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  3. Celso Tavares / g1
  4. As chuvas no Rio Grande do Sul têm o potencial de gerar perdas de 10% a 11% na produção de arroz do estado e um prejuízo de R$ 68 milhões aos agricultores da região, segundo cálculos da consultoria Datagro. O RS responde por 70% da produção nacional do grão.
  5. Antes do temporal, que já deixou mais de 80 mortos e 100 desaparecidos, a estimativa era de que o estado colhesse 7,5 milhões toneladas de arroz este ano. Mas, com a tragédia, a safra deve ficar próxima das 6,7 milhões ou 6,8 milhões de toneladas, podendo gerar impactos na inflação, ressalta a consultoria.
  6. Até a semana passada, cerca de 83% da área plantada de arroz já estava colhida. A área que ainda falta colher corresponde a 150 mil hectares, dos quais 30% estão localizados em regiões afetadas pelas inundações.
  7. Soja e milho
  8. O Rio Grande do Sul também tem produção de soja e milho e feijão. Para essas culturas, o Datagro prevê:
  9. Soja: perdas de 3% a 6%, com prejuízo entre R$ 125 milhões e R$ 155 milhões a produtores. Segundo a consultoria, essa redução deve ter "algum impacto" de alta sobre as cotações internacionais e domésticas.
  10. Milho: perdas de 2% a 4%, com prejuízo de R$ 7 milhões a R$ 12 milhões. "Também aqui com leve impacto altista imediato sobre os preços locais. Mas sem peso para mexer significativamente no cenário de preços conservador do mercado internacional", afirma a consultoria.
  11. Chuvas no RS causam destruição no campo
  12. Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/e_FN6MMBt_Q4uZ2yhI64XMGhHIg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/5/JOzXYdTYClxDCOZYHBTw/de-onde-vem-o-arroz-dia-2-celso-tavares-g1-68.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 06 May 2024 20:50:33 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Automação e precisão: agro mobiliza investimentos em tecnologia de indústrias de outros setores</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/05/automacao-e-precisao-agro-mobiliza-investimentos-em-tecnologia-de-industrias-de-outros-setores.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/05/automacao-e-precisao-agro-mobiliza-investimentos-em-tecnologia-de-industrias-de-outros-setores.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/wSroIKGewQeRtCisfVgrrPJxiTo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/I/hPac1iQdaZ9eNdGkv4kQ/bosch2.jpeg" /><br /> ]]>    Estreante na Agrishow, companhia japonesa que produz robôs recentemente criou divisão interna para clientes que fabricam máquinas agrícolas. Com vendas triplicadas, Bosch investiu R$ 50 milhões em pesquisas para o agro.   Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira
  13. Diretor de soluções robóticas, Márcio Garcia participou este ano pela primeira vez da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola realizada esta semana em Ribeirão Preto (SP), apresentando robôs que melhoram a produtividade das indústrias, seja transportando cargas, seja avaliando a qualidade e detectando eventuais erros de processo.
  14. A empresa que ele representa, a Yaskawa Motoman, é uma companhia japonesa centenária, que há décadas atua com automação em diferentes países do mundo, inclusive no Brasil, em Diadema (SP), onde recentemente criou uma divisão interna específica, focada em equipamentos que atendam a empresas do agronegócio.
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  16. Isso porque em torno de 25% da produção do grupo hoje é destinada a fabricantes de máquinas agrícolas.
  17. "Na parte do agro, a tecnologia não tem como parar, então todo ano essa demanda aumenta, porque todo mundo percebeu que, além de você ter a robotização, você ter uma certificação de qualidade, no seu cliente no final que vai utilizar as máquinas, aquele produto que passou pela robotização vai durar exatamente a especificação que está no catálogo ou até mais", diz.
  18. Com alta de 15% no PIB em 2023 e responsável por quase a metade das exportações do país, o agronegócio tem mobilizado cada vez mais investimentos de indústrias de outros segmentos, em meio a um contexto onde inovações como inteligência artificial, recursos de conectividade e geolocalização estão difundidos nos mais diferentes setores da economia e da atividade humana.
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  22. Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO
  23. Dos R$ 56,6 bilhões de faturamento líquido das indústrias de máquinas e equipamentos no primeiro trimestre deste ano, 20%, ou seja R$ 11,6 bilhões, vieram do agro, segundo Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
  24. "A população mundial está crescendo e a demanda por alimentos também, no entanto, as áreas produtivas disponíveis estão diminuindo. Dessa forma, buscamos promover a inovação no agronegócio por meio de parcerias estratégicas e sempre com tecnologias de ponta", afirma Mathias Schelp, diretor de Negócios Agro/Smart Agriculture da Bosch América Latina.
  25. Solução de pulverização da Bosch; indústrias dedicam pesquisa e desenvolvimento para atender setor agro
  26. Divulgação/Bosch
  27. Desde 2018, a multinacional alemã, conhecida por sua atuação com mobilidade, tecnologia industrial e bens de consumo, por exemplo, tem uma equipe dedicada exclusivamente a aplicações para agricultura e, nos últimos três anos, triplicou as vendas para o segmento. Nesse mesmo período, o montante de pesquisa e desenvolvimento dedicado a soluções para o agro somam aproximadamente R$ 50 milhões.
  28. Agricultura de precisão, automação e controle hidráulico são alguns dos conceitos que permeiam os avanços da empresa direcionados para os produtores rurais.
  29. Na Agrishow deste ano, a companhia apresentou soluções como uma plataforma que permite o monitoramento e o controle de máquinas agrícolas à distância, tecnologias que otimizam a distribuição de fertilizantes e de sementes nas lavouras.
  30. Márcio Garcia, diretor de soluções robóticas da Yaskawa, na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP)
  31. Rodolfo Tiengo/g1
  32. "A gente tem um sistema de plantio que possibilita que faça aplicação em taxa variável baseado em mapas que podem ser gerados por satélite. A partir disso, a gente consegue ver como essa aplicação foi feita e depois o produtor pode usar esse dados de maneira inteligente para ir melhorando o ciclo produtivo", explica Schelp.
  33. Desde 2021, a empresa também mantém uma joint venture com a Basf, a One Smart Spray, para oferecer soluções de pulverização para plantações de milho, soja, algodão, girassol e canola, uma delas divulgada em primeira mão durante a feira do interior de São Paulo. Um sistema de flashes, câmeras e software de inteligência artificial que faz aplicação seletiva de herbicidas.
  34. "Isso é feito com eficácia de até 95% e com certeza traz uma aplicação muito mais sustentável, traz economia de herbicida e aumento de produtividade."
  35. Tecnologia de pulverização seletiva da Bosch, por meio de joint venture com a Basf, foi apresentada na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP)
  36. Divulgação/ Bosch
  37. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  38. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/wSroIKGewQeRtCisfVgrrPJxiTo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/I/hPac1iQdaZ9eNdGkv4kQ/bosch2.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 05 May 2024 20:30:18 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Saiba por que alguns ovos têm duas gemas</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/05/saiba-porque-alguns-ovos-tem-duas-gemas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/05/saiba-porque-alguns-ovos-tem-duas-gemas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/YoFLUhq3wA5IpTrgCqLKrEK_PBk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/D/n/7fp1R1RAG3NeBDBDLAoQ/nc-ovos-duas-gemas-0505243.jpg" /><br /> ]]>    Os ovos de galinha, considerados comuns, podem despertar a curiosidade do consumidor por um diferencial: a gema dupla. Porém, essa raridade é causada por uma disfunção hormonal. Saiba porque alguns ovos têm duas gemas
  39. Reprodução/TV TEM
  40. Em uma propriedade no interior de São Paulo, uma área de 150 hectares reúne mais de 30 raças de touros nacionais e importados. São 450 animais eficientes e com altas taxas de fertilidade, característica muito bem aproveitada para aumentar a quantidade de prenhez no campo.
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  42. Os ovos de galinha não são todos iguais. O tamanho e cor da casca são as principais diferenças, mas há uma outra que é bem curiosa e é vista em uma pequena parte da produção de uma granja: o ovo de duas gemas.
  43. “O ovo é nada menos que um óvulo que a galinha libera e, para isso, ela depende de uma interação de hormônios e um fotoperíodo. No começo desse processo, existe um desequilíbrio, causando disfunções hormonais e a produção das gemas duplas”, explica.
  44. Além disso, eles apresentam anomalias na casca, como se fossem anéis nas extremidades. No final das contas, a qualidade é a mesma. O que muda é o preço, tamanho e aparência.
  45. Veja a reportagem exibida no programa em 05/05/2024:
  46. Saiba porque alguns ovos têm duas gemas
  47. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  49. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/YoFLUhq3wA5IpTrgCqLKrEK_PBk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/D/n/7fp1R1RAG3NeBDBDLAoQ/nc-ovos-duas-gemas-0505243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 05 May 2024 13:19:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Volume de abates de bovinos está em alta e afeta cotação</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/05/volume-de-abates-de-bovinos-esta-em-alta-e-afeta-cotacao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/05/volume-de-abates-de-bovinos-esta-em-alta-e-afeta-cotacao.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0gAOIXnEZWvb577-uM28fXUroWo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/V/au3UHiQfmnskIBE8uHdw/nc-abates-aumento-050524.jpg" /><br /> ]]>    De acordo com o levantamento do Serviço de Inspeção Federal, que é responsável por fiscalizar e fazer o registro de produtos de origem animal destinados ao consumo, o Brasil registrou um aumento de 26%. Volume de abates de bovinos está em alta e afeta cotação
  50. Reprodução/TV TEM
  51. O ritmo na linha de produção, que já era intenso em um frigorífico em Estrela d'Oeste (SP), aumentou  nos primeiros meses de 2024. Em uma das unidades, a alta foi por volta de 10%, já em todo o grupo, passou de 30%.
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  53. De acordo com o levantamento do Serviço de Inspeção Federal, que é responsável por fiscalizar e fazer o registro de produtos de origem animal destinados ao consumo, o Brasil registrou um aumento de 26%. Empresários do setor dizem que além do consumo interno não ter caído após as festas de fim de ano, o que ajudou foi a exportação.
  54. Para garantir a entrega dos pedidos dentro e fora do país, o frigorífico aumentou o quadro de funcionários em 10%, além de investir em tecnologia.
  55. Em uma propriedade localizada em Cardoso (SP),  o gerente agropecuário de um grupo que cria os mais de 2 mil animais em sistema de semiconfinamento acredita que o aumento no setor de abate se dá graças ao descarte de fêmeas e a baixa no valor dos bezerros e consequentemente a baixa de arroba.
  56. Com mais animais no mercado, entra em cena a lei da oferta e procura. É o que tem acontecido nesses primeiros meses do ano com o valor da arroba.
  57. Atualmente, a arroba está em torno de  R$230 a  R$240, enquanto no mesmo período do ano passado estava em torno de  R$280 a  R$300. De acordo com o agropecuário, a expectativa para os próximos meses é de que essa baixa no valor seja mantida neste semestre.
  58. Para quem trabalha exclusivamente com fêmeas, o cenário não é diferente. Em uma propriedade em Jales (SP), são mais de 1,5 mil animais, todas fêmeas, uma preferência do pecuarista em busca de rentabilidade.
  59. Veja a reportagem exibida no programa em 05/05/2024:
  60. Volume de abates de bovinos está em alta e afeta cotação
  61. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  63. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/0gAOIXnEZWvb577-uM28fXUroWo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/V/au3UHiQfmnskIBE8uHdw/nc-abates-aumento-050524.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 05 May 2024 13:19:48 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Granja cria frangos em galpões erguidos com blocos de plástico</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/05/granja-cria-frangos-em-galpoes-erguidos-com-blocos-de-plastico.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/05/granja-cria-frangos-em-galpoes-erguidos-com-blocos-de-plastico.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/13d9C0IcqI4vtd2zH6_7Nfb-tUM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/q/9yvWk9SlCMA1U2KXXc9A/nc-granja-ecologica-0505244.jpg" /><br /> ]]>    Granja de aves de corte de Iperó (SP) investiu em estrutura sustentável na fazenda. Espaço possui 1,8 mil m², é capaz de abrigar 25 mil frangos, e foi erguido com cerca de 16 mil toneladas de plástico 100% reciclável. Granja cria frangos em galpões erguidos com blocos de plástico
  64. Reprodução/Nosso Campo
  65. As granjas de aves de corte normalmente seguem o mesmo padrão. No entanto, em Iperó (SP), existe uma que foge disso. Com seus galpões feitos com plástico 100% reciclável, o projeto se tornou um investimento que abraça a sustentabilidade, além de entregar outras vantagens.
  66. O local aloja 320 mil aves de corte, e a busca por uma granja que seguisse os conceitos ecológicos esteve nos planos desde o início do negócio. Além disso, há uma outra motivação: a dificuldade para tocar a construção de novos galpões. A avicultora viu o protótipo de uma construção com blocos, analisou o investimento, e aderiu a ideia.
  67. O espaço, com 1,8 mil m², é capaz de abrigar 25 mil frangos, e foi erguido com cerca de 16 mil toneladas de plástico. A matéria prima foi transformada em paredes fabricadas com tratamento UVA, UVB e antichamas. Cada tijolo pesa meio quilo e é feito de produtos 100% recicláveis, como sacolas plásticas e tampinhas de garrafas.
  68. A granja é climatizada, e o controle é feito através do computador, desde a temperatura até a iluminação. A comida e a água das aves chegam por meio de canos. O custo da estrutura depende do tamanho, aproximadamente 40% mais caro que uma granja tradicional. Nesta, os valores ficaram em torno de R$ 400 mil.
  69. A nova estrutura alterou também a produção das aves. Na prática, isso significa que um frango que demorava até 45 dias para engordar, leva 38 dias, o que representa um aumento na produtividade.
  70. A fazenda conta com nove aviários e, aos poucos, as unidades devem se adequar à nova estrutura. A avicultora já pensa em expandir, reformando outros dois com a mesma tecnologia até o ano que vem.
  71. Veja a reportagem exibida no programa em 05/05/2024:
  72. Granja cria frangos em galpões erguidos com blocos de plástico
  73. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  74. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  75. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/13d9C0IcqI4vtd2zH6_7Nfb-tUM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/q/9yvWk9SlCMA1U2KXXc9A/nc-granja-ecologica-0505244.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 05 May 2024 13:19:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Pesquisadores do ES desenvolvem variedade de alho que promete ser mais resistente a pragas e mais produtiva</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/05/05/pesquisadores-do-es-desenvolvem-variedade-de-alho-que-promete-ser-mais-resistente-a-pragas-e-mais-produtiva.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/05/05/pesquisadores-do-es-desenvolvem-variedade-de-alho-que-promete-ser-mais-resistente-a-pragas-e-mais-produtiva.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/x2moO7xygtSnU14S0cIMOMtDgh4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/p/0/a3LeSVTZeQjdlrvEZmFg/alho-semente-livre-virus-jc.mp4-snapshot-01.20.514.jpg" /><br /> ]]>    Pesquisa está em fase de testes e pelo menos 50 agricultores já estão plantando os novos tipos de alho. A ideia é que essa variação do vegetal ajudem a diminuir os prejuízos na colheita.  Pesquisa aposta em melhoramento genético do alho para tornar planta produtiva
  76. Uma pesquisa do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) está focada no melhoramento genético do alho para fazer com que a planta seja mais resistente ao ataque de pragas e mais produtiva. As amostras foram distribuídas para alguns agricultores que já estão fazendo os primeiros plantios.
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  79. A preparação do plantio do alho começa com o garimpo das sementes, que são os próprios dentes da planta.
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  81. Produção familiar
  82. A plantação de alho do produtor Deuclides Brandemgurg, fica em Santa Maria de Jetibá, próximo ao distrito Garrafão. Por lá, a agricultura é familiar e todo o trabalho é feito de forma manual.
  83. Processo de separação dos dentes de alho em plantação de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo
  84. Reprodução/TV Gazeta
  85. Segundo o agricultor, o processo de seleção tem um segredo que faz toda a diferença.
  86. "O segredo é o 'olhômetro'. Você vai olhando os dentes, os que estiveram estragados você já joga fora, os dentes menores você também separa que ou você planta separado ou usa para outra coisa. É uma técnica que tem a ver com a experiência, e com o tempo você sempre vai aprimorando", comentou o produtor.
  87. Sem máquinas, todas as etapas passam pelo jovem agricultor: desde o processo de arar a terra, preparar os dentes de alho para serem as sementes da próxima colheita até a negociação e venda da produção.
  88. Deuclides contou que trabalha com a plantação desde pequeno, e sabe de cor todo o processo de plantio do vegetal, que passa por pelo menos cinco etapas.
  89. Produção de alho tem várias etapas e é feita de forma familiar no Espírito Santo
  90. Reprodução/TV Gazeta
  91. Neste ano, o produtor e a família já semearam 500 quilos de dentes de alho.
  92. "A gente começa preparando a terra, jogando esterco de galinha, que é um fertilizante natural que tem na nossa região. Aí a gente ara a terra bem e vai começando a fazer os canteiros, onde a gente vai colocando a semente do alho. Depois a gente joga um adubo químico para dar um fortalecimento e depois a gente fecha e joga essa palha por cima", explicou.
  93. O capim colocado por cima é uma estratégia para proteger o plantio, ajudando a reter a umidade da terra e controlando as plantas invasoras.
  94. Melhorias na qualidade
  95. Incaper realiza estudo sobre variedades de alho serem mais resistentes e produtores começam a ser testados no Espírito Santo
  96. Reprodução/TV Gazeta
  97. O plantio foi feito no fim de março e será colhido daqui a três meses, em agosto. Para a próxima semeadura, um projeto do Incaper promete dar mais qualidade da produção.
  98. "Apesar de não ser uma cabeça muito grande, mas esse algo apresenta uns dentes bem graúdos, que é uma característica da variedade. Como eu falei que é livre de vírus, ele tem uma tendência do próximo ciclo produzir ainda maior", comentou o representante do Incaper, Protaze Magesvki.
  99. Os alhos entregues pelo instituto passaram por um processo de limpeza em laboratório, além da introdução de nutrientes e hormônios.
  100. LEIA TAMBÉM:
  101. Produção de azeitonas não vinga e fábrica de azeite recém-inaugurada no ES está parada
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  103. Filhos de produtores modernizam o campo e apostam na sustentabilidade para produção de café especiais no ES
  104. A ideia é proporcionar para os agricultores uma lavoura livre de vírus e microorganismos que acabam provocando perdas na produção que podem chegar até 50% de prejuízos na colheita.
  105. "A gente está introduzindo 16 variedades de alho seminobre e 5 variedades de alho nobre. Todos eles são livres de vírus. O plantio dele é um pouco diferenciado, a forma de manejo dos alhos seminobres, porque os alhos nobres precisam de ter uma vernalização para essa região, precisa ter um período que vai suspender a irrigação", pontuou a especialista em melhoramento genético vegetal, Andrea Ferreira.
  106. Capim é utilizado a produção de alho no Espírito Santo para fazer com que ela seja mais resistente
  107. Reprodução/TV Gazeta
  108. Na região, pelo menos 50 agricultores entre Venda Nova do Imigrante, Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins já receberam esses alhos que ainda estão sendo testados.
  109. "A gente precisa de pelo menos 3 anos para estar avaliando para ter uma informação adequada. Nó estamos no segundo ano, então a partir do ano que vem, a gente já pode estar recomendando novas variedades de alho seminobre e nobre", contou a especialista.
  110. O Deuclides já está testando os alhos, e ainda não viu resultados na lavoura, mas vai tentar novamente, já que o melhoramento do vegetal precisa de adaptar ao solo. E para a próxima colheita, está com boas expectativas.
  111. "As expectativas estão sendo boas, tô esperando ter uma boa produção, uma boa colheita. Agora resta saber se o preço ali na hora da colheita também vai favorecer pra gente", finalizou o produtor.
  112. O projeto ainda é experimental e o estudo continua sendo observador por pesquisadores do Incaper.
  113. A ideia é que com os alhos mais resistentes, produtores tenham menos perdas na hora da colheita no Espírito Santo
  114. Reprodução/TV Gazeta
  115. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo
  116. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/x2moO7xygtSnU14S0cIMOMtDgh4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/p/0/a3LeSVTZeQjdlrvEZmFg/alho-semente-livre-virus-jc.mp4-snapshot-01.20.514.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 05 May 2024 10:30:58 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Gigantes' na lavoura, plantadeiras ganham versões capazes de reduzir tamanho para facilitar transporte</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/05/gigantes-na-lavoura-plantadeiras-ganham-versoes-capazes-de-reduzir-tamanho-para-facilitar-transporte.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/05/gigantes-na-lavoura-plantadeiras-ganham-versoes-capazes-de-reduzir-tamanho-para-facilitar-transporte.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ZsZBNOE7mir7YbjRDN4TLEJW-PA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/n/bYNqrATGiUIUpGxOej1A/simulador.jpg" /><br /> ]]>    Máquinas lançadas durante feira em Ribeirão Preto custam a partir de R$ 1 milhão. Marcas apostam em condições de pagamento e praticidade para conquistar clientes.  VÍDEO: Plantadeiras 'gigantes' são destaque na Agrishow 2024
  117. Plantadeiras autotransportáveis, cada vez maiores e capazes de se compactar, facilitando o deslocamento por estradas sem auxílio de caminhões especiais, devem ter aumento de vendas em 2024 mesmo com a previsão de queda de 15% nas vendas deste ano projetada para todo o setor pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
  118. Isso porque as dificuldades encontradas na atual safra, como com relação a condições climáticas extremas, acabaram aumentando a procura por esse tipo de equipamento.
  119. “As linhas de plantação estão cada vez mais precisas e preocupadas com a produtividade em climas desfavoráveis. Quando o clima é ideal, a diferença na produção vai ser mínima, precisamos nos preparar para quando as condições climáticas não forem favoráveis, como aconteceu recentemente”, explica Luis Eduardo Pereira, coordenador de marketing da Jumil.
  120. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  121. A empresa, que tem sede em Batatais (SP), aposta na flexibilidade para conquistar o mercado. Na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, muitos dos expositores que têm plantadeiras no catálogo exibiram versões que se retraem para facilitar o deslocamento.
  122. Simulador convida visitantes a testar plantadeira na Agrishow em Ribeirão Preto
  123. Érico Andrade/g1
  124. Plantadeiras: o desafio do transporte
  125. Uma plantadeira é responsável por pelo menos três processos durante a plantação. Primeiro, um disco abre uma fenda na terra. Depois, um sistema pneumático é responsável por lançar a semente no solo aberto. Por fim, dois discos inclinados cobrem a semente com a terra. Há máquinas que também adubam a terra.
  126. Essas máquinas são equipadas pelas chamadas linhas de plantio, cada uma delas com, em média, 50 centímetros. Algumas delas chegam a ter 50 linhas, chegando a 25 metros de largura quando a máquina está funcionando na lavoura.
  127. É nesse contexto que as plantadeiras autotransportáveis, que custam a partir de R$ 1 milhão, ganham importância.
  128. Plantadeira da Jumil, em exposição na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP)
  129. Wolfgang Pistori/g1
  130. A nova colheitadeira da Jumil, por exemplo, tem até 37 linhas de plantio e tanque para quase 7 mil litros de sementes, bem como a capacidade de trabalhar em terrenos com até 30 graus de inclinação. Além de ter angulações de 12º a 16º, fechada fica com 3,8 metros de largura, facilitando manobras no campo e o deslocamento em estradas.
  131. “Precisamos fazer o deslocamento em parcelas e, claro, que as máquinas autotransportáveis são bem mais fáceis. Se todas fosse assim, teríamos metade do trabalho para chegar”, diz Pereira.
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  136. Com a mesma tendência, a finlandesa Valtra oferece uma opção com 40 linhas de plantio que reduz de 20 para 3,6 metros em menos de um minuto.
  137. “Antes era necessário a montagem e desmontagem desse equipamento quando ela precisava se deslocar. Imagine demorar 10 horas para fazer isso toda vez que precisasse da máquina”, conta Leonardo Casali, coordenador de marketing da Valtra.
  138. Para convencer os clientes, além da velocidade de compactação e do tamanho das máquinas, as empresas oferecem condições de pagamento facilitadas.
  139. “A gente percebeu que o consórcio é a forma mais atrativa para o produtor por praticamente não ter juros, então a gente já faz o consórcio contemplando o cliente. É uma aposta que fazemos, uma demonstração de que confiamos no nosso produto, porque se o produtor tiver lucro, ele vai continuar com a gente”, diz Pereira.
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  142. Divulgação/ IAC
  143. Líder na produção de diferentes produtos agrícolas no mercado internacional, o Brasil também é conhecido pelo elevado uso de defensivos, à frente de Estados Unidos e China, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
  144. Ao mesmo tempo em que é imperativo manter o país ativo no campo, também se tornam cada vez mais importantes iniciativas que visem mitigar os danos causados pelos agrotóxicos, além de tornar seu uso mais seguro para o meio ambiente e para as pessoas que trabalham na área.
  145. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  146. Drones para aplicação otimizada, regulação no uso de adjuvantes e de equipamentos de proteção individual para os trabalhadores estão entre as iniciativas coordenadas pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
  147. “O grande problema é o uso incorreto e impreciso de defensivos agrícolas e são três fatores que levam a isso: a falta de conhecimento, equipamentos danificados e falta de regulagem. Essa combinação geralmente leva ao uso excessivo desses defensivos”, afirma Hamilton Ramos, coordenador do CEA, presente na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, em Ribeirão Preto (SP).
  148. Centro Avançado de Pesquisa em Engenharia e Automação do IAC, em Jundiaí (SP)
  149. Divulgação/ IAC
  150. Tecnologia e capacitação
  151. Em 2022, o Brasil utilizou, segundo a FAO, 750 mil toneladas de agrotóxicos. Cada vez mais específicos, os itens aprovados para o uso no Brasil em 2023 - 652 - tiveram queda de 15% em relação a 2022, segundo a Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA), do Ministério da Agricultura, mas uma lei sancionada no final do ano passado deve agilizar a aprovação de novos defensivos em 2024.
  152. Para o pesquisador do CEA, o elevado volume de agrotóxicos usados pelo Brasil pode estar associado a desperdícios, que podem chegar a 70%. Por isso, para ele, o caminho para que esse número diminua está no treinamento e na padronização.
  153. Além de uma capacitação já realizada em 85 mil propriedades rurais sobre práticas de aplicação, o centro ligado ao IAC, em parceria com a Coopercitrus, também lançou, este ano, na Agrishow, o programa "Drones SP", para aplicação de defensivos agrícolas com novas tecnologias e capacitação de pequenos produtores de frutas, e de culturas como soja, milho, citrus e cana-de-açúcar.
  154. “Uma coisa é saber pilotar um drone, outra bem diferente é entender como é feito o despejo do defensivo na lavoura”, explica Ramos.
  155. Regulação de adjuvantes
  156. Os chamados adjuvantes são uma espécie de aditivos usados para melhorar a eficácia de determinados defensivos. “Você usa determinado adjuvante na busca por características específicas necessitadas pela produção. É possível aumentar o poder de penetração nas folhas, por exemplo”, explica Ramos.
  157. Quando mal usados, no entanto, os adjuvantes podem aumentar ainda mais os prejuízos causados pelos agrotóxicos. Até 2017, eles também eram considerados agrotóxicos e precisavam de aprovação rígida federal para serem comercializados.
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  161. Mas, por não terem nenhum efeito efetivo na plantação quando usados sozinhos, deixaram de figurar no quadro de agrotóxicos. Essa mudança acendeu um alerta para o IAC, que lançou o programa "Adjuvantes da Pulverização", para solucionar a falta de regulação de órgãos oficiais.
  162. “A intenção desse projeto é criar um selo de recomendação que indique que o produto passou por testagem e segue os procedimentos de qualidade indicados a partir de pesquisa conjunta do IAC com as empresas”, diz Ramos.
  163. Atualmente, 50 empresas que produzem adjuvantes são adeptas do programa no país.
  164. “Nós estamos desperdiçando defensivos e, consequentemente, dinheiro. Com o melhor uso e conscientização, vamos aumentar a economia na produção, aumentar a eficácia desses produtos e produzir um alimento cada vez mais seguro para o consumidor”, acredita Ramos.
  165. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
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  167. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/SsU9uMJ-pCTgDr6cebyw4Rc6-c0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/m/ungZj4SJizAa7hiN11Yg/pesquisador.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 04 May 2024 21:20:21 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Rudolf, Fer, Alice: inteligência artificial tem nome e funções estratégicas em tecnologias para os produtores rurais</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/04/rudolf-fer-alice-inteligencia-artificial-tem-nome-e-funcoes-estrategicas-em-tecnologias-para-os-produtores-rurais.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/04/rudolf-fer-alice-inteligencia-artificial-tem-nome-e-funcoes-estrategicas-em-tecnologias-para-os-produtores-rurais.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/alzKTMg5ZUmhjyIdlmy75_tGED0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/K/5ohhlrSFKlHrAT0vShdQ/avatares.jpg" /><br /> ]]>    Com comandos de voz e capacidade de fazer operações à distância, chatbots concentram esforços de empresas do agronegócio brasileiro. Novidades foram apresentadas na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, em Ribeirão Preto.  Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira
  168. "Olá, ligar o pivô". Há quilômetros de distância, com um comando de voz pelo celular, é possível mudar a angulação de um equipamento e a área a ser irrigada em uma propriedade rural, de maneira instantânea. Isso, graças ao "Rudolf", assistente virtual da Irricontrol, divisão tecnológica da Bauer do Brasil.
  169. Empresas como essa apresentaram na 29ª edição da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país em Ribeirão Preto (SP), soluções que, muito além das máquinas que ajudam a otimizar irrigação, fertilização e controle de pragas, têm nome próprio e funções estratégicas, tudo para tornar a atividade agrícola mais ágil e intuitiva.
  170. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  171. No perfil do WhatsApp, ele aparece barbudo, sorridente e tranquilo, mas não se engane. O Rudolf é capaz de salvar uma plantação de problemas hídricos, e rapidamente. O assistente é integrado a uma plataforma de mapeamento via satélite que monitora, em tempo real,  toda a atividade dos pivôs responsáveis pela irrigação, além de tirar dúvidas gerais.
  172. Ao notar qualquer anomalia na tela, o proprietário só precisa recorrer ao chatbot para dar as instruções certas.
  173. "Você consegue perguntar para o Rudolf onde o pivô está, quando ele vai parar, qual o status atual, se tem energia ou não. Você pode mandar comandos para ele ligar e parar em uma certa posição. Você consegue mandar mensagem para o programar para operar em um dia específico, parar em um horário específico, então todas as programações é possível fazer através do Rudolf", explica Helton Franco, diretor de vendas da Irricontrol.
  174. À esquerda, o Rudolf, AI da Irricontrol. À direita, a Fer, chatbot da Mosaic Fertilizantes
  175. Rodolfo Tiengo/g1; Divulgação/Mosaic
  176. Segundo ele, além de otimizar o tempo dos operários, que não precisam se deslocar até o pivô para resolver problemas pontuais, a tecnologia resulta em uma economia de 30% de água nas fazendas.
  177. "Esse operador, em vez de ficar indo lá no centro apertando o botão, que é uma ação que não gera muito valor, vai cuidar mais da manutenção do equipamento. A gente otimiza todo o processo dentro da fazenda".
  178. Além disso, o sistema, que deve ser validado e colocado no mercado até o fim do ano, garante mais segurança contra furtos.
  179. "Hoje é muito comum ter furtos no campo. Quando a gente consegue proteger as casas de bombas, proteger os pivôs, se algum furto acontecer é disparado um alarme em tempo real, em cerca de 1 minuto o proprietário da fazenda já é acionado, então a gente saiu só da automação e está indo para segurança, para a energia, monitorando a energia dos equipamentos, monitorando a questão da gestão hídrica", diz.
  180. Solix, robô da Solinftec, tem integração com um chatbot chamado Alice
  181. Divulgação/ Solinftec
  182. Pulverização, controle de pragas e uso de fertilizantes
  183. Na Solinftec, o chatbot também tem nome. A Alice (com a pronúncia do nome em inglês) é a assistente virtual que ajuda a controlar o Solix, robô de última geração voltado para o agro que faz aplicação seletiva de herbicidas, além de um monitoramento completo, com câmeras inteligentes, que detectam pragas, mais tarde combatidas por meio de um feixe de luz, sem uso de produtos químicos.
  184. Basta dizer o nome dela e perguntar, por exemplo, qual foi o plantio de milho em uma determinada área ou período, em que condições de solo isso aconteceu e qual foi o desempenho do cultivo.
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  189. "Você tem uma inteligência artificial que faz toda essa parametrização do robô, lê todos os dados das máquinas da operação e tem a capacidade de começar a falar para você:  'olha, você plantou atrasado, seu clima não ajudou, eu passei com o robô e apliquei tantas plantas daninhas, vi tantas plantas doentes'", exemplifica Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da Solinftec.
  190. Assim como na irrigação e na pulverização, a informação e a decisão certas fazem diferença na aplicação de fertilizantes, e, para isso, você pode chamar a "Fer" pelo WhatsApp. A assistente virtual da Mosaic é conhecida pela precisão de dados estratégicos para o produtor.
  191. Com o comando correto, é possível saber a quantidade correta de nutrientes, qual é o período ideal de semeadura, previsão de chuvas e a relação entre investimento e retorno financeiro para determinada cultura.
  192. Plataforma da Irricontrol monitora sistemas de irrigação à distância e faz uso de IA para corrigir falhas
  193. Divulgação/ Irricontrol
  194. Aplicações que só tendem a se expandir, já que a Fer é um sistema de inteligência artificial generativa, segundo o gerente de marketing Samuel Bortolin.
  195. "Em cada resposta que o produtor dá, em cada informação que nós como marketing e comercial incorporamos nessa ferramenta, ela aprende mais", diz.
  196. Desde outubro de 2023, quando a tecnologia foi lançada, 25 mil respostas já foram enviadas a produtores rurais, estima a empresa. As funções são gratuitas dentro da assistente, que também oferece um catálogo de produtos da Mosaic.
  197. “O principal objetivo da Fer é apoiar a jornada dos produtores rurais, principalmente para tomada de decisão. Ela tira uma série de dúvidas e cada vez ela tira mais dúvidas que ajudam o produtor a ter informação de forma rápida, precisa e direta”, afirma Bortolin.
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  199. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/alzKTMg5ZUmhjyIdlmy75_tGED0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/K/5ohhlrSFKlHrAT0vShdQ/avatares.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 04 May 2024 11:01:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Agrishow fecha edição 2024 com movimento de R$ 13,6 bilhões em negócios prospectados </title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/03/agrishow-fecha-edicao-2024-com-movimento-de-r-136-bilhoes-negocios-prospectados.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/03/agrishow-fecha-edicao-2024-com-movimento-de-r-136-bilhoes-negocios-prospectados.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/dTdYnuXEYC0SRcOF_DHJJfEzKss=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/o/bHsyEATT6XTM30IHjqNg/dsc6698.jpg" /><br /> ]]>    Valor é 2,4% maior do que o registrado em 2023. Anúncio foi feito por comunicado, sem coletiva de imprensa, em função de incidente com helicóptero.  Agrishow 2024 movimenta R$ 13,6 bilhões em intenção de negócios
  200. A Agrishow confirmou que a edição 2024 da maior feira de tecnologia agrícola do país movimentou R$ 13,6 bilhões em intenções de negócios, com um crescimento de 2,4% na comparação com o registrado em 2023. Entre as instituições financeiras participantes, o Banco do Brasil confirmou concessão recorde de linhas de crédito.
  201. O anúncio foi feito em comunicado enviado pela direção da feira no início da tarde desta sexta-feira (3), sem coletiva de imprensa, cancelada, segundo a organização, por respeito a familiares das vítimas feridas após um incidente com um helicóptero que derrubou a estrutura de um estande esta semana.
  202. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  203. Com 520 mil metros quadrados e 800 estandes, o evento com quase três décadas em Ribeirão Preto (SP) recebeu 195 mil pessoas durante cinco dias, de pequenos, médios e grandes produtores brasileiros a representantes de empresas internacionais.  
  204. Público confere novidades tecnológicos para o campo na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP
  205. Érico Andrade/g1
  206. "Já estive aqui muitas vezes, e agora quero ampliar o que estamos fazendo. É uma ótima oportunidade para fazer um grande teste, como esses equipamentos são usados, como são perfeitos para nós [no Senegal] e como os agricultores vão ser beneficiados", afirmou o senegalês Assane Toure, diretor-geral da Agripro Africa, em visita ao interior de São Paulo.
  207. Visitantes como ele ajudaram a movimentar, nas rodadas realizadas pela Abimaq, US$ 49 milhões (R$ 248,5 milhões), sendo US$ 39,6 milhões (R$ 200,8 milhões) em intenções e US$ 9 milhões (R$ 45,6 milhões) em negócios efetivamente firmados. Angola, África do Sul, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru, México e Turquia foram alguns dos países representados.
  208. "Fomos convidados para a Agrishow e achamos que seria uma boa ideia, pois conseguiríamos mais informações sobre reuniões locais e tecnologia, poderíamos tentar encontrar novos parceiros e providenciar maquinários, ou comprar sementes ou tecnologia, por exemplo", afirma Abdullah Ibrahim, CEO da Westanbul, companhia especializada em reprodução animal da Turquia.
  209. De acordo com os organizadores, em 2025 a Agrishow deve acontecer entre 28 de abril e 2 de maio.
  210. Público caminha pelas ruas da Agrishow 2024, a maior feira de tecnologia para o agro do país, em Ribeirão Preto, SP
  211. Érico Andrade/g1
  212. Vitrine de negócios e de tecnologia
  213. Considerada uma das maiores feiras a céu aberto do mundo voltadas para o agronegócio, a Agrishow não só é um termômetro da atividade econômica do país como uma vitrine do que há de mais novo em termos de tecnologia do campo, da agricultura à pecuária.
  214. Além de grandes colheitadeiras, plantadeiras e tratores de última geração - inclusive com modelos movidos a eletricidade - o evento levou ao público inovações no mundo dos robôs e dos drones, com cada vez mais aplicações na lavoura e funcionalidades como maior capacidade de carga e comando à distância.
  215. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira
  216. "Se você olhar o mercado como um todo, diversos setores, muitas máquinas e aeronaves estão indo para esse caminho tecnológico. Você pega maquinários, até falando de setores de tratores, maquinários de mineração, muitos estão indo para essa parte de piloto remoto. Essa é uma tendência de mercado, vai trazer muita economia de custo", disse Adriano Buzaid, CEO da Gohobby.
  217. Sistemas de monitoramento com uso de inteligência artificial também foram apresentados como soluções para irrigação, pulverização e controle de pragas. Muitas delas voltadas não só para facilitar a vida dos produtores rurais como para reduzir custos de cultivo e colheita.
  218. Participando pelo quinto ano da feira, a Grunner apresentou um novo modelo de caminhão adaptado para retirada de cana-de-açúcar que entrega 50% de economia no consumo de combustíveis. A empresa, com sede em Lençóis Paulista (SP), estima que fechou esta edição da Agrishow com um aumento de 7% nos contratos, que somam em torno de R$ 90 milhões.
  219. “A feira é mais do que uma vitrine tecnológica, é uma oportunidade de encontrar os clientes, de conexão, de networking entre as pessoas, os fornecedores, o mercado financeiro, o governo. (...) Neste ano, a gente resolveu focar muito mais em inovação, tecnologia e sustentabilidade”, disse Dênis Arroyo, CEO da empresa.  
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  225. Setor de máquinas agrícolas fatura 35% menos no trimestre, mas espera recuperação e juros de 'um dígito' no Plano Safra
  226. Resultado positivo
  227. Antes da realização da feira, a direção citava como problemas que poderiam afetar os negócios questões como a baixa nos preços das commodities no mercado internacional, secas severas em algumas regiões do Brasil, elevadas taxas de juros e ausência de recursos do atual Plano Safra - já que o próximo só deve ser anunciado entre este mês e junho.
  228. Além disso, o faturamento geral do segmento de máquinas agrícolas no primeiro trimestre ainda segue em queda, de 35%.
  229. Apesar disso, os números deste ano da Agrishow superam os do ano passado, quando as intenções de negócio até o último dia chegavam a R$ 13,2 bilhões.
  230. Instituições financeiras participantes da feira consultados pelo g1 confirmaram que já haviam batido as metas de concessão de linhas de crédito até esta sexta-feira (3). O Banco do Brasil confirmou R$ 3,2 bilhões em propostas acolhidas, um volume que não só superou as expectativas como é considerado recorde desde a primeira edição da feira.
  231. *Sob supervisão de Rodolfo Tiengo
  232. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
  233. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  234. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/dTdYnuXEYC0SRcOF_DHJJfEzKss=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/o/bHsyEATT6XTM30IHjqNg/dsc6698.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 03 May 2024 17:07:18 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De sensores de solo a máquinas versáteis, tecnologias otimizam custos no cultivo de grãos</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/03/de-sensores-de-solo-a-maquinas-versateis-tecnologias-otimizam-custos-no-cultivo-de-graos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/03/de-sensores-de-solo-a-maquinas-versateis-tecnologias-otimizam-custos-no-cultivo-de-graos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Voi4YXNo2u7VAmaokfyO57TDLtE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/N/BpUjJJRzysoP0fVSGNRA/colhedora-da-colombo-em-acao-divulgacao.jpg" /><br /> ]]>    Maior feira de agronegócio do país, Agrishow tem opções com investimentos a partir de R$ 7 mil e inovações que prometem baixar em até 90% os gastos dos produtores.  Agrishow 2024: tecnologias de monitoramento ajudam a reduzir custos no campo
  235. A queda da safra de grãos é, em parte, consequência dos efeitos do clima, mas uma parte dos prejuízos contabilizados pelos produtores têm relação com problemas como desperdício de matérias-primas, falhas humanas e equipamentos obsoletos. Em culturas como a cana-de-açúcar, por exemplo, a perda média de uma plantação, no Brasil, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 20%.
  236. Para fazer frente a isso, empresas apostam na popularização de soluções que aumentam a precisão dos processos. Máquinas multiculturas, sensores de solo que economizam água e mapeamentos remotos com uso de inteligência artificial estão entre as alternativas que podem ser conferidas na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP).    
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  238. “Acredito que a saída é a educação, é a capacitação e o entendimento de todos os envolvidos no processo agrícola para aumentar a precisão e diminuir perdas. A tecnologia e a inteligência artificial já são realidade no campo”, afirma o engenheiro agrônomo e presidente da Herbicat, Luis Cesar Pio.
  239. A empresa acaba de lançar durante a Agrishow um piloto automático com visão computacional e IA. O objetivo é danificar o mínimo possível a plantação.
  240. Trata-se de um sistema de câmeras capaz de identificar linhas de plantio e evitar contato entre o trator e a plantação. As câmeras se comunicam por cabo com um computador de bordo que está ligado à direção do trator. A empresa garante que o sistema funciona em qualquer tamanho de máquina e reduz a perda para a média de 5%.
  241. Máquina de multiculturas das Indústrias Colombo
  242. Divulgação/ Indústrias Colombo
  243. Máquinas adaptadas
  244. Produtores que optam pelo plantio de mais de uma cultura no mesmo solo visam potencializar os ganhos. Isso é mais comum em médias e pequenas propriedades, como aponta o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Manoel Ricardo de Albuquerque.
  245. “Para haver ganhos em termos de produção e qualidade do solo nestes casos é necessário observar uma série de fatores. Técnicas específicas para o controle de erosão, calagem e adubação, além de uso de equipamentos e maquinários adequados é essencial”, aponta.
  246. Parte da indústria percebeu que o equipamento capaz de colher feijão com precisão não tinha o mesmo sucesso na colheita de amendoim, por exemplo.
  247. “A saída muitas vezes acaba sendo utilizar o mesmo trator e uma plataforma determinada para cada tipo de cultura, mas esse trator quase sempre vai danificar o grão”, diz Neto Colombo, diretor de operações das Indústrias Colombo.
  248. Também com a promessa de índices mínimos de perda, Neto explica que a colhedora Avanti, lançamento da marca, é capaz de um fluxo de baixo impacto do material a ser trilhado, ou seja, não danifica a semente quando a plataforma recolhedora passa por cima do solo semeado. A versão mais compacta da colhedora acaba de ser lançada na Agrishow e custa em torno de R$ 3,2 milhões.
  249. “A esteira de descarregamento composta por lona de borracha mantém a alta integridade de grãos e agrega valor no produto. A compra do feijão ou do amendoim no mercado é visual, além de menores perdas, visualmente será um produto mais bonito."
  250. Sistema que monitora necessidade de água na irrigação promete aumentar economia em até 30%
  251. Divulgação/Valley
  252. Sensores que economizam água
  253. “Água em excesso é tão prejudicial quanto a falta dela na lavoura”, explica o gerente comercial da Valley, Sandro Rodrigues. Por isso, cada vez mais opções de controle da irrigação são procuradas pelos produtores. Sensores de solo ligados aos bicos de irrigação e controle meteorológico são a base da plataforma recentemente lançada pela empresa.
  254. A empresa promete economia de até 30% de água com um investimento de aproximadamente R$ 15 mil.
  255. “O sistema é capaz de jogar todas as informações para o aplicativo de celular, o produtor recebe as informações hídricas da plantação e consegue alterar o planejamento de irrigação se necessário."
  256. Sistema que monitora necessidade de água na irrigação promete aumentar economia em até 30%
  257. Divulgação/ Valley
  258. Mapeamento remoto e IA
  259. A Climate FieldView, plataforma da alemã Bayer, aposta na grande base de clientes para popularizar seu sistema capaz de identificar falhas, corrigir planos e mapeamento inteligente. O equipamento é acoplado ao maquinário e joga as informações para um tablet ou para um celular.  Guilherme Belardo, líder de desenvolvimento de negócios da empresa, explica como ele funciona.
  260. "A combinação de dados, informações, insights e soluções possibilita a correção rápida de situações mais urgentes pelo próprio operador e também um planejamento mais preciso do produtor com o banco de dados que ele vai criando”, diz.
  261. Esse equipamento custa em média R$ 7 mil para quem não é cliente da Bayer e, segundo a marca, é o primeiro passo para digitalização da propriedade. Há uma escala de produtos que são oferecidos ao cliente depois desse passo.
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  265. Produtores que já possuem um histórico digital da plantação e visam uma economia mais detalhada, como em qual parte da propriedade plantar determinada semente, são o público da Basf, que acaba de lançar uma série de softwares interligados com satélite que avaliam imagens detalhadas, criando mapas de potencial produtivo.
  266. A plataforma é capaz de avaliar diferentes tipos de solos e identificar a previsão de colheita.
  267. “A plataforma vai te entregar uma projeção antecipada. É como se ele te desse o mapa de produção de determinada área antes mesmo do plantio”, afirma Alan Castro, coordenador de desenvolvimento da Xarvio, uma divisão de IA da Basf.
  268. O serviço utiliza informações do satélite desde 2016 e é capaz de fazer uma média ou a evolução do que ocorreu no terreno nos diferentes meses do ano.
  269. “Nós temos um mapeamento digital feito 100% por inteligência artificial com diferentes funções capaz de, se lido corretamente, resultar em uma economia de 90% no uso de herbicidas."
  270. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
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  272. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Voi4YXNo2u7VAmaokfyO57TDLtE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/N/BpUjJJRzysoP0fVSGNRA/colhedora-da-colombo-em-acao-divulgacao.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 03 May 2024 15:01:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Veja como medir a qualidade da água na criação de peixes</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/05/03/veja-como-medir-a-qualidade-da-agua-na-criacao-de-peixes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/05/03/veja-como-medir-a-qualidade-da-agua-na-criacao-de-peixes.ghtml</guid> <description>    Uma publicação da Embrapa dá dicas sobre o PH da água e ensina a medir a temperatura e transparência do açude. Saiba como aumentar o PH da água para criação de tilápias
  273. Quer entender melhor sobre a qualidade da água na criação de peixes?
  274. Uma publicação da Embrapa dá dicas sobre o PH da água e ensina a medir a temperatura e a transparência do açude.
  275. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui&lt;&lt;&lt;
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  278. Wolfgang Pistori/g1
  279. Um dos maiores nomes da história da música sertaneja, o cantor e compositor Zezé di Camargo reforçou sua ligação com o universo agro na quinta-feira (2), durante visita à Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) ao longo desta semana.
  280. No estande de uma marca de sementes que o escolheu como embaixador, o músico lembrou da origem humilde em Goiás, conhecida em todo o país no filme "2 Filhos de Francisco" (2005), e que a família desde sempre produzia o que comia, com exceção do querosene para as lamparinas que iluminavam a casa e o sal. A passagem dele pela feira ocorreu um dia depois de um show com o irmão Luciano no Ribeirão Rodeo Music.
  281. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  282. "Eu nasci em um sítio lá em Goiás chamado Sítio Novo e em boa parte da minha infância me criei no sítio. A primeira vez que vi televisão na minha frente eu tinha 12 anos de idade. Eu sou um homem que passou por todas as etapas, principalmente o lado rústico da coisa. A gente produzia todo o nosso alimento. Nós que produzíamos o arroz, o feijão, a cana-de-açúcar, a gente fazia a moagem que fazia a rapadura, o açúcar que hoje é chamado de mascavo", contou.
  283. Essa relação que, segundo ele, somente ficou mais forte depois do sucesso e a vida na cidade. Após comprar uma casa para a mãe sair do aluguel, quando a carreira musical começou a render frutos, Zezé disse ter comprado uma fazenda em Goiás em 1993, a primeira das que teria a oportunidade de adquirir ao longo dos anos pelo país, se dedicando principalmente à pecuária.
  284. Zezé Di Camargo e Luciano são uma das duplas mais queridas do Brasil e cantaram no Ribeirão Rodeo Music 2024 em Ribeirão Preto, SP
  285. Érico Andrade/g1
  286. "Toda vida minha convivência foi realmente com o agronegócio, com a pecuária como um todo. Eu sou um homem do mato. Eu falo e brinco sempre que saí da roça, mas a roça não saiu de mim. (...) A música sertaneja existe por causa da roça e a verdadeira música sertaneja, a origem, é a roça."
  287. Ainda sobre esse vínculo entre sertanejo e agro, Zezé comentou que é muito comum, entre os companheiros de música, a troca de experiências também quando o assunto é agricultura e pecuária.
  288. "Ele conviveu em fazenda, geralmente é filho de pai que trabalhou em fazenda, ou que foi capataz ou que tem fazendas, Rola sim, com certeza essa troca a maioria tem. A maioria do sertanejo, quando ganha um pouquinho de dinheiro, o que ele quer comprar é uma fazendinha."
  289. Público passeia pela Agrishow em Ribeirão Preto, SP
  290. Érico Andrade/g1
  291. Agrishow 2024
  292. Considerado o maior evento de tecnologia do agronegócio, a Agrishow termina nesta sexta-feira com expectativa de ter recebido 200 mil pessoas por 520 mil metros quadrados e 800 estandes de marcas nacionais e estrangeiras, com inovações voltadas para toda a cadeia de produção de alimentos.
  293. Em 2023, a feira movimento R$ 13,2 bilhões em negócios e, para este ano, manteve a projeção de pelo menos igualar essa marca.
  294. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
  295. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  296. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/jnbUZZ9lguS7xFLtFHgnkdBYSr8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/f/4sJXwDST2IJohRa1pAng/zeze.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 03 May 2024 10:01:00 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Tecnologia e expertise: o que os estrangeiros buscam no agro brasileiro</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/03/tecnologia-e-expertise-o-que-os-estrangeiros-buscam-no-agro-brasileiro.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/03/tecnologia-e-expertise-o-que-os-estrangeiros-buscam-no-agro-brasileiro.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/2hoLAPB5RoNY7hYlZ00J5-4EWRU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/g/9/ot2XH5QjO6IrhcXh7L1Q/agrishow3.jpg" /><br /> ]]>    Em média, 15% dos visitantes da Agrishow são de outros países, e chegam aqui para entender as práticas de sucesso que fazem da agricultura brasileira reconhecida no mundo.  Vista aérea da Agrishow em Ribeirão Preto, SP
  297. Marcelo Moraes/EPTV
  298. Turcos, argentinos, norte-americanos, senegaleses e sul-africanos estão entre os 15% dos visitantes estrangeiros da Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil, que acontece em Ribeirão Preto (SP).
  299. Eles chegam aqui com um propósito único e, muitas vezes, bem claro: tecnologia e conhecimento. Querem levar para a casa o que o Brasil faz com maestria.
  300. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  301. Ano passado, de acordo com a organização da feira, foram movimentados R$ 13 bilhões em volume de negócios.
  302. "Como a agricultura brasileira é muito bem reconhecida, tem reconhecimento pelo resultado, muitos países que tenham o perfil, mais a parte tropical semelhante à agricultura brasileira, vem entender quais são as práticas", diz Patrícia Gomes, diretora-executiva de mercado externo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
  303. Ano a ano, a rodada de negócios internacionais da Abimaq, um dos encontros mais aguardados da Agrishow, traz uma ideia do que desejam os estrangeiros que visitam a feira.
  304. Neste ano, segundo Patrícia, 16 compradores de 11 países participam das negociações. "Pelo lado brasileiro, são 60 empresas por ora escritas. Serão 600 reuniões durante três dias".
  305. Do pequeno ao grande produtor, o foco de estrangeiros na Agrishow é sempre por novidades que possam melhorar as próprias plantações, sejam elas nos países vizinhos ou em países que ficam do outro lado do mundo.
  306. Visitantes podem conferir diversos tipo de cultivo na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP
  307. Érico Andrade/g1
  308. De Istambul, na Turquia, Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa especializada em reprodução animal, veio a Ribeirão Preto em busca de parceria e troca de experiências.
  309. "Esperamos adquirir tecnologia e conhecimento que os agricultores brasileiros têm e tentar uma espécie de cadeia de parceiros para comprar, vender, investir e representar uns aos outros. O mais importante é [adquirir] a experiência que vocês tem com agricultura".
  310. Abdullah Ibrahim, CEO da WeStanbul, empresa de reprodução animal na Turquia, durante visita à Agrishow 2024, em Ribeirão Preto (SP)
  311. Rodolfo Tiengo/g1
  312. Foco nas inovações tecnológicas
  313. Desde 1999, o sul-africano Wynn Dedwith visita a Agrishow em busca de inovações tecnológicas que possam contribuir com as produções de fazendeiros parceiros.
  314. "Procuramos por novos implementos, novos equipamentos e insumos para colheita de amendoim, principalmente".
  315. Representante das Indústrias Colombo na África do Sul, Dedwith é responsável por intermediar o acesso de produtores de lá aos melhores maquinários agrícolas daqui.
  316. Wynn Dedwith e Johanh Dedwith, proprietários da Valtrac, empresa da África do Sul revendedora de equipamentos agrícolas
  317. Divulgação
  318. A parceria, ele conta, começou quando ele mesmo procurou a empresa para comprar equipamentos para a própria fazenda.
  319. "Queria usar na minha fazenda, então encomendamos alguns equipamentos que levamos do Brasil e testamos em nossa fazenda antes de levar para o mercado. Queria ter certeza da qualidade antes de começar a vender para outros clientes".
  320. A tática deu certo. Hoje Dedwith abastece produtores de amendoim na África do Sul. Segundo ele, o continente africano responde, atualmente, por 31% de todo o amendoim produzido no mundo.
  321. "Os agricultores da África do Sul são os melhores agricultores do mundo, porque não temos um solo como o seu. Nosso solo é bastante profundo, não temos floresta tropical, é muito limitado, temos muitos tipos de rochas e rochas muito diferentes. Temos um solo muito argiloso e muito arenoso nas fazendas, então os agricultores africanos são, na verdade, muito bons e precisam de tecnologia muito boa também".
  322. Ampliando negócios
  323. De Senegal, Assane Toure, diretor-geral da Agripro Africa, empresa que fornece financiamento, acesso ao mercado e treinamento em agronegócio, mantém relacionamento com empresas do agro brasileiro desde 2006.
  324. "A tecnologia brasileira ajuda os fazendeiros de lá a ter mais do que eles tem atualmente, ajuda a plantar melhor, colher melhor e ter até uma melhor produção, maior produção do que o que eles têm".
  325. Assane Toure, direto-geral da Agripro Africa, empresa de Senegal revendedora de máquinas agrícolas
  326. Divulgação
  327. Para ele, ampliar os negócios em Senegal é essencial neste momento, uma vez que a falta de tecnologia é um dos pontos mais sensíveis para fazendeiros de lá.
  328. "Agricultura é muito difícil, as pessoas não querem mais fazer produzir manualmente, querem tecnologia. Mas investir em tecnologia também é difícil, porque é preciso ter dinheiro. E quando você tem o dinheiro, precisa ter um bom equipamento e usá-lo corretamente. Então temos um bom equipamento, e vocês nos ensinam a usá-lo da maneira correta. Cada investimento tem um custo e temos de torná-lo acessível e eficiente".
  329. Gerente de exportações da Colombo, Rodolfo de Souza vê as parcerias com representantes internacionais como essenciais para expandir os negócios da empresa muito além do continente americano.
  330. "Senegal, pra gente, tem uma relevância significativa porque é um país que a gente participou de programas de desenvolvimento agrícola enquanto Brasil. Então, com o financiamento, com união entre os países, trouxe muito resultado e a gente vê que tem um potencial tremendo, sobretudo na cultura do amendoim. A África do Sul é um país que a gente já tem um histórico muito grande também. Vejo que esses são os países mais relevantes para a gente hoje e, talvez, em um médio prazo, a gente vê que esse cenário não se altera".
  331. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
  332. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  333. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
  334. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
  335. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/2hoLAPB5RoNY7hYlZ00J5-4EWRU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/g/9/ot2XH5QjO6IrhcXh7L1Q/agrishow3.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 03 May 2024 08:09:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Conheça agroindústria que apostou na defumação 'original' para vencer concurso de qualidade de queijos em Rondônia</title> <link>https://g1.globo.com/ro/rondonia/rondonia-rural/noticia/2024/05/02/conheca-agroindustria-que-apostou-na-defumacao-original-para-vencer-concurso-de-qualidade-de-queijos-em-rondonia.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/ro/rondonia/rondonia-rural/noticia/2024/05/02/conheca-agroindustria-que-apostou-na-defumacao-original-para-vencer-concurso-de-qualidade-de-queijos-em-rondonia.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Kg1p-A6jij5-21T4xjyc1zRws2g=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/B/twLhy4R5aMWSYBx1YLhw/defumacao.jpeg" /><br /> ]]>    Por duas vezes consecutivas ficou em 1º lugar da 'categoria provolone' do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo).  Concurso ConQueijo: Queijo de Rondônia em Evidência!
  336. Uma agroindústria localizada a 50 km de Candeias do Jamari (RO) está conquistando o paladar de quem percorre pela BR-364, mas além dos viajantes, já conquistou o paladar dos maiores especialistas em queijos de Rondônia, já que, por duas vezes consecutivas, ficou em 1º lugar do Concurso de Qualidade de Queijos de Rondônia (Conqueijo).
  337. O concurso premia várias categorias de queijos, selecionando os melhores produzidos no estado. A premiação acontece durante a Rondônia Rural Show Internacional, que acontece em Ji-Paraná (RO).
  338. Queijo provolone sendo defumado em uma agroindústria de Rondônia
  339. Leiliane Byhain/Rede Amazônica
  340. A categoria vencedora foi na qualidade provolone, que colocou a agroindústria 'Paiol do Queijo' no 1º lugar em 2022 e 2023. Desde então, os proprietários investem na melhoria da produção do provolone.
  341. O empresário Nanderson Klein acompanha de perto todo o processo de produção e garante que o sabor é diferenciado.
  342. "Esse provolone vem sendo muito procurado por conta do concurso de queijos. O segredo dele é o carinho e a dedicação, fazer nos mínimos detalhes", conta o empresário.
  343. Empresário Nanderson Klein
  344. Leiliane Byhain/Rede Amazônica
  345. No início, a agroindústria produzia queijos usando 50 litros de leite e hoje, com o aumento da demanda, trabalha com cerca de 3 mil litros diariamente. Como a procura pelo queijo campeão aumentou, Nanderson conta que a renda mensal se aproxima dos R$ 8 mil com a venda do produto.
  346. "Nosso provolone tem uma uma defumação original decorrente de uma defumação por madeira, então ele não é pintado artificialmente e isso traz um sabor e um aroma muito mais forte a esse tipo de queijo e também tem a maturação da massa que o torna mais macio e por isso ele vem com essa qualidade total", revelou Nanderson.
  347. Produção de queijos da família Klein
  348. Leiliane Byhain/Rede Amazônica  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Kg1p-A6jij5-21T4xjyc1zRws2g=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/B/twLhy4R5aMWSYBx1YLhw/defumacao.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 02 May 2024 22:32:14 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Temporais no RS podem interferir na produção de arroz, alertam produtores; 'Incerteza na safra', diz pesquisa da Esaq-USP </title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/05/02/temporais-no-rs-podem-interferir-na-producao-de-arroz-alertam-produtores-incerteza-na-safra-diz-pesquisa-da-usp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/05/02/temporais-no-rs-podem-interferir-na-producao-de-arroz-alertam-produtores-incerteza-na-safra-diz-pesquisa-da-usp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/8Rn4mnAXmTYZFr9iEAMj6w4pvPY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/1/c/Y8nLIsT6CdRWCyFBsgMQ/de-onde-vem-o-arroz-dia-4-celso-tavares-g1-27.jpg" /><br /> ]]>    Representantes do setor, consultados pelo Cepea, em Piracicaba (SP), afirmam que tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, interditou estradas e dificultou carregamento do cereal.  Lavoura de arroz convencional em Viamão
  349. Celso Tavares / g1
  350. Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e início de maio deixaram mortos 13 mortos, 21 desaparecidos e 11 feridos, segundo a Defesa Civil. Na agricultura, os impactos das fortes chuvas também já são percebidos, especialmente nas lavouras de arroz do estado, um dos maiores produtores do cereal no país, deixando os representantes do setor em alerta.
  351. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  352. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da USP em Piracicaba (SP), a colheita, que já estava bastante atrasada em relação aos anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada. Os preços do arroz, que também apresentaram movimentos de queda em março, poderão ser afetados. – 👇Leia mais, abaixo, na reportagem.
  353. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que a tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, inviabilizando as atividades; além de interditar estradas, o que também dificultou o carregamento do cereal.
  354. “Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea.  Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado”, apontou o Cepea nesta quinta-feira (2).
  355. O volume de chuva que caiu sobre o Rio Grande do Sul nos últimos quatro dias equivale a três vezes a média para esta época do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
  356. "O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil. As intensas chuvas desta semana têm o potencial de reduzir significativamente as rendas dos orizicultores do estado. Trazem também preocupação com o abastecimento no Brasil e seus impactos custo de vida das famílias, especialmente as mais pobres", analisam os pesquisadores do Cepea.
  357. Arroz deve ter redução da safra no RS
  358. Reprodução/RBS TV
  359. Dificuldade de vendas e quedas nos preços
  360. A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador Cepea/Irga-RS apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês de março deste ano, segundo o Cepea, o cenário foi de 5,27% de queda e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%).
  361. De acordo com medições do Cepea, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41 a saca de 50 quilos, um recuo de 10,97% na comparação com fevereiro deste ano.
  362. "Apesar de inferior, a marca ainda é 21,6% maior a de março de 2023 em termos reais, deflacionado pelo IGP-DI. O movimento de baixa esteve atrelado às dificuldades nas vendas (quanto a preços e ao volume) para o atacado e o varejo e, também, ao andamento da colheita no principal estado produtor, o Rio Grande do Sul”, analisam os pesquisadores do Cepea para o setor de arroz.
  363. Disparada no preço internacional do arroz vira oportunidade para agricultores brasileiros
  364. Reprodução/ TV Globo
  365. Valorização do dólar
  366. Um tímido avanço nos preços no final de março é explicado pela presença mais ativa de compradores, especialmente do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, com negócios realizados para o mercado doméstico e para exportação.
  367. A demanda de tradings no porto de Rio Grande (RS) se aqueceu, favorecida pela valorização do dólar.
  368. “Entre 1° e 28 de março deste ano, a moeda norte-americana subiu 1,15%, cotada a R$ 5,01 no dia 28. Entretanto, as negociações realizadas no spot ou via contratos a termo para exportação foram limitadas pela disparidade de preços e prazos de pagamento”, especifica o Cepea.
  369. Em relação às microrregiões que compõem o Indicador, houve quedas de 11,98% na Fronteira Oeste e de 11,71% na Planície Costeira Interna entre fevereiro e março deste ano, com respectivas médias de R$ 98,21/sc de 50 quilos e R$ 102,65/sc no último mês.
  370. Ainda segundo boletim divulgado pelo Cepea em abril, as quedas estiveram próximas de 10%, com médias de R$ 102,93/sc, R$ 102,84/sc, R$ 98,85/sc e R$ 98,62 na Zona Sul, Planície Costeira Externa, Depressão Central e Campanha.
  371. Em relação aos demais rendimentos, a média estadual sul-riograndense para o produto de 63% a 65% de grãos inteiros caiu11,63% entre fevereiro e março de 2024, a R$ 102,42/sacas de 50 quilos.
  372. Para os grãos com 59% a 62% de grãos inteiros, a baixa foi de 10,81%, a R$ 101,21/sc. Quanto ao produto de 50% a 57% de grãos inteiros, houve queda de 9,58% em igual comparativo, para R$ 98,11/sc.
  373. LEIA MAIS
  374. Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo
  375. Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP
  376. Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana
  377. Campo
  378. Dados da Emater/RS divulgados no último dia 28 indicam que 25% da área cultivada com arroz foi colhida no Rio Grande do Sul.
  379. "Quanto aos demais estados produtores, segundo a Conab, o destaque é Santa Catarina, com 75% já colhido. Em seguida estão Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, com 40%, 32%, 15% e 5% já colhidos, respectivamente, até o último dia 25", apontam pesquisadores do Cepea.
  380. Clima adverso
  381. Quanto aos impactos do clima adverso no maior estado produtor de arroz, conforme do Cepea, a Emater/RS ressalta que os prejuízos causados por enxurradas e pelo acamamento nas lavouras variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da planta.
  382. “Nas áreas em estágios iniciais, a expectativa é que os danos tenham sido menores. Em várias localidades, o arroz vem apresentando desenvolvimento satisfatório”, conclui o Cepea.
  383. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
  384. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/8Rn4mnAXmTYZFr9iEAMj6w4pvPY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/1/c/Y8nLIsT6CdRWCyFBsgMQ/de-onde-vem-o-arroz-dia-4-celso-tavares-g1-27.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 02 May 2024 21:11:45 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Telemetria, força e eficiência: tratores 'top de linha' reúnem tecnologia e conforto para o produtor rural; VÍDEO</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/02/telemetria-forca-e-eficiencia-tratores-top-de-linha-reunem-tecnologia-e-conforto-para-o-produtor-rural-video.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/02/telemetria-forca-e-eficiencia-tratores-top-de-linha-reunem-tecnologia-e-conforto-para-o-produtor-rural-video.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/gyievrgGZdpWy_-uQpbtTM-QKOU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/B/mTEe4XTWGOFVxg4dw3fw/new-holland.jpg" /><br /> ]]>    Modelos podem ser conferidos na Agrishow, em Ribeirão Preto. Trator 100% elétrico também está entre apostas para o futuro do agronegócio. Agrishow 2024: veja modelos de tratores top de linha da feira
  385. Das diversas tecnologias que fazem parte do agronegócio, o trator ocupa lugar cativo, muitas vezes conhecido por ser compacto e ao mesmo tempo capaz de desempenhar diversas funções no campo.
  386. Na Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3), algumas máquinas apresentam, em seus modelos top de linha, muita tecnologia embarcada, de estabilidade e potência a funções ligadas a telemetria.
  387. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  388. Trator T6.180 Methane Power, da New Holland
  389. Érico Andrade/g1
  390. Confira abaixo alguns dos tratores top de linha presentes na Agrishow.
  391. MF 8S – Massey Ferguson
  392. Ganhador do Prêmio Trator do Ano 2023/2024, o modelo MF 8S, da Massey Ferguson garante eficiência com bastante tecnologia embarcada.
  393. O modelo conta com o motor AGCO Power de 7,4 litros e seis cilindros e pode atingir potência máxima mesmo em rotações baixas, como 1,5 mil rpm. As potências disponíveis são de 245 e 265 cavalos. A transmissão é feita pela Dyna-7, com um total de 28 velocidades à frente e à ré em quatro grupos e sete marchas ininterruptas.
  394. Trator MF 8S, da Massey Ferguson, é destaque na Agrishow em Ribeirão Preto
  395. O MF 8S é o único trator que conta com um espaço de 24 centímetros entre o motor e a cabine, design chamado de Protect-U, o que garante mais conforto para o operador, isolando-o de ruídos, calor e vibrações. Além disso, a cabine tem um volume de 3,4 metros cúbicos e tem níveis de ruídos de 68 decibéis, sendo uma das mais silenciosas do mercado.
  396. Outro diferencial que se mostra importante no trabalho é a rotatividade dos comandos, que possibilita uma visão 360° sem comprometer as ações necessárias do operador.
  397. Trator 9RX – John Deere
  398. Os motores do modelo 9RX são os JD14 de 13,6L, movidos a diesel. As potências variam de 390 a 640 cavalos, mas a reserva de torque permite que chegue até 680 cavalos. Mesmo com rotações mais baixas, o veículo consegue chegar à potência máxima.
  399. O conjunto de luzes 360° do modelo permite que trabalhos noturnos sejam realizados com maior eficiência. Além disso, o sistema de monitoramento da empresa, Operation Center, permite que toda operação feita no campo seja compartilhada para o agricultor. Assim, é possível verificar se o plantio está sendo feito de maneira certa e se a máquina está tendo alguma falha mecânica ou elétrica remotamente.
  400. O trator, equipado com esteiras, garante que a máquina trabalhe com mais aderência ao solo e, consequentemente, faz com que ela seja mais econômica.
  401. Trator 9RX, da John Deere, é destaque na Agrishow em Ribeirão Preto
  402. Steiger 645– Case IH
  403. O maior trator agrícola vendido no Brasil, projetado para implementos pesados, também proporciona conforto para o operador com assentos e volante de couro e painel de comandos ergonômico.
  404. O modelo possui  motor Case IH FPT de 13 litros e tem todas as rodas do mesmo tamanho, o que confere um poder de tração maior do que os modelos comuns, com rodas menores na frente.
  405. O trator também tem muita tecnologia embarcada, contando com telemetria de fábrica. O fazendeiro pode fazer um rastreamento do veículo em tempo real e analisar se o trator está funcionando sem problemas. Além disso, é possível realizar uma manutenção remota caso o mal funcionamento seja eletrônico.
  406. Trator Steiger 645, da Case IH, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto
  407. T6.180 Methane Power – New Holland
  408. O modelo T6.180 é movido a biometano, fonte de energia limpa e é um dos destaques da New Holland. O motor é o FPT NEF projetado com seis cilindros e produz 152 horse power. Além do impacto de carbono da máquina ser virtualmente zero, o desempenho e a autonomia equivalem a um trator de mesmo porte movido a diesel.
  409. O modelo ainda é conectado com um portal de telemetria da marca, FieldOps, que reúne informações da frota e analisa dados agronômicos e contribui para uma melhor tomada de decisões do agricultor.
  410. Trator T6.180 Methane Power, da New Holland, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP
  411. YM 347 - Yanmar
  412. Feito para pequenos e médios agricultores, o modelo YM 347 combina potência e tecnologia para um trabalho eficiente. Com uma potência de 47 cavalos, ele é o primeiro trator abaixo de 50 cavalos rastreado de fábrica. Assim, é possível monitorar possíveis falhas e época de manutenção preventiva.
  413. O trator possui 12 marchas à frente e 12 à ré, movido a diesel com motor TNV de quatro cilindros. Além disso, tem peso baixo, que dá pouca compactação do solo, o que é bom para culturas de café, por exemplo.
  414. "É um trator voltado para o pequeno agricultor, porém com uma tecnologia muito superior para que possa dar, além de conforto para o operador, segurança na operação agrícola", explica o gerente comercial Fernando Figueiredo.
  415. Trator YM 347, da Yanmar, é destaque na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto
  416. LEIA TAMBÉM
  417. Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas
  418. Reboque reforçado, mapeamento offline: tecnologias no agro inspiram carros pensados para produtores rurais
  419. Apostas para o futuro
  420. Na Agrishow, algumas marcas também colocam em exposição modelos de tratores que são apostas para o agronegócio no futuro, mas ainda não estão à venda no mercado.
  421. O T4 Eletric Power, da New Holland, por exemplo, é um trator 100% elétrico que promete eficiência no campo. O trator pode ser utilizado para fornecer energia, em 110 ou 220 volts, para outras máquinas agrícolas.
  422. Juliano Perelli, especialista em tratores da New Holland, diz que, ao todo, o modelo tem nove câmeras que, além de monitorarem todo o trabalho realizado, permitem a tecnologia Follow Me, usada quando o operador está fora da cabine e precisa que a máquina siga instruções de locomoção. Assim, é possível que o trator seja guiado por gestos no campo.
  423. "Você anda e ele vai atrás. Isso diminui a utilização de embreagem e você ter que subir e descer da máquina várias vezes. Você ganha tempo e consumo de energia. O custo é zero de manutenção, você não precisa trocar óleo ou filtro e parar a máquina para fazer essas operações", explica Perelli.
  424. Trator T4 Eletric Power é aposta da New Holland para futuro na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP
  425. Carolina Castro/g1
  426. Já a aposta da Case IH é o Quadtrac AFS Conect 715, que conta com esteiras no lugar das rodas, o que garante maior eficiência durante as operações, além de ser mais econômico. Apesar dos testes que ainda serão realizados com o modelo, o gerente de marketing da Case IH, Nilson Righi, conta que o trator deve utilizar entre 20 e 25 litros de diesel por hectar trabalhado.
  427. "Várias funções no implemento que você pode fazer ao mesmo tempo com esse número de conexões. Uma vazão de quase 500 litros por minuto de óleo. Uma vazão muito grande, suficiente para tocar qualquer implemento que tenha aqui no mercado brasileiro", explica Righi sobre as funcionalidades do modelo.
  428. Trator Quadtrac AFS Conect 715, da Case IH, é aposta para futuro na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto, SP
  429. Carolina Castro/g1
  430. *Sob supervisão de Rodolfo Tiengo
  431. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  432. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/gyievrgGZdpWy_-uQpbtTM-QKOU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/B/mTEe4XTWGOFVxg4dw3fw/new-holland.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 02 May 2024 18:45:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Menos herbicidas, economia de água, produtividade: como robôs otimizam pulverização e controle de pragas</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/02/menos-herbicidas-economia-de-agua-produtividade-como-robos-otimizam-pulverizacao-e-controle-de-pragas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/02/menos-herbicidas-economia-de-agua-produtividade-como-robos-otimizam-pulverizacao-e-controle-de-pragas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/i5yldJW1C1XFiBzZT2BAtHCG9Ho=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/P/ThULW1QlKk6o8VOC7VTw/solix-11.jpg" /><br /> ]]>    Na Agrishow, empresa de tecnologia sediada em Araçatuba, interior de São Paulo, apresentou primeiros resultados positivos após dois anos de aplicação de tecnologia que rastreia pragas em lavouras. Agrishow 2024: veja aplicações de inteligência artificial que são destaque na feira
  433. O mercado global de robôs voltados para a agricultura deve movimentar bilhões de dólares nos próximo anos, segundo especialistas, com funções essenciais como mapeamento de campo e controle de ervas daninhas. Para companhias brasileiras que apostam nesse nicho de mercado, essa revolução tecnológica tem mostrado seus primeiros resultados positivos.
  434. É o caso da Solinftec, empresa de Araçatuba (SP) que recentemente aumentou em 120% sua equipe de robótica e há dois anos colocou no mercado o Solix. Graças ao aprendizado de máquina, a plataforma 100% movida a energia fotovoltaica pode "morar no campo" e cuidar sozinha de pelo menos 150 hectares com cultivo de grãos.
  435. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  436. Além de fazer a pulverização apenas em pontos específicos, reconhecidos como ervas daninhas, o sistema dotado de câmeras inteligentes faz uma leitura das plantas para identificar pragas e, por meio de um feixe de luz utilizado à noite, as elimina sem uso de inseticidas.    
  437. "Ele vai tirar informação todo dia, fazer o que precisa ser feito, reduzindo herbicida, incrementando produtividade, reduzindo acesso a erro humano", explica Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da empresa.
  438. Solix, plataforma com interligência artificial de aplicação seletiva que reduz em 93% aplicação de herbicidas
  439. Divulgação/ Solinftec
  440. Na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3), o grupo divulgou os primeiros números obtidos com a aplicação do sistema em seis fazendas espalhadas por São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Bahia, e que reforçam a ideia de que, mais que uma tendência, a robotização no campo já é uma realidade.
  441. Na comparação com áreas dentro dessas mesmas propriedades onde foram mantidos métodos convencionais, os resultados mais importantes, segundo a empresa foram:
  442. redução de 93% no uso de herbicidas, ou seja de 80 mil litros de produtos químicos;
  443. incremento médio de 8,6 sacos por hectare na soja devido a um maior crescimento das plantas;
  444. aumento de 13% na quantidade de vagens por planta;
  445. redução de 80% do uso de água para diluição dos herbicidas, ou seja, cerca de 90 mil litros;
  446. 70% das pragas retiradas das plantações sem aplicação de inseticidas.
  447. Produtividade e economia
  448. Por trás desses números, estão benefícios importantes, não só ambientais, como o incremento na produtividade. Isso porque, segundo Pavão, a planta no estágio inicial tende a metabolizar o herbicida, o que leva a uma pausa de sete a dez dias no processo de crescimento. Algo que não ocorre quando se deixa de aplicar o produto químico.
  449. Essa aplicação seletiva também representa uma menor demanda por água, já que o herbicida precisa ser diluído.  
  450. "Ela fica com um crescimento vegetativo dela travado. O que quer dizer: ela não põe folha e não põe raiz, ou seja, ela não busca água nem adubo, e não faz fotossíntese. Quando eu aplico localizado, em vez de lavar o talhão inteiro, com todos os bicos abertos, e venho só fazendo pequenas micro aplicações, eu dou 93% de chance para o resto dessas plantas que estão lá não metabolizarem esse herbicida e conseguirem crescer", explica.
  451. Feixe de luz da Solix atrai pragas e reduz uso de inseticidas nas lavouras
  452. Divulgação/ Solix
  453. Os benefícios também são observados na capacidade de monitoramento da máquina. O "scouting" do Solix, segundo Pavão, permite ao produtor rural ter uma amostragem muito maior sobre as reais necessidades da lavoura, o que permite uma decisão mais assertiva sobre a adubação.
  454. Bruno Pavão, chefe de operações robóticas da Solinftec, na Agrishow
  455. Rodolfo Tiengo/g1
  456. LEIA TAMBÉM
  457. Compactas e tecnológicas: máquinas oferecem recursos 'na medida certa' para pequenos produtores
  458. De pulverização a controle de pragas: mais versáteis, drones evoluem para atender diferentes funções no campo
  459. "Você tem um robô andando o tempo todo dentro da lavoura, dia após dia, pegando milhões de amostras. (...) A gente promoveu pela primeira vez uma mudança baseado nas informações que o robô pega para acertar essa questão de adubação. (...) É muito coisa, o ser humano não conseguiria fazer."
  460. Esse monitoramento também garante uma leitura mais completa sobre as pragas que, por meio da técnica do feixe de luz, no período noturno, garantiu que 70% das áreas cultivadas não tivessem a aplicação de nenhum inseticida. Com menos produtos, reduzem-se as chances de haver seleção genética entre as pragas e a consequente resistência delas a esses defensivos.
  461. "Uma molécula de inseticida demora de 7 a 10 anos para ser desenvolvida e levada para o mercado. Quando a resistência entra em dois anos, três anos, a molécula não tem mais efeito. Então você sempre está atrás na corrida. Aqui, a gente tem uma ferramenta que consegue ser eficaz no controle e que reduz absurdamente o efeito de seleção genética", afirma Pavão.  
  462. Veja fotos da Agrishow 2024
  463. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  464. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/i5yldJW1C1XFiBzZT2BAtHCG9Ho=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/P/ThULW1QlKk6o8VOC7VTw/solix-11.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 02 May 2024 09:01:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>História da borracha envolve Brasil vítima de pirataria e criação de cidade dedicada a ela no meio da Amazônia</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/02/historia-da-borracha-envolve-brasil-vitima-de-pirataria-e-criacao-de-cidade-dedicada-a-ela-no-meio-da-amazonia.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/02/historia-da-borracha-envolve-brasil-vitima-de-pirataria-e-criacao-de-cidade-dedicada-a-ela-no-meio-da-amazonia.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/8mgUHNkXdr5z5OaCDaW93zisUhM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/h/lw9qfwRcyPnAAKvLe7pA/isuru-ranasinha-avhflfd-lv8-unsplash.jpg" /><br /> ]]>    Material, extraído da seringueira, tem origem na floresta amazônica brasileira e já foi alvo de contrabando; saiba mais ouvindo o podcast 'De onde vem o que eu como'. Do material escolar ao pneu, a borracha é uma protagonista discreta do dia a dia. Mesmo sendo tão presente no cotidiano, há quem desconheça a origem desse produto, que tem o selo brasileiro em sua nacionalidade.
  465. E não é só porque veio daqui, que o Brasil é quem domina a produção da borracha no mundo. Na verdade, até foi assim por um tempo, mas um roubo de sementes no século 19 fez com que os países da Ásia levassem a melhor - e é assim até hoje.
  466. Para entender por que a borracha era considerada tão preciosa a ponto de ser contrabandeada, o podcast "De onde vem o que eu como" desta semana detalha esse e outros capítulos importantes da história do Brasil envolvendo o material. Spoiler: teve até uma cidade que foi erguida na Amazônia só por causa dela.
  467. Extração de látex em um seringal.
  468. Isuru Ranasinha/Unsplash
  469. 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça um dos símbolos da luta pelos direitos dos seringueiros.
  470. Vítima de pirataria
  471. A borracha vem do látex, líquido branco que sai dos troncos das seringueiras, árvores que nasceram na floresta amazônica brasileira.
  472. A princípio, o Brasil era o único produtor desse material no mundo, mas tudo mudou depois que o inglês Henry Wickham roubou cerca de 70 mil sementes de seringueiras do Pará e as levou para a Inglaterra, em 1876.
  473. De lá, elas foram transferidas para a Malásia, na Ásia, que, na época, era uma colônia inglesa. O contrabando tirou daqui a liderança da produção da borracha, que até hoje é ocupada por países do Sudeste Asiático, como Tailândia, Indonésia e Vietnã.
  474. Esse foi um dos primeiros casos de biopirataria (exploração ou apropriação ilegal de recursos da fauna e flora) que se tem registro.
  475. Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha
  476. Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina - Unsplash
  477. Fordlândia, a cidade da borracha
  478. Ao final dos anos 1920 a borracha já era matéria-prima dos pneus de carro. Pensando em impulsionar a produção de veículos, o fundador da Ford, Henry Ford, decidiu montar uma fábrica e uma cidade no Pará, às margens do rio Tapajós, na Amazônia.
  479. A ideia era aproveitar a área para plantar mudas de seringueiras, que ajudariam no abastecimento de borracha da fábrica. E assim foi: em 5 anos a Fordlândia, como foi chamada, virou uma cidade completa.
  480. ABC da Amazônia: Fordlândia
  481. Porém, uma doença devastou os seringais da região. Enquanto isso, os países da Ásia, para onde as sementes de seringueiras roubadas do Brasil foram levadas, não tiveram esse problema e os seringais prosperaram. Lá também foi inventada a borracha sintética, que passou a ser mais vantajosa para a indústria.
  482. Esses fatos, somados a outros problemas na vida de Henry Ford, fizeram com que ele abandonasse a cidade, que nunca mais foi a mesma.
  483. Tipos de borracha
  484. ➡️Borracha natural: derivada do látex, esse material tem mais elasticidade e resistência. A produção é sustentável, já que o cultivo das seringueiras é renovável. No entanto, as plantações são mais vulneráveis a doenças e condições climáticas, o que afeta sua disponibilidade e preço.
  485. ➡️Borracha sintética: desenvolvida principalmente a partir do petróleo ou do gás natural, ela é uma alternativa criada para substituir a borracha natural na indústria. Além de poder ser desenvolvida especificamente para cada tipo de uso, também é mais barata. Sua produção, porém, gera impactos ambientais significativos, já que depende de recursos não renováveis.
  486. Líder dos seringueiros
  487. 'Conversa' homenageia Chico Mendes e relembra os 35 anos de morte do ativista
  488. Não se pode falar sobre a história da borracha sem citar Chico Mendes, um dos nomes mais importantes na luta pelo meio ambiente e preservação da floresta amazônica.
  489. Nascido em Xapuri, no Acre, em 1944, ele foi um líder dos seringueiros, que se empenhou pelos direitos trabalhistas da categoria.
  490. Desde os anos 1970, ele e seus companheiros pediam por melhores condições de vida e pela reforma agrária. No fim dos anos 1980, Chico conseguiu chamar atenção internacionalmente e foi condecorado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
  491. Contudo, em 1988, foi assassinado em sua casa, aos 44 anos, pelo filho de um grileiro a mando do pai.
  492. Leia também:
  493. Mexerica, ponkan e murcote: nem todas podem ser chamadas de tangerina; aprenda a diferença entre elas;
  494. Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo;
  495. De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz.
  496. Ouça outros episódios do podcast:
  497. Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como":
  498. De onde vem o papel
  499. De onde vem a tangerina
  500. De onde vem o que eu como: baunilha
  501. De onde vem o que eu como: mandioca  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/8mgUHNkXdr5z5OaCDaW93zisUhM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/h/lw9qfwRcyPnAAKvLe7pA/isuru-ranasinha-avhflfd-lv8-unsplash.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 02 May 2024 08:43:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De onde vem o que eu como #87: Borracha</title> <link>https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/05/02/de-onde-vem-o-que-eu-como-87-borracha.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/05/02/de-onde-vem-o-que-eu-como-87-borracha.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/GFr-mmXMJBxq2dhLkj5Xji6fH3U=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/S/H/Vjf0tqQeS8vg0RTklAxQ/123.jpg" /><br /> ]]>    Episódio conta sobre a história da borracha desde a extração do látex até sua presença na indústria.  CLIQUE ACIMA PARA OUVIR
  502. Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
  503. A borracha natural é essencial em diversos produtos na indústria como pneus, brinquedos e luvas cirúrgicas. Com uma história cheia de reviravoltas desde a descoberta do látex até a produção da borracha sintética.
  504. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber:
  505. Como extrair látex da seringueira;
  506. como ocorreu a primeira biopirataria da história;
  507. e sobre um dos líderes dos seringueiros e sua importância.
  508. O podcast "De onde vem o que eu como'" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes.
  509. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. 
  510. Objetos que usam como principal matéria-prima a borracha
  511. Timothy Dykes/David Pennington/Diana Polekhina - Unsplash
  512. Leia também:
  513. Mexerica, ponkan e murcote: nem todas podem ser chamadas de tangerina; aprenda a diferença entre elas;
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  518. De onde vem o papel
  519. De onde vem a tangerina
  520. De onde vem o que eu como: laranja
  521. De onde vem o que eu como: limão
  522. Borracha é o tema do 87º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'.
  523. Comunicação/Globo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/GFr-mmXMJBxq2dhLkj5Xji6fH3U=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/S/H/Vjf0tqQeS8vg0RTklAxQ/123.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 02 May 2024 08:40:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Setor de máquinas agrícolas fatura 35% menos no trimestre, mas espera recuperação e juros de 'um dígito' no Plano Safra</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/01/setor-de-maquinas-agricolas-fatura-35percent-menos-no-trimestre-mas-ve-recuperacao-e-juros-de-um-digito-no-plano-safra.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/01/setor-de-maquinas-agricolas-fatura-35percent-menos-no-trimestre-mas-ve-recuperacao-e-juros-de-um-digito-no-plano-safra.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/cdK5FCtK3udURSKyPHMvkICRndA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/L/d/BzZXRkQuG4Y2KIFfoBUQ/dsc3424.jpg" /><br /> ]]>    Receita líquida registrada foi de R$ 11,6 bilhões, diante de seca no campo, taxas elevadas e falta de créditos do governo federal no atual ciclo. Números foram divulgados durante a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).   Colheitadeira gigante, usada em cultivos de grãos, exposta em estande na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP
  524. Érico Andrade/g1
  525. O setor de máquinas e equipamentos agrícolas registrou uma queda de 35,8% no faturamento do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado diante de um cenário ainda prejudicado por seca em diferentes regiões do país, taxas de juros elevadas e a ausência de recursos do atual Plano Safra.
  526. Ao todo, as empresa do segmento registraram até março uma receita total de R$ 11,6 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) durante a Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3).
  527. O volume equivale a cerca de 20% de todo o faturamento com máquinas e equipamentos - que foi de R$ 56,6 bilhões no trimestre.
  528. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  529. "Essa queda se deve basicamente a três fatores. Primeiro, nós tivemos uma seca severa em todo o Brasil que afetou muito a soja e o milho que é o principal mercado de máquinas agrícolas. O segundo fator é o preço das commodities, que já estava baixo e a rentabilidade também do agricultor não é boa, e o terceiro fator é que não temos mais recursos do Plano safra, e os juros de mercado são muito caros, em torno de 15%, o agricultor não faz investimento", afirmou Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq.
  530. As exportações das tecnologias do agro seguiram a mesma tendência, com uma baixa de 23%, e um volume total de US$ 351,3 milhões (RS 1,8 bilhão). Da mesma forma, houve recuo de 37% no número de tratores e colheitadeiras comercializados: de 14.891, caiu para 9.323.
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  532. Tarcísio anuncia investimento de R$ 1,4 bilhão para o agronegócio
  533. Plano Safra: governo federal promete novo recorde para ciclo 2024/2025
  534. Estevão também manteve projeções anteriores de queda para o fim do ano, na faixa dos 15%, mas espera uma recuperação a partir do segundo semestre, sobretudo após o anúncio do novo Plano Safra, que, segundo líderes do governo federal, deve ter um novo recorde no total de créditos a serem concedidos.
  535. Segundo a Abimaq, a União também prometeu juros abaixo dos 10% para o ciclo 2024/2025.
  536. "A gente está entendendo que no segundo semestre há uma recuperação das vendas de máquinas, em função do Plano Safra. O juro deve vir, o governo está falando, em um dígito, uma coisa abaixo de 10%. E a segunda safra de milho tem vindo bem, o pessoal deve colher uma boa safra de milho. Ou seja: o principal problema que a gente teve que foi a quebra de safra, juro alto, estão se dissipando esses problemas."
  537. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
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  539. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/cdK5FCtK3udURSKyPHMvkICRndA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/L/d/BzZXRkQuG4Y2KIFfoBUQ/dsc3424.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 01 May 2024 23:22:17 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Reboque reforçado, mapeamento offline: tecnologias no agro inspiram carros pensados para produtores rurais</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/01/reboque-reforcado-mapeamento-offline-tecnologias-no-agro-inspiram-carros-pensados-para-produtores-rurais.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/01/reboque-reforcado-mapeamento-offline-tecnologias-no-agro-inspiram-carros-pensados-para-produtores-rurais.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7E6_85ld-EQbcxUEZUHiAa611gU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/t/9zA3B3SyyWGAXZk5rbWg/mitsubishi-terra2.jpg" /><br /> ]]>    De olho no mercado rural, montadora recentemente anunciou R$ 4 bilhões em investimentos para adequar produção de veículos. Maior feira de tecnologia agrícola do país acontece em Ribeirão Preto até sexta-feira (3). Veja como funciona sistema de piloto automático em máquina agrícola
  540. Os desafios encontrados por fabricantes de máquinas agrícolas para atender as demandas do produtor rural brasileiro resultam em solução também para as montadoras de automóveis que miram esse público.
  541. Se o objetivo não é o mesmo, carro e trator muitas vezes compartilham o mesmo tipo de solo. Foi isso que percebeu o executivo-chefe da Mitsubishi no Brasil, Mauro Correia.
  542. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  543. Inspirada em máquinas agrícolas, picape da Mitsubish traz funcionalidades voltadas para o produtor rural
  544. Divulgação/ Mitsubish
  545. A marca japonesa apresenta uma picape que surgiu depois de a equipe visitar pelo menos 70 produtores rurais em todas as regiões do país. Com foco em novos produtos, principalmente pensados para o universo rural, a montadora recentemente anunciou R$ 4 bilhões em investimentos para adequar sua produção no país.
  546. “Nós percebemos que havia uma carência em atender necessidades específicas de quem vive parte da vida no campo, parte na cidade”, diz Correia.
  547. Tração 4x4 capaz de aguentar diferentes tipos de solos, de terra dura ou fofa a cascalho e pedra, reboque reforçado capaz de suportar mais de duas toneladas e mapeamento geográfico instantâneo offline são algumas das funções com inspiração em máquinas agrícolas e que podem ser conferidas de perto na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece em Ribeirão Preto (SP).
  548. “O produtor rural quer usar o mesmo veículo para andar pela propriedade dele e ir ao supermercado, então é preciso chegar a um conceito que traga harmonia entre os dois ambientes”, diz.
  549. Esse diálogo tecnológico não é algo recente. Um exemplo disso, segundo o coordenador de marketing da Massey Ferguson Eder Pinheiro, é o câmbio automático, hoje cada vez mais disseminado.
  550. “É uma coisa que vem do agro. O trator hoje consegue fazer a troca de velocidades a partir de um câmbio continuamente variável. Você sai de 30 metros e vai a 30 quilômetros por hora sem necessidade de mudança de marcha manual”, diz.
  551. Trator da Massey Ferguson
  552. Divulgação/Massey Ferguson
  553. Também não é algo que deve acabar tão cedo. No Brasil, os carros autônomos ainda não são uma realidade comum nas ruas, mas há sinais de que isso pode mudar, também graças à inspiração proporcionada pelos novos lançamentos de tratores.
  554. Nos modelos que chegam ao mercado, o software de navegação é capaz de “dirigir” a máquina no campo. Além de não sair da linha reta com poucos centímetros de tolerância na hora de arar e semear a terra, há máquinas capazes de fazer o retorno e mudar de rota sem necessidade de intervenção, desde que programadas para isso, como é o caso do MF 8S da Massey.
  555. Segundo Pinheiro, as inovações estão longe de parar por aí. Há muitos avanços a serem conduzidos nas máquinas agrícolas que poderão servir de inspiração para novos automóveis, por exemplo, quando o assunto é telemetria, ou seja, as ferramentas que captam em tempo real informações dos veículos.
  556. “Além de todas as necessidades de uma máquina de alto rendimento, é importante saber como ela está funcionando em tempo real. Se está sendo operada de forma correta”, afirma.
  557. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
  558. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  559. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7E6_85ld-EQbcxUEZUHiAa611gU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/t/9zA3B3SyyWGAXZk5rbWg/mitsubishi-terra2.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 01 May 2024 15:00:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Compactas e tecnológicas: máquinas oferecem recursos 'na medida certa' para pequenos produtores  </title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/01/compactas-e-tecnologicas-maquinas-oferecem-recursos-na-medida-certa-para-pequenos-produtores.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/05/01/compactas-e-tecnologicas-maquinas-oferecem-recursos-na-medida-certa-para-pequenos-produtores.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/RLuogwJVFFWX3nreeoBKSgqijrU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/7/ZWgXtVQomiArUzhBOXJw/branco.jpg" /><br /> ]]>    Modelos enxutos, mas ao mesmo tempo potentes e adaptáveis a diferentes culturas estão entre os tratores apresentados na Agrishow voltados para a agricultura familiar. Há tecnologias que custam a partir de R$ 3,5 mil.   Agrishow: equipamentos sob medida ajudam pequenos produtores rurais
  560. Mais de 70% dos alimentos consumidos no Brasil em 2024 devem vir de produções familiares, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Número expressivo que leva cada vez mais empresas do setor agrícola a concentrar esforços para desenvolver opções práticas e viáveis aos pequenos produtores.
  561. Dentro desse segmento, máquinas compactas (veja acima a simulação de algumas delas), que chegam a ter menos de 1 metro de largura,  valores reduzidos ou condições de pagamento facilitadas, e ao mesmo tempo dotadas de avanços tecnológicos, estão entre as apostas das indústrias participantes da Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3).
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  563. Um dos visitantes que ajudam a movimentar os negócios é Jonas Eduardo Silva, que tem uma produção de hortaliças em Ribeirão Preto e comprou na feira um motocultivador, que ajuda no preparo do solo.
  564. “Trabalho com plantio há dez anos e agora a gente vai finalmente começar a mecanizar essa produção que ainda é pequena, mas esperamos crescer”, conta.
  565. O equipamento que ele adquiriu é um tratorito da Branco Motores, que tem 80 centímetros de largura e serve para diferentes culturas. Com versões que custam a partir de R$ 3,5 mil, ele funciona como um carrinho de mão e costuma ser o primeiro passo para mecanização no campo, segundo o coodenador de vendas da empresa, Carlos Celso.
  566. “A ideia desse equipamento é inicialmente substituir a enxada, o esforço é mínimo”, afirma.
  567. Tratorito em exposição na Agrishow ajuda produtores rurais que precisam mecanizar preparo de solo
  568. Wolfgang Pistori/g1
  569. Potência na medida certa
  570. Tratores básicos, com motores relativamente potentes, e que demandam investimentos a partir dos R$ 75 mil, também devem ter crescimento acentuado de vendas em 2024 diante da alta demanda por mecanização na agricultura familiar brasileira.
  571. “Vemos propriedades familiares na Europa com capacidade de produção bem maior do que a média no Brasil, mas essa realidade está mudando. Com a mecanização, além de uma capacidade de produção maior, vem também a qualidade de vida daquela família que está produzindo”, analisa o coordenador comercial da Agritech, César de Oliveira.
  572. A empresa em que ele atua está lançando uma versão compacta de um trator com motor 4x4 e transmissão com até 12 velocidades de marcha. “Também adaptamos a cabine para maior conforto, que geralmente não é prioridade nesse tipo de máquina mais compacta”, afirma Oliveira.
  573. Trator voltado para pequenos produtores em exposição na Agrishow 2024, em Ribeirão Preto (SP)
  574. Divulgação/ Agritech
  575. O motor mais potente também é destaque na Yanmar. A versão com 105 cavalos do trator Solis visa principalmente a fruticultura.
  576. “Esse equipamento vai conseguir fazer sua função em diferentes tipos de solo. Ele vai conseguir fazer a auxiliar em todas as etapas da plantação”, afirma Rafael Ribeiro, coordenador de vendas da Yanmar, que também tem algumas versões de tratores com menos de 90 centímetros de largura.
  577. Trator Solis, de pequeno porte, voltado para diferentes culturas e locais estreitos
  578. Divulgação/ Yanmar
  579. Condições que cabem no bolso do produtor
  580. Condições de pagamento com juros menores, incentivadas por programas como o "Mais Alimentos", do governo federal,  ajudam a impulsionar a venda dos equipamentos que são um ponta pé inicial na mecanização das pequenas propriedades.
  581. LEIA TAMBÉM
  582. 'Carro voador': em fase de liberação no Brasil, veículo que já faz voos na China vira atração de feira em Ribeirão Preto
  583. De pulverização a controle de pragas: mais versáteis, drones evoluem para atender diferentes funções no campo
  584. Mas quando a busca por tecnologia avança e os aportes demandados ficam acima dos R$ 100 mil, os produtores recorrem a parcerias e cooperativas como opções de crédito.  
  585. “O consórcio também é bastante procurado, porque as parcelas acabam sendo bem acessíveis”, diz Antonio Semmler, diretor comercial da Motocana.
  586. É para o pequeno produtor que a empresa projetou o FL 300, que custa cerca de R$ 180 mil. O trator é uma alternativa para carregar madeiras de reflorestamento que tem uma base acoplada que ajuda a dar estabilidade e fazer o recolhimento de forma a usar pouco espaço.
  587. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
  588. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  589. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/RLuogwJVFFWX3nreeoBKSgqijrU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/7/ZWgXtVQomiArUzhBOXJw/branco.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 01 May 2024 11:01:00 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De pulverização a controle de pragas: mais versáteis, drones evoluem para atender diferentes funções no campo</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/30/de-pulverizacao-a-controle-de-pragas-mais-versateis-drones-evoluem-para-atender-diferentes-funcoes-no-campo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/30/de-pulverizacao-a-controle-de-pragas-mais-versateis-drones-evoluem-para-atender-diferentes-funcoes-no-campo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Cy4OS_HzQISbHDWjUVx5wqZMoJw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/V/X/Z0vdDeTsqLlOFxDrBXJg/dsc6487.jpg" /><br /> ]]>    Dotados de inteligência artificial, equipamentos apresentados na Agrishow proporcionam mais precisão e capacidade de carga para produtores rurais. Maior feira de tecnologia agrícola do Brasil acontece até sexta-feira (3) em Ribeirão Preto. Agrishow 2024: veja demonstração de voo de drone aplicado ao campo
  590. O agronegócio brasileiro deve ter, até o fim de 2026, 90 mil drones em uso, segundo estimativas do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). Ao mesmo tempo em que se tornam mais disseminados em território nacional, esses modernos equipamentos também têm ficado mais versáteis para facilitar a vida no campo.
  591. De melhorias em pulverização a controle de pragas e mapeamento geográfico, essas inovações podem ser conferidas de perto na Agrishow, maior evento de tecnologia agrícola do Brasil que acontece em Ribeirão Preto (SP) até sexta-feira (3).
  592. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  593. “A tecnologia deixou de ser um diferencial no agronegócio e passou a ser item obrigatório para atender as demandas do mercado”, afirma o gerente de pré-vendas multi-indústrias da Sonda Brasil, Rafael Munhoz.
  594. Drone da Eavision utilizado na agricultura de precisão está exposto na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP
  595. Érico Andrade/g1
  596. Modernos e versáteis
  597. O Brasil tem quase 120 mil drones cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que atualizou as regras em 2023 e não há mais limite de peso para conseguir a licença, desde que a área sobrevoada seja desabitada e a altura do voo não ultrapasse os 120 metros - equivalente a um prédio de 40 andares.
  598. Essa mudança é percebida nos tanques cada vez maiores, inclusive na feira, onde há equipamentos com capacidade de armazenamento acima dos 50 litros. Autonomia de voo e tecnologia de navegação com inteligência artificial também são cada vez mais uma realidade nos veículos disponíveis no mercado, com preços que podem começar a partir dos R$ 75 mil.
  599. Tipo e tamanho do terreno, cultura - pastagem, frutas, grãos, florestas, objetivo da aplicação - semeadura, pulverização de defensivo e clima são variáveis importantes relacionadas aos investimentos necessários.
  600. “Os desafios estão em aumentar a precisão e a autonomia sempre, então a tendência provavelmente seguirá por esses caminhos”, afirma Julio Pignata Branco, coordenador comercial da Eavision.
  601. 📸 Veja fotos da Agrishow 2024:
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  608. A empresa apresenta na feira este ano o EA-60X Pandora, que promete ser o primeiro do mundo que integra pulverização, mapeamento geográfico e elevação de carga e que só deve chegar ao mercado brasileiro no segundo semestre.
  609. Ele tem um tanque de 60 litros, além de 11 minutos de autonomia e 24 hectares cobertos por hora. Segundo Branco, o diferencial do equipamento está no computador de bordo equipado com inteligência artificial capaz de detectar mínimos obstáculos.
  610. Drone gigante da Eavision utilizado na agricultura de precisão está exposto na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP
  611. Érico Andrade/g1
  612. “A IA integrada com um sensor de lazer de precisão diminui consideravelmente qualquer possibilidade de acidente”, diz.
  613. São quatro bicos rotativos de pulverização e mapeamento geográfico instantâneo sem necessidade de câmeras adicionais. Carregado, o drone pesa 105 quilos. “O operador define a missão e o drone faz o restante”, afirma o coordenador, que, com essas novidades, espera superar os negócios firmados em 2023.
  614. Drones expostos na Agrishow 2024 são usados em várias aplicações na agricultura
  615. Érico Andrade/g1
  616. Também presente na Agrishow, a BR Dron representa drones da DJI Agriculture, considerada uma das maiores fabricantes do setor no mundo, que promete equipamentos de pulverização de baixa vazão, com capacidade para atuar em áreas de difícil acesso, além de equipamentos personalizados para os produtores rurais.
  617. Na Sonda, os drones são equipados para diferentes funções. Além da pulverização, o modelo com pré-venda na Agrishow possui versões capazes de monitorar pragas e fazer o mapeamento da plantação identificando falhas e condições anormais.
  618. Além disso, tem uma bateria com uma autonomia de 45 minutos de voo. Inovações que deixam os representantes da empresa otimistas para os negócios na feira do interior de São Paulo.
  619. “Como a Agrishow se destaca  no setor como um ponto de encontro para as principais inovações, tendências e debates do setor agrícola, nossa participação visa estabelecer conexões com os produtores agrícolas, demonstrando como podemos agregar valor aos seus negócios”, diz Munhoz.
  620. Tecnologia de drones facilita o cultivo no campo e está exposta na Agrishow 2024 em Ribeirão Preto, SP
  621. Érico Andrade/g1
  622. Agrishow 2024
  623. Com 520 mil metros quadrados, a Agrishow é considerada a maior feira de tecnologia agrícola do país e conta com 800 expositores, que apresentam inovações em diferentes setores da cadeia produtiva, de tratores e colheitadeiras a técnicas de plantio, drones e aviões de pulverização.
  624. Para este ano, os organizadores esperam movimentar em torno de R$ 13 bilhões, próximo do volume de negócios registrado na edição de 2023.
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  626. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Cy4OS_HzQISbHDWjUVx5wqZMoJw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/V/X/Z0vdDeTsqLlOFxDrBXJg/dsc6487.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 30 Apr 2024 11:00:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Pantanal: como 'furos' em lei permitiram que fazendeiro suspeito de usar agrotóxico da Guerra do Vietnã recebesse empréstimos públicos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/30/pantanal-como-furos-em-lei-permitiram-que-fazendeiro-suspeito-de-usar-agrotoxico-da-guerra-do-vietna-recebesse-emprestimos-publicos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/30/pantanal-como-furos-em-lei-permitiram-que-fazendeiro-suspeito-de-usar-agrotoxico-da-guerra-do-vietna-recebesse-emprestimos-publicos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/qZrIS_BsYDfMkKdUjLQy0fi2_ow=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/g/hi3OBBShSeFPj2sNBWNg/126c7ea0-0436-11ef-b9d8-4f52aebe147d.png" /><br /> ]]>    Pecuarista, que nega qualquer irregularidade, recebeu empréstimo do Banco do Brasil apesar de histórico de infrações. Investigadores vão apurar se recurso do banco comprou substância usada para chamado 'desmate químico'.
  627. Árvores desfolhadas na área identificada pela Sema-MT são indícios do uso do produto
  628. Reprodução/BBC News
  629. Há duas semanas, um caso de crime ambiental chamou a atenção no Brasil.
  630. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) multou em quase R$ 2,8 bilhões um fazendeiro com propriedades rurais no Pantanal pelo suposto uso irregular de agrotóxicos, entre eles o 2,4-D, um componente do chamado "agente laranja" usado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
  631. A secretaria estima que ele tenha gasto pelo menos R$ 25 milhões na compra destes pesticidas entre 2021 e 2023 com o objetivo de desfolhar áreas de vegetação nativa, num processo conhecido como "desmate químico".
  632. O que não se sabia até agora era como brechas na legislação do bilionário crédito rural brasileiro permitiram que uma das maiores instituições financeiras do país, o Banco do Brasil, concedesse empréstimos milionários ao fazendeiro apesar de ele ter um histórico marcado por multas ambientais igualmente milionárias por desmatamento ilegal.
  633. São brechas que, segundo especialistas, só começaram a ser fechadas no ano passado, mas que podem ter ajudado a financiar danos ao meio ambiente em diferentes partes do Brasil ao longo dos anos.
  634. Dados obtidos pela organização não governamental Greenpeace Brasil a partir de bases públicas e checados pela reportagem da BBC News Brasil mostram que entre 2021 e 2022 o fazendeiro Claudecy Oliveira Lemes obteve R$ 10,07 milhões em empréstimos de crédito rural concedidos pelo Banco do Brasil.
  635. Policiais civis participaram de operação em propriedades de Claudecy Lemes
  636. Divulgação/BBC News
  637. Ele é o fazendeiro que, segundo a Sema-MT, usou pelo menos 25 tipos diferentes de agrotóxicos em suas propriedades no Pantanal, em caso exibido no programa Fantástico, da TV Globo, em 15/4. O crédito rural é uma modalidade de financiamento que conta com juros subsidiados pelo governo.
  638. Por meio de nota, a defesa de Claudecy Oliveira Lemes disse que refuta a forma como as multas ambientais lhe foram aplicadas, que ainda não há acusação e nem condenação formalizada e que os empréstimos obtidos por ele não teriam ligação com as investigações sobre o suposto uso de agrotóxicos em suas propriedades.
  639. Na nota, os representantes de Lemes não responderam se o fazendeiro usou ou não o componente do agente laranja em suas fazendas, e atribuiu a degradação das áreas a queimadas na zona.
  640. Procurado, o Banco do Brasil enviou uma nota em que disse não comentar "casos específicos em respeito ao sigilo bancário".
  641. O banco disse ainda que "toma medidas proativas e voluntárias que observam todas as legislações e regulamentações sobre o tema" e que está  "seguro sobre a conformidade em seus processos de concessão de crédito".
  642. No momento em que recebeu os empréstimos, em 2021, porém, Lemes já era alvo de pelo menos três inquéritos civis e sete autos de infração lavrados por autoridades mato-grossenses por desmatamento ilegal em áreas próximas àquelas que, mais tarde, seria flagrado o suposto uso da substância para "desmate químico".
  643. Especialistas ouvidas pela BBC News Brasil afirmam que os empréstimos foram legais porque a regulação da época não vedava a liberação de financiamentos nestas circunstâncias. No entanto, se a legislação atual fosse cumprida, os montantes não deveriam ser concedidos.
  644. Os mesmos especialistas dizem, no entanto, que o Banco do Brasil deveria ter tomado medidas extras que poderiam ter evitado a concessão do financiamento a um produtor suspeito de desmatar áreas do Pantanal.
  645. À BBC News Brasil, a promotora do caso, Ana Luiza Peterlini, disse que as autoridades vão apurar se Lemes usou os recursos obtidos com empréstimos do crédito rural para a compra dos agrotóxicos supostamente usados em suas fazendas, o que poderia se configurar como um desvio de finalidade.
  646. 900 campos de futebol desmatados
  647. Os dados sobre financiamentos foram obtidos pelo Greenpeace Brasil e checados pela BBC News Brasil estão em um repositório mantido na Internet pelo Banco Central que reúne informações sobre o crédito rural no país.
  648. O crédito rural faz parte de uma política adotada pelo governo federal que destina bilhões de reais anualmente para o financiamento de produtores rurais de todo o Brasil. Em 2023, o governo federal anunciou um total de R$ 364 bilhões, dos quais R$ 105 bilhões foram com taxas de juros subsidiadas pelo governo.
  649. Os dados apontam que entre março de 2021 e março de 2022, Lemes obteve quatro financiamentos junto ao Banco do Brasil com recursos do crédito rural. No total, os empréstimos totalizaram R$ 10.017.930,00, todos destinados a uma mesma propriedade: a Fazenda Soberana, em Barão de Melgaço, em Mato Grosso.
  650. Ainda segundo as informações, os três primeiros financiamentos (R$ 7,8 milhões) tinham como finalidade a compra de gado. O restante (R$ 2,18 milhões) seria destinado à compra de uma aeronave.
  651. As bases consultadas pela BBC News Brasil e pelo Greenpeace Brasil mostram, no entanto, que no momento em que os primeiros financiamentos começaram a ser feitos para Fazenda Soberana, a propriedade já havia sido embargada pela Sema-MT pelo desmate ilegal de 899 hectares, uma área equivalente a 900 campos de futebol.
  652. Na época, a multa por essa infração chegou a R$ 6,8 milhões.
  653. O primeiro empréstimo detectado pelo levantamento do Greenpeace Brasil foi concedido pelo Banco do Brasil em março de 2021. A multa por desmate ilegal da Fazenda Soberana, no entanto, havia ocorrido 13 meses antes, em fevereiro de 2020.
  654. A ex-procuradora do Banco Central e fundadora da entidade Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS), Luciane Moessa, disse à BBC News Brasil que os empréstimos a Lemes só foram possíveis porque as normas sobre o crédito rural continham o que ela classificou como "furos".
  655. Ela explica que, a partir de 2008, passaram a haver exigências de regularidade ambiental para o crédito rural no bioma Amazônia.
  656. O problema, segundo ela, é que a norma se destinava apenas às propriedades rurais localizadas na Amazônia e somente aos embargos lavrados pelo Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o principal órgão federal de proteção ao meio ambiente.
  657. Ou seja: propriedades embargadas em outros biomas como o Pantanal e que haviam sido multadas por órgãos ambientais estaduais, como foi o caso de Lemes, continuavam livres para receber financiamentos do crédito rural.
  658. "Foram furos [na legislação] [...] Na realidade, estava tudo meio aberto. Até a chegada da resolução de junho de 2023, que só começou a vigorar em janeiro deste ano, não havia qualquer exigência ambiental específica para os outros cinco biomas brasileiros", disse Moessa à BBC News Brasil.
  659. Os "furos" apontados pela especialista teriam começado a ser fechados a partir de uma nova norma do CMN de junho de 2023.
  660. A resolução nº 5.081/2023 determinou que os bancos não podem emprestar dinheiro a propriedades rurais localizadas com embargos ambientais em todos os biomas brasileiros, e não apenas na Amazônia. Além disso, a nova norma determinou que os bancos também devem consultar os embargos lavrados por órgãos estaduais e não apenas os federais.
  661. Luciane Moessa diz que, apesar de os empréstimos a Lemes terem sido legais, havia medidas que o Banco do Brasil poderia ter tomado para evitar emprestar a um produtor rural com histórico de supostas infrações ambientais.
  662. "As normas que existiam naquela época não impediam que os bancos fizessem checagens adicionais na lista de embargos estaduais [...] os bancos poderiam fazer isso por conta própria, até porque há uma norma mais ampla que exige que os bancos tenham uma política de responsabilidade socioambiental", disse Moessa.
  663. A lista de embargos ambientais de Mato Grosso é uma das que está disponível na internet, diz Moessa.
  664. "O banco poderia proativamente ter consultado se havia algum registro na Sema-MT", disse à BBC News Brasil a porta-voz da frente de Florestas do Greenpeace Brasil, Thais Banwart.
  665. 'Drible' em satélite e galões em fazenda contemplada
  666. A descoberta de que Lemes recebeu financiamentos de um banco público no período que antecedeu o suposto uso do componente do agente laranja em suas propriedades acendeu o alerta do MP de Mato Grosso.
  667. A promotora Ana Luíza Peterlini, que acompanha o caso desde 2023, disse à BBC News Brasil, que em uma segunda fase das investigações, o MP vai tentar descobrir se os recursos recebidos por Lemes como financiamento de crédito rural foram usados para a compra dos agrotóxicos supostamente usados por ele em suas fazendas.
  668. "Se ele recebeu créditos rurais e usou esse dinheiro para essa prática [aplicação ilegal de agrotóxicos] nessas áreas, temos um problema grande nessa cadeia de concessão de financiamentos", disse a promotora.
  669. Um ponto que chamou atenção dos investigadores ligados ao caso foi a descoberta de notas fiscais de compras de agrotóxicos para a Fazenda Soberana, a mesma que recebeu os empréstimos do Banco do Brasil. As compras foram feitas em período posterior à concessão dos financiamentos.
  670. Segundo o auto de infração obtido pela BBC News Brasil, o volume de produtos agrotóxicos adquirido pela Fazenda Soberana tem "alta correlação" com as "destruições que acumulam uma área de 138.788,66 hectares nos anos 2021/2022/2023".
  671. A representação da Polícia Civil enviada à Justiça de Mato Grosso sobre o caso também cita que peritos encontraram embalagens vazias de diversos agrotóxicos, entre eles o componente do "agente laranja" em fazendas de Lemes.
  672. Na avaliação da promotora, o desmate químico supostamente usado por Lemes em suas propriedades pode ter sido uma estratégia para "driblar" os satélites que detectam o desmatamento mecânico produzido por motosserras ou tratores.
  673. "A gente acredita que seja uma forma de burlar os sistemas de satélites que fazem o monitoramento em tempo quase real do desmatamento. Uma derrubada mecânica pode ser detectada rapidamente. Mas o desmatamento químico acontece ao longo do tempo e seus efeitos na vegetação parecem os das queimadas. Isso despista a fiscalização", disse a promotora.
  674. Os agentes da Sema-MT descreveram a estratégia no auto de infração lavrado sobre o caso.
  675. Ainda segundo o documento, as imagens aéreas caracterizam áreas bem definidas e delimitadas, o que demonstraria um planejamento para a execução de um processo de destruição e mortandade da vegetação nativa.
  676. O plano seria executado por pulverização aérea para "a perda das folhas por meio do uso de produtos químicos conhecidos popularmente como 'agrotóxicos'", diz um trecho do auto de infração.
  677. Segundo a promotora, o uso do componente do agente laranja em combinação com mais de duas dezenas de outras substâncias chamou atenção pelo possível potencial tóxico do produto.
  678. Ana Luíza Peterlini explica que qualquer agrotóxico, inclusive o 2,4-D, componente do agente laranja, deve ser usado em circunstâncias restritas.
  679. "Jamais para matar vegetação nativa. Ainda mais em área úmida. Há proibição de aplicação próximo a recursos hídricos, povoados", afirma.
  680. Ainda que o agrotóxico 2,4-D seja usado como herbicida, a substância também se tornou conhecida por ser usada para fabricar o agente laranja durante a Guerra do Vietnã (1959-1975, com a participação dos Estados Unidos a partir de 1965).
  681. Quando associado ao 2,4,5-T ou ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético, o 2,4-D era empregado pelo Exército americano para desfolhar as matas vietinamitas e facilitar a localização de soldados inimigos.
  682. O agente laranja é apontado como responsável por uma série de problemas de saúde causados a milhares de vietnamitas após a guerra no país asiático por décadas a fio. Entre os problemas estão deformações, abortos espontâneos, distúrbios neurológicos e doenças no sistema imunológico.
  683. A promotora também afirmou que as multas de R$ 2,8 bilhões aplicadas a Lemes ainda não contabilizam, totalmente, os danos causados pelo suposto uso de agrotóxicos para desmate químico. Segundo ela, seria preciso estimar com precisão os danos à fauna atingida.
  684. O Pantanal é um dos biomas mais diversos do mundo. É a maior planície inundável do mundo. No Brasil, ocupa 150 mil quilômetros quadrados entre os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Por sua importância ambiental, é considerado Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
  685. Em nota, os advogados de Lemes (Valber Melo, João H. Sobrinho e Fernando Faria) citam que o motivo dos desmatamentos em suas fazendas teriam sido as queimadas que atingiram o Pantanal nos últimos anos.
  686. "É importante destacar que a onda de incêndios chegou, inclusive, em várias fazendas do sr. Claudecy, sendo um dos focos de fogo proveniente de um Parque Estadual, sem qualquer solução por parte do Estado de Mato Grosso, causando inúmeros prejuízos", diz a nota.
  687. A promotora, no entanto, refuta essa tese.
  688. "Nós fizemos uma análise comparativa com os focos de calor [...]  e essa comparação com os focos de incêndio descarta a possibilidade de que a área tenha sido afetada por um incêndio florestal", disse.
  689. Segundo investigadores, a Polícia Civil deverá finalizar o inquérito criminal sobre o caso envolvendo Lemes nos próximos dias. A promotora disse que, assim que receber o relatório final da investigação, uma denúncia (acusação formal) deverá ser apresentada à Justiça de Mato Grosso. Caberá ao judiciário local determinar se aceita ou não a denúncia para levar Lemes a julgamento.
  690. Pontas ainda soltas
  691. Enquanto o caso de Lemes se desenrola na Justiça de Mato Grosso, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil cobram uma atuação mais firme das instituições financeiras e dos órgãos reguladores para evitar o financiamento a atividades que podem comprometer o meio ambiente.
  692. A coordenadora da frente de florestas do Greenpeace Brasil, Cristiane Mazetti, aponta pelo menos três lacunas que a legislação sobre o crédito rural ainda têm.
  693. "As instituições financeiras deveriam ter a obrigação de fazer um monitoramento contínuo das áreas financiadas. Caso seja encontrada alguma irregularidade após a concessão do financiamento, essas operações devem ser liquidadas ou desclassificadas da categoria de crédito rural", disse Mazetti à BBC News Brasil.
  694. "Muitas vezes, o dano em uma propriedade acontece após o financiamento. É difícil dizer que o dinheiro foi usado para promover o dano, mas é muito comum que o dano acontece após o empréstimo", afirmou.
  695. Mazetti diz ainda que há outras três brechas a serem preenchidas na nova legislação. Entre elas estão: tomadores de empréstimos ainda não precisam apresentar autorizações de desmate relativas a áreas que foram desmatadas após 2008, marco do novo Código Florestal. Também falta, na visão dela, vetar operações de crédito em propriedades onde tenha sido detectada a utilização de fogo de forma ilegal.
  696. Outra brecha é o fato de que ainda não há uma lista nacional que reúna todos os embargos estaduais e federais centralizada pelo Ibama, como prevê a resolução de junho de 2023.
  697. Questionado pela BBC News Brasil, o Ibama informou que, apesar da legislação, o órgão nunca disponibilizou uma base nacional que incluísse dados de infrações ambientais registradas por organismos estaduais, municipais e do Distrito Federal.
  698. “O Ibama está se articulando para criar um protocolo de recebimento centralizado desses dados de embargo para viabilizar o que hoje está previsto nessa norma, mas ainda não há um prazo definido para que essa ferramenta seja disponibilizada”, disse em nota.
  699. Uma última lacuna apontada por Mazetti é a falta de rastreabilidade sobre o destino dos recursos liberados pelos bancos. "Quando um banco libera dinheiro para um fazendeiro comprar animais, essa instituição precisa se certificar de que esse animal venha de uma área que não tenha sido alvo de desmatamento", disse Mazetti.
  700. Essas lacunas também foram apontadas pelo Greenpeace Brasil no estudo Bancando a Extinção - Bancos e investidores como sócios no desmatamento.
  701. Fazendeiro questiona investigação
  702. Em sua resposta à BBC BBC News Brasil, a defesa de Lemes criticou a aplicação de multas ambientais e disse que se colocou à disposição das autoridades. Afirmou, no entanto, que o caso ainda não teria sido submetido ao "exercício do contraditório".
  703. "Não existe acusação formada, muito menos qualquer condenação contra o sr. Claudecy vigorando, portanto, o princípio da presunção de inocência", diz um trecho da nota enviada por seus advogados.
  704. "Tais empréstimos não possuem qualquer pertinência com o objeto das investigações e muito menos com a imputação de utilização de agrotóxicos", diz a nota.
  705. Além de afirmar que as suas operações ocorreram dentro da legalidade, o Banco do Brasil disse, por meio de nota, que seus contratos têm cláusulas "que permitem a decretação do vencimento antecipado e a suspensão imediata dos desembolsos em caso de ocorrência de infringências socioambientais".
  706. O banco disse ainda que "possui processo automatizado, com uso de soluções analíticas que verificam se a área a ser financiada possui restrições legais ou vedações normativas, utilizando bases públicas".
  707. O banco, no entanto, não informou se irá liquidar as operações que ainda estão ativas em relação a Claudecy Oliveira Lemes.
  708. Já o Banco Central afirmou que compete à instituição financeira verificar as condições de quem recebe crédito rural antes de autorizá-lo, cabendo ao BC fazer cumprir as determinações do Conselho Monetário Nacional (CMN) do tema.
  709. Ainda segundo o BC, o órgão, neste caráter complementar da fiscalização, "pode determinar a desclassificação e/ou a reclassificação de operações de crédito rural" no caso de irregularidades. O BC pode ainda punir os bancos que o tenham concedido de forma inadequada.
  710. Áreas do Pantanal são destruídas por agrotóxicos jogados de avião  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/qZrIS_BsYDfMkKdUjLQy0fi2_ow=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/g/hi3OBBShSeFPj2sNBWNg/126c7ea0-0436-11ef-b9d8-4f52aebe147d.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 30 Apr 2024 08:03:40 -0000</pubDate>  <source url="http://www.bbc.com/portuguese">BBC</source>  </item>  <item> <title>Vaca avaliada em R$ 15,48 milhões se torna a segunda mais cara do Brasil após leilão em MG</title> <link>https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/agronegocios/noticia/2024/04/29/um-terco-de-vaca-e-leiloado-por-r-516-milhoes-e-animal-se-torna-o-segundo-mais-caro-do-brasil.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/agronegocios/noticia/2024/04/29/um-terco-de-vaca-e-leiloado-por-r-516-milhoes-e-animal-se-torna-o-segundo-mais-caro-do-brasil.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/5e5gUBVbRfDukkw4mc7dsUrb21Q=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Y/t/vpY9I3TcmXOHobJwnRtg/donna-02.jpg" /><br /> ]]>    A vaca Donna FIV CIAV alcançou valor total R$ 15,48 milhões durante leilão da ExpoZebu, em Uberaba. Ela só fica atrás da Viatina-19 FIV Mara Móveis avaliada em R$ 21 milhões.  Vaca Donna FIV CIAV arrematada ExpoZebu 2024 Uberaba
  711. Philippe Wolfgang/ABCZ
  712. Confirmando a expectativa de ser a estrela da ExpoZebu 2024, a vaca Donna FIV CIAV se tornou a segunda mais cara do Brasil ao ter 33% leiloados por R$ 5,16 milhões. O arremate ocorreu no domingo (28) durante o leilão "Elo de Raça" da exposição realizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
  713. Com a venda de um terço do animal por mais de R$ 5 milhões, o valor total de avaliação da vaca chegou a marca de R$ 15,48 milhões. Veja abaixo como funciona a venda de "partes de animais" em leilões.
  714. Em 2023, o animal foi eleito a melhor matriz do ranking nacional. A Donna FIV CIAV já teve bezerras vendidas por mais de R$ 1 milhão.
  715. A vaca é de propriedade da Casa Branca Agropastoril e da Agropecuária Mata Velha que, agora, ganham a sociedade do criador Lucas Moura. Além de 33% da sociedade, o criador também terá direito sobre 3 clones.
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  718. Segunda mais cara
  719. Com o valor total avaliado em R$ 15,48 milhões, a Donna FIV CIAV se tornou a segunda vaca mais cara do país. Ela só fica atrás da Viatina-19 Mara Móveis, que é avaliada em R$ 21 milhões e entrou para Guinness World Records.
  720. Em 2022, a Viatina teve 50% da propriedade vendida por quase R$ 4 milhões durante leilão realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) (entenda mais abaixo).
  721. VEJA: Mãe de 227 filhos e 3ª maior produtora de leite do mundo: morre vaca 'xodó' da pecuária
  722. Atualmente, a vaca de 5 anos e foi avaliada em quase R$ 21 milhões, ou seja, quase três vezes mais do que o avaliado em 2022, após novo leilão que vendeu 33% do animal por cerca de R$ 7 milhões. Os atuais donos da Viatina são a Casa Branca Agropastoril, Agropecuária Napemo e Nelore HRO.
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  724. Como funciona a venda de partes de uma vaca?
  725. No mercado da agropecuária, quando se fala em vender "um terço de uma vaca" ou "meia vaca", a compra está relacionada com o lucro da venda dos embriões que o animal irá produzir.
  726. O valor milionário em que a vaca é avaliada se refere ao desempenho nos julgamentos, pedigree de importância na raça, raridade da genética e características funcionais.
  727. LEIA TAMBÉM: 'Meia vaca' é comprada por quase R$ 4 milhões em leilão da ExpoZebu
  728. As qualidades do animal serão transferidas para futuras gerações. Isso é o resultado do melhoramento genético, que na ponta da cadeia produtiva entregará ao pecuarista um lucro maior.
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  737. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta segunda-feira (29) que o estado investirá R$ 1,4 bilhão em recursos voltados ao agronegócio durante 2024. O anúncio ocorreu durante a abertura da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país, em Ribeirão Preto (SP).
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  739. Segundo Tarcísio, a maior parte da quantia será destinada a fundos de investimentos, com o objetivo de melhorar condições de armazenamento e irrigação, além da liberação de recursos do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
  740. "São R$ 300 milhões para o Feap [Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista], sendo R$ 100 milhões para seguro rural. Nunca tivemos um valor tão grande destinado ao seguro rural. Estamos liberando R$ 500 milhões via Desenvolve SP para o Fiagro [Fundo de Investimento do Agronegócio]. [...] Essencialmente para atacar coisas em que ainda somos fracos, armazenamento, irrigação."
  741. "Liberação de recursos do ICMS para produtores rurais. São R$ 600 milhões em crédito acumulados que estão sendo liberados agora. Vamos estar liberando três vezes mais do que o estado liberava, em média."
  742. 📸 Veja fotos da Agrishow 2024:
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  750. Rechaçou invasões de terras
  751. Ainda durante o discurso, Tarcísio destacou que não irá permitir invasão de terras no estado. O debate sobre o tema ocorre em meio ao "abril vermelho".
  752. Tarcísio de Freitas na Agrishow 2024
  753. Rodolfo Tiengo/g1
  754. Segundo o MST, 20 mil famílias estão mobilizadas em prol de ações ligadas à Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, conhecida como "Abril Vermelho".
  755. "Aqui em São Paulo, garanto para vocês, não haverá invasão de terra. Invasão de terra será rechaçada. A gente não vai tolerar. [...] Um passo importante que estamos dando na segurança jurídica é a regularização fundiária", afirmou.
  756. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  757. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/6OmfYCEAEnnm6L-C4Xlm2KLmhBg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/8/gdtLDxSiABGqAPwOAvUg/dsc-0023.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 29 Apr 2024 16:24:22 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Plano Safra: governo federal promete novo recorde para ciclo 2024/2025</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/29/plano-safra-governo-federal-promete-novo-recorde-para-ciclo-20242025.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/29/plano-safra-governo-federal-promete-novo-recorde-para-ciclo-20242025.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/aFl9W0zPpH4TmRpz-0i1txHhL7w=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/Q/c/9w2Xr2SsaZDtA97DLmmQ/globo-canal-4-20230629-1959-frame-74955.jpeg" /><br /> ]]>    Na Agrishow, ministro da Agricultura informou que política de financiamento para produtores rurais deve ter juros mais baixos do que até este ano. No programa atual, União disponibilizou R$ 435,8 bilhões. Plano Safra: governo disponibilizou quase R$ 436 bilhões para financiar produtores rurais em 2023
  758. Jornal Nacional/ Reprodução
  759. Ainda sem antecipar valores, o ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro informou neste domingo (28) que o volume de recursos a serem oferecidos no Plano Safra 2024/2025 deve representar um novo recorde e com taxas de juros mais baixas do que as aplicadas no ciclo anterior.
  760. Anunciada anualmente geralmente no meio do ano, a principal política de financiamento da agropecuária brasileira representou R$ 435,8 bilhões em diferentes linhas no ciclo 2023/2024 para investimento, custeio e capital de giro em diferentes modalidades. Com uma elevação de 27%, até então esse é o maior valor já concedido ao setor na história.  
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  762. Nas próximas semanas, de acordo com Fávaro, novas reuniões com outros ministros devem definir detalhes do programa.
  763. “Nós recebemos sugestões das entidades representativas de classe, que nos sugerem e mostram a necessidade de um Plano Safra ainda maior que o plano recorde de 2023/2024. E a expectativa é que a gente consiga, e já é determinação do presidente Lula, que o Plano Safra seja de novo recorde, seja maior, eficiente, traga oportunidade no campo”, disse o ministro.
  764. 📸 Veja fotos da Agrishow 2024:
  765. Agrishow 2024: g1 faz giro pela feira do agronegócio em Ribeirão Preto, SP
  766. Fávaro, que esteve em Ribeirão Preto no domingo com o vice-presidente Geraldo Alckmin na cerimônia oficial de abertura da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que abriu para o público nesta segunda-feira (29), também confirmou que as taxas de juros devem ser menores que as praticadas até este ano.
  767. “O Brasil ainda tem juros escandalosos. (...) Os juros começaram a ceder, certamente vão ceder no Plano Safra também. Serão menores do que no ano passado. De quanto [as taxas de juros] serão depende ainda dos cálculos do Tesouro, do orçamento, da responsabilidade fiscal.”
  768. Novas linhas de crédito
  769. O ministro ainda confirmou que os produtores rurais do país em breve poderão contar com novas linhas de crédito. Uma delas virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), abrangendo de custeio a capital de giro e investimento, e de áreas como armazenagem, para produtores em dificuldades financeiras durante a safra, seja por questões climáticas ou de mercado.
  770. Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP)
  771. Rodolfo Tiengo/g1
  772. “Essa é uma linha complementar à autorização do conselho monetário nacional, a pedido do presidente Lula para que todos aqueles que tiverem dificuldade possam prorrogar os seus investimentos ou custeios, para que possam ou se recapitalizar ou até pagar alguma dívida privada.”
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  777. Em paralelo a isso, quem atua com conversão de pastagens e produção sustentável no agro brasileiro poderá contar, em breve, com linhas de crédito a juros reduzidos, oferecidas pela Agência de Cooperação Internacional do Japão Representação no Brasil, a Jica. Uma parceria que deve ser consolidada com a visita do primeiro ministro japonês ao Brasil.
  778. “A Jica, que é o banco de investimento japonês, anuncia pra agricultura e agricultura familiar uma linha de crédito com o Brasil, com juros bastante compatíveis, posso dizer a vocês: 2% ao ano, um pouquinho a mais que 2% ao ano, depois tem o spread bancário agregado a isso. Veja que não precisamos só pensar no tesouro, no orçamento geral da União para poder oferecer recursos competitivos aos produtores. É trabalhar nos mais variados aspectos pra que chegue recurso com juro barato e abundante para os nossos produtores.”
  779. Plano Safra
  780. Destinado a ajudar no custeio e nos investimentos do setor agropecuário brasileiro, o Plano Safra é divulgado todos os anos geralmente no período entre maio e junho e com validade entre julho e junho do ano seguinte.
  781. Para o período compreendido entre 2023 e 2024, o governo federal anunciou um total de R$ 435,8 bilhões, dos quais 73% já tinham sido utilizados até o início de abril. Mas valores voltados para renovação e expansão da frota agrícola já não estavam disponíveis.
  782. Enquanto o novo Plano Safra não é anunciado, diferentes entidades ligadas ao campo apresentam suas propostas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), com outros sindicatos rurais, por exemplo, solicitou um montante total de R$ 568 bilhões para 2024/2025 e taxas de juros de até 9%.
  783. Representantes setoriais ligados à Agrishow, por sua vez, também apresentaram demandas específicas, que somam R$ 36 bilhões para investimentos em máquinas agrícolas.
  784. De acordo com Pedro Estevão Bastos Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, foram solicitados R$ 26 bilhões pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), incluindo valores para o médio produtor (Moderfrota Pronamp), além de R$ 10 bilhões pelo Pronaf Mais Alimentos.
  785. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  786. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/aFl9W0zPpH4TmRpz-0i1txHhL7w=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/Q/c/9w2Xr2SsaZDtA97DLmmQ/globo-canal-4-20230629-1959-frame-74955.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 29 Apr 2024 13:00:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Agrishow: maior feira de tecnologia agrícola do país reúne produtores rurais do Brasil e do mundo em SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/29/agrishow-maior-feira-de-tecnologia-agricola-do-pais-reune-produtores-rurais-do-brasil-e-do-mundo-em-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/29/agrishow-maior-feira-de-tecnologia-agricola-do-pais-reune-produtores-rurais-do-brasil-e-do-mundo-em-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/bgvvMhq-va94twe9NAqe-hx050I=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/z/W/8nh87nQCyAV7BsqcMpeQ/dsc-9638.jpg" /><br /> ]]>    Com quase 30 anos, evento em Ribeirão Preto abre com expectativa de receber 200 mil pessoas e de movimentar mais de R$ 13 bilhões em negócios. Baixa nos preços das commodities e alta nos juros são desafios para investimentos. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
  787. Cerca de 200 mil pessoas do Brasil e do mundo são esperadas a partir desta segunda-feira (29) para a 29ª edição da Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola do país que acontece até sexta-feira (3) em Ribeirão Preto (SP).
  788. Pela primeira vez em quase três décadas, a tradicional solenidade com autoridades políticas foi realizada no domingo (28), um dia antes da abertura para o público, com o vice-presidente Geraldo Alckmin, além de ministros, em cerimônia fechada para imprensa e expositores.
  789. Com a promessa de ser uma vitrine do que há de mais moderno para a agricultura e a pecuária (veja vídeo acima), além de um termômetro da atividade econômica do campo, o evento do interior paulista projeta pelo menos igualar o volume recorde de negócios de R$ 13,2 bilhões registrado em 2023.
  790.  Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  791. Isso porque o agro enfrenta desafios como baixa nos preços das commodities, eventos climáticos extremos que afetam as lavouras, taxas de juros elevadas para financiar novas máquinas e indisponibilidade imediata de recursos do Plano Safra.
  792. Público passeia pela Agrishow em Ribeirão Preto
  793. Érico Andrade/g1
  794. Por outro lado, vive uma elevação no faturamento com exportações, a elevação de 15% do PIB do setor em 2023 e uma expectativa de crescimento para os próximos anos, para fazer frente à demanda de expansão na produção mundial de alimentos.
  795. "Não podemos dizer que vamos superar ou que vai ser menor. Só entendemos que estamos com uma expectativa positiva. Foi excelente no ano passado, queremos ao menos fazer o mesmo numero, muito embora com condições adversas", afirma João Carlos Marchesan, presidente da feira.
  796. Em um espaço de 520 mil metros quadrados, 800 expositores vão apresentar equipamentos como colheitadeiras, tratores e pulverizadores, além de tecnologias de monitoramento e de gestão de fazendas. Tratores, implementos agrícolas e tecnologias de irrigação e armazenagem de grãos também entram na lista de novidades.
  797. "Tivemos problemas de chuvas fora de época ou falta de chuva por causa do El Niño, então essas tecnologias, tanto da irrigação, quanto da armazenagem, também vêm bastante fortes para a feira. Você precisa dessa armazenagem e cuidar da irrigação das áreas onde choveu pouco, porque tivemos excesso em alguns lugares e falta de chuva em outros lugares. Esses setores vêm apresentando soluções sempre dinâmicas", afirma Liliane Bortoluci, diretora da Informa Markets, empresa organizadora da Agrishow.
  798. Muitos desses avanços estão ligados a inteligência artificial, processos robotizados, agricultura de precisão e fontes alternativas de energia que interessam para todos os portes de propriedades rurais.
  799. "Micro, pequeno, médio, grande, gigante, exportador, ele sempre vai encontrar a tecnologia ou a solução para a necessidade que está tendo no momento, independente da cultura com que trabalhe, se é soja, milho, algodão"
  800. Clientes e promotores em estande na Agrishow em Ribeirão Preto
  801. Érico Andrade/g1
  802. Cada vez mais modernos, os drones também têm ganhado mais mercado e aplicações, e estão entre os destaques da feira.
  803. "Você tem drones pequenos que apresentam pequenas soluções e drones gigantescos que carregam a pulverização também, que carregam o liquido da pulverização. A adesão ao uso do drone que pode colaborar tanto para verificação de plantio, de terra, de chuva, teve uma adesão e está crescendo."
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  810. Em uma área tão grande, também há espaço suficiente para abrigar pavilhões temáticos, como o internacional, com tendências tecnológicas da Alemanha, Itália e China, um de produtos artesanais como queijos e charcutaria, e um local coberto todo dedicado a peças de reposição para as máquinas agrícolas. É o que Liliane define como "uma feira dentro da feira".
  811. "Uma característica é que o expositor visita esses expositores, porque ele também tem manutenção, também tem que ter o upgrade em seus equipamentos."
  812. Vista aérea da Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
  813. Marcelo Moraes/EPTV
  814. Rodadas internacionais e palestras
  815. Entre as milhares de pessoas que viajam ao interior de São Paulo esta semana e que devem ajudar a movimentar R$ 500 milhões na economia da região pelos próximos dias, além de produtores de diferentes estados brasileiros, a Agrishow deve receber visitantes do exterior, principalmente de países da América Latina e do continente africano.
  816. Uma parceria entre a Associação Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) vai promover uma rodada internacional de negócios entre compradores de cerca de dez países e 58 empresas brasileiras.
  817. África do Sul, Bolívia, Colômbia, Equador, México, Panamá, Tanzânia, Turquia e Uruguai estão entre as nações com representantes na feira. "Vamos ter uma rodada de negócios internacionais que acontece durante dois dias, na área da Abimaq, uma área só para atendimento internacional."
  818. Fora dos espaços de negociação, os visitantes ainda poderão conferir programações paralelas de palestras, como no AgrishowLabs, com cerca de 40 startups, e pela iniciativa "Agrishow pra Elas", que reforça a participação feminina no agronegócio.
  819. Agrishow 2024
  820. Quando: até 3 de maio, das 8h às 18h
  821. Onde: Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321, Ribeirão Preto  (veja aqui como chegar)
  822. Ingressos: R$ 120 na bilheteria local ou com descontos pelo site da feira
  823. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  824. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/bgvvMhq-va94twe9NAqe-hx050I=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/z/W/8nh87nQCyAV7BsqcMpeQ/dsc-9638.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 29 Apr 2024 08:03:21 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/28/nosso-campo-mostra-como-funciona-centro-de-coleta-de-semen-de-touros.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/28/nosso-campo-mostra-como-funciona-centro-de-coleta-de-semen-de-touros.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/1qBgdibAuWLRpof-hgitTVen-9A=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/z/IEu5keTzOpITq12RZXTg/nc-fertilizacao-bovinos-280424-frame-2119.jpeg" /><br /> ]]>    Uma dieta bem elaborada para os bovinos é de extrema importância para o fornecimento de energia e longevidade, além de contribuir para a qualidade do sêmen. Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros
  825. Nosso Campo/Reprodução
  826. Em uma propriedade no interior de São Paulo, uma área de 150 hectares reúne mais de 30 raças de touros nacionais e importados. São 450 animais eficientes e com altas taxas de fertilidade, característica muito bem aproveitada para aumentar a quantidade de prenhez no campo.
  827. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  828. No local, em Itatinga (SP), funciona um centro de coleta e processamento de sêmen, um dos oito que existem no Brasil. Os animais que chegam cumprem uma quarentena, passam por uma bateria de exames e avaliações para saber se estão saudáveis.
  829. Uma dieta bem elaborada para os bovinos é de extrema importância para o fornecimento de energia e longevidade, além de pastar nos piquetes. Baseada em silagem de milho e feno, feitos dentro da propriedade, ração concentrada à base de soja e milho, além de um núcleo mineral, macros e micros minerais específicos para touros de alta performance.
  830. De acordo com o zootecnista, Bruno de Barros, a qualidade do sêmen do animal começa na alimentação, que deve ser repleta de nutrientes para o desenvolvimento reprodutivo.
  831. Veja a reportagem exibida no programa em 28/04/2024:
  832. Nosso Campo mostra como funciona centro de coleta de sêmen de touros
  833. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  834. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  835. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/1qBgdibAuWLRpof-hgitTVen-9A=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/z/IEu5keTzOpITq12RZXTg/nc-fertilizacao-bovinos-280424-frame-2119.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 28 Apr 2024 10:30:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/28/pequenas-propriedades-de-sao-roque-lucram-com-o-turismo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/28/pequenas-propriedades-de-sao-roque-lucram-com-o-turismo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/eC5AM6p2Bejp4q1zKiCnRBmp-uo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/x/5TRVmITfuu4OzuGcIUxg/nc-turismo-sao-roque-2804243.jpg" /><br /> ]]>    Rota do vinho é destaque no turismo de São Roque (SP), mas quem visita a cidade encontra muito mais. O contato com a natureza e gastronomia variada são outros pontos fortes do município.  Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo
  836. Reprodução/Nosso Campo
  837. A zona rural de São Roque (SP) possui muitas propriedades ligadas ao turismo. A rota do vinho é uma das principais atrações, mas quem visita a cidade pode aproveitar o contato com a natureza e a gastronomia variada. E é da gastronomia que vem parte do impulso para o agronegócio, outro ponto importante para o município.
  838. Lá, a alcachofra ganhou espaço nos campos e nas mesas. A maior parte da venda da flor comestível é feita para o comércio local, atendendo turistas e moradores.
  839. Hector levou a esposa para comemorar o aniversário de casamento na cidade, foi a primeira vez do casal em São Roque. “Minha cunhada deu a dica de comprar alcachofra”, comenta.
  840. Veja a reportagem exibida no programa em 28/04/2024:
  841. Pequenas propriedades de São Roque lucram com o turismo
  842. A empresária Ana Lídia viu de perto o crescimento do setor gastronômico. Ela trabalha com o plantio de alcachofra, o que possibilita a criação de receitas com a flor em seu restaurante. Segundo a empresária, o restaurante recebe, em média, 200 visitantes por fim de semana.
  843. Ana Lídia, empresária e produtora rural em São Roque (SP), e Thais Pimenta, repórter da TV TEM
  844. Reprodução/Nosso Campo
  845. As alcachofras de São Roque são germinadas a partir de brotos selecionados. Mas o município não é conhecido apenas pelo plantio da flor, outro destaque na agricultura e gastronomia é o morango.
  846. A fruta ajuda no sustento da família Orantas, que tem uma produção orgânica de morango. Segundo a produtora rural Marília Orantas, a família adota medidas naturais para proteger a plantação de pragas e não ter que recorrer a defensivos químicos.
  847. Família de Marília Orantas produz morango em São Roque (SP)
  848. Reprodução/Nosso Campo
  849. O vermelho vibrante e o tamanho do morango chamam atenção. Para chegar neste resultado, a produtora segue algumas estratégias durante o plantio e colheita da fruta.
  850. “Tem todo o manejo que a gente cuida, um balanceamento nutricional. Mas é muito importante colher ele maduro. O morango é uma fruta que não amadurece depois que você colhe”, explica Marília.
  851. Produção de morango orgânico da Marília Orantas chama atenção dos turistas que visitam São Roque (SP)
  852. Reprodução/Nosso Campo
  853. São 1,5 mil pés da fruta na produção da família Orantas. Quem turista por lá, pode comer morango direto do pé. As visitas são agendadas e feitas em pequenos grupos.
  854. Além dos morangos, a família também cultiva ervas, como louro, lavanda, manjericão e alecrim, que são vendidas desidratadas para quem deseja um produto aromático ou terapêutico.
  855. Família Orantas produz ervas para comercialização em São Roque (SP)
  856. Reprodução/Nosso Campo
  857. A rota gastronômica de São Roque também tem espaço para os fãs de chocolate. Andrea Freire é gerente de uma das lojas da cidade que vende produtos à base do cacau. “O pessoal fica super à vontade na loja. Quem já conhece, sempre volta. Quem não conhece, fica super emocionado quando prova o chocolate daqui,” afirma Andrea.
  858. Andrea Freire, gerente de loja de chocolates em São Roque (SP)
  859. Reprodução/Nosso Campo
  860. São produções agrícolas que impulsionam a economia local, criam empregos e contribuem para o desenvolvimento da comunidade rural e toda a cidade de São Roque.
  861. Turismo rural em São Roque (SP) movimenta economia da cidade, gera emprego e renda
  862. Reprodução/Nosso Campo
  863. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  864. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  865. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/eC5AM6p2Bejp4q1zKiCnRBmp-uo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/x/5TRVmITfuu4OzuGcIUxg/nc-turismo-sao-roque-2804243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 28 Apr 2024 10:30:12 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Safra da cana movimenta usinas do interior de SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/28/safra-da-cana-movimenta-usinas-do-interior-de-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/28/safra-da-cana-movimenta-usinas-do-interior-de-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0GHpKgBRPk58gXQpM8002a96boY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/A/jwoDK0TvOQz1TcV42Xnw/nc-cana-safra-2804244.jpg" /><br /> ]]>    O período de colheita da cana está a todo vapor. Em uma usina de Potirendaba (SP), a expectativa é colher mais de 17 milhões de toneladas até o final de novembro. Safra da cana movimenta usinas do interior de SP
  866. Reprodução/TV TEM
  867. Na região de São José do Rio Preto (SP), a expectativa de safra de cana-de-açúcar sempre é alta. Porém, devido ao clima, tudo indica que a produtividade será inferior ao ano passado. Chuvas em calor não podem faltar ou vir em excesso, caso contrário, o resultado é prejuízo.
  868. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  869. Em uma usina de Potirendaba (SP), que produz em mais quatro cidades do noroeste paulista, a colheita já está a todo vapor. Neste ano, a expectativa é colher 17,7 milhões de toneladas até novembro, volume 10% menor comparado a 2023.
  870. Veja a reportagem exibida no programa em 21/04/2024:
  871. Safra da cana movimenta usinas do interior de SP
  872. Para este ano, a estratégia de produção será completamente diferente. Na safra anterior, as 4,3 milhões de toneladas moídas foram principalmente para o etanol. Agora, a produção do açúcar está compensando mais.
  873. “Em 2023, ainda existia uma boa remuneração do etanol, e era possível estabelecer uma boa proporção com os outros produtos. Com a recuada do preço, nosso principal objetivo no momento é destinar a safra para o açúcar”, explica Luiz Gustavo Ares Kabbach, gerente de planejamento da usina.
  874. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  875. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  876. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/0GHpKgBRPk58gXQpM8002a96boY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/A/jwoDK0TvOQz1TcV42Xnw/nc-cana-safra-2804244.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 28 Apr 2024 10:30:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produtores de MS investem em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa</title> <link>https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/04/27/produtores-de-ms-investem-em-tecnologia-para-manter-o-estado-como-area-livre-de-febre-aftosa.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/04/27/produtores-de-ms-investem-em-tecnologia-para-manter-o-estado-como-area-livre-de-febre-aftosa.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/F54ASq4qLEMhNYI0912dZT5paX0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/0/Jhnj5BSCyxBzSqdvCKsQ/captura-de-tela-2024-04-27-205800.png" /><br /> ]]>    Com o selo de zona livre de febre aftosa, o setor espera ter uma economia direta de R$ 2,2 bilhões por ano. Produtores de gado de MS apostam na tecnologia para garantir selo de qualidade
  877. No Centro-oeste do Brasil, produtores de Mato Grosso do Sul estão investindo em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação.
  878. Uma boiada vai ser monitorada pela Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul, a IAGRO, da fazenda até o frigorífico.
  879. "Se a IAGRO parar a gente, eles vão puxar no tablet deles ou no computador e vai aparecer que a gente fez no aplicativo da IAGRO e o gado já está sendo monitorado", explica o motorista Isaías Soares Lima.
  880. Tudo é acompanhado de uma central para garantir que o gado esteja livre de qualquer possibilidade de contaminação.
  881. "O animal saiu, foi embarcado em tal momento, em tal lugar, e depois ele foi até o seu destino. Tem todo o roteiro onde ele passou. Se caso ele tiver fora desse roteiro, automaticamente, você tem uma ação que você pode tomar em relação a isso", explica Daniel Ingold, diretor da IAGRO.
  882. Se o motorista desviar do trajeto, um sinal é emitido na central de monitoramento e a equipe volante da IAGRO que estiver mais perto do local é acionada para abordar o caminhoneiro na rodovia.
  883. Uma média de 300 caminhões são fiscalizados por dia no estado. A atenção é ainda maior nas regiões de fronteira.
  884. "Nós ampliamos e intensificamos a fiscalização nas fronteiras com a Bolívia e com o Paraguai, porque são países que ainda não são declarados livres de aftosa sem vacinação", afirma o fiscal Fábio Nantes.
  885. Produtores de MS investem em tecnologia para manter o estado como área livre de febre aftosa
  886. Reprodução/TV Globo
  887. Foi investindo em cuidados mais rigorosos que Mato Grosso do Sul e mais 16 estados foram reconhecidos como zona livre da febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, um quadro bem diferente do enfrentado em 2005, por exemplo, quando um surto de febre aftosa no estado abalou a economia brasileira.
  888. Milhares de animais foram sacrificados, vários países proibiram a importação de carne do Brasil. O setor só se recuperou três anos depois.
  889. Agora, com o selo de zona livre de febre aftosa, o setor espera ter uma economia direta de R$ 2,2 bilhões por ano.
  890. "Nós temos uma redução de custos com a própria vacina, embora não seja o grande fator. O grande fator justamente é o deslocamento do rebanho para aplicação dessa vacina", ressalta Felippe Serigati, pesquisador da FGV Agro.
  891. "Economiza tempo, economiza trabalho, economiza dinheiro. É um trabalho que ocupa aí 30 dias às vezes e está toda a equipe só fazendo uma vacina", festeja o produtor rural Hélio Lima.
  892. País da pecuária bovina
  893. O Brasil é o principal exportador de carne bovina do mundo. A projeção para 2024 é que o país embarque 2,85 milhões de toneladas de proteína. A meta do Ministério da Agricultura é tornar todo o país livre de febre aftosa sem vacinação até 2026 e, com isso, conquistar novos mercados.
  894. “Aumenta a vitrine, a gente tem o nosso produto credenciado, devidamente rastreado, devidamente certificado. Os mercados sabem dessa importância, então nós vamos ficar com diálogo, com um relacionamento, com o comércio mais perto da gente com os melhores mercados”, fala o superintendente do ministério em Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão.
  895. Na fazenda do Hélio Lima, em Campo Grande, a última vacinação contra a febre aftosa foi há 10 meses e não deve se repetir.
  896. “Isso foi muito importante porque economiza tempo, economiza trabalho, economiza dinheiro. É um trabalho que ocupa até 30 dias com toda a equipe só fazendo uma vacina”, conta.
  897. LEIA TAMBÉM:
  898. Vacinação contra febre aftosa acaba este mês e não será prorrogada no AM, alerta Adaf
  899. Proposta de reforma tributária prevê sorteios em dinheiro para quem pedir nota fiscal
  900. Número de brasileiros com problemas de pressão alta foi recorde em 2023, aponta levantamento  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/F54ASq4qLEMhNYI0912dZT5paX0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/0/Jhnj5BSCyxBzSqdvCKsQ/captura-de-tela-2024-04-27-205800.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 27 Apr 2024 23:58:31 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Pesquisadores brasileiros desenvolvem filme bioplástico com casca de banana que não agride o meio ambiente </title> <link>https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/04/27/pesquisadores-brasileiros-desenvolvem-filme-bioplastico-com-casca-de-banana-que-nao-agride-o-meio-ambiente.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/04/27/pesquisadores-brasileiros-desenvolvem-filme-bioplastico-com-casca-de-banana-que-nao-agride-o-meio-ambiente.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/98QFzEo-NjrWPqfNCsCZg-EnMRk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/n/B/f8IbgOQd2spDsjwoDXlg/captura-de-tela-2024-04-27-204422.png" /><br /> ]]>    Projeto foi criado pela Embrapa Instrumentação em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Primeiro, foi feito em escala de laboratório e, agora, o objetivo é aumentar a quantidade e encontrar empresas interessadas.  Pesquisadores da Embrapa e da UFSCar desenvolvem filme bioplástico com casca de banana
  901. Ela é a fruta mais produzida no mundo, cultivada em 125 países, e a preferida entre os brasileiros. "Eu gosto muito da fruta, mas a casca da banana vai pro lixo.
  902. Do lixo direto para os laboratórios. Pesquisadores da Embrapa Instrumentação e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram através da casca da banana um filme bioplástico que pode ser utilizado como embalagem primária, aquelas que ficam em contato direto com os alimentos.
  903. Além de não agredir o meio ambiente, ela ainda protege o produto embalado. "As cascas têm propriedades antioxidantes. Os filmes e propriedades de bloqueio parcial de luz ultravioleta, reduzindo as taxas de oxidação dos alimentos", diz Henriette Azeredo, pesquisadora da Embrapa.
  904. Processo de transformação
  905. Pesquisadores brasileiros desenvolvem filme bioplástico com casca de banana que não agride o meio ambiente
  906. Reprodução/TV Globo
  907. O processo começa com a desidratação das cascas. Depois de trituradas, elas são diluídas. Em um equipamento, a mistura passa por um tratamento que usa água como reagente, um processo muito mais limpo e ecologicamente adequado.
  908. "O tratamento hidrotérmico é pioneiro para a produção de filmes bioplásticos a partir de resíduos, e o objetivo dele é desestruturar. Nesse caso, a casca de banana, liberando alguns compostos de interesse que tem dentro dessa estrutura, de modo que, quando a gente vai produzir o filme, eles se reorganizem, possibilitando a formação de um filme coeso, um filme íntegro", diz Rodrigo Duarte Silva, pesquisador da Embrapa.
  909. Na sequência, a biomassa é espalhada em lâminas e levadas para as estufas. Cerca de 24 horas depois, o biofilme já esta pronto pra ser usado.
  910. "Quando esse material vai para a natureza, ele não é tão persistente como os plásticos convencionais, então ele vai se biodegradar e ser reassimilado ao ciclo biológico, muito mais rapidamente", explica Caio Gomide Otoni, pesquisador da UFSCar.
  911. A pesquisa foi publicada pela revista científica americana Journal of Cleaner Production no início do ano.
  912. "O processo foi feito em escala de laboratório. O próximo passo seria aumentar a escala e fazer uma escala piloto, até surgirem empresas interessadas para tentar isso em escala maior", finaliza Henriette Azeredo.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/98QFzEo-NjrWPqfNCsCZg-EnMRk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/n/B/f8IbgOQd2spDsjwoDXlg/captura-de-tela-2024-04-27-204422.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 27 Apr 2024 23:44:50 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Gestão remota e precisão: como novas tecnologias contribuem para manejo hídrico no campo</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/27/gestao-remota-e-precisao-como-novas-tecnologias-contribuem-para-o-manejo-hidrico-no-campo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/27/gestao-remota-e-precisao-como-novas-tecnologias-contribuem-para-o-manejo-hidrico-no-campo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/_qamRSRzzYNuUGBPQkSHhrx4R1E=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/X/Axv7LEQ7GYpRh2rawOzQ/irrigacao-saulo-coelho-nunes-embrapa.jpg" /><br /> ]]>    Soluções de irrigação inteligente prometem diminuir consumo de água em até 50%. Inovações poderão ser conferidas na 29ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto. Tecnologias de irrigação ajudam a enfrentar desafios hídricos no campo
  913. Saulo Coelho Nunes/ Embrapa
  914. A agricultura é a atividade econômica que mais consome água no planeta, segundo o Fundo de Nações Unidas para a Agricultura e Alimentos (FAO), e quem lida diretamente com a tarefa vital de produzir alimentos enfrenta cada vez mais desafios para manter a produção crescente e a viabilidade financeira em meio às mudanças climáticas.
  915. Com um olhar atento para o manejo, diferentes empresas têm apresentado aos produtores rurais novas soluções em irrigação, de gestão remota a técnicas de controle de volume, que ajudam a otimizar recursos hídricos, com avanços que podem trazer respostas positivas tanto para o meio ambiente quanto para os custos na lavoura.
  916. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  917. Parte dessas inovações poderão ser conferidas de perto durante a Agrishow, principal feira de tecnologia agrícola da América Latina, que acontece de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto (SP).      
  918. “No quesito gerenciamento e manejo da água de irrigação, o Brasil é referência e exportador de tecnologia. A tecnologia brasileira tem sido adotada a largos passos na produção irrigada dos Estados Unidos, Europa. Apesar disso, ainda há muito espaço para avanço na adoção das tecnologias de gerenciamento sustentável da irrigação, sobretudo dentre os pequenos produtores", afirma Vinicius Bof Bufon, pesquisador da Embrapa.
  919. Sistema de irrigação da empresa Lindsay
  920. Divulgação/ Lindsay
  921. Pivôs de irrigação
  922. Experiente agricultor que gerencia pouco mais de 3 mil hectares de feijão, milho e soja em uma fazenda no interior do Mato Grosso, Valter Peruzi conta atualmente com 15 pivôs de irrigação, todos capacitados para permitir controle à distância e obter relatórios de atividade.
  923. "Temos todas as informações na palma da mão, em qualquer lugar conseguimos saber como o pivô está operando”, diz.
  924. Usado em culturas como milho, soja, trigo, algodão, além de pastagens, o pivô de irrigação atende a grandes áreas de forma eficiente. Consiste em uma estrutura de regadores em formato de "U" ou "L" montada sobre rodas que se movem em torno de uma torre de suporte.
  925. Segundo o produtor, esses equipamentos ajudam, por exemplo, a elevar em até 50% a produção de soja, além de garantir mais previsibilidade para o cultivo.
  926. "As vantagens da irrigação com pivô são muitas. Se uma variedade de soja tem potencial de produzir 80 sacas por hectare, com o pivô o resultado chega a próximo disso. Já sem a irrigação essa média cai para 40 ou 50 sacas por hectare. Outra vantagem é que, independentemente se chover ou não, conseguimos seguir o calendário de plantio e isso faz muita diferença. É uma segurança. Se plantamos temos a certeza que vamos colher."
  927. É uma variação desse sistema que a Lindsay América Latina deve lançar na Agrishow: o pivô Corner, que permite ampliar a área produtiva irrigada em até 25%, adaptando-se a áreas desiguais, como bordas de matas e estradas.
  928. “Ele consegue se modelar e se adaptar às áreas por sua angulação trazendo ganho de 25% da área irrigada com pouco investimento. Estamos falando da máxima tecnologia, de forma otimizada e alta produtividade, próximo ao teto de tudo", diz Peruzzi, um dos primeiros produtores a utilizar o equipamento.
  929. Além disso, a empresa vai lançar um sistema com inteligência artificial que oferece análises detalhadas em tempo real para gerenciamento eficiente da água na irrigação, permitindo ajustes remotos para maximizar os rendimentos.
  930. Equipamento automatiza leitura de sensores de solo para otimizar irrigação
  931. Divulgação
  932. Sensores de solo
  933. Em 2023, o Brasil produziu 37,9 milhões de sacas de café arábica, quase 40% da produção mundial dessa variedade. Em Minas Gerais e São Paulo, a Fundação Procafé observou uma elevação de 29% no volume produzido e um dos motivos é associado ao avanço das tecnologias usadas na irrigação.
  934. Uma delas é o sensor de solo, também chamado de tensiômetro, que levou a uma redução de 56% no volume de água utilizado na irrigação de cafezais de Pedregulho (SP) sem prejudicar as plantações, segundo um estudo da fundação.
  935. A tecnologia, além de monitorar o nível de irrigação retida no solo em tempo real, associa essa informação com o acompanhamento de dados de chuva e umidade relativa do ar.
  936. “Os resultados mostraram uma economia expressiva de água em todos os setores analisados. Em média, a irrigação baseada nos sensores demandou 9,2 litros por hora por hectare, enquanto a calculada sem esses sensores foi de 16,4 litros por hora por hectare”, conta o especialista agronômico Rafael Pereira Gonzaga.
  937. A economia de água correspondeu a 972 metros cúbicos por hectare indicando que, mesmo com recursos hídricos limitados, um manejo adequado pode otimizar a água na cafeicultura e irrigar mais hectares.
  938. Em empresas como a Netafim, presentes na Agrishow deste ano, esse sistema promete níveis de economia de água acima dos 50% em comparação com áreas sem o equipamento.
  939. LEIA TAMBÉM
  940. Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto
  941. Impulsionadas pelo agro, cooperativas de crédito ganham espaço e prometem ampliar recursos a produtores
  942. Irrigação controlada
  943. A irrigação não demanda necessariamente cobrir a maior parte das áreas. É o que explica Vinícius Bufon. Um estudo realizado em Ribeirão Preto propôs duas abordagens mais sustentáveis para uma usina de cana-de-açúcar com a irrigação de salvamento e a irrigação deficitária.
  944. A irrigação de salvamento é aplicada para garantir a sobrevivência da plantação em condições de seca severa e falta de recursos hídricos, com atendimento de água em 32% da área. Na irrigação deficitária, destinada a otimizar os recursos disponíveis e buscar benefícios específicos, esse número aumentaria para 45%.
  945. Os dois cenários demonstraram aumentos na eficiência do uso da terra e redução nos custos de produção de cana. Bufon destaca que tanto no primeiro quanto no segundo caso haveria economias significativas no consumo de calcário, gesso, fósforo, nitrogênio, potássio, diesel, etanol e gasolina.
  946. “Investir na irrigação da menor fração das áreas é mais vantajoso do que expandir horizontalmente, economizando recursos e reduzindo custos. A expansão horizontal exigiria a aquisição de mais terra, resultando em custos adicionais de formação de canaviais e uma série de outras desvantagens”, afirma o pesquisador da Embrapa.
  947. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  948. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/_qamRSRzzYNuUGBPQkSHhrx4R1E=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/X/Axv7LEQ7GYpRh2rawOzQ/irrigacao-saulo-coelho-nunes-embrapa.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 27 Apr 2024 22:15:12 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produtores de laranja usam 'protetor solar' nas plantas para evitar prejuízos com calor excessivo no interior de SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/04/27/produtores-de-laranja-usam-protetor-solar-nas-plantas-para-evitar-prejuizos-com-calor-excessivo-no-interior-de-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/04/27/produtores-de-laranja-usam-protetor-solar-nas-plantas-para-evitar-prejuizos-com-calor-excessivo-no-interior-de-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7HKQSrbtyxwo2HVCznHyUqgndSc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/u/2FTFtyQoycf0MqCprbcQ/laranja-queimada2.jpg" /><br /> ]]>    Safra em Aguaí (SP) deve ser impactada porque frutos estão sendo queimados no pé pela alta insolação.  Produção de laranja de Aguaí é prejudicada por causa do excesso de calor e de chuva
  949. Produtores de laranja do interior de São Paulo estão usando "protetor solar" nas laranjeiras para tentar diminuir os prejuízos causados pelo excesso de sol.
  950. O calor é um dos fatores que tem prejudicado as últimas safras de laranja. O excesso de sol tem causado queimaduras nos frutos. É como se o óleo essencial presente na casca fritasse a parte externa do fruto.
  951. 📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsApp
  952. Excesso de insolação e altas temperaturas têm queimado laranjas no interior de São Paulo e afetado a safra da fruta
  953. Rodrigo Sargaço/EPTV
  954. "A fruta exposta ao sol da tarde recebe maior insolação, danifica e acaba queimando, necrosando. A tendência dessa fruta é cair e, se não cair, ela vai ficar seca por dentro no local onde ela recebeu maior temperatura", explica o citricultor Antônio Carlos Simonetti.
  955. Pra diminuir o impacto do sol nas frutas, ele tem aplicado um "protetor solar" nas laranjeiras da sua propriedade em Aguaí (SP). O produto é pulverizado sobre as plantas e cria uma camada protetora  que bloqueia os efeitos dos raios solares e diminui a temperatura em até 5ºC.
  956. Na fazenda, que tem 300 mil pés de laranja plantados, o custo desse cuidado chega a R$ 1 por pé.  Mesmo com o cuidado, a quebra de safra na propriedade, que costuma produzir 500 mil caixas de 40,8 kg, deve ser de 20%.
  957. Laranjas estão sendo "queimadas" no pé pelo sol excessivo
  958. Rodrigo Sargaço/EPTV
  959. LEIA MAIS:
  960. Calor e greening impactam safra da laranja e preço da fruta alcança maior patamar em 30 anos em São Paulo, aponta estudo da USP
  961. Fruta queridinha do Brasil, laranja era usada para prevenir doença em marinheiros
  962. Chuvas registradas desde fevereiro são benéficas para safra de laranja, aponta estudo da Esalq-USP
  963. El Niño
  964. De acordo com os meteorologistas o excesso de calor é provocado pelo El Niño que desde outubro de 2023 já causou três ondas de calor. Uma delas bem na época da florada das laranjeiras, o que impactou na quantidade e tamanho dos novos frutos.  
  965. A sensação térmica que em setembro, no inicio da florada, chegou a ultrapassar os 46 ºC.
  966. O impacto do calor nas plantas novas é ainda maior. Na propriedade do citricultor Éverton Antônio Pires Costa, que tem 45 mil pés de laranja de 2 anos e meio plantados em 95 hectares, a queda na produção deve superar 70%.
  967. Produção de laranja no interior de São Paulo nesta safra deverá ser impactada pelo calor excessivo
  968. Rodrigo Sargaço/EPTV
  969. As laranjeiras, que nessa idade, deveriam produzir entre 100 a 120 frutos, estão produzindo apenas 15 laranjas.
  970. Com os plantas vazias, estão ocorrendo floradas fora de época. “Nós tivemos 15 dias atrás uma florada bem significante, mas não teve pegamento porque teve nas últimas semanas um pico altíssimo de temperatura e na madrugada a temperatura caia muito e quando você tem uma diferença muito grande de temperatura a planta sofre um estresse e joga as flores para o chão", afirmou Costa.
  971. De onde vem o que eu como: laranja
  972. Ele tentou amenizar os efeitos do calor com o aumento da irrigação, mas a medida não teve muito efeito.
  973. "A temperatura era muito alta. Chegou a cozinhar os chumbinhos, que a gente chama o fruto que está do tamanho grão de feijão. Quando tem a sensação acima de 43ºC, não consegue segurar ele no pe´", disse.
  974. Frutos de laranja são queimados pelo excesso de insolação
  975. Rodrigo Sargaço/EPTV
  976. Queda de produção e alta de preço
  977. A safra 2023/24 de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro teve uma queda de 2,22% em relação à safra anterior, de acordo com dados divulgados pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), nesta quarta-feira (10), com a produção de 307,22 milhões de caixas.
  978. Segundo a instituição, a queda foi provocada pelo clima – com um semestre chuvoso, seguido de um período de seca –, e ao avanço do greening.
  979. Preço da laranja foi impactado pela baixa produtividade
  980. Reprodução/TV Gazeta
  981. A falta de produto no mercado impulsionou o preço. Em fevereiro, o valor da caixa de laranja chegou ao maior patamar dos últimos 30 anos no estado de São Paulo, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
  982. A combinação de impactos na safra e alta nos preços fez com o que os estoques de suco de laranja chegassem ao segundo menor nível já registrado, de acordo com a Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).
  983. Veja os vídeos da EPTV Central
  984. Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7HKQSrbtyxwo2HVCznHyUqgndSc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/u/2FTFtyQoycf0MqCprbcQ/laranja-queimada2.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 27 Apr 2024 19:01:47 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Agrishow 2024: o que você precisa saber para visitar feira de agronegócio em Ribeirão Preto</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/27/agrishow-2024-o-que-voce-precisa-saber-para-visitar-feira-de-agronegocio-em-ribeirao-preto.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/27/agrishow-2024-o-que-voce-precisa-saber-para-visitar-feira-de-agronegocio-em-ribeirao-preto.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/2hoLAPB5RoNY7hYlZ00J5-4EWRU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/g/9/ot2XH5QjO6IrhcXh7L1Q/agrishow3.jpg" /><br /> ]]>    São esperadas mais de 195 mil pessoas nos cinco dias. Evento acontece de 29 de abril a 3 de maio das 8h às 18h no Parque Tecnológico. Já foi à Agrishow? Conheça a maior feira de agronegócio do Brasil
  985. A 29ª edição da Agrishow em Ribeirão Preto (SP), maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, começa nesta segunda-feira (29). A organização espera receber cerca de 195 mil visitantes e mais de 800 expositores nacionais e internacionais.
  986. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  987. Além das áreas de exposição de tecnologia, conectividade, agricultura de precisão, veículos, pneus e diversos outros produtos ligados ao agronegócio o público vai poder participar de palestras, acessar wi-fi gratuito, pontos de hidratação, praça de alimentação e outras comodidades.
  988. O g1 lista abaixo uma série de orientações para facilitar a visita do público ao Parque Tecnológico.
  989. Vista aérea da Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
  990. Marcelo Moraes/EPTV
  991. 📆Quando acontece e onde fica a feira?
  992. A Agrishow começa nesta segunda-feira (29) e vai até sexta-feira (3). Neste ano, o evento volta a começar diariamente às 8h e vai até as 18h.
  993. A feira acontece no Parque Tecnológico, que fica no quilômetro 321 da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (SP-322), conhecido como Anel Viário Sul, sentido Sertãozinho – Ribeirão Preto.
  994. 🎫Como comprar ingressos?
  995. A venda dos ingressos é feita pela internet no valor de R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada). A plataforma aceita o pagamento apenas no cartão de crédito.
  996. A partir do primeiro dia do evento os ingressos serão vendidos também na bilheteria no valor de R$60 (meia) e R$120 (inteira). O pagamento deve ser feito no dinheiro ou com cartão de débito.
  997. 📍Como chegar?
  998. O Anel Viário Sul é o único meio de acesso à Agrishow, tanto para quem trafega no sentido Sertãozinho/Ribeirão Preto quanto na direção contrária. Devido número de visitantes veículos, há bolsões de estacionamentos nos dois lados, mas com orientações diferentes, dependendo da origem do motorista.
  999. O g1 separou informações importantes para ajudar os visitantes no acesso e saída da feira e reuniu vídeos da organização que ajudam o motorista a se localizar (veja abaixo).
  1000. Sabe chegar à Agrishow 2024? Vídeo explica rotas
  1001. 🚗Onde estacionar?
  1002. Além do ingresso para a feira, será possível adquirir antecipadamente o ticket para o estacionamento pela internet no valor de R$ 60.
  1003. Dentro do estacionamento, haverá uma área dedicada a caravanas. O objetivo, segundo a organização, é promover praticidade e conforto no desembarque e embarque dos participantes desses grupos.
  1004. A organização oferece também três estacionamentos alternativos para os visitantes com transfer gratuito, com saída a partir de 7h dos locais e retorno da Agrishow até às 19h. O valor será o mesmo do cobrado no estacionamento do evento.
  1005. Hotel Mont Blan (Avenida Maurílio Biagi, 1.577 – Ribeirânia)
  1006. Hotel Wyndham Garden (Avenida Wladimir Meirelles Ferreira, 856 – Jardim Botânico)
  1007. Arena Nicnet Eurobike (Avenida Costábile Romano, s/n – Santa Cruz do José Jacques)
  1008. 🚐Como vão funcionar as linhas de ônibus?
  1009. A RP Mobi, empresa que gerencia o trânsito de Ribeirão Preto, anunciou novas opções de linhas de ônibus para os interessados em participar da feira.
  1010. Veja o itinerário:
  1011. Ida: Rua Barão do Amazonas/Praça Carlos Gomes, Rua Duque de Caxias, Avenida Jerônimo Gonçalves, Terminal Urbano Plataforma A Ponto 1, Alameda Botafogo, Avenida Jerônimo Gonçalves, Rua Guatapará, Avenida Caramuru, Avenida Adelmo Perdizza, marginal da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário), até entrada de prestadores de serviço.
  1012. Volta: entrada de prestadores de serviço da Agrishow, marginal da Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira (Anel Viário), Rodovia Geovana Aparecida Deliberto, Marginal da Avenida Bandeirantes (sentido centro),  Avenida Bandeirantes, Rua Guatapará, Rua José Bonifácio, Rua Américo Brasiliense, Rua Barão do Amazonas, Rua Barão do Amazonas/Praça Carlos Gomes.
  1013. Público percorre estandes para conferir novidades para o agronegócio brasileiro na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
  1014. Érico Andrade/g1
  1015. 🎤Palestras e entrevistas
  1016. Durante os cinco dias de feira, os visitantes vão poder assistir palestras e entrevistas com profissionais da área. O projeto 'AgrishowLabs', uma área dedicada a tecnologia no agronegócio, vai abordar temas como inteligência artificial no agro, sustentabilidade, gestão e energias renováveis.
  1017. Já o 'Agrishow pra Elas' é um espaço para falar sobre a importância do trabalho feminino no agronegócio com convidadas que vivem o dia a dia na área.
  1018. 🚕Táxis, carros de aplicativo e carona
  1019. Para facilitar a mobilidade, a organização destinou aos táxis, carros de aplicativos e de carona um ponto de parada exclusivo para embarque e desembarque de passageiros.
  1020. O local foi instalado em frente à entrada norte do evento - a principal, que pode ser vista da rodovia - próximo ao estacionamento VIP. Os motoristas devem seguir as placas instaladas nas vias de acesso para deixar ou pegar passageiros.
  1021. 📶Internet grátis
  1022. Pela primeira vez, a feira vai oferecer wi-fi gratuito aos visitantes por duas horas. Para isso, será preciso fazer um cadastro pelo aplicativo oficial "Agrishow", disponível para Android e iOS. Passado o período de utilização, será possível pagar tarifas para continuar utilizando a rede do evento.
  1023. 📡Antenas temporárias
  1024. Outra novidade é a instalação de oito antenas temporárias por parte de operadoras de telefonia - Vivo, Tim e Claro - para melhorar o sinal nos celulares durante a Agrishow.
  1025. Máquinas gigantes do campo atraem curiosidade do público Na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
  1026. Érico Andrade/g1
  1027. 🚩Geolocalização na feira
  1028. De acordo com a organização são mais de 25 quilômetros de avenidas e ruas que ligam os pavilhões e representações dos expositores.
  1029. Para facilitar a localização do visitante a feira disponibiliza um aplicativo de celular que  traça as rotas mais curtas para quem precisa se deslocar a pé dentro do recinto. Além disso, para este ano, o sistema contará com a função "onde estacionei", que facilitará ao usuário a localização do carro na hora de ir embora.
  1030. ♿Acessibilidade
  1031. Visitantes com dificuldades de locomoção ou deficientes devem desembarcar nas entradas principais da feira (Norte ou Sul) e solicitar a um dos funcionários o carrinho elétrico (circular e não exclusivo) nas portarias.
  1032. O carrinho será utilizado sempre que for preciso deslocamento de um ponto a outro dentro da feira. De acordo com a organização, todos os banheiros da Agrishow estão preparados para atender pessoas com necessidades especiais.
  1033. 🍴Alimentação e hidratação
  1034. A área voltada para alimentação corresponde a 12 mil metros quadrados, com ao menos seis restaurantes, além de lanchonetes, mais de 30 food trucks em quatro espaços diferentes e cerca de 20 ambulantes voltados para venda de alimentos.
  1035. Para dar conta das altas temperaturas que devem variar entre 19° e 26° nos cinco dias de evento, a organização implantou pontos de hidratação espalhados pela feira, que ficarão na frente de todos os banheiros e na praça central.
  1036. 🧀Pavilhão de Artesanais
  1037. Criado com o intuito de estimular e valorizar os pequenos produtores, o pavilhão oferece aos visitantes a possibilidade de conhecer e comprar produtos como queijo, mel e charcutaria. A iniciativa é uma parceria da Agrishow com o governo de São Paulo.
  1038. Agrishow 2023 tem pavilhão com produtos artesanais, como queijo, de diferentes regiões de SP
  1039. Érico Andrade/g1
  1040. 🚜Museu do Trator
  1041. Neste espaço da Agrishow os visitantes podem observar a evolução da tecnologia usada na agricultura e notar a mecanização agrícola durante o tempo.
  1042. 👍Dicas para visitação
  1043. O aplicativo da feira disponibiliza uma série de informações, incluindo mapa dos estandes, localização de restaurantes, atrações e lista de expositores. O aplicativo está disponível para sistemas iOS e Android nas lojas virtuais.
  1044. A organização recomenda aos visitantes o uso de roupas e calçados confortáveis e de preferência fechados, como tênis e botas, mas sem salto, para facilitar o percurso a pé na feira.
  1045. É importante usar protetor solar, óculos escuros, bonés e chapéus por causa do sol forte que predomina em Ribeirão Preto na época da feira.
  1046. Público na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP, confere desde lançamentos em máquinas a ferramentas e equipamentos para o dia a dia
  1047. Érico Andrade/g1
  1048. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
  1049. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região
  1050. ´Alimentação e hidratação  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/2hoLAPB5RoNY7hYlZ00J5-4EWRU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/g/9/ot2XH5QjO6IrhcXh7L1Q/agrishow3.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 27 Apr 2024 15:00:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Impulsionadas pelo agro, cooperativas de crédito ganham espaço e prometem ampliar recursos a produtores</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/26/impulsionadas-pelo-agro-cooperativas-de-credito-ganham-espaco-e-prometem-ampliar-recursos-a-produtores.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/26/impulsionadas-pelo-agro-cooperativas-de-credito-ganham-espaco-e-prometem-ampliar-recursos-a-produtores.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/R1yU5Y65tj-w7CxQ28v4wdYlS4k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/W/H0dItkTSCFKCyAZNdbBA/paixao-por-flores-vocacao-para-a-avicultura-luciana-abeid-ribeiro-dalmagro-arquivo-pessoal.jpeg" /><br /> ]]>    Duas das maiores empresas do setor, que estarão presentes na Agrishow, estimam R$ 112 bilhões em linhas de crédito para a atual safra. Segmento atrai ao menos 15,5 milhões de pessoas e empresas em todo o país. Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro, produtora rural de Sales Oliveira (SP)
  1051. Arquivo pessoal
  1052. Na quinta geração de uma família de avicultores de Sales Oliveira (SP), além de criar três milhões de frangos por ano, Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro produz flores comestíveis usadas na finalização de pratos na alta gastronomia em um modelo de negócios que tem se mostrado próspero. Para gerenciar e expandir suas atividades, ela aderiu a uma cooperativa de crédito e está satisfeita.
  1053. “Entender que eu faço parte, como cooperada, como sócia, faz muito sentido para mim. É uma mudança muito grande do modelo tradicional bancário, em que a gente é só cliente, e o banco é fornecedor de serviços financeiros. É completamente diferente nas cooperativas. Nós somos parte desse negócio, inclusive com poder de voto, com poder de decisão e mais que isso, com poder de participação”, diz.
  1054. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  1055. Luciana faz parte das cerca de 15,5 milhões de pessoas e empresas de todo o país que já aderiram ao cooperativismo de crédito, segundo dados do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito e do Banco Central (FGCoop/BCB) divulgados em 2023, como alternativa de gestão financeira, em um movimento que tem se mostrado em ascensão nos últimos anos, sobretudo no agro, em parte devido a benefícios oferecidos com relação aos bancos tradicionais.
  1056. “Existem semelhanças com os bancos já consolidados, como regulação das taxas pelo mercado, regulação e fiscalização pelo Banco Central, mas enquanto os bancos são sociedades anônimas, as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas”, explica o economista Jair Casquel.
  1057. Esta reportagem faz parte de uma cobertura referente a temas relacionados à Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio, com projeção de receber 200 mil pessoas e resultar em pelo menos R$ 13,2 bilhões em contratos. O g1 tem uma página especial sobre o evento.
  1058. A ascensão do cooperativismo e o crédito rural
  1059. De acordo com dados do Sistema Nacional de Cooperativismo de Crédito (SNCC), em dezembro de 2023, existiam 847 cooperativas singulares de crédito no Brasil. Dessas, 222 eram independentes, enquanto as demais estavam vinculadas a cooperativas centrais ou confederações.
  1060. Cresol, Sicredi e Sicoob concentram quase 90% do valor movimentado por cooperativas de crédito.
  1061. Nos últimos anos, o SNCC apresentou um crescimento acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O ativo total ajustado (ATA) aumentou de R$ 174,3 bilhões em dezembro de 2016 para R$ 371,8 bilhões em dezembro de 2023.
  1062. Grande parte desse crescimento se deve ao setor agrícola brasileiro. Na safra 2023/24, o Sicredi planeja emprestar aproximadamente R$ 60 bilhões ao setor, um aumento de 17% em relação à temporada anterior.
  1063. Apesar disso, a combinação de preços das commodities agrícolas em queda, taxas de juros elevadas e a quebra da safra de soja tem levado os produtores rurais a ponderar seus investimentos e o valor deve ficar abaixo do esperado. Mesmo assim, o índice de inadimplência, de 0,5%, é considerado baixo.
  1064. “A relação com o cooperado, um sócio, é crucial para esse índice”, aponta Gustavo Freitas, diretor-executivo de crédito do Sicredi.
  1065. LEIA TAMBÉM
  1066. Armazenagem de grãos: entenda os desafios para conter déficit no país diante de produção crescente
  1067. Plano Safra: lideranças do agro pedem R$ 36 bilhões para investimento em máquinas agrícolas em 2024
  1068. O Sicoob também mantém um plano otimista, apesar da quebra da safra. A instituição projeta aumentar a oferta de crédito em 33% para R$ 52 bilhões neste ciclo. Para a Agrishow, o objetivo é superar os R$ 2 bilhões de crédito oferecidos no ano passado, segundo a instituição.
  1069. A Cresol não especifica valores financeiros, mas espera chegar a 1 milhão de cooperados ainda em 2024. Cerca de 60% do valor movimentado pela instituição vem do campo.
  1070. “O crédito rural é único para cada produtor cooperado. A ampliação da rede de agências, com equipes de apoio para assessorar os clientes na tomada de decisão, ajuda a fomentar nossa expansão”, acredita Adriano Michelon, vice-presidente da Cresol.
  1071. Setor promete vantagens
  1072. Em seu melhor momento, as cooperativas de crédito investem em publicidade e prometem aos cooperados algumas vantagens com relação aos bancos tradicionais. Entre elas:
  1073. Participação Democrática: Cada associado tem direito a um voto, independentemente de sua participação no capital social.
  1074. Reversão das Sobras: O resultado positivo das cooperativas, chamado de “sobras”, é distribuído aos associados com base na utilização dos serviços, não na proporção do capital investido.
  1075. Limitação: As cooperativas não visam gerar lucros, e a remuneração ao capital social é limitada.
  1076. Enquanto um banco tem clientes, as cooperativas têm sócios ou cooperados. Para abrir uma conta em um banco, nem sempre é necessário investimento. Em uma cooperativa, por sua vez, é preciso comprar uma cota. Por outro lado, o lucro pode ser parcialmente revertido para os cooperados.  
  1077. Luciana Abeid Ribeiro Dalmagro produz flores comestíveis em Sales Oliveira (SP)
  1078. Arquivo pessoal
  1079. “Como cooperado, o participante pode contribuir para o aumento do capital da empresa, fazendo integralizações. Ele empresta capital próprio ou captado no mercado, resgata com juros ou em outros serviços”, explica o economista Jair Casquel.
  1080. A produtora rural Luciana, de Sales Oliveira, ficou tão convencida que, além de conduzir suas finanças com uma cooperativa de crédito abriu uma conta para o filho de 7 anos. Ela encara o modo como os investimentos são usados como uma inspiração para os próprios negócios da família.
  1081. “O recurso que gira no ecossistema de uma cooperativa volta para a sociedade impactando pessoas, volta apoiando projetos. Isso é sustentabilidade e isso conta muito para mim e para minha família”, conta.
  1082. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  1083. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/R1yU5Y65tj-w7CxQ28v4wdYlS4k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/W/H0dItkTSCFKCyAZNdbBA/paixao-por-flores-vocacao-para-a-avicultura-luciana-abeid-ribeiro-dalmagro-arquivo-pessoal.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 26 Apr 2024 21:10:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Aprenda a fazer torta de lavanda</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/04/26/aprenda-a-fazer-torta-de-lavanda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/04/26/aprenda-a-fazer-torta-de-lavanda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/avelgXB7InjEPubF6R8hsaUaGno=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/R/mN7XKQSreVu2Jv5Yxotg/torta-de-lavanda.jpg" /><br /> ]]>    O Globo Rural deste domingo mostrou que o cultivo de lavanda no Brasil gera renda para famílias de pequenos agricultores. Aprenda a fazer torta de lavanda
  1084. O Globo Rural deste domingo mostrou que o cultivo de lavanda no Brasil gera renda para famílias de pequenos agricultores e ensinou a receita para fazer uma torta com a flor. Ficou com água na boca depois da reportagem? Confira a seguir a receita.
  1085. Torta de lavanda
  1086. Ingredientes para a torta
  1087. 4 ovos;
  1088. 300g de açúcar;
  1089. 100g de manteiga sem sal, de preferência em temperatura ambiente;
  1090. 50g de nata ou creme de leite;
  1091. 150ml de leite integral quente;
  1092. 500g de farinha de trigo;
  1093. 1 colher de sopa de fermento químico;
  1094. 10 flores de lavanda, já desidratadas, como chá;
  1095. Corante lilás;
  1096. Ingredientes para a cobertura
  1097. 250g de chocolate branco;
  1098. 1 caixa de creme de leite;
  1099. Flores de lavanda para decorar;
  1100. Modo de preparo torta
  1101. Em um liquidificador, misture todos os ingredientes, menos a farinha de trigo e o fermento;
  1102. Bata bem por 5 minutos;
  1103. Transfira a mistura para um recipiente e acrescente a farinha aos poucos, com uma peneira e mexendo devagar;
  1104. Depois acrescente as flores de lavanda desidratadas, as esfarelando com as mãos;
  1105. Por último, acrescente o fermento químico;
  1106. Antes de assar, unte uma assadeira redonda com um furo no meio;
  1107. Leve ao forno durante 40 minutos a 180°C.
  1108. Modo de preparo cobertura
  1109. Derreta o chocolate branco picado no micro-ondas, de 30 em 30 segundos para não queimar, mexa bem e acrescente o creme de leite;
  1110. Misture bem e derrame sobre a torta fria;
  1111. Decore com as flores naturais da lavanda, que, além de embelezar, vão perfumar a sua torta.
  1112. Torta de lavanda: receita leva flor na massa e no recheio
  1113. Reprodução/TV Globo
  1114. &gt;&gt;&gt;Veja outras receitas &lt;&lt;&lt;
  1115. Mais assistidos do Globo Rural  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/avelgXB7InjEPubF6R8hsaUaGno=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/R/mN7XKQSreVu2Jv5Yxotg/torta-de-lavanda.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 26 Apr 2024 17:31:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Integração Lavoura-Pecuária: retorno a médio e longo prazo compensa aportes 'de peso', dizem adeptos</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/25/integracao-lavoura-pecuaria-retorno-a-medio-e-longo-prazo-compensa-aportes-de-peso-dizem-adeptos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/25/integracao-lavoura-pecuaria-retorno-a-medio-e-longo-prazo-compensa-aportes-de-peso-dizem-adeptos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/_jYagfrWXnFD3SrOc8Xr8nWWvnk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/J/MQ12wBTpqGsuxNPubSOg/dsc-0014-pastejo-sombra-js.jpg" /><br /> ]]>    Implantado há mais de 30 anos no Brasil, sistema demanda paciência de produtores, mas rende sustentabilidade e lucro, dizem especialistas. Embrapa encabeça projeto para massificar estratégia no país. Sistema de integração entre lavoura e pecuária completa 30 anos no Brasil
  1116. Juliana Sussai/Embrapa
  1117. “Enquanto a maioria dos criadores está preocupada em manter o boi gordo, a gente tem que tomar cuidado pra ver se ele não está engordando demais”, brinca o produtor rural Pedro Augusto de Figueiredo Carvalho Bolognini.
  1118. Além das 90 cabeças de gado Nelore, número que espera dobrar em breve, os 80 hectares de duas fazendas que administra em Cajuru (SP), na região de Ribeirão Preto (SP), também abrigam uma crescente plantação de soja graças ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP).
  1119. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  1120. Uma técnica em implantação no país há mais de três décadas que tem se consolidado, ano após ano, como uma solução não só lucrativa, como também sustentável para o campo, que compensa os investimentos iniciais.
  1121. “O objetivo principal da ILP é otimizar ao máximo o uso dos recursos naturais disponíveis, água, luz e nutrientes, para aumentar a produção na mesma área com diferentes atividades com lucratividade e respeitando o meio ambiente”, afirma Emerson Borghi, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste.
  1122. Esta reportagem faz parte de uma cobertura referente a temas relacionados à Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio, com projeção de receber 200 mil pessoas e resultar em pelo menos R$ 13,2 bilhões em contratos. O g1 tem uma página especial sobre o evento.
  1123. O produtor rural Pedro Augusto de Figueiredo Carvalho Bolognini na fazenda da família, em Cajuru (SP)
  1124. Arquivo pessoal
  1125. O que é a Integração Lavoura-Pecuária?
  1126. A ILP consiste na combinação planejada de atividades agrícolas com a criação de animais dentro da mesma propriedade rural. A ILP pode combinar não só o plantio de soja com o gado, como o cultivo de grãos como feijão com a criação de suínos e ovinos.
  1127. Essa integração pode ocorrer por consórcio, sucessão ou rotação. A seguir, entenda como funciona cada modalidade:
  1128. Consórcio: no consórcio, as culturas agrícolas e as pastagens são cultivadas simultaneamente na mesma área. É um trabalho sincronizado, em que cada parceiro complementa o outro. Exemplo: o milho pode ser cultivado juntamente com uma forrageira, como a braquiária, que serve tanto como cobertura do solo quanto como alimento para o gado. Essa interação promove uma melhor utilização do espaço e dos recursos, maximizando os benefícios para o solo e para os animais.
  1129. Sucessão: na sucessão, as culturas agrícolas e as pastagens são cultivadas em sequência, em períodos alternados ao longo do tempo. Exemplo: em uma área pode-se cultivar soja em um ano, seguida por milho no ano seguinte e depois pastagem. Essa alternância permite uma recuperação mais completa do solo e uma diversificação maior de produtos ao longo do tempo.
  1130. Rotação: na rotação, as culturas agrícolas e as pastagens são cultivadas em uma sequência fixa, seguindo um cronograma pré-estabelecido. Exemplo: em uma área pode-se cultivar soja, seguida por milho, depois sorgo e, por fim, pastagem, repetindo esse ciclo a cada ano. Essa regularidade permite um manejo mais previsível e uma otimização dos recursos disponíveis.
  1131. A evolução da ILP no Brasil
  1132. A ILP não surgiu de forma repentina. Ela foi desenvolvida ao longo dos anos, adaptando-se às diferentes condições do solo e clima do país. Inicialmente, a técnica ganhou espaço em regiões onde a agricultura e a pecuária coexistiam. Com o tempo, especialistas perceberam que essa integração poderia trazer vantagens significativas.
  1133. No Brasil, a ILP foi introduzida no final da década de 1990 como uma resposta aos desafios enfrentados pelos produtores. A necessidade de se diversificar a produção, otimizar o uso do solo e reduzir custos levou à adoção dessa estratégia.  
  1134. “Existem relatos muito antigos de povos nômades que faziam o mesmo princípio da ILP. Eles consorciam diferentes espécies na mesma área para explorar todo o potencial do lugar para produzir seu alimento”, explica Borghi.
  1135. Outros países adotam o sistema, mas o Brasil é o único país do mundo que consegue fazer até três safras por ano utilizando a ILP.  Ou seja: o produtor pode ter uma safra de verão, uma segunda safra de grãos e, ainda no mesmo ano, a pastagem para consumo animal, a chamada "safrinha de boi".
  1136. Lavoura de soja cultivada em palhada de braquiária em sistema de integração lavoura-pecuária
  1137. Gabriel Rezende Faria/ Embrapa
  1138. Benefício a médio e longo prazo
  1139. Pedro Augusto conta que não foi consenso na família investir R$ 150 mil em reforma de pastagem, correção do solo e equipamentos sem a garantia de ganhos imediatos. Dois anos depois, no entanto, o retorno começa a se observar tanto na qualidade do gado quanto do plantio de soja, que ocupa ao menos 50 hectares.
  1140. “Meu avô decidiu implantar o sistema ILP e no começo foi difícil acreditar que tanto investimento ia retornar”, diz.
  1141. Essa capacidade de esperar é o maior desafio para a implantação do sistema, como explica o engenheiro agrônomo João Brunelli Júnior. “Além disso, há uma dificuldade técnica, porque não há uma receita pronta. Cada propriedade significa um planejamento novo”, diz.
  1142. João é do departamento de extensão rural da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), ligada à Secretaria de Agricultura do estado de São Paulo, e faz parte da Rede ILPF, que integra órgãos de todo o Brasil com o objetivo de massificar o sistema Integração Lavoura-Pecuária.
  1143. “Estamos realizando uma capacitação técnica continuada de mais de 130 profissionais da Cati, incluindo agrônomos, veterinários e zootecnistas. Paralelamente, estamos acompanhando 65 propriedades rurais em todas as regiões do estado, nas quais estamos em uma atividade teórico-prática, iniciando o planejamento e execução dos primeiros passos”, explica.
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  1148. Soja: carro-chefe da ILP
  1149. Entre as diversas culturas que movimentam a agricultura brasileira, a soja tem sido o carro chefe da ILP. Isso porque, segundo os especialistas, ela representa maior rentabilidade, conta com um mercado aquecido e permite a inclusão da pastagem no mesmo solo, na sequência, para o gado. Pedro Augusto é exemplo dessa combinação.
  1150. “São 80 hectares que ocupam duas fazendas diferentes. Dividimos em dez piquetes [áreas delimitadas e cercadas onde os animais são mantidos temporariamente para alimentação, descanso ou manejo], 30 hectares são de pasto o ano todo e os outros 50 são de soja."
  1151. E se não é possível fazer a segunda safra por questões climáticas ou outros fatores, a "safrinha de boi" é uma alternativa lucrativa não só para a braquiária, usada na alimentação dos animais e que ajuda a nutrir o solo para a cultura de grãos da safra seguinte.
  1152. O milho também é uma excelente opção, principalmente para os pecuaristas que querem ou precisam de silagem, método de conservação de alimentos para os animais.
  1153. “Quando consorciado com forrageiras como a braquiária, após a colheita da silagem ou após a colheita de grãos, a forrageira se beneficia das temperaturas altas e do final do período chuvoso para se estabelecer, sendo a pastagem que será utilizada no período de outono/primavera na sequência”, explica João Brunelli Júnior.
  1154. Exemplo disso é a Fazenda Granja Santana, que fica na cidade de Abaeté (MG). Com aptidão leiteira, mas com grande parte do solo degradado, a área passou por uma transformação há sete anos.
  1155. Os 75 hectares foram divididos em cinco piquetes. Em 2017, a produção de leite chegava a 450 litros por dia, sendo 38 vacas em lactação e 68 animais compondo o rebanho.
  1156. “Atualmente, a área recuperada na propriedade apresenta alta produtividade, com 45 vacas em lactação que produzem 750 litros de leite diariamente, chegando a um rebanho de 145 animais”, conta o engenheiro agrônomo da Embrapa Milho e Sorgo Sinval Resende Lopes, coordenador do projeto.
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  1158. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/_jYagfrWXnFD3SrOc8Xr8nWWvnk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/J/MQ12wBTpqGsuxNPubSOg/dsc-0014-pastejo-sombra-js.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 25 Apr 2024 10:01:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mexerica, ponkan e murcote: nem todas podem ser chamadas de tangerina; aprenda a diferença entre elas </title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/25/mexerica-ponkan-e-murcote-nem-todas-podem-ser-chamadas-de-tangerina-aprenda-a-diferenca-entre-elas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/25/mexerica-ponkan-e-murcote-nem-todas-podem-ser-chamadas-de-tangerina-aprenda-a-diferenca-entre-elas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/4YStl7PxPQgypX9XItzZZh_3YlY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/c/o/a2yLALToOsA5BNpXZjxA/tangerina-de-onde-vem-agr00087-fabio-tito.jpg" /><br /> ]]>    Fruta se destaca pelo sabor e aroma marcantes, mas também oferece vários benefícios à saúde; saiba mais ouvindo o podcast 'De onde vem o que eu como'. Mexerica, ponkan, murcote, mimosa e bergamota: a aparência e o gosto podem até confundir, mas nem todas fazem parte da mesma família. Na verdade, a maioria pode ser chamada de tangerina. A exceção fica por conta da murcote, que é a menos parecida entre elas.
  1159. A doçura equilibrada e a facilidade ao descascar e separar os gomos da tangerina contribuem para que ela seja uma das escolhas favoritas entre os lanches rápidos. Mas os benefícios não acabam aí.
  1160. O episódio do podcast "De onde vem o que eu como" explica que a fruta também está entre as preferidas dos nutricionistas por ser rica em fibras, vitaminas A e C e ainda ter baixo teor calórico.
  1161. 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça as variedades da tangerina e seus os benefícios.
  1162. Olé, ponkan, dekopon e mexerica-do-Rio: alguns dos tipos de tangerina que podem ser encontrados na feira
  1163. Fábio Tito/g1
  1164. Originária do sudeste da Ásia, a tangerina tem um dos cultivos mais antigos do mundo: começou 1.000 anos antes de Cristo, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
  1165. De lá pra cá, a fruta conquistou outros países, incluindo o Brasil, que hoje é o quinto maior produtor de tangerina.
  1166. 🫨 Tem diferença?
  1167. Basta dar uma passada na feira para encontrar uma variedade de tangerina, que recebem nomes diferentes, cada uma com suas próprias características.
  1168. A mexerica e a ponkan, por exemplo, são bem parecidas, mas têm suas particularidades. Outros nomes como bergamota, mimosa e carioquinha não são termos técnicos, mas, formas populares de se referir às tangerinas. Já a murcote é a mais distinta, por isso fica de fora da família.
  1169. Tangerina também é conhecida como mexerica, bergamota e carioquinha
  1170. Fábio Tito/g1
  1171. 🍊Ponkan: a mais popular do grupo no Brasil, veio do cruzamento da tangerina da China com a laranja pomelo, conhecida também como "grapefruit" – uma fruta parecida com a laranja, com casca lisa e polpa avermelhada. A ponkan é mais doce do que as outras tangerinas e, por isso, tem tantos fãs.
  1172. 🍊Murcote: não é uma tangerina, e sim, uma tangor. Olhando por fora, até lembra a tangerina, mas se analisar bem, tem suas diferenças. A começar pela casca, mais difícil de tirar com as mãos. Os gomos são mais unidos e dão mais trabalho para separar.
  1173. 🔽Conheça outras espécies:
  1174. A família das tangerinas mais populares no Brasil
  1175. Arte/g1
  1176. 🍊Benefícios à saúde
  1177. A tangerina não pode ser resumida apenas em sabor e aroma. A fruta tem diversos nutrientes que contribuem para a saúde. Veja abaixo os principais benefícios.
  1178. GIF - Mexerica, ponkan, bergamota, carioquinha, mimosa, tangerina
  1179. Fábio Tito/g1
  1180. ➡️Rica em vitaminas: como a A, que age principalmente na saúde dos olhos. E a vitamina C, que reforça o sistema imunológico e ajuda no combate a resfriados.
  1181. ➡️Fonte de fibras: auxilia o bom funcionamento do intestino, aliviando a constipação, e deixa sensação de saciedade por mais tempo.
  1182. ➡️Minerais: o magnésio contribui para a saúde dos ossos e músculos. O potássio age na regulação da pressão arterial e na função muscular, além de promover a saúde dos rins.
  1183. Sobre a diferença nutricional entre as espécies de tangerina, a nutricionista no Hospital Oswaldo Cruz Fernanda Maluhy conta que não muda muito. "Não é muito significante. A murcote, tem um pouquinho mais de fibras. E também, um pouquinho mais de vitaminas e minerais."
  1184. Leia também:
  1185. 3 sobremesas com tangerina para aproveitar a fruta;
  1186. Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo;
  1187. De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz.
  1188. Ouça outros episódios do podcast:
  1189. Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como":
  1190. De onde vem a tangerina
  1191. De onde vem o que eu como: laranja
  1192. De onde vem o que eu como: baunilha
  1193. De onde vem o que eu como: mandioca  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/4YStl7PxPQgypX9XItzZZh_3YlY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/c/o/a2yLALToOsA5BNpXZjxA/tangerina-de-onde-vem-agr00087-fabio-tito.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 25 Apr 2024 08:43:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De onde vem o que eu como #86: Tangerina</title> <link>https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/25/de-onde-vem-o-que-eu-como-86-tangerina.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/25/de-onde-vem-o-que-eu-como-86-tangerina.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/VqaCvEhsT9x6TyAvYAL-U8J8Rv4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/L/i/JGEmCvTaGWnTFJaH8ksw/tangerina-de-onde-vem-agr00183-fabio-tito.jpg" /><br /> ]]>    Episódio conta sobre a diferença das variedades de tangerina como a ponkan, murcote, mexerica, bergamota, entre outros. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR
  1194. Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
  1195. A tangerina tem origem na Ásia. E no Brasil, pode ser chamada por diversos nomes como ponkan, murcote, mexerica, bergamota, entre outros.
  1196. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber:
  1197. Quem é ou não da família das tangerinas;
  1198. Quais são os benefícios à saúde;
  1199. E quais são as variedades de tangerina que temos hoje.  
  1200. O podcast "De onde vem o que eu como'" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes.
  1201. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. 
  1202. Alguns dos principais tipos de tangerina
  1203. Fábio Tito/g1
  1204. Leia também:
  1205. 3 sobremesas com tangerina para aproveitar a fruta;
  1206. Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo;
  1207. De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz.
  1208. 🎧OUÇA OUTROS EPISÓDIOS:
  1209. 📺ASSISTA TAMBÉM:
  1210. De onde vem a tangerina
  1211. De onde vem o que eu como: laranja
  1212. De onde vem o que eu como: limão
  1213. De onde vem o que eu como: flores comestíveis
  1214. Tangerina é o tema do 86º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'.
  1215. Comunicação/Globo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/VqaCvEhsT9x6TyAvYAL-U8J8Rv4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/L/i/JGEmCvTaGWnTFJaH8ksw/tangerina-de-onde-vem-agr00183-fabio-tito.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 25 Apr 2024 08:40:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Quebrada Orgânica: projeto na periferia de São Paulo muda relação da comunidade com a alimentação</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/04/25/quebrada-organica-projeto-na-periferia-de-sao-paulo-muda-relacao-da-comunidade-com-a-alimentacao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/04/25/quebrada-organica-projeto-na-periferia-de-sao-paulo-muda-relacao-da-comunidade-com-a-alimentacao.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/2wZbMqhRsN1Cdb89rcIH_Z1OsjI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/x/YOGqQ6RsiylYADSp7e6Q/quebrada-organica-c0097.00-11-38-13.quadro024-fabio-tito.jpg" /><br /> ]]>    Além da produção de orgânicos, iniciativa estimula conexão das crianças com a terra e a conscientização ambiental na Zona Sul da capital paulista. Quebrada Orgânica: projeto na periferia de São Paulo muda relação da comunidade com a alimentação
  1216. O projeto Quebrada Orgânica está transformando a maneira como a comunidade de Jardim Riviera, localizada na Zona Sul de São Paulo, encara a relação entre alimentação e meio ambiente (veja mais no vídeo acima).
  1217. A iniciativa criada em 2018 pelo casal Joy Izauri e Robert Placides começou a ganhar forma com o cultivo de alimentos orgânicos para seus filhos. Quando souberam da novidade, os vizinhos começaram a usufruir dos produtos, fortalecendo a rede de ajuda coletiva.
  1218. Projeto Quebrada Orgânica
  1219. Fabio Tito/g1
  1220. "As pessoas [periféricas] se sentem diferentes quando estão na terra. E se você pensar que hoje tem gente que simplesmente cresce em comunidades e não sabe como é produzido o alimento", diz Joy.
  1221. GENTE DO CAMPO: série do g1 apresenta pessoas inspiradoras do agro
  1222. DE ONDE VEM: por que a mandioca tem substância tóxica?
  1223. Atualmente, a Quebrada Orgânica vai além da produção de alimentos. Os organizadores também promovem eventos anuais para compartilhar práticas sustentáveis e estimular a criatividade, sobretudo de crianças, com programas que incluem até o uso de tintas orgânicas.
  1224. O próximo encontro será dia (24) de maio.
  1225. Créditos 'De onde vem o que eu como':
  1226. Coordenação: Luciana de Oliveira
  1227. Edição e finalização: Luiz Gabriel Franco
  1228. Narração: Gabi Gonçalves
  1229. Reportagem: Murillo Otavio
  1230. Produção: Murillo Otavio
  1231. Roteiro: Murilo Otavio    
  1232. Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
  1233. Coordenação de arte: Guilherme Gomes
  1234. Direção de arte e ilustrações: Vitória Coelho
  1235. Fotografia: Fábio Tito
  1236. Veja fotos do projeto:
  1237. Projeto Quebrada Orgânica
  1238. Fabio Tito/g1
  1239. Projeto Quebrada Orgânica
  1240. Fabio Tito/g1
  1241. Projeto Quebrada Orgânica
  1242. Fabio Tito/g1
  1243. Projeto Quebrada Orgânica
  1244. Fabio Tito/g1
  1245. Projeto Quebrada Orgânica
  1246. Fabio Tito/g1
  1247. Mandioca tem substância tóxica, você sabe qual é? Assista ao vídeo abaixo para conhecer
  1248. De onde vem o que eu como: mandioca
  1249. Assista ao vídeo abaixo para saber como é produzida a baunilha
  1250. De onde vem o que eu como: baunilha  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/2wZbMqhRsN1Cdb89rcIH_Z1OsjI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/x/YOGqQ6RsiylYADSp7e6Q/quebrada-organica-c0097.00-11-38-13.quadro024-fabio-tito.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 25 Apr 2024 08:30:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Calor extremo antecipa colheita de café em cerca de um mês no interior de SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/04/25/calor-extremo-antecipa-colheita-de-cafe-em-cerca-de-um-mes-no-interior-de-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/04/25/calor-extremo-antecipa-colheita-de-cafe-em-cerca-de-um-mes-no-interior-de-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/rSFfpFWYVIet2EjpKCp3L8s9uCc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/S/B/CAQJT0S664Fcp1OTsdjw/grao-de-cafe-especial.jpg" /><br /> ]]>    Produtores de Bragança Paulista (SP) estão otimistas com a produção deste ano. Expectativa era iniciar a colheita no fim de maio, mas as máquinas já começaram a trabalhar nas fazendas. Grão de café especial
  1251. Divulgação/Realcafé
  1252. As ondas de calor que atingiram o Estado em 2024 fizeram as colheitadeiras e os produtores de café de Bragança Paulista, no interior de SP, trabalharem mais cedo.
  1253. A quarta-feira (24) foi de colheita em uma fazenda na Bocaina, em Bragança -- atividade que estava prevista para começar somente no fim do mês de maio, que é o período onde tradicionalmente começa a colheita dos grãos.
  1254. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
  1255. Diferentemente do morango produzido também em Bragança Paulista, o calor fez com que os pés de café ‘trabalhassem mais rapidamente’ e os frutos ficaram maduros mais cedo.
  1256. Colheita de café começa mais cedo em Bragança Paulista
  1257. Segundo o presidente da Associação de Cafeicultores de Bragança Paulista, José Oscar Ferreira Cintra, o calor extremo é incomum para a região bragantina, tendo causado o adiantamento da colheita.
  1258. “Nós tivemos nos últimos três, quatro anos excesso de calor, de frio, de falta de chuva, então houve uma mudança realmente. Muita gente diz que não, que são ciclos, mas esses ciclos estão realmente muito acima e muito abaixo do que normalmente é considerado o clima da nossa região”, explicou.
  1259. Ainda de acordo com o presidente, os grãos serão menores nessa safra, mas haverá grande quantidade de café.
  1260. “Eu, particularmente, acho que vai ser um café de boa qualidade, porém, ele não está num tamanho de grão. Vamos ter grãos menores, então menos peso, mas vai ter muito café”, completou.
  1261. Grãos de café
  1262. Divulgação
  1263. O José Adil é um dos produtores de café em Bragança Paulista. Segundo ele, o clima está favorável à plantação dos grãos na cidade.
  1264. "Está sendo melhor do que o ano passado. O clima, para nós, foi bom. Choveu bem e estamos iniciando a colheita agora. O clima está bom, está sol e nós precisamos do sol", comentou.
  1265. Na fazenda dele, existem pés de café que estão produzindo há pelo menos 20 anos. Neste ano, a expectativa é de pelo menos cinco mil toneladas de café. Após a colheita, os pés passam por uma revitalização e já começam a produzir novamente.
  1266. "O café, em um ano, produz bastante, no outro ano ele produz um pouco menos, mas neste ano está bom. O café está bem graúdo", finalizou.
  1267. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/rSFfpFWYVIet2EjpKCp3L8s9uCc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/S/B/CAQJT0S664Fcp1OTsdjw/grao-de-cafe-especial.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 25 Apr 2024 07:00:44 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Combate a trabalho escravo e compromissos ambientais: pecuaristas aderem a projeto que busca frear desmate no Cerrado</title> <link>https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/04/24/trabalho-escravo-embargo-ambiental-e-mais-pecuaristas-aderem-a-projeto-que-busca-frear-desmatamento-no-cerrado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/04/24/trabalho-escravo-embargo-ambiental-e-mais-pecuaristas-aderem-a-projeto-que-busca-frear-desmatamento-no-cerrado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/9ylf04MctoGfQOni8RBn2STXcno=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/s/5pWrkiQBCJguukmzi5iA/globo-canal-4-20240112-1700-frame-385452.jpeg" /><br /> ]]>    Grandes frigoríficos e grupos varejistas devem seguir regras de práticas socioambientais na criação de gado. Os índices de desmatamento no Cerrado estão em alta nos últimos meses. Área desmatada no Cerrado
  1268. Jornal Nacional/ Reprodução
  1269. O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) lançou nesta terça-feira (23) o Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado, bioma que vem registrando crescentes taxas de desmate nos últimos meses.
  1270. O projeto define compromissos ambientais para a pecuária no bioma elencando um conjunto de regras feitas por várias organizações para ajudar os fazendeiros a desenvolverem práticas socioambientais na criação de gado.
  1271. Desde 2020, o Protocolo tem sido desenvolvido por um trabalho conjunto das organizações Proforest, Imaflora e National Wildlife Federation (NWF).
  1272. Grandes frigoríficos e grupos varejistas alimentares do país - JBS, Minerva, Marfrig, Frigol, Masterboi, Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e Arcos Dourados - já aderiram à iniciativa, que recebeu contribuições do WWF Brasil, empresas de alimentos, compradores, do Ministério Público Federal, associações pecuárias e membros da sociedade civil.
  1273. "O Protocolo do Cerrado é uma importante ferramenta para o setor se preparar para as crescentes demandas do mercado para a carne brasileira. É resultado de uma ampla convergência entre varejistas, frigoríficos e sociedade civil para equilibrar os anseios de proteção dos recursos naturais e dos direitos humanos em relação às realidades da produção no campo", disse Isabella Freire, diretora executiva da Proforest, em um comunicado.
  1274. Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no Cerrado, a taxa de desmatamento no primeiro trimestre deste ano atingiu seu pico desde 2019. Comparado a 2023, houve um aumento de 4,1%, com uma área desmatada de 1.476 km² de janeiro a março de 2024, em comparação com os 1.417 km² desmatados no mesmo período do ano anterior.
  1275. O governo federal atribui esse aumento do desmatamento no Cerrado à política de exploração do solo na região que abrange esse bioma.
  1276. Como vai funcionar o projeto
  1277. O Protocolo do Cerrado estabelece diversas regras para os produtores, para garantir que eles estão cadastrados corretamente e não desmatando áreas protegidas:
  1278. Ele leva em conta se há denúncias de trabalho escravo ou embargos ambientais, e verifica se os animais são transportados legalmente.
  1279. Embora não conceda um selo oficial, o Protocolo ajuda a melhorar como a cadeia de suprimentos é controlada e influencia as decisões de compra de produtos pecuários.
  1280. As informações dos participantes também serão disponibilizadas online para compradores e investidores, tornando tudo mais transparente.
  1281. Inspirado no "Boi na Linha" da Amazônia, iniciativa criada em 2019 pelo Imaflora, o Protocolo do Cerrado também busca soluções para a produção sustentável na região.
  1282. Utilizamos os cinco anos de experiência para levar a outro bioma soluções que respaldam a produção frente aos mercados mais exigentes, ajudam a consolidar a prática da pecuária sustentável e contribuem para o enfrentamento da crise climática.
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  1287. VÍDEO: Número de queimadas aumenta 59% em 2024 no Cerrado
  1288. Cerrado: número de queimadas aumenta 59% em 2024  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/9ylf04MctoGfQOni8RBn2STXcno=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/s/5pWrkiQBCJguukmzi5iA/globo-canal-4-20240112-1700-frame-385452.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 24 Apr 2024 11:00:14 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Estudo comprova desmatamento zero em parte da região produtora de café de Rondônia; entenda</title> <link>https://g1.globo.com/ro/rondonia/rondonia-rural/noticia/2024/04/23/estudo-comprova-desmatamento-zero-em-parte-da-regiao-produtora-de-cafe-de-rondonia-entenda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/ro/rondonia/rondonia-rural/noticia/2024/04/23/estudo-comprova-desmatamento-zero-em-parte-da-regiao-produtora-de-cafe-de-rondonia-entenda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/8lxMX9W3ILlZ5oVt7XBHSEmBHUU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/Q/K/RlMWZiT3CdKjIawKNyqA/cafe-abelhas.png" /><br /> ]]>    Monitoramento foi feito entre 2020 e 2023  e em menos de 1% da área total ocupada pela cafeicultura, foram encontrados traços de retiradas de áreas florestais Pesquisa mostra que presença de abelhas pode aumentar a produção do café em Rondônia
  1289. Rede Amazônica/Reprodução
  1290. Um estudo conduzido pela Embrapa comprovou a sustentabilidade do café produzido na região "Matas de Rondônia". O estudo, feito com o uso da geotecnologia e com o apoio de imagens de satélite, registou desmatamento zero em 7 dos 15 municípios que compõem a região.
  1291. A área classificada como "Matas de Rondônia" na Identificação Geográfica abrange 15 municípios. São eles:
  1292. Alta Floresta D'Oeste
  1293. Alto Alegre dos Parecis
  1294. Alvorada D'Oeste
  1295. Cacoal
  1296. Castanheiras
  1297. Espigão D'Oeste
  1298. Ministro Andreazza
  1299. Nova Brasilândia D'Oeste
  1300. Novo Horizonte do Oeste
  1301. Primavera de Rondônia
  1302. Rolim de Moura
  1303. Santa Luzia D'Oeste
  1304. São Felipe D'Oeste
  1305. São Miguel do Guaporé
  1306. Seringueiras
  1307. Dados positivos
  1308. O monitoramento foi feito entre 2020 e 2023  e em menos de 1% da área total ocupada pela cafeicultura, foram encontrados traços de retiradas de áreas florestais. Ou seja, o estudo mostra que mais da metade dos municípios que compõem a região "Matas de Rondônia" são cobertos por florestas.
  1309. 🌳 São 2,2 milhões de hectares com vegetação nativa.
  1310. Além disso, o estudo também destaca a contribuição das reservas indígenas. Segundo a Embrapa, são os indígenas "que preservam e conservam grandes “blocos” de florestas nativas primárias num total de 1,2 milhão de hectares".
  1311. Leia mais: Na Amazônia, indígenas produzem café premiado sem agrotóxicos e irrigação
  1312. Ainda de acordo com a Embrapa, dos 37 mil imóveis rurais da região das Matas de Rondônia, declarados no Cadastro Ambiental Rural (CAR), menos de 9 mil se dedicam à cafeicultura, e, destes, 95% são pequenas propriedades familiares, com 3,5 ha cultivados com café, em média.
  1313. Robusta Amazônico
  1314. O café de Rondônia conquistou, em junho de 2021, a primeira Indicação Geográfica com Denominação de Origem (DO) para café canéfora sustentável. Para denominar essa nova Identificação Geográfica, foi feito um estudo, que começou em 2018.
  1315. 📌 Os robustas amazônicos são resultado do cruzamento dos cafés Conilon e Robusta especialmente selecionados.
  1316. O relatório do Exame de Mérito realizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) descreve o perfil sensorial do café como: doce, chocolate, amadeirado, frutado, especiaria, raiz e herbal. “Uma nova ótica sensorial com paleta específica e característica dos cafés canéfora”.
  1317. Leia também: Entenda o que muda com a indicação geográfica conquistada por três produtos em Rondônia  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/8lxMX9W3ILlZ5oVt7XBHSEmBHUU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/Q/K/RlMWZiT3CdKjIawKNyqA/cafe-abelhas.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 23 Apr 2024 22:47:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>A planta usada como alternativa ao papel higiênico na África e nos EUA</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/23/a-planta-usada-como-alternativa-ao-papel-higienico-na-africa-e-nos-eua.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/23/a-planta-usada-como-alternativa-ao-papel-higienico-na-africa-e-nos-eua.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/lRN6ykGQoxoLPSUrMHPi7OJJfRA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/N/R/BIQ52zQKmYLnCvZ1AZPA/bbc.jpg" /><br /> ]]>    Na África e nos EUA, por questões de custos ou sustentabilidade, a folha de boldo é vista por alguns como alternativa ao papel higiênico. BBC - A planta usada como alternativa ao papel higiênico na África e nos EUA
  1318. BBC
  1319. Será que o Plectranthus barbatus, popularmente conhecido como boldo, é uma alternativa sustentável aos caros papéis higiênicos no continente africano?
  1320. Martin Odhiambo, fitoterapeuta do Museu Nacional do Quênia, diz que sim. "Pode ser o futuro papel higiênico."
  1321. Assim como ocorreu com muitos outros produtos, o preço do papel higiênico aumentou em toda a África. Embora ele seja fabricado no continente, a pasta de papel utilizada na sua produção é, muitas vezes, importada.
  1322. Martin, especializado em plantas tradicionais, acredita que a resposta ao aumento dos custos já pode existir no continente.
  1323. "A Plectranthus barbatus é o papel higiênico africano. Muitos jovens hoje em dia desconhecem essa planta, mas ela tem potencial para ser uma alternativa, amiga do ambiente, ao papel higiênico", diz ele.
  1324. As folhas dela são macias, diz Martin, e têm cheiro de menta.
  1325. Benjamin, que utiliza o boldo há mais de 25 anos, cultiva a planta no quintal dele
  1326. BBC
  1327. LEIA TAMBÉM:
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  1330. A planta é cultivada amplamente em toda a África e ainda é usada em áreas rurais, o que a torna facilmente acessível.
  1331. As folhas têm tamanho semelhante a um quadrado de papel higiênico industrial, e podem ser usadas em vasos sanitários modernos com descarga.
  1332. Benjamin, que utiliza Plectranthus barbatus há mais de 25 anos, cultiva a planta no quintal dele, perto de sua casa em Meru, no Quênia.
  1333. Ele diz: "Aprendi sobre a planta com meu avô, em 1985, e a uso desde então. É macia e tem um cheiro agradável."
  1334. Mas ela poderia ser usada por mais pessoas?
  1335. A produção em larga escala ainda é algo distante. No entanto, o seu potencial está sendo explorado em outros países.
  1336. Robin Greenfield, um ativista ambiental nos Estados Unidos, diz que usa folhas de boldo há cinco anos.
  1337. Robin cultiva mais de cem pés de boldo em seu viveiro na Flórida. Ele compartilha mudas por meio de uma iniciativa que incentiva as pessoas a cultivarem seu próprio papel higiênico.
  1338. Robin cultiva mais de cem pés de boldo em seu viveiro na Flórida para usar como papel higiênico
  1339. BBC
  1340. "Há muitas pessoas que associam o uso da planta como papel higiênico à pobreza, mas devo lembrá-los que, quando usam papel higiênico industrial, continuam usando plantas. A diferença é que elas apenas têm uma indústria com elas", diz ele.
  1341. Robin diz que recebeu comentários positivos de pessoas que usaram a planta. Ele diz que são pessoas que valorizam a sustentabilidade do cultivo do seu próprio papel higiênico.
  1342. "Para quem hesita em experimentar o boldo como papel higiênico, eu diria para abandonar as preocupações sobre o que as pessoas pensam de você. E simplesmente dizer: vou ser eu mesmo. E isso pode significar me limpar com algumas folhas bem macias que eu mesmo planto."
  1343. Este conteúdo foi criado com financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates.
  1344. VÍDEO: aprenda a fazer o chá de boldo
  1345. Aprenda a fazer o chá de boldo
  1346. VÍDEO: plantas medicinais usadas por povos indígenas são alvo de pesquisa
  1347. Parte 2: Plantas medicinais usadas por povos indígenas é tema de pesquisa no Pará  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/lRN6ykGQoxoLPSUrMHPi7OJJfRA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/N/R/BIQ52zQKmYLnCvZ1AZPA/bbc.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 23 Apr 2024 12:54:12 -0000</pubDate>  <source url="http://www.bbc.com/portuguese">BBC</source>  </item>  <item> <title>Armazenagem de grãos: entenda os desafios para conter déficit no país diante de produção crescente</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/23/armazenagem-de-graos-entenda-os-desafios-para-conter-deficit-no-pais-diante-de-producao-crescente.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/23/armazenagem-de-graos-entenda-os-desafios-para-conter-deficit-no-pais-diante-de-producao-crescente.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/dmVBzeFn92dIeR0cNpjAnA8DAJE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/Q/XHpLo5RiiAz5DzV1gO6w/silo-de-armazemamento-de-graos.png" /><br /> ]]>    Volume produzido pela agricultura cresce mais de 10 milhões de toneladas por ano, mas capacidade de estocagem não chega à metade. Representante setorial estima investimento anual de R$ 15 bilhões para conter diferença. Silo de armazenamento de grãos no campo
  1348. Divulgação
  1349. A produção de grãos como soja, milho e feijão no país cresce, em média, 10,9 milhões de toneladas por ano, mas o incremento na capacidade de guardar todo esse volume que projeta o Brasil no exterior não chega nem à metade dessa evolução, com 4,8 milhões.
  1350. Estratégica para evitar desperdícios, reduzir custos e aumentar a competitividade no exterior, a armazenagem de grãos é um dos principais desafios do setor agrícola brasileiro, que atualmente lida com um déficit total de aproximadamente 120 milhões de toneladas.
  1351. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  1352. Algo que passa principalmente por investimentos, afirma Paulo Bertolini, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (CSEAG/Abimaq).
  1353. "O principal fator associado ao déficit de armazenagem é a falta de investimento em estruturas de processamento e armazenagem de grãos. Essa falta de investimento que acompanha o crescimento da agricultura brasileira, essa dinâmica formidável que é agricultura brasileira, não tem acontecido nas últimas décadas", afirma.
  1354. O setor de silos e de armazenagem é um dos que movimentam negócios na Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio, com projeção de receber 200 mil pessoas e resultar em pelo menos R$ 13,2 bilhões em contratos. O g1 tem uma página especial com a cobertura do evento.
  1355. Milho está entre os principais grãos plantados no verão
  1356. Gilson Abreu/AEN
  1357. Produção x armazenagem de grãos
  1358. O Brasil fechou o ciclo 2022/2023 com 320,1 milhões de toneladas de grãos, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em alta de 17,4% sobretudo por ganhos de produtividade e com destaque para o milho, responsável por mais de 60% da área cultivada.
  1359. Para o período entre 2023/2024, a projeção mais recente prevê uma queda de 8%, com uma produção de 294 milhões de toneladas.
  1360. Ainda assim, a atual capacidade de armazenamento é insuficiente. Segundo informações compiladas pela CSEAG em relatório divulgado no fim de março, até o ano passado o potencial de estoque era de 201 milhões de toneladas. Sem investimentos significativos, a tendência é de que essa diferença continue a subir.
  1361. "A projeção continua acima de 100 milhões de déficit de armazenagem. Não tem nada, nenhum indicativo de que isso mude."
  1362.  
  1363. Os atuais valores reproduzem uma tendência observada nos últimos anos (veja gráfico acima) em que a diferença entre o que o Brasil produz e consegue armazenar apenas aumentou. Em 2017, por exemplo, o déficit era de 59 milhões de toneladas, ou seja, três vezes e meia menor do que o atual.
  1364. Com grão a mais e armazéns de menos, a saída, para produtos como o milho, é deixar o excedente a céu aberto, o que representa prejuízos, tanto com desperdício na quantidade quanto com a perda de qualidade.
  1365. "O Brasil cresce em média 10 milhões de toneladas na sua produção todos os anos, enquanto a capacidade estática de armazenagem de grãos cresce apenas metade disso, ou seja 5 milhões toneladas. Dessa forma, a cada ano que se passou nas últimas décadas o Brasil cresceu no seu déficit de armazenagem 5 milhões de toneladas", analisa Bertolini.
  1366. Maior safra de grãos da história e preços baixos da soja e do milho resultam em armazéns lotados e toneladas de milho expostas a temperaturas elevadas, a possíveis chuvas e a ataques de insetos e roedores
  1367. COOAVIL/ Divulgação
  1368. LEIA TAMBÉM
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  1371. O raio-X da armazenagem de grãos
  1372. É justamente na região que mais produz grãos no país, o Centro-Oeste, onde o déficit é mais acentuado, com 84 milhões de toneladas. Dos 162,4 milhões de toneladas produzidos, apenas se consegue armazenar 78,4 milhões de toneladas, ou seja, 48%.
  1373. "Os maiores déficits de armazenagem, proporcionalmente, estão nas áreas de fronteira agrícola, onde a agricultura é mais jovem, onde ela cresceu mais."
  1374. Nordeste, Sul e Norte aparecem na sequência, respectivamente com 14,7 milhões, 10,4 milhões e 9 milhões. Apenas o Sudeste tem capacidade para armazenar todo o volume que produz, de 30,2 milhões em 2023.
  1375. Entre todos os estados brasileiros, os que mais têm capacidade de estoque são Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, com volumes que variam entre 31 milhões e 49 milhões de toneladas.    
  1376. De todas as unidades de armazenamento em funcionamento, 84% estão em áreas urbanas e industriais, com destaque para o que está sob controle de tradings, armazenamentos privados e cooperativas, enquanto que apenas 16% ficam nas fazendas produtoras.
  1377. Paulo Bertolini, presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Armazenagem de Grãos (CSEAG/ABIMAQ)
  1378. Divulgação/ Abimaq
  1379. Silos em fazendas e crédito
  1380. Um dos desafios do setor agrícola é mudar essa proporção. Na visão dos especialistas, as fazendas apresentam uma série de vantagens na armazenagem, sobretudo pela redução de custos. Segundo a CSEAG, os principais benefícios são:
  1381. elimina custos com transporte e frete, principalmente na safra;
  1382. reduz custos com eliminação de impurezas e umidade;
  1383. reduzir perdas, que chegaram a 36 milhões de toneladas em todo o país em 2023;
  1384. permite um aproveitamento total dos grãos;
  1385. otimiza a operação da colheita;
  1386. permite escolher a melhor época para comercialização;
  1387. elimina o pagamento de taxas de secagem, armazenagem e quebra técnica;
  1388. diminui perdas com descontos em classificação do produto;
  1389. oferece garantia de qualidade do produto.
  1390. Mesmo assim, essa modalidade de armazenamento pouco evoluiu ao longo dos anos. Entre 2010 e 2023, a capacidade saltou de 20,38 milhões de toneladas para 33,22 milhões, uma variação em termos absolutos de 13 milhões que elevou a proporção com relação ao total de 14% para 16% .
  1391. "Nos Estados Unidos, mais de 60% da capacidade de armazenagem está dentro das fazendas (...). Os Estados Unidos, maior produtor mundial de grãos, consegue armazenar mais do que uma safra e meia. O Brasil não consegue armazenar uma única safra", afirma o representante da câmara setorial na Abimaq.
  1392. Colheita da soja
  1393. Jaelson Lucas/Arquivo AEN
  1394. A ampliação dessa modalidade, bem como da capacidade geral de estoque em todo o país, passa necessariamente por mais recursos financeiros.
  1395. Nos cálculos da câmara setorial da Abimaq, apenas para equiparar produção e armazenagem são necessários, por ano, R$ 15 bilhões em investimentos. Bertolini explica o cálculo desse montante.
  1396. "Em média, uma tonelada estática de armazém para grãos custa em torno de R$ 1,5 mil. Isso vai não só em termos de equipamento, mas também todo o serviço de montagem desse equipamento, obra civil, terraplanagem, parte elétrica, frete desse equipamento, tudo isso está nessa conta. Se o Brasil cresce 10 milhões de toneladas em média todos os anos em sua produção agrícola, precisa investir R$ 15 bilhões somente para acompanhar esse nível de crescimento", diz.
  1397. Uma das principais fontes de incentivo está no Plano Safra, com o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), mas com valores que se esgotaram rapidamente no ciclo 2023/2024 e não tiveram suplementação, segundo Bertolini.
  1398. "Temos uma indústria de alta capacidade e tecnologia que é reconhecida internacionalmente, uma vez que a gente fornece para 40 países. Para redução do deficit de armazenagem é preciso investimento. Para que haja investimento tem que ter linhas de crédito adequadas com dinheiro suficiente para a demanda e necessidade brasileira", argumenta.
  1399. Veja mais notícias sobre a Agrishow 2024
  1400. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/dmVBzeFn92dIeR0cNpjAnA8DAJE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/Q/XHpLo5RiiAz5DzV1gO6w/silo-de-armazemamento-de-graos.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 23 Apr 2024 09:01:02 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Preço do leite sobe pelo 4º mês consecutivo e derivados ficam mais caros em abril, diz estudo da Esalq</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/22/preco-do-leite-sobe-pelo-4o-mes-consecutivo-e-derivados-ficam-mais-caros-em-abril-diz-estudo-da-esalq.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/22/preco-do-leite-sobe-pelo-4o-mes-consecutivo-e-derivados-ficam-mais-caros-em-abril-diz-estudo-da-esalq.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/xJKzzutjjM6nQ80DWqTx5N-X1Ck=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/L/C/QaCdEDQGKgbEjOxpfleA/leite.jpg" /><br /> ]]>    Apesar da alta, pesquisa do Cepea indica que produtores ainda têm dificuldades de repassar o aumento para os consumidores, o que pode proporcionar uma estabilidade dos valores nos supermercados.  Leite na prateleira de supermercado
  1401. Reprodução/EPTV
  1402. O preço do leite subiu pelo quarto mês consecutivo e atingiu a marca de R$ 2,23 por litro em todo o país, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP). 📈
  1403. 📲Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  1404. Os dados divulgados neste mês são referentes a fevereiro deste ano, mas a alta também influencia no preço de itens derivados do leite na primeira quinzena de abril 🥛 Neste mês, o litro do leite UHT registrou um valor médio de R$ 4,21 (1,9% a mais que março), e a muçarela subiu 0,72%, atingindo o preço de R$ 28,87/kg.  
  1405. 🍼 Por outro lado, o leite em pó registrou queda de 2,04% e fechou a primeira quinzena de abril com o custo de R$ 27,91/kg. Segundo os pesquisadores do Cepea, os estoques dos produtos estão estáveis, mas não há aumento de produção por conta da dificuldade de escoamento dos produtos.
  1406. 👀 Nesta matéria, você vai ver:
  1407. Alta do leite
  1408. Produtos mais caros na prateleira?
  1409. Estabilidade dos custos
  1410. Queda nas importações e exportações
  1411. Preço do leite e derivados está em alta
  1412. Reprodução/TV Globo
  1413. 💸 Alta do leite
  1414. Apesar da alta do leite, o estudo indica que o preço registrado em fevereiro representou um aumento de 3,8% em relação ao mês anterior, mas também é 21,6% menor que o mesmo período do ano passado, considerando a inflação.
  1415. A pesquisa indica, também, que o preço do leite deve continuar subindo. A previsão é que o valor registre alta de cerca de 4% no mês de março.
  1416. 🤔 Por que o preço do leite está subindo? Segundo o estudo do Cepea, a alta no produto ocorre por conta da baixa produção.  O índice que mede a quantidade de leite captado caiu 3,35% de janeiro para fevereiro e acumulou uma queda de 5,2% nos primeiros meses do ano. Com isso, as empresas que processam o leite precisam competir mais para garantir a matéria-prima para fazer seus produtos.
  1417. Derivados lácteos tem alta no preço em abril de 2024
  1418. Freepik/Divulgação
  1419. 🛒 Produtos mais caros nas prateleiras?
  1420. Apesar do preço de produtos lácteos estar mais "salgado" nas prateleiras dos supermercados, o Cepea diz que as empresas ainda têm dificuldade em repassar o aumento para os consumidores. Isso indica que, nos próximos meses, pode haver uma estabilidade nos valores.
  1421. "A capacidade do consumidor em absorver altas ainda está fragilizada, e o momento é delicado para a indústria, que tem dificuldades em repassar a valorização da matéria-prima à ponta final. Agentes de mercado consultados pelo Cepea relatam que as vendas nas gôndolas estão desaquecidas e que, por conta da baixa demanda, pode haver estabilidade de preços no próximo mês", diz o estudo.
  1422. Os preços dos itens subiram nos últimos meses por conta da menor quantidade de leite sendo produzida. Apesar do aumento registrado no mês de março em relação a fevereiro, os valores continuam mais baixos que no mesmo período do ano passado.
  1423. 🤔 Por que a produção do leite está baixa? O clima seco e quente é um dos fatores que influenciam na queda da produção. Além disso, a pesquisa também indica que os pecuaristas tiveram menos lucro no final de 2023, o que impossibilitou um investimento maior na criação de gado.
  1424. O primeiro trimestre de 2024 encerrou com os custos operacionais para a produção do leite estáveis
  1425. Shutterstock
  1426. ⚖ Estabilidade dos custos
  1427. O primeiro trimestre do ano encerrou com os custos operacionais para a produção do leite estáveis, com uma leve redução em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o Cepea, isso ocorreu porque os preços dos alimentos para o gado diminuíram, mesmo com uma leve recuperação nos preços dos grãos. 🐄
  1428. Os custos com a alimentação do rebanho, que geralmente representa a maior parte dos gastos da pecuária leiteira, caiu 1,8%. No entanto, os preços dos medicamentos para o gado, principalmente os antimastíticos, aumentaram, possivelmente devido a chuvas intensas em algumas regiões. ☔
  1429. O aumento de 7,4% dos preços das sementes forrageiras (que dão origem às plantas gramíneas ou leguminosas que servem de alimentos para os animais) no Sul do país afetou, também, o mercado de fertilizantes. O setor teve uma pequena recuperação nos preços, enquanto o mercado de defensivos agrícolas teve uma leve queda.
  1430. 📊 No geral, a estabilidade nos preços dos principais insumos e o aumento no preço do leite pago aos produtores ajudaram a reduzir os custos na produção de leite. O estudo da USP indica que a receita total aumentou 4% e a margem de lucro aumentou 30% durante esse período.
  1431. As importações de produtos lácteos caíram pelo terceiro mês consecutivo em março de 2024
  1432. Shutterstock
  1433. 📉 Queda nas importações e exportações
  1434. As importações de produtos lácteos caíram pelo terceiro mês consecutivo em março deste ano. Por sua vez, as exportações também diminuíram em relação a fevereiro, o que fez o déficit na balança comercial — a diferença entre as importações e exportações — diminuir, segundo o Cepea.
  1435. Em março, o Brasil comprou cerca de 179 milhões de litros de produtos lácteos de outros países, o que é 3,3% menos do que em fevereiro, mas ainda 14,4% mais do que no mesmo período do ano passado. A maioria dessas compras foi de leite em pó, representando quase 72% do total.
  1436. Ainda em relação a fevereiro, as importações de leite em pó caíram 8,5%, enquanto as de queijos aumentaram 13,42%.
  1437. Quanto às exportações de produtos lácteos, houve uma queda de 11,9% de fevereiro para março. Isso ocorreu por conta da queda de vendas internacionais de leite em pó e leite condensado.  No entanto, as vendas de creme de leite e queijos aumentaram 463,8%.
  1438. No geral, segundo o Cepea, o déficit na balança comercial de produtos lácteos em março foi de US$ 65,5 milhões. Em termos de volume, o déficit foi de aproximadamente 164,1 milhões de litros em equivalente de leite, uma redução de 2,4% em comparação com fevereiro.
  1439. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  1440. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região| em G1 / SP / Piracicaba e Região
  1441. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/xJKzzutjjM6nQ80DWqTx5N-X1Ck=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/L/C/QaCdEDQGKgbEjOxpfleA/leite.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 22 Apr 2024 15:38:46 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Brasil bate recorde de conflitos no campo em 2023, mas tem o menor número de assassinatos desde 2020, aponta relatório</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/22/brasil-bate-recorde-de-conflitos-no-campo-em-2023-mas-tem-o-menor-numero-de-assassinatos-desde-2020-aponta-relatorio.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/22/brasil-bate-recorde-de-conflitos-no-campo-em-2023-mas-tem-o-menor-numero-de-assassinatos-desde-2020-aponta-relatorio.ghtml</guid> <description>    População indígena foi a que mais sofreu assassinatos, com 14 vítimas. Maioria das ocorrências se enquadra na categoria de disputa por terra, responsável por 71,8% dos casos. Conflitos no campo: 2023 bateu recorde
  1442. O Brasil bateu recorde de conflitos no campo em 2023, com 2.203 casos, apontou relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT), nesta segunda-feira (22).
  1443. O número representa um aumento de 60% na comparação com 2014, o que teve mais ocorrências até então, quando foram registradas 1.339 (veja gráfico abaixo).
  1444. O número de assassinatos, porém, foi o menor desde 2020, quando foram registradas 21 mortes. Em 2023, houve 31 casos.
  1445. A CPT, ligada à igreja católica, organiza publicações anuais sobre conflitos no campo desde 1985.
  1446. São registrados os casos entendidos como ações de resistência e enfrentamento que acontecem em diferentes contextos sociais. As disputas envolvem, por exemplo, luta por terra, água, direitos e pelos meios de trabalho ou produção.
  1447. Em 2023, as categorias das ocorrências foram disputas por:
  1448. terra (71,8% dos casos);
  1449. água (11,4%);
  1450. trabalho (10,4%);
  1451. resistência (6,3%).
  1452.  
  1453. Os principais motivos de conflitos foram, segundo o relatório:
  1454. invasão das propriedades (com 359 casos registrados);
  1455. pistolagem (264);
  1456. destruição de pertences (101).
  1457. No último dia 15, o governo federal um programa para incentivar o processo de reforma agrária e o assentamento de famílias, chamado "Terra da gente".
  1458. Ele estabelece uma espécie de "prateleiras de terras" disponíveis no país – e classifica esse estoque de propriedades em dez categorias. O presidente Lula diz que, com ele, pretende mostrar para Brasil quais terras podem ser utilizadas para a reforma agrária "sem muita briga".
  1459. Indígenas foram principais vítimas de mortes
  1460. Em relação aos assassinatos, em 2023, os indígenas foram as principais vítimas, representando 45,17% dos casos. Foram mortas 14 pessoas indígenas. Também foram assassinados 9 trabalhadores sem-terra, 4 posseiros, 3 quilombolas e 1 funcionário público.
  1461.  
  1462. Apesar de o número total de assassinatos ter sofrido uma queda na relação com o ano anterior (que teve 47 casos), na Zona de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) Abunã-Madeira, região que abrange 32 municípios do Amazonas, do Acre e de Rondônia, o número se manteve o mesmo, com 8 assassinatos. Dessas mortes, 5 foram causadas por grileiros e 5 das vítimas pertencem ao grupo sem-terra.
  1463. Segundo o relatório, a região se tornou "epicentro de grilagem para exploração madeireira e criação de gado, com altas taxas de desmatamento, queimadas e conflitos".
  1464.  
  1465. Acampados, indígenas pedem demarcação de terras e anunciam reuniões com governo
  1466. Norte foi a região com mais conflitos
  1467. O Norte é a região com mais casos de disputas, representando 35% das ocorrências, seguida do Nordeste, com 32%.
  1468. Os dois estados com mais conflitos no período entre 2014 e 2023 pertencem justamente a essas regiões. O Pará está em primeiro lugar, com 1.999 ocorrências. Em seguida, está o Maranhão, com 1.926.
  1469. O relatório também faz um levantamento do trabalho escravo rural. Segundo o levantamento, em 2023, 2.663 pessoas foram libertadas, em 251 casos fiscalizados e denunciados. Foi o maior número de ocorrências em 10 anos.
  1470. Saiba também:
  1471. Racismo fundiário: negros são maioria no campo, mas têm menos terras do que brancos
  1472. Trabalho escravo no campo: o que dizem trabalhadores, fiscais e pesquisadores sobre o recorde de resgates
  1473. Saiba mais sobre o campo no Brasil
  1474. Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho
  1475. Gente do campo: ribeirinhas se unem para preservar a Amazônia e gerar renda com chocolate
  1476. Gente do Campo: agricultores quilombolas do Vale do Ribeira
  1477. Gente do Campo: quilombo Cafundó luta pela terra há 150 anos e mantém viva tradição dos an  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 22 Apr 2024 14:45:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Aprenda a fazer cuca de linguiça Blumenau</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/04/21/aprenda-a-fazer-cuca-de-linguica-blumenau.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/04/21/aprenda-a-fazer-cuca-de-linguica-blumenau.ghtml</guid> <description>    O Globo Rural deste domingo mostrou como é feita a linguiça que conseguiu o selo de Indicação Geográfica (IG). Aprenda a fazer cuca de linguiça Blumenau
  1478. O Globo Rural deste domingo mostrou a linguiça de Blumenau, que conseguiu o selo de Indicação Geográfica (IG), e ensinou a receita para fazer uma cuca com o produto. Ficou com água na boca depois da reportagem? Confira a seguir a receita.
  1479. Cuca de linguiça
  1480. Ingredientes
  1481. 3 ovos;
  1482. 500 gramas de farinha de trigo;
  1483. 125 gramas de açúcar;
  1484. 40 gramas de banha de porco;
  1485. 50 gramas de fermento de pão;
  1486. Raspa de limão, noz-moscada, e sal a gosto.
  1487. Modo de preparo
  1488. Em uma vasilha, junte os ingredientes, misture, e acrescente o fermento já dissolvido em um pouco de água morna;
  1489. Amasse tudo levemente para formar uma massa homogênea e deixe descansar, por cerca de uma hora, coberta com um plástico filme;
  1490. Depois desse tempo, abra a massa em uma forma e deixe crescer novamente;
  1491. Em seguida coloque pedaços de linguiça Blumenau, pimenta branca moída a gosto e nata batida com açúcar;
  1492. Depois é só cobrir com a farofa doce e colocar para assar por vinte minutos no forno aquecido a 180°C.
  1493. Farofa
  1494. Ingredientes
  1495. 400g farinha de trigo;
  1496. 125g de açúcar;
  1497. 125g de banha;
  1498. 125g de margarina;
  1499. sal;
  1500. raspa de limão a gosto.
  1501. Modo de preparo
  1502. Amasse tudo levemente e pronto!
  1503. &gt;&gt;&gt;Veja outras receitas &lt;&lt;&lt;
  1504. Mais assistidos do Globo Rural  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 21 Apr 2024 11:38:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produção nos seringais aumenta com temperaturas mais baixas</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/21/producao-nos-seringais-aumenta-com-temperaturas-mais-baixas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/21/producao-nos-seringais-aumenta-com-temperaturas-mais-baixas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7mh4SFABXZRVE4f4uzbocJRKh38=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/x/SKQtYPSaml3qhAn5R0qg/nc-borracha-pico-2104243.jpg" /><br /> ]]>    O noroeste paulista é a principal região de produção do látex em todo o país. O forte da safra coincide com as temperaturas mais amenas e, por isso, a produção deve aumentar daqui em diante. Produção nos seringais aumenta com temperaturas mais baixas
  1505. Reprodução/TV TEM
  1506. O noroeste paulista é a principal produtor de látex no Brasil. Basta um corte na árvore e o líquido começa a aparecer. O que é extraído nesta época, corresponde a cerca de 60% de toda a produção anual.
  1507. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1508. De acordo com o consultor técnico Guilherme Gazzoni, com as temperaturas mais amenas, entre os meses de março a julho, a safra atinge seu pico de produção. Isso ajuda a recuperar a diferença dos seringais no resto do ano, que pouco produzem devido ao calor.
  1509. “Quanto mais baixa a temperatura, automaticamente, a planta consegue soltar mais látex na sangria, pois os vasos demoram mais para se contrair. Nos horários mais quentes do dia, ele coagula e para de pingar”, explica.
  1510. Veja a reportagem exibida no programa em 21/04/2024:
  1511. Produção nos seringais aumenta com temperaturas mais baixas
  1512. Em uma propriedade rural de Jaci (SP), são 17 mil árvores seringueiras. Cada uma consegue produzir, em média, 600 gramas por mês. Se a temperatura fosse ideal, a quantidade seria maior, por volta dos 800 gramas.
  1513. “Trabalhamos sempre com uma meta. E se ela não é atingida, fica difícil para todo mundo que faz parte da produção. A planta não produz. Caindo a temperatura, a planta rende mais, e deixa todo mundo bem. É a projeção que esperamos daqui para frente”, relata Nelson Batista, gerente da fazenda.
  1514. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  1517. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7mh4SFABXZRVE4f4uzbocJRKh38=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/x/SKQtYPSaml3qhAn5R0qg/nc-borracha-pico-2104243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 21 Apr 2024 10:30:19 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Clima atrapalha produção de milho branco</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/21/clima-atrapalha-producao-de-milho-branco.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/21/clima-atrapalha-producao-de-milho-branco.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/OsRJwjZYuV2BMDJawc7DkKtmJkU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/0/GV1QecSaAsSYq3CYNiow/nc-milho-branco-safra-2104243.jpg" /><br /> ]]>    Os produtores colhem a safra de milho na região de Itapetininga (SP), mas não é o milho verde tradicional, é o ‘milho branco’, conhecido também como ‘milho canjica’. As plantações sentiram os efeitos do clima. Clima atrapalha produção de milho branco
  1518. Reprodução/TV TEM
  1519. Certamente você conhece o milho amarelo, seja na espiga ou em grão. Mas existem variadades de diversas cores, como o branco, utilizado para a produção de silagem e, principalmente, canjica.
  1520. O sudoeste paulista é o principal produtor do milho branco no estado de São Paulo. Um produtor rural espera colher 750 toneladas do grão nesta safra em Guareí (SP). A produção conta com 250 hectares do cereal cultivados em uma fazenda no município.
  1521. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1522. Apesar do alto volume, a expectativa está abaixo do cultivo no ano passado, quando safra rendeu 120 sacas de milho por hectare. Neste ano, não deve passar de 50 sacas, redução de cerca de 60%.
  1523. De acordo com o produtor, o resultado é reflexo da seca, fenômeno observado nos últimos seis anos. Com baixa produtividade, o investimento fica em "xeque".
  1524. Para driblar os prejuízos, alguns produtores da região têm apostado em alternativas diferentes, como prolongar o período de plantio do milho branco. Técnica que funcionou e deu bons resultados na produção de Guareí.
  1525. A saída encontrada para proteger a safra e vencer a improdutividade é semear a terra em épocas diferentes. O plantio na fazenda é realizado entre setembro e outubro, e novembro e dezembro.
  1526. Parte do milho da região que é colhido, vai para uma beneficiadora do interior de São Paulo, onde as espigas passam por diversas etapas até virar o milho da canjica e, até mesmo, fubá. A expectativa da beneficiadora é de que todos os produtos produzidos sejam vendidos para as festas juninas, a partir  do mês de maio até agosto.
  1527. Veja a reportagem exibida no programa em 21/04/2024:
  1528. Clima atrapalha produção de milho branco
  1529. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1530. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1531. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/OsRJwjZYuV2BMDJawc7DkKtmJkU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/0/GV1QecSaAsSYq3CYNiow/nc-milho-branco-safra-2104243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 21 Apr 2024 10:30:17 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produtores de abacate de SP reclamam de demanda fraca</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/21/produtores-de-abacate-de-sp-reclamam-de-demanda-fraca.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/21/produtores-de-abacate-de-sp-reclamam-de-demanda-fraca.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/iADQCaJaKkV6vRjy6F7rc00czYc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/V/S/9qBwJ8QMaHK330E6lV3g/nc-abacate-produz-2104244.jpg" /><br /> ]]>    A produção nas plantações de abacate caiu no centro-oeste do estado de São Paulo e, além disso, o desequilíbrio entre oferta e demanda prejudicou alguns agricultores. Produtores de abacate de SP reclamam de demanda fraca
  1532. Reprodução/TV TEM
  1533. Em uma lavoura no município de Sabino (SP), tem abacate que chega a pesar mais de um quilo. O agricultor investe em adubo e tem irrigação por gotejamento, mas, mesmo produzindo frutos que chamam a atenção pelo tamanho e pela qualidade, falta demanda.
  1534. Foram cortados 350 pés no ano passado. Atualmente, são 100 pés de abacate. O agricultor vende a caixa com 20 quilos por R$ 30, e abastece as quitandas e a cooperativa de agricultores de Lins (SP).
  1535. A fruta é uma importante fonte de renda para outros agricultores. No entanto, a dificuldade para vender o que está sendo produzido preocupa. Então, para garantir o sustento da família, compensa investir em outras plantações.
  1536. Em uma fazenda no município de Arealva (SP), são 12 mil pés de abacates de diferentes variedades, como:
  1537. Quintal;
  1538. Fortuna;
  1539. Geada;
  1540. Ouro verde;
  1541. Breda;
  1542. Margarida;
  1543. Diamante, entre outros.
  1544. A lavoura tem cerca de 15 anos, e os produtores da região dizem que a atual safra está sendo uma das piores. O abacate é uma fruta rústica, que não requer tantos cuidados, mas precisa de bastante água para atingir o ponto de colheita.
  1545. Em uma outra plantação, não há irrigação, e as altas temperaturas prejudicaram muitos frutos. Os que se desenvolveram são os que cresceram entre as folhas, e é possível observar muitos abacates perdidos no chão. O preço da fruta na roça caiu bastante de dois anos pra cá. O quilo custava R$ 2,50 e, atualmente, sai em média por R$ 1,30. O agricultor vende para todos os estados do país.
  1546. Mesmo com o cenário desfavorável, há quem aposte na fruta. Em um sítio de Cabrália Paulista (SP), 1 mil abacateiros foram plantados há quatro anos por um outro agricultor. A primeira safra será em 2025, e ele está otimista.
  1547. Veja a reportagem exibida no programa em 21/04/2024:
  1548. Produtores de abacate de SP reclamam de demanda fraca
  1549. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  1552. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/iADQCaJaKkV6vRjy6F7rc00czYc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/V/S/9qBwJ8QMaHK330E6lV3g/nc-abacate-produz-2104244.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 21 Apr 2024 10:30:14 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produção de azeitonas não vinga e fábrica de azeite recém-inaugurada no ES está parada</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/04/21/producao-de-azeitonas-nao-vinga-e-fabrica-de-azeite-recem-inaugurada-no-es-esta-parada.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/04/21/producao-de-azeitonas-nao-vinga-e-fabrica-de-azeite-recem-inaugurada-no-es-esta-parada.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ZX4XthzzIGz_hu0saidJDFTmbjc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/P/GUoHHvSaWc7EsH20PheA/sem-safra-azeitona-parte-1-jc-14-04-24-b.mp4-snapshot-00.17.951.jpg" /><br /> ]]>    Pesquisadores investigam o motivo da queda de produção. Inexperiência na plantação pode ter contribuído para baixa produtividade no Espírito Santo. Produção de azeitonas não vinga em Santa Teresa, no ES, e pesquisadores pesquisam motivo.
  1553. A produção de azeitonas que era uma grande aposta para 2024 no município de Santa Teresa, na Região Serrana do Espírito Santo, não vingou e frustrou os produtores. Pesquisadores vão investigar o que pode ter acontecido e o que fazer para continuar o cultivo. Enquanto isso, a fábrica de azeites inaugurada há cerca de dois meses pelo governo do estado em parceria com a prefeitura está parada.
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  1556. O produtor rural Ricardo Serra foi um dos pioneiros no cultivo de oliveiras na região.  A maior parte da sua lavoura é de plantação de café, mas há dois anos ele decidiu diversificar a produção e apostou nas azeitonas, com foco no produto final, o azeite.
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  1558. Entretanto, após dois anos de crescimento animador, em 2024, a produção ficou zerada, não só em suas terras, mas como em todo o município.
  1559. “A gente está em uma localidade apta para esse tipo de cultura, que é uma cultura que tem um valor agregado grande no azeite e, por isso, resolvi investir.  Atualmente, são 500 pés. Com a primeira colheita em 2022, produzi 7kg de azeitonas; em 2023, foram 15 kg; mas, esse ano, nem teve colheita”, contou.
  1560. Ricardo Serra é um dos pioneiros no cultivo de oliveiras em Santa Teresa, na região Serrana do Espírito Santo.
  1561. TV Gazeta
  1562. De acordo com Ricardo, a florada foi muito bonita, o que elevou as expectativas, mas os pés não se desenvolveram.
  1563. “A gente até pensou numa produtividade bastante boa, só que a gente teve um pegamento irrisório dos frutos, muita perda mesmo. Isso levou a gente a buscar tecnologia e pesquisa para ajudar a entender o que tá acontecendo”, explicou.
  1564. Em todo o estado, a produção de azeitona também registrou queda. Em 2023, superou 1 tonelada (1.112kg) e 114 litros de azeite. Já em 2024, caiu pela metade, rendendo apenas 665 kg de azeitonas e 63 litros de azeite, que foram produzidos em Domingos Martins.
  1565. Em 2024, produtores não conseguem colher azeitonas em Santa Teresa, na região Serrana do Espírito Santo.
  1566. TV Gazeta
  1567. De acordo com especialistas, o mal desempenho deste ano e os resultados tímidos dos anos anteriores podem estar relacionados à falta de experiência com esse plantio e questões climáticas.
  1568. A extensionista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Ranusa Coffler, explicou que a azeitona tem como especificidade a polinização cruzada.
  1569. “A gente precisa que uma variedade de oliveiras polinize a outra, para que tenhamos mais produtividade. Então, a gente precisa de um detalhamento melhor de pesquisa para conseguirmos entender realmente se as variedades que foram plantadas como polinizadoras estão cumprindo o seu papel e polinizando umas às outras”, falou Ranusa.
  1570. Falta de experiência na plantação de azeitona pode ser um dos motivos da colheita pequena
  1571. A extensionista também lembra de como é fundamental estar atento à fertilidade do solo.
  1572. “Nós seguimos algumas recomendações de outros estados produtores, como Minas Gerais, e a gente percebe que precisa avançar na questão nutricional, de correção e nutrição do solo”, disse Ranusa.
  1573. Fábrica de azeite pioneira não está funcionando
  1574. Fábrica de Azeite para o uso coletivo na produção foi inaugurada em Santa Teresa, em 2024.
  1575. Divulgação/Incaper
  1576. Em fevereiro de 2024, foi inaugurada em Santa Teresa a Fábrica de Azeite do Lagar, a primeira do estado para o uso coletivo na produção de azeite. A capacidade de processamento dessa nova agroindústria é de 100 kg de azeitona por hora.
  1577. A fábrica de azeite para uso coletivo é a primeira do estado é uma iniciativa pioneira também no Brasil. A expectativa dos produtores estava elevada, mas, com a produção em baixa, a fábrica não está sendo utilizada.
  1578. “Chegamos a um modelo interessante, que é um equipamento de 100 kg/h. Trata-se de uma agroindústria de caráter coletivo, novidade até no Brasil. Isso porque as indústrias hoje no país são particulares. Mas esse modelo veio para atender todos os produtores que tenham necessidade. É um modelo nosso, desde o início do projeto a gente visualizou que fosse dessa forma”, explicou Ranusa.
  1579. Preço nas alturas: Azeite ganha lacre antifurto em supermercado de Vitória
  1580. Para a instalação da fábrica, foram investidos cerca de R$ 600 mil para a aquisição de equipamentos utilizados na fabricação do azeite.
  1581. Na ocasião, o secretário de Agricultura, Enio Bergoli, afirmou que o espaço iria atrelar o agroturismo e a geração de renda para os produtores locais.
  1582. “Dos 300 hectares de áreas plantadas de azeitona no estado, cerca de 100 hectares estão aqui em Santa Teresa. A expectativa é criar oportunidade para o aumento da produtividade e rentabilidade do produtor rural, agregando valor, conhecimento e o uso de novas tecnologias para atender à demanda com as oliveiras”, falou o secretário.
  1583. Apesar da baixa, os produtores querem seguir com o cultivo, mas para isso buscam apoio.
  1584. LEIA TAMBÉM:
  1585. Como se sabe se um azeite é extravirgem ou não?
  1586. Ao todo, 240 garrafas de azeite adulterado são apreendidas no ES
  1587. “A intenção é perseverar! Essa é uma cultura pioneira, e, como todo pioneirismo, ele vem também com o ineditismo. A gente precisa de ajuda para entender o que houve e atravessar esse momento”, falou Ricardo.
  1588. De acordo com o Incaper, novas pesquisas serão feitas sobre o cultivo, quando servidores que passaram no último concurso para o instituto assumirem os seus cargos.
  1589. “Há uma promessa da diretoria do instituto de que exista um fisiologista, alguém que possa estar apoiando especificamente nos estudos em olivicultura”, encerrou Ranusa.
  1590. Olivicultura no Espírito Santo
  1591. Azeite capixaba começa a ganhar reconhecimento pela qualidade, em nível nacional e internacional. Espírito Santo
  1592. TV Gazeta
  1593. A cultura da olivicultura tem crescido no estado e o azeite capixaba começa a ganhar reconhecimento pela qualidade, tanto em nível nacional quanto internacional.
  1594. Atualmente, o Espírito Santo tem, aproximadamente, 300 hectares de área plantada de azeitona, envolvendo cerca de 130 produtores, com abrangência em 17 municípios dos 23 da Região Serrana vocacionados para o desenvolvimento da atividade.
  1595. O foco do projeto é a produção de azeite extravirgem de baixa acidez, visando à expressão da qualidade superior do produto.
  1596. O primeiro azeite capixaba de caráter experimental proveniente da Unidade de Observação foi produzido no ano de 2018 e, em 2021, foi extraído o primeiro azeite extravirgem dos plantios comerciais e o processamento já foi realizado em terras capixabas.
  1597. O estado já conta com seis marcas de azeites extravirgem, com aroma e sabor diferenciados, genuinamente capixabas.
  1598. "Apoiamos o desenvolvimento da olivicultura desde o início da introdução dessa atividade no Espírito Santo. Vamos seguir trabalhando para ampliar esse suporte aos produtores, principalmente na área de pesquisa, para indicação de variedades de oliveiras mais resistentes a pragas e que se adaptem melhor às regiões produtoras do estado”, afirma o diretor-presidente do Incaper, Franco Fiorot.
  1599. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo
  1600. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ZX4XthzzIGz_hu0saidJDFTmbjc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/P/GUoHHvSaWc7EsH20PheA/sem-safra-azeitona-parte-1-jc-14-04-24-b.mp4-snapshot-00.17.951.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 21 Apr 2024 07:00:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mesmo com commodities em baixa, agro brasileiro tem faturamento recorde com exportações; entenda</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/20/mesmo-com-commodities-em-baixa-agro-brasileiro-tem-faturamento-recorde-com-exportacoes-entenda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/20/mesmo-com-commodities-em-baixa-agro-brasileiro-tem-faturamento-recorde-com-exportacoes-entenda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/I-EnVmH8ViqLJ21UibWr8eCSVlo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/T/cw6C4cR1ucmhyKTJC2DA/produtor-de-cafe.jpeg" /><br /> ]]>    Volume acumulado com vendas do setor bateu US$ 37,44 bilhões em março. "Momento atual é uma grande oportunidade de fazer negócio", afirma produtor de café do interior de São Paulo.  O produtor de café Márcio Luiz Palma Resende, de Altinópolis (SP)
  1601. Rafael Cautella
  1602. Cafeicultor de Altinópolis (SP), Márcio Luiz Palma Resende exporta há pelo menos 15 anos para Estados Unidos e Canadá. Para 2024, embora ainda não tenha números precisos, a expectativa é otimista.
  1603. E não é por menos. O café verde, vendido em grãos, representa um saldo de US$ 2,2 bilhões na balança comercial brasileira, com um aumento de 33% na comparação com o ano passado, e de 42,5% no volume exportado, mesmo com uma baixa de 6,1% no preço das commodities.
  1604. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  1605. “Estamos começando a sair de um período climático muito complicado e a expectativa é muito positiva para este ano. O momento atual é uma grande oportunidade de fazer negócio para quem exporta café”, afirma.
  1606. O café produzido por Márcio é apenas uma das culturas que, apesar da desvalorização no mercado internacional, ajudaram o agronegócio brasileiro a bater recorde nas exportações até março deste ano.
  1607. Esta reportagem faz parte de uma cobertura referente a temas relacionados à Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio, com projeção de receber 200 mil pessoas e resultar em pelo menos R$ 13,2 bilhões em contratos. O g1 tem uma página especial sobre o evento.
  1608.  
  1609. Nos três primeiros meses de 2024, as exportações do setor atingiram US$ 37,44 bilhões, representando um incremento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. Fevereiro foi o mês com maior aumento, com 19,7%.
  1610. Isso mesmo com um índice de preços em queda de 11,9%, em que a soja é a cultura mais afetada, com redução de 19% no acumulado de janeiro a março. Outras culturas como o milho, carne de frango e couro também apresentaram recuos significativos, em meio a uma conjuntura marcada por fatores como a desvalorização da moeda brasileira diante do dólar.
  1611. Em 2023, o agro brasileiro já havia alcançado números recordes, respondendo por 49% das exportações do país. Foram vendidos US$ 166,55 bilhões em commodities, com aumento de 4,8% em comparação a 2022, o que representou US$ 7,68 bilhões a mais naquele ano.
  1612. Segundo especialistas e o próprio Ministério da Agricultura, a redução nos preços tem sido compensada pela elevação da quantidade exportada pelo Brasil. Um fenômeno observado desde o fim da pandemia da Covid-19.
  1613. Exportação de grãos
  1614. Prefeitura de Campo Grande/Divulgação
  1615. “Além de um período difícil para a economia global, nós estamos ainda em um momento de recuperação de consumo e reforço dos acordos bilaterais, sobretudo com a China. Outro reflexo desse momento é a queda constante no Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação”, explica José Giacomo Baccarin, professor de economia da Unesp de Jaboticabal (SP).
  1616. Nesse contexto, a diversificação de mercados também conta a favor do país. Além da China, União Europeia, Estados Unidos e Sudeste Asiático estão entre os principais destinos das exportações. Recentemente, o Brasil firmou um acordo com a Coreia do Sul para comercializar subprodutos de origem animal, como farinhas e gorduras de aves.
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  1620. “Embora a China continue sendo um grande comprador dos produtos brasileiros, é fundamental explorar novas parcerias comerciais e criar condições atrativas para aumentar a gama de compradores", afirma a professora de economia da Universidade de São Paulo Ana Carolina Rodrigues.
  1621. Ela ressalta, por outro lado, a importância de os produtores buscarem alternativas para compensar a baixa nas commodities.
  1622. "A queda está diretamente ligada a uma conjunção de fatores, como a desaceleração econômica global, as políticas comerciais de outros países e até mesmo questões climáticas. É um cenário desafiador para os produtores brasileiros, que precisam buscar estratégias para se manterem competitivos", diz Ana.
  1623. Para determinadas culturas, o atual desafio está na variação de preços, a exemplo do café futuro, ou seja, que já foi comercializado, mas ainda não foi colhido.
  1624. “Os estoques internacionais estão muito baixos devido aos baixos volumes exportados no primeiro semestre do ano passado e o café pronto para exportar acaba valendo mais do que o café futuro”, afirma Willian César Freiria, gerente da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (Cocapec).
  1625. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  1626. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/I-EnVmH8ViqLJ21UibWr8eCSVlo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/T/cw6C4cR1ucmhyKTJC2DA/produtor-de-cafe.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 20 Apr 2024 12:00:20 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Veja como começar a criar galinha caipira</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/04/19/veja-como-comecar-a-criar-galinha-caipira.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/04/19/veja-como-comecar-a-criar-galinha-caipira.ghtml</guid> <description>    Manual da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Pará fornece dicas sobre instalações e equipamentos, manejo e cuidados com alimentação das aves. Veja como começar a criar galinha caipira
  1627. Um manual da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Pará ensina o que deve ser feito para quem está começando a criar galinhas caipiras.
  1628. A cartilha fornece dicas sobre instalações e equipamentos, manejo e cuidados com a alimentação das aves.
  1629. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui&lt;&lt;&lt;
  1630. Mais assistidos do Globo Rural  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 19 Apr 2024 13:41:34 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Da terra à mesa: Dicas essenciais para o cultivo de maçãs</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/especial-publicitario/bradesco-agronegocio/noticia/2024/04/19/da-terra-a-mesa-dicas-essenciais-para-o-cultivo-de-macas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/especial-publicitario/bradesco-agronegocio/noticia/2024/04/19/da-terra-a-mesa-dicas-essenciais-para-o-cultivo-de-macas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/6unSl3fAWQY_snVWN1jBRNdNiAs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/D/w4tCjHRQCAikxOghYrBQ/imagem1.jpg" /><br /> ]]>    Aprenda sobre os cuidados necessários para uma plantação de maçãs bem-sucedida. Divulgação
  1631.  
  1632. Climas frios acompanham uma xícara de chá bem quentinha. Hmm... Sabia que esse também é o clima perfeito para a cultura da maçã? Vermelhinha   e de doçura levemente ácida, a fruta é produzida principalmente na região sul do Brasil.
  1633. No entanto, para manter uma plantação saudável e com bom rendimento, é essencial entender não apenas a importância da temperatura ideal, mas também outros aspectos cruciais para um cultivo bem-sucedido.
  1634. Veja a seguir dicas para você, produtor rural, ajudar seu pomar de macieiras a expressar todo o seu potencial produtivo. Vamos lá!
  1635. A temperatura importa
  1636. Sua macieira dá flor, mas não dá fruto? Ou então, já tem alguns anos de idade, mas não prospera? Pode ser que ela esteja em um ambiente muito quente. Durante o outono e o inverno, as macieiras precisam de um tempo de frio para que suas árvores floresçam e seus frutos cresçam saudáveis.
  1637. Isso significa que elas precisam de algumas horas com temperaturas de até 7,2°C ou menos para se desenvolverem bem. Nesse período, caso a temperatura esteja acima desse patamar, os pomares produzem menos frutas e com tamanhos menores do que o esperado.
  1638. Durante o desenvolvimento das macieiras, é ideal que a temperatura esteja entre 18 °C e 23 °C. No verão, evite temperaturas acima de 25 °C. Durante a florada, temperaturas abaixo de 10 °C podem prejudicar o crescimento adequado dos frutos.
  1639. Escolha a variedade ideal
  1640. Compreendendo os fatores edafoclimáticos da sua região, o produtor rural pode escolher a variedade de maçã mais adequada. Cultivares como Eva, Julieta, Ana e Princesa são adaptadas a regiões mais quentes.
  1641. Variedades como Fuji e Gala necessitam de um período de frio entre 600 e 800 horas para um bom desenvolvimento. Logo, a escolha certa da variedade pode fazer toda a diferença no sucesso da sua plantação.
  1642. O solo para o plantio
  1643. O solo influencia diretamente na qualidade e na produtividade da safra. Para garantir boas condições de crescimento, é essencial realizar uma análise detalhada do solo, avaliando sua fertilidade e necessidades de correção. Adotar práticas sustentáveis, como rotação de culturas, adubação orgânica e cobertura morta, pode melhorar a estrutura do solo, aumentando sua capacidade de retenção de água e nutrientes.
  1644. Além disso, é crucial considerar o impacto do ambiente ao redor. O plantio de macieiras não é compatível com chuvas excessivas. Esse fator torna fundamental a observação da topografia do terreno e de sua capacidade de drenagem do solo. Locais com boa drenagem evitam o acúmulo de água ao redor das raízes, prevenindo apodrecimento, doenças e promovendo um desenvolvimento saudável das plantas.
  1645. Polinização adequada
  1646. Para que as suas macieiras produzam frutas grandes e saborosas, é importante garantir que elas sejam polinizadas adequadamente. Se você tiver apenas uma macieira em sua fazenda, ela pode se polinizar sozinha, mas isso geralmente resulta em menos frutas.
  1647. Porém, em pomares maiores, onde há várias macieiras, uma boa dica de polinização cruzada, é cultivar abelhas em conjunto. Isso significa que as abelhas levam o pólen de uma árvore para outra, aumentando a quantidade e a qualidade das frutas. Sem uma polinização adequada, as frutas podem ficar menores, deformadas, compridas, sem sementes e com um sabor menos acentuado.
  1648. Planejamento, proteção e manutenção
  1649. Para tornar seu pomar ainda mais eficiente, você pode adotar práticas específicas de manejo. Por exemplo, o uso de porta-enxertos anão ou semianão pode diminuir o tamanho e a densidade das copas das árvores, ou seja, a parte superior das árvores ficará mais compacta e menos exuberante. Isso ajuda a controlar o crescimento das plantas e a distribuir melhor os recursos, como nutrientes e água.
  1650. Além disso, a orientação das fileiras, preferencialmente de norte a sul, e a realização de podas verdes podem aumentar a exposição solar e a circulação do ar. Em algumas regiões, também é comum o uso de telas para proteção contra granizo, que não apenas protegem contra danos, mas também ajudam a regular a radiação solar e o fluxo de ar. Essas práticas podem criar um ambiente mais propício para o crescimento das macieiras, diminuindo o risco de doenças, que podem ocorrer em períodos prolongados de umidade nas folhas.
  1651. Protagonize o seu agronegócio
  1652. Na jornada do cultivo de maçãs, sua dedicação é a raiz do sucesso. Como uma das principais instituições entre os bancos privados na concessão de crédito rural, o Bradesco reafirma seu compromisso em colocá-lo à frente. Desfrute de condições vantajosas e suporte financeiro para fortalecer sua produção e comunidade, com o Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.
  1653. Com essa solução, desenhada especialmente para produtores rurais, você pode financiar até 100% do crédito necessário, com prazos de pagamento flexíveis de até 1 ano. Além disso, as taxas são prefixadas de até 5% a.a., garantindo transparência e previsibilidade em suas operações financeiras.
  1654. Com atribuições específicas que atendem às suas necessidades, o Bradesco é um parceiro do agro para impulsionar seus projetos, desde o pomar até a mesa do consumidor. Seja você pequeno, médio ou grande produtor rural.
  1655. Ao contratar, você conta com um time de consultores altamente especializados, prontos para oferecer suporte personalizado e orientação em cada etapa do processo. Com mais de 800 pontos de atendimento em todo o país, o Bradesco está sempre próximo.
  1656. Fale com um dos gerentes e descubra como o Pronaf pode transformar sua atividade agrícola.
  1657. Clique aqui e saiba mais sobre as vantagens e condições exclusivas que o Bradesco oferece para o agronegócio. Afinal, entre nós, você vem primeiro.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/6unSl3fAWQY_snVWN1jBRNdNiAs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/P/D/w4tCjHRQCAikxOghYrBQ/imagem1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 19 Apr 2024 11:32:17 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Maçã o ano inteiro: saiba mais sobre a produção do fruto</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/especial-publicitario/volkswagen/noticia/2024/04/18/maca-o-ano-inteiro-saiba-mais-sobre-a-producao-do-fruto.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/especial-publicitario/volkswagen/noticia/2024/04/18/maca-o-ano-inteiro-saiba-mais-sobre-a-producao-do-fruto.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7PV_cEenUAobClTHSBraPcSIegE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/T/Q/smyUaQRq25ApPVCuBgCg/imagem1.jpg" /><br /> ]]>    Colheita vai até maio, mas os produtores rurais trabalham todos os meses para garantir a disponibilidade do alimento. Amarok, Saveiro e Polo Robust, prontos para a jornada no campo.
  1658. Volkswagen
  1659. Quando você vai à feira ou ao supermercado comprar frutas provavelmente encontra a maçã entre os produtos oferecidos, certo? E até pode ver uma ampla variedade delas: fuji, gala, pink lady, verde… tem pra todos os gostos!
  1660. Mas como será que a maçã está disponível o ano inteiro? Quanto trabalho e quantas pessoas estão por trás da produção de um fruto tão comum?
  1661. Neste período do ano, pequenos e grandes produtores de maçã estão trabalhando intensamente na colheita do fruto, que vai até maio. Quando essa fase termina, começa tudo outra vez - especialmente na região Sul do país, onde está concentrada grande parte da produção nacional.
  1662. É um trabalho intenso para garantir que os brasileiros tenham maçã disponível o ano todo. Enquanto os produtos são armazenados em câmaras frias para abastecer o mercado, nos pomares já inicia a fase de poda para provocar novas brotações e reiniciar o ciclo.  
  1663. Rotina exigente e de muito trabalho
  1664. Quem é do agro sabe que o dia a dia exige determinação. São aqueles produtores que estão na lida desde o início do dia: trabalha no pomar, carrega mercadoria, transporta funcionário, resolve questões administrativas, de tudo um pouco.
  1665. E essa rotina na fazenda exige um carro robusto e confiável. Se as atividades do dia a dia são diversas, ter um veículo que também tenha versatilidade é fundamental para cumprir todo tipo de tarefa, encarar diferentes estradas, condições adversas e principalmente terminar o dia (e a safra) com a missão cumprida.
  1666. Ter um carro que considere essa rotina é ganhar eficiência. É por isso que a Volkswagen atende tão bem o agro. Além de ter diferentes modelos que entregam a confiança e a robustez que o agro precisa, tornam uma jornada dura mais leve com a dirigibilidade, o conforto e a segurança que só a marca tem. Quem já conhecia tudo isso na Amarok e na Saveiro, agora também encontra força no Polo Robust, versão desenvolvida para todos os desafios do agro.
  1667. Não importa o momento da produção. Se as macieiras estiverem em fase de floração, frutificação ou colheita, vai ter trabalho. Quando a fase exigir uma picape para transporte de alimentos e equipamentos, a Amarok e a Saveiro Robust são ótimas parceiras. O Polo Robust vem para acrescentar como um carro para o dia a dia, um 1.0 pensado para o agro e, como tal, preparado para encarar as exigências da rotina na fazenda.
  1668. Econômico, robusto e o mais alto e potente da categoria
  1669. Recém-lançado, o Polo Robust é o carro certo para todo tipo de terreno. Com recursos específicos para atender todas as demandas no dia a dia de trabalho nas terras, tem o maior entre-eixos da categoria, um diferencial pro dia a dia. Aprimorado com uma suspensão elevada e pneus de perfil mais alto, é ideal para enfrentar estradas de terra e desafios com facilidade, garantindo uma condução suave e estável.
  1670. O motor 1.0 MPI Flex com potência máxima de 84 cv traz mais performance e economia. Com a maior potência da categoria, o hatch proporciona uma condução ágil e eficiente mesmo em terrenos desafiadores.
  1671. Tudo com conforto e tecnologia para uma experiência de condução segura e confortável. Projetado para atender todas as necessidades, é também o modelo com maior espaço interno da categoria, com 2,56 metros de entre-eixos e 1,75 metros de largura. O porta-malas, com capacidade de 300 litros, também se destaca.
  1672. Com direção elétrica, controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida, deixa o condutor muito mais seguro ao se deparar com terrenos mais íngremes e encarar a jornada com qualquer tempo. E como tudo foi pensado para o agro, há dois pacotes de acessórios exclusivos para o cliente que vive essa rotina e preza por conforto e durabilidade.
  1673. O primeiro inclui capas de banco em vinil, revestimento de borracha para o assoalho e protetor de grade frontal. O segundo ainda oferece protetores de borracha para o porta-malas e engate para reboque.
  1674. A Volkswagen oferece uma linha de veículos para cada necessidade, é a marca que você conhece e confia. As versões da Amarok, a Saveiro e o Novo Polo Robust entregam tudo que você precisa para ter ainda mais excelência no campo. Produtor rural e empresa ainda têm condições especiais. Acesse o site e confira as ofertas.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7PV_cEenUAobClTHSBraPcSIegE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/T/Q/smyUaQRq25ApPVCuBgCg/imagem1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 18 Apr 2024 20:50:54 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>No Sul, produção de maçã economiza água com a prática do reuso</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/especial-publicitario/bradesco-agronegocio/noticia/2024/04/18/no-sul-producao-de-maca-economiza-agua-com-a-pratica-do-reuso.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/especial-publicitario/bradesco-agronegocio/noticia/2024/04/18/no-sul-producao-de-maca-economiza-agua-com-a-pratica-do-reuso.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/3baKDiw3-cGXOypLmajrSGfICLQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/9/H/GzJxE2TMSAZvoIAxG6ZQ/imagem-macas.png" /><br /> ]]>    Propriedade no Rio Grande do Sul aposta no reaproveitamento para aumentar a economia e os benefícios ao planeta. Assista! Divulgação
  1675.  
  1676. No Sul, produção de maçã economiza água com a prática do reuso
  1677. Na liderança de uma fazenda localizada na região gaúcha dos Campos de Cima da Serra, onde o forte é a maçã, Sérgio Martins Barbosa investiu não só na qualidade das macieiras, mas também em uma produção mais sustentável.
  1678. Ele apostou no reaproveitamento de água na propriedade e hoje colhe os frutos dessa decisão benéfica para o bolso e para o planeta.
  1679. "Com as práticas de reuso de água estamos economizando 1 milhão de litros por dia", comenta Sérgio, dono de uma fazenda em Vacaria (RS).
  1680. Produzir alimentos, como as maçãs, sem desperdiçar um bem cada vez mais escasso e tão importante para a vida humana é o foco de Sérgio e serve de exemplo para todos cultivos.
  1681. O sucesso em solo gaúcho inspira as boas práticas ambientais!  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/3baKDiw3-cGXOypLmajrSGfICLQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/9/H/GzJxE2TMSAZvoIAxG6ZQ/imagem-macas.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 18 Apr 2024 20:40:39 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Menos renda, mais trabalho infantil: os efeitos devastadores da crise do cacau no sul da Bahia ao longo de gerações</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/18/menos-renda-mais-trabalho-infantil-os-efeitos-devastadores-da-crise-do-cacau-no-sul-da-bahia-ao-longo-de-geracoes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/18/menos-renda-mais-trabalho-infantil-os-efeitos-devastadores-da-crise-do-cacau-no-sul-da-bahia-ao-longo-de-geracoes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7mOFLIVIKCm68-R7gw8l4cSxOwU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/b/cki7QPSpmhT2Mt4tl7Lw/image006-5-.jpg" /><br /> ]]>    A praga vassoura-de-bruxa derrubou renda e acesso à educação, e pode ter levado a um aumento do trabalho infantil nos municípios afetados, mostra estudo. Vassoura-de-bruxa, maior praga da história da cacauicultura brasileira, derrubou renda e acesso à educação em municípios afetados
  1682. DIVULGAÇÃO MPT
  1683. O cacau está em alta – em mais de um sentido.
  1684. A cotação do fruto no mercado internacional é recorde e acumula alta de 75% em um ano, em meio a problemas de oferta em Gana e na Costa do Marfim, países africanos que respondem por 60% da produção global.
  1685. No Brasil, o cacau está no horário nobre, como pano de fundo do enredo da novela Renascer, da Rede Globo, que em sua nova versão busca destacar práticas sustentáveis de cultivo.
  1686. O país ocupa hoje a sexta posição entre os maiores produtores de cacau do mundo, mas, entre 1961 e 1988, chegou a ser o segundo, atrás apenas da Costa do Marfim.
  1687. Perdemos essa vice-liderança por uma única razão: a vassoura-de-bruxa, praga causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, que afeta as árvores de cacau e esteve no centro da maior crise da história da cultura nacional do cacau.
  1688. Por conta da vassoura-de-bruxa, a produção brasileira encolheu quase 80% entre 1985 e 1999, de cerca de 449 mil toneladas para apenas 96 mil.
  1689. Como consequência, a microrregião de Ilhéus e Itabuna, no sudeste da Bahia, sofreu com a maior onda de desemprego da sua história.
  1690. Cerca de 250 mil trabalhadores rurais perderam seus postos de trabalho, segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária.
  1691. Mas os efeitos da crise do cacau não se restringiram aos anos de auge da praga, mostra um estudo dos economistas Yuri Barreto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Rodrigo de Oliveira, do Instituto Mundial de Pesquisa em Economia do Desenvolvimento da Universidade das Nações Unidas (UNU-Wider, na sigla em inglês).
  1692. Em artigo publicado em maio de 2023 e atualizado com novos dados em março deste ano, os pesquisadores mostram como a vassoura-de-bruxa causou prejuízos duradouros naquela região da Bahia.
  1693. A praga derrubou a renda e o acesso à educação da população local e foi possivelmente a principal causa do aumento do trabalho infantil nos municípios afetados.
  1694. Segundo os autores, os resultados são particularmente relevantes num momento em que o mundo é afetado pelas mudanças climáticas, o que deve tornar cada vez mais frequentes eventos extremos com impactos na produção agrícola.
  1695. A importância do cacau no sul da Bahia
  1696. Nativo da Amazônia, o cacau chegou à Bahia em 1746, quando o francês Louis Frederic Warneaux, que vivia no Pará, enviou sementes ao fazendeiro português Antônio Dias Ribeiro, que as semeou onde hoje está localizado o município de Canavieiras.
  1697. As fazendas de cacau foram se multiplicando na região ao longo do século 19, e as exportações avançaram à medida que aumentava o consumo de chocolate, produzido a partir do cacau, na Europa e nos Estados Unidos.
  1698. Nas primeiras décadas do século 20, o cacau chegou a ser o principal produto de exportação baiano.
  1699.  
  1700. "O cacau começou a ser cada vez mais importante, tanto que se transformou em uma monocultura", observa Lurdes Bertol Rocha, professora aposentada do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e autora da tese de doutorado A região cacaueira da Bahia - Uma abordagem fenomenológica.
  1701. Um ano antes da chegada da vassoura-de-bruxa, a parcela do cacau na produção agrícola total dos municípios afetados no estado era de em média 84%, segundo Barreto e Oliveira. A Bahia era responsável por 86% da produção brasileira.
  1702. "O cacau se tornou a base de tudo aqui na região, até 1989, quando chegou a vassoura-de-bruxa", diz a pesquisadora.
  1703. A praga
  1704. Como qualquer mercadoria, a história do cacau é marcada por flutuações de preços e do volume de produção.
  1705. "O que é diferente na vassoura-de-bruxa, que nos interessou como objeto de estudo, é que há uma queda na produção, mas ela não cai e volta, como de costume", observa Yuri Barreto, da UFPE.
  1706. "A produção cai e não volta mais, esse é o grande diferencial dessa crise."
  1707.  
  1708. A vassoura-de-bruxa pode afetar o cacaueiro em diversas fases, desde a muda até a planta adulta, atacando tanto galhos, quanto flores, folhas e frutos.
  1709. Quando o fungo infecta os brotos da árvore, provoca um inchaço da parte afetada e uma proliferação de pequenos brotamentos que, quando secam, lembram uma vassoura, daí o nome da praga, segundo a Ceplac.
  1710. Nos frutos, a vassoura-de-bruxa resulta em apodrecimento da polpa, o que reduz a produtividade das lavouras de cacau.
  1711. Nos frutos, a vassoura-de-bruxa resulta em apodrecimento da polpa
  1712. SCOTT BAUER, USDA AGRICULTURAL RESEARCH SERVICE
  1713. Bioterrorismo
  1714. A doença sempre existiu na Amazônia, mas não se alastrou ali por dois motivos principais: as condições climáticas e o fato de que o cacau nunca foi uma monocultura na região, explicam os pesquisadores.
  1715. Já no sudeste da Bahia, não havia registros da praga até o repentino surto de 1989.
  1716. A descoberta da vassoura-de-bruxa aconteceu em maio daquele ano, no município de Uruçuca. Em outubro, foi a vez de Camacan reportar a presença do fungo.
  1717. À época, a principal explicação para a chegada da vassoura-de-bruxa no sul da Bahia foi bioterrorismo por competidores da região amazônica ou da Costa do Marfim.
  1718. "Apesar de nada ter sido provado sobre a responsabilidade ou as reais motivações, o consenso é de que o espalhamento do fungo foi criminoso e intencional", destacam Barreto e Oliveira, no estudo From Fields to Futures: The Lasting Effects of Crop Diseases on Education and Earnings (Dos campos aos futuros: os efeitos duradouros de pragas agrícolas na educação e renda, em tradução livre).
  1719. Em 2006, o jornalista Reinaldo Azevedo – então um feroz crítico do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – escreveu na revista Veja um artigo de grande repercussão intitulado O bioterrorismo dos petistas.
  1720. O artigo foi publicado em julho daquele ano, poucos meses antes das eleições presidenciais de outubro, que dariam a reeleição a Lula.
  1721. Azevedo se baseou em uma investigação da Polícia Federal, na qual um ex-funcionário da Ceplac assumia o crime, e incriminava mais quatro pessoas ligadas ao PT e ao PDT.
  1722. A suposta ação criminosa também foi tema do documentário O nó: Ato humano deliberado, de 2012, baseado em depoimento deste mesmo ex-funcionário.
  1723. No entanto, nada foi provado, e a investigação foi arquivada. Mas essa versão dos fatos permanece viva no imaginário da região, observa Berreto.
  1724. "Até hoje, ninguém consegue cravar com certeza como surgiu a vassoura [no sudeste da Bahia]", diz o pesquisador.
  1725. "Existem teorias, mas elas também podem ter sido usadas com fins políticos. Não existem provas do que causou [o surto da doença], mas o que se sabe pelas análises feitas é que o padrão da forma como ela se espalhou indica que foi intencional."
  1726. Os impactos da vassoura-de-bruxa
  1727. Alguns fatores explicam porque a vassoura-de-bruxa teve um impacto tão grande no sudeste da Bahia.
  1728. O primeiro deles, segundo os pesquisadores – ambos baianos –, é que a produção do cacau na região à época era uma monocultura.
  1729. "A renda agrícola muito alta e a produção relativamente simples não incentivavam a diversificação", observam.
  1730. Um segundo fator é que a cultura do cacau na região é feita por meio de um sistema produtivo chamado cabruca, que consiste na utilização da própria floresta para "fazer sombra" no cacaueiro, controlando a temperatura e a evaporação de água do solo.
  1731. Na cabruca, a floresta é utilizada para 'fazer sombra' no cacaueiro, controlando a temperatura e a evaporação de água do solo
  1732. RODRIGO OLIVEIRA
  1733. Então derrubar a floresta e plantar outra coisa não era uma opção fácil, e uma mudança estrutural era uma grande dificuldade.
  1734. Além disso, à época, pouco se sabia sobre a vassoura-de-bruxa, e as diversas tentativas da Ceplac de controlar a praga demoraram para surtir efeito.
  1735. "O fato é que a região nunca se recuperou completamente", afirma Oliveira.
  1736. A professora Lurdes Rocha, da Uesc, observa que essa recuperação foi prejudicada porque "ninguém sabia o que fazer".
  1737. "A Ceplac também não estava preparada, e alguns fazendeiros até se suicidaram, porque ninguém estava preparado – nem financeiramente, nem tecnicamente – para essa eventualidade."
  1738. Relatos sobre essa situação de desespero são comuns até hoje na região.
  1739. "Minha família tinha várias fazendas cacaueiras entre Itajuípe e Ilhéus", conta uma usuária em uma rede social, comentando em uma postagem sobre o Dia do Cacau, celebrado em 26 de março.
  1740. "Foi tudo devastado pela vassoura-de-bruxa. Houve suicídio, morte por desgosto, tudo perdido. Imóveis de um dia para o outro foram vendidos a preço irrisório, trabalhadores agrícolas [ficaram] pelas ruas passando fome, tudo muito triste."
  1741. Efeitos de longo prazo
  1742. Para além desses efeitos devastadores imediatos, os economistas Yuri Barreto e Rodrigo Oliveira investigaram os impactos sociais de longo prazo.
  1743. Eles utilizam dados dos Censos demográficos de 2000 e 2010 para um conjunto de municípios nordestinos com características semelhantes.
  1744. Essa amostra foi dividida entre municípios afetados pela vassoura-de-bruxa (o grupo de tratamento) e aqueles não afetados pela doença (o grupo de controle).
  1745. Os pesquisadores então comparam indicadores educacionais e de renda nesses dois grupos ao longo do tempo.
  1746. E fazem uma série de testes para se assegurar de que os efeitos captados são de fato relacionados à praga e não a outros fatores, como, por exemplo, possíveis diferenças de características entre os municípios ou a migração populacional causada pela perda de produtividade das lavouras.
  1747. "O principal resultado que encontramos é que indivíduos que foram expostos durante a infância [aos efeitos da vassoura-de-bruxa] têm uma menor probabilidade – de cerca de 10% em relação à média – de concluir o ensino médio e cerca de 8% de redução da probabilidade de completar o ensino fundamental", observa Barreto.
  1748. O estudo também aponta que a renda média nos municípios afetados caiu entre 25% e 38% de 1991 a 2000 devido à vassoura-de-bruxa.
  1749.  
  1750. "A literatura mostra que, se uma família é pobre o suficiente, a educação passa a ser um bem de luxo", diz o pesquisador.
  1751. "Então, se há uma crise muito grande, a criança não vai para a escola, ela acaba tendo que trabalhar, seja na roça – que agora está menos produtiva, então precisa de mais pessoas –, seja fazendo algum bico ou outra coisa."
  1752. Assim, eles avaliam que a praga pode ter sido o principal fator a elevar a parcela de crianças trabalhando nos municípios afetados em até 30%, em comparação com a média do grupo de controle.
  1753.  
  1754. A importância desses resultados
  1755. Para Yuri Barreto, da UFPE, estudar um choque agrícola de grandes proporções, como foi a vassoura-de-bruxa no sudeste da Bahia no fim dos anos 1980, é particularmente relevante em um mundo em mudança climática, onde eventos naturais extremos devem ser cada vez mais frequentes.
  1756. "O que mostramos é o custo futuro de não se preparar para esses desastres e como é importante ter uma rede de assistência social nesses casos", afirma.
  1757. O pesquisador avalia que, se naquele momento as famílias contassem com mecanismos para amenizar a perda de renda, talvez aquelas crianças não precisassem ter saído da escola.
  1758. Lurdes Rocha, da Uesc, destaca que, apesar da crise, a região passa agora por uma nova fase de crescimento, impulsionada por iniciativas de produção sustentável e pelo alto preço atual do cacau.
  1759. A arroba do cacau (unidade equivalente a 15 kg) na Bahia passou de R$ 212 para R$ 650 entre abril do ano passado e igual mês de 2024, segundo cotações disponíveis no portal Agrolink.
  1760. Cacauicultura no sul da Bahia passa por nova fase de crescimento, impulsionada por iniciativas de produção sustentável e pelo alto preço do cacau
  1761. RODRIGO OLIVEIRA
  1762. Há cerca de dez anos, a região começou a se reinventar, com iniciativas dedicadas à produção de chocolates finos, em vez da simples venda de sementes de cacau para a grande produção.
  1763. Entre marcas com atuação na região, estão a Dengo e a local Mendoá.
  1764. Além disso, agricultores familiares também têm se dedicado à produção de chocolates de alta qualidade com suporte do Centro de Inovação do Cacau da Uesc.
  1765. Lurdes, que é gaúcha, mas mudou-se para Itabuna em 1978 e chegou a ter uma pequena fazenda de cacau com o marido, vê com entusiasmo essa nova etapa.
  1766. Mas ela reforça a relevância de análises de longo prazo como a de Barreto e Oliveira.
  1767. "É importante porque, fazendo uma análise histórica do que aconteceu, não repetimos o erro", diz a professora.
  1768. "Por exemplo, já sabemos que monocultura não dá certo, que na hora que houver um problema com aquela cultura, toda a região sofre."
  1769. *Com a colaboração de Camilla Costa, da equipe de Jornalismo Visual da BBC.
  1770. Saiba mais sobre a produção de chocolate no Brasil:
  1771. Cacau era considerado alimento dos deuses por diversos povos
  1772. De onde vem o que eu como: chocolate
  1773. Saiba como funciona uma fábrica de chocolates finos na Amazônia
  1774. Gente do campo: ribeirinhas se unem para preservar a Amazônia e gerar renda com chocolate
  1775. Gente do campo: Chocolatier ajuda comunidades da Amazônia a obterem renda com o cacau  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7mOFLIVIKCm68-R7gw8l4cSxOwU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/b/cki7QPSpmhT2Mt4tl7Lw/image006-5-.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 18 Apr 2024 12:32:22 -0000</pubDate>  <source url="http://www.bbc.com/portuguese">BBC</source>  </item>  <item> <title>Pequi assusta por causa dos espinhos, mas é 'celebridade' no Cerrado; aprenda a comer do jeito certo</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/18/pequi-assusta-por-causa-dos-espinhos-mas-e-celebridade-no-cerrado-aprenda-a-comer-do-jeito-certo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/18/pequi-assusta-por-causa-dos-espinhos-mas-e-celebridade-no-cerrado-aprenda-a-comer-do-jeito-certo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/6fKSnTDKX_q1dZaJpOGd37GW6NM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/W/9/3YmVeET12iQGmLtzrIOg/grep-cerrado-5-20180302211735.jpg" /><br /> ]]>    Fruto é conhecido pela polpa amarela e o sabor marcante; saiba mais ouvindo o podcast 'De onde vem o que eu como'. Pequi, piqui, pequiá, piquiá, amêndoa-de-espinho... as formas de chamar são várias, mas todas se referem ao fruto que é um dos queridinhos do Cerrado brasileiro e parte importante da culinária local.
  1776. Mas ele pode também ser um "vilão" para quem não comer do jeito certo... que o diga o influencer que foi para no hospital depois de morder um: é que o pequi tem espinhos dentro dele.
  1777. Isso não é motivo para deixar de experimentar a fruta: o podcast "De onde vem o que eu como" ensina como comer sem riscos, inclusive com dicas compartilhadas pelo cantor Luan Santana.
  1778. 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, saiba mais curiosidades do pequi.
  1779. Espinhos do pequi
  1780. Rede Globo
  1781. 😬Jeito certo de comer
  1782. Um spoiler: para quem vai comer a fruta, a dica é roer e não morder. Afinal, os espinhos ficam entre o caroço e a polpa. Então, o jeito é roer ou dar dentadas de leve na polpa, ensinou Luan em um vídeo postado nas redes sociais do cantor.
  1783. No futuro, porém, talvez não seja preciso ensinar mais nenhuma "técnica" para comer a fruta. Isso porque a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem desenvolvido algumas variedades de pequi sem espinhos.
  1784. A pesquisa começou em meados dos anos 1990, com a produção de mudas por sementes e vegetativas, e hoje existem seis variedades: três delas com espinhos e outras três sem.
  1785. 🍽️Pratos típicos
  1786. Um dos pratos mais famosos é o arroz com pequi, no qual o sabor marcante e aromático do fruto faz uma ótima combinação com o arroz cozido e alguns temperos.
  1787. Outra preparação popular é o frango com pequi, onde pedaços de frango são cozidos lentamente em um molho, perfumado pelo aroma do pequi.
  1788. Arroz com pequi, Goiás
  1789. Reprodução/TV Anhanguera
  1790. Fruto do pequi, em Goiás
  1791. Reprodução/TV Anhanguera
  1792. 😋Rico em nutrientes
  1793. ➡️Vitaminas: o pequi é uma excelente fonte de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico, e a vitamina A, importante para a visão e pele.
  1794. ➡️Saúde cardiovascular: a fruta contém compostos antioxidantes e ácidos graxos essenciais, que ajudam a reduzir o aspecto inflamatório. Ela também melhora os níveis de colesterol, quando consumida de maneira equilibrada.
  1795. ➡️Digestão saudável: devido ao seu alto teor de fibras, o pequi ajuda a promover a saúde digestiva, prevenindo constipação intestinal e dando uma sensação de saciedade, o que pode auxiliar no controle do peso.
  1796. É importante lembrar que o consumo do pequi deve ser moderado, devido ao alto teor de gordura presente. Incorporar ele em uma dieta equilibrada e variada pode trazer benefícios significativos para a saúde.
  1797. "O pequi não é uma opção ideal para pessoas com dietas com baixo teor de gordura devido seu alto teor de macronutrientes", complementa Isolda Prado, nutróloga e professora na Universidade do Estado do Amazonas.
  1798. Leia também:
  1799. 5 receitas com pequi para conhecer o fruto típico do Cerrado;
  1800. De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz;
  1801. Mamão produz látex com propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias; entenda.
  1802. Ouça outros episódios do podcast:
  1803. Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como":
  1804. De onde vem o que eu como: salada toma 'banho' com sabão e pode até se 'afogar'
  1805. De onde vem o que eu como: baunilha
  1806. De onde vem o que eu como: laranja
  1807. De onde vem o que eu como: banana  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/6fKSnTDKX_q1dZaJpOGd37GW6NM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/W/9/3YmVeET12iQGmLtzrIOg/grep-cerrado-5-20180302211735.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 18 Apr 2024 08:43:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De onde vem o que eu como #85: Pequi</title> <link>https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/18/de-onde-vem-o-que-eu-como-85-pequi.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/18/de-onde-vem-o-que-eu-como-85-pequi.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/YqPrAHE3hvmSP3G8INstdYEpIt8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/f/f/pQVD59SXeBaOZUgTp2Gw/pequi-1.jpg" /><br /> ]]>    Episódio conta sobre os espinhos dessa fruta que tem sua origem no Cerrado Brasileiro.  CLIQUE ACIMA PARA OUVIR
  1808. Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
  1809. Apesar dos espinhos que o protegem, o pequi é uma verdadeira iguaria na culinária brasileira, sendo apreciado não apenas pela população local, mas também por visitantes de outras regiões do país.
  1810. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber:
  1811. Como evitar os espinhos do pequi;
  1812. seus nutrientes e como eles ajudam na saúde;
  1813. e os pratos típicos com essa fruta do Cerrado brasileiro.
  1814. O podcast 'De onde vem o que eu como' é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes.
  1815. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. 
  1816. Fruto do pequi, em Goiás
  1817. Reprodução/TV Anhanguera
  1818. Leia também:
  1819. 5 receitas com pequi para conhecer o fruto típico do Cerrado;
  1820. De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz;
  1821. Mamão produz látex com propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias; entenda.
  1822. 🎧OUÇA OUTROS EPISÓDIOS:
  1823. 📺ASSISTA TAMBÉM:
  1824. De onde vem o que eu como: laranja
  1825. De onde vem o que eu como: limão
  1826. De onde vem o que eu como: flores comestíveis
  1827. De onde vem o que eu como: chocolate
  1828. Pequi é o tema do 85º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'.
  1829. Comunicação/Globo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/YqPrAHE3hvmSP3G8INstdYEpIt8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/f/f/pQVD59SXeBaOZUgTp2Gw/pequi-1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 18 Apr 2024 08:40:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Plano Safra: lideranças do agro pedem R$ 36 bilhões para investimento em máquinas agrícolas em 2024</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/17/plano-safra-liderancas-do-agro-pedem-r-36-bilhoes-para-investimento-em-maquinas-agricolas-em-2024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/17/plano-safra-liderancas-do-agro-pedem-r-36-bilhoes-para-investimento-em-maquinas-agricolas-em-2024.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ktCnSw9K8dc3TD3kVh-fpUKV9Lk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/N/e/surWgoRiagfpN5Ulv2ag/texto2.jpeg" /><br /> ]]>    Valores voltados a investimentos são até 116% maiores do que os programados para o ciclo 2023/2024. Câmara setorial da Abimaq aponta necessidade de mais recursos para reduzir dependência dos bancos e garantir mais estabilidade à indústria nacional.  Custeio e investimentos podem ser pleiteados no Plano Safra
  1830. Freepik
  1831. À espera do anúncio do Plano Safra 2024/2025, representantes do agronegócio solicitam ao menos R$ 36 bilhões para investimentos em máquinas agrícolas pelo pacote do governo federal que financia as atividades agropecuárias do país.
  1832. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  1833. De acordo com Pedro Estevão Bastos Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) da Abimaq, foram solicitados R$ 26 bilhões pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), incluindo valores para o médio produtor (Moderfrota Pronamp), além de R$ 10 bilhões pelo Pronaf Mais Alimentos.
  1834. Os valores, sugeridos durante um encontro com autoridades em Brasília (DF) há cerca de um mês, representam incrementos de 116% e 66% com relação aos créditos disponibilizados no ciclo 2023/2024.
  1835. Segundo Oliveira, a elevação visa garantir que as linhas do governo federal, com taxas de juros menores que as dos bancos, durem mais tempo e permitam maior estabilidade nas vendas das indústrias brasileiras ao longo do ano.
  1836. Para 2024, o setor projeta um recuo de 15% nas vendas, diante de um cenário de desvalorização das commodities e questões climáticas.
  1837. "O Modefrota durou quatro meses. Ou seja, você passa oito meses sem dinheiro do governo. (...) Um período do ano você fica com as vendas muito dependendo de juros de mercado. E aí se tem um período muito intenso de vendas e outro meio parado. Isso para a indústria não é bom. Para a indústria é bom você ter um negócio que fica ao longo do tempo, sem grandes variações", argumenta.
  1838. O presidente da Câmara setorial, no entanto, pondera que as taxas de juros a serem definidas pela União devem ficar em um patamar "razoável", abaixo dos 18%, mas não tão reduzidas, porque a prioridade é a maior disponibilidade de recursos.
  1839. "Se você colocar um juro muito baixo, você tem um subsídio maior em relação à taxa atual. E se você coloca um subsídio muito grande, o governo diminui o valor. Então a gente sempre deixa esse assunto para o governo resolver, porque nós sempre advogamos por um maior volume de dinheiro. Se você baixa muito o juro, o volume de dinheiro cai muito", explica.
  1840. LEIA TAMBÉM
  1841. Pulverização eficiente, dados precisos, máquinas silenciosas: aplicações de IA são tendência na agricultura
  1842. Baixa nas commodities, seca, recuo de vendas: quais as projeções do setor de máquinas agrícolas para 2024
  1843. Destinado a ajudar no custeio e nos investimentos do setor agropecuário brasileiro, o Plano Safra é divulgado todos os anos geralmente no período entre maio e junho e com validade entre julho e junho do ano seguinte.
  1844. Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq
  1845. Divulgação/ Abimaq
  1846. Para o período compreendido entre 2023 e 2024, o governo federal anunciou um total de R$ 435,8 bilhões, dos quais 73% já tinham sido utilizados até o início de abril. Mas valores voltados para renovação e expansão da frota agrícola, segundo Oliveira, já não estão disponíveis.
  1847. Nesse sentido, segundo ele, as lideranças também chegaram a pedir ao governo federal uma antecipação no anúncio do Plano Safra para melhorar as perspectivas de negócios na Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo, que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio.
  1848. "Esses recursos basicamente são para custeio, não servem. Custeio você empresta para um ano, no máximo dois, então você tem outra dinâmica. Quando você fala em investimento, está emprestando para sete, dez anos, e tem outra perspectiva de tempo e de custo."
  1849. Enquanto o novo Plano Safra não é anunciado, diferentes entidades ligadas ao campo no país apresentam suas propostas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), com outros sindicatos rurais, por exemplo, solicitou um montante total de R$ 568 bilhões para 2024/2025 e taxas de juros de até 9%.  
  1850. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  1851. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ktCnSw9K8dc3TD3kVh-fpUKV9Lk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/N/e/surWgoRiagfpN5Ulv2ag/texto2.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 17 Apr 2024 09:01:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mandioca tem substância tóxica que faz mal para saúde, você sabe qual é? g1 explica</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/04/17/vou-tomar-um-tacaca-caldo-de-belem-tem-mandioca.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/04/17/vou-tomar-um-tacaca-caldo-de-belem-tem-mandioca.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/NzZ5DTsc3aNkYcDpdnbmOaBiCmo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/s/Z6WCW3QtGoB2K9WDoiEw/mandioca-dov-dsc00175-fabio-tito.jpg" /><br /> ]]>    Série 'De onde vem o que eu como' mostra o cultivo de um dos alimentos mais consumidos no Brasil desde a época pré-colonial. De onde vem o que eu como: mandioca
  1852. Mandioca tem cianeto, uma substância tóxica que é eliminada durante o cozimento. Popular em Belém do Pará, a mandioca passa por esse processo para fazer caldo: "Eu vou tomar um tacacá, dançar, curtir, ficar de boa", conhece esse hit da música brasileira?
  1853. Também conhecida como macaxeira, aipim ou até pão-de-pobre, dependendo da região — a mandioca está presente na culinária brasileira nos quatro cantos do país desde a época pré-colonial, quando os indígenas a tinham como um dos principais alimentos devido ao seu valor nutricional e facilidade de preparo.
  1854. Neste episódio da série De onde vem o que eu como, o g1 foi até Ubirajara, interior de São Paulo, entender como a mandioca é produzida, do campo até a sua mesa.
  1855. Nesta reportagem, você verá que...
  1856. 🍠... a mandioca contém cianeto, uma substância tóxica que é removida do alimento durante o cozimento. Quando a quantidade do composto químico é alta, a mandioca é chamada de brava e precisa passar por um cozimento industrial antes de ir para mesa. Quando o nível de cianeto é baixo, ela é chamada de mansa e pode ser consumida após o cozimento simples.
  1857. 🌱... e não dá para uma pessoa que não seja especialista diferenciar qual é brava e qual não é só de olhar... Mas o produtor já diferencia na hora da colheita. As folhas da planta, por exemplo, podem indicar qual o tipo. Outra alternativa é experimentar um pedaço pequeno. Se estiver amargo, é de mandioca brava. Mas não convém arriscar.
  1858. 🎋Pará, Paraná e São Paulo são os estados que mais produzem o alimento. Em 2023, o Brasil produziu 19 milhões de toneladas de mandioca.
  1859. Produtor organizando manivas para plantar mandioca
  1860. Fábio Tito/g1
  1861. Produtores colhendo mandiocas
  1862. Fábio Tito/g1
  1863. Mulher está sentada descascando mandioca
  1864. Fábio Tito, g1
  1865. Produtor de mandioca colhendo o alimento
  1866. Fábio Tito/g1
  1867. Créditos do "De onde vem"
  1868. Coordenação editorial: Luciana de Oliveira
  1869. Reportagem: Murillo Otavio e Fábio Tito
  1870. Roteiro: Murillo Otavio, Gabi Gonçalves e Paula Salati
  1871. Narração: Gabi Gonçalves
  1872. Edição e finalização: Rafael Leal
  1873. Produção: Murillo Otavio e Giovana Toledo
  1874. Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
  1875. Coordenação de arte: Guilherme Luiz Pinheiro
  1876. Direção de arte e ilustrações: Luisa Rivas e Gabriel Wesley Marques
  1877. Motion Design: Veronica Medeiros
  1878. Fotografia: Fábio Tito
  1879. Motorista: Ricardo Barbosa
  1880. Veja como mais alimentos são produzidos
  1881. De onde vem o que eu como: baunilha
  1882. Lúpulo da cerveja é 'parente' da cannabis e depende de luz artificial ao anoitecer no Bras
  1883. De onde vem o Maracujá
  1884. De onde vem o sorvete
  1885. Água de coco não é tudo igual: veja quais tipos podem ser comercializados no Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/NzZ5DTsc3aNkYcDpdnbmOaBiCmo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/s/Z6WCW3QtGoB2K9WDoiEw/mandioca-dov-dsc00175-fabio-tito.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 17 Apr 2024 08:30:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Lula lança 'prateleira de terras' para reforma agrária e quer incluir 295 mil famílias até 2025</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/04/15/lula-lanca-prateleira-de-terras-para-reforma-agraria-e-quer-incluir-295-mil-familias-ate-2025.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/04/15/lula-lanca-prateleira-de-terras-para-reforma-agraria-e-quer-incluir-295-mil-familias-ate-2025.ghtml</guid> <description>    Programa divide estoque de terras em dez categorias para facilitar redistribuição, segundo o governo. Nove assentamentos também serão criados durante a cerimônia. O governo federal lançou nesta segunda-feira (15) um novo programa para incentivar o processo de reforma agrária e o assentamento de famílias.
  1886. Chamado de Terra da Gente, o programa estabelece uma espécie de "prateleiras de terras" disponíveis no país – e classifica esse estoque de propriedades em dez categorias.
  1887. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que define formas para se obter e destinar as áreas rurais. Segundo o governo, a intenção é incluir 295 mil famílias no processo de assentamento até 2026 (veja detalhes abaixo).
  1888. O programa divide o estoque em dez categorias:
  1889. Terras adquiridas: áreas sob domínio do Incra e em processo de seleção de famílias e criação de assentamentos;
  1890. Terras em aquisição: áreas com processo de aquisição em andamento por meio da modalidade compra e venda;
  1891. Terras passíveis de adjudicação: áreas envolvidas em pagamento de grandes dívidas com a União e que, após processo administrativo, podem ser usadas na reforma agrária.
  1892. Imóveis improdutivos: áreas vistoriadas pelo Incra e que não cumprem a função social da terra, conforme a Constituição e a lei da reforma agrária;
  1893. Imóveis de bancos e empresas: áreas rurais em posse de bancos e empresas públicas transferidas de forma onerosa ao patrimônio da União e do Incra;
  1894. Áreas de ilícitos: imóveis expropriados por terem relação com crimes, como áreas usadas para produção de drogas ou exploração de trabalho em condições análogas à escravidão;
  1895. Terras públicas federais arrecadadas: áreas destinadas à reforma agrária após decisão da Câmara Técnica de Destinação e Regularização Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais;
  1896. Terras estaduais: áreas que os estados podem repassar e abater dívidas com a União.
  1897. Terras doadas: áreas repassadas sem custos ao Incra;
  1898. Terras financiadas: áreas de até R$ 280 mil ofertadas no Programa Nacional de Crédito Fundiário, com crédito subsidiado para agricultores sem acesso à terra ou com pouca terra.
  1899. 'Expedição Cerrado' mostra os desafios da Reforma Agrária
  1900. Meta é atender 295 mil famílias
  1901. O governo informou que prevê até 2026, último ano do mandato de Lula, incluir 295 mil famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária.
  1902. O número se divide em:
  1903. 74 mil famílias assentadas;
  1904. 221 mil famílias reconhecidas ou regularizadas em assentamentos existentes.
  1905. O governo também estima que outras 7 mil famílias poderão comprar terras no Programa Nacional de Crédito Fundiário.
  1906. Para 2024, o governo prevê investir R$ 520 milhões para compra de áreas rurais.
  1907. Nove assentamentos
  1908. Durante o lançamento do Terra da Gente, o governo assinou o criação de nove assentamentos de reforma agrária em seis estados.
  1909. São Félix do Xingu, PA (Pai Eterno) - 8,1 mil hectares - 160 famílias
  1910. Manoel Urbano, AC (Afluente) - 20,3 mil hectares - 125 famílias
  1911. Tartarugalzinho, AP (Altamir Mineiro) - 9,6 mil hectadres - 120 famílias
  1912. Sena Madureira, AC (Arez) - 21,1 mil hectares - 91 famílias
  1913. Novo Mundo, MT (Novo Mundo) - 2 mil hectares - 74 famílias
  1914. Tabocão, TO (Olga Benário) - 724 hectares - 58 famílias
  1915. Barra do Ouro, TO (Reginaldo Lima) - 1.320 hectares - 46 famílias
  1916. Sinop, MT (Reassentamento Beckhauser) - 1 mil hectares - 28 famílias
  1917. Hulha Negra, RS (Nossa Senhora de Aparecida) 0 443 hectares - 22 famílias
  1918. Ainda foi realizada a entrega de um título definitivo de área ao projeto de assentamento Jacy Rocha,  localizado em Prado (BA).
  1919. O governo também assinou o termo de transferência da Fazenda Volta Grande, localizada em uma área de 804 hectares em Santa Catarina, da Secretaria do Patrimônio da União para o Incra.
  1920. A fazenda foi incluída no pagamento de uma dívida com a União e, segundo o governo, é a primeira área da prateleira de terras obtida por meio de adjudicação.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 15 Apr 2024 21:23:42 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Vinhos do Cerrado: Dez famílias do DF se unem para criar polo de enoturismo </title> <link>https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/04/15/vinhos-do-cerrado-dez-familias-do-df-se-unem-para-criar-polo-de-enoturismo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/04/15/vinhos-do-cerrado-dez-familias-do-df-se-unem-para-criar-polo-de-enoturismo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/WET-13gz_V5IsCMu-eFYWMcpAGo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/U/D6XtdEQguxp7s4SwnYkg/divulgacao-vini-carvalho-2-.jpg" /><br /> ]]>    Da uva à taça, produção de vinho em Brasília é marcada pelo cuidado com os vinhedos que enfrentam o clima tropical sazonal do Cerrado. Vinícola de porte médio será inaugurada no dia 21 de abril, aniversário da capital do país 🍷.  Dez famílias lançam vinícola de médio porte que vai produzir 400 mil litros de vinho por ano no DF.
  1921. Divulgação/Vinícola Brasília
  1922. O amor pela produção de vinho e pela ancestralidade é manifestado desde o cultivo da uva até a taça da bebida produzida por 10 famílias do Distrito Federal. Os produtores de vinho de Brasília desafiam o clima tropical sazonal da região – composto por invernos secos e verões chuvosos – para gerar bebidas "autenticamente brasilienses e de alta qualidade".
  1923. "Cada região tem a sua peculiaridade, mas aqui no DF são vinhos elegantes, fáceis de beber, bem aromáticos e com grande potencial de guarda [de envelhecimento em garrafa]”, diz Ronaldo Triacca, produtor de vinho de Brasília.
  1924. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp.
  1925. No próximo domingo (21), aniversário de Brasília, as 10 famílias lançam uma vinícola de médio porte que vai produzir 400 mil litros de vinho por ano. Vinhos do Cerrado brasileiro (saiba mais abaixo).
  1926. Ronaldo Triacca, de 58 anos, um dos produtores, se diz um "apreciador e estudioso" do vinho há mais de 20 anos. Ele explica que a produção no Distrito Federal foi iniciada em 2020, quando a tecnologia da dupla poda foi implantada para a criação de vinhos de inverno no DF🍷.
  1927. "É a inversão do ciclo da videira, deixa a planta produzir no inverno e não no verão. Cuidamos da videira o ano inteiro, quase seis meses cada ciclo. No primeiro ciclo, a gente não deixa a planta produzir, ela só vegeta e a gente tira os cachos. O ciclo de produção é no inverno, por isso essa nova categoria é chamada de vinhos de inverno”, diz.
  1928. A uva, que é plantada apenas uma vez – já que produz frutos por cerca de 30 a 40 anos, no mínimo – conta com duas podas: uma em setembro e outra em março. Em julho e agosto há a colheita da fruta (veja o ciclo completo abaixo).
  1929. A dupla poda é a alteração do ciclo reprodutivo das vinhas, com a colheita ocorrendo no inverno e não no verão.
  1930. Em setembro: vinhedos são podados
  1931. Em outubro: a planta vegeta e emite os cachos, que são retirados para não dar frutos
  1932. Em março: vinhedos são podados novamente
  1933. Em abril: planta emite cachos até agosto
  1934. Em julho e agosto: uvas formadas são colhidas  
  1935. O custo, por conter essas duas podas, tem aumento de 40% a 50% se comparado a uma produção de uma única poda. No entanto, de acordo com Ronaldo Triacca, o clima do DF, que é muito seco, favorece a menor incidência de doenças e pragas e uma menor utilização de defensivos químicos.
  1936. Produção de vinhos da Villa Triacca.
  1937. Divulgação/Vinícola Brasília
  1938. A Villa Triacca, com seis hectares de vinhedos, produz por ano de 10 a 12 mil garrafas de vinho. Além disso, cerca de 600 pessoas visitam a pousada por mês.
  1939. A safra de 2022 do vinho tinto Seu Claudino, em homenagem ao pai de Ronaldo. Este é o primeiro vinho 100% brasiliense, e foi premiado como melhor vinho tinto brasileiro pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
  1940. A força das mulheres da viticultura
  1941. Com as raízes fincadas no Distrito Federal, a produtora de vinhos Oma Sena, nasceu para representar a força das mulheres da família de descendentes de imigrantes italianos, alemães e portugueses. Oma significa avó em alemão e Sena era o apelido carinhoso da avó paterna da agrônoma Isabella Bonato, que se chamava Azenia.
  1942. "A ideia de homenagear a minha avó é homenagear as mulheres fortes da minha família. [...] Quem veio antes da gente, constrói a nossa história, molda o que a gente é e o que a gente vai ser, é muito importante lembrar dessa pessoas", diz Isabella Bonato.
  1943. O resgate da ancestralidade se uniu ao cuidado diário de cada vinhedo dos três hectares de produção da Oma Sena, que entrega 5 mil litros por ano para o mercado de vinho. Isabella Bonatto, de 33 anos, conta que é uma atividade prazerosa.
  1944. "É muito gostoso, a viticultura é uma atividade que apesar de ser muito trabalhosa, ela é um crochê, de ponto em ponto de linha em linha para formar o vinhedo inteiro. As cores que a gente enxerga são tão lindas, o processo é maravilhoso, os cheiros são incríveis, beber vinho, analisar vinho”", diz a produtora.
  1945. Isabella é agrônoma e explica que, durante a faculdade na Universidade de Brasília (UnB), nunca cogitou  produzir vinho no clima do DF. No entanto, após a implantação da dupla poda, se vê todo dia vivendo o sonho que sempre fez parte do seu imaginário.
  1946. "Até agora parece fora da realidade, a sensação de ‘meu Deus que loucura produzir vinho no cerrado’. Acordo todo dia de manhã e sentir que eu estou fazendo parte dessa história é emocionante é só o comecinho”, diz Isabella Bonato.  
  1947. Além do cuidado com cada "criatura" como carinhosamente chama os vinhedos, Isabella destaca que o vinho é também uma bebida viva, e que um dos momentos que aprecia no trabalho é ver a mudança da uva até o produto final engarrafado. "E mesmo depois, o vinho não é estático, vai evoluindo até o seu ápice", explica.
  1948. Isabella conta orgulhosa que o vinho tinto Vernáculo, produzido na Oma Sena, ganhou o melhor vinho sem barrica na Wine Piri em 2023.  
  1949. 'Amadurecendo com o passar dos anos'
  1950. Produção de uva e vinho no DF.
  1951. Como um bom vinho, o cultivo das videiras para o casal Sérgio Lima e Sandra Cenci, da Horus Vinhos e Vinhedo, foi amadurecendo ao longo do tempo. O processo inicial de plantio, manejo, adubação e cultivo dos vinhedos demorou cerca de 1 ano e meio.
  1952. “O início foi extremamente trabalhoso, pois antes mesmo do plantio da videira, havia um esforço de manejo e adubação da terra e infraestrutura do parreiral como madeira, arames e mão de obra. Ainda assim, é muito gratificante ver nascer um legado que irá amadurecer com o passar dos anos”, conta Sérgio Lima.
  1953. Com 6,5 hectares, e no terceiro ano de produção com foco na qualidade, a Horus conta com as uvas Malbec, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Syrah e Sauvignon Blanc. Sérgio e os outros dois produtores entrevistados pelo g1 explicam as principais vantagens do cultivo da uva no cerrado:
  1954. Vantagens da produção no cerrado
  1955. Clima bem definido com duas estações marcadas: invernos secos e verões chuvosos
  1956. Boa diferença de amplitude térmica – distância da temperatura máxima até a mínima
  1957. Altitude de 1.172 metros propicia grandes amplitudes térmicas
  1958. Inverno não chove e favorece a videira, que não tolera excesso de umidade, principalmente no período da maturação
  1959. Vinícola Brasília
  1960. A abertura oficial da Vinícola Brasília vai ser no dia 21 de abril, aniversário de Brasília.
  1961. Divulgação/Vinícola Brasília
  1962. Com o objetivo de transformar o Distrito Federal em um polo de enoturismo, os três produtores entrevistados se uniram a outros sete e vão lançar, no dia 21 de abril, aniversário da capital, a Vinícola Brasília.
  1963. O projeto pretende utilizar 60% da produção de uva de cada um dos sócios para produzir 400 mil litros por ano de vinhos. Os vinhedos participantes são:
  1964. Casa Vitor
  1965. Ercoara
  1966. Horus
  1967. Marchese
  1968. Miro
  1969. Monte Alvor
  1970. Oma Sena
  1971. Alto Cerrado
  1972. Villa Triacca
  1973. Vista da Mata
  1974. O lançamento traz cinco rótulos, além do Vinho Monumental Syrah, lançado em 2023:
  1975. Rosé Pilottis: blend das uvas Syrah e Tempranillo com aroma delicado de cereja, ameixa e maçã
  1976. Sauvignon Blanc Cobogó: vinho intenso e aromático com pêra, melão, goiaba, figo e notas de arruda e broto de tomate
  1977. Malbec Syrah Croqui: vinho tinto encorpado que harmoniza bem com carnes vermelha, suína, massas e queijos fortes
  1978. Malbec Alvorada: vinho tinto encorpado amadurecido 18 meses em barricas de carvalho, com grande potencial de guarda
  1979. Syrah Alvorada: vinho tinto encorpado e amadurecido 12 meses em barricas de carvalho e fácil de harmonizar com uma grande diversidade de pratos, em especial carnes, aves e queijos fortes e maturados
  1980. Programe-se
  1981. Abertura oficial da Vinícola Brasília
  1982. Data: domingo, 21 de abril
  1983. Horário: 16h
  1984. Ingressos: a partir de R$ 390
  1985. Mais informações: @vinicolabrasilia
  1986. LEIA TAMBÉM:
  1987. VINHO DE BRASÍLIA: DF já tem 15 propriedades rurais dedicadas à produção de vinho
  1988. EXPEDIÇÃO CERRADO: Conheça o vinho produzido em Brasília
  1989. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/WET-13gz_V5IsCMu-eFYWMcpAGo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/U/D6XtdEQguxp7s4SwnYkg/divulgacao-vini-carvalho-2-.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 15 Apr 2024 09:11:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Controle biológico pode diminuir uso de antibióticos em hortaliças e na produção de leite</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/04/14/controle-biologico-pode-diminuir-uso-de-antibioticos-em-hortalicas-e-na-producao-de-leite.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2024/04/14/controle-biologico-pode-diminuir-uso-de-antibioticos-em-hortalicas-e-na-producao-de-leite.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/W3KKCOht1_Afr516UDgV9Iekr84=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/s/HPfbkXQMqaVzAFpplK1A/bacteria.jpg" /><br /> ]]>    Pesquisa da USP usa combinação de nanotecnologia e biotecnologia para combater de forma sustentável bactéria que causa intoxicação alimentar. Projeto já pediu registro de patente. Bactérias da espécie Bacillus cereus observadas em microscópio
  1990. ILVO/IFSC-USP/Divulgação
  1991. Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Física da Universidade de São Paulo de São Carlos (IFSC-USP) pretende diminuir o uso de antibióticos na agricultura usando uma técnica que une nanotecnologia e biotecnologia para combater a bactéria Bacillus cereus, que pode causar intoxicação alimentar e está muito presente em vegetais de folhas verdes e na indústria de laticínios.
  1992. 📲 Participe do canal do g1 São Carlos e Araraquara no WhatsApp
  1993. De acordo com a pós-doutoranda Fernanda Coelho, o trabalho busca uma agricultura mais sustentável e se baseia em um conceito conhecido como terapia fágica, que é o uso de vírus capazes de infectar bactérias para tratar infecções em seres humanos, animais ou plantas.
  1994. Como funciona
  1995. O vírus bacteriófago produz a endolisina, uma proteína capaz de reconhecer e romper a parede celular das bactérias.
  1996. “O vírus usa essa enzima para entrar na bactéria, tornando lisa a parede celular bacteriana e causando sua morte”, explica a pesquisadora.
  1997. LEIA MAIS:
  1998. Controle biológico cresce no campo e ajuda na redução de custos da lavoura
  1999. Hormônios, insetos, vírus: entenda como os defensivos biológicos podem ser alternativas aos agrotóxicos
  2000. Pesquisadores desenvolvem controle biológico contra a principal doença da laranja
  2001. O estudo da USP usou uma endolisina potencializada, produzida por meio de biotecnologia, associada a nanopartículas de prata, que também possuem efeito antimicrobiano.
  2002. “Após a obtenção da proteína purificada, ela foi combinada com nanopartículas de prata, criando um composto bioativo. Análises de microscopia comprovaram que ele foi eficiente para causar o rompimento da parede celular e a eliminação do Bacillus cereus”, afirmou.
  2003. A pesquisadora já fez o pedido de patente do composto, que segundo ela, pode ser utilizado na agricultura, por meio de um processo de pulverização em hortaliças, ou adicionado em amostras de leite durante o processo de pasteurização, com o intuito de reduzir a contaminação pela B. cereus.
  2004. Sustentabilidade
  2005. Controle biológico desenvolvido pela USP pode ser usado em vegetais verdes
  2006. Julio Covello/Divulgação/ ArquivoSECS
  2007. A terapia fágica é muito empregada nos Estados Unidos e na Europa, nas áreas da saúde e agricultura. Segundo a pós-doutoranda, existem vários estudos que comprovam que há vírus altamente seletivos para bactérias específicas, justamente por causa da endolisina.
  2008. “Ao trabalhar com endolisinas, desenvolvemos um sistema altamente direcionado para combater uma bactéria específica. Neste estudo, a associação com nanopartículas de prata amplifica a eficácia. Dessa forma, conseguimos propor um sistema de controle biológico que representa uma alternativa viável, eficiente e ambientalmente mais apropriada que os antibióticos atualmente utilizados. Essa abordagem é de particular importância para promover uma agricultura sustentável”, afirma Fernanda.
  2009. Veja os vídeos da EPTV Central
  2010. Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/W3KKCOht1_Afr516UDgV9Iekr84=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/s/HPfbkXQMqaVzAFpplK1A/bacteria.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 14 Apr 2024 12:19:35 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Safra da soja em SP tem queda de produtividade e preço menor do grão</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/14/safra-da-soja-em-sp-tem-queda-de-produtividade-e-preco-menor-do-grao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/14/safra-da-soja-em-sp-tem-queda-de-produtividade-e-preco-menor-do-grao.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/kGqlTFG6phFKxJyF7XeHU_lVRGQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/G/2PBpgqSvGWwswzu5xWjQ/nc-soja-queda-1404242.jpg" /><br /> ]]>    Devido à falta de chuva, muitos produtores rurais tiveram dificuldade em produzir o grão. Ela pode atrapalhar, mas esteve ausente no momento mais importante do cultivo. Safra da soja em SP tem queda de produtividade e preço menor do grão
  2011. Reprodução/TV TEM
  2012. Nenhum outro grão é tão cultivado no Brasil quanto a soja. Com alto destaque nas exportações, a área de plantio aumentou consideravelmente com o passar dos anos, e seu preço no mercado internacional atraiu fortemente os produtores rurais.
  2013. Em uma propriedade rural de Guareí (SP), a colheita está na fase final. O cultivo é feito em uma área de, aproximadamente, 430 hectares. Porém, a safra enfrentou uma grande dificuldade neste ano: o clima. A chuva, que mais atrapalha durante o processo, esteve ausente no momento mais importante.
  2014. “A cultura da soja tem uma alta demanda de água, principalmente quando ela entra no estado reprodutivo. Este é o momento de soltar flores, pegar as vagens, de formação, que exige muita chuva. E justo nessa época, ficamos 40 dias na seca”, afirma Thiago Vicente da Silva, proprietário da plantação.
  2015. Veja a reportagem exibida no programa em 14/04/2024:
  2016. Safra da soja em SP tem queda de produtividade e preço menor do grão
  2017. O somatório de temperaturas mais elevadas, má distribuição das chuvas com redução do número de chuvas acarretou na redução drástica das produtividades. Na safra passada, a produtividade foi de 70 sacos por hectare. Desta vez está sendo muito diferente e a média deve ser bem menor, por volta de 45 sacos.
  2018. “Será um ano muito difícil. Estamos na reta final e percebemos que o desempenho foi abaixo do esperado. O desconto também está sendo bem alto. Consegui pagar as contas, mas vamos torcer para melhorar na safra seguinte”, relata.
  2019. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2020. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2021. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2022. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/kGqlTFG6phFKxJyF7XeHU_lVRGQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/G/2PBpgqSvGWwswzu5xWjQ/nc-soja-queda-1404242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 14 Apr 2024 10:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Sucessão no agro exige planejamento e interesse das gerações mais novas</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/14/sucessao-no-agro-exige-planejamento-e-interesse-das-geracoes-mais-novas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/14/sucessao-no-agro-exige-planejamento-e-interesse-das-geracoes-mais-novas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/jm05bK-98d5w4HnZCgo7nVyaE_Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/s/A7XARgTTuyqzKTEgqXwA/nc-sucessao-agro-1404242.jpg" /><br /> ]]>    Segundo o IBGE, 90% das empresas têm perfil familiar no Brasil, respondem por mais da metade do PIB, e empregam 75% da mão de obra do país. Sucessão no agro exige planejamento e interesse das gerações mais novas
  2023. Reprodução/TV TEM
  2024. Apesar da vontade da família, a continuidade do agronegócio pelos filhos nem sempre é possível, pois exige planejamento e o interesse das gerações mais novas.
  2025. Uma sede construída em 1929 é o coração de uma fazenda que fica em Palmares Paulista (SP). Quase centenária, a casa guarda lembranças de uma família que, há sete gerações, mantém o patrimônio.
  2026. O desejo de seguir os passos da mãe fez com que uma engenheira agrônoma, desde muito pequena, se interessasse pela terra. Seu pai, dentista, também acabou se envolvendo com os negócios da fazenda, e preparou a herdeira mais velha para cuidar do cultivo da cana de açúcar, que atualmente é predominante na propriedade.
  2027. Para atrair o interesse de mais mulheres da família, a filha teve a ideia de iniciar uma nova cultura na fazenda, que permitisse mais integração, começando a plantar cacau em consórcio com a banana.
  2028. Sua irmã caçula também passou a se envolver mais com a vida no campo e, como parte deste novo desafio, elas abriram uma fábrica de chocolates em Limeira (SP). A ideia é que, no futuro, a matéria-prima saia da fazenda.
  2029. Segundo o IBGE, 90% das empresas têm perfil familiar no Brasil, respondem por mais da metade do PIB, e empregam 75% da mão de obra do país.
  2030. Assim como na cidade, fazer a sucessão familiar no campo é uma tarefa que exige planejamento e dedicação. Um estudo do Banco Mundial apontou que apenas 30% das empresas familiares chegam à 3ª geração, e só metade disso sobrevive à sucessão de três gerações.
  2031. Veja a reportagem exibida no programa em 14/04/2024:
  2032. Sucessão no agro exige planejamento e interesse das gerações mais novas
  2033. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2034. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2035. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/jm05bK-98d5w4HnZCgo7nVyaE_Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/s/A7XARgTTuyqzKTEgqXwA/nc-sucessao-agro-1404242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 14 Apr 2024 10:30:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Maior exportador de gengibre do Brasil aposta na qualidade para enfrentar produto chinês que entrou no mercado</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/sul-es/noticia/2024/04/14/maior-exportador-de-gengibre-do-brasil-aposta-na-qualidade-para-enfrentar-produto-chines-que-entrou-no-mercado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/sul-es/noticia/2024/04/14/maior-exportador-de-gengibre-do-brasil-aposta-na-qualidade-para-enfrentar-produto-chines-que-entrou-no-mercado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/rBE5Jpt2mK34nYkynNljrARnZkA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/R/7JdNrmQY6oNRXMvjJaNg/producao-exportacao-jc-.mp4-snapshot-01.53.635.jpg" /><br /> ]]>    Pela primeira vez, lucro com a exportação da raiz no Espírito Santo chegou aos R$ 184 milhões, e o gengibre já é o quarto produto mais importante do agronegócio no estado. Maior exportador de gengibre do Brasil aposta na qualidade para enfrentar produto chinês
  2036. Raiz que agrada e é valorizada no mercado internacional, o gengibre é fonte de renda para mais de 3 mil famílias no Espírito Santo. O estado foi o que mais exportou o produto no Brasil em 2023, segundo a Secretaria de Agricultura. Entretanto, após dois anos positivos, o preço começa a cair devido a entrada da raiz chinesa ao mercado, e os produtores capixabas apostam na qualidade para garantir os bons resultados.
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  2039. Pela primeira vez, a produção capixaba chegou a $ 37 milhões de geração de lucros com exportação em 2023, o equivalente a R$ 184 milhões de reais. A caixa que era vendida a R$ 15 em 2022, saltou para R$ 90, em média, no ano passado, preço que segue praticado.
  2040. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp
  2041. O gengibre agora é o quarto produto mais importante do agronegócio capixaba, atrás somente do café, da celulose e da pimenta do reino. A produção ultrapassou em R$ 80 milhões de reais o mamão, que agora caiu para o quinto lugar neste ranking.
  2042. O Espírito Santo foi o estado que mais exportou gengibre no Brasil, em 2023.
  2043. TV Gazeta
  2044. O extensionista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (incaper), Galderes Magalhães, explica que fatores internacionais influenciaram no período da colheita ajudaram a alavancar os números nos últimos anos.
  2045. “A gente vem de um ano muito bom em 2023 o que se repetiu nesse começo de 2024, devido aos problemas de guerra no mundo, como em Israel. A diminuição da produção no mundo fez com que os produtores capixabas colhessem gengibre novo em janeiro, que é algo que não acontecia. Normalmente, só se arrancava nesse período gengibre que ficava do ano anterior. Mas, como o ano de 2023 teve preços muito atrativos, os produtores arrancaram 100% das suas lavouras. A China agora conseguiu chegar com o seu gengibre nos países importadores então o preço está começando a diminuir”, disse Galderes.
  2046. O produtor Leomar Schaeffer, do município de Domingos Martins, entende que a qualidade faz a diferença para o produto exportado pelo Espírito Santo.
  2047. “A exigência do consumidor de fora é, primeiramente, qualidade. Você tem que mandar só produto top de linha, não adianta botar coisa ruim na caixa, que o cliente chega, reclama e não paga. Então tem que caprichar!”, contou Leomar Schaeffer.
  2048. O gengibre é o quarto produto mais importante do agronegócio capixaba, atrás somente do café, da celulose e da pimenta do reino.
  2049. TV Gazeta
  2050. O secretário de agricultura Enio Bergoli ressalta o profissionalismo entregue pelos produtores no Estado.
  2051. “Eu acredito na capacidade empreendedora dos produtores rurais, que trabalham com qualidade, têm custos baixos de produção e garantem qualidade. Todos os produtos que saem do estado para o mundo são auditados, sofrem uma série de análises em relação à resíduos, à sustentabilidade e os nossos produtores cumprem todos os protocolos. Saem daqui, atravessam os oceanos e vão parar em todos os continentes”.
  2052. Olho do produtor garante qualidade e produtividade
  2053. Leomar Schaeffer trocou a produção de café e apostou no gengibre há 20 anos.
  2054. TV Gazeta
  2055. No Espírito Santo, o gengibre é produzido, especialmente, na Região Serrana, em municípios como Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Domingos Martins. A raiz se adaptou muito bem ao clima ameno da região.
  2056. Leomar Schaeffer, apostou no gengibre há 20 anos e hoje colhe noventa vezes mais do que produziu em seu primeiro ano.
  2057. “A gente mexia com café, mas o café não tava dando preço, aí chegava o final do ano a gente ficava sem dinheiro, sem nada. Vi outros produtores começando com gengibre e melhorando de vida. Aí eu pensei, ‘sabe de uma coisa?! Vou plantar também!’. Plantei mil quilos no primeiro ano e a produção foi só aumentando”.
  2058. LEIA TAMBÉM:
  2059. Produtores do ES miram exportação de gengibre em meio à alta dos preços no mercado internacional
  2060. Clima prejudica produção de cacau, e chocolates ficam mais caros nesta Páscoa
  2061. Hoje, o Leomar possui 20 hectares plantados. A previsão é colher 90 toneladas de gengibre em 2024. Para ele, o cuidado na lavoura é o que garante o sucesso da colheita.
  2062. “Tem que fazer o preparo, usar adubo orgânico, sempre colocar na hora certa, não pode atrasar. Se atrasar muito ele perde a força, a qualidade vai ser inferior”, explica.
  2063. Além disso, o controle de doenças é rigoroso. “Fazemos um trabalho de monitoramento na roça, verificando a presença de sintomas de alguma doença na parte áerea da raiz. Se está meio amarelada ou começou a secar, pode ser indício de ataque de fungo ou bactéria. Então é feita a identificação e retirada do borto, do rizoma, a verificação se tem doença realmente ou se foi dano de algum inseto, e a liberação ou descarte do broto”, descreveu Galderes Magalhães.
  2064. No galpãp, a raiz passa por limpeza, é selecionada novamente e depois embalada em caixas de papelão.
  2065. TV Gazeta
  2066. Entre as mais de 3 mil famílias que produzem a raiz no Espírito Santo, cerca de 300 levam o gengibre para o galpão Leomar, onde a carga passa por limpeza, é selecionada novamente - além do trabalho feito na roça - e depois embalada em caixas de papelão.
  2067. Esse procedimento ocorre pelo menos duas vezes por dia, e até 50 caixas são embaladas em 24h no local. Após o empacotamento, o fruto vai para outro galpão, onde a carga toda é preparada e levada diretamente para o Aeroporto de Vitória.
  2068. Etapas detalhadas assim atendem a exigência dos Estados Unidos, países da Europa e da África, principais compradores do gengibre capixaba.
  2069. Galderes Magalhães reforça o protagonismo do Espírito Santo na produção. “Nosso produto é referência a nível mundial porque o nosso produtor trabalha com pequenas áreas, é ele quem coloca a mão no produto, quem faz a sua lida diariamente, não perde tempo. Ele já entende o momento em que a planta precisa de adubo, vai lá e coloca; entende o momento em que a planta precisa de terra, vai lá e faz processo de amontoa. Se deixar de fazer esse processo na hora certa acaba perdendo produtividade. Então essa dedicação faz com que o nosso produto, que se adaptou muito bem às nossas condições climáticas,tenha melhor desempenho”.
  2070. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo
  2071. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/rBE5Jpt2mK34nYkynNljrARnZkA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/R/7JdNrmQY6oNRXMvjJaNg/producao-exportacao-jc-.mp4-snapshot-01.53.635.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 14 Apr 2024 07:00:25 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>‘Sisteminha’: projeto de incentivo a agricultura familiar transforma quintal em miniatura de fazenda</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/13/sisteminha-projeto-de-incentivo-a-agricultura-familiar-transforma-quintal-em-miniatura-de-fazenda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/13/sisteminha-projeto-de-incentivo-a-agricultura-familiar-transforma-quintal-em-miniatura-de-fazenda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/-TrWo8gM8CRWcx6di-5ugBKQAjs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/V/S/DuXfpaSPyou2UrnvPfbw/sisteminha2.jpg" /><br /> ]]>    Embrapa usa tecnologia e treinamento para capacitar famílias a produzir alimentos em casa. Projeto com potencial de combate à fome já foi exportado para oito países. Plantação de hortaliças com técnica do Sisteminha, da Embrapa
  2072. José Rey Santos Souza/Embrapa
  2073. Pense em um terreno de aproximadamente 100 metros quadrados. Nele, há uma casa com um ou dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Do lado de fora, há um tanque com peixes descarregando nutrientes na água, que ajuda a irrigar um pequeno terreno com sementes de milho e feijão. E, se ainda sobrar espaço, coloque um pequeno galinheiro com duas ou três galinhas.
  2074. É este o cenário mais comum entre as famílias brasileiras, com média de cinco pessoas cada, que já colocaram em prática o Sistema de Produção Integrada de Alimentos, conhecido como Sisteminha.
  2075. Com potencial de combater a insegurança alimentar, o projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) já foi empregado em 14 estados brasileiros, além de oito países africanos - Angola, Camarões, Etiópia, Gana, Moçambique, Senegal, Tanzânia e Uganda - e deve chegar a nações da América do Sul em breve.
  2076. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  2077. O objetivo é tornar uma casa autossustentável. Primeiro, garantir nutrição da própria família. E depois fazer com que o excedente vire renda. O projeto custa cerca de R$ 25 mil por família e atualmente é colocado em prática a partir de incentivos do setor privado e iniciativas públicas de combate à fome.
  2078. Frango e peixes são alguns dos alimentos produzidos por meio do Sisteminha, da Embrapa
  2079. Divulgação/Embrapa
  2080. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a insegurança alimentar grave atinge em torno de 735 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, são 20,1 milhões.  
  2081. "Geralmente, as famílias que participam já estão em situação de vulnerabilidade há anos e dificilmente terão acesso a uma linha de crédito que as permita pagar a médio prazo a implantação do Sisteminha", afirma o pesquisador da Embrapa e idealizador do projeto, Luiz Carlos Guilherme.
  2082. Ele aposta em uma parceria anunciada no final de março entre a Embrapa e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a implantação de 1 mil unidades do projeto que, agora, ganha um outro perfil. O Sisteminha quer abastecer grupos maiores de pessoas e vai começar a ser implantado em comunidades quilombolas e indígenas no Norte e Nordeste do Brasil.
  2083. "A colaboração entre pesquisadores, formuladores de políticas e a sociedade civil será essencial para enfrentar os desafios persistentes e criar um futuro mais justo e seguro para todos”, reforça o estudo.
  2084. Com tecnologias e inovações voltadas para a agropecuária sustentável, a Embrapa é uma das empresas participantes da 29ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Considerada uma das maiores de tecnologia agrícola do mundo, a feira acontece de 29 de abril a 3 de maio e espera receber 200 mil visitantes. Em 2023, o evento movimentou R$ 13,2 bilhões em negócios.
  2085. Treinamento, paciência e conscientização
  2086. Segundo a Embrapa, o Sisteminha tem quatro princípios básicos:
  2087. Miniaturização: Estruturas simples e compactas, adaptáveis a qualquer cantinho.
  2088. Replicabilidade: Pode ser reproduzido em diferentes locais, com recursos disponíveis.
  2089. Escalonamento da produção: Cresce conforme a demanda e a capacidade da família.
  2090. Segurança alimentar e nutricional: Além de alimentar, nutre a esperança.
  2091. A entidade acaba de lançar um curso online de 30 horas para capacitação gratuita para interessados em colocar a ideia em prática por conta própria.
  2092. "O que temos notado é cada vez mais o interesse de famílias que não estão em situação de pobreza extrema, mas que desejam ter uma alimentação mais sustentável e acabam implantando o projeto por mais qualidade de vida", afirma Luiz Carlos Guilherme.
  2093. Aviário do Sisteminha, da Embrapa
  2094. Flávia Raquel Bessa Ferreira/Embrapa
  2095. São cinco opções de conjuntos de produção. Cada família opta pelo que mais interessa ou pelo que mais se adequa ao espaço disponível. Há locais melhores para criação de porcos do que de galinha, terrenos com mais potencial para plantar melancia do que mandioca, por exemplo.
  2096. Também é preciso paciência. Segundo o pesquisador, o Sisteminha demora em média 90 dias para mostrar resultados efetivos.
  2097. "Há um treinamento intensivo para que a pessoa entenda como funciona o sistema. Por exemplo, não adianta você receber um animal, um pintinho das raças GLK, ISA Brown, com a capacidade de postura de até 300 ovos por ano e não alimentá-lo com ração balanceada específica ou substituí-la por milho e outros alimentos alternativos, que não suprem a necessidade imposta pela alta produção.”
  2098. Autonomia alimentar em casa
  2099. Na tarde de domingo, 7 de abril, Milena Martins foi tomar um café e comer um bolo na casa da comadre dela. As duas são vizinhas na comunidade Quilombo São Martins, no interior do Piauí. Todos os ingredientes usados na refeição foram produzidos no quintal da pequena construção de alvenaria ou comprados a partir da venda do excedente.
  2100. “Hoje conseguimos produzir o nosso próprio alimento. Já podemos vender batatas para comprar açúcar e vender uma dúzia de ovos para comprar manteiga. A minha avaliação é totalmente positiva”, conta Milena, que é da Associação de Quilombolas e coordenadora de Apoio das Comunidades Quilombolas do Piauí.
  2101. LEIA TAMBÉM
  2102. Pulverização eficiente, dados precisos, máquinas silenciosas: aplicações de IA são tendência na agricultura
  2103. Baixa nas commodities, seca, recuo de vendas: quais as projeções do setor de máquinas agrícolas para 2024
  2104. Centro-Sul fecha safra 2023/2024 com recorde histórico na produção de cana-de-açúcar e alta de 19%
  2105. Em 2015, a São Martins teve o primeiro contato com o Sisteminha. Apenas uma família topou o desafio e acabou virando exemplo para os demais moradores. Em novembro de 2020, graças a iniciativas públicas, outras 25 das 103 famílias locais implantaram o projeto de forma comunitária. Organizados em cinco grupos, os moradores fizeram um mutirão para construir 25 tanques e galinheiros. O foco principal é na criação de peixes e galinhas poedeiras.
  2106. Atualmente, cada família produz entre 18 a 20 ovos por dia e até 40 quilos de tilápia a cada três meses. O próximo passo é uma linhagem industrial de frango de corte branco de peito duplo.
  2107. “O projeto estimulou a produção e a comercialização com qualidade, variou e melhorou o hábito alimentar com a inserção comercial dos produtos vindos dos nossos quintais. Antes só se consumia peixe na quaresma ou na semana santa; frutas, verduras e hortaliças vinham de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA); ovos eram sempre comprados em Paulistana (PI). Hoje temos tudo isso na comunidade, com qualidade, e ainda podemos incrementar a produção com mais estrutura”, conta Ivanete Pereira Rosa, presidente da Associação.
  2108. A comunidade compra os insumos e compartilha e troca a produção entre si. O excedente é comercializado e o lucro, dividido.
  2109. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  2110. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
  2111. j  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/-TrWo8gM8CRWcx6di-5ugBKQAjs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/V/S/DuXfpaSPyou2UrnvPfbw/sisteminha2.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 13 Apr 2024 12:01:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Centro-Sul fecha safra 2023/2024 com recorde histórico na produção de cana-de-açúcar e alta de 19% </title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/estacao-agro/noticia/2024/04/12/centro-sul-fecha-safra-20232024-com-recorde-historico-na-producao-de-cana-de-acucar-e-alta-de-19percent.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/estacao-agro/noticia/2024/04/12/centro-sul-fecha-safra-20232024-com-recorde-historico-na-producao-de-cana-de-acucar-e-alta-de-19percent.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/bQAxk_d4uD1H5Qkvbgy_IyS41oM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/v/D/WgvA1bQresSPxyA5EBWQ/grupo-viralcool-2.jpeg" /><br /> ]]>    Moagem total chegou a 654,43 milhões de toneladas até o fim de março, segundo entidade que representa o setor. Ciclo também foi marcado por recordes em volumes de etanol e açúcar. Usinas do Centro-Sul batem recorde na produção de cana-de-açúcar na safra 2023/2024
  2112. Ceise Br/ Divulgação
  2113. As usinas do Centro-Sul do país fecharam a safra 2023/2024 com uma alta de 19,3% e um recorde histórico na produção de cana-de-açúcar. A moagem total das indústrias do setor - e que respondem por mais de 90% do que se produz no Brasil - até o fim de março chegou a 654,43 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados esta semana pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
  2114. Além do ciclo passado, o volume supera o registrado na safra 2015/2016, quando foram processadas 617,7 milhões de toneladas de matéria-prima, e contribuiu para recordes também na produção de açúcar e de etanol (veja mais abaixo).
  2115. Siga o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  2116. O valor vai ao encontro das expectativas de representantes do setor e tem relação com fatores como o aumento na produtividade agrícola das lavouras, com um rendimento de 87,2 toneladas de cana por hectare colhido.
  2117. Apesar disso, para a safra 2024/2025, que começa em abril, a projeção é de que haja uma queda na produção - abaixo dos 600 milhões de toneladas - devido à previsão de menos chuvas do que a média.
  2118. Moagem de cana
  2119. Das 269 usinas que contribuíram para o recorde na moagem da cana, 136 estão em São Paulo. Além de ser responsável pela maior parte da produção do Centro-Sul - 60% -, também foi o estado que mais teve aumento na moagem: foram 387,6 milhões de toneladas, 23,2% na comparação com a safra 2022/2023.
  2120. Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também registraram recordes de processamento, que variaram entre 8,74% e 17,47%.
  2121. No mapa abaixo, veja o número de usinas de cana-de-açúcar em operação no Centro-Sul do país.
  2122.  
  2123. Etanol e açúcar: produções recordes
  2124. Assim como a moagem de cana, os subprodutos da cana também encerraram a safra com recordes de produção.
  2125. Com 51% da destinação da matéria-prima, o etanol resultou em um volume de 33,5 bilhões de litros, 16% a mais com relação à safra anterior. O total, com prevalência do hidratado, usado diretamente como concorrente da gasolina, supera o recorde de 2019/2020, com 33,26 bilhões de litros.
  2126.  
  2127. Além disso, 18 usinas do Centro-Sul incrementaram esse volume com 6,26 bilhões de litros de etanol de milho, o que representa um crescimento de 41,39% e 18% do total.
  2128. LEIA TAMBÉM
  2129. Pulverização eficiente, dados precisos, máquinas silenciosas: aplicações de IA são tendência na agricultura
  2130. Baixa nas commodities, seca, recuo de vendas: quais as projeções do setor de máquinas agrícolas para 2024
  2131. "Esse volume maior de etanol permitiu uma economia significativa para os consumidores. Em especial a partir do início do segundo semestre de 2023 nós vimos as vendas de etanol avançarem e a economia do ciclo total aos consumidores foi próximo dos R$ 7 bilhões", afirma o diretor de Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues.
  2132. Com cerca de 42% do mix de produção das usinas, o açúcar totalizou 42,42 milhões de toneladas, em alta de 25,7%. Até então, o recorde tinha sido registrado ciclo 2020/2021, com 38,46 milhões de toneladas.
  2133. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
  2134. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/bQAxk_d4uD1H5Qkvbgy_IyS41oM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/v/D/WgvA1bQresSPxyA5EBWQ/grupo-viralcool-2.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 12 Apr 2024 19:54:49 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Italiano e cão farejador caçam trufa branca que pode custar R$ 54 mil o quilo; veja VÍDEO</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/12/italiano-e-seu-cao-farejador-cacam-trufa-branca-que-pode-custar-r-54-mil-o-quilo-veja-video.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/12/italiano-e-seu-cao-farejador-cacam-trufa-branca-que-pode-custar-r-54-mil-o-quilo-veja-video.ghtml</guid> <description>    Fungo tem sabor forte e é muito usado na alta gastronomia. Na Itália, alguns caçadores usam veneno para matar os cães farejadores de seus concorrentes. Por isso, os locais onde as trufas são encontradas permanecem em segredo. Trufa: o ouro branco italiano
  2135. O italiano Michele Filosi e seu cão, Argo, são caçadores de um fungo raro e muito valioso: a trufa branca italiana, que pode custar R$ 54 mil o quilo (veja detalhes no vídeo acima).
  2136. Além de ser um amigo fiel para Filosi, Argo é fundamental para encontrar as trufas, que ficam escondidas debaixo da terra.
  2137. Com sua habilidade apurada, ele as encontra com facilidade e contribui para evitar danos durante a busca. Se for danificada, a trufa pode perder até metade de seu valor no mercado.
  2138. Na Itália, alguns caçadores usam veneno para matar os cães farejadores de seus concorrentes. Por isso, os locais exatos onde as trufas são achadas permanecem em segredo.
  2139. Filosi vende parte das trufas que encontra, o restante vai para o restaurante de seu irmão. Nem mesmo a família sabe onde ele e seu cão encontram o alimento.
  2140. 🥜O que é trufa branca?
  2141. A trufa branca é rara e cara porque é difícil de achar, além de aparecer em alguns poucos países do mundo, entre eles, a Itália. Elas ficam escondidas debaixo da terra e são caçadas por profissionais, sempre com ajuda de cães farejadores.
  2142. Este tipo de trufa é conhecido por seu aroma intenso e forte sabor. É um ingrediente muito usado na alta gastronomia e é frequentemente faz parte de pratos de massas e risotos.
  2143. Leia também:
  2144. Por que preço do leite desabou, mas queijo e manteiga continuam caros?
  2145. De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz
  2146. Livro mostra mais de 100 receitas com pinhão: tem farofa, estrogonofes, pudins e bolos
  2147. Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como":
  2148. De onde vem o que eu como: baunilha
  2149. De onde vem o Maracujá
  2150. De onde vem o que eu como: flores comestíveis  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 12 Apr 2024 15:42:49 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Livro mostra mais de 100 receitas com pinhão: tem farofa, estrogonofes, pudins e bolos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/04/12/livro-mostra-mais-de-100-receitas-com-pinhao-tem-farofa-estrogonofes-mousses-e-bolos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/04/12/livro-mostra-mais-de-100-receitas-com-pinhao-tem-farofa-estrogonofes-mousses-e-bolos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/-wOm94Mx9-m67Hpi7D725oO0vtA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/L/G/LAhOCGQzCWjE18ciUafw/entrevero.png" /><br /> ]]>    Livro da Embrapa traz preparos inovadores e deliciosos com o alimento. Pesquisadores estudam por que a safra de pinhão varia muito de um ano para o outro
  2151. Ficou com vontade de comer pinhão depois da reportagem sobre a colheita dele no Sul do Brasil? Um livro da Embrapa traz mais de 100 receitas com a iguaria.
  2152. Tem salgados e doces: de farofa a estrogonofe e de bombom recheado a palha italiana.
  2153. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui as receitas com pinhão&lt;&lt;&lt;
  2154. Veja outras receitas
  2155. Entrevero: prato típico com pinhão
  2156. reprodução/Globo Rural
  2157. Vídeos mais assistidos do Globo Rural  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/-wOm94Mx9-m67Hpi7D725oO0vtA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/L/G/LAhOCGQzCWjE18ciUafw/entrevero.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 12 Apr 2024 14:14:49 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Como plantar taioba</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/04/12/como-plantar-taioba.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/04/12/como-plantar-taioba.ghtml</guid> <description>    Folheto da Embrapa Hortaliças ensina qual é a melhor época para plantar a verdura, como fazer o preparo do solo e escolher as mudas. Como plantar taioba
  2158. A Edis Guidini, de Dom Cavati, Minas Gerais, escreveu para o Globo Rural querendo dicas de como plantar taioba.
  2159. Um folheto da Embrapa Hortaliças ensina qual é a melhor época para plantar a verdura, como fazer o preparo do solo e escolher as mudas, além de uma receita bem simples de taioba refogada.
  2160. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui&lt;&lt;&lt;
  2161. Mais assistidos do Globo Rural
  2162. Saiba mais sobre a taioba  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 12 Apr 2024 13:53:24 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De onde vem a tapioca, o acarajé e a feijoada? Teste seus conhecimentos no quiz</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/12/de-onde-vem-a-tapioca-o-acaraje-e-a-feijoada-teste-seus-conhecimentos-no-quiz.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/12/de-onde-vem-a-tapioca-o-acaraje-e-a-feijoada-teste-seus-conhecimentos-no-quiz.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Ocvg03ItXWcwBMdYEEalr-bjFlY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/q/XSiOdvS0e7kuBEgBm7pg/ep-84-2.png" /><br /> ]]>    Cada uma dessas iguarias é um universo de tradições e influências e nos convida a uma jornada sensorial pelos caminhos da diversidade cultural do país. O podcast 'De onde vem o que eu como' conta a origem desses pratos pelo Brasil.  A culinária brasileira é uma rica mistura de sabores, influências e tradições que refletem a diversidade cultural do país. Entre os pratos mais emblemáticos estão a tapioca, o acarajé e a feijoada, cada um carregando consigo uma história única e um sabor inconfundível.
  2163. 😋A tapioca, originária da região Nordeste, é uma iguaria servida com uma variedade de recheios doces ou salgados, sendo uma opção versátil e saborosa para qualquer hora do dia.
  2164. 😍O acarajé é um quitute frito recheado com vatapá, camarão seco e pimenta, proporcionando uma explosão de sabores típicos da culinária afro-brasileira.
  2165. 🥰E a feijoada é uma combinação perfeita de feijão preto cozido com uma variedade de carnes, que pode ter como acompanhamento o arroz, couve e a farofa, representando a tradição e a história do país em cada garfada.
  2166. Nesta semana, o podcast "De onde vem o que eu como" explica a origem de cada prato e trás uma história de tradição familiar com a tapioca.
  2167. O podcast também conta a relação da lenda de Iansã e Xangô com a pimenta que vai no acarajé.
  2168. 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, responda o quiz.
  2169. Episódio destaca a importância cultural dos três pratos.
  2170. Stephanie - Flickr/Igor Constantino - Unsplash/Andre Rebeiro - Flickr
  2171. O que você sabe sobre o acarajé, a tapioca e a feijoada?
  2172. Leia também:
  2173. 6 dicas de como fazer tapioca para não errar;
  2174. Mamão produz látex com propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias; entenda;
  2175. Pitaya não tem sabor? Tem sim e a espécie mais doce, a Baby do Cerrado, é nativa do Brasil;
  2176. Ouça outros episódios do podcast:
  2177. Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como":
  2178. De onde vem o que eu como: baunilha
  2179. De onde vem o que eu como: laranja
  2180. De onde vem o que eu como: chocolate
  2181. De onde vem o que eu como: morango  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Ocvg03ItXWcwBMdYEEalr-bjFlY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/q/XSiOdvS0e7kuBEgBm7pg/ep-84-2.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 12 Apr 2024 08:30:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Menor demanda da Ásia faz exportação brasileira de carne suína ter queda de volume e receita em março, aponta USP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/11/menor-demanda-da-asia-faz-exportacao-brasileira-de-carne-suina-ter-queda-de-volume-e-receita-em-marco-aponta-usp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/11/menor-demanda-da-asia-faz-exportacao-brasileira-de-carne-suina-ter-queda-de-volume-e-receita-em-marco-aponta-usp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/QCE2w7rji1A8uh2YgYLs1wsF_UM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/9/w/mxcrOmRwOcrSL2Yb4Vgg/criacao-de-suinos-640x428-2.jpeg" /><br /> ]]>    Retração, segundo o Cepea-Esalq em Piracicaba (SP), equivale a queda de 14,3% na comparação com março de 2023 e recuo de 6,3% em relação a fevereiro de 2024.  Preços do suíno vivo e da carne do animal também caíram em janeiro de 2024
  2182. Divulgação
  2183. O Brasil registrou queda no volume e receita das exportações de carne de porco em março de 2023, de acordo com dados analisados pelo  Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). Segundo pesquisadores do Cepea, a retração no volume exportado se deve à menor demanda de importantes parceiros do Brasil na Ásia, como China, Hong Kong e Singapura.  - 👇Leia em detalhes, abaixo.
  2184. O país embarcou 90,7 mil toneladas de carne suína, em produtos in natura e processados, em março deste ano, conforme apontam dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea. O montante representa queda de 14,3% na comparação com março de 2023 e recuo de 6,3% em relação a fevereiro de 2024.
  2185. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  2186. Receita
  2187. O montante de R$ 953,2 milhões arrecadado em março deste ano, é  25,9% menor que a receita observada com as exportações de carne suína no mesmo mês em 2023. Na comparação com fevereiro de 2024, a quantia ficou 6% abaixo.
  2188. "No balanço trimestral, exportadores brasileiros receberam R$ 2,9 bilhões, queda de 11,8% frente ao mesmo intervalo do ano passado", detalhe o Cepea.
  2189. Exportação de carne suína tem queda em março de 2024
  2190. Arquivo Secom
  2191. Trimestre
  2192. Ainda assim, no primeiro trimestre de 2024, o total escoado somou 286 mil toneladas, 5,3% acima do embarcado nos três primeiros meses do ano passado e um recorde para o período, considerando-se a série histórica da Secex, iniciada em 1997.
  2193. Volume de R$ 953,2 milhões, arrecadado em março deste ano, é 25,9% menor que a receita observada com as exportações de carne suína
  2194. Reprodução/Globo Rural
  2195. Preços do suíno
  2196. O Indicador Cepea/Esalq do quilo do suíno vivo fechou em  R$6,65 no Posto de São Paulo em março deste ano, uma variação mensal negativa de 0,89%. Em Santa Catarina, o valor fechou em R$ 5,99, queda de 1,48%. No Rio Grande do Sul, o indicador ficou em R$ 6,13, recuo de 0,49% em março, e no Paraná, o mês fechou em R$ 6,24, retração de  0,95%.
  2197. Em Minas Gerais, o suíno vivo, fechou março deste ano em alta de 2,98%, com valor de R$ 6,57.
  2198. Os preços do suíno vivo e da carne do animal também caíram em janeiro de 2024. Segundo pesquisadores do Cepea, as quedas foram resultado do baixo ritmo de exportação da proteína e da demanda interna enfraquecida.
  2199. Janeiro
  2200. Nos primeiros 19 dias úteis de janeiro, a média diária de carne suína embarcada foi de 3,7 mil toneladas, significativos 22,7% abaixo do desempenho apresentado em dez/23 – dados da Secex.
  2201. No mercado doméstico, as vendas fracas estiveram atreladas ao menor poder de compra da população em fim de mês, ao recesso escolar e à oferta elevada de suínos.
  2202. Na comparação com dezembro de 2023, o indicador do suíno vivo fechou com todos os patamares menores em todos os estados acompanhados pelo Cepea em janeiro de 2024.
  2203. Em Minas Gerais, a cotação do animal ficou em $ 6,87. No Paraná, a R$ 6,15. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que tiveram os menores preços, o valor fechou em R$ 6,08 e em São Paulo, a R$ 6,55.
  2204. Indicador do Boi Gordo feiro pelo Cepea encerra janeiro de 2024 com queda acumulada de 2,9%, fechando a RR 245.
  2205. Agência Pará via BBC
  2206. Carnes concorrentes
  2207. Os preços médios da carne suína caíram levemente em março, enquanto os valores da de frango e da bovina apresentaram recuos um pouco mais intensos – todas no atacado da Grande São Paulo. Diante desse cenário, a competitividade da proteína suína caiu, em relação a fevereiro, frente às principais substitutas.
  2208. Boi gordo
  2209. O Indicador do Boi Gordo Cepea/B3 (estado de São Paulo) registrou queda de cerca de 10% em 2023. O cenário tem levado produtores a limitarem a oferta de animais para abate desde o final de março.
  2210. "As condições insatisfatórias das pastagens em muitas regiões dificultam a obtenção de animais prontos para abate só a pasto. No atacado da Grande São Paulo, levantamento do Cepea mostra que o mercado da carne com osso segue em ritmo lento, sem exigir pressão de compra pelos frigoríficos, que continuam com escalas confortáveis", aponta o Cepea.
  2211. As exportações, por sua vez, depois de caírem entre fevereiro e março, voltaram a crescer em abril. Dados da Secex apontam que, na primeira semana do mês, foram 54,7 mil toneladas de carne bovina in natura escoadas pelo Brasil, o equivalente a mais de 10 mil toneladas in natura por dia.
  2212. "Se mantido esse ritmo, a demanda de frigoríficos pode se intensificar e trazer algum ânimo a pecuaristas, especialmente aos paulistas", aponta o Cepea.
  2213. Após iniciar janeiro acima dos R$ 252 a arroba, o Indicador do Boi Gordo feito pelo Cepea encerra janeiro de 2024 com queda acumulada de 2,9%, fechando no último dia do mês a R$ 245.
  2214. Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate relativamente alongadas têm pressionado as cotações da arroba, sobretudo para animais destinados ao abastecimento do mercado doméstico.
  2215. "De modo geral, os preços oferecidos pelos frigoríficos não têm agradado produtores e geram certo desânimo para a reposição. Sem muita possibilidade de segurar os animais no pasto ou no cocho, tendo em vista que eleva os custos, pecuaristas tradicionais e confinadores vão testando seus limites individuais de viabilidade, tentando regular a oferta", observa o Cepea.
  2216. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
  2217. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/QCE2w7rji1A8uh2YgYLs1wsF_UM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/9/w/mxcrOmRwOcrSL2Yb4Vgg/criacao-de-suinos-640x428-2.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 11 Apr 2024 15:48:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De onde vem o que eu como #84: Pratos populares do Brasil </title> <link>https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/11/de-onde-vem-o-que-eu-como-84-pratos-populares-do-brasil.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/11/de-onde-vem-o-que-eu-como-84-pratos-populares-do-brasil.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Ocvg03ItXWcwBMdYEEalr-bjFlY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/q/XSiOdvS0e7kuBEgBm7pg/ep-84-2.png" /><br /> ]]>    Episódio conta a história e a importância cultural do acarajé, da tapioca e da feijoada para os lares brasileiros.  CLIQUE ACIMA PARA OUVIR
  2218. Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
  2219. A tapioca, o acarajé e a feijoada representam apenas uma pequena amostra da riqueza e diversidade da culinária brasileira. Cada prato conta uma história única, refletindo as influências culturais que moldaram a gastronomia do país ao longo dos séculos.  
  2220. Neste episódio do podcast 'De onde vem o que eu como', você vai saber:
  2221. Qual a história dos três pratos;
  2222. a importância cultural para o Brasil;
  2223. e quais são os principais ingredientes para o preparo.  
  2224. O podcast 'De onde vem o que eu como' é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes.
  2225. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Helen Menezes.
  2226. Episódio destaca a importância cultural dos três pratos.
  2227. Stephanie - Flickr/Igor Constantino - Unsplash/Andre Rebeiro - Flickr
  2228. Leia também:
  2229. 6 dicas de como fazer tapioca para não errar;
  2230. Mamão produz látex com propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias; entenda;
  2231. Pitaya não tem sabor? Tem sim e a espécie mais doce, a Baby do Cerrado, é nativa do Brasil.
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  2237. De onde vem o que eu como: flores comestíveis
  2238. Pratos Populares do Brasil é o tema do 84º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'.
  2239. Comunicação/Globo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Ocvg03ItXWcwBMdYEEalr-bjFlY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/q/XSiOdvS0e7kuBEgBm7pg/ep-84-2.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 11 Apr 2024 08:40:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Pulverização eficiente, dados precisos, máquinas silenciosas: aplicações de IA são tendência na agricultura</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/10/pulverizacao-eficiente-dados-precisos-maquinas-silenciosas-veja-aplicacoes-de-ia-que-sao-tendencia-na-agricultura.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/10/pulverizacao-eficiente-dados-precisos-maquinas-silenciosas-veja-aplicacoes-de-ia-que-sao-tendencia-na-agricultura.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/893au7-oV7ZbE8m_NY2Bx95tpSY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/Z/t/OLu1sURWGJjZQwFchcsQ/jacto-arbus-4000-jav.jpg" /><br /> ]]>    Inteligência artificial promete equipamentos interligados que aprendem enquanto trabalham ininterruptamente. Conheça algumas das tecnologias que devem estar presentes na 29ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto. O campo está passando por uma revolução silenciosa, impulsionada pela Inteligência Artificial, e grandes marcas de máquinas agrícolas estão liderando essa transformação, para otimizar processos, aumentar a produtividade e enfrentar os desafios do setor, do controle financeiro a aplicações práticas na lavoura.
  2240. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  2241. A 29ª Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio, também será vitrine de inovações que utilizam IA com a promessa de aumentar produtividade e diminuir perdas.
  2242. Conheça, a seguir, cinco aplicações inovadoras da IA no campo que são tendência e devem ser apresentadas na próxima da Agrishow.
  2243. Pulverização e contagem de frutos
  2244. Elétrico, silencioso e inteligente
  2245. Monitorar para tomar decisões precisas
  2246. Armadilhas inteligentes, menos pragas
  2247. Colheitadeira inteligente e compacta
  2248. Arbus 4000 JAV traz embarcada tecnologia de pulverização
  2249. Jacto/Divulgação
  2250. 1.Pulverização e contagem de frutos
  2251. Máquinas comandadas por sistemas cada vez mais sotisficados não só executam as operações tradicionais e necessárias no campo, como também apresentam novas funcionalidades como garantir uma pulverização mais eficiente, realizar a contagem de frutos e identificar anormalidade nas plantas.
  2252. Essas são algumas das aplicações da IA existentes na linha Arbus 4000 JAV, da Jacto, trator que não só é autônomo como também consegue identificar a viabilidade e a segurança para circular por determinados pontos do terreno.
  2253. A experiência, segundo a empresa, já pode ser observada em uma fazenda de laranjas na região de Casa Branca (SP), que pulveriza a plantação com máquinas inteligentes programadas com Inteligência Artificial.
  2254. Além do computador inteligente ligado a uma central de monitoramento, que pode ser remota, a máquina conta com uma barra de 18 de metros e reservatório com capacidade de 4 mil litros.
  2255. Funciona assim: um funcionário treinado programa funções específicas e os tratores fazem o restante, aprendendo constantemente. Segundo Rodrigo Marcon Sanches, gerente de negócios para veículos autônomos da Jacto, a partir do momento que as máquinas começam a trabalhar, a intervenção humana é mínima.
  2256. “O equipamento traz uma inédita tecnologia de pulverização, um sistema de escaneamento a laser para avaliar a massa foliar da planta, identifica o tamanho e proporção da planta, o estágio de maturação de cada fruto, além de conta-los", afirma Rodrigo Marcon Sanches, gerente de negócios para veículos autônomos da Jacto.  
  2257. No Farmall 75 C Eletric, o nível de ruídos é 90% menor do que um trator convencional, segundo fabricante
  2258. Divulgação/ Case IH
  2259. 2.Elétrico, silencioso e inteligente
  2260. Um trator elétrico, silencioso e com emissão zero de gases do efeito estufa promete roubar a cena na 29ª Agrishow. O Farmall 75c Elétrico, vencedor do prêmio de Máquina do Ano da Farm Machine 2024, na Alemanha, é indicado para ambientes controlados como estufas, barracões e pecuária, e atua com sensores e câmeras inteligentes.
  2261. É possível que pessoas ao redor do trator interajam com a máquina, além de ela detectar e evitar obstáculos, propiciando um ambiente mais seguro. Conectada, ela envia e recebe informações em tempo real para uma ferramenta de monitoramento de frota e gestão agronômica.
  2262. O projeto é resultado de uma colaboração entre a Case IH com a Monarch Tractor, empresa com sede nos Estados Unidos e especialista em eletrificação e automação de máquinas.
  2263. A ideia é que a Inteligência Artificial adeque a máquina ao solo, aumentando assim o tempo de "vida" do trator. O computador inteligente tem a função de diminuir o desgaste do freio e pneus, e de aumentar a velocidade e potência da tração.  
  2264. LEIA TAMBÉM
  2265. Baixa nas commodities, seca, recuo de vendas: quais as projeções do setor de máquinas agrícolas para 2024
  2266. 3.Monitorar para tomar decisões precisas
  2267. Uma plataforma que reúne todas as informações que interferem na produção ligadas por satélites de  alcance global e consegue centralizar o controle de todos os dispositivos eletrônicos de uma fazenda. A última versão do software Wyld Fusion, da empresa sueca Wyld Networks, será apresentada na 29ª Agrishow.  
  2268. Trata-se de uma plataforma de gerenciamento de rede que oferece suporte a redes terrestres e de satélite, conectando sensores, termostatos, câmeras e maquinários. O objetivo é que os produtores aproveitem insights valiosos e tomem decisões informadas, com antecedência.
  2269. São sensores que transmitem informação ininterruptamente para os satélites. Essas informações são armazenadas em um banco de dados que projeta tendências. É como se um grande estudo sobre o tempo e outros fatores naturais estivesse sendo feito por um batalhão de estudantes. Mas o software não descansa.
  2270. A empresa garante que todas as informações são protegidas com tecnologia de última geração e que os resultados já vistos garantem redução significativa do tempo de produção, evitando perdas e garantindo competitividade no mercado.  
  2271. Prevenção e defesa: IA ajuda mapear insetos e tornar armadilhas mais eficientes
  2272. Divulgação/ Jacto
  2273. 4.Armadilhas inteligentes, menos pragas
  2274. O controle de pragas sempre foi um desafio para a agricultura. E o monitoramento contínuo da plantação é necessário para evitar qualquer ataque inesperado.
  2275. Uma nova tecnologia que deve ser apresentada na Agrishow utiliza IA para identificar e contar insetos, com monitoramento remoto online.
  2276. O Monitoramento Integrado Inteligente de Pragas (MIIP) funciona de forma semelhante às armadilhas convencionais, porém com tecnologia embarcada que possibilita tirar fotos programadas do piso adesivo, que contém os insetos capturados.
  2277. As imagens são enviadas via conexão 4G para a plataforma que centraliza um grande banco de dados e torna o sistema mais eficiente de forma constante.
  2278. “A arquitetura de Inteligência Artificial foi cuidadosamente implementada para garantir a identificação de diferentes pragas em uma mesma armadilha, para diferentes cenários", afirma Fabio Torres, gerente de negócios da Jacto Next.
  2279. Colheitadeira da Casei IH
  2280. Divulgação/ Case IH
  2281. 5.Colheitadeira inteligente e compacta
  2282. A inteligência artificial também tende a ser utilizada para otimizar a colheita de grãos no campo. Essa é a proposta de uma série de colheitadeiras que combinam tecnologia de ponta com IA em um modelo mais compacto do que os anteriores.
  2283. O grande destaque é o sistema AFS Harvest Command Automation, que utiliza inteligência artificial para se autorregular durante a colheita. Ele possui quatro modos e faz até 1,8 mil intervenções diárias para otimizar o processo.
  2284. A automação real simplifica as operações no campo, permitindo que o produtor alcance melhores resultados. Estudos mostraram que a inteligência artificial usada nesta linha resultou em um ganho de 30% na produtividade e uma economia de 8% em combustível, segundo o diretor de marketing da Case IH para a América Latina, Eduardo Penha.
  2285. Veja mais notícias da Agrishow 2024
  2286. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/893au7-oV7ZbE8m_NY2Bx95tpSY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/Z/t/OLu1sURWGJjZQwFchcsQ/jacto-arbus-4000-jav.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 10 Apr 2024 10:00:27 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Frutas, verduras e legumes mofados: descubra o que você está fazendo de errado</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/09/frutas-verduras-e-legumes-mofados-descubra-o-que-voce-esta-fazendo-de-errado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/09/frutas-verduras-e-legumes-mofados-descubra-o-que-voce-esta-fazendo-de-errado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/jNlF0Ml_GGgieij4ql9TwMvClwI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/c/IAI5xpSKOIFrz0fcoVIQ/nancy-hughes-cswowbovmvs-unsplash.jpg" /><br /> ]]>    Veja qual tipo de alimento pode ser refrigerado e qual deve ficar na fruteira. E os cuidados que agricultores tomam para aumentar a durabilidade e preservar a qualidade dos produtos antes de chegaram à sua mesa. Laranja mofada
  2287. Nancy Hughes na Unsplash
  2288. As frutas, verduras e legumes em casa estragam antes de você ter a oportunidade de comer, mesmo na geladeira? Isso pode estar acontecendo porque você está armazenando os alimentos de forma errada.
  2289. Não existe nenhum tipo de conservante que possa evitar para sempre o aparecimento de fungos, explica a nutricionista Vanderli Marchiori, integrante da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (Sban). A razão é que eles se desenvolvem a partir da atividade da água na célula do alimento.
  2290. Assim, uma das principais dicas para prolongar a vida das frutas e verduras é diminuir a umidade ao seu redor, principalmente, se os alimentos são higienizados assim que chegam dos supermercados: nunca guarde eles antes de secá-los muito bem.
  2291. ENTENDA: Cortar pedaço da fruta mofado e comer o resto faz mal?
  2292. E olha que os cuidados para a qualidade e durabilidade dos alimentos começam bem antes de eles chegarem em casa, desde a lavoura, como ensina Priscila Nasrallah, diretora de ESG da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).
  2293. Além de prevenir e combater pragas e doenças que possam surgir, os agricultores costumam:
  2294. nutrir o alimento durante todo o processo de plantio;
  2295. durante a colheita, evitar golpes e pancadas que possam danificar o cultivo;
  2296. colher nas horas mais frescas do dia;
  2297. no caso das frutas, levar o alimento para uma câmara fria o mais rápido possível após a colheita, pois, quanto mais esse processo demorar, pior é para a fruta;
  2298. embalar o alimento em um local limpo e sem risco de contaminação;
  2299. armazenar em local com umidade controlada, para melhor conservação.
  2300. Além disso, alguns alimentos podem receber um tratamento extra para garantir uma maior durabilidade.
  2301. Na laranja, por exemplo, é aplicada uma cera que a impede de desidratar, já que o produto fecha os poros da fruta e evita que ela fique murcha, explicou Júnior Lucato, diretor comercial da Citricola Lucato, na série do g1 "De onde vem o que eu como".
  2302. Saladas e legumes passam por uma lavagem para eliminar sujeiras da lavoura, depois uma centrifugação para controlar a umidade e ainda recebem embalagens próprias para aumentar a durabilidade, como a vácuo ou pacotes com gases próprios para conservação. Saiba mais sobre o processo das verduras até a sua mesa aqui.
  2303. Em casa os cuidados devem continuar, como sugeridos a seguir.
  2304. Como evitar que os alimentos mofem
  2305. Barbara Miranda / arte g1
  2306. Como o mofo é causado?
  2307. O mofo é causado por fungos, que podem se desenvolver em qualquer ambiente, até na geladeira. O aparecimento desses organismos é um processo natural do envelhecimento dos alimentos, explica Marchiori.
  2308. Não se sabe quantas espécies de fungos existem, mas há estimativas de que cheguem até 300 mil. Os mofos ou bolores são espécies dos filamentosos, que se desenvolvem em matéria orgânica.
  2309. Uma das formas que o fungo se propaga é por meio dos esporos, que podem ser carregados pelo ar, ou pelo contato. Assim, uma fruta deteriorada poderá contaminar outras que estejam por perto, explica Uelinton Pinto, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador do Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center – FoRC).
  2310. Saiba mais:
  2311. QUIZ: Veja se você está fazendo certo quando um alimento mofa na sua casa
  2312. Carne vermelha apodrece no intestino? Saiba o que é real e o que é falso sobre o alimento
  2313. Uma fruta embolorada estraga todas as outras?  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/jNlF0Ml_GGgieij4ql9TwMvClwI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/c/IAI5xpSKOIFrz0fcoVIQ/nancy-hughes-cswowbovmvs-unsplash.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 09 Apr 2024 08:30:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Conheça o maruim, inseto que levou cidade de SC a decretar emergência</title> <link>https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/04/08/conheca-o-maruim-inseto-que-levou-cidade-de-sc-a-decretar-emergencia.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/04/08/conheca-o-maruim-inseto-que-levou-cidade-de-sc-a-decretar-emergencia.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/CCgi6Mpn3AISkkqd28O219EnpSA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/v/VAjqUmROC0iDlnFwWqJg/mosquito-maruim-transmissor-da-febre-oropouche.jpg" /><br /> ]]>    Picada provoca irritação na pele e há risco de transmissão de doenças, diz professor de zoologia. Município no Vale do Itajaí decretou emergência por causa da infestação do inseto. Endemia do inseto maruim atinge Luiz Alves, em Santa Catarina
  2314. O maruim, um tipo de mosquito, levou a cidade de Luiz Alves, no Vale do Itajaí, no estado catarinense, a decretar situação de emergência. O professor de ecologia e zoologia Luiz Carlos de Pinha, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), explicou que a picada do inseto causa irritação na pele e há risco de transmissão de doenças.
  2315. O decreto em Luiz Alves, feito em 27 de março, ocorreu por causa do aumento da população de maruins. Os moradores do município relatam desconforto devido às picadas do inseto. O município tem 11.684 habitantes, de acordo com o Censo 2022.
  2316. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp
  2317. O professor confirmou que o maruim é mesmo um tipo de mosquito. "Não é do mesmo grupo dos mosquitos como o Aedes [aegypti, transmissor da dengue], é um parente próximo". O maruim é do gênero Culicoides.
  2318. Mosquito maruim transmissor da febre Oropouche
  2319. Fiocruz
  2320. "Da mesma forma que o mosquito da dengue e da malária, somente as fêmeas picam. A picada serve como suplemento alimentar para a fêmea produzir ovos. Só consegue gerar descendentes depois de picar alguém", explicou o professor.
  2321. Picadas e Febre do Oropouche
  2322. Ele destacou que as picadas do maruim podem ser maléficas de diversos jeitos. "O mais comum, mais claro é o incômodo que ela causa, essa queimação na pele, ardência bem incômoda mesmo".
  2323. "Em volume grande [de população], frequência grande, como em Luiz Alves, além dessa irritação na pele há risco de transmissão de patógenos. Os maruins estão envolvidos na transmissão de alguns parasitas. Os problemas são principalmente em animais domésticos da pecuária, bovinos, equinos. Pode haver surtos de certas doenças relacionadas a esse mosquito", completou o professor.
  2324. Picadas do inseto maruim em morador de Luiz Alves
  2325. Jaqueline Fischer/Arquivo pessoal
  2326. Nas pessoas, o maruim pode transmitir a Febre do Oropouche. "Essa doença é relativamente comum no Amazonas, Pará, tem vários casos relatados lá. Vale a pena ficar alerta porque é uma doença que é facilmente confundida com a dengue no seu diagnóstico, nos sintomas, dor nas articulações, febre. Já foi diagnosticada no Sudeste. Para chegar à região Sul é um pulo", disse o professor.
  2327. A Febre do Oropouche tem sintomas similares à dengue e à chikungunya, incluindo dor de cabeça, muscular, nas articulações, náusea e diarreia - o que pode complicar diagnósticos clínicos.
  2328. Não há tratamento específico para a febre. Recomenda-se repouso, tratamento sintomático e acompanhamento médico.
  2329. Causas do aumento da população do maruim
  2330. A produção de banana de Luiz Alves foi citada pelo professor como uma causa para o aumento da população do maruim no município.
  2331. "A bananeira em decomposição é um dos principais ambientes em que a larva do mosquito vai se desenvolver. Ela gosta desse local, com matéria orgânica em decomposição, clima quente, abafado por um longo período".
  2332. Em relação a uma possível solução para o aumento da população do maruim, o professor falou que o controle sobre criadouros do inseto pode ajudar. "Acabar impedido de se criarem tanto. Também não é algo fácil, o manejo de resíduos de plantação de banana".
  2333. Pelo decreto de emergência feito pelo município, autoridades administrativas e agentes contratados para o combate ao maruim ficam autorizados a entrar em propriedades particulares para identificar possíveis criadouros.
  2334. Somado a isso, o decreto dispensa licitação para a compra de bens necessários às atividades de resposta ao estado de emergência.
  2335. O que diz o decreto
  2336. De acordo com o documento, os moradores relatam desconforto com as picadas.
  2337. Também descreve que o inseto está espalhado tanto na área urbana quanto rural do município. O decreto reforça que a disseminação do maruim dificulta ou impede a exposição dos moradores ao ar livre, principalmente de bebês e idosos.
  2338. Além disso, como há muita atividade agrícola no município, os produtores ficam expostos ao inseto enquanto trabalham na lavoura e na pós-colheita, na hora de embalar as mercadorias.
  2339. O decreto reforça, ainda, que "as picadas podem evoluir para reações alérgicas graves, feridas, que podem ser porta de entrada para microrganismos patogênicos, que exigem cuidados médicos" e que repelentes e outros métodos químicos se mostraram ineficazes contra o inseto.
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  2341. VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/CCgi6Mpn3AISkkqd28O219EnpSA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/v/VAjqUmROC0iDlnFwWqJg/mosquito-maruim-transmissor-da-febre-oropouche.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 08 Apr 2024 08:03:43 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Licença-maternidade: autônomas terão benefício com apenas uma contribuição ao INSS; entenda</title> <link>https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/04/07/licenca-maternidade-autonomas-agora-tem-beneficio-com-apenas-uma-contribuicao-ao-inss-entenda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/04/07/licenca-maternidade-autonomas-agora-tem-beneficio-com-apenas-uma-contribuicao-ao-inss-entenda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/va4scCR0bTpAWiZcxsrzeg3ZKz8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/0/g/W7YMwjTF2V6C60Y6SyLA/maternidade.jfif" /><br /> ]]>    Antes, essas seguradas precisavam ter feito ao menos dez pagamentos mensais. Regra também mudou para agricultoras e mulheres que não exercem atividade remunerada, mas contribuem com a Previdência.  Autônomas e produtoras rurais agora têm direito à licença-maternidade com apenas uma contribuição ao INSS
  2342. Luiz Silveira/Agência CNJ
  2343. Uma nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ampliou o direito à licença-maternidade de trabalhadoras autônomas, produtoras rurais e mulheres que não exercem atividade remunerada, mas recolhem o INSS.
  2344. As seguradas não vão mais precisar do chamado período de carência para obter o benefício, ou seja, ter feito pelo menos dez contribuições previdenciárias mensais.
  2345. Agora, basta ter contribuído no último mês, da mesma forma que ocorre com trabalhadoras com carteira assinada e empregadas domésticas, explica a advogada Bianca Carelli, especialista em direito parental da consultoria Filhos no Currículo.
  2346. “Antes, essas mulheres tinham que ter dez contribuições para receber o auxílio-maternidade. Então, precisavam se planejar pelo menos um mês antes de engravidar, para começar a recolher. Só que a mulher pode não saber ao certo quando vai engravidar, o bebê pode antecipar, então a conta não é exatamente matemática”, diz.
  2347. Vai ficar mais difícil se aposentar em 2024? Entenda as mudanças nas exigências
  2348. Além das mulheres que recolheram o INSS no último mês antes da licença, têm direito ao benefício aquelas que estão no chamado "período de graça": quando a pessoa, mesmo depois de um tempo sem fazer os pagamentos, ainda tem cobertura por causa de contribuições anteriores ou demais regras da previdência, segundo a especialista.
  2349. 👩‍🍼 A licença-maternidade garante à mulher um afastamento de 120 dias do emprego, sem prejuízo do salário, e pode começar a partir do dia do parto ou até 28 dias antes, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
  2350. Esse salário no período de afastamento é pago pelo INSS, que faz uma média do que a segurada recebeu nos últimos 12 meses para calcular o benefício.
  2351. Qual será o salário no caso específico?
  2352. No caso de quem contribuiu apenas uma vez, o valor pago pelo INSS costuma ser o equivalente ao último salário. No entanto, as regras para o novo grupo de mulheres contemplado na decisão ainda vão ser definidas.
  2353. “Já teve a aprovação em plenário (do STF), então está em vigor. Mas, normalmente, a União entra com recursos para esclarecer alguns pontos da decisão que ficam obscuros, e aí sim ela vai ser publicada com todas as regras”, explica a advogada Silvia Monteiro, sócia e especialista em direito trabalhista do Urbano Vitalino Advogados.
  2354. De acordo com o INSS, no entanto, o fim da carência para esse novo grupo só passa a valer depois que a decisão do Supremo for modulada.
  2355. O julgamento
  2356. O STF julgou, no dia 21 de março, duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) relacionadas à lei nº 9.876, de 1999, sobre contribuição previdenciária.
  2357. Foi a partir da análise de uma dessas ações que os ministros declararam inconstitucional a exigência de carência para obter o salário-maternidade, que antes estava prevista na lei.
  2358. No mesmo julgamento, o Supremo também definiu sobre uma outra regra dessa legislação, que, na prática, deve acabar com as possibilidades de aposentados do INSS fazerem a chamada “revisão da vida toda” (entenda mais aqui).
  2359. A decisão sobre a regra da licença-maternidade foi apertada: seis votos a cinco. E isso se deu porque existe um temor de fraude, segundo as especialistas ouvidas pelo g1.
  2360. “Por exemplo: uma contribuinte facultativa que nunca recolheu, é dona de casa, engravida e decide contribuir um mês só com um valor alto para receber o salário-maternidade nesse valor”, afirma a advogada Bianca Carelli.
  2361. Apesar disso, para ela, “não se pode deixar de construir direitos pela prática da fraude e, sim, pensar em ferramentas para evitá-las”.
  2362. Entenda a revisão da vida toda:
  2363. Revisão da vida toda: entenda o que mudou com a nova decisão do STF e quem vai ser afetado  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/va4scCR0bTpAWiZcxsrzeg3ZKz8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/0/g/W7YMwjTF2V6C60Y6SyLA/maternidade.jfif" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 07 Apr 2024 21:09:40 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Baixa nas commodities, seca, recuo de vendas: quais as projeções do setor de máquinas agrícolas para 2024</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/07/baixa-nas-commodities-seca-recuo-de-vendas-quais-as-projecoes-do-setor-de-maquinas-agricolas-para-2024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/07/baixa-nas-commodities-seca-recuo-de-vendas-quais-as-projecoes-do-setor-de-maquinas-agricolas-para-2024.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/UUtHBa5g9Tl5Gp0SjeqWnn0dCOY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/I/8/I85VSrTP2R4ITFV6NL3w/2023-05-08t183938z-1051723634-rc26bv9lmp1f-rtrmadp-3-brazil-corn.jpg" /><br /> ]]>    Entre janeiro e fevereiro houve alta de 30% no faturamento, mas Câmara da Abimaq espera queda de 15% para o ano. "A depender das condições, é um bom número", afirma presidente Pedro Estevão Bastos Oliveira. Setor de máquinas agrícolas pode ter recuo nas vendas em 2024
  2364. Rodolfo Buhrer/Reuters
  2365. Seca severa em algumas regiões, baixa internacional nos preços das commodities e taxas de juros em patamares considerados ainda elevados são alguns dos fatores que deixam os representantes do setor de máquinas agrícolas cautelosos com relação aos negócios que serão realizados em 2024.
  2366. Apesar de uma elevação pontual de 30,8% no faturamento das empresas do segmento entre janeiro e fevereiro, a projeção é de que o ano termine com uma baixa de 15%, segundo Pedro Estevão Bastos Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).  
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  2368. "É um exercício de futurologia que a gente sabe que vai errar, mas a Câmara tem publicado que é apenas 15%, lembrando que no primeiro bimestre caiu 30%, então a gente acha que 15%, a depender das condições, é um bom número", disse Oliveira.
  2369. Colheitadeira em plantação de milho
  2370. TV Centro América
  2371. A avaliação foi feita durante uma entrevista coletiva sobre as expectativas da 29ª Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP) entre 29 de abril e 3 de maio e que espera movimentar R$ 13,2 bilhões em 2024.
  2372. A receita líquida do setor de máquinas agrícolas em fevereiro foi de R$ 4,2 bilhões, 30,8% a mais do que em janeiro, segundo relatório divulgado em março pela Câmara Setorial. Mas, tanto no acumulado do primeiro bimestre, que chegou a R$ 7,5 bilhões, quanto na comparação com o mesmo período do ano passado, houve baixa na mesma faixa percentual.
  2373. A queda também é observada nas exportações das tecnologias brasileiras: os US$ 227,19 milhões computados nos dois primeiros meses do ano são 19,9% inferiores se comparados com o período compreendido entre janeiro e fevereiro de 2023.
  2374. "Tivemos uma seca muito severa este ano, o preço das commodities tem o ciclo de altas e baixas, estamos no ciclo de baixa, então significa que nós temos um período um pouco mais restritivo em vendas", afirmou Oliveira.
  2375.  
  2376. Assim como no balanço geral do setor, os tratores e colheitadeiras também tiveram elevação nas vendas entre janeiro e fevereiro, com um incremento de 31,5%, mas baixas nos comparativos mensal e bimestral e nas exportações.
  2377. Em unidades físicas, foram 3.069 equipamentos, que levam a um acumulado de 5.206 em dois meses, 38,1% a menos do que de janeiro a fevereiro de 2023, com 8.415. O mercado interno responde por 85% das vendas.
  2378. Apesar desses números, o presidente da Câmara Setorial de Máquinas Agrícolas ressalta que ainda existem fatores que podem mudar esse cenário este ano, como eventuais quebras de safra no exterior, um anúncio de um Plano Safra "robusto" e questões climáticas favoráveis.
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  2382. "A agricultura muda muito rapidamente. Se a gente tiver um clima bom, que está tendo um clima bom agora, a safra de milho que ajuda o pessoal a ter uma boa rentabilidade, também muda. Se a gente tiver um bom clima da primavera em setembro também muda a expectativa do agricultor", disse.
  2383. Além disso, o presidente da entidade espera um incremento nos negócios pelos próximos dez anos, com uma demanda por mais áreas de produção de alimentos no país que deve ampliar a necessidade de renovação e expansão de máquinas entre os produtores.
  2384. "Os investimentos nas indústrias em inovação, em tecnologia embarcada, não param. A gente não olha um ano. Qualquer projeto de uma máquina nova dura de um a quatro anos, você não para os investimentos em tecnologia."
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  2387. Reprodução/TV TEM
  2388. No agronegócio, tudo gira muito em torno do clima. Os produtores se planejam de acordo com as estações do ano, os períodos de chuva e de seca. No entanto, muitas situações estão fora do normal, o que está causando dificuldades para planejar as produções, além de gerar prejuízos.
  2389. Em Ibitinga (SP), tudo fica mais desafiador quando o plantio é feito fora de época. A florada vem antes do tempo e a colheita se adianta ou atrasa.
  2390. Em um pomar do município, por exemplo, as laranjas estão demorando mais para atingir o ponto de colheita. São 125 hectares de pés de laranja, às margens do Rio Jacaré Pepira. A plantação tem irrigação programada, e nem isso evita o impacto das mudanças climáticas.
  2391. Sem chuva suficiente, as frutas perdem qualidade e não chegam ao tamanho ideal. Para o proprietário, que vende mais de 80% da produção para as indústrias de suco, 2024 tem sido um ano de bastante apreensão e incertezas.
  2392. Se está difícil para um, está difícil para todos. Os produtores de cana-de-açúcar também lidam com a queda de produtividade. Os canaviais não se desenvolvem bem com a falta de chuva. Os gominhos, chamados de “internódios”, estão mais curtos.
  2393. O presidente da Associcana afirma que a produção já teve queda de 8% no estado de São Paulo neste ano, e a redução pode ser ainda maior em algumas regiões.
  2394. A quantidade de chuva ideal para as lavouras é de 1.400 milímetros em 12 meses, só que, ultimamente, a máxima registrada foi de 1.000 milímetros.
  2395. Veja a reportagem exibida no programa em 07/04/2024:
  2396. Com as mudanças climáticas, produtores enfrentam dificuldades no agronegócio
  2397. Tudo o que sai da normalidade gera prejuízos no campo, e as mudanças climáticas estão cada vez mais acentuadas. Para reduzir os impactos, os agricultores recorrem aos meteorologistas para planejar o plantio, a adubação e a colheita.
  2398. Em uma fazenda de café em Garça (SP), a produção já está comprometida com a falta de chuva nos primeiros meses de 2024. Em janeiro choveu pouco mais de 100 milímetros, sendo que, no mesmo mês do ano passado, foram mais de 300 milímetros.
  2399. Com a falta de água, o grão fica muito menor, e a produtividade cai. Em 2023, o proprietário colheu 30 sacas por hectare. Neste ano, a média deve ficar em 15 sacas. Os grãos que não crescem também são aproveitados, mas têm valor menor de mercado, e são vendidos como uma segunda linha do café.
  2400. O cenário desfavorável para os produtores rurais mexe com a economia do país e com o abastecimento, e, segundo a meteorologia, os desafios podem ser ainda maiores no segundo semestre, pois haverá uma condição climática pouco comum.
  2401. Com as mudanças climáticas, produtores enfrentam dificuldades no agronegócio
  2402. Reprodução/TV TEM
  2403. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  2406. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/UBoSnvEKs3suo85sropSSKO2jr8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/y/6iI5AyQyGFLblHIHqluQ/nc-clima-agricultura-0704243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 07 Apr 2024 10:30:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Colheita do caqui adiantou e safra está perto do fim em Itatiba</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/07/colheita-do-caqui-adiantou-e-safra-esta-perto-do-fim-em-itatiba-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/07/colheita-do-caqui-adiantou-e-safra-esta-perto-do-fim-em-itatiba-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/M6xixd-rop57HUe01MPzQbcKh-o=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/m/ut7i4CT4qOBsQUu62kVw/nc-caqui-itatiba-0704244.jpg" /><br /> ]]>    Produção da fruta é forte na região de Jundiaí (SP), e o destaque são os caquis de polpa mais mole. Município de Itatiba (SP) é um dos maiores produtores do Brasil. Safra do caqui está em reta final na região de Jundiaí
  2407. Reprodução/TV TEM
  2408. A safra do caqui está chegando ao fim em algumas áreas de cultivo, então este é o momento para quem gosta da fruta aproveitar. A produção é forte na região de Jundiaí (SP), e o destaque são os caquis de polpa mais mole.
  2409. Itatiba (SP) é uma das maiores produtoras da fruta no Brasil. Das 84 mil toneladas produzidas por ano no país, cerca de 5 mil saem do município.
  2410. Um produtor rural possui três hectares de caquizeiros na cidade e, em anos com boas temperaturas, ele colhe cerca de 30 toneladas por mês. Desta vez, metade da produção foi perdida.
  2411. O sol forte do dia a dia não tem sido nada bom para os pomares de caquis, prejudicando a planta. Além da produção menor, a safra deste ano também obrigou os produtores a adiantarem a colheita, pois o calor antecipa a produção.
  2412. A safra, que normalmente vai de março a maio, neste ano não deve passar do mês de abril na maioria das propriedades. No entanto, embora as mudanças climáticas prejudiquem muito, às vezes é possível adotar algumas estratégias para reduzir a perda.
  2413. Veja a reportagem exibida no programa em 07/04/2024:
  2414. Safra do caqui está em reta final na região de Jundiaí
  2415. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  2418. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/M6xixd-rop57HUe01MPzQbcKh-o=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/m/ut7i4CT4qOBsQUu62kVw/nc-caqui-itatiba-0704244.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 07 Apr 2024 10:30:12 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produção de batata-doce diminui, mas preço melhora</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/07/producao-de-batata-doce-diminui-mas-preco-melhora.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/04/07/producao-de-batata-doce-diminui-mas-preco-melhora.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/GyqPse7SwGyzyKgqi56bVSn2ERU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/2/hPie8tQfWNiSC7shh59Q/nc-batata-doce-safra-0704243.jpg" /><br /> ]]>    No noroeste do estado, produtores estão colhendo a safra de batata-doce. Devido à falta de chuva, o resultado é menor, mas o preço pago na roça melhorou. Produtores enfrentam desafios com a safra de batata-doce no interior de SP
  2419. Reprodução/TV TEM
  2420. Em uma propriedade rural de Braúna (SP), a batata-doce é o principal produto da colheita. Com um procedimento de triagem feito manualmente, que exige bastante atenção, a expectativa para os resultados era alta, porém, a plantação não se desenvolveu como o esperado.
  2421. A batata-doce-canadense, variação plantada no local, não teve um crescimento pleno devido à motivos cruciais: a falta de chuva e o excesso do calor. Por isso, apenas 2 mil caixas por alqueira são colhidas.
  2422. Veja a reportagem exibida no programa em 07/04/2024:
  2423. Produtores enfrentam desafios com a safra de batata-doce no interior de SP
  2424. O tempo, do plantio à colheita, não é longo. Se a terra estiver bem adubada, o vegetal atinge o ponto ideal em até 150 dias. Pelo ciclo ser curto, é possível fazer uma renovação de pastagem para o gado, se tornando um ponto atrativo para os produtores rurais.
  2425. Com as lavouras produzindo menos, o preço também sofreu influências. A oferta da batata-doce diminuiu, no entanto, o valor ainda é chamativo. Para a revenda, a caixa chega a ser comercializada por, R$ 40, em média, sendo um dos melhores valores do mercado.
  2426. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  2429. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/GyqPse7SwGyzyKgqi56bVSn2ERU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/2/hPie8tQfWNiSC7shh59Q/nc-batata-doce-safra-0704243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 07 Apr 2024 10:30:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De lavouras destruídas a mortes de agricultores: Os impactos da tragédia da chuva no agronegócio do ES</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/04/07/de-lavouras-destruidas-a-mortes-de-agricultores-os-impactos-da-tragedia-da-chuva-no-agronegocio-do-es.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/04/07/de-lavouras-destruidas-a-mortes-de-agricultores-os-impactos-da-tragedia-da-chuva-no-agronegocio-do-es.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ylvs-d666PDlqZh9tYBXzC08pag=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/M/R/9yn9HuSwAA4RZI9P9pGg/jcampo-bloco-02-31-03-24.mp4-snapshot-04.33.852.jpg" /><br /> ]]>    Café, banana, leite, gado, entre outras produções, foram afetadas. Os produtores também relataram a dificuldade de escoar os produtos que restaram devido às condições das estradas. Chuvas na Sul do ES impactam o agronegócio do estado
  2430. Mortes, comunidades rurais isoladas, estradas bloqueadas e prejuízos ainda incontáveis no agronegócio. Estes são alguns dos impactos das fortes chuvas que atingiram a Região Sul do Espírito Santo nos dias 22 e 23 de março. Além das perdas na produção de leite e da destruição de diversas lavouras de cafés conilon e arábica, agricultores e familiares de produtores rurais estão entre os 20 os mortos causados pela tragédia.
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  2433. De acordo com a Prefeitura de Mimoso do Sul, um dos municípios mais atingidos pelas chuvas e que tem ao menos 18 óbitos, 90% das estradas do interior estão sem acesso e várias pontes da cidade foram danificadas pela enchente.
  2434. De acordo com o secretário de Agricultura do município, José Felipe Soares Matieli, as principais produções do município, como leite, banana e gado de corte estão com algum tipo de problema.
  2435. "Não conseguimos nem mensurar o tamanho do problema na produção de café. Isso porque a região, que é mais cafeeira e de montanha, ainda não tivemos acesso físicos a comunidades. O que nós sabemos que é [as chuvas] causaram muitos desmoronamento que levaram as lavouras todas abaixo", disse o secretário.
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  2437. Já em relação às outras produções, como banana e leite, o secretário destacou ainda que a maior dificuldade é o escoamento. Algumas plantações até resistiram à enchente, mas o problema agora é levar tudo até os consumidores, como Ceasa e supermercados.
  2438. "Os produtores não estão conseguindo realizar o transporte desses produtos", comentou.  
  2439. No caso das estradas que foram bloqueadas por deslizamentos de terra e desabamento de árvores, os próprios moradores das comunidades começaram a trabalhar para que o tráfego fosse normalizado ou tentam usar outras alternativas, como veículos menores ou com tração nas quatro rodas.
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  2443. O caminhoneiro Reginaldo dos Santos enfrentou essa dificuldade. Para tentar escoar a produção de mais de 300 quilos de banana, o profissional utilizou um carro de passeio porque caminhões ainda não conseguem transitar na região rural de Mimoso do Sul.
  2444. "Tudo tem a ver com a chuva. Muitos problemas com barreira na estrada. Estamos escoando a produção da maneira que pode para não perder a produção. Não passa caminhão, muitos lugares foram detonados pelas enchentes", disse o caminhoneiro.
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  2446. Prejuízo de mais de R$ 72 milhões
  2447. O secretário de Agricultura Enio Bergoli afirmou que, segundo levantamento prévio do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o prejuízo interno dos agricultores nas cidades mais atingidas pela chuva devem passar de R$ 72 milhões.
  2448. "Temos perdas que são no setor de produção rural, nos sistemas de cultivo dos produtos, de R$ 72 milhões nesses 13 municípios. Um levantamento prévio porque algumas regiões ainda são de difícil acesso. E em 3 ou 4 municípios, como Mimoso do Sul e Muniz Freire, os prejuízos são ainda maiores", pontuou o secretário.
  2449. Perdas na produção no Sul do estado afetado pela chuva podem ultrapassar R$72 milhões
  2450. Ainda segundo o secretário, a cafeicultura foi a mais atingida.
  2451. "Cerca de 80% desse prejuízo estão na cafeicultura pelos deslizamentos de terra que levaram os cafezais e também danificando estrutura internas da propriedade. Nós estimamos outros R$ 70 milhões só de prejuízo de infraestrutura interna, que são casas danificadas, equipamentos. Com isso, são mais de R$ 140 milhões", disse Enio.
  2452. Para poder apoiar o produtor rural, o estado está com linhas de crédito emergenciais. Enquanto isso, máquinas e equipamentos cedidos pelo estado para as prefeituras ainda estão trabalhando para recuperar as vias públicas que também afetam a comercialização dos produtos agrícolas.
  2453. Produção de leite afetada
  2454. A produção de leite em Mimoso do Sul também foi afetada pela tragédia. Isso porque, além da dificuldade de escoamento, os alimentos e os medicamentos do gado foram perdidos na enxurrada.
  2455. De acordo com o presidente da Cooperativa de Laticínios de Mimoso do Sul (Colamisul), José Antônio, dos 252 cooperados associados, apenas 50 estão conseguindo levar leite à cooperativa, que, no caso, é destinado à doação.
  2456. Produção de leite em Mimoso do Sul, no Espírito Santo, foi afetada
  2457. Reprodução/TV Gazeta
  2458. "Os produtores perdem hoje, em média, R$ 80 mil por dia devido a essa ausência de captação. O município perde cerca de R$ 1 milhão por mês por falta de giro desse produto no mercado", comentou o presidente.
  2459. O produtor José Carlos Resente é um dos cooperados que está com o leite armazenado desde o dia 24 de março, quando aconteceu a enchente, mas se preocupa com os próximos armazenamentos.
  2460. "Os tanques de resfriamento já estão lotados ou quase lotados e não tem mais onde guardar. O leite, se não tiver um refrigeração severa, próximo a 2ºC, ele estraga. Nós não temos como tirar do nosso curral e levar para a cooperativa porque não há estradas", lamentou José Carlos.  
  2461. Chuva prejudica produção de leite em Mimoso do Sul, no Sul do ES
  2462. Já o produtor rural Luiz Gonzaga tem uma propriedade na localidade de Patronato, a 4km de distância da sede de Mimoso do Sul, e tem 25 vacas em período de lactação. Ele é um dos únicos que ainda estão conseguindo escoar a produção, mas já prevê problemas para os próximos dias.
  2463. "A nossa dificuldade vai ser quando acabar os insumos, a ração, algum medicamento, quando precisar. Isso porque Mimoso do Sul não tem ninguém para fornecer", disse.
  2464. Outro motivo da perda de leite é a destruição de parte do milho para silagem, que é justamente utilizado na alimentação dos animais (veja foto abaixo).
  2465. Milho de silagem, produzido no pasto, foi destruído pelas chuvas no Sul do Espírito Santo
  2466. Reprodução/TV Gazeta
  2467. "A produção deve cair cerca de 50%. As vacas vão sentir falta de uma alimentação mais concentrada", destacou.
  2468. Um dos produtores que está completamente ilhado é Luciano Beloti, que teve cinco vacas levadas pela enxurrada e está doando o leite que tem na propriedade por não conseguir escoar o produto.
  2469. Produtor ficou com a propriedade isolada após fortes chuvas no Sul do Espírito Santo
  2470. Reprodução/TV Gazeta
  2471. "Estragou o nosso caminho de modo geral, fiquei sem a alimentação do meu gado, a capineira foi toda embora e hoje não consegue tirar o leite que tem e nem tem como produzir mais. O leite que temos, estamos doando e, mesmo assim, não tá tendo saída. Tem muito leite estragando", comentou o produtor.
  2472. Outro município que também enfrenta dificuldade na produção de leite é Rio Novo do Sul. Após visitar as pastagens alagadas, o secretário de Agricultura do município, André Santos de Barros, disse que a região entre Santa Rita e Cachoeirinha teve prejuízo imensurável.
  2473. Gados ficaram isolados em meio a água em Rio Novo do Sul, no Sul do Espírito Santo
  2474. Reprodução/TV Gazeta
  2475. "O gado está isolado entre as águas, com dificuldade de alimentação e também de tirar esse animal e levar para regiões mais afastadas", comentou.
  2476. LEIA TAMBÉM:
  2477. Comerciantes calculam prejuízos após enxurrada que devastou Mimoso do Sul, no ES: 'Vamos lutar e conseguir de novo'
  2478. Lavouras devastadas em Muqui
  2479. Em Muqui, a produção mais impactada foi a de café. De acordo com o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Espírito Santo (Cafesul), Renato Theodoro, ainda não é possível mensurar o tamanho do prejuízo dos 180 produtores rurais cooperados porque pelo menos dez comunidades ainda estão isoladas.
  2480. Cafezais destruídos em Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo
  2481. Reprodução/TV Gazeta
  2482. "A gente não sabe, em alguns lugares, se as estruturas utilizadas para a produção de café, como estufas, entre outros equipamentos, foram danificadas. Se isso aconteceu, vai ser necessário que o produtor tenha um cuidado ainda maior", comentou Renato.
  2483. A agricultora Luciana Franzone tem uma propriedade localizada no assentamento de Monte Alegre, na região rural do município. De acordo com a profissional, cerca de 400 pés de cafés foram perdidos após um deslizamento de terra.
  2484. "É muito triste. O deslizamento acabou com as estradas lá debaixo. A nossa lavoura desceu e levou a do nosso vizinho também", comentou a agricultora.
  2485. Produtores estão preocupados com produção de café que precisa ser escoada a partir de maio. Espírito Santo
  2486. Reprodução/TV Gazeta
  2487. Com a colheita de café prevista para o mês de maio, a produtora e a família começaram a tentar desbloquear as estradas que dão acesso à propriedade para tentar escoar a produção que sobrou.
  2488. De acordo com o secretário de Agricultura de Muqui, Carlos Elias Mendonça, a prefeitura está trabalhando para que as estradas sejam liberadas.
  2489. "Quando a gente chegou, os nossos equipamentos não puderam trabalhar. Hoje, eles ainda conseguem, mas com muita dificuldade", comentou o secretário.
  2490. Vidas que não voltam
  2491. Chuvas na Sul do ES impactam o agronegócio do estado
  2492. Entre os mortos pela tragédia das chuvas no Sul do Espírito Santo, algumas pessoas têm relação direta com a agricultura no município onde moravam. É o caso da professora de Português e Inglês Adair Antônia Fernandes Medeiros, e o filho mais velho dela. A família morava no bairro da Reserva, um distrito de Mimoso do Sul, uma das cidades mais atingidas e destruídas pela força da água.
  2493. Adair Antônia Fernandes Medeiros, de 43 anos e o filho Leonardo Fernanes Medeiros de Souza, 6 anos, mortos na tragédia da chuva no Sul do Espírito Santo
  2494. Reprodução
  2495. Adair e o menino são nora e neto do agricultor aposentado José Maria de Sousa. Na noite da tragédia, a professora estava em casa com o marido Josélio (filho de José Maria) e os dois filhos, um de 6 anos e outro de 2, quando a chuva começou. Logo depois, eles foram surpreendidos com o volume de água e uma enxurrada que invadiu a residência.
  2496. Avô relata desespero ao achar corpo de neto e salvar o outro após enchente
  2497. Segundo o avô, ele e vizinhos ajudaram a encontrar o filho Josélio, de 33 anos, e o neto Breno, 2 anos, em meio à lama e aos destroços da casa destruída. Os resgates aconteceram ainda na madrugada de sábado. Mas a nora e o neto de seis anos não foram localizados naquele momento. José Maria, então, permaneceu na região, fazendo buscas, até encontrar os dois, infelizmente sem vida (veja o relato emocionado acima).
  2498. LEIA TAMBÉM:
  2499. Saiba quem são as vítimas da chuva no Sul do ES
  2500. Idoso escorrega em lama causada por enchente que destruiu Mimoso do Sul, bate a cabeça e morre no ES
  2501. Também no interior de Mimoso do Sul, os irmãos Lorena Moraes Miguel, 17 anos, e Rodrigo Moraes Miguel, 23 anos, que trabalhavam em uma lavoura de café da família, perderam a vida na tragédia. Já Heloiza Cornélio Pastor, de 8 anos, que era filha de agricultores, também não resistiu.
  2502. Heloisa Cornélio Pastor, Lorena Moraes Miguel, 17 anos, e Rodrigo Moraes Miguel, 23 anos
  2503. Divulgação
  2504. Outra duas vítimas são Regina Montella Vançato e Denise Ramos Vançato, tia e sobrinha, respectivamente. As duas tinham uma lavoura de café na região.
  2505. O lavrador Ronaldo Pastor disse que conhecia as vítimas das chuvas no Sul do Espírito Santo. "Era gente boa, tudo lavrador aqui do lado, vizinhos que a gente conhecia desde pequeno. É muito triste", disse.
  2506. LEIA TAMBÉM:
  2507. Doação: Saiba como ajudar as vítimas da chuva no ES
  2508. Imagens de Nossa Senhora Aparecida permanecem intactas após enchente no Sul do ES; veja VÍDEO
  2509. Bebê nasce dentro de casa em meio a temporal que destruiu Mimoso do Sul
  2510. O temporal
  2511. Cidade de Mimoso do Sul, no Espírito Santo, totalmente alagada após enchente
  2512. Reprodução/TV Gazeta
  2513. O temporal na Região Sul do Espírito Santo aconteceu na noite do dia 22 de março e na madrugada do dia 23, deixando ao menos 20 pessoas mortas, duas desaparecidas e, inicialmente, mais de 20 mil pessoas fora de casa, entre desalojados (que foram para residências de familiares e amigos) e desabrigados (foram para abrigos oferecidos pelo poder público, como escolas, creches e igrejas).
  2514. Os óbitos foram registrados em Mimoso do Sul (18 mortos) e Apiacá (2 mortos). Essas duas cidades, aliás, foram as mais atingidas pelo temporal.
  2515. O governo do Espírito Santo decretou estado de emergência para as cidades mais. Foram elas: Alegre, Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Rio Novo do Sul, São José do Calçado e Vargem Alta.
  2516. Mapa da situação de cidades do Espírito Santo, em 30/03, após enchente
  2517. g1
  2518. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo
  2519. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ylvs-d666PDlqZh9tYBXzC08pag=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/M/R/9yn9HuSwAA4RZI9P9pGg/jcampo-bloco-02-31-03-24.mp4-snapshot-04.33.852.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 07 Apr 2024 07:01:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mamão produz látex com propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias; entenda</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/06/mamao-produz-latex-com-propriedades-cicatrizantes-e-anti-inflamatorias-entenda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/06/mamao-produz-latex-com-propriedades-cicatrizantes-e-anti-inflamatorias-entenda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/5_MY4vuWgOkQN9nJIAiNvafmax8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/B/rcG9eOSJW6fiasE6SaZA/pexels-alleksana-4113830.jpg" /><br /> ]]>    O podcast 'De onde vem o que eu como' explica como a enzima papaína, que está presente no látex do mamão verde, é extraída para ser utilizado na indústria farmacêutica. O mamão tem origem no sul do México e chegou no Brasil no século 16. Até a década de 1970, o lugar onde se localizava o maior cultivo era o estado de São Paulo. Hoje, os estados com maior produção de mamão são o Espírito Santo e a Bahia.
  2520. Essa fruta tem sido uma presença constante nas mesas de milhões de pessoas em todo o mundo. O Brasil é o terceiro maior exportador de mamão, mas ainda com vendas tímidas perto dos dois maiores exportadores, o México e a Guatemala.
  2521. "De onde vem o que eu como" sobre o mamão
  2522. Alleksana - Pexels
  2523. Nesta semana, o podcast "De onde vem o que eu como" conta sobre a utilização do látex do mamão na indústria farmacêutica, mas também pontua que não é o mesmo que produz a borracha.
  2524. O podcast também explica se é possível ter mamão o ano todo nas gôndolas de supermercado e feiras.
  2525. 🎧OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça mais sobre os benefícios do mamão.
  2526. Um mamoeiro com seus frutos
  2527. Blaxtar Essentials - Pexels
  2528. Mamão e seus benefícios
  2529. Fruta tropical, o mamão é fonte de nutrientes essenciais para a saúde. Conhecido popularmente por ajudar na digestão, é rico em fibras e ajuda no funcionamento intestinal. Porém, ele não tem apenas esses benefícios. O mamão possui vitamina C, que ajuda na imunidade. O betacaroteno, que contribui na saúde ocular, e os antioxidantes, que auxiliam na saúde da pele e cabelo.
  2530. Curiosidades:
  2531. Nós podemos comer a semente do mamão, ela não faz mal à saúde;
  2532. No látex extraído do mamão ainda verde, principalmente de sua casca, é encontrada uma enzima proteolítica chamada de papaína que tem funções anti-inflamatórias, cicatrizantes e bactericidas.
  2533. Leia também:
  2534. 5 sobremesas com mamão para experimentar;
  2535. Páscoa: uma viagem através da nobreza aos ovos de chocolate;
  2536. Pitaya não tem sabor? Tem sim e a espécie mais doce, a Baby do Cerrado, é nativa do Brasil;
  2537. Ouça outros episódios do podcast:
  2538. Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como":
  2539. De onde vem o que eu como: laranja
  2540. De onde vem o que eu como: chocolate
  2541. De onde vem o que eu como: baunilha
  2542. De onde vem o que eu como: morango  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/5_MY4vuWgOkQN9nJIAiNvafmax8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/B/rcG9eOSJW6fiasE6SaZA/pexels-alleksana-4113830.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 06 Apr 2024 13:00:14 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Cadeia da soja e biodiesel tem PIB de R$ 635,9 bilhões e equivale a 6% da produção do Brasil, aponta USP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/06/cadeia-da-soja-e-biodiesel-tem-pib-de-r-6359-bilhoes-e-equivale-a-6percent-da-producao-do-brasil-aponta-usp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/04/06/cadeia-da-soja-e-biodiesel-tem-pib-de-r-6359-bilhoes-e-equivale-a-6percent-da-producao-do-brasil-aponta-usp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/AUtNU0k9JiAP99qHz2TpWOxZ4NU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/U/b/oOYsHuRwuYL4iKAlYAsQ/colheitasoja-014.jpg" /><br /> ]]>    Levantamento do Cepea-USP, em Piracicaba (SP), e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) demonstra que setor cresceu 21% em 2023 na comparação com 2022.  Colheita da soja, o carro-chefe das culturas de verão nos Campos Gerais
  2543. Jaelson Lucas/Arquivo AEN
  2544. Com soma de R$ 635,9 bilhões em produção no ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) total da cadeia da soja e do biodiesel cresceu 21% em 2023 na comparação com 2022. O desempenho do setor representou 23,2% do PIB do agronegócio e 5,9% do PIB brasileiro.
  2545. Os dados são de levantamento realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
  2546. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  2547. Em relação ao mercado de trabalho, a população ocupada (PO) na cadeia da soja e do biodiesel também demonstrou crescimento em 2023. No ano passado, o índice foi de 2,32 milhões de pessoas, 10,74% a mais que em 2022. - Leia mais, abaixo.
  2548. Entre os setores, a soja foi o produto que registrou maior crescimento do PIB no agro em um ano.
  2549. "O expressivo avanço anual se deve a elevações do PIB de todos os segmentos da cadeia produtiva, com destaque para a soja dentro da porteira. Entre 2022 e 2023, os crescimentos do PIB foram: de 6,24% para insumos; de 39,2% para a soja; de 6,82% para a agroindústria; e de 16,58% para os agrosserviços", aponta o Cepea.
  2550. Clima atrapalha e derruba produtividade da soja
  2551. Reprodução/TV TEM
  2552. Preços
  2553. O gargalo, porém, tem sido o recuo nos preços. Segundo levantamento do Cepea/Abiove, apesar o PIB anual da cadeia da soja ter apresentado crescimento expressivo, a renda real do setor em 2023 caiu 5,34% frente a 2022, devido ao comportamento de queda nos preços.
  2554. Soja é uma das bases para produção de biodiesel
  2555. Reprodução/TVCA
  2556. Comércio exterior
  2557. Em 2023, o valor exportado pela cadeia produtiva somou US$ 67,6 bilhões. O montante é 10,24% acima do registrado em 2022.
  2558. O aumento nos valores exportados de soja, biodiesel e farelo de soja no período é atribuído, segundo pesquisadores do Cepea/Abiove, ao crescimento de 24,5% nos volumes embarcados proporcionado pela queda de mais de 11,5% nos preços das exportações.
  2559. "Na mesma comparação, houve redução nos valores exportados de óleo de soja, glicerol e proteína de soja", pondera o estudo do Cepea.
  2560. China
  2561. O escoamento de produtos da cadeia produtiva para o mercado chinês manteve-se expressivo ao longo de 2023, apontam os pesquisadores do Cepea. O volume exportado pela cadeia produtiva aumentou em 21,86% para o país.
  2562. América do Norte
  2563. Novas regulamentações têm mudado a composição das exportações da cadeia produtiva, com avanço para destinos como a União Europeia e, especialmente para a América do Norte, que registrou aumento de 143%.
  2564. No Leste Asiático as embarcações representaram alta de 2,24% e no Sudeste Asiático, crescimento de 1,23%. No total, esses destinos equivaleram a 72,39% das exportações da cadeia produtiva no ano.
  2565. Mercado de trabalho
  2566. Segundo o Cepea, a cadeia da soja e do biodiesel teve 2,32 milhões de pessoas trabalhando no setor em 2023. A marca é 10,74% acima do ano anterior e, conforme aponta o levantamento, resultou em recorde no mercado de trabalho dessa cadeia.
  2567. "Com esse resultado, as participações da PO da cadeia produtiva na PO do agronegócio e na do Brasil se mantiveram expressivas: em 10,07% e em 2,35%, respectivamente. O levantamento Cepea/Abiove indica que a agroindústria do biodiesel manteve destaque quanto ao aumento da geração de empregos, com avanço de 18,45% no número de pessoas ocupadas entre 2022 e 2023", destaca.
  2568. Insumos
  2569. Os segmentos de insumos  também demonstrou crescimento de 6,15% e o de agrosserviços, 17,04%.  "O que refletiu em excelentes resultados das produções dentro da porteira e agroindustrial, que estimulam os segmentos a montante e a jusante na cadeia produtiva", aponta o estudo.
  2570. A população ocupada reduziu no campo (-4,82%) e na agroindústria de esmagamento e refino (-5,13%).
  2571. Desempenho dos insumos agrícolas e pecuários foi afetado pela queda do valor bruto da produção das indústrias do segmento, aponta Cepea/CNA.
  2572. Crédito: Ewerton Alves/Neomarc
  2573. Agro: 28,3 milhões de trabalhadores
  2574. O número de trabalhadores do agronegócio nacional somou 28,34 milhões em 2023. O número equivale a 26,8% do total de ocupações no Brasil no ano passado. Esse é um recorde registrado se considerada a série história de levantamentos no setor, desde seu início, em 2012.  
  2575. O estudo é feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Cepea.
  2576.  
  2577. Divulgação
  2578. A população ocupada no agronegócio cresceu 1,2%. Em número absolutos, 341 mil pessoas de 2022 para 2023. Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o aumento foi impulsionado, principalmente, pelos crescimentos dos contingentes empregados nos agrosserviços, com aumento de 772 mil empregados. A alta equivale a 8,4% na quantia de pessoas ocupadas.
  2579. No segmento de insumos, a elevação foi de 5,1%, equivalente a 14,54 mil pessoas.
  2580. “O avanço em ambos os segmentos, por sua vez, é reflexo do excepcional desempenho da produção dentro da porteira, o que estimula os segmentos a montante e a jusante no agronegócio”, explica o Cepea.
  2581. População ocupada no agronegócio cresceu 1,2%. Em número absolutos, 341 mil pessoas de 2022 para 2023.
  2582. Reprodução
  2583. Queda na agropecuária
  2584. Por outro lado, a população ocupada na agropecuária caiu 5%, com perda de 432,99 mil pessoas entre 2022 e 2023.  Os pesquisadores do Cepea indicam que esse cenário está atrelado a retrações observadas na horticultura, cafeicultura, no grupo cereais, bovinocultura no cultivo de laranjas, na produção florestal e nas atividades denominadas “outras lavouras” e “outros animais”.
  2585.  
  2586. Mais Agro
  2587. Afinal, o que é o PIB do Agronegócio?
  2588. A professora da Esalq e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, Nicole Rennó Castro, explica, em publicação no site do Cepea, que para calcular o PIB do Agro, são usadas informações secundárias e oficiais do IBGE.
  2589. "O PIB do Agro é um conceito mais amplo e abrangente que o de agropecuária, que engloba também atividades econômicas de outros setores de atividade, indústria e serviços. Especificamente, o agronegócio é definido como um setor econômico com ligações com a agropecuária", explica.
  2590. LEIA MAIS
  2591. Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo
  2592. Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP
  2593. Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana
  2594. O setor envolve a produção de insumos para a agropecuária, a própria agropecuária, as agroindústrias de processamento dessas matérias-primas e a distribuição e demais serviços necessários para que os produtos agropecuários e agroindustriais cheguem ao consumidor final.
  2595. "O setor “agronegócio” não é definido nas classificações de atividades econômicas oficiais adotadas pelos órgãos responsáveis pelas contas nacionais dos países (como o IBGE no Brasil), e, por isso, não há estatísticas oficiais sobre o PIB (ou outros agregados, como o emprego) desse setor", acrescenta a pesquisadora em artigo publicado no site do Cepea.
  2596. "É importante enfatizar que o Cepea apenas aplica aos dados nacionais um conceito que foi definido e é entendido, naturalmente com certas diferenças, internacionalmente", conclui.
  2597. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
  2598. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/AUtNU0k9JiAP99qHz2TpWOxZ4NU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/U/b/oOYsHuRwuYL4iKAlYAsQ/colheitasoja-014.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 06 Apr 2024 11:16:03 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Febre aftosa: 16 estados do Brasil e o DF não precisam mais vacinar bovinos contra a doença</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/05/febre-aftosa-16-estados-do-brasil-e-o-df-nao-precisam-mais-vacinar-bovinos-contra-a-doenca.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/05/febre-aftosa-16-estados-do-brasil-e-o-df-nao-precisam-mais-vacinar-bovinos-contra-a-doenca.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/MdqE8DT_bJamAt6E3CHLIRH8WCk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/D/9/xaCtkkRxAVOUZLoEuoaA/febre-aftosa.png" /><br /> ]]>    Ministério da Agricultura reconheceu que unidades federativas estão livres da doença. Medida vale para Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.   Febre aftosa: 16 estados do Brasil e o DF não precisam mais vacinar animais contra a doença.
  2599. Ministério da Agricultura
  2600. O Ministério da Agricultura reconheceu que 16 estados do Brasil e o Distrito Federal (DF) estão livres da febre aftosa em bovinos e, por isso, não precisam mais vacinar contra a doença.
  2601. A medida contempla os estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e DF.
  2602. As unidades da federação que já estavam livres da doença são Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre e Rondônia.
  2603. Com a nova regra, que entra em vigor no dia 2 de maio, os estados ficam proibidos de armazenar, comercializar e usar vacinas contra a doença, além de movimentar animais e produtos desses locais para as demais áreas que ainda precisam vacinar os animais.
  2604. No entanto, a proibição do trânsito de animais permanecerá em vigor até que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) conceda, internacionalmente, o reconhecimento do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação a todos os estados do Brasil.
  2605. Plano Nacional contra a doença
  2606. O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA). A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.  
  2607. Para realizar a transição de status sanitário, os estados atenderam aos critérios definidos no Plano Estratégico, que está alinhado com as diretrizes da OMSA.
  2608. Já para a conquista do reconhecimento internacional, a Organização exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
  2609. O reconhecimento como sem vacinação abre caminhos para que os produtos pecuários oriundos destes Estados possam acessar os mercados mais exigentes do mundo.
  2610. Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal.
  2611. Campanha de vacinação
  2612. Em abril será realizada a última imunização contra aftosa nos estados da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do estado do Amazonas.  
  2613. Já para os estados que não irão suspender a vacinação, que é o caso do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, as etapas de vacinação contra a febre aftosa em 2024 continuam nos meses de maio e novembro.
  2614. Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.
  2615. Em caso de dúvidas, a orientação é buscar esclarecimentos junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.
  2616. Veja também:
  2617. Arroz branco, parboilizado ou integral: entenda as diferenças
  2618. Por que preço do leite desabou, mas queijo e manteiga continuam caros?
  2619. Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças
  2620. Água de coco não é tudo igual: veja quais tipos podem ser comercializados no Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/MdqE8DT_bJamAt6E3CHLIRH8WCk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/D/9/xaCtkkRxAVOUZLoEuoaA/febre-aftosa.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 05 Apr 2024 16:55:43 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Como criar porcos: veja 500 perguntas e respostas sobre o tema</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/04/05/como-criar-porcos-veja-500-perguntas-e-resposta-sobre-o-tema.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/04/05/como-criar-porcos-veja-500-perguntas-e-resposta-sobre-o-tema.ghtml</guid> <description>    Livro da Embrapa tem informações sobre manejo e alimentação dos animais, além de explicar como devem ser as instalações e os equipamentos da granja. Como criar porcos: veja 500 perguntas e respostas sobre o tema
  2621. O Roberto do Rio Grande do Norte quer começar a criar porcos e escreveu para o Globo Rural para pedir mais informações.
  2622. Nós indicamos uma versão atualizada de um livrinho da Embrapa, com 500 perguntas e respostas sobre suínos. No material, há informações sobre manejo e alimentação dos animais, além de explicar como devem ser as instalações e os equipamentos da granja.
  2623. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui&lt;&lt;&lt;
  2624. Mais assistidos do Globo Rural
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  2626. Como é a produção da carne de porco do restaurante paulista listado entre os melhores do mundo  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 05 Apr 2024 14:01:43 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Arroz branco, parboilizado ou integral: entenda as diferenças</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/05/arroz-branco-parboilizado-ou-integral-entenda-as-diferencas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/05/arroz-branco-parboilizado-ou-integral-entenda-as-diferencas.ghtml</guid> <description>    O integral é mais saudável, mas o branco tem uma durabilidade maior: se armazenado em condições ideais, pode durar anos. Veja por que é errado lavar o grão antes de cozinhar. Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças
  2627. O queridinho do brasileiro, o arroz, pode ser comercializado de várias formas: tem o branco, o integral e o parboilizado. Você sabe a diferença entre os três?
  2628. O g1 foi até o Rio Grande do Sul entender qual a diferença entre os 3 principais tipos do grão. Confira no vídeo acima.
  2629. Uma mesma variedade de arroz pode ser transformada em qualquer um desses produtos. O que altera o sabor e os nutrientes que o grão vai ter é o tratamento na indústria.
  2630. 🍚O arroz integral tem apenas a casca removida, mantendo os farelos, que são ricos em fibras e proteínas.
  2631. 🍚O arroz branco, também conhecido como agulhinha, é polido. Ele tem a casca e os farelos removidos. Apesar de ter menos nutrientes que o integral, ele pode ser armazenado por mais tempo, uma vez que possui menos óleos. E essa armazenagem pode ser por anos, desde que o grão esteja em um ambiente adequado: frio, mas com pouca umidade.
  2632. 🍚Já o parboilizado é o grão polido, mas que depois passa por um pré-cozimento, o processo de parboilização. Isso impede a perda de nutrientes, o tornando o segundo tipo mais nutritivo atrás do integral.
  2633. Uma vez que o grão passa por diversos processos de limpeza durante a sua industrialização, não é necessário lavar o arroz antes de cozinhá-lo em casa. Além disso, a lavagem pode tirar o farelo que restou no grão, que é rico em nutrientes, mesmo que seja em pouca quantidade dependendo do tipo de cereal.
  2634. No episódio da série "De onde vem o que eu como" sobre arroz, o g1 contou o que acontece com o grão até chegar na fase de ser industrializado e conta o segredo para obter o arroz ideal: aquecer a água previamente com algumas gotas de vinagre. Saiba mais no vídeo abaixo.
  2635. Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho
  2636. Créditos 'De onde vem o que eu como'
  2637. Coordenação editorial: Luciana de Oliveira
  2638. Edição e finalização: Patrícia Albuquerque
  2639. Narração: Marih Oliveira
  2640. Reportagem: Vivian Souza
  2641. Produção: Vivian Souza
  2642. Roteiro: Vivian Souza
  2643. Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
  2644. Coordenação de arte: Guilherme Gomes
  2645. Direção de arte e ilustrações: Luisa Rivas, Vitoria Coelho, e Veronica Medeiros
  2646. Fotografia: Celso Tavares
  2647. Motion: Vitória Coelho e Veronica Medeiros
  2648. Saiba mais:
  2649. De onde vem o que eu como: arroz
  2650. Arroz é alimento milenar e tem cores diferentes; teste seus conhecimentos no quiz
  2651. Área de plantio de arroz e feijão encolheu mais de 30% em 16 anos, com o avanço da soja e do milho; entenda  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 05 Apr 2024 08:30:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Com exportações menores de soja e petróleo, superávit da balança comercial recua 30% em março, para US$ 7,5 bilhões</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/04/04/com-exportacoes-menores-de-soja-e-petroleo-superavit-da-balanca-comercial-recua-30percent-em-marco-para-us-75-bilhoes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/04/04/com-exportacoes-menores-de-soja-e-petroleo-superavit-da-balanca-comercial-recua-30percent-em-marco-para-us-75-bilhoes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/AUtNU0k9JiAP99qHz2TpWOxZ4NU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/U/b/oOYsHuRwuYL4iKAlYAsQ/colheitasoja-014.jpg" /><br /> ]]>    Resultado também foi influenciado pela menor quantidade de dias úteis. Informações foram divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, nesta quinta-feira (4). A balança comercial registrou superávit de US$ 7,48 bilhões em março, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta quinta-feira (4).
  2652. O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, o resultado é deficitário.
  2653. De acordo com o MDIC, o saldo positivo teve uma queda de 30,4% na comparação com o mesmo mês de 2023 -- quando somou US$ 10,75 bilhões (recorde histórico).
  2654. Segundo o governo, em março:
  2655. as exportações somaram US$ 27,98 bilhões, com queda de 14,8%;
  2656. as importações somaram US$ 20,49 bilhões, com recuo de 7,1%.
  2657. O resultado de março também foi influenciado pela menor quantidade de dias úteis. No mês passado, foram registrados 20 dias úteis, contra 23 dias úteis em março de 2023.
  2658. Primeiro trimestre
  2659. Nos três primeiros meses do ano, ainda segundo dados oficiais, o saldo comercial ficou positivo em US$ 19,07 bilhões, com alta de 22,2% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 15,6 bilhões).
  2660. O superávit dos três primeiros meses deste ano também é o maior de toda série histórica, que tem início em 1989, para o período.
  2661. Exportações em março
  2662. O diretor de estatísticas e estudos de comércio exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que a queda no preço da soja no mercado internacional e a diminuição das vendas de petróleo em relação ao alto volume do ano passado foram refletidos no resultado divulgado nesta quinta-feira.
  2663. O recuo das exportações desses produtos somou quase US$ 4 bilhões em março deste ano.
  2664. Queda do preço da soja no mercado internacional prejudicou exportações em março.
  2665. Jaelson Lucas/Arquivo AEN
  2666. As vendas externas de soja, por exemplo, totalizaram US$ 5,39 bilhões em março deste ano, com queda de US$ 1,96 bilhão (ou 26,7%) na comparação com o mesmo mês de 2023 -- quando foram de 7,36 bilhões.
  2667. As exportações de petróleo, por sua vez, somaram US$ 3,52 bilhões em março deste ano, com recuo de US$ 1,96 bilhão (35,5%) contra o mesmo mês do ano passado -- quando chegaram a US$ 5,52 bilhões.
  2668. “Só a queda desses dois produtos na exportação, por motivos diferentes -- o petróleo pela base de comparação alta fez com que o volume caísse e a soja pelos preços menores fez com que a receita caísse-- já representam grande parte da queda da exportação do mês”, disse Brandão.
  2669. “Como a soja está sendo exportada por um preço menor e os principais volumes acontecem nesses meses [começando em março], esse efeito preço é mais preponderante nesse momento. Vai ser fundamental a observação do próximo trimestre para ter mais clareza de como vai ser o desempenho da exportação no ano”, afirmou o diretor do MDIC.
  2670. Por outro lado, as vendas externas de açúcares e melaços avançaram 77% em março deste ano, para US$ 1,47 bilhão, e as exportações de minério de ferro avançaram 3,4%, para US$ 2,45 bilhões.
  2671. Principais compradores em março
  2672. China e Macau: US$ 7,06 bilhões, com queda de 3,6%
  2673. União Europeia: US$ 3,85 bilhões, com recuo de 15,4%
  2674. Estados Unidos: US$ 3 bilhões, com queda de 19,9%
  2675. Associação de Nações do Sudeste Asiático: US$ 865 milhões, com queda de 0,3%
  2676. Mercosul: US$ 1,67 bilhão (+1,4%), sendo US$ 1,21 bilhão somente para a Argentina (+2,8%).
  2677. Previsão para 2024
  2678. O Ministério do Desenvolvimento também reduziu a sua projeção para o superávit da balança comercial no ano de 2024 fechado, de US$ 94,4 bilhões para US$ 74,3 bilhões.
  2679. A estimativa para as exportações neste ano recuou de US$ 348,2 bilhões para US$ 332,6 bilhões.
  2680. A projeção para as importações em 2024 subiu de US$ 253,8 bilhões para US$ 259,1 bilhões.
  2681. “Os preços das mercadorias estão em queda, em especial os bens agrícolas; petróleo com uma leve queda; minério de ferro com uma leve queda. São os três principais produtos que o Brasil exporta. Então o comportamento do preço é determinante e vai ser determinante para o resultado do ano”, explicou Brandão sobre a revisão na projeção para as vendas para o exterior.
  2682. Relembre, no vídeo abaixo, o saldo da balança comercial brasileira em todo o ano de 2023:
  2683. Balança comercial brasileira fecha 2023 com saldo recorde de quase US$ 100 bi  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/AUtNU0k9JiAP99qHz2TpWOxZ4NU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/U/b/oOYsHuRwuYL4iKAlYAsQ/colheitasoja-014.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 04 Apr 2024 18:00:40 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De onde vem o que eu como #83: Mamão</title> <link>https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/04/de-onde-vem-o-que-eu-como-83-mamao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/04/04/de-onde-vem-o-que-eu-como-83-mamao.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/5_MY4vuWgOkQN9nJIAiNvafmax8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/B/rcG9eOSJW6fiasE6SaZA/pexels-alleksana-4113830.jpg" /><br /> ]]>    Episódio conta sobre alguns nutrientes que o mamão tem como fibras, vitamina C e betacaroteno que trazem benefícios à saúde.  CLIQUE ACIMA PARA OUVIR
  2684. Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
  2685. O mamão não só é uma fruta deliciosa e refrescante, mas também uma poderosa aliada da saúde, fornecendo uma série de nutrientes essenciais e contribuindo para o bem-estar geral do organismo.
  2686. Neste episódio do podcast 'De onde vem o que eu como', você vai saber:
  2687. Que o mamão produz látex;
  2688. quais são os benefícios dessa fruta;
  2689. e quais são os maiores produtores da fruta.  
  2690. O podcast 'De onde vem o que eu como' é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes.
  2691. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti.
  2692. "De onde vem o que eu como" sobre o mamão
  2693. Alleksana - Pexels
  2694. Leia também:
  2695. 5 sobremesas com mamão para experimentar;
  2696. Páscoa: uma viagem através da nobreza aos ovos de chocolate;
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  2705. Comunicação/Globo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/5_MY4vuWgOkQN9nJIAiNvafmax8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/B/rcG9eOSJW6fiasE6SaZA/pexels-alleksana-4113830.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 04 Apr 2024 08:40:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Por que preço do leite desabou, mas queijo e manteiga continuam caros?</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/04/por-que-preco-do-leite-desabou-mas-queijo-e-manteiga-continuam-caros.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/04/por-que-preco-do-leite-desabou-mas-queijo-e-manteiga-continuam-caros.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/mX84u7F5F2zKkcSmq1JzAQemi-k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/m/inC3N7QAu9wyjaVmOPLw/download.png" /><br /> ]]>    Importação recorde em 2023 derrubou preço do leite e acelerou a saída de pequenos produtores da atividade – mas os preços do queijo e da manteiga não caíram. Perguntamos a agentes da cadeia leiteira por que isso acontece. Importação recorde derrubou valor do leite, mas preços do queijo e da manteiga não caíram em igual proporção
  2706. Getty Images
  2707. "A desculpa para o preço dos derivados do leite subirem sempre foi o preço do próprio leite e o dólar. Pois bem, o leite está praticamente a metade do que era há um ano atrás, e o dólar está estabilizado faz tempo. Qual é a desculpa agora para o queijo custar 50 paus o quilo?"
  2708. O questionamento é de um consumidor de Botucatu, no interior de São Paulo, e foi publicado em fevereiro deste ano nas redes sociais.
  2709. É a dúvida de muita gente que chegou a pagar R$ 8 por litro de leite nos supermercados em meados de 2022 e, agora, paga entre R$ 4 e R$ 5, mas não viu uma queda semelhante no preço de derivados como o queijo e a manteiga.
  2710. No IPCA, índice de inflação oficial do país medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, o leite longa vida acumula queda anual de 7,9% até fevereiro, mas o queijo recuou apenas 0,82% no mesmo período.
  2711. Um levantamento da empresa de pesquisa de mercado Kantar Worldpanel mostra um quadro ainda menos favorável para o preço dos laticínios.
  2712. Entre janeiro do ano passado e igual mês deste ano, o preço médio por quilo dos queijos em geral subiu 9,7%, e o da manteiga, 12,3%, conforme esses dados.
  2713. A mussarela, tipo de queijo mais consumido no país e que representa mais de 60% do volume de mercado, ficou 3,7% mais cara no período.
  2714. A alta de preços foi maior para o minas frescal (19,7%) e os queijos especiais (20%), como brie, cheddar, colonial, cottage, gorgonzola, entre outros, segundo a Kantar.
  2715.  
  2716. Mas, em um momento em que os preços da manteiga e do queijo subiam nos supermercados, a vida não esteve nada fácil para os produtores de leite. No ano passado, em meio a importações recordes de leite em pó, o preço médio do litro de leite pago ao produtor despencou.
  2717. Passou de R$ 3,57 para R$ 1,97 entre agosto de 2022 e outubro de 2023, uma queda de 45%, segundo a série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP).
  2718.  
  2719. Neste início de ano, o valor voltou a subir um pouco e ficou em R$ 2,14 em janeiro – ainda 40% abaixo da máxima recente de R$ 3,57 registrada em agosto de 2022.
  2720. Com a queda acentuada de preços, pequenos produtores de leite têm abandonado o setor no Brasil – fenômeno crescente ano após ano, e que acontece também em outros países.
  2721. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o número de produtores de leite vinculados à indústria recuou 18% entre 2021 e 2023, passando de 40.182 para 33.019, segundo o Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS).
  2722. Em relação a 2015, quando o Estado tinha 84.199 produtores, a queda é de 61% em oito anos.
  2723. O Rio Grande do Sul é o terceiro maior Estado produtor de leite do país, com participação de 12,4% da produção nacional em 2021, segundo o IBGE, atrás apenas de Minas Gerais (27,2%) e Paraná (12,5%).
  2724.  
  2725. Mas o que explica esse cenário contraditório? Por que o preço do leite desabou, prejudicando produtores, mas o preço do queijo e da manteiga não cai?
  2726. De onde vem o que eu como: queijo
  2727. Por que o preço do leite desabou
  2728. Antes de entrar na questão do preço dos laticínios, é preciso entender por que o leite encareceu tanto no Brasil em 2022 e, depois, despencou no ano passado.
  2729. Entre os fatores que levaram à forte alta do preço naquele ano estão uma menor produção, impactada pela estiagem prolongada no Sul do país, como consequência do fenômeno climático La Niña.
  2730. Também pesaram uma forte alta de custos, principalmente dos grãos (usados para alimentar os animais) e dos combustíveis, impactados pela guerra na Ucrânia e pelo aumento das exportações, devido ao real desvalorizado à época, lembra Natália Grigol, pesquisadora de leite do Cepea.
  2731. A alta de preços incentivou investimentos na produção, mas, como a pecuária leiteira é uma atividade de ciclos longos, esses investimentos só começaram a se refletir em um aumento da produção em meados de 2023.
  2732. O crescimento tardio da oferta interna veio acompanhado, no entanto, de um forte aumento da importação, fruto de um ganho de competitividade do leite em pó oferecido por países vizinhos, como Argentina e Uruguai, em relação ao produto brasileiro.
  2733. Em 2023, o Brasil importou um recorde de US$ 853,6 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões) em leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo, alta de 66% em relação ao ano anterior e maior valor da série da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do governo federal.
  2734.  
  2735. O Brasil é tradicionalmente um país importador de lácteos, explica Grigol, porque, apesar de ser o quarto maior produtor de leite do mundo – atrás de Índia, EUA e Paquistão –, a produção nacional não é suficiente para abastecer o mercado interno.
  2736. "O problema é que, em 2023, muito rapidamente, as importações que correspondiam em média a 3%, 4% – nunca passavam de 5% – da nossa produção, chegaram a representar 9%, 10%", diz a pesquisadora do Cepea.
  2737. "É uma situação que bota uma pressão [sobre os preços], em um período em que o consumidor ainda passava por um momento de recomposição de renda."
  2738. Ou seja, o preço do leite caiu, num momento em que os brasileiros ainda se recuperavam do baque econômico da pandemia e controlavam o consumo. Foi uma combinação de fatores que prejudicou o setor leiteiro.
  2739. Mas, se o valor do leite desabou, por que o preço dos derivados não caiu?
  2740. O que diz a indústria
  2741. Na opinião de Fábio Scarcelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq) e membro do conselho da Viva Lácteos, associação que representa as maiores empresas de laticínios do país, a culpa pelo alto preço dos derivados está no varejo e não na indústria.
  2742. "Nós ajustamos o preço para baixo [em 2023]. O preço dos queijos caiu significativamente, porque sempre trabalhamos com planilhas de custos – a partir do momento que o preço do leite baixa, imediatamente nós baixamos nossos produtos", diz Scarcelli.
  2743. O presidente da Abiq avalia que o problema seria, portanto, outro.
  2744. Scarcelli diz que os supermercados não consideram o queijo um produto "de alto giro", que são aqueles consumidos quase que diariamente pelas pessoas e que costumam ser escolhidos muitas vezes pelo melhor preço.
  2745. "Por conta disso, eles mantêm margens [diferença entre custos e preços praticados ao consumidor] mais elevadas no queijo do que em outros produtos."
  2746. Segundo Scarcelli, trata-se de uma forma de o varejo compensar perdas em produtos vendidos com margens mais apertadas, como arroz e feijão, por exemplo.
  2747. Representante das empresas de laticínios aponta para margens do varejo como 'vilãs' do preço alto de queijos e manteiga
  2748. Getty Images
  2749. Em um produto vendido a R$ 100, o produtor rural fica com R$ 25, a indústria com R$ 25 e o varejo com R$ 50, exemplifica o executivo.
  2750. "Os varejistas ficam com a grande fatia da composição de preço final ao consumidor", afirma.
  2751. "Sem entrar no mérito dos custos que eles têm – porque todos temos custos –, as maiores margens que se pode encontrar no mercado de queijos no mundo é a praticada no Brasil."
  2752. Segundo o representante da indústria, se os supermercados reduzissem as margens, particularmente dos queijos especiais, as vendas aumentariam, o que beneficiaria toda a cadeia de laticínios.
  2753. A BBC News Brasil procurou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para responder às críticas do porta-voz da Abiq, mas a entidade informou que não comentaria a questão.
  2754. Segundo a Abras, a associação "não atua nesse ponto da precificação", ou seja, não define como cada empresa associada decide a estratégia de preços ao consumidor.
  2755. Produtos caros para uma população pobre
  2756. Natália Grigol, do Cepea, observa que, embora os diversos produtos lácteos – leite UHT, leite em pó, iogurtes, manteiga, queijos, entre outros – sejam parte de uma mesma cadeia produtiva, eles são trabalhados pelas empresas de formas distintas, visando públicos diferentes.
  2757. Há produtos mais "comoditizados", em que a marca é menos importante, e o consumidor compra mais pelo preço – caso do leite longa vida e da mussarela.
  2758. Outros produtos têm uma chamada “elasticidade-renda” maior. São aqueles que o consumidor compra quando tem mais disponibilidade de renda – caso do iogurte, do queijo e da manteiga.
  2759. "São produtos substituíveis – como a manteiga, que pode ser substituída pela margarina – e mais ‘nichados’, se pensarmos que a população brasileira é pobre, na média. Temos grande parte da população vivendo com dois, três salários mínimos no máximo", lembra a pesquisadora.
  2760. "Os lácteos no Brasil ainda são um produto caro para as famílias. Não é à toa que, nos últimos anos, vimos aparecer nos mercados produtos 'similares'."
  2761. São exemplos dessa tendência produtos como a "mistura láctea condensada", alternativa mais barata ao leite condensado; a "bebida láctea", como opção ao iogurte; a "mistura láctea sabor requeijão", entre outras.
  2762. Produtos que substituem parte do leite por ingredientes como soro de leite, amido, açúcar, gordura vegetal e aditivos químicos se tornaram comuns nas prateleiras
  2763. REPRODUÇÃO/YOUTUBE
  2764. A especialista concorda que o varejo tem seu papel no alto preço dos laticínios no Brasil. "Há uma concentração no mercado varejista que impõe uma pressão [sobre os preços]", diz Grigol.
  2765. Segundo dados da Abras, os cinco maiores varejistas de alimentos do país representavam juntos 32% do faturamento do setor em 2023.
  2766. Além disso, observa a analista, há uma diferença de custos para o varejo entre produtos refrigerados e não refrigerados.
  2767. No caso do queijo, há também o custo da mão de obra empregada para dividir o alimento nas porções que são vendidas nas lojas.
  2768. "A partir do momento que esses produtos são transformados, passam a ser trabalhados, tanto pela empresa de laticínio, quanto pelo varejo, com estratégias diferentes visando o público-alvo", afirma Grigol.
  2769. Essas diferenças ajudam a explicar porque os derivados do leite não baratearam na mesma medida que sua matéria-prima.
  2770. "A transmissão da oscilação do custo de matéria-prima para o consumidor é muito diferente, porque o processamento, a logística, o armazenamento mudam muito", diz a analista.
  2771. Gargalos na cadeia produtiva
  2772. Tanto a pesquisadora do Cepea quanto o presidente da Abiq avaliam que as ineficiências da cadeia produtiva do leite são um dos problemas que impedem laticínios como queijo e manteiga de serem mais baratos no Brasil.
  2773. Grigol observa que, mundialmente, há desafios crescentes para a produção da matéria-prima. As mudanças climáticas têm aumentando os custos de produção do leite e levado a demanda a superar a oferta em escala global.
  2774. Com as mudanças climáticas, há desafios crescentes para a produção de leite em todo o mundo, destaca pesquisadora do Cepea
  2775. Getty Images
  2776. "Em muitos países, no entanto, há mecanismos para ajudar o produtor a lidar com as flutuações de mercado", diz a pesquisadora
  2777. Ela cita recursos como seguro rural, derivativos (instrumentos financeiros usados para administrar os riscos da produção agrícola) e políticas públicas como subsídios e linhas de financiamento específicas para o setor.
  2778. “No Brasil, ainda carecemos de trabalhar essas imprevisibilidades", avalia.
  2779. Para Grigol, ações protecionistas, como aumentar impostos de importação do leite em pó, não resolverão o problema.
  2780. Em outubro, o governo federal aprovou uma medida (decreto 11.732/2023) com objetivo de desestimular importações de leite em pó de países do Mercosul, que estabeleceu que importadores passam a ter menor acesso a créditos tributários.
  2781. O governo também aprovou o aumento do imposto de importação de 12% para 18%, pelo período de um ano, para alguns produtos lácteos. E anulou uma redução da Tarifa Externa Comum (TEC) em 10% para 29 itens lácteos.
  2782. Em março deste ano, foi a vez do governo de Minas Gerais retirar as empresas importadoras de leite em pó do Regime Especial de Tributação do Estado.
  2783. "São medidas que não trabalham as causas da nossa vulnerabilidade. Para isso é preciso aumentar capital – humano e financeiro – dentro das fazendas", sugere a pesquisadora do Cepea.
  2784. Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que, desde que foram identificadas dificuldades na cadeia produtiva leiteira, o governo federal vem tomando medidas de socorro ao setor.
  2785. Entre essas medidas, a pasta cita a criação de um grupo de trabalho com objetivo de propor medidas conjunturais e estruturais para o setor.
  2786. Menciona ainda a assinatura do decreto 11.732/2023; a disponibilização de R$ 200 milhões para apoio à comercialização de leite em pó como uma medida emergencial de socorro aos produtores de leite; além dos desestímulos tributários à importação.
  2787. Para Fábio Scarcelli, da Abiq, uma medida importante para o setor seria um aumento da escala das fazendas de leite.
  2788. Segundo ele, isso reduziria os custos de captação da matéria-prima para a indústria e poderia resultar em produtos nacionais mais baratos para o consumidor final.
  2789. "Precisamos ter mais produtividade, fazendas com produções maiores. É muito difícil administrar produtores de 100, 150 litros [por dia]. Com todo respeito à agricultura familiar, mas, para a indústria, é um custo muito alto", diz o executivo.
  2790. Uma pesquisa da MilkPoint Ventures mostra que esse movimento de concentração do setor já está acontecendo no país.
  2791. O levantamento analisou uma amostra de 41 empresas de laticínios, sendo 17 cooperativas e 24 não cooperativas, representando um terço (32%) da produção de leite formal do país.
  2792. Segundo essa amostra, os 4,8% de produtores de leite com capacidade acima de 2 mil litros por dia (ou seja, os grandes produtores) produzem quase metade do leite do país (46%). Outros 43% da produção vêm dos produtores de médio porte.
  2793. Já aqueles com capacidade abaixo de 200 litros por dia (os pequenos) são 61% do total de produtores, mas respondem por apenas 11% do leite produzido.
  2794. "Isso permite inferir que os produtores de menor porte, ainda que relevantes do ponto de vista numérico e que certamente demandam políticas públicas a eles orientadas, serão cada vez menos relevantes do ponto de vista de abastecimento", escrevem os pesquisadores no estudo da MilkPoint.
  2795. O que dizem os pequenos produtores
  2796. Quanto mais distribuída a atividade leiteira, maior é a distribuição de renda, da terra e a geração de empregos, argumenta o produtor rural Paulo Aranã
  2797. Arquivo pessoal
  2798. Paulo Aranã, de 30 anos, faz parte da terceira geração de sua família que trabalha com leite.
  2799. Seu avô comprou a fazenda Ipê, em Itambacuri, no interior de Minas Gerais, em 1963. Os pais assumiram o negócio em 1989. Ele trabalha ali desde 2015 e está à frente da operação há sete anos.
  2800. Com 60 vacas em média no curral, a fazenda produz entre 400 e 600 litros de leite por dia, vendidos para uma cooperativa local que produz derivados como manteiga, mussarela, queijo coalho e doce de leite.
  2801. "Não é uma cooperativa muito grande, mas é muito bem estruturada e uma das últimas que sobrou na nossa região", diz Aranã.
  2802. Ele lembra que muitas cooperativas do setor quebraram nos anos 1990, quando as multinacionais do leite entraram no mercado nacional oferecendo aos produtores valores muito maiores pela matéria-prima do que as cooperativas podiam pagar.
  2803. "Quando os produtores migravam das cooperativas para esses laticínios, as cooperativas quebravam e, então, os laticínios derrubavam os preços. Os produtores se viam então sem alternativa, porque eles dependem da cooperativa ou do laticínio para beneficiar o leite."
  2804. Diferentemente do representante da indústria, o produtor avalia que a crescente concentração do mercado leiteiro em grandes fazendas produtoras é uma armadilha e pode, na verdade, deixar leite e laticínios mais caros para o consumidor.
  2805. Segundo o produtor rural, para a indústria e as grandes empresas de laticínios, a saída dos pequenos do mercado é vista como algo positivo.
  2806. Isso porque, com isso, essas empresas passam a negociar com menos gente, fazem compras em volumes maiores e economizam no transporte e logística.
  2807. "Para eles é mais fácil e mais barato trabalhar desse jeito. Mas, para o consumidor, é um perigo, porque ele vai ficando refém de pouca gente", avalia Aranã.
  2808. "A indústria de laticínios já é muito concentrada, agora está acontecendo a concentração dos produtores. No fim das contas, vai ficando pouquíssima gente produzindo tudo. Todo mundo fica dependente deles e, quando não houver mais alternativa, eles podem cobrar o quanto quiserem."
  2809. O produtor afirma ainda que, quanto mais distribuída a atividade, maior é a distribuição de renda, da terra e a geração de empregos.
  2810. "O grande produtor geralmente acaba empregando muito menos, porque se trata de uma produção altamente mecanizada", diz Aranã.
  2811. "Em vez de ter mais gente participando da atividade e o dinheiro circulando entre mais pessoas, entre mais municípios e rodando mais na economia, ele vai ficando concentrado no bolso de pouca gente."
  2812. Para Natália Grigol, do Cepea, a questão da renda é também crucial para ampliar o consumo de laticínios no Brasil, o que beneficiaria toda a cadeia leiteira.
  2813. Segundo a Abiq, o brasileiro consome atualmente cerca de 6 kg de queijo por ano, muito abaixo dos 11 kg da Argentina e dos mais de 20 kg de países da Europa.
  2814. "Os governos, em diferentes esferas, podem trabalhar o incentivo ao consumo público, através das compras públicas. Mas a ferramenta mais efetiva [para aumentar o consumo de laticínios no Brasil] são todas as medidas que levarem o país ao crescimento e ao aumento de renda da população", diz Grigol.
  2815. *Com a colaboração de Caroline Souza, da equipe de Jornalismo Visual da BBC.
  2816. Entenda por que leite direto da vaca pode fazer mal à saúde
  2817. ‘Parece leite, mas não é’: como crise 'empobreceu' a fórmula dos produtos lácteos do Brasil
  2818. O que é melhor para a saúde, leite de vaca ou ‘alternativos’?
  2819. Por que preço do azeite de oliva é recorde – e não deve cair  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/mX84u7F5F2zKkcSmq1JzAQemi-k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/m/inC3N7QAu9wyjaVmOPLw/download.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 04 Apr 2024 08:30:09 -0000</pubDate>  <source url="http://www.bbc.com/portuguese">BBC</source>  </item>  <item> <title>Maior produtor de ovos dos EUA interrompe produção temporariamente após registro de gripe aviária</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/03/maior-produtor-de-ovos-dos-eua-interrompe-producao-temporariamente-apos-registro-de-gripe-aviaria.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/04/03/maior-produtor-de-ovos-dos-eua-interrompe-producao-temporariamente-apos-registro-de-gripe-aviaria.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/QlkngTUvq4BugT54TZapMgbPcBE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/C/PUkgGiRzSegLLBoUpwHg/baixados.webp" /><br /> ]]>    Caso aconteceu no Texas, em um dos aviários da Cal-Maine Foods. Doença chegou ao Brasil em maio de 2023 e, desde então, o país contabiliza 160 focos da doença em aves silvestres e de subsistência. Aviários brasileiros não foram atingidos, até o momento. Caixas de ovos da Cal-Maine Foods, Inc. aguardam para serem distribuídas pelos funcionários do Departamento de Agricultura e Comércio do Mississippi .
  2820. AP Photo/Rogelio V. Solis
  2821. O maior produtor de ovos dos EUA interrompeu temporariamente, na terça-feira (2), a sua produção em uma fábrica no Texas, depois que casos de gripe aviária foram registrados em galinhas.
  2822. A Cal-Maine Foods, Inc., sediada em Mississippi, afirmou que aproximadamente 1,6 milhão de galinhas poedeiras (voltadas para botar ovos) e 337 mil frangas foram dizimadas, após a detecção da doença em uma instalação em Parmer, no Texas.
  2823. Autoridades dos EUA disseram que o vírus também foi detectado em uma instalação avícola em Michigan.
  2824. O anúncio de Cal-Maine acontece um dia depois de autoridades estaduais de saúde terem afirmado que uma pessoa foi diagnosticada com gripe aviária, após entrar em contato com vacas supostamente infectadas.
  2825. O caso humano no Texas marca o primeiro caso conhecido globalmente de uma pessoa que contraiu gripe aviária de um mamífero, disseram autoridades federais de saúde.
  2826. MAPA mostra a rota das aves migratórias que chegam ao Brasil
  2827. Como humanos pegam? Quantas pessoas já foram infectadas? Tire dúvidas
  2828. Gripe aviária no Brasil
  2829. O primeiro caso de gripe aviária no Brasil aconteceu em 15 de maio de 2023 e, desde então, o país contabiliza 160 focos da doença. Esses casos, no entanto, só atingiram aves silvestres (157) – ou seja, que vivem soltas na natureza – e de subsistência (3) – que são criadas em quintais de casas, por exemplo.
  2830. No Brasil não há ainda nenhum caso de gripe aviária registrado em aviários comerciais, locais onde são criados os frangos e os ovos que vão para os supermercados.
  2831. Por aqui, também não há nenhum caso de gripe aviária registrada em humanos.
  2832. A doença só chegou no Brasil mais de 20 anos depois de ser detectada pela primeira vez, na China, em 1996.
  2833. Desde o primeiro registro da doença no país, o foco dos produtores brasileiros e dos agentes de saúde animal tem sido o de evitar que a doença chegue a grandes granjas. Pois, caso isso aconteça, as perdas podem ser numerosas, já que a gripe aviária se espalha muito rapidamente entre as aves.
  2834. Atualmente, o Brasil é o principal exportador de carne de frango do mundo e o segundo maior produtor global, atrás dos EUA.
  2835. Depois que a doença chegou no país, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência zoossanitária por 6 meses e, em novembro, prorrogou esse status por mais seis meses.
  2836. Essa emergência é decretada sempre em que há risco de uma doença se propagar rapidamente entre os animais. É uma forma de o governo se antecipar a um surto da doença.
  2837. Ao declarar emergência zoossanitária, os órgãos de saúde animal conseguem agilizar processos para combater a doença. Exemplos: contratar funcionário por tempo determinado, reduzir a burocracia para comprar equipamentos ou deslocar servidores de um estado para o outro.
  2838. Estado do Rio está em emergência zoossanitária de gripe aviária
  2839. De onde vem o que eu como: baunilha  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/QlkngTUvq4BugT54TZapMgbPcBE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/C/PUkgGiRzSegLLBoUpwHg/baixados.webp" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 03 Apr 2024 15:28:37 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Agrishow anuncia mudança na cerimônia de abertura e espera igualar volume de negócios em 2024</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/03/agrishow-anuncia-mudanca-na-cerimonia-de-abertura-e-espera-igualar-volume-de-negocios-em-2024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/agrishow/noticia/2024/04/03/agrishow-anuncia-mudanca-na-cerimonia-de-abertura-e-espera-igualar-volume-de-negocios-em-2024.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/NtxZzbh3OLYg8zsJu0a2Gn8M0Wc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/g/h/BzsDZ5T3G6Og2WmAuJZQ/dsc-9655.jpg" /><br /> ]]>    Organização confirmou que solenidade com autoridades será realizada no domingo (28), um dia antes do início oficial da feira. Número de expositores subiu mesmo com questões climáticas desfavoráveis, baixa nos preços de commodities e taxa de juros elevada.   Rua lotada da Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
  2840. Érico Andrade/g1
  2841. Os organizadores da Agrishow anunciaram nesta quarta-feira (3) um formato inédito na cerimônia de abertura de uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo que acontece em Ribeirão Preto (SP).
  2842. Em sua 29ª edição, a feira será aberta ao público de 29 de abril a 3 de maio, mas, pela primeira vez em quase 30 anos, as autoridades e lideranças do setor participarão de uma solenidade no domingo (28), em um evento fechado apenas para imprensa e expositores.
  2843. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  2844. De acordo com o presidente da feira, João Carlos Marchesan, representantes do governo federal, incluindo o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além do governo de São Paulo, foram convidados, mas ainda não há confirmações oficiais.
  2845. Segundo ele, a cerimônia fechada tem o objetivo de garantir que os representantes das empresas possam ter contato com as autoridades.
  2846. "Tomamos essa iniciativa de fazer no domingo porque os expositores reclamavam que não tinham a oportunidade de conversar com as autoridades, de estar presente no dia, porque quando abre a feira todo mundo está dentro do seu estande recebendo. A gente percebia que tumultuava muito a feira qualquer autoridade que vem na feira na segunda-feira. A gente tinha quase que meio dia de feira perdido", afirmou Marchesan.
  2847. Clientes e promotores em estande na Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
  2848. Érico Andrade/g1
  2849. Com cerca de 800 marcas em exposição em uma área de 600 mil metros quadrados, a edição 2024 da Agrishow terá em torno de 100 expositores a mais com relação a 2023 e espera 200 mil visitantes, números que podem alavancar os negócios voltados para máquinas e tecnologias agrícolas mesmo com baixa nos preços das commodities no mercado internacional, questões climáticas desfavoráveis para as lavouras e taxas de juros em patamares ainda elevados para quem precisa fazer investimentos.
  2850. Além disso, Marchesan citou, como fatores de estímulo, a expectativa de um anúncio de um Plano Safra "vigoroso" que pode surpreender nos próximos meses, bem como uma demanda por incorporação de cerca de 15 milhões de hectares para ampliar a produção de alimentos no país e linhas de investimento oferecidas pelos bancos.
  2851. Com isso, o objetivo é pelo menos igualar o volume de negócios registrado em 2023, que foi de R$ 13,2 bilhões.
  2852. "Não podemos dizer que nós vamos superar ou vai ser menor. Nós só entendemos que estamos com expectativa positiva. Nós entendemos que o ano passado foi excelente e que pelo queremos fazer o mesmo número, muito embora com condições adversas, mas esse é o nosso anseio", diz.
  2853. O presidente da feira também mencionou um encontro com representantes do governo federal, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin, e os ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, há cerca de duas semanas, em que foram apresentadas demandas por linhas de crédito a juros reduzidos, sobretudo pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
  2854. "Não temos discutido ideologia nem política, nós estamos discutindo como difundir e divulgar nossa tecnologia, como levar isso para que o agricultor saiba o que está ocorrendo e mostrar para eles a visão disso tudo e a necessidade de cada vez mais se integrar. (...) 50% das máquinas agrícolas do Brasil hoje têm entre 10 e 15 anos de idade, são máquinas totalmente, não digo sucateadas, mas defasadas ao longo do tempo e precisam ser renovadas. E o governo sabe disso", disse.
  2855. Máquina gigante chama atenção no parque tecnológico da Agrishow 2023 em Ribeirão Preto, SP
  2856. Érico Andrade/g1
  2857. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
  2858. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/NtxZzbh3OLYg8zsJu0a2Gn8M0Wc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/g/h/BzsDZ5T3G6Og2WmAuJZQ/dsc-9655.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 03 Apr 2024 14:49:20 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho; g1 foi até o RS ver como o grão é produzido</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/04/03/agua-quente-com-vinagre-pode-ser-o-segredo-para-arroz-soltinho-g1-foi-ate-o-rs-ver-como-o-grao-e-produzido.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/04/03/agua-quente-com-vinagre-pode-ser-o-segredo-para-arroz-soltinho-g1-foi-ate-o-rs-ver-como-o-grao-e-produzido.ghtml</guid> <description>    A série 'De onde vem o que eu como' mostra como o Brasil mantém a produção em 11 milhões de toneladas nos últimos 20 anos, mesmo com queda de área plantada. Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho; g1 foi até o RS ver como o grão é produzido
  2859. Uma das paixões do brasileiro, o arroz é o 3° alimento mais popular no país, perdendo apenas para o café e o feijão. Ainda assim, muita gente ainda tem dificuldade para fazer um arroz soltinho, mas a equipe do g1 foi até o Rio Grande do Sul entender como o grão é produzido e aprender uma dica para a receita. Veja no vídeo acima o novo episódio da série "De onde vem o que eu como".
  2860. Para obter o arroz ideal, a Janete Machado, cozinheira da Escola Estadual Américo Braga, em Eldorado do Sul, tem uma dica: aquecer a água previamente com algumas gotas de vinagre. Além disso, também é preciso cuidar para não colocar muita água no alimento, basta cobrir os grãos na panela.
  2861. Nesse episódio você também vai ver:
  2862. 💔 Crise no amor: apesar de o arroz ainda ser um dos principais alimentos para o brasileiro, ele vem perdendo espaço para o fastfood. Mesmo com o aumento da população, o consumo do cereal se manteve em 12 milhões de toneladas nos últimos 20 anos.
  2863. 💦Seco ou inundado: existem duas formas de se plantar arroz no Brasil. Confira abaixo.
  2864. Terras baixas ou inundado: o grão é cultivado em meio a uma lâmina de água, que é mantida até o período da pré-colheita.
  2865. Terras altas ou sequeiro: o cereal recebe apenas água da chuva ou irrigação por pivô central, os sprinklers.
  2866. 🌾Orgânico ou convencional: além de escolher o método do plantio, o arroz pode ser orgânico ou convencional, que usa agrotóxicos. Em ambos os casos, o produtor precisa ficar atento para combater plantas aquáticas que possam competir com os nutrientes do arroz.
  2867. GENTE DO CAMPO: conheça quem produz os alimentos que chegam até você
  2868. De onde vem o que eu como: arroz
  2869. Saiba mais sobre a produção arroz:
  2870. Arroz é alimento milenar e tem cores diferentes; teste seus conhecimentos no quiz
  2871. Área de plantio de arroz e feijão encolheu mais de 30% em 16 anos, com o avanço da soja e do milho; Entenda
  2872. Créditos 'De onde vem o que eu como'
  2873. Coordenação editorial: Luciana de Oliveira
  2874. Edição e finalização: Patrícia Albuquerque
  2875. Narração:  Marih Oliveira
  2876. Reportagem: Vivian Souza
  2877. Produção: Vivian Souza
  2878. Roteiro: Vivian Souza
  2879. Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli
  2880. Coordenação de arte: Guilherme Gomes
  2881. Direção de arte e ilustrações: Luisa Rivas, Vitoria Coelho, e Veronica Medeiros
  2882. Fotografia: Celso Tavares
  2883. Motion: Vitória Coelho e Veronica Medeiros
  2884. Veja como mais alimentos são produzidos no Brasil
  2885. De onde vem o que eu como: baunilha
  2886. Lúpulo da cerveja é 'parente' da cannabis e depende de luz artificial ao anoitecer no Bras
  2887. Água de coco não é tudo igual: veja quais tipos podem ser comercializados no Brasil  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 03 Apr 2024 08:30:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Safra de nova espécie de morango deve dar frutos ainda este ano em Atibaia; saiba o que muda na fruta</title> <link>https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/04/03/safra-de-nova-especie-de-morango-deve-dar-frutos-ainda-este-ano-em-atibaia-saiba-o-que-muda-na-fruta.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/04/03/safra-de-nova-especie-de-morango-deve-dar-frutos-ainda-este-ano-em-atibaia-saiba-o-que-muda-na-fruta.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7YFHPhwWRXkyw-lqvbBpuS-90QY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/i/K/WlLrpTRF68jOfYUIKmIA/morango.jpg" /><br /> ]]>    Produtores da cidade, que é conhecida como Capital Nacional do Morango, vão iniciar o plantio da nova espécie, chamada ‘Fênix’, ainda neste mês. Morango BRS DC25 Fênix.
  2888. Francisco Lima/Embrapa
  2889. Uma nova espécie de morango - considerada mais doce do que os outros tipos da fruta - deve render safras ainda neste ano no Brasil. Isso porque produtores de Atibaia, cidade paulista conhecida como Capital Nacional do Morango, darão início ao plantio da ‘fênix’ até o meio de abril.
  2890. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
  2891. O morango fênix é uma variedade brasileira da fruta tradicional e foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em diversos locais do Brasil.
  2892. Nos últimos cinco anos, a nova espécie passou por diversas fases de teste, inclusive em Atibaia, um dos locais onde o fruto melhor se adaptou. Por conta disso, produtores da cidade já receberam milhares de mudas e têm trabalhado para iniciar o plantio.
  2893. “A região de Atibaia é muito importante na produção de morangos. Os produtores são nossos parceiros. Nos auxiliaram nos testes e vão nos orientando de uma forma participativa (com informações sobre) o que é bom para eles e para a cadeia produtiva. Nós já disponibilizamos essas mudas. Elas já estão no campo e vão ser plantadas a partir desse mês para começar a produzir frutas entre junho, julho e agosto”, explica o pesquisador da Embrapa, Sandro Bonow.
  2894. Morango BRS DC25 Fênix.
  2895. Francisco Lima/Embrapa
  2896. De acordo com ele, a fênix foi oficialmente registrada, o que permite que seja comercializada. Esse ano é, portanto, o primeiro em que haverá venda da nova espécie da fruta.
  2897. A produção dessa nova espécie teve como um dos principais objetivos criar um morango que renda mais no Brasil. A ideia é que isso aconteça justamente porque a fênix foi produzida em solo brasileiro e tem maior capacidade de adaptação às características do país.
  2898. “Essa nova variedade é parte do programa de melhoramento genético de um morangueiro da Embrapa. O objetivo da Embrapa é disponibilizar cultivares nacionais aos agricultores brasileiros. Hoje o Brasil é altamente dependente de variedades de morango desenvolvidas nos Estados Unidos e na Espanha”, afirma Bonow.
  2899. "Morango Fênix" é a novidade da safra este ano
  2900. Com uma espécie brasileira, a expectativa é que os custos de produção tenham queda no preço, já que não haverá mais tanta necessidade de importar a fruta.
  2901. Outra das principais vantagens para a produção é precocidade da produção dos frutos, o que permite um período de tempo menor entre o plantio e da colheita. Segundo a Embrapa, isso aumenta a janela de produção para sete meses - de junho a dezembro - e estendendo a oferta de frutas de qualidade.
  2902. Morango BRS DC25 Fênix
  2903. Reprodução/TV Vanguarda
  2904. Diferenças para outros tipos de morango
  2905. O morango fênix, cujo nome técnico é BRS DC25, tem sabor mais doce e maior durabilidade na prateleira do mercado e na geladeira de casa se comparada aos outros tipos da fruta, como por exemplo a San Andreas, uma espécie americana que está entre as mais vendidas no Brasil.
  2906. “Essa fruta é marcada pelo equilíbrio entre açúcar e acidez. Ela é mais doce, de acordo com a preferência dos brasileiros. Outro destaque em relação às outras espécies é o tempo de prateleira. Ela pode chegar a mais de cinco dias de prateleira e geladeira. Então o consumidor consegue guardar e aproveitar mais o morango”, diz Sandro.
  2907. Ainda segundo a Embrapa, a fênix também tem boa resistência às pragas e maior resistência ao transporte.
  2908. Outras características do morango fênix:
  2909. peso médio de 23 gramas (considerado grande)
  2910. cor vermelha intensa
  2911. boa firmeza
  2912. resistência ao transporte
  2913. excelente tempo de vida de prateleira
  2914. melhor desempenho de produção nas regiões Sul e Sudeste
  2915. doce
  2916. boa resistência às pragas
  2917. formato cônico
  2918. destinada ao consumo in natura
  2919. Morango BRS DC25 Fênix
  2920. Paulo Lanzetta/Embrapa
  2921. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7YFHPhwWRXkyw-lqvbBpuS-90QY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/i/K/WlLrpTRF68jOfYUIKmIA/morango.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 03 Apr 2024 07:01:03 -0000</pubDate>  </item>  </channel>  </rss>
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