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  2. <rss xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom" xmlns:media="http://search.yahoo.com/mrss/" version="2.0">  <channel> <title>g1 &gt; Economia</title> <link>https://g1.globo.com/economia/</link> <description>Notícias de economia, do mercado e das empresas do Brasil e do mundo, além de dicas e calculadoras para administrar suas finanças pessoais</description> <language>pt-BR</language> <copyright>© Copyright Globo Comunicação e Participações S.A.</copyright> <atom:link href="https://g1.globo.com/rss/g1/economia/" rel="self" type="application/rss+xml"/> <image> <url/> <title>g1 &gt; Economia</title> <link>https://g1.globo.com/economia/</link> <width>144</width> <height>144</height> </image>  <item> <title>Governo eleva proposta de reajuste a professores para até 31% até 2026; categoria ainda vai discutir</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/15/governo-eleva-proposta-de-reajuste-a-professores-para-ate-31percent-categoria-ainda-vai-discutir.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/15/governo-eleva-proposta-de-reajuste-a-professores-para-ate-31percent-categoria-ainda-vai-discutir.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ANiX2BpBwSiaLJNzBt49BDHhynU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/N/uzuEN4SgqnEkhFluVJoA/whatsapp-image-2024-05-15-at-13.39.50.jpeg" /><br /> ]]>    Ministério da Gestão apresentou elevação em faixas entre 13,3% e 31% nos salários da categoria. Discussão no sindicato e em assembleias deve ocorrer nos próximos dias. O governo federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para professores de universidades e institutos federais. O aumento poderá chegar a 31% até 2026, mas só começa a ser pago – caso a proposta seja aceita – a partir do ano que vem.
  3. Os valores foram detalhados em reunião entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) e o Ministério da Gestão nesta quarta-feira (15).
  4. Ministro da Educação fala sobre negociação para fim da greve das federais
  5. O comando nacional de greve do sindicato ainda vai discutir a proposta internamente. Portanto, ainda não há previsão de uma resposta ao governo.
  6. A oferta feita aos docentes é superior ao que foi apresentado na negociação de abril, quando o governo prometeu um reajuste para a categoria que variaria entre 12,8% e 16,1% até 2026, a depender do cargo ocupado pelo servidor.
  7. Dessa vez, a proposta prevê uma variação entre 13,3% e 31%, “uma boa proposta para os trabalhadores e trabalhadoras da educação”, segundo o secretário de relações de trabalho do Ministério da Gestão, Jose Lopez Feijóo.
  8. Grevistas trancaram portão da UFPA em ato.
  9. Reprodução/Redes Sociais
  10. O comando nacional de greve do ANDES-SN informou que ainda vai debater o assunto e vai preparar as orientações a serem encaminhadas às seções sindicais. “A rodada de assembleias para discussão da proposta deve acontecer nos próximos dias”, declarou em nota.
  11. “Se nós considerarmos o reajuste que foi concedido a todos os servidores e servidoras públicos federais no ano de 2023, de 9%, significa que o reajuste proposto agora para os docentes acumulará no período dos quatro anos, do mandato do governo Lula, um reajuste que vai variar entre 23% a 43%. Portanto, não só a recomposição de toda a inflação prevista para este mandato do governo Lula, que é de 15%, mas uma importante recuperação de perdas dos governos passados que sequer recebiam os trabalhadores e trabalhadoras para qualquer tipo de diálogo ou de negociação”, argumentou Feijóo.
  12. Reajuste de benefícios
  13. Feijóo também lembrou que, para 2024, o governo chegou a um acordo numa negociação ampla com servidores de todas as categorias que elevou os valores de benefícios:
  14. o reajuste foi de 52% no auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, com o valor passando de R$ 658 para R$ 1 mil a partir de 1º de junho;
  15. aumento no auxílio saúde, de R$144,38 para cerca de R$ 215;
  16. o auxílio-creche passa de R$ 321 para R$ 484,90.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ANiX2BpBwSiaLJNzBt49BDHhynU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/N/uzuEN4SgqnEkhFluVJoA/whatsapp-image-2024-05-15-at-13.39.50.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 19:44:03 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo vai comprar casas, expandir Minha Casa, Minha Vida e usar imóveis de bancos para dar moradia a vítimas das chuvas no RS</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/15/rs-governo-vai-comprar-casas-expandir-minha-casa-minha-vida-e-usar-imoveis-de-bancos-para-dar-moradia-a-vitimas-das-chuvas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/15/rs-governo-vai-comprar-casas-expandir-minha-casa-minha-vida-e-usar-imoveis-de-bancos-para-dar-moradia-a-vitimas-das-chuvas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7QiGpJnTDT4hCXTLyarET9gjS9g=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/S/OXft1XQ12QXqlkpMLT3Q/lajeado-bairro-hidraulica-dsc07787-fabio-tito.jpg" /><br /> ]]>    Ministro da Casa Civil diz que 100% das famílias que perderam suas casas na enchente e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão acesso ao benefício.  O governo federal anunciou nesta quarta-feira (15) uma série de medidas para garantir moradia às famílias que ficaram sem casa após as inundações que atingiram o Rio Grande do Sul.
  17. Lula volta ao Rio Grande do Sul para anunciar ajuda e ministério extraordinário
  18. De acordo com o ministro Rui Costa, da Casa Civil, o governo vai comprar casas que estejam à venda, expandir o programa Minha Casa, Minha Vida e usar imóveis da Caixa e do Banco do Brasil que iriam para leilão nas cidades atingidas.
  19. Costa anunciou as medidas durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a São Leopoldo, no Vale dos Sinos. Lula visitou um abrigo na região e fez um evento com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), para anunciar as medidas, entre elas a criação de um ministério para coordenar a atuação do governo federal na reconstrução do estado.
  20. Minha Casa Minha Vida
  21. No programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o governo já havia anunciado uma suspensão de seis meses para o pagamento das parcelas dos financiamentos.
  22. Nesta quarta, Rui Costa anunciou uma medida adicional: famílias que perderam suas casas na enchente e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão novos imóveis 100% garantidos pelo governo federal.
  23. Para isso, segundo Rui Costa, serão usados múltiplos caminhos:
  24. compra assistida de imóveis usados (a família indica uma casa já existente ao governo, a União compra a casa e entrega à familia);
  25. chamada pública de imóveis (o governo recebe propostas de proprietários interessados em vender imóveis);
  26. estoque de casas para leilão (imóveis que foram tomados pelo governo, em razão de financiamentos não pagos, serão retirados de leilão, quitados e ofertados às famílias);
  27. aquisição de imóveis de construtoras (domicílios que empreiteiras vinham construindo, por conta própria, para oferecer ao mercado – o governo fará a compra antecipada e entregará às famílias);
  28. habilitação de novos projetos do Minha Casa, Minha Vida (projetos que tinham sido apresentados, mas não foram selecionados na cota do programa).
  29. "Nós já avisamos aos prefeitos, aviso aqui publicamente aos que não estão presentes pelas redes e pela imprensa, aquelas pessoas que estão em abrigo, seja abrigo oficial ou estão abrigadas em casas familiares, elas já podem procurar na sua cidade um imóvel à venda dentro desse padrão que eu citei que o governo federal, através da Caixa, vai comprar a casa e entregar à pessoa", disse Rui Costa.
  30. Árvore foi parar sobre uma das casas atingidas pelas enchentes na cidade de Lajeado (RS).
  31. Fábio Tito/g1
  32. O governo anunciou que serão restituídas inclusive as casas que não eram regularizadas. Para as residências urbanas, o programa habitacional do governo usa a renda das famílias para classificá-las em faixas:
  33. a faixa 1 é formada por famílias que tenham renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
  34. na faixa 2, a renda bruta familiar mensal é entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400.
  35. O limite de valor dos imóveis que podem ser comprados via faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida variam entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade.
  36. Leia também:
  37. Auxílio de R$ 5,1 mil, saque do FGTS e ampliação do Bolsa Família: veja medidas do governo para afetados pela tragédia no RS
  38. 'Arregaçar as mangas e trabalhar': Moradores do Vale do Taquari voltam para casa após enchente
  39. Morador pendura cama no teto em casa tomada por água da Lagoa do Patos; veja vídeo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7QiGpJnTDT4hCXTLyarET9gjS9g=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/S/OXft1XQ12QXqlkpMLT3Q/lajeado-bairro-hidraulica-dsc07787-fabio-tito.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 18:59:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Arroz importado por governo será vendido ao consumidor por até R$ 4 o quilo, diz Conab</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/15/arroz-importado-por-governo-sera-vendido-ao-consumidor-por-ate-r-4-o-quilo-diz-conab.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/15/arroz-importado-por-governo-sera-vendido-ao-consumidor-por-ate-r-4-o-quilo-diz-conab.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/BwclDCXsYMciJBa1oJcxNyz_aF4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/w/N/EVsADDQFeCRpsMbOG9Gw/de-onde-vem-o-arroz-dia-1-foto-celso-tavares-g1-8.jpg" /><br /> ]]>    Medida tem o objetivo de evitar especulação de preços e manter os estoques do grão, após as enchentes no Rio Grande do Sul terem destruído parte das lavouras. O estado produz 70% do cereal consumido no Brasil. Arroz da merenda na Escola Estadual Américo Braga, em Eldorado do Sul
  40. Celso Tavares/g1
  41. O arroz que o governo vai importar para segurar o preço do grão no Brasil será vendido ao consumidor por, no máximo, R$ 4 o quilo, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quarta-feira (15).
  42. A Conab é uma estatal do Ministério da Agricultura que ajuda a gerir políticas agrícolas.
  43. A compra de arroz deve ser feita de parceiros do Brasil no Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina, por meio de leilões públicos. O primeiro leilão vai adquirir 104 mil toneladas de arroz, que serão direcionadas para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia.
  44. “O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.
  45. A ação faz parte de uma medida provisória publicada na última sexta-feira (10) que liberou a importação até 1 milhão de toneladas de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul terem destruído uma parte das lavouras do grão. O estado produz 70% do cereal consumido no Brasil.
  46. Ainda na sexta, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou que o governo não quer concorrer com os produtores de arroz do RS e que não há risco de faltar arroz no Brasil. Ele disse que a medida é para evitar especulação de preços e recompor os estoques públicos do país.
  47. “A maior parte da safra está colhida, temos arroz no Brasil, mas também temos gente que se aproveita deste cenário de tragédia para propagar a desinformação, o pânico nas pessoas”, disse Fávaro, ao blog da Camila Bomfim.
  48. O primeiro leilão da Conab está marcado para a próxima terça-feira (21).
  49. O produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA) e empacotados em embalagem de 2kg.
  50. Abastecimento de arroz
  51. Em entrevista ao g1 na última quinta-feira (9), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, disse que o arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país por, no mínimo, 10 meses.
  52. "Talvez possa faltar alguma coisa no final, quando nós já estivermos com uma nova safra em cena", reforçou.
  53. De acordo com ele, a principal dificuldade do estado, no momento, é para conseguir transportar o arroz colhido para outros locais, tendo em vista a interrupção de estradas e rodovias.
  54. Quanto de arroz foi perdido?
  55. Ainda na quinta-feira, a diretora técnica do Irga Flávia Tomita disse que, com as chuvas, o estado perdeu, até o momento, cerca de 114 mil toneladas de arroz.
  56. Antes da tragédia, a previsão era de que o estado colhesse, no total, 7,475 milhões de toneladas do grão, segundo a (Conab).
  57. Mas estimativas do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) preveem que, agora, a colheita deve ser um pouco menor, em torno de 7,149 milhões de toneladas, considerando os estragos das enchentes e outros efeitos do El Niño.
  58. As cerca de 114 mil toneladas de arroz perdidas correspondem a uma área plantada que está há dias submersa pelas águas: um total de 22,9 mil hectares, localizados na região Central do estado.
  59. "Esses estão totalmente perdidos, não tem mais jeito de recuperar", explicou Flávia.
  60. Não entraram na conta, porém, 17,9 mil hectares que estão parcialmente submersos pelas águas. "Dessas áreas, vão, provavelmente, sair alguma coisa, mas a gente não sabe o quanto. Nós preferimos tirar da conta porque ainda não termos certeza", destacou
  61. A área de arroz que ainda falta colher e que não foi atingida por enchentes corresponde a 101,3 mil hectares.
  62. Situação da colheita de arroz no RS - dados de 08 de maio 2023 do Irga
  63. Kayan Albertin/g1
  64. 'Arroz colhido garante abastecimento', diz presidente de federação do RS  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/BwclDCXsYMciJBa1oJcxNyz_aF4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/w/N/EVsADDQFeCRpsMbOG9Gw/de-onde-vem-o-arroz-dia-1-foto-celso-tavares-g1-8.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 16:27:35 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/petrobras-perde-bilhoes-em-valor-de-mercado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/petrobras-perde-bilhoes-em-valor-de-mercado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/qXnCe_Tw7Ebhy5IujdGffHutEkY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/j/JIHxBVTyiEMxuL7CntDQ/dsc0247.jpg" /><br /> ]]>    Mercado não gostou da notícia de que o presidente Lula demitiu Jean Paul Prates do comando da companhia e as ações despencam mais de 6%. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio
  65. Marcos Serra Lima/g1
  66. A Petrobras perdeu R$ 34 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (15), após o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa. A petroleira encerrou o pregão com um valor de mercado de R$ 509 bilhões, contra R$ 543 bilhões de ontem.  
  67. O desligamento de Prates, feito pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite de terça-feira (14), acontece pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia (entenda mais abaixo).
  68. Esse montante equivale ao valor total das ações da Hapvida, por exemplo, segundo levantamento de Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria.
  69. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que são as que dão direito a voto nas decisões da companhia, despencaram 6,78%.
  70. As ações preferenciais (PETR4), que dão preferência no recebimento de dividendos, caíram 6,04%.
  71. LEIA MAIS
  72. Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras
  73. Novo nome para a Petrobras passa por conversas com Dilma e Mercadante
  74. Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão de Jean Paul Prates
  75. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
  76. Conflitos na Petrobras e visão do mercado
  77. O grande destaque deste pregão foi a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa na noite desta terça-feira.
  78. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista.
  79. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto.
  80. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia muito tempo. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que o presidente foi levado a adotar a medida por uma 'intriga palaciana'.
  81. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava.
  82. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. Com isso, o agora ex-presidente da Petrobras também apresentou sua renúncia ao cargo de membro do conselho.
  83. "Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do conselho de administração nomeou como presidente interina da companhia a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti", informou a empresa no documento.
  84. O então diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Caetano Leite, também foi destituído do cargo. Em seu lugar, o conselho de administração nomeou o atual gerente executivo de finança, Carlos Alberto Rechelo Neto, de forma interina.
  85. Klava analisa queda de Prates e desafios para nova presidente da Petrobras
  86. Frederico Nobre, chefe de análises da Warren Investimentos, comenta que o mercado foi pego de surpresa com a notícia, já que os conflitos de Prates com o governo pareciam ter ficado no passado.
  87. Para o analista, a notícia é negativa, porque a substituta, Magda Chambriard, seria em sua visão uma executiva com um "viés ideológico mais próximo do desenvolvimentismo".
  88. "Avalio como bastante negativa, primeiro porque traz uma falta de credibilidade, insegurança. Jean Paul Prates estava fazendo um trabalho bem razoável, era um cara bem ponderado, que vem do setor, que conhece a empresa. Fazia uma gestão bem tranquila, tinha um diálogo com o mercado e também com representantes do governo", pontua.
  89. O chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, tem um ponto de vista diferente. Para ele, a indicação de Magda não é negativa, tendo em vista que ela é uma profissional com uma "parte técnica muito boa" e de uma "carreira bem sucedida", sendo a indicação "bastante adequada".
  90. "A gente acredita que a notícia (da demissão) é ruim, mas não muito ruim. Então, o papel deve cair, mas sem tanto pessimismo", afirma Soares.
  91. Em relatório a clientes, os analistas do BTG Pactual afirmaram que apesar de a notícia ter sido especulada no início deste ano, a mudança repentina foi considerada "surpreendente" e negativa. A estimativa é que os investidores comecem, mais uma vez, a "precificar riscos maiores de interferência política na empresa".
  92. "Neste momento, podemos apenas especular sobre as razões que podem ter motivado a decisão de substituir Jean Paul Prates. Mas é possível que isso decorra de alguma insatisfação do acionista controlador sobre o ritmo de investimentos da empresa", disseram os analistas do BTG no documento.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/qXnCe_Tw7Ebhy5IujdGffHutEkY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/j/JIHxBVTyiEMxuL7CntDQ/dsc0247.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 15:21:12 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Prevent Senior deixará de comercializar planos em São Paulo e Rio de Janeiro a partir de 31 de maio</title> <link>https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/prevent-senior-deixara-de-comercializar-planos-em-sao-paulo-e-rio-de-janeiro-a-partir-de-31-de-maio.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/prevent-senior-deixara-de-comercializar-planos-em-sao-paulo-e-rio-de-janeiro-a-partir-de-31-de-maio.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/TiQzrc1_MXPp_KZ69pzbF1zD02Q=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/R/N/IkFvyqTsmDnY2iphBRLw/fup20211015154.jpg" /><br /> ]]>    A empresa garante que, antes disso, até o dia 30, os planos continuarão sendo vendidos regularmente. Vista da fachada de hospital da Prevent Senior em São Paulo.
  93. RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
  94. A operadora de planos de saúde Prevent Senior anunciou que vai suspender temporariamente a venda de novos planos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A medida é válida a partir do próximo dia 31 e não há previsão para normalização da situação.
  95. A empresa garante que, antes disso, até o dia 30, os planos continuarão sendo vendidos regularmente.
  96. Segundo a Prevent, a decisão foi tomada em razão da "sobrecarga na demanda por atendimento, ocasionada pelos surtos de várias doenças".
  97. Nesse sentido "a medida se faz necessária para preservar a qualidade dos serviços prestados aos mais de 580 mil beneficiários que confiam sua saúde à Prevent Senior", diz a operadora, em nota.
  98. LEIA TAMBÉM
  99. Plano de saúde alega 'prejuízo' e cancela atendimento a crianças autistas; mães entram na Justiça
  100. 'Tenho 90 anos e meu plano de saúde foi cancelado': O que diz a lei sobre rescisão de convênios de idosos  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/TiQzrc1_MXPp_KZ69pzbF1zD02Q=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/R/N/IkFvyqTsmDnY2iphBRLw/fup20211015154.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 15:05:35 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Vencido no Copom, Galípolo diz que votou por corte maior nos juros porque não viu mudança 'substancial' no cenário</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/voto-vencido-no-bc-galipolo-diz-que-votou-por-corte-maior-no-juro-porque-ja-estava-indicado-nao-viu-alteracao-substancial-no-cenario.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/voto-vencido-no-bc-galipolo-diz-que-votou-por-corte-maior-no-juro-porque-ja-estava-indicado-nao-viu-alteracao-substancial-no-cenario.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/8pxdQuPbUfBfkwkgiTTMKfI3-kI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/N/F/k8KZo1SSSVfm3AsG1SBw/fta20230509164.jpg" /><br /> ]]>    Comitê decidiu reduzir ritmo de redução da Selic para 0,25 ponto, contrariando indicação dada em março. Decisão causou 'racha' no Copom; para Galípolo, indicação anterior deveria ser seguida.  Gabriel Galipolo, diretor de Política Monetária do Banco Central
  101. TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
  102. O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (15) que votou a favor de um corte maior na taxa básica de juros, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), porque isso já havia sido indicado anteriormente pela instituição, em março.
  103. Ele, no entanto, foi voto vencido. Por 5 a 4, o Copom decidiu recuar no ritmo do corte de juros, e reduziu 0,25 ponto percentual na Selic, para 10,5% ao ano. Na indicação divulgada anteriormente, a previsão era corte de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano. A decisão indicou um "racha" no Copom (veja mais abaixo).
  104. Nesta quarta-feira, Galípolo afirmou que a mudança no chamado "guidance", ou seja, na indicação de o corte de juros seria maior, demandaria uma "mudança substancial" do cenário para a inflação, o que, em sua visão, não aconteceu.
  105. "Nos comunicados anteriores, tinha uma questão sobre alteração substancial do cenário. Essa lógica sobre o que é substancial pode ter um peso distinto para diferentes diretores", afirmou Galípolo em Nova York (Estados Unidos), durante seminário internacional promovido pelos jornais "Valor Econômico" e "O Globo".
  106. 'Racha no Copom'
  107. Na última reunião do Copom, a maior parte da diretoria do BC, incluindo diretores antigos e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, votaram pela redução de 0,25 ponto percentual – mostrando mais preocupação com as perspectivas para a inflação.
  108. Os quatro novos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), crítico contumaz de juros elevados – inclusive Galípolo, que é cotado para assumir a presidência do Banco Central em janeiro de 2025 –, queriam uma redução maior na taxa básica da economia. Mas foram voto vencido.
  109. A divisão na diretoria do BC gerou tensão no mercado. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram no dia seguinte.
  110. O receio é que, a partir de 2025, com maioria no Copom pelo diretores indicados pelo presidente Lula, possa haver leniência no controle da inflação.
  111. Credibilidade
  112. No seminário nos Estados Unidos, Gabriel Galípolo afirmou que ficou preocupado em ter que dar um "pivô, uma meia volta" na indicação anterior sobre o corte de juros, pois isso poderia ter impacto em sua credibilidade como diretor do BC.
  113. "Me preocupava muito qual era a função reação que eu poderia passar ao dar um pivô, uma meia volta, em cima de toda comunicação que eu vinha fazendo, e coerência com o que eu vinha fazendo. Se eu quero com o tempo ganhar credibilidade, eu preciso ter coerência entre a minha fala e as minhas ações", declarou.
  114. Segundo ele, há um "peso distinto" para diferentes diretores em abandonar o "guidance".
  115. "Os diretores que estão há mais tempo conquistaram essa credibilidade no mercado. Quando ganha credibilidade, ganha graus de liberdade, até para não entregar o 'guidance' e não gerar dúvida no mercado sobre função de reação", avaliou Galípolo.
  116. Por fim, o diretor do BC reafirmou o compromisso com as metas de inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para os próximos anos – que são as diretrizes para as decisões do Copom sobre a taxa de juros.
  117. "É importante recolocar, meta não se discute, se persegue e se atende. Poder Executivo, poder democraticamente eleito, através de seu representante no CMN, determina a meta e cabe aos diretores [do BC] colocar a taxa de juros em patamar restritivo suficiente, e pelo tempo necessário, para que a inflação convirja para a meta. Essa é a função do Copom, e não há qualquer tipo de tergiversação sobre o tema", concluiu Galípolo.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/8pxdQuPbUfBfkwkgiTTMKfI3-kI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/N/F/k8KZo1SSSVfm3AsG1SBw/fta20230509164.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 14:09:03 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Bezerra da vaca mais cara do mundo será leiloada por R$ 3 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/15/bezerra-da-vaca-mais-cara-do-mundo-sera-leiloada-para-ajudar-o-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/15/bezerra-da-vaca-mais-cara-do-mundo-sera-leiloada-para-ajudar-o-rs.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/zJ3QxkpwJL7-XyLZzGUF3LTxX3k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/V/x8YKCiTB6pn3FMNyaovg/vaca.jpg" /><br /> ]]>    O 1º Leilão Agro Solidário irá ofertar 100 cotas de R$ 30 mil pelo animal. Filha da Viatina ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu de barriga de aluguel. Viatina-19 FIV Mara Móveis, vaca nelore goiana avaliada em R$ 21 milhões - Goiás
  118. Divulgação/Casa Branca Agropastoril
  119. Uma bezerra da vaca mais cara do mundo, a Viatina, será leiloada nesta quarta-feira (15) para arrecadar recursos para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.
  120. Em março deste ano, a Viatina entrou para o Guinness World Records como a vaca mais cara do mundo. Ela é avaliada em R$ 21 milhões.
  121. No leilão, serão ofertadas 100 cotas de R$ 30 mil, totalizando até R$ 3 milhões que serão revertidos para as vítimas da tragédia no estado gaúcho.
  122. A bezerra ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu de barriga de aluguel. O embrião é fruto de um cruzamento da Viatina com o touro Kayak TE Mafra.
  123. As informações são de uma das criadoras da Viatina, a Lorrany Martins, que é da Agropecuária Napemo.
  124. A venda vai ocorrer no 1º Leilão Agro Solidário, realizado pelo Programa Leilões e Parceria Leilões. Na ocasião, outras prenhezes de outras vacas serão leiloadas.
  125. 💰Por que é tão valiosa?
  126. Em uma entrevista ao g1, em março de 2023, o veterinário da Viatina Cleiton Acelves Borges contou que os três principais aspectos que fazem a genética da vaca ser tão valiosa são:
  127. beleza;
  128. grande capacidade de produção de carnes nobres;
  129. aprumos de qualidade, ou seja, membros (pernas) resistentes e bem formados, sem nenhum defeito.
  130. "A Viatina é um banco genético que permite produções com diferentes objetivos. Se você quiser produzir animais de pista, ela vai oferecer toda essa beleza racial. Se quiser produzir carne ao consumidor, ela vai oferecer toda a qualidade de carne nobre", afirma Borges.
  131. Para perpetuar a genética valiosa da Viatina-19, as empresas responsáveis pela vaca realizam 10 coletas de óvulos por ano, procedimento conhecido como "aspiração".
  132. Em cada sessão, é possível recolher 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro.
  133. Cada procedimento gera 10 prenhezes (gravidezes), o que dá 100 por ano, no total. "Nesse processo, existe aborto, morte prematura. A gente chega a ter uma perda de 20% a 25% [dos bezerros]", explica Borges.
  134. O veterinário afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais.
  135. Vaca nelore goiana tem recorde no Guinness como a fêmea bovina mais cara do mundo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/zJ3QxkpwJL7-XyLZzGUF3LTxX3k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/V/x8YKCiTB6pn3FMNyaovg/vaca.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 14:00:20 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>MrBeast, maior youtuber do mundo, abre rede de hamburguerias no Brasil</title> <link>https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/mrbeast-burger-hamburgueria-de-youtuber-chega-ao-brasil.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/mrbeast-burger-hamburgueria-de-youtuber-chega-ao-brasil.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/L0jZohP-6qJXKPeXLvSJC7Yh8ag=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/u/X/WnCQNaRu2hqU8M5owtUw/mrbeast.jpg" /><br /> ]]>    Jimmy Donaldson tem 258 milhões de inscritos em seu canal. Cardápio da lanchonete está disponível em plataformas de delivery em São Paulo e Curitiba. Jimmy Donaldson, conhecido como MrBeast
  136. Richard Shotwell/Invision/AP
  137. A hamburgueria MrBeast Burger, do youtuber americano MrBeast, começou suas atividades no Brasil nesta quarta-feira (15).
  138. Não há lanchonetes com salão para comer no local. O serviço é só por entregas.
  139. O cardápio da lanchonete está disponível nas plataformas de delivery iFood e Rappi para entregas em algumas localidades de São Paulo e Curitiba.  
  140. Os preços dos hambúrgueres vão de R$ 12,90 a R$ 39,90, sem acompanhamentos. Os combos que incluem batata e bebida saem por até R$ 49,90.
  141. Segundo a Foodology, foodtech que cria e opera restaurantes para delivery, a expectativa é vender mais de 60 mil hambúrgueres no primeiro mês de operação.
  142. Quem é ele
  143. Conhecido como MrBeast, o youtuber Jimmy Donaldson tem 258 milhões de inscritos em seu canal, onde posta principalmente vídeos de filantropia (com doações de dinheiro a desconhecidos) e desafios.
  144. MrBeast tem 26 anos e, segundo a Forbes, teve faturamento estimado em US$ 82 milhões (cerca de R$ 400 milhões) entre junho de 2022 e junho de 2023.
  145. A marca MrBeast Burger foi lançada em dezembro de 2020, nos Estados Unidos, e expandida globalmente para 1.700 pontos de venda.
  146. Cardápio da hamburgueria Mr. Beast no iFood no primeiro dia de funcionamento no Brasil
  147. Reprodução iFood
  148. Forbes divulga lista dos maiores influenciadores do mundo em 2023
  149. Starbucks vai fechar? Entenda crise da marca no Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/L0jZohP-6qJXKPeXLvSJC7Yh8ag=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/u/X/WnCQNaRu2hqU8M5owtUw/mrbeast.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 13:37:54 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Ações da Petrobras despencam 6% após demissão de Prates; dólar fecha em alta</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/dolar-ibovespa.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/dolar-ibovespa.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/o7_6hvkJ7U4URUgGPtDpIJ4Ghl4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/1/d/B9RnwYQ5iHdBwkDmo3nA/globo-canal-4-20240308-1700-frame-429320.jpeg" /><br /> ]]>    O Ibovespa, principal índice da bolsa, encerrou em queda de 0,38%, aos 128.028 pontos. A moeda norte-americana subiu 0,12%, cotada a R$ 5,1367.  Petrobras despenca neste pregão
  150. Jornal Nacional/ Reprodução
  151. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), fechou em queda nesta quarta-feira (15), puxado principalmente pela forte queda nas ações da Petrobras, que chegaram a cair mais de 9% nas primeiras horas de pregão.
  152. Segundo a B3, a negociação dos papéis chegou a ficar suspensa após a divulgação de um comunicado ao mercado feito pela empresa. No documento, a estatal afirma que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. (veja mais abaixo)
  153. Pesa nos negócios o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da Petrobras, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem.
  154. Já o dólar fechou em alta, com investidores repercutindo novos dados de inflação nos Estados Unidos e em meio às incertezas que ainda existem sobre o futuro dos juros no país.
  155. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na véspera, também continua no radar.
  156. Veja abaixo o resumo dos mercados.
  157. LEIA MAIS
  158. Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras
  159. Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates
  160. Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão de Jean Paul Prates
  161. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
  162. Dólar
  163. O dólar fechou em alta de 0,12%, cotado a R$ 5,1367. Veja mais cotações.
  164. Com o resultado, acumulou:
  165. recuo de 0,40% na semana;
  166. perdas de 1,08% no mês;
  167. ganho de 5,86% no ano.
  168. Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303.
  169.  
  170. Ibovespa
  171. O Ibovespa teve queda de 0,38%, aos 128.028 pontos.
  172. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que são as que dão direito a voto nas decisões da companhia, despencaram 6,78%.
  173. As ações preferenciais (PETR4), que dão preferência no recebimento de dividendos, caíram 6,04%.
  174. Com o resultado, acumulou:
  175. ganhos de 0,34% na semana;
  176. avanço de 1,67% no mês;
  177. perdas de 4,59% no ano.
  178. Na terça-feira, o índice teve uma alta de 0,28%, aos 128.516 pontos.
  179.  
  180. Entenda o que faz o dólar subir ou descer
  181. DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
  182. DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
  183. Petrobras
  184. O grande destaque deste pregão foi a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa na noite desta terça-feira.
  185. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista.
  186. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto.
  187. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia muito tempo. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que o presidente foi levado a adotar a medida por uma 'intriga palaciana'.
  188. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava.
  189. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. Com isso, o agora ex-presidente da Petrobras também apresentou sua renúncia ao cargo de membro do conselho.
  190. "Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do conselho de administração nomeou como presidente interina da companhia a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti", informou a empresa no documento.
  191. O então diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Caetano Leite, também foi destituído do cargo. Em seu lugar, o conselho de administração nomeou o atual gerente executivo de finança, Carlos Alberto Rechelo Neto, de forma interina.
  192. Frederico Nobre, chefe de análises da Warren Investimentos, comenta que o mercado foi pego de surpresa com a notícia, já que os conflitos de Prates com o governo pareciam ter ficado no passado.
  193. Para o analista, a notícia é negativa, porque a substituta, Magda Chambriard, seria em sua visão uma executiva com um "viés ideológico mais próximo do desenvolvimentismo".
  194. "Avalio como bastante negativa, primeiro porque traz uma falta de credibilidade, insegurança. Jean Paul Prates estava fazendo um trabalho bem razoável, era um cara bem ponderado, que vem do setor, que conhece a empresa. Fazia uma gestão bem tranquila, tinha um diálogo com o mercado e  também com representantes do governo", pontua.
  195. O chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, tem um ponto de vista diferente. Para ele, a indicação de Magda não é negativa, tendo em vista que ela é uma profissional com uma "parte técnica muito boa" e de uma "carreira bem sucedida", sendo a indicação "bastante adequada".
  196. "A gente acredita que a notícia (da demissão) é ruim, mas não muito ruim. Então, o papel deve cair, mas sem tanto pessimismo", afirma Soares.
  197. O que mais está mexendo com os mercados?
  198. Além disso, os juros locais e internacionais seguem na mira dos investidores nesta semana. Por aqui, o mercado continua repercutindo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), divulgada ontem.
  199. Na semana passada, o BC decidiu reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), contrariando suas próprias estimativas — em março, o colegiado havia previsto um corte de 0,50 p.p. na reunião deste mês.
  200. Segundo o documento, apesar do dissenso entre os membros, o colegiado concluiu que o cenário para a inflação nos próximos anos "se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada".
  201. A divisão dos votos na última reunião do Copom trouxe um aumento das incertezas no mercado ao longo da última semana, em meio a temores sobre como deve se dar a transição de gestões no Banco Central (BC).
  202. Após a divulgação do documento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ambas as posições são "técnicas, respeitáveis". "A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", completou.
  203. Ele avaliou ainda que a tensão nos mercados se dissipou com a divulgação do documento. "Tinha mais rumor do que verdade, está tudo tranquilo lá."
  204. Já no exterior, o foco fica com os últimos dados de inflação dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve ata de 0,3% em abril, levemente abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,4%.
  205. Investidores também continuam repercutindo as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell.
  206. Em discurso na última terça-feira, o banqueiro central afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre.
  207. Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/o7_6hvkJ7U4URUgGPtDpIJ4Ghl4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/1/d/B9RnwYQ5iHdBwkDmo3nA/globo-canal-4-20240308-1700-frame-429320.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 12:01:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Prévia' do PIB do Banco Central tem alta de 1,08% no 1º trimestre, maior expansão em um ano</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/previa-do-pib-do-banco-central-tem-alta-de-108percent-no-1o-trimestre.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/previa-do-pib-do-banco-central-tem-alta-de-108percent-no-1o-trimestre.ghtml</guid> <description>    PIB é a soma de todos os bens e serviços no país e serve para medir a evolução da economia. Dado oficial será divulgado pelo IBGE no começo de junho. O Banco Central informou nesta quarta-feira (15) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma alta de 1,08% no primeiro trimestre deste ano.
  208. O resultado pelo BC foi calculado após ajuste sazonal — uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes. A comparação foi feita com os três últimos meses de 2023.
  209. O dado divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostra aceleração da economia brasileira. Isso porque, no quarto trimestre de 2024, o IBC-BR teve estabilidade (pequena alta de 0,03%).
  210. O crescimento do IBC-Br no 1º trimestre 2024 foi o melhor resultado desde o primeiro trimestre de 2023, quando houve um crescimento de 2%.
  211. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 4 de junho.
  212. Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Entretanto, nem sempre crescimento do PIB equivale a bem estar social.
  213. Em 2023, o PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE.
  214. Em março, o governo federal elevou sua estimativa oficial de alta do PIB para 2,2% neste ano.
  215. Também em março, o Banco Central projetou uma taxa de expansão do PIB de 1,9% em 2024.
  216. PIB brasileiro surpreende e cresce 2,9% puxado pelo agro
  217. Mês de março
  218. De acordo com o Banco Central, em março deste ano, na comparação com o mês anterior, o IBC-Br registrou uma retração de 0,34%. Com isso, houve piora na comparação com fevereiro, quando o indicador teve crescimento de 0,34%.
  219. Essa também foi a primeira queda desde outubro do ano passado, quando houve marginal recuo de 0,01%, e foi o maior tombo mensal desde agosto de 2023 (-0,54%).
  220. Na comparação com março de 2023, a chamada prévia do PIB do BC teve retração de 2,18% (sem ajuste sazonal).
  221. Ainda segundo o Banco Central, o IBC-Br apresentou crescimento de 1,04% na comparação com os três primeiros meses de 2022. E, em 12 meses até março, a expansão foi de 1,68%. Nesses casos, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.
  222. Atividade tem surpreendido
  223. O ritmo do crescimento da atividade econômica tem surpreendido os analistas no Brasil.
  224. Na semana passada, o mercado estimou que o PIB de 2024 terá crescimento de 2,09%.
  225. No começo deste ano, a projeção dos analistas para a expansão econômica era menor:  de 1,55%.
  226. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta semana, o BC avaliou que, ao longo dos últimos trimestres, os dados de atividade econômica surpreenderam, com maior crescimento em diferentes componentes da demanda (procura por bens e serviços pela população).
  227. "Ressaltou-se a resiliência da atividade doméstica e a sustentação do consumo ao longo do tempo, em contraste com o cenário de desaceleração gradual originalmente antecipado pelo Comitê", avaliou o Banco Central.
  228. Por fim, o BC concluiu que a "atividade revela-se de fato mais forte ao longo do ano".
  229. PIB X IBC-Br
  230. Os resultados do IBC-Br são considerados a "prévia do PIB". Porém, o cálculo do Banco Central é diferente do cálculo do IBGE.
  231. O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
  232. O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o maior crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria mais pressão inflacionária, o que poderia contribuir para conter a queda dos juros.
  233. Atualmente, a taxa de juros básica está em 10,5% ao ano, após o BC realizar sete cortes seguidos nos juros. A instituição não forneceu indicação sobre o que poderá acontecer na próxima reunião do Copom, em 18 e 19 de junho.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 12:01:01 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo americano diz que Boeing violou acordo e pode ser processada por acidentes do 737 MAX</title> <link>https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/governo-americano-diz-que-boeing-violou-acordo-e-pode-ser-processada-por-acidentes-do-737-max.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/governo-americano-diz-que-boeing-violou-acordo-e-pode-ser-processada-por-acidentes-do-737-max.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/y3osDxYqch8wRg1bB80PTyK2Vlc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Y/0/1dwIcIQKadpf25INyphg/united-airlines-boeing-737-9-max-an5165061.jpg" /><br /> ]]>    Fontes afirmaram que a empresa não cumpriu suas obrigações ao "não projetar, implementar e aplicar um programa de ética e conformidade para prevenir e detectar violações das leis de fraude americanas em suas operações". Imagem de um Boeing da United Airlines
  234. Konstantin von Wedelstaedt/Wikipedia Commons
  235. O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos afirmou que a Boeing não cumpriu algumas condições de um acordo que evitou processos criminais por dois acidentes do 737 MAX, que mataram 346 pessoas há quase cinco anos.
  236. A partir de agora, "a Boeing pode ser processada", escreveu o departamento em uma carta enviada a um tribunal federal no Texas.
  237. Fontes do DoJ afirmaram que a Boeing não cumpriu suas obrigações no Acordo de Acusação Diferida (DFA, na sigla em inglês) ao "não projetar, implementar e aplicar um programa de ética e conformidade para prevenir e detectar violações das leis de fraude americanas em suas operações".
  238. A justiça americana examina a possibilidade de processar ou não a fabricante de aviões, que enfrenta uma crise após vários incidentes recentes.
  239. "Acreditamos que honramos os termos do acordo", afirmou a Boeing à AFP. A empresa já planeja sua defesa.
  240. As autoridades americanas também planejam uma reunião com as famílias das pessoas que morreram nos acidentes do voo 610 da Lion Air e do voo 302 da Ethiopian Airlines.
  241. "Este é um primeiro passo positivo. E para as famílias algo muito aguardado", disse o advogado Paul Cassell, que representa parentes de vítimas dos acidentes.
  242. Cassell pediu novas ações do Departamento de Justiça e acrescentou que vai procurar detalhes sobre uma "solução satisfatória" para as irregularidades da Boeing.
  243. O primeiro acidente aconteceu em outubro de 2018 com um 737 MAX 8 operado pela companhia Lion Air. A queda no Mar de Java, Indonésia, deixou 189 mortos.
  244. Cinco meses depois, em março de 2019, um Boeing 737 MAX 8 da Ethiopian Airlines caiu ao sudeste da capital etíope Adis Abeba e as 157 pessoas a bordo morreram na tragédia.
  245. Os dois aviões caíram pouco depois da decolagem e as investigações apontaram problemas com o sistema de voo automatizado.
  246. O modelo 737 MAX foi retirado temporariamente de serviço ou vetado do espaço aéreo internacional.
  247. A Boeing enfrenta várias investigações e auditorias nos Estados Unidos e em outros países. A empresa afirma que está trabalhando "com total transparência e sob a supervisão" da FAA (Administração Federal de Aviação).  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/y3osDxYqch8wRg1bB80PTyK2Vlc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Y/0/1dwIcIQKadpf25INyphg/united-airlines-boeing-737-9-max-an5165061.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 11:56:47 -0000</pubDate>  <source url="http://www.afp.com/">France Presse</source>  </item>  <item> <title>Por que a dona do Outback pode sair do Brasil e o que deve acontecer com os restaurantes</title> <link>https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/por-que-a-dona-do-outback-pode-sair-do-brasil-e-o-que-deve-acontecer-com-os-restaurantes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/15/por-que-a-dona-do-outback-pode-sair-do-brasil-e-o-que-deve-acontecer-com-os-restaurantes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/B55TGZACkyXcDmtfKo6yA46hlN8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/b/l/ywWPE2RF2BKxlB8hqBkg/whatsapp-image-2023-05-11-at-14.50.16.jpeg" /><br /> ]]>    Controladora da marca estuda a possibilidade de vender o controle da operação brasileira, mas garante que lojas não vão fechar. Unidade do Outback Steakhouse no Shopping Salvador
  248. Divulgação
  249. Uma das redes de restaurantes mais famosas do Brasil, o Outback pode ter uma mudança importante na rota de suas operações no país. A empresa controladora da rede, a Bloomin' Brands, avalia a possibilidade de vender o comando dos restaurantes no Brasil.
  250. O momento é de queda nas vendas no país e prejuízo da matriz no primeiro trimestre de 2024 (saiba mais abaixo).
  251. "A Companhia anunciou que está explorando e avaliando alternativas estratégicas para as operações no Brasil que tenham o potencial de maximizar valor para nossos acionistas, incluindo, mas não se limitando a, uma possível venda das operações", diz a empresa, em seu balanço corporativo.
  252. Segundo a Bloomin' Brands, isso não significa que as lojas do Outback no país vão fechar. Em nota enviada ao g1, a companhia reitera "o compromisso de manter os restaurantes em pleno funcionamento para continuar proporcionando de forma consistente uma experiência excepcional aos clientes".
  253. A operação brasileira do Outback, na verdade, é a segunda mais importante do mundo para a Bloomin' Brands, atrás apenas dos Estados Unidos, onde fica a sede da empresa.
  254. Em 2023, o resultado das operações internacionais da rede foi de US$ 84 milhões (cerca de R$ 432 milhões), e o Brasil teve uma grande parcela nisso: as lojas brasileiras do Outback respondem por 87% do faturamento internacional.
  255. A Bloomin Brands opera 159 restaurantes do Outback no Brasil, além de 16 unidades da rede Abbraccio e duas da Aussie Grill.
  256. LEIA TAMBÉM
  257. Starbucks Brasil: dona do Burger King avança e apresenta proposta para possível compra da operação
  258. Casas Bahia: o que é uma recuperação extrajudicial e quais os próximos passos da companhia
  259. Desenrola Pequenos Negócios começa nesta segunda-feira; veja perguntas e respostas
  260. Vendas mais fracas
  261. Apesar da importância do Outback Brasil para a Bloomin' Brands, a companhia estuda a venda do controle da operação porque atravessa uma situação financeira mais desafiadora.
  262. Entre janeiro e março deste ano, a receita global da empresa teve uma queda de 4%, e foi de pouco menos de US$ 1,2 bilhão (ou R$ 6 bilhões). Entre as razões para a queda, a rede destacou vendas mais baixas em nível mundial e fechamento de restaurantes. Nas lojas brasileiras, o recuo foi de 0,7% nas vendas do Outback.
  263. Com tudo isso em conta, a Bloomin' Brands registrou um prejuízo de US$ 83,9 milhões (R$ 432 milhões) no primeiro trimestre, contra um lucro de US$ 91,3 milhões no mesmo período do ano passado (R$ 470 milhões).
  264. A empresa também afirma que "o impacto da anulação da isenção do imposto sobre valor agregado no Brasil" pesou sobre o balanço. O g1 pediu mais detalhes à Bloomin' Brands sobre quais isenções a companhia considera que afetaram a receita, mas a empresa não respondeu até a publicação desta reportagem.
  265. Em dezembro do ano passado, uma medida provisória enviada pelo governo ao Congresso previa o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que teve início na pandemia para impulsionar bares, restaurantes e o setor de eventos.
  266. Mas a medida só passaria a valer a partir de abril deste ano, depois do período de apuração dos resultados do primeiro trimestre da empresa. No fim do mês, o governo acabou optando por manter o Perse até 2026.
  267. O que acontece com os restaurantes?
  268. O que a Bloomin' Brands estuda é se a venda do controle do Outback no Brasil poderia trazer um fôlego financeiro para a companhia. Nada está definido ainda. A empresa informou que estuda as possibilidades do negócio e que não há prazo para que tome uma decisão.
  269. Enquanto isso, a companhia descarta a hipótese de retirar a marca do país — afinal, é daí que vem boa parte da receita. Passaria, então, de líder da operação para um esquema de licenciamento.
  270. Se a decisão for vender o controle, outras empresas ou fundos precisam mostrar interesse em adquirir o negócio, para que comece todo o processo de diligência e passagem de bastão.
  271. Um caso bastante popular e recente de uma empresa que pode passar o controle da operação brasileira para outro grupo é a Starbucks. A SouthRock, que era controladora da marca no Brasil, passa por um processo de recuperação judicial com uma dívida bilionária.
  272. A SouthRock perdeu o direto de operar a rede de cafeterias no Brasil e, agora, a ZAMP — dona do Burger King e do Popeyes — estuda o negócio para a possível compra das operações.
  273. Starbucks vai fechar? Entenda crise da marca no Brasil  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/B55TGZACkyXcDmtfKo6yA46hlN8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/b/l/ywWPE2RF2BKxlB8hqBkg/whatsapp-image-2023-05-11-at-14.50.16.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 09:01:38 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Amoras levam 'susto' para brotar no Nordeste: g1 mostra a produção de frutas vermelhas no calor da Bahia</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/05/15/amoras-levam-susto-para-brotar-no-nordeste-g1-mostra-a-producao-de-frutas-vermelhas-no-calor-da-bahia.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/agro-de-gente-pra-gente/noticia/2024/05/15/amoras-levam-susto-para-brotar-no-nordeste-g1-mostra-a-producao-de-frutas-vermelhas-no-calor-da-bahia.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/h_8fdhu5cVivorIQTlG6Gn2Hawk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/g/A/5NJeyLRdO5UfXitI8QCg/captura-de-tela-2024-05-07-201852.png" /><br /> ]]>    Série 'De onde vem o que eu como' explica como as espécies sensíveis ao calor, naturais do clima frio, sobrevivem às altas temperaturas na Chapada Diamantina. De onde vêm as frutas vermelhas
  274. Já foi o tempo em que frutas vermelhas eram exclusividade do sul do Brasil e de países de clima frio. Agora, a amora, o mirtilo, a framboesa e tantas outras frutinhas sensíveis às altas temperaturas também podem ser cultivadas no Nordeste do país.
  275. Sobretudo na região da Chapada Diamantina, onde as temperaturas máximas podem chegar aos 32°C e as mínimas aos 20°C, no período mais quente e úmido do ano (entre novembro e abril).
  276. A nova possibilidade acontece devido a técnicas como o "estresse hídrico" e a aplicação de casca de arroz nas raízes das árvores.
  277. O g1 foi até a cidade de Mucugê, no sul da Bahia, para explicar como funciona a produção das frutas vermelhas nessa região de ecossistema diverso, com vegetação de Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (confira no vídeo acima).
  278. Você vai ver também que:
  279. 💧As árvores de amoras sofrem um "susto" dos produtores: é o chamado "estresse hídrico", em que os produtores retiram a água da raiz para que elas entendam que precisam se fortalecer para que novas frutas nasçam.
  280. 🌱As framboesas são as mais sensíveis de todas as frutas vermelhas e, lá no Nordeste, precisam ser colhidas nas primeiras horas da manhã para não ficarem murchas.
  281. 🫐O mirtilo, conhecido também como blueberry, tem o gosto e textura parecidos com os da uva niágara e da jabuticaba, respectivamente.
  282. 🌾Tanto o mirtilo quanto a framboesa precisam ser plantados em sacos de casca de arroz, para não absorver toda a umidade do solo.
  283. Créditos 'De onde vem':
  284. Coordenação editorial: Luciana de Oliveira   
  285. Edição e finalização: Marih Oliveira
  286. Narração: Marih Oliveira
  287. Reportagem: Marília Barbosa e Miguel Folco
  288. Roteiro: Marília Barbosa
  289. Produção: Marília Barbosa
  290. Assistente de produção: Giovana Toledo
  291. Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli  
  292. Coordenação de arte: Guilherme Gomes  
  293. Direção de arte e ilustrações: Vitória Coelho, Luisa Blanco, Gabs e Ana Moscatelli
  294. Fotografia: Miguel Folco
  295. Motion:  Vitória Coelho
  296. Imagens adicionais:  Acervo Globo e Adobe Stock
  297. Plantação de mirtilo em Mucugê, Chapada Diamantina
  298. Miguel Folco/g1
  299. Plantação de amoras em Mucugê, Chapada Diamantina
  300. Miguel Folco/g1
  301. Framboesas colhidas em plantação na Chapada Diamantina
  302. Miguel Folco/g1
  303. Geleia de frutas vermelhas
  304. Miguel Folco/g1
  305. Veja como mais alimentos são produzidos
  306. De onde vem a uva de mesa
  307. De onde vem o que eu como: mandioca
  308. Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho
  309. De onde vem o que eu como: baunilha
  310. Lúpulo da cerveja é 'parente' da cannabis e depende de luz artificial ao anoitecer no Bras
  311. De onde vem o Maracujá  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/h_8fdhu5cVivorIQTlG6Gn2Hawk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/g/A/5NJeyLRdO5UfXitI8QCg/captura-de-tela-2024-05-07-201852.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 08:30:59 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Como enchentes no Rio Grande do Sul prejudicam a produção de carros no país</title> <link>https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/05/15/como-enchentes-no-rio-grande-do-sul-prejudicam-a-producao-de-carros-no-pais.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/05/15/como-enchentes-no-rio-grande-do-sul-prejudicam-a-producao-de-carros-no-pais.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/fyKyZhQ-whg6Nqg25XoY3ki2pvI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/o/F1OvE3QLaoutAZoDxARg/5d8c7de0-1093-11ef-82e8-cd354766a224.jpg" /><br /> ]]>    Volkswagen informou que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês em três fábricas do país por conta de impactos provocados pela tragédia do RS. Vista aérea das enchentes em Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, tirada em 9 de maio
  312. GETTY IMAGES
  313. Além de provocar mortes e estragos, as chuvas e enchentes que têm afetado o Rio Grande do Sul neste mês começam a causar consequências em diversos setores que movimentam a economia de todo o país.
  314. ➡️ Até esta terça-feira (14), a Defesa Civil do RS já havia confirmado ao menos 149 mortes por conta dos temporais. Há ainda mais de 120 desaparecidos e 2,1 milhões de pessoas afetadas pela tragédia.
  315. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
  316. No mercado automotivo, por exemplo, algumas montadoras do país já têm previsto a adoção de medidas por conta dos impactos da tragédia. Com a paralisação nas montadoras, uma das principais consequências está na produção de carros no país.
  317. A Volkswagen informou nesta segunda-feira (13) que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês em três fábricas do país: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP) - leia mais detalhes aqui.
  318. Fábrica da Volkswagen em Taubaté
  319. Volkswagen/Divulgação
  320. A empresa afirma que "em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento".
  321. Outra montadora com fábrica no Brasil, a Stellantis - dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot - informou que precisou paralisar pontualmente a produção em Córdoba, na Argentina, mas que "segue analisando a necessidade de novas paradas em suas unidades" na região do Rio Grande do Sul.
  322. A montadora explica que a medida foi motivada pelo "impacto sem precedentes da catástrofe em todo o sistema logístico de transporte e fornecimento de componentes".
  323. Fábrica da Stellantis no Brasil
  324. Divulgação/Stellantis
  325. Além disso, a empresa cita uma “paralisação do órgão responsável pela emissão das licenças ambientais exigidas pela legislação vigente”.
  326. A Toyota, outra montadora que tem sede no Brasil, disse que parte dos veículos dos modelos Toyota Hilux e Toyota SW4 que foram importados da Argentina e armazenados no Centro de Distribuição da Toyota localizado em Guaíba (RS) foram danificados pela enchente.
  327. Como medida preventiva para evitar atrasos aos clientes, a fabricante vai temporariamente alterar o destino dos embarques de seus produtos produzidos na Argentina do centro de Guaíba (RS) para Vitória (ES). Com isso, na próxima semana os carros serão embarcados por via marítima para o porto de Vitória.
  328. Apesar da situação, a previsão é que o Centro de Distribuição da fábrica localizado em Guaíba (RS) volte a operar normalmente nesta quarta-feira (15).
  329. Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP)
  330. Divulgação; Revista AutoEsporte
  331. Professora da FGV, a economista Carla Beni explica que uma catástrofe da dimensão da que atinge o RS prejudica todo o país. Segundo ela, a economia brasileira está interconectada e o problema pode afetar toda a cadeia.
  332. “Quando você tem um estado com um problema dessa intensidade, as cadeias produtivas estão interconectadas. Pode ser setor automotivo, alimentício... você tem interconexão entre as cadeias produtivas, porque não só a produção local é um problema, mas a questão da logística é um grande problema”, afirma.
  333. Enchente em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, em 9 de maio de 2024
  334. Carlos FABAL / AFP
  335. Ainda de acordo com a especialista, as paralisações nas fabricantes de carros são uma forma de reestruturação econômica e ainda não ameaçam o mercado de trabalho, já que não é possível mensurar o impacto total das enchentes do Rio Grande do Sul.
  336. “Vários segmentos da cadeia produtiva do país vão ter que ser restruturados para que dê tempo de refazer o estado do Rio Grande do Sul, digamos assim, para gente poder normalizar essa cadeia. Mas ainda é muito difícil de pensar um prazo em relação a isso”, diz Beni.
  337. Fábrica da Volkswagen em Taubaté.
  338. Reprodução/ TV Vanguarda
  339. Para Antônio Jorge Martins, especialista em mercado automotivo e professor da área na FGV, a Volkswagen, que tem fornecedores de peças no Rio Grande do Sul, pode ter maiores impactos na produção a curto e médio prazo. Ele acredita que a paralisação da produção da montadora pode até mesmo abrir espaço para o crescimento de concorrentes chineses, por exemplo.
  340. “Eu vejo de consequências no curto prazo exatamente a falta de produtos da marca Volkswagen no mercado automotivo, quando a sua demanda neste corrente ano de 2024 vem superando a demanda de 2023, ou seja, na medida em que existe exatamente uma demanda de carros e você paralisa uma produção, você acaba tendo a indisponibilidade de produto para vender e, com isso, afeta um volume total projetado para o ano corrente”, disse.
  341. “De médio prazo, eu diria que existe sim uma outra consequência, que é o fato de que você, ao não disponibilizar um certo volume de produção no corrente momento, abrir espaço para os demais concorrentes poderem alavancar seus produtos e, eventualmente, tentarem até alcançar esse volume de produção que deixou de ser ofertado nesse período. As fábricas chinesas estão com um apetite muito grande de se utilizarem desse artifício para fortalecerem as suas respectivas marcas no mercado brasileiro”, argumentou.
  342. Morador de Lajeado, no Rio Grande do Sul.
  343. Fábio Tito/g1
  344. Ainda segundo o professor, a Volkswagen deve ser a montadora mais impactada pela tragédia climática no sul, podendo até perder participação no mercado nacional com a paralisação da produção, mesmo que temporariamente.
  345. “De uma forma geral, eu diria que o impacto é representativo mais para algumas empresas do que para outras, ou seja, não necessariamente o fato desse problema ter acontecido com a Volkswagen vai acontecer com outra montadora, que muitas vezes não tem nem fornecimento de autopeças provenientes de Porto Alegre ou de regiões fronteiriças, e, com isso, de uma forma geral, eu diria que a tragédia acaba sendo muito focalizada naquela que realmente possui uma representatividade muito grande de fornecimento naquela região", ponderou.
  346. "Eu não sei dizer para a Volkswagen qual é o peso do estado dentro do fornecimento total, mas, de qualquer forma, eu diria que deve ser um peso grande, porque para você paralisar a produção no atual momento de mercado, você acaba perdendo participação no mercado nacional”, avaliou.
  347. No entanto, Martins avalia que a pausa poderá ser útil se aproveitada pelos líderes da montadora que estão de fora da produção, podendo  ser um momento estratégico para a empresa repensar seus produtos.
  348. “Essas paralisações muitas vezes são até úteis para você conseguir adequar a produção a um novo nível. A gente não sabe quanto tempo vai ficar paralisada, mas, de qualquer forma, você consegue, com essas paralisações, dependendo do momento, até adequar a produção a um novo ritmo produtivo de acordo com a demanda que está acontecendo”, finalizou.
  349. Volks pretende dar férias coletivas para trabalhadores de Taubaté
  350. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/fyKyZhQ-whg6Nqg25XoY3ki2pvI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/o/F1OvE3QLaoutAZoDxARg/5d8c7de0-1093-11ef-82e8-cd354766a224.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 08:03:30 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Abono salarial PIS-Pasep 2024 terá novo pagamento nesta quarta; veja quem vai receber </title> <link>https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/05/15/abono-salarial-pis-pasep-2024-tera-novo-pagamento-nesta-quarta-veja-quem-vai-receber.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/05/15/abono-salarial-pis-pasep-2024-tera-novo-pagamento-nesta-quarta-veja-quem-vai-receber.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0WhoprJBRaVNFmAVqFlGN8HfOfY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/1/MZgHbJTPaYGJ80rjBBVA/pis.jpg" /><br /> ]]>    Benefício no valor de até um salário-mínimo é concedido anualmente a trabalhadores e servidores que atendem aos requisitos do programa; entenda. PIS/Pasep - Saques do abono salarial em agência da Caixa Econômica Federal
  351. Agência Brasil
  352. O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2024, referente ao ano-base 2022, será feito nesta quarta-feira (15) para os nascidos em maio e junho, além de todos os trabalhadores do Rio Grande do Sul (entenda mais abaixo).
  353. Esta será a quarta leva do benefício liberada pelo governo federal neste ano. Em fevereiro, o Ministério do Trabalho fez o pagamento para os nascidos no mês de janeiro. Já em março, foi a vez dos trabalhadores nascidos em fevereiro. No mês passado, receberam os nascidos em março e abril.
  354. ➡️ O abono salarial é um benefício no valor de até um salário-mínimo concedido anualmente a trabalhadores e servidores que atendem aos requisitos do programa.
  355. No geral, têm direito ao abono funcionários da iniciativa privada (PIS) e servidores públicos (Pasep) que trabalharam durante pelo menos 30 dias no ano-base e receberam até dois salários-mínimos por mês.
  356. O banco de recebimento, data e os valores, inclusive de anos anteriores, estão disponíveis para consulta no aplicativo Carteira de Trabalho Digital e no portal Gov.br.
  357. Neste ano, o calendário de pagamento foi unificado: tanto os trabalhadores da iniciativa privada como os servidores públicos vão receber de acordo com o mês de nascimento de cada beneficiário (confira o cronograma abaixo).
  358. No Rio Grande do Sul, além do pagamento já programado, serão antecipados os créditos dos benefícios para os nascidos de julho a dezembro, devido à situação de calamidade no estado.
  359. O pagamento ocorrerá automaticamente, não sendo necessária manifestação ou solicitação por parte do beneficiário. Para receber, o estabelecimento empregador precisa estar no estado do RS.
  360. Ao todo, 24,8 milhões de trabalhadores receberão o abono neste ano, segundo o Ministério do Trabalho, sendo 21,9 milhões da iniciativa privada e 2,9 milhões do serviço público.Veja perguntas e respostas:
  361. Quem tem direito ao abono salarial?
  362. Quem não tem direito ao abono salarial?
  363. Qual é o valor?
  364. Como consultar? (passo a passo)
  365. Como serão os pagamentos?
  366. Canal de dúvidas
  367. As profissionais que foram mais reconhecidas pelo mercado depois de serem mães
  368. Calendário de Pagamento Pis-Pasep 2024 (Ano-Base 2022)
  369. 1. Quem tem direito ao abono salarial?
  370. Os trabalhadores devem atender aos seguintes critérios para ter direito ao benefício:
  371. estar cadastrado no programa PIS/Pasep ou no CNIS (data do primeiro emprego) há pelo menos cinco anos;
  372. ter trabalhado para empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
  373. ter recebido até 2 salários-mínimos médios (no valor em vigor no ano-base) de remuneração mensal no período trabalhado;
  374. ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base da apuração (2022);
  375. ter os dados informados pelo empregador (pessoa jurídica ou governo) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ou no eSocial do ano-base considerado para apuração (2022).
  376. 2. Quem não tem direito ao abono salarial?
  377. empregado(a) doméstico(a);
  378. trabalhadores rurais empregados por pessoa física;
  379. trabalhadores urbanos empregados por pessoa física;
  380. trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica.
  381. 3. Qual é o valor?
  382. O valor do abono salarial é proporcional ao tempo de serviço do trabalhador no ano-base em questão.
  383. O cálculo corresponde ao valor atual do salário-mínimo dividido por 12 e multiplicado pela quantidade de meses trabalhados no ano-base. Assim, somente quem trabalhou os 12 meses do ano-base recebe o valor total de um salário-mínimo.
  384. Neste ano, o benefício irá variar de R$ 118 a R$ 1.412. Veja abaixo os valores conforme a quantidade de meses trabalhados:
  385. Valor do Abono Salarial
  386. 4. Como consultar?
  387. Para fazer a consulta pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, siga o passo a passo:
  388. Certifique-se de que o aplicativo esteja atualizado;
  389. Acesse o sistema com seu número de CPF e a senha utilizada no portal gov.br;
  390. Toque em "Benefícios" e, em seguida, em "Abono Salarial". A tela seguinte irá informar se o trabalhador está ou não habilitado para receber o benefício.
  391. Vale lembrar que trabalhadores do setor privado também podem consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem.
  392. 5. Como serão os pagamentos?
  393. O pagamento do PIS (Programa de Integração Social) aos trabalhadores da iniciativa privada é administrado pela Caixa Econômica Federal. São quatro opções para receber:
  394. As pessoas que possuem conta corrente ou poupança na Caixa receberão o abono automaticamente, informou o banco.
  395. Também é possível receber os valores por meio da Poupança Social Digital, cuja movimentação é feita pelo aplicativo Caixa Tem.
  396. Outra opção é fazer o saque com o cartão social e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e Caixa Aqui.
  397. Se o trabalhador não possuir cartão social, o pagamento também pode ser realizado em qualquer agência da Caixa com a apresentação de um documento de identificação.
  398. Já o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é válido para os servidores públicos, e os depósitos são feitos pelo Banco do Brasil.
  399. Nesse caso, o pagamento será realizado prioritariamente como crédito em conta bancária, transferência via TED, via PIX ou presencial nas agências de atendimento, informou o Ministério do Trabalho.
  400. 6. Ainda tem dúvidas?
  401. Mais informações podem ser solicitadas nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho, pelo telefone 158 ou pelo e-mail: trabalho.uf@economia.gov.br (substituindo os dígitos UF pela sigla do estado do trabalhador).
  402. Saiba regras do PIS-Pasep:
  403. Consulta ao abono salarial PIS-Pasep 2024 é liberada  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/0WhoprJBRaVNFmAVqFlGN8HfOfY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/1/MZgHbJTPaYGJ80rjBBVA/pis.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 03:01:23 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>+Milionária pode pagar R$ 185 milhões nesta quarta-feira</title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/15/milionaria-pode-pagar-r-185-milhoes-nesta-quarta-feira.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/15/milionaria-pode-pagar-r-185-milhoes-nesta-quarta-feira.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/r92OSwIv0c_hHWrl-z9Vy-TrQBg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/t/wUMUemQC6KBuUNEcLG6A/a-milionaria-mcajr-abr-2705220097.webp" /><br /> ]]>    Apostas podem ser feitas até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco. Volantes do concurso +Milionária, da Caixa Econômica Federal.
  404. Marcello Casal Jr/Agência Brasil
  405. O concurso 146 da +Milionária pode pagar um prêmio de R$ 185 milhões para quem acertar seis dezenas e dois trevos. O sorteio ocorre às 20h desta quarta-feira (15), em São Paulo.
  406. No concurso do último sábado (11), ninguém levou o prêmio máximo.
  407. A aposta mínima para a +Milionária custa R$ 6 e pode ser realizada até as 19h em casas lotéricas, pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo do banco.
  408. A +Milionária soma dois sorteios semanais: às quartas e sábados.
  409. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa
  410. Sobre a +Milionária
  411. As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo acima)
  412. O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
  413. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83,1 mil.
  414. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e por possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/r92OSwIv0c_hHWrl-z9Vy-TrQBg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/t/wUMUemQC6KBuUNEcLG6A/a-milionaria-mcajr-abr-2705220097.webp" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 03:00:59 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/magda-chambriard-quem-e-a-engenheira-que-deve-assumir-a-presidencia-da-petrobras.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/15/magda-chambriard-quem-e-a-engenheira-que-deve-assumir-a-presidencia-da-petrobras.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JbyHpoF8N9NzD3r4KvbFtYtVDAY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/g/HHA42JR9aAuGfSXEO9gw/971580-13082015-dsc7807.jpg" /><br /> ]]>    Servidora trabalhou por mais de 20 anos na Petrobras e foi diretora-geral da ANP. Indicação ainda será analisada pelo Conselho Administrativo da estatal. Magda Chambriard em 2015, enquanto ocupava a diretoria-geral da ANP
  415. Tânia Rêgo/Agência Brasil
  416. A engenheira e servidora de carreira Magda Chambriard deve ser a nova presidente da Petrobras. A indicação foi oficializada nesta terça-feira (14), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resolver demitir Jean Paul Prates do comando da estatal.
  417. Magda tem 66 anos e foi convidada por Lula para a presidência da estatal. Agora, a indicação será analisada pelo Conselho de Administração da Petrobras.
  418. Formada em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Magda Chambriard é mestre em engenharia química. Ela também tem especializações em engenharia de reservatórios e avaliação de formações, além de produção de petróleo e gás.
  419. A engenheira começou a trabalhar na Petrobras em 1980, atuando na área de produção por mais de 20 anos. Em 2002, assumiu a assessoria da diretoria de Exploração e Produção da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
  420. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
  421. Em 2008, Magda assessorou a comissão interministerial criada pelo presidente Lula para estudar as regras de exploração e produção das reservas de petróleo e gás na área do pré-sal.
  422. Já em 2012, ela assumiu a diretoria-geral da ANP, onde permaneceu até 2016. Enquanto esteve no cargo, liderou estudos técnicos que resultaram na primeira licitação do pré-sal.
  423. Desde 2021, a engenheira atua na Assessoria Fiscal Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ela também é sócia da empresa Chambriard Engenharia e Energia.
  424. No ano passado, em uma rede social, Magda fez um publicação sobre a posição de mulheres no governo.
  425. "Aqui cabe uma pergunta: quantas mulheres têm cargo de chefia na parte operacional da Bacia de Santos na Petrobras? Muito provavelmente serão de lá os futuros gerentes", escreveu, acrescentando que era necessário haver mulheres buscando esses espaços.
  426. LEIA TAMBÉM
  427. Prates cita 'intrigas palacianas' após ser demitido da Petrobras
  428. 'Missão precocemente abreviada', escreveu Prates em mensagem
  429. Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão
  430. Saída oficializada
  431. A Petrobras emitiu um comunicado aos acionistas oficializando a saída de Jean Paul Prates da presidência da estatal.
  432. "[A] Petrobras informa que recebeu nesta noite de seu Presidente, Sr. Jean Paul Prattes, solicitação de que o Conselho de Administração da Companhia se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada", diz o comunicado.
  433. Além disso, conforme mostrou o blog do Valdo Cruz, Prates enviou uma mensagem interna para funcionários da Petrobras comunicando a saída.
  434. "Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa. Não creio que haja chance de reconsideração. Vão anunciar daqui a pouco", declarou Prates.
  435. Ao blog da Andréia Sadi, Prates disse a demissão foi uma decisão do presidente e citou intrigas palacianas.
  436. VÍDEOS: mais assistidos do g1  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JbyHpoF8N9NzD3r4KvbFtYtVDAY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/g/HHA42JR9aAuGfSXEO9gw/971580-13082015-dsc7807.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 03:00:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Inflação argentina fica em 8,8% em abril e chega a 289,4% em 12 meses</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/inflacao-argentina.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/inflacao-argentina.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/wWBqsFpbGqLXDvSZ1QalhSYjCJ0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/M/8/1EHlD7SqmXwvzGEynIeA/angelica-reyes-cs9v06tuit8-unsplash.jpg" /><br /> ]]>    Esse foi o 4º mês consecutivo de desaceleração do índice de preços do país. Bandeira da Argentina
  437. Unplash
  438. A inflação da Argentina ficou em 8,8% em abril, apontou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgado nesta terça-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) do país. Com o resultado, o aumento dos preços chegou a 289,4% em 12 meses.
  439. Esse foi o quarto mês consecutivo de desaceleração e o primeiro índice de um dígito em um semestre. O dado foi comemorado como "uma goleada" pelo presidente ultraliberal Javier Milei, embora economistas alertem que isso corresponde à queda do consumo.
  440. O setor de maior aumento em abril foi habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (35,6%), devido à suspensão dos subsídios e aos aumentos das tarifas.
  441. Na sequência, ficaram comunicação (14,2%), pelos aumentos nos serviços de telefonia e internet, e vestuários e calçados (9,6%), pela mudança de temporada.
  442. As duas seções que registraram os menores aumentos foram alimentos e bebidas (6%), bens e serviços (5,7%) e bebidas alcoólicas e tabaco (5,5%).
  443. "Estamos goleando a inflação", comemorou Milei nesta terça, pouco antes da divulgação do primeiro registro de um dígito mensal desde outubro do ano passado, quando a inflação ficou em 8,3%.
  444. O presidente impulsiona uma ambiciosa desregulação da economia com o objetivo de alcançar o "déficit zero" para o fim do ano.
  445. A Argentina vive uma forte recessão econômica e um ajuste fiscal que permitiu, no primeiro trimestre do ano, o primeiro superávit desde 2008.
  446. O Fundo Monetário Internacional (FMI) parabenizou o governo Milei por exceder suas metas e anunciou, na segunda-feira (13), um acordo que permite o desembolso de quase US$ 800 milhões (R$ 4,1 bilhão).
  447. A organização multilateral destacou o "primeiro superávit fiscal trimestral em 16 anos, a rápida queda da inflação, a mudança de tendência das reservas internacionais e uma forte redução do risco soberano".
  448. Contudo, especialistas alertam que o superávit foi conseguido com cortes de gastos que não são sustentáveis no tempo: milhares de demissões, paralisação de obras públicas e deterioração de salários e aposentadorias em um país com a metade de seus 47 milhões de habitantes na pobreza.
  449. Recuo do consumo
  450. "O superávit fiscal foi alcançado com cortes nos gastos, não por maiores receitas fiscais. A inflação cai por uma queda na demanda, não por uma oferta maior", destacou o economista independente Salvador Di Stefano.
  451. As manifestações são diárias por parte de sindicatos, universitários, empresários de pequenas e médias empresas, aposentados, pacientes que deixam de receber seus medicamentos oncológicos do Estado e outros setores afetados pelas políticas de ajuste e desregulamentação econômica.
  452. "Alguns preços caíram um pouco, mas porque não há consumo, as pessoas não compram. Acho que estamos pior do que estávamos antes", disse à AFP Liliana Segovia, uma trabalhadora de segurança privada de 44 anos.
  453. Neste sentido, a consultoria Focus Market estimou em um relatório divulgado na segunda-feira que o consumo recuou em abril 20,4% na comparação interanual, e 17,1% em relação a março.
  454. "Abril foi um mês complexo para o bolso dos argentinos. O aumento das tarifas de serviços públicos, apesar da desaceleração da alta do preço dos bens, deixa pouco excedente para manter o gasto em valores constantes", disse seu diretor, Damián Di Pace.
  455. Embora a inflação em 12 meses chegue a quase 290%, categorias não específicas que não se enquadram em alimentos ou vestuário registraram muito maiores: por exemplo, habitação, água, eletricidade e gás, 311,6%; saúde, 341% e transporte, 325%.
  456. "Evidentemente, vamos para próximos meses em que a correção dos preços relativos da economia, como tarifas de serviços públicos e privados, começa a erodir a capacidade de gastos de muitos lares argentinos", explicou Di Pace.
  457. Por outro lado, a contração industrial (21% em 12 meses até março) é a maior desde abril de 2020, quando a atividade estava parcialmente paralisada pela pandemia de covid-19.
  458. * Com informações da Agência France Presse
  459. Argentina e Uruguai enviam ajuda ao Rio Grande do Sul  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/wWBqsFpbGqLXDvSZ1QalhSYjCJ0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/M/8/1EHlD7SqmXwvzGEynIeA/angelica-reyes-cs9v06tuit8-unsplash.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 01:17:39 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Novo nome para a Petrobras passa por conversas com Dilma e Mercadante</title> <link>https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/14/chambriard-chega-a-petrobras-com-aval-de-dilma-e-mercadante.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/14/chambriard-chega-a-petrobras-com-aval-de-dilma-e-mercadante.ghtml</guid> <description>    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao nome de Magda Chambriard para substituir Jean Paul Prates no comando da Petrobras depois de conversas com a ex-presidente Dilma Rousseff e com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.  
  460. O nome de quem vai comandar a empresa não tinha sido anunciado oficialmente.
  461. A reação dos mercados ao anúncio foi ruim, com as ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações negociados na Bolsa dos EUA) da empresa nos EUA caindo, e a previsão que as ações da Petrobras caiam na abertura do mercado, nesta quarta-feira (15).
  462. Lula já procurava um nome para a Petrobras desde o fim do ano passado, segundo relatos de ministros ao blog.
  463. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
  464. Prates, indicado ao cargo pela bancada do PT no Senado, não tinha proximidade com o presidente. Ele foi se inviabilizando a partir da relação ruim com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que já era complicada na época da transição e só piorou.
  465. As posições de Prates criaram atritos também com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Em abril, depois de Prates defender que a Petrobras distribuísse metade dos dividendos extraordinários, a situação dele no cargo foi considerada insustentável. Naquele momento, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, havia sido sondado para o cargo.
  466. O novo nome, o da ex-diretora geral da ANP, surgiu ao longo das últimas semanas, com as conversas de Lula e a indicação do perfil que ele queria para a posição – o de um aliado do Planalto que tivesse linha direta com o presidente.
  467. Exatamente essa visão de que a troca é uma intervenção do governo na empresa aumentou a desconfiança de investidores e já levou à queda dos papéis fora do Brasil.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 01:16:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Ações da Petrobras tombam em Nova York após demissão de Prates </title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/acoes-petrobras-demissao-de-prates.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/acoes-petrobras-demissao-de-prates.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/LwuFpoIRVsjqfOtS0fzgKOzBEnM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/J/b/mllJ1fQKGAMT1XaaxOPQ/frm20211029026.jpg" /><br /> ]]>    Queda chegou a 8% nas ADRs, os recibos de ações negociados nos EUA. Resultado ocorre no after market, período após o fechamento do mercado.  Fachada do prédio da Petrobras, no Centro do Rio
  468. Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo
  469. As ações da Petrobras despencaram na Bolsa de Nova York após o anúncio da demissão do presidente da empresa, Jean Paul Prates, nesta terça-feira (14). Segundo o blog da Natuza Nery, Magda Chambriard foi convidada para ser a substituta de Prates e já aceitou assumir o cargo.
  470. A queda nas ADRs (American Depositary Receipts, ou recibo de ações negociados na Bolsa dos EUA) da empresa chegou a 8%. O resultado ocorre no after market, período após o fechamento do mercado.
  471. O economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, explica que, normalmente, a movimentação no mercado norte-americano dá sinalizações sobre como será a abertura do pregão da bolsa brasileira no dia seguinte.
  472. "Podem acontecer mudanças nas próximas horas. Agora, o mercado vai assimilar indicação da ex-diretora da ANP Magda Chambriard. A partir disso, os investidores podem manter sua aversão ao risco ou atenuar a queda registrada no after market de Nova York", diz.
  473. LEIA TAMBÉM
  474. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
  475. Empresa terá seu sexto presidente em três anos
  476. 'Decisão do presidente', diz Jean Paul Prates sobre sua demissão
  477. Para o economista André Perfeito, o efeito de curto prazo é justamente a queda no preço corrente das ações da companhia. "Tanto é que já aconteceu", diz, observando a queda das ADRs.
  478. "Justamente hoje, o mercado havia se acalmado após a leitura da ata do Copom [Comitê de Política Monetária], que foi certeiro em pacificar a decisão da semana passada", diz. "Mas, provavelmente, amanhã veremos nova rodada de realizações, e o dólar pode estressar mais uma vez."
  479. Ainda segundo o economista, os efeitos de curto prazo, como a queda nas ações, não podem ser confundidos com os de prazo mais longo.
  480. Demissão de Prates
  481. Prates foi demitido pessoalmente por Lula. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estavam presente.
  482. A avaliação do governo é que a situação de Prates ficou insustentável.
  483. A informação foi inicialmente publicada pela coluna da Malu Gaspar, do jornal "O Globo", e foi confirmada pelo blog da Natuza Nery.
  484. Segundo fontes, Lula decidiu pela demissão de Prates já há algum tempo após uma sequência de desentendimentos com o governo. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com Silveira havia muito tempo.
  485. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates citou "intrigas palacianas' após ser demitido. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava. Ao blog, Jean disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que presidente foi levado a adotar a medida por uma intriga palaciana.
  486. Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras
  487. A Petrobras publicou fato relevante na noite desta terça-feira, anunciando o "encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada". "Adicionalmente, o Sr. Jean Paul informou que, se e uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras."
  488. A próxima presidente da Petrobras, Magda Chambriard, foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no governo Dilma Rousseff (PT). Ela também é consultora na área de óleo, gás e biocombustíveis e trabalhou na Petrobras por mais de 20 anos.
  489. Jean Paul Prates
  490. Pilar Olivares/Reuters
  491. Indicação de Prates
  492. Prates foi indicado para o cargo antes mesmo de Lula tomar posse, em dezembro de 2022. O então presidente eleito comunicou a indicação por meio de uma postagem em rede social.
  493. "Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro", dizia a mensagem.
  494. Advogado e economista, Prates também atuou como empresário e dirigente sindical. Na década de 80, participou da assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro) e trabalhou na regulação dos setores de petróleo, energia renovável, biocombustíveis e infraestrutura nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula.
  495. Ele também foi secretário de Estado de Energia e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Norte e, em 2014, foi suplente na chapa de Fátima Bezerra (PT), eleita ao Senado. Em 2019, após a senadora ser eleita governadora do Rio Grande do Norte, Prates assumiu o mandato como titular até 2022, quando foi indicado para o cargo.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/LwuFpoIRVsjqfOtS0fzgKOzBEnM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/J/b/mllJ1fQKGAMT1XaaxOPQ/frm20211029026.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 00:47:14 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão de Jean Paul Prates</title> <link>https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/14/petrobras-presidentes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/14/petrobras-presidentes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/3rlTnibykGGxavWvEQiqv7hNdCM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/I/p/M1HG74R5C5AiM9O8ZtDQ/jean-paul-prates.jpg" /><br /> ]]>    Dança das cadeiras começou no governo de Jair Bolsonaro (PL) por conta do preço dos combustíveis. Agora, tem como plano de fundo a gestão da empresa, que deixou de pagar dividendos extraordinários e abriu cisão com o governo federal. Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante primeira coletiva de imprensa à frente da estatal, em 2 de março de 2023.
  496. Tomaz Silva/Agência Brasil
  497. Com a demissão do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a empresa terá seu sexto presidente em pouco mais de três anos. O cargo será assumido por Magda Chambriard, segundo o blog da Natuza Nery.
  498. Prates foi demitido pessoalmente por Lula (PT). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estava presente. A avaliação do governo é que a situação de Prates ficou insustentável.
  499. Segundo fontes, Lula já havia decidido pela demissão de Prates após uma sequência de desentendimentos com o governo. O agora ex-presidente da petroleira não se entendia com Silveira há muito tempo.
  500. A dança das cadeiras da Petrobras começou no governo de Jair Bolsonaro (PL), em uma tentativa de combate à subida dos preços dos combustíveis.
  501. Agora, tem como pano de fundo a gestão financeira da empresa, que deixou de pagar dividendos extraordinários em sua última apresentação de resultados, e gerou uma cisão entre a diretoria e o governo.
  502. O ex-presidente Bolsonaro demitiu o economista Roberto Castello Branco em fevereiro de 2021. De lá para cá, foram outros quatro nomes oficiais, além de dois interinos e um indicado que nunca assumiu.
  503. Relembre abaixo a cronologia dos presidentes da estatal.
  504. LEIA TAMBÉM
  505. RELEMBRE: Ações da Petrobras caem 10% após dividendos abaixo do esperado
  506. ENTENDA: Petrobras: qual foi a surpresa que derrubou em 10% as ações em um dia
  507. VALDO CRUZ: Lula já sondou Mercadante caso Jean Paul Prates deixe presidência da estatal
  508. ANDRÉIA SADI: Prates quer que Lula arbitre permanência na Petrobras; ala do governo defende Mercadante
  509. Petrobras perde R$ 55 bilhões em valor de mercado após divulgação do balanço financeiro de 2023
  510. Histórico de demissões
  511. Cerimônia de posse de Roberto Castello Branco como presidente da Petrobras, no Edifício Sede da companhia, no Rio de Janeiro
  512. Leo Correa/AP
  513. 1️⃣ ROBERTO CASTELLO BRANCO: O economista foi o primeiro a assumir o comando da Petrobras, indicado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes logo após as eleições.
  514. Castello Branco foi nomeado para cargo em janeiro de 2019, para dar continuidade à condução da empresa nos moldes instalados pela presidência de Pedro Parente, no governo de Michel Temer (MDB).
  515. Com Parente, teve início a política de paridade de importação (PPI), em que o receituário oficial de preços dos combustíveis era orientado pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pela cotação do dólar.
  516. Com o dólar ainda em patamares elevados após o estouro da pandemia de Covid-19 e o valor crescente das commodities conforme a economia foi reabrindo, houve uma injeção de alta no preço dos combustíveis no Brasil, pressionando a inflação.
  517. Castello Branco acabou demitido em fevereiro por Bolsonaro, que alegou estar insatisfeito com os reajustes nos preços de combustíveis durante a gestão do economista.
  518. RELEMBRE O CASO
  519. Bolsonaro demite Roberto Castello Branco e indica general Joaquim Silva e Luna para a presidência da Petrobras
  520. Joaquim Silva e Luna discursa em sua cerimônia de posse como presidente da Petrobras
  521. Paulo Belote/Agência Petrobras
  522. 2️⃣ JOAQUIM SILVA E LUNA: o nome indicado por Bolsonaro para substituir Castello Branco foi o general Joaquim Silva e Luna. O militar tomou posse do cargo em abril de 2021.
  523. Diante da tensão crescente após o estouro do conflito entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras ficou 57 dias sem reajustes enquanto estudava a escalada de preços de commodities no mundo. Mas a demora a obrigou a fazer um severo reajuste nos preços de uma só vez, com aumento de 18,8% no litro da gasolina e de 24,9% no litro do diesel para as refinarias.
  524. Na bomba, a gasolina chegou a uma média de R$ 7,210, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foi o bastante para que o presidente Bolsonaro voltasse a fazer uma série de críticas públicas à empresa, mirando tanto o PPI como o lucro (até então) recorde da empresa em 2021, de R$ 106 bilhões.
  525. Foram 343 dias no cargo. Acabou demitido em abril por ter mantido a lógica de mercado para definição dos preços em meio à explosão do preço do petróleo, como havia feito o antecessor Castello Branco.
  526. RELEMBRE O CASO
  527. Por que Silva e Luna foi demitido da Petrobras e o que isso muda nos preços dos combustíveis
  528. José Mauro Ferreira Coelho discursa como novo presidente da Petrobras
  529. André Ribeiro / Agência Petrobras
  530. 3️⃣ JOSÉ MAURO COELHO: Em abril, o governo indicou José Mauro Coelho para assumir o comando da estatal. O executivo assumiu a presidência da Petrobras no dia 14 daquele mês.
  531. Após a saída de Silva e Luna, o governo chegou a indicar os nomes do economista Adriano Pires e do empresário Rodolfo Landim para assumir o comando da estatal e a presidência do Conselho de Administração, respectivamente. No entanto, ambos informaram que não poderiam assumir os postos.
  532. Terceiro executivo a comandar a estatal no governo Jair Bolsonaro, José Mauro Coelho pouco teve tempo de mostrar serviço. Ficou no cargo por 68 dias — o segundo menor período de gestão da empresa desde o fim da ditadura militar.
  533. Durante sua gestão, Bolsonaro chegou a pedir — aos gritos, durante uma transmissão ao vivo por redes sociais — para que a Petrobras não voltasse a aumentar o preço dos combustíveis no Brasil. O ex-presidente afirmou que os lucros registrados pela empresa eram "um estupro", beneficiavam estrangeiros e que a população brasileira é quem pagava a conta.
  534. Sem uma reversão do PPI, Coelho foi pressionado a se demitir.
  535. RELEMBRE O CASO
  536. Caio Paes de Andrade, chega ao Ministério da Economia para participar de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
  537. Wilton Junior/Estadão Conteúdo
  538. 4️⃣ CAIO PAES DE ANDRADE: Para o lugar de Coelho, foi indicado um auxiliar do ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Paes de Andrade ocupava o cargo de secretário de Desburocratização.
  539. A posse foi oficializada em junho de 2022, e a expectativa do governo Bolsonaro era de que não fossem autorizados novos reajustes de preços de combustíveis até as eleições. O ex-presidente ainda sofria pressão dos preços de combustíveis, mas a essa altura havia articulado medidas de renúncia fiscal com o Congresso para controlar os valores.
  540. Após a derrota eleitoral de Bolsonaro, Andrade foi convidado ainda em dezembro pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para integrar a gestão estadual como secretário de Gestão e Governo Digital.
  541. O então diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, foi nomeado presidente interino.
  542. RELEMBRE O CASO
  543. Petrobras formaliza renúncia de Caio Paes de Andrade e nomeia Rittershaussen como interino
  544. Jean Paul Prates, do PT, foi indicado pelo governo Lula para presidir a Petrobras
  545. Adriano Machado/Reuters
  546. 5️⃣ JEAN PAUL PRATES: Então senador da República, Prates já era apontado como o principal cotado para o comando da Petrobras desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para o terceiro mandato.
  547. Durante a transição, Prates foi o coordenador de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e era o responsável por dar declarações sobre o futuro da Petrobras. Em sua gestão, a Petrobras realizou o movimento mais marcante dos últimos anos, ao encerrar a política de paridade de importação (PPI).
  548. Desde a campanha, Lula falava em "abrasileirar" o preço dos combustíveis. O que, de modo geral, significa criar mecanismos para reduzir o impacto dessas oscilações internacionais do petróleo nas bombas dos postos. Na prática, a Petrobras passou a "segurar" nos preços dos combustíveis em meio às flutuações.
  549. O presidente da estatal, porém, sempre teve relação complicada com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Segundo o blog da Ana Flor, as duas autoridades se desentendem desde o início do governo, e essa queda de braço é vista atualmente por ministros e assessores próximos de Lula como fator de instabilidade.
  550. No dia 7 de março, a Petrobras informou ao mercado seus resultados de 2023 e publicou um comunicado de que não pagaria dividendos extraordinários aos acionistas, que ficariam retidos para uma reserva da estatal. A decisão causou um derretimento das ações da empresa, conforme investidores se decepcionaram com o pagamento de dividendos abaixo do previsto.
  551. A diretoria da estatal, sob a batuta de Prates, vinha trabalhando para reter apenas 50% dos dividendos extraordinários. O entendimento, inclusive, vinha sendo passado ao mercado financeiro. A decisão de reter 100% e distribuir apenas os dividendos ordinários foi tomada sob influência dos conselheiros indicados pelo Ministério de Minas e Energia e pela Casa Civil.
  552. Por esta razão, o próprio Prates se Jean Paul Prates absteve na votação, para marcar posição contra a retenção dos dividendos. Prates balançou no cargo, mas ganhou uma sobrevida ao receber apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
  553. Um mês depois, as especulações sobre uma saída voltaram a ganhar força depois de uma entrevista do ministro de Minas e Energia repetiu críticas ao presidente da Petrobras. Segundo assessores de Prates contaram ao blog do Valdo Cruz, o ministro teria quebrado um acordo ao voltar a criticá-lo, já que os dois tinham acertado com Lula que cessariam o fogo amigo.
  554. O blog também mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a sondar o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, para assumir o lugar de Prates.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/3rlTnibykGGxavWvEQiqv7hNdCM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/I/p/M1HG74R5C5AiM9O8ZtDQ/jean-paul-prates.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 15 May 2024 00:06:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mega-Sena, concurso 2.724: prêmio acumula e vai a R$ 25 milhões</title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/14/mega-sena-concurso-2724-resultado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/14/mega-sena-concurso-2724-resultado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" /><br /> ]]>    Veja as dezenas sorteadas: 11 - 21 - 24 - 26 - 42 - 54.  Quina teve 28 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 49.929,37.  Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
  555. Marcelo Brandt/G1
  556. O
  557. O sorteio do concurso 2.724 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (14), em São Paulo.  Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio acumulou em R$ 25 milhões.
  558. Veja os números sorteados: 11 - 21 - 24 - 26 - 42 - 54
  559. 5 acertos - 28 apostas ganhadoras, R$ 49.929,37
  560. 4 acertos - 1.955 apostas ganhadoras, R$ 1.021,57
  561. O próximo sorteio da Mega será na quinta-feira (16).
  562. Mega-Sena, concurso 2.724
  563. Reprodução/Caixa
  564. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
  565. Para apostar na Mega-Sena
  566. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
  567. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
  568. Probabilidades
  569. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
  570. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 23:01:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Aeroporto Salgado Filho só deve reabrir em setembro; Anac suspende venda de passagens de voos com destino ao terminal</title> <link>https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/14/aeroporto-salgado-filho-so-deve-reabrir-em-setembro-anac-suspende-venda-de-passagens-para-o-terminal.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/14/aeroporto-salgado-filho-so-deve-reabrir-em-setembro-anac-suspende-venda-de-passagens-para-o-terminal.ghtml</guid> <description>    Em nota, a Fraport, concessionária que administra o aeroporto, disse que "não procedem as informações sobre uma data de reabertura" e que as operações "seguem suspensas por tempo indeterminado". Ana Flor: A situação é delicada pela importância do aeroporto Salgado Filho para o RS
  571. A Aeronáutica confirmou ao blog nesta terça-feira (14) que a Fraport, concessionária que administra o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, deve pedir mais 90 dias de interdição das operações aéreas no terminal internacional. Diante disso, o aeroporto só reabriria em setembro.
  572. A Fraport, no entanto, negou a informação. A concessionária publicou nota à imprensa por volta das 20h15 desta terça dizendo que o pedido de interdição só vai até 30 de maio (leia nota na íntegra abaixo)
  573. Paralelamente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a suspensão da comercialização de passagens aéreas para voos de origem e destino ao Salgado Filho.
  574. A comunicação da Fraport é feita via Notam — um sistema de mensagem que divulga alterações e restrições de aeroportos no país. É por meio dele que a concessionária pede o adiamento da reabertura.
  575. A razão para a solicitação segue sendo o alagamento do terminal e da pista. O Aeroporto Salgado Filho foi fechado em 3 de maio, após as chuvas intensas que caíram na região.
  576. O Ministério dos Portos e Aeroportos informou que aguarda a baixa da água na pista e no terminal para que a concessionária possa fazer o diagnóstico dos danos, em especial na área de pousos e decolagens.
  577. Carga de 3 mil armas é tirada do aeroporto Salgado Filho após risco de roubo ser detectado
  578. Suspensão de venda de passagens
  579. Segundo a Anac, a suspensão da comercialização de passagens aéreas para voos de origem e destino ao Salgado Filho foi uma medida tomada para "resguarda os interesses dos usuários do transporte aéreo".
  580. A previsão da Agência é que essa suspensão se estenda até uma nova avaliação por parte da entidade.
  581. "A proibição da comercialização de passagens, que vigorará até nova avaliação pela Agência, abrange todos os canais de comercialização, inclusive sistemas que disponibilizem vendas por terceiros, como agências de viagem e outros intermediários que possam comercializar os bilhetes", diz nota divulgada pela Anac.
  582. Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que alterações e restrições temporárias são comunicadas por meio de mensagem Notam, pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo. E que há atualmente um pedido de interdição até 30 de maio por razão de alagamento. Mas, até o momento, não ocorreu pedido de ampliação da vigência pela concessionária.
  583. Nota da Fraport
  584. "A Fraport Brasil esclarece que não procede as informações que circulam na imprensa sobre uma data de reabertura do aeroporto de Porto Alegre e reitera que segue válido até o dia 30/5 o NOTAM (Notice to Airman) emitido no último dia 6/5. A concessionária informa ainda que as operações no Porto Alegre Airport seguem suspensas por tempo indeterminado. No momento, não temos uma estimativa dos danos causados pela enchente. Após as águas baixarem, teremos condições de avaliar em detalhes os impactos na infraestrutura aeroportuária.
  585. Vale ressaltar que estamos trabalhando para viabilizar os voos comerciais (para passageiros e cargas), em menor escala, a partir da Base Aérea de Canoas. No momento, a Fraport Brasil recebeu a autorização para operar cinco voos diários."  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 21:43:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Aneel proíbe multas, juros e corte de energia por falta de pagamento de contas de luz no RS</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/aneel-proibe-multas-juros-e-corte-de-energia-por-falta-de-pagamento-de-contas-de-luz-no-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/aneel-proibe-multas-juros-e-corte-de-energia-por-falta-de-pagamento-de-contas-de-luz-no-rs.ghtml</guid> <description>    Consumidores terão 90 dias para quitar débitos. Hoje, quando há atraso no pagamento da fatura, a distribuidora pode cortar a energia em 15 dias. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu proibir a cobrança de juros e multas, e o corte do fornecimento de energia a imóveis com contas de luz atrasadas em locais afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
  586. Aprovada nesta terça-feira (14), a medida determina que os clientes em municípios com decreto de calamidade declarado terão um prazo de até 90 dias para quitar os seus débitos.
  587. As distribuidoras também não poderão cobrar juros e multas pelo atraso.
  588. Já os outros consumidores, que não estejam em locais em que haja decreto de calamidade declarado, o prazo será ampliado para 30 dias.
  589. Hoje, quando há atraso no pagamento da fatura, a distribuidora pode cortar a energia desde que comunique o consumidor por escrito 15 dias antes.
  590. A agência não descarta a possibilidade de "perdão" das dívidas, mas destaca que isso depende de uma política pública definida pelo Ministério de Minas e Energia.
  591. "Não é perdoar a dívida do consumidor, porque para isso precisamos de política pública como foi na época da Covid. Mas, dependendo do caso, dar 90 [dias], 30 dias, para ele não ter que se preocupar de ser cortado, principalmente", declarou a relatora do processo, diretora Agnes Costa, em entrevista.
  592. Colapso em Porto Alegre: população se desloca para interior e litoral enquanto capital gaúcha enfrenta falta d'água e energia
  593. Contratos suspensos para casas destruídas
  594. No caso das casas destruídas pelas chuvas, a Aneel vai desobrigar a distribuidora local de religar ou manter o fornecimento de energia, suspendendo os contratos.
  595. Esse é um pleito das distribuidoras, que, em situações normais, têm a obrigação de deslocar equipes para religar os imóveis.
  596. "As consequências decorrentes de destruição de moradias e estabelecimentos, com possível extinção da unidade consumidora, têm tratamento específico em artigo que obriga as distribuidoras a suspender os contratos nessas situações", declarou Agnes Costa.
  597. A agência também deu prazo de seis meses para que os consumidores que perderiam o benefício da tarifa social possam regularizar a sua situação. Dessa forma, a distribuidora não poderá mudar a situação cadastral de seus clientes.
  598. Impactos
  599. Segundo a Aneel, 512 mil imóveis estavam com fornecimento interrompido no dia 7 de maio. Na segunda-feira (13), esse número havia caído para cerca de 280 mil.
  600. Os clientes do Rio Grande do Sul são atendidos por 20 distribuidoras, cujo mercado totaliza 4,5 milhões de imóveis.
  601. Empresas grandes como a RGE e a Equatorial tiveram picos de interrupção de fornecimento aos consumidores na ordem de 11% e 12% do total de clientes atendidos.
  602. Já a Certel, que é uma distribuidora menor, registrou pico de 66% de seus clientes sem energia, por exemplo.
  603. Caixa das distribuidoras
  604. A diretoria da Aneel também autorizou as distribuidoras do Rio Grande do Sul a suspender por três meses o repasse de alguns encargos setoriais, que são recolhidos na conta de luz dos consumidores.
  605. Os encargos suspensos totalizam R$ 757 milhões nos três meses. Com a decisão, o pagamento das parcelas postergadas deve começar em até 90 dias depois da data original de vencimento.
  606. Na prática, esses valores continuarão a ser cobrados nas contas de luz, mas a distribuidora terá mais tempo para repassar o dinheiro à Aneel.
  607. Os encargos postergados são:
  608. Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca os subsídios e políticas públicas do setor elétrico;
  609. Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), que tem o objetivo de aumentar a participação de fontes renováveis no setor;
  610. Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE), que custeia as atividades da Aneel.
  611. "Observa-se assim que o fôlego financeiro decorrente dessa medida pode vir acompanhado de política pública que vise saldar parte desses débitos com outras fontes de receita de modo a propiciar um efeito econômico mais duradouro", disse a diretora Agnes em seu voto.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 19:07:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Haddad avalia que mercado está 'tranquilo' com ata do Copom: 'Tinha mais rumor do que verdade'</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/haddad-avalia-que-mercado-esta-tranquilo-com-ata-do-copom-tinha-mais-rumor-do-que-verdade.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/haddad-avalia-que-mercado-esta-tranquilo-com-ata-do-copom-tinha-mais-rumor-do-que-verdade.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/b1ZhQeZ_p6A_NNV2owup6wLTijs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/C/M/rOrn8uSxqxoRBGr8ttlw/fta20240301017.jpg" /><br /> ]]>    Divisão de diretores do Banco Central sobre tamanho no corte da taxa de juros na semana passada gerou reflexos no mercado financeiro. Para ministro da Fazenda, cada lado tem argumentos 'defensáveis'. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em imagem de 29 de fevereiro de 2024, durante encontro do G20 em São Paulo
  612. Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
  613. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que a tensão no mercado financeiro se dissipou nesta terça-feira (14) após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – que trouxe detalhes sobre o "racha" no encontro.
  614. "Tinha mais rumor do que verdade. Está tudo tranquilo lá [no Copom]", afirmou o ministro, após ser questionado por jornalistas.
  615. Na reunião do Copom, na semana passada, a diretoria do BC decidiu reduzir o ritmo de corte da taxa Selic – que caiu 0,25 ponto percentual, de 10,75% para 10,50% ao ano.
  616. A decisão, entretanto, foi dividida, resultando em estresse no mercado financeiro no dia seguinte. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram.
  617. Quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano, mas foram voto vencido.
  618. Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic.
  619. Nesta terça-feira, por volta das 12h30, o dólar operava com pequena queda de 0,13%, cotado a R$ 5,134, enquanto o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) subia 0,5%, a 128.790 pontos. Veja mais cotações.
  620. Segundo o ministro, a ata do Copom apresentou duas posições “técnicas, respeitáveis”.
  621. “A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis”, acrescentou o ministro da Fazenda.
  622. Banco Central reduziu o ritmo do corte da taxa de juros; Míriam Leitão comenta
  623. Questionado por jornalistas, o ministro afirmou que o Banco Central deve buscar, por meio da definição do patamar da taxa básica de juros da economia, o centro das metas de inflação.
  624. Para o ministro, a banda em torno da meta central, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, deve ser utilizada somente em exceções. “A banda existe para casos excepcionais”, declarou.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/b1ZhQeZ_p6A_NNV2owup6wLTijs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/C/M/rOrn8uSxqxoRBGr8ttlw/fta20240301017.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 15:24:34 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Aneel deve dar mais prazo para consumidores do RS pagarem contas atrasadas, sem corte de energia</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/aneel-deve-dar-mais-prazo-para-consumidores-do-rs-pagarem-suas-contas-sem-corte-de-energia.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/aneel-deve-dar-mais-prazo-para-consumidores-do-rs-pagarem-suas-contas-sem-corte-de-energia.ghtml</guid> <description>    Agência deve votar medida nesta terça-feira (14), além de permissão para distribuidora suspender contratos de energia de imóveis que tenham sido destruídos pela chuva.  Sobe para 450 o número de cidades afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul
  625. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve votar nesta terça-feira (14) a ampliação do prazo para que os consumidores do Rio Grande do Sul paguem suas contas de luz, sem corte de energia em caso de atraso nos pagamentos.
  626. O estado enfrenta uma tragédia climática causada por enchentes e inundações, que já provocaram 147 mortes até esta segunda.
  627. "Não é perdoar a dívida do consumidor, porque para isso precisamos de política pública como foi na época da Covid, mas dependendo do caso, dar 90 [dias], 30 dias, para ele não ter que se preocupar de ser cortado, principalmente", declarou a relatora do processo, diretora Agnes Costa.
  628. Segundo a diretora, também deve ser votada a permissão para a distribuidora suspender contratos de distribuição de energia de imóveis que tenham sido destruídos pela chuva.
  629. Dessa forma, a empresa estará desobrigada de manter o fornecimento de energia a essas unidades, que podem ser abandonadas ou reconstruídas.
  630. A diretora afirmou que a medida foi inspirada nas regulações da Aneel durante a pandemia de Covid-19, quando aumentaram os casos de inadimplência.
  631. "Foi bastante inspirado, só que na Covid não teve essa história de as propriedades deixarem de existir. Então, esse acho que é o adicional, que vamos tratar hoje à tarde", declarou. A reunião de diretoria da Aneel será retomada na tarde desta terça-feira.
  632. Segundo o Ministério de Minas e Energia, na segunda-feira (13), o fornecimento de energia havia sido retomado para 270 mil imóveis no Rio Grande do Sul.
  633. A pasta afirmou que, depois das chuvas no fim de semana, o nível do Guaíba subiu 40 centímetros, ultrapassando novamente a marca de 5 metros, o que tem prejudicado os trabalhos para restabelecer os serviços.
  634. De acordo com a Defesa Civil, 538,2 mil gaúchos estão desalojados e outros 77,4 mil em abrigos.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 15:06:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Lula reúne ministros para fechar novas medidas ao RS, mas adia anúncio de ações para esta quarta</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/14/lula-reune-ministros-para-fechar-novas-acoes-para-o-rs-medidas-devem-ser-anunciadas-a-tarde.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/14/lula-reune-ministros-para-fechar-novas-acoes-para-o-rs-medidas-devem-ser-anunciadas-a-tarde.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Sq52FYf7tGIFoZqcmEPbC4Kb3js=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/7/jiG0EDR92i7UwArvUjKQ/lula.jpeg" /><br /> ]]>    Governo já divulgou liberação de crédito e antecipação de benefícios. Planalto quer anunciar nos próximos dias auxílio de até R$ 5 mil a pessoas atingidas.  O presidente Lula durante discurso no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (8)
  635. Reprodução/Canal Gov
  636. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou na manhã desta terça-feira (14) uma reunião com ministros no Palácio do Planalto para definir outro pacote de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul.
  637. Inicialmente, havia a previsão de anúncio de novas medidas na tarde desta terça-feira. O compromisso estava, inclusive, na agenda oficial de Lula. Entretanto, a divulgação foi adiada para esta quarta-feira (15).
  638. Segundo o Palácio do Planalto, o adiamento foi necessário porque Lula pretende fazer os anúncios juntamente com os presidentes dos outros Poderes da República: o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e o do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.  
  639. Existe a possibilidade de os anúncios serem feitos durante visita de autoridades ao Rio Grande do Sul. Isso ainda está sendo ajustado pelo governo.
  640. Conforme a Defesa Civil do estado, 615 mil pessoas estão fora de casa em consequência das enchentes – 77,4 mil estão em abrigos e 538,2 mil em residências de amigos ou parentes. Foram confirmadas mais de 145 mortes até o momento.
  641. O Guaíba, que alagou Porto Alegre e cidades da região metropolitana, continua subindo e pode bater o novo recorde histórico, de 5,5 metros de altura.
  642. Socorro às vítimas
  643. Lula, que realizou uma reunião da equipe ministerial completa na noite de segunda-feira, convocou oito ministros para o encontro desta manhã. Participaram:
  644. Rui Costa (Casa Civil)
  645. Fernando Haddad (Fazenda)
  646. Luiz Marinho (Trabalho)
  647. Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
  648. Waldez Góes (Integração)
  649. Jader Filho (Cidades)
  650. Alexandre Padilha (Relações Institucionais)
  651. Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social)
  652. Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, entre as ideias em análise estão a inclusão no Bolsa Família de pessoas desabrigadas e que perderam a renda por conta das cheias e o pagamento de um auxílio de R$ 5 mil para cerca de 100 mil famílias.
  653. Outras medidas
  654. Lula propõe suspender dívida, zerar juros e dar alívio de R$ 11 bi ao RS
  655. Desde o início das chuvas e das cheias, há duas semanas, Lula tem feito reuniões e anúncios de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, como:
  656. Decreto de calamidade, aprovado pelo Congresso;
  657. Abertura de linhas de crédito para empresas e produtores rurais
  658. Antecipação do pagamento de benefícios
  659. Liberação de R$ 5 bilhões para ação emergenciais de ministérios
  660. Carências no pagamento de financiamentos
  661. Envio ao Congresso de projeto que suspende pagamento da dívida do RS com a União por três anos
  662. O governo federal liberou recursos emergenciais, para atendimento imediato das vítimas, e também discute um pacote bilionário para reconstruir a infraestrutura gaúcha. O governo do estado estima em, pelo menos, R$ 19 bilhões, esse custo.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Sq52FYf7tGIFoZqcmEPbC4Kb3js=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/7/jiG0EDR92i7UwArvUjKQ/lula.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 14:41:36 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Entenda como projeto de R$ 1 bilhão prevê aumentar volume de transporte de carga aérea no Brasil </title> <link>https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2024/05/14/entenda-como-projeto-de-r-1-bilhao-preve-aumentar-volume-de-transporte-de-carga-aerea-no-brasil.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2024/05/14/entenda-como-projeto-de-r-1-bilhao-preve-aumentar-volume-de-transporte-de-carga-aerea-no-brasil.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/YSObbPel6iUFGGC8kOE_-2uvU6U=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/n/5Yi9dJSoaAUdSc5ENi7A/gui1330.jpg" /><br /> ]]>    Parceria entre multinacional de logística e companhia aérea terá quatro aviões cargueiros exclusivos com criação de nova rota entre Campinas e Manaus. Projeção é de movimentar 10 mil toneladas por mês até 2025.  Parceria entre multinacional e companhia aérea terá aeronave cargueira exclusiva
  663. Guilherme Ramos
  664. A parceria entre uma multinacional especializada no setor de armazenagem e distribuição e uma companhia aérea de carga com sede no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), pretende oferecer uma "solução" para aumentar o fluxo de transporte aéreo doméstico de carga no Brasil.
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  666. O projeto, com investimento total de R$ 1 bilhão, prevê o uso de quatro aviões cargueiros exclusivos em uma rota entre Campinas e Manaus (AM) para impulsionar o modal aéreo de transporte de carga e oferecer uma alternativa às opções de fluxo rodoviário, aquaviário e ferroviário. A informação foi obtida pelo g1 com a multinacional envolvida no projeto, a DHL Supply Chain.
  667. A previsão é de que a primeira aeronave, que será da companhia Levu Air Cargo, entre em operação ainda em maio. Inicialmente, os voos farão a rota Campinas-Manaus com frequência diária e Campinas-Recife com três saídas por semana.
  668. O planejamento é incluir ainda uma saída do Aeroporto de Viracopos, maior complexo de movimentação de carga aérea do Brasil, para Belém (PA).
  669. Qual é o cenário de carga por modal aéreo do Brasil?
  670. Por conta da demanda por mais agilidade de transporte principalmente em setores como saúde, tecnologia, automotivo e e-commerce, o transporte pelo modal aéreo registrou índices de crescimento no Brasil.
  671. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em março de 2023, 38 mil toneladas foram movimentadas no país por via aérea, o que, à época, superava em 5% os índices do pré-pandemia. Já em março deste ano, os dados do órgão obtidos pelo g1 apontam fluxo doméstico de 42 mil toneladas, entre carga e correio.
  672. O projeto de parceria prevê aumentar essa movimentação em 4 mil toneladas por mês no primeiro ano de operação, com capacidade de chegar a 10 mil toneladas em 2025. Este volume representa entre 3 e 4% do market share (participação de mercado) do setor privado de frete aéreo.
  673. Setores de prioridade
  674. As aeronaves, por serem cargueiras, têm capacidade de levar cargas mais pesadas e inclusive fazer o transporte de materiais radioativos. Veja as áreas que serão o foco:
  675. Saúde (farmacêutico);
  676. Eletroeletrônicos;
  677. Automotivo;
  678. Perecíveis
  679. Investimento e volume de transporte
  680. O investimento foi dividido em R$ 480 milhões da empresa de logística e R$ 530 milhões de companhia aérea cargueira, o que totaliza o valor de R$ 1 bilhão. Segundo a multinacional, 200 empregos diretos e 500 indiretos foram gerados.
  681. As aeronaves são do modelo Airbus, sendo dois A330 com capacidade de 59, e outros dois A321 com capacidade de 27 toneladas.
  682. Novo centro logístico em Viracopos
  683. No início de maio, o g1 havia informado que o antigo terminal de passageiros de Viracopos, desativado em 2016, se transformou em um novo galpão com capacidade para processar 9,5 mil toneladas de materiais por mês.
  684. A nova área de processamento de cargas de Viracopos será direcionada principalmente à transações domésticas, diferentemente do atual Terminal de Carga (TECA), que tem uma atuação relacionada à importação e exportação.
  685. A obra para transformar o antigo terminal de passageiros do aeroporto em um novo complexo cargueiro durou pelo menos dois anos. O projeto faz parte do conceito defendido pela concessionária, desde a época da assinatura do contrato de concessão, de "Aerotrópolis", no qual o aeroporto é o objeto central e, ao redor, se desenvolve uma série de empreendimentos imobiliários.
  686. Terminal de passageiros virou complexo de cargas em Viracopos
  687. Imprensa/ABV
  688. VÍDEOS: saiba tudo sobre Campinas e Região
  689. Veja mais notícias da região no g1 Campinas  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/YSObbPel6iUFGGC8kOE_-2uvU6U=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/n/5Yi9dJSoaAUdSc5ENi7A/gui1330.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 14:30:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Banco do Brics vai destinar R$ 5,7 bilhões à reconstrução do RS após chuvas, diz Dilma </title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/14/banco-do-brics-vai-destinar-r-57-bilhoes-a-reconstrucao-do-rs-apos-chuvas-diz-dilma.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/14/banco-do-brics-vai-destinar-r-57-bilhoes-a-reconstrucao-do-rs-apos-chuvas-diz-dilma.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/00RuVx1e79CVdfg9yIfdVZQWg6U=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/M/nl8HDKSBAijcg6Boi80Q/brics.jpeg" /><br /> ]]>    Informação foi divulgada pela presidente do NDB em uma rede social. Objetivo é financiar obras para 'reconstruir infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos'. Banco do Brics vai destinar R$ 5,7 bi à reconstrução do RS, diz Dilma
  690. A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (14) que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, ou Banco do Brics+), hoje presidido por ela, vai ajudar, com R$ 5,75 bilhões,  no financiamento de obras de reconstrução do Rio Grande do Sul – estado que há duas semanas passa pelas piores chuvas de sua história.
  691. A informação foi divulgada por Dilma Rousseff em uma rede social.
  692. "O Novo Banco de Desenvolvimento vai destinar R$ 5,750 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de reconstruir a infraestrutura urbana e rural nos municípios atingidos pelas fortes enchentes ocorridas desde o final de abril e ajudar na retomada da vida gaúcha", divulgou Dilma na rede X.
  693. Segundo Dilma, valor total em empréstimos foi acertado após conversas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
  694. De acordo com a petista, os créditos devem ser transferidos de forma direta para o estado gaúcho e, também, por meio de parcerias com outras instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
  695. Metade dos R$ 5,7 bilhões vai ser transferida para o BNDES para financiar pequenas e médias empresas e para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água e tratamento de esgoto, e prevenção de desastres.
  696. Também há previsão de recursos para infraestrutura agrícola, mobilidade urbana e saneamento básico (veja detalhes na tabela abaixo).
  697. Dilma, que iniciou a carreira política no Rio Grande do Sul, disse que o banco "está ao lado do povo gaúcho" e tem o "compromisso" de auxiliar o estado.
  698. Tabela mostra recursos que serão destinados pelo Banco do Brics para aplicação em ações de recuperação do RS
  699. Divulgação/Dilma Rousseff
  700. Banco do Brics
  701. O Brics+ é um agrupamento econômico de países emergentes. Até o ano passado, era composto atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
  702. Desde o dia 1º de janeiro, também são membros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com isso, o grupo passou a ser chamado "Brics+", e não "Brics".
  703. A Argentina chegou a receber o convite formal, mas a adesão foi cancelada após a eleição do presidente Javier Milei.
  704. Entre os instrumentos do Brics+, há o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O banco reúne capital dos membros do grupo para investir em projetos de infraestrutura e integração nos próprios países-membros ou em nações parceiras.
  705. Hoje, integram o NDB:
  706. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, membros originais do Brics;
  707. Emirados Árabes Unidos e Egito, que aderiram ao banco e depois ingressaram no Brics+;
  708. Bangladesh, que compõe o capital do banco, mas não é membro do Brics+.
  709. O Uruguai é listado no site como um "membro prospectivo" – a adesão já foi aceita, mas o país ainda não ratificou o termo.
  710. Míriam sobre ajuda do governo ao RS: ‘Clima de cooperação muito grande'  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/00RuVx1e79CVdfg9yIfdVZQWg6U=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/M/nl8HDKSBAijcg6Boi80Q/brics.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 13:52:34 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Entenda o projeto do governo que permite a suspensão por três anos da dívida do RS com a União</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/14/entenda-o-projeto-do-governo-que-permite-a-suspensao-por-tres-anos-da-divida-do-rs-com-a-uniao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/14/entenda-o-projeto-do-governo-que-permite-a-suspensao-por-tres-anos-da-divida-do-rs-com-a-uniao.ghtml</guid> <description>    Texto foi encaminhado ao Congresso, que terá de aprovar o projeto. Dívida do estado é de cerca de R$ 100 bi. Medida foi proposta em razão da calamidade provocada pelos temporais. Lula propõe suspender dívida, zerar juros e dar alívio de R$ 11 bi ao RS
  711. O governo federal divulgou no fim da noite desta segunda-feira (13) a proposta enviada ao Congresso que prevê o adiamento por três anos do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União e a redução a 0% da taxa de juros no contrato do estado no período.
  712. Para virar lei, o projeto de lei complementar precisa ser analisado, primeiramente, pela Câmara e, se aprovado pelos deputados, também precisará do aval do Senado. Com isso, poderá ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
  713. A medida deve evitar gastos de R$ 11 bilhões com as parcelas e mais R$ 12 bilhões com os juros da dívida – que soma R$ 97,7 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda.
  714. O governo Lula propôs a suspensão do pagamento da dívida por três anos em razão das fortes chuvas no RS, que, em duas semanas, provocaram destruição em centenas de municípios gaúchos. Mais de 140 pessoas morreram, e 125 estão desaparecidas.
  715. Milhares de pessoas estão fora de casa; trechos de estradas e o Aeroporto Salgado Filho, o principal do estado, estão interditados por tempo indeterminado.
  716. Veja nesta reportagem (clique no link para seguir ao conteúdo):
  717. O que diz o projeto enviado pelo governo?
  718. Qual o tamanho da dívida do RS?
  719. Entenda o projeto encaminhado pelo governo ao Congresso para permitir o adiamento da dívida do RS por três anos
  720. Suspensão da dívida por 36 meses
  721. A proposta encaminhada pelo Executivo ao Legislativo afirma que – em caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso após iniciativa do governo federal – a União pode adiar pagamentos devidos por um estado, com redução a 0% da taxa de juros, pelo período de 36 meses.
  722. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o projeto pode liberar R$ 23 bilhões para o caixa do Rio Grande do Sul em três anos, sendo:
  723. R$ 11 bilhões correspondentes ao somatório dessas 36 parcelas – que, se o projeto virar lei, serão adiadas
  724. R$ 12 bilhões correspondentes aos juros da dívida nesse período – que, com a nova lei, não serão cobrados
  725. Conforme o texto, os recursos que deixarão de ser pagos pelo estado, no caso o Rio Grande do Sul, no período de três anos deverão ser direcionados "integralmente" a ações de enfrentamento e diminuição de danos provocados pela calamidade pública e suas consequências econômicas e sociais.
  726. Um fundo para operacionalizar os recursos deverá ser criado no âmbito do estado. O governo gaúcho terá prazo de até 60 dias – contados a partir da decretação do estado de calamidade pública – para encaminhar ao Ministério da Fazenda um plano de investimentos com projetos e ações a serem executados com as verbas.
  727. O estado terá de demonstrar e dar publicidade aos gastos possibilitados com a proposta, e terá de deixar clara a relação entre as ações realizadas e os recursos que deixarão de ser pagos à União.
  728. Durante a calamidade pública, o estado fica proibido de criar ou aumentar despesas permanentes (como salários do funcionalismo), ou aumentar renúncia de receitas que não estejam relacionadas ao enfrentamento da calamidade pública. Exceto se houver aprovação do Ministério da Fazenda.
  729. Após cada ano de suspensão, o estado terá até 90 dias para enviar ao governo federal relatório de comprovação de aplicação dos recursos que deixarão de ser pagos.
  730. O texto também diz que, ao final do estado de calamidade pública, o estado deve assinar um termo aditivo ao contrato da dívida em até 180 dias. O governo estadual se comprometerá a não propor e a desistir de ações judiciais sobre o termo aditivo.
  731. Os valores cujos pagamentos serão suspensos vão ser incorporados ao saldo devedor do estado ao final do período de 36 meses, atualizados pelos encargos financeiros, mas sem a incidência de juros. Se o termo aditivo não for assinado, haverá o acréscimo dos juros originais do contrato.
  732. Estado endividado
  733. Entenda a dívida de R$ 104 bilhões do Rio Grande do Sul
  734. O Rio Grande do Sul faz parte do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), criado em 2017 para ajudar os estados com níveis altos de endividamento em relação às receitas.
  735. Em troca, os governos estaduais deveriam aprovar um plano de recuperação, adotando algumas medidas para o equilíbrio fiscal, como a implementação de um teto de gastos. Contudo, até hoje, os estados reclamam das contrapartidas impostas.
  736. Segundo o Ministério da Fazenda, em abril deste ano, a dívida do Rio Grande do Sul com a União somava R$ 95,7 bilhões.
  737. No mês, o estado pagou R$ 240 milhões. Em 2024, até o momento, foram pagos aproximadamente R$ 1,2 bilhão. A estimativa era de um pagamento total de R$ 3 bilhões este ano – suspenso pela medida anunciada nesta segunda-feira (13).  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 12:50:45 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>EUA aumentam tarifas contra produtos da China; impostos para carros elétricos quadruplicam</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/eua-aumenta-tarifas-contra-produtos-da-china.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/eua-aumenta-tarifas-contra-produtos-da-china.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/byErtjY8zCNEiNN7fVrMxlXXWLI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/c/D/UGDLiSSHqDMLJpii9xlw/2023-11-15t233617z-778765143-rc2yd4a67436-rtrmadp-3-apec-usa-china-1-.jpg" /><br /> ]]>    Americanos afirmam que a China promove 'riscos inaceitáveis' para a segurança econômica por práticas injustas, que ajudam a inundar os mercados globais com produtos baratos. EUA anunciam aumento de tarifas sobre produtos chineses
  738. Os Estados Unidos e a China voltam a se envolver em mais uma guerra comercial. Nesta terça-feira (14), os EUA anunciaram um pacote de aumento de tarifas sobre os produtos chineses ligados à tecnologia, como veículos elétricos, semicondutores, baterias, células solares, aço e alumínio.
  739. Os americanos afirmam que a China promove “riscos inaceitáveis” à segurança econômica por conta do que consideram práticas injustas de concorrência, que deixam os produtos chineses mais baratos que a média e roubam fatias dos mercados globais.
  740. Veja abaixo as principais mudanças:
  741. Veículos elétricos passam de 25% para 100% (4 vezes mais);
  742. Semicondutores passam de 25% para 50% (2 vezes mais em 2025);
  743. Células solares passam de 25% para 50% (2 vezes mais);
  744. Aço e alumínio passam de 0%-7,5% para 25% (mais de 3 vezes mais).
  745. A China imediatamente prometeu retaliação. O Ministério do Comércio chinês disse que o país se opõe aos aumentos tarifários dos EUA, e que tomará medidas para defender os seus interesses.
  746. As relações de comércio entre EUA e China são deficitárias para os americanos há décadas. No ano passado, os EUA importaram US$ 427 bilhões em bens da China, enquanto exportaram apenas US$ 148 bilhões.
  747. Na tentativa de equilibrar a questão, a administração do ex-presidente Donald Trump introduziu tarifas sobre cerca de US$ 300 bilhões vindos da China. Agora, o presidente americano Joe Biden mantém as tarifas impostas por seu antecessor, e aumenta outras.
  748. Um conflito comercial poderia aumentar os custos dos produtos envolvidos, prejudicando os objetivos climáticos e de criar empregos na indústria de Biden, que tenta a reeleição.
  749. O presidente dos EUA, Joe Biden, faz sinal de positivo enquanto caminha com o presidente chinês, Xi Jinping, na propriedade de Filoli, à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em Woodside, Califórnia, EUA, 15 de novembro de 2023.
  750. REUTERS/Kevin Lamarque
  751. O "tarifaço" de Trump, inclusive, foi alvo de críticas dos democratas no processo eleitoral de 2020. Diziam que a determinação não havia aumentado as exportações americanas, nem impulsionado os empregos industriais americanos. Trump impôs tarifas de 60% ou mais sobre todos os produtos chineses.
  752. Agora, a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, disse que as tarifas se justificam porque a China continuava a roubar propriedade intelectual dos EUA, e que as tarifas anteriores foram eficazes na redução das importações de produtos chineses enquanto aumentaram as importações de outros países.
  753. Biden tem lutado para convencer os eleitores da eficácia das suas políticas económicas, apesar de um cenário de baixo desemprego e de crescimento económico acima da tendência. Uma pesquisa Reuters/Ipsos do mês passado mostrou que Trump tinha uma vantagem de 7 pontos percentuais sobre Biden na economia.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/byErtjY8zCNEiNN7fVrMxlXXWLI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/c/D/UGDLiSSHqDMLJpii9xlw/2023-11-15t233617z-778765143-rc2yd4a67436-rtrmadp-3-apec-usa-china-1-.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 12:29:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Racha' no Copom: veja argumentos dos diretores do BC que queriam corte maior nos juros, mas foram vencidos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/racha-no-copom-veja-os-argumentos-dos-diretores-do-bc-que-foram-voto-vencido-e-buscavam-um-corte-maior-no-juro.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/racha-no-copom-veja-os-argumentos-dos-diretores-do-bc-que-foram-voto-vencido-e-buscavam-um-corte-maior-no-juro.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Dc6fZDfMbShn0CNTAbT4fI8fvTM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/v/XSjXF8RQeHOhdt24B4Bw/brasilia-05-07-2023.-banco-central-do-brasil.-raphael-ribeiro-bcb-.jpg" /><br /> ]]>    Apesar da dissidência interna, integrantes do comitê concluíram que cenário para inflação nos próximos anos se tornou 'mais desafiador'. Após divulgação, Haddad disse que ambas as posições são 'pertinentes e defensáveis'. Copom reduziu o ritmo de corte dos juros e registrou racha em sua última reunião
  754. Raphael Ribeiro/BCB
  755. O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou nesta terça-feira (14) a ata de sua última reunião, realizada no dia 8 de maio, quando houve divisão na diretoria do Banco Central sobre o ritmo de corte da taxa de juros – o que gerou nervosismo no mercado financeiro.
  756. À ocasião, o Copom decidiu reduzir o ritmo de corte da taxa Selic – que caiu 0,25 ponto percentual, de 10,75% para 10,50% ao ano.
  757. Apesar da dissidência interna, o Copom concluiu, segundo a ata, que o cenário para inflação nos próximos anos "se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada" (veja os recados do Copom abaixo).
  758. Após a divulgação do documento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ambas as posições são "técnicas, respeitáveis". "A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", completou.
  759. Ele avaliou ainda que a tensão nos mercados se dissipou com a divulgação do documento. "Tinha mais rumor do que verdade, está tudo tranquilo lá."
  760. Entenda o que ocorreu:
  761. Quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano, mas foram voto vencido.
  762. Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic.
  763. O "racha" no Copom teve efeito negativo no mercado financeiro no dia seguinte. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram.
  764. O temor do mercado é que a diretoria do BC indicada pelo presidente Lula – com maioria no Copom a partir de 2026 –, possa ser mais leniente com a inflação, em busca de um ritmo maior de crescimento da economia.
  765. Segundo a ata da reunião, diante da análise de dados, "concluiu-se unanimemente pela necessidade de uma política monetária [definição dos juros] mais contracionista e mais cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionária".
  766. Copom: voto de Campos Neto racha diretoria antiga e sucessores
  767. Argumentos por redução maior nos juros
  768. Os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crítico contumaz da diretoria anterior do Banco Central – indicada por Jair Bolsonaro (PL) – avaliaram que houve, de fato, um  "aumento das incertezas internas e externas" na economia brasileira nas últimas semanas, como apontou o restante da diretoria do BC.
  769. Entretanto, eles lembraram que o Copom havia indicado, na reunião anterior, que seria feito um novo corte de 0,50 ponto percentual – chamado de "guidance" no jargão técnico do mercado financeiro.
  770. Segundo a ata, na reunião, os diretores discutiram se seria prudente não seguir essa indicação, mesmo diante da mudança de cenário.
  771. "Como em debates ocorridos em outras reuniões, tais membros discutiram se o cenário prospectivo [previsões para os próximos anos] divergiu significativamente do que era esperado a ponto de valer o custo reputacional de não seguir o 'guidance' [indicação de um corte maior nos juros, de 0,50 ponto percentual, para 10,25% ao ano], o que poderia levar a uma redução do poder das comunicações formais do Comitê", diz a ata do Copom.
  772. Para os membros indicados por Lula, segundo o BC, "julgou-se apropriado, tal como em reuniões anteriores, seguir o 'guidance' [indicações dadas anteriormente sobre o ritmo de corte dos juros], mas reafirmando o firme compromisso com a meta e com a requerida taxa de juros terminal para que o objetivo precípuo do Comitê de convergência da inflação para a meta seja alcançado".
  773. Eles avaliaram, ainda, que é difícil antever uma tendência para a dinâmica da inflação em um "ambiente incerto", mas que isso não deveria ser confundido com "leniência com relação aos indicadores divulgados no período, em particular as expectativas de inflação".
  774. Alegações para um corte menor no juro
  775. Ao mesmo tempo, quatro diretores mais antigos do Banco Central, e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, concluíram que era apropriado reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual.
  776. Para o grupo, o "cenário esperado não se confirmou em função da "desancoragem adicional" das expectativas, da elevação das projeções de inflação, do cenário internacional mais adverso e da atividade econômica mais dinâmica do que esperado.
  777. "Para tais membros, o 'forward guidance' indicado [de um corte maior nos juros, para 10,25% ao ano] na reunião anterior sempre foi condicional e houve alteração no cenário em relação ao que se esperava", diz a ata.
  778. Segundo o documento, "tais membros ressaltaram que muito mais importante do que o eventual custo reputacional de não seguir um 'guidance', mesmo que condicional, é o risco de perda de credibilidade sobre o compromisso com o combate à inflação e com a ancoragem das expectativas".
  779. Questionado por jornalistas nesta terça, o ministro Fernando Haddad afirmou que o Banco Central deve buscar, por meio da definição do patamar da taxa básica de juros da economia, as metas centrais de inflação.
  780. Para o ministro, a banda em torno da meta central, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, deve ser utilizada somente em exceções. "A banda existe para casos excepcionais", declarou.
  781. Recados do Copom
  782. Para além da divergência, o Comitê de Política Monetária divulgou vários recados na ata de sua última reunião. Veja abaixo:
  783. Cenário externo:
  784. O BC avaliou que o cenário internacional se mostrou "mais adverso" e que a incerteza com relação ao ciclo de queda de juros norte-americano e ao processo desinflacionário nas principais economias mostra-se persistente.
  785. "Nesse cenário de incerteza prospectiva elevada, reforça-se a necessidade de maior cautela na condução da política monetária [definição da taxa de juros] doméstica. Observa que também houve uma mudança nas expectativas do mercado sobre o início do ciclo de cortes de juros nos EUA, com postergação", diz a ata.
  786. Juros altos por mais tempo nos EUA, segundo analistas, dificultam um corte mais agressivo da taxa Selic no Brasil.
  787. Atividade econômica no Brasil:
  788. O Copom avaliou que, ao longo dos últimos trimestres, os dados de atividade econômica surpreenderam, com maior crescimento em diferentes componentes da demanda (procura por bens e serviços pela população).
  789. "Ressaltou-se a resiliência da atividade doméstica e a sustentação do consumo ao longo do tempo, em contraste com o cenário de desaceleração gradual originalmente antecipado pelo Comitê."
  790. Por fim, o BC concluiu que a atividade revela-se de fato mais forte ao longo do ano. Atividade econômica mais aquecida, por sua vez, pode ter um impacto maior sobre a inflação, dizem economistas.
  791. Contas públicas:
  792. O Banco Central diz que "reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal", assim como o "aumento de crédito direcionado" (linhas com subsídios pelas empresas) e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia – aquela que mantém a inflação sob controle sem afetar o crescimento da economia.
  793. Recentemente, o governo anunciou que quer alterar as metas das contas públicas, o que liberaria R$ 160 bilhões a mais em gastos em 2025 e 2026.
  794. "O Comitê acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal [mudanças das metas para as contas públicas] e seus impactos sobre a política monetária [definição da taxa de juros pelo Banco Central]. O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária", diz o BC.
  795. Metas de inflação:
  796. O Comitê de Política Monetária avaliou que, para reduzir as expectativas de inflação – em alta para 2024 e 2025 –, deve haver uma "atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira".
  797. "O Comitê não se furtará de seu compromisso com o atingimento da meta de inflação e entende o papel fundamental das expectativas na dinâmica da inflação", acrescentou.
  798. Mercado de trabalho aquecido:
  799. O Copom diz que há "surpresas recorrentes apontando para elevado dinamismo do mercado de trabalho". Segundo a instituição, o debate se concentrou sobre a "possível transmissão para salários e preços do aperto verificado no mercado de trabalho".
  800. "Foi mencionada, como evidência preliminar, a inflação nos serviços intensivos em trabalho, que tem se mostrado persistentemente acima do nível compatível com o cumprimento da meta. Por outro lado, mencionou-se que ainda não há evidências conclusivas de impacto do mercado de trabalho sobre a inflação".  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Dc6fZDfMbShn0CNTAbT4fI8fvTM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/v/XSjXF8RQeHOhdt24B4Bw/brasilia-05-07-2023.-banco-central-do-brasil.-raphael-ribeiro-bcb-.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 11:14:49 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>As características que ajudaram o Caramelo: cavalos sabem nadar e conseguem ficar de pé por muito tempo</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/14/as-caracteristicas-que-ajudaram-o-caramelo-cavalos-sabem-nadar-e-conseguem-ficar-de-pe-por-muito-tempo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/14/as-caracteristicas-que-ajudaram-o-caramelo-cavalos-sabem-nadar-e-conseguem-ficar-de-pe-por-muito-tempo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/UQDylUTMdUNIXybp_8N4sF-dGtg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/t/K/yPVHYGTD6pBqDhBtBq2A/pgm-globonews-limpo-ao-vivo-20240508-0929-frame-121485.jpeg" /><br /> ]]>    As duas habilidades foram desenvolvidas ao longo dos anos para ajudar a espécie a fugir de predadores.  As características que ajudaram o cavalo Caramelo a se salvar
  801. O Caramelo é um animal especial e mostrou ser mais resistente do que outros cavalos poderiam ser, afirma Leandro Castro, um dos médicos veterinários que o resgatou. Mas duas características importantes da espécie o auxiliaram: cavalos sabem nadar e conseguem ficar muito tempo em pé.
  802. A imagem do cavalo que foi apelidado como Caramelo comoveu o Brasil. Ele ficou ilhado por 4 dias em um telhado na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, devido às fortes chuvas no estado, sendo resgatado na última quinta-feira (9).
  803. Geralmente, os cavalos dormem de pé. Isso é possível porque possuem ligamentos nas pernas que travam as articulações, explica o especialista em equinos e professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq - USP), Roberto Arruda.
  804. Outra questão importante é que a espécie consegue ficar nessa posição sem gastar muita energia, aponta Castro. Graças a essa habilidade, Caramelo apresentou apenas lesões musculares leves, que já foram tratadas.
  805. Além disso, os cavalos são ótimos nadadores, aponta Castro, o que foi fundamental para Caramelo encontrar um refúgio.
  806. Estes animais podem nadar longas distâncias e por muito tempo, graças ao fato de serem musculosos; contudo, gastam muita energia na atividade. Portanto, se o equino não estiver em boas condições físicas, há mais chances de sobrevivência se o percurso for menor, aponta Arruda.
  807. As duas habilidades foram desenvolvidas na evolução da espécie, como um mecanismo de fuga, por ser um animal que já foi considerado presa. Ao dormir em pé, é mais fácil escapar em caso de aparecimento de um predador e, ao nadar, há mais uma possibilidade de rotas.
  808. SAIBA TAMBÉM: 'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS
  809. Cavalo é visto sobre telhado em área alagada em Canoas (RS)
  810. GloboNews/Reprodução
  811. Resgate
  812. O resgate foi feito por meio de uma força-tarefa organizada por socorristas, veterinários e auxiliares.
  813. Segundo Castro, foi preciso muito planejamento e a equipe encontrou um desafio logo de cara: encontrar a localização exata do equino. Para conseguir isso, ela teve que usar os botes para procurar o cavalo na região.
  814. Uma vez que ele foi encontrado, Castro, que foi o anestesista da operação, se aproximou aos poucos do Caramelo, para não o espantar. Deu certo e o animal permaneceu calmo todo o período até receber a anestesia intravenosa, ali no telhado mesmo.
  815. Caramelo precisou ser sedado porque a equipe de resgate foi alertada pelos bombeiros que, para o bote não virar, o animal não poderia estar acordado durante o trajeto, mesmo com o transporte tendo a capacidade para o seu peso, 350 kg.
  816. Seco, Caramelo, ainda dentro do bote, foi colocado em cima de uma carreta e, em seguida, levado a um hospital veterinário.
  817. O animal está no complexo veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O equino recebeu medicação para repor a quantidade de líquido perdida nas horas em que ficou ilhado e já está em boas condições. Seu proprietário ainda não foi identificado.
  818. De acordo com Castro, Caramelo é um cavalo sem raça definida (SRD) e a arcada dentária apontou que ele tem aproximadamente 7 anos.
  819. Leonardo Castro, médico veterinário de Sorocaba (SP), ficou responsável pela administração do soro intravenoso que sedou cavalo Caramelo
  820. Corpo de Bombeiros/Divulgação
  821. De Caramelo a Pouca Pata: Fantástico acompanha resgates de animais no RS
  822. Leia mais:
  823. Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas
  824. 'Arroz que está colhido garante o abastecimento do país', diz presidente da federação de agricultura do RS
  825. Preço do leite deve subir no campo após enchentes no RS, diz Cepea  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/UQDylUTMdUNIXybp_8N4sF-dGtg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/t/K/yPVHYGTD6pBqDhBtBq2A/pgm-globonews-limpo-ao-vivo-20240508-0929-frame-121485.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 08:31:01 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Entenda como onda de calor pode gerar prejuízos e benefícios para cana-de-açúcar no interior de SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/05/14/entenda-como-onda-de-calor-pode-gerar-prejuizos-e-beneficios-para-cana-de-acucar-no-interior-de-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/05/14/entenda-como-onda-de-calor-pode-gerar-prejuizos-e-beneficios-para-cana-de-acucar-no-interior-de-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0hjKZAODe5RX8ne_hn0LAwqbhro=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/0/E/XmDXOCT2ucDyGKBSNCUg/whatsapp-image-2024-05-12-at-11.04.00.jpeg" /><br /> ]]>    Cidade não registra chuvas desde abril. Essa condição melhora qualidade da cana e permite trabalho no campo sem restrições, ajudando na colheita. Falta de água, porém, afeta produtividade da lavoura recém-plantada, diz pesquisador da USP. Prejuízo na safra e benefício para colheita: entenda como onda de calor por impactar o cultivo da cana-de-açúcar no interior de São Paulo
  826. Claudia Assencio/g1
  827. A onda de calor registrada na região de Piracicaba (SP), entre o fim de abril e primeira quinzena de maio, pode gerar impactos na safra de cana-de-açúcar, com reflexos negativos para a produtividade da lavoura e, em alguma medida, efeitos positivos para a colheita.
  828. O g1 consultou especialistas para saber quais são as perspectivas para a agricultura na região de Piracicaba após o período de seca, sem registro de chuvas.
  829. Entre eles, o professor e pesquisador em agrometeorologia e modelagem agrícola do campus de Piracicaba da USP, Fábio Marim, e o vice-presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), Arnaldo Antonio Bortoletto.
  830. A cidade de Piracicaba está sem chuvas registradas desde abril até o dia 13 de maio, segundo dados do boletim hidrometeorológico do Sistema de Telemetria do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). As temperaturas máximas na região alcançaram os 36ºC no período.
  831. Bloqueio atmosférico: excesso de chuvas no sul e seca no sudeste
  832. De acordo com o professor Fábio Marin, do Departamento de Engenharia de Biossistemas da instituição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (LEB-Esalq), um bloqueio atmosférico, causado por uma zona de alta pressão, impede que as frentes frias que se deslocaram do Polo Sul cheguem ao sudeste do Brasil.
  833. "Essas frentes frias pararam no Rio Grande do Sul. Isso explica a seca no centro-sul do Brasil e as altas temperaturas, uma vez que a alta pressão e a falta de chuvas mantêm a temperatura alta. E, explica também, o excesso de chuvas lá no Sul. As frentes frias não conseguem subir, como seria o normal, isso tem um impacto bastante grande naquele estado, devido a toda tragédia humana", afirma.
  834. Lavouras
  835. Marim acrescenta que, para o estado de São Paulo, a condição é de seca acelerada com prejuízo para o pasto, para a cana-de-açúcar e também lavouras de milho safrinha, que ainda estão na fase final de enchimento de grãos.
  836. "Especialmente para a cana, temos o efeito negativo, mas também temos o impacto positivo para as colheitas", pondera.
  837. Marim ressalta que, para a lavoura de cana-de-açúcar, especificamente, a onda de calor com falta de chuvas tem um efeito negativo por um lado, mas por outro, tem impacto positivo, que é o aceleramento das colheitas.
  838. "Os canaviais já estão em fase de colheita na região de  Piracicaba e essa condição melhora a qualidade da cana e permite que trabalhadores e máquinas atuem sem nenhuma restrição. Mas, afetam, por conta da falta de água, aquelas lavouras que ainda serão colhidas no final da safra, em setembro, outubro e novembro", observa o pesquisador da Esalq.
  839. Safra de cana-de-açúcar pode perder produtividade onda de calor e falta de chuvas se prolongarem, afirma o vice-presidente da Coplacana de Piracicaba
  840. Claudia Assencio/g1
  841. Por que o clima seco é bom para a colheita de cana?☀️ O representante da Coplacana, Arnaldo Bortoletto, confirma que a onda de calor em início de safra, é bom para a colheita. Mas, se o período seco se prolongar pode afetar diretamente a produtividade da safra.
  842. "O clima seco permite que a safra não pare. Quando chove, atrapalha o transporte, a colheita paralisa, a cana-de-açúcar absorve água e, assim, reduz o Açúcar Total Recuperável (ATR). Por outro lado, se o período de estiagem se prolongar, como ocorreu em abril, acaba sendo prejudicial, pois os plantios de cana de ano e meio terão dificuldade de brotação, aumentando o risco de o produtor perder esse plantio e ter de replantar essas áreas", alerta.
  843. "Ao mesmo tempo, a cana que está sendo colhida, sem umidade, com a seca intensa, tem a brotação prejudicada, consequência para a safra 24/25. Então, nesse aspecto de produtividade, o reflexo é negativo. O único fator favorável é para a colheita. Nesta época, o cenário ideal são chuvas parciais que garantirão uma boa brotação para a cana de 18 meses", ressalta Bortoletto.
  844. Quais são as perspectivas para a safra? Haverá adiantamento? 🌱O vice-presidente da Coplacana explica que a safra está com uma moagem mais intensa se comparada a abril de 2023, mês chuvoso, o que dificultou a colheita naquele ano.
  845. "Em 2024, como abril não choveu, a quantidade de cana moída foi maior, se comparada ao mesmo período do ano passado. Temos que analisar se haverá incidência de chuvas, caso contrário, o risco de perda de produtividade é grande", afirma Bortoletto.
  846. Quais os prognósticos para combustíveis derivados da cana-de-açúcar? ⛽ Segundo o representante do setor, ainda há muito etanol de milho disponibilizado no mercado.  "O que compensa o mix de etanol da cana, aumentando a produção de açúcar, com preço mais favorável. A indústria está otimizando o máximo para fazer açúcar. A menor produção de etanol da cana está sendo suprida pelo etanol que está vindo do milho", explicou.
  847. Pode faltar etanol? ⛽ No momento não há essa perspectiva, segundo o vice-presidente da Coplacana.
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  851. Inmet mantém alerta de grande perigo para onda de calor até o fim do dia 12 de maio na região de Piracicaba
  852. Inmet/Reprodução
  853. Onda de calor🌡️
  854. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) atualizou o alerta de perigo para onda de calor na região de Piracicaba de amarelo para laranja no último dia 3 de maio. No dia 6 de maio, houve novo aviso com alerta vermelho. O comunicado indicava risco à saúde devido às altas temperaturas, quando os termômetros podem bater máximas de 37ºC, segundo a previsão - 🌡️Veja detalhes, abaixo.
  855. Antes, o aviso era amarelo e indicava perigo potencial para onda de calor na região. Segundo o Inmet, para que seja considerado o registro de onda de calor, o município precisa ter cinco dias consecutivos de temperaturas 5ºC acima da marca prevista para determinado mês.  
  856. Com temperaturas de até 37ºC, Inmet muda para laranja o alerta de perigo de onda de calor na região de Piracicaba; entenda cores
  857. Reprodução/Inmet
  858. O alerta de grande perigo para onda de calor na região de Piracicaba tinha validade até às 23h59 deste domingo (12). Mas, as altas temperaturas deve durar até o dia 14 de maio. Entenda o que significam as cores do alerta os graus de severidade, a seguir:
  859.  
  860. 🟡Alerta amarelo: perigo potencial
  861. 🟠Alerta laranja: perigo
  862. 🔴Alerta vermelho: grande perigo
  863. 1ª onda de calor do outono 🌡️
  864. Piracicaba (SP) registrou a primeira onda de calor no último dia 30 de abril desde que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a monitorar a cidade em 2006. O município teve temperaturas acima dos 33ºC nos últimos cinco dias consecutivos em abril e as máximas continuam ultrapassando essa marca, conforme dados do Centro Integrado de Informações Agrometereológicas (Ciiagro).
  865. A umidade relativa do ar diária em abril de 2024 foi de 33,1%, de acordo com medição do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).
  866. Uma onda de calor que pode derrubar a umidade relativa do ar.🧾A recomendação é que os moradores da região sigam algumas orientações como:
  867. 💧 Beber bastante líquido;
  868. 🥵 Evitar desgaste físico nas horas mais secas;
  869. 🌡️ Evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;
  870. 🚿 Utilizar umidificadores de ar se possível, hidratar a pele e evitar banhos muito quentes para não ressecar a pele.
  871. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  872. Calor na região de Piracicaba: recomendação é se hidratar e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes
  873. Reprodução/EPTV
  874. Previsão do tempo ☀️
  875. Confira a previsão do tempo para o fim de semana e segunda-feira, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia:
  876. Segunda-feira (13)
  877. Mínima de 18ºC e máxima de 33ºC. Sol e aumento de nuvens à tarde e à noite.
  878. Terça-feira (14)
  879. Mínima de 19ºC e máxima de 31ºC. Sol e aumento de nuvens à tarde e à noite.
  880. Quarta-feira (15)
  881. Mínima de 17ºC e máxima de 30ºC. Muitas nuvens,
  882. Quinta-feira (16)
  883. Mínima de 17ºC e máxima de 34ºC. Sol com muitas nuvens.
  884. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  885. A
  886. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/0hjKZAODe5RX8ne_hn0LAwqbhro=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/0/E/XmDXOCT2ucDyGKBSNCUg/whatsapp-image-2024-05-12-at-11.04.00.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 08:03:47 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Desenrola Brasil entra na última semana; saiba como conseguir uma boa renegociação</title> <link>https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2024/05/14/desenrola-brasil-entra-na-ultima-semana-saiba-como-conseguir-uma-boa-renegociacao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2024/05/14/desenrola-brasil-entra-na-ultima-semana-saiba-como-conseguir-uma-boa-renegociacao.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/IIFRv_zUZKgK1cuocrUqFZPAnJY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/n/VOqlHpTQCjX8G8ofa3kQ/foto-g1-5-.jpg" /><br /> ]]>    Desenrola já beneficiou mais de 14,9 milhões de pessoas, negociando cerca de R$ 52,25 bilhões em dívidas, segundo dados do Ministério da Fazenda. Descontos no pagamento das dívidas podem ultrapassar os 90%.
  887. Reprodução/TV Anhanguera
  888. Depois de uma segunda ampliação do prazo, o programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil, entra em sua última semana. Os consumidores podem renegociar suas dívidas pela plataforma do programa até a próxima segunda-feira (20).
  889. Nesta última fase, somente as dívidas de pessoas inseridas na faixa 1 do programa podem ser renegociadas. Essa faixa contempla quem tem renda mensal de até dois salários mínimos ou está inscrito no CadÚnico.
  890. Além disso, para ser elegível ao programa, o valor original da dívida não pode ultrapassar R$ 20 mil e deve ter sido negativada somente entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.
  891. As dívidas podem ser bancárias, como as com cartão de crédito ou empréstimo, ou também aquelas geradas em outros setores, como as contas em atraso de energia, água e comércio, por exemplo.
  892. Até agora, o Desenrola já beneficiou mais de 14,9 milhões de pessoas, negociando cerca de R$ 52,25 bilhões em dívidas, segundo dados do Ministério da Fazenda.
  893. Veja abaixo como conseguir uma boa negociação em três passos.
  894. LEIA TAMBÉM
  895. 🎧 PODCAST EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Como renegociar dívidas no Desenrola
  896. PERGUNTAS E RESPOSTAS: Desenrola Pequenos Negócios começa nesta segunda-feira
  897. Governo Federal prorroga para 20 de maio o fim do Programa Desenrola
  898. ▶️ Mapear as dívidas
  899. Antes de correr para a renegociação, os especialistas enfatizam que é essencial ter um bom mapeamento das finanças, conhecendo muito bem todas as dívidas que a pessoa ou a família tem.
  900. Marcela Gaiato Martins, diretora da Recovery, pontua que o primeiro passo para o endividado é fazer uma "parada estratégica para enxergar todas as dívidas" e responder os seguintes pontos:
  901. Quais são as dívidas?
  902. Quais são as empresas em que se deve?
  903. Quais são as taxas de juros de cada uma das dívidas?
  904. A partir daí, é necessário elencar quais são as dívidas mais e menos críticas — ou seja, aquelas que necessitam de uma renegociação de forma mais urgente do que outras.
  905. "Se a dívida do cartão está com juros maior do que a dívida do financiamento de veículo, então eu vou priorizar negociar essa primeiro. O primeiro passo é ter clareza de todas as suas dívidas", comenta Marcela.
  906. ▶️ Entender o que cabe no orçamento
  907. Com tudo mapeado, o próximo passo é entender quais são os valores que cabem dentro do orçamento pessoal ou familiar.
  908. Marcela destaca que o programa oferece descontos expressivos à vista, que às vezes ultrapassam os 90%. Uma dívida de R$ 10 mil, por exemplo, pode sair por R$ 1 mil.
  909. Mas se a pessoa não tiver a possibilidade de quitar esse valor de uma vez só, é melhor optar pelo parcelamento do que se endividar de novo para pagar outra dívida.
  910. No caso do parcelamento, é necessário olhar para tudo o que entra e tudo o que sai durante o mês para conseguir definir que valor de parcelas cabem no bolso, para que a pessoa possa honrar o compromisso financeiro sem gerar novos endividamentos.
  911. Guilherme Casagrande, especialista em educação financeira da Creditas, compartilha do mesmo ponto de vista e complementa que, na ânsia por conseguir resolver o problema das dívidas, é comum que as pessoas não olhem com atenção para o montante que elas realmente podem destinar para o pagamento da dívida mensalmente e, pouco tempo depois de renegociar, acabam ficando negativadas novamente.
  912. "A gente precisa ter calma, porque se eu aceito qualquer negociação agora e eu não consigo honrar com isso, provavelmente vou atrasar (o pagamento) de novo", afirma.
  913. ▶️ Consultar todas as opções de renegociação
  914. Sabendo quais dívidas serão priorizadas e os valores que pode destinar para esse pagamento, Marcela, da Recovery, destaca que é importante conferir todas as opções de renegociação.
  915. Na plataforma do Desenrola, por exemplo, as opções para o pagamento da dívida já aparecem e é necessário avaliar qual delas tem o melhor custo-benefício.
  916. Casagrande explica que o custo-benefício, nesse caso, é encontrar a menor parcela com a menor taxa de juros possível. Na prática, isso significa que, na maioria das vezes, quanto menor a parcela, maior é a taxa de juros — e, consequentemente, também é maior o tempo total que a dívida demorará para ser paga e maior o custo efetivo da dívida.
  917. Uma dívida com parcelas de R$ 50 por 10 meses, totalizando R$ 500, por exemplo, é maior do que uma dívida com parcelas de R$ 60 por 8 meses, totalizando R$ 480.
  918. Nesse sentido, o ideal é encontrar um equilíbrio entre o máximo que se pode pagar com os juros (e tempo) que serão cobrados por isso.
  919. Além disso, Marcela também pontua que o cliente pode ser bastante transparente com o banco ou outra instituição financeira a quem está devendo, deixando claro o quanto pode pagar e qual sua atual situação, já que para o banco é mais interessante que a dívida seja paga (mesmo que com desconto) do que não receber nada.
  920. ▶️ Como acessar o Desenrola
  921. Para acessar a plataforma do Desenrola para renegociação de dívidas, é necessário tem uma conta gov.br, seja ela no nível ouro, prata ou bronze. Veja como abrir uma conta gov.br
  922. Todos os usuários podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento, se optarem por não pagar à vista.
  923. Também é possível acessar as ofertas pelos canais parceiros do governo federal, como o Serasa e as agências dos Correios pelo pais. Os atendimentos, neste caso, são até o dia 28 de março.
  924. 🎧 OUÇA MAIS DICAS NO PODCAST EDUCAÇÃO FINANCEIRA  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/IIFRv_zUZKgK1cuocrUqFZPAnJY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/n/VOqlHpTQCjX8G8ofa3kQ/foto-g1-5-.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 08:03:39 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo e mercado veem dívida pública em tendência de alta; entenda efeitos na economia e comparação com outros países</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/governo-e-mercado-veem-divida-publica-em-tendencia-de-alta-entenda-efeitos-na-economia-e-comparacao-com-outros-paises.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/14/governo-e-mercado-veem-divida-publica-em-tendencia-de-alta-entenda-efeitos-na-economia-e-comparacao-com-outros-paises.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/_KkwtU3moZ11E31vhRo_rZ1rfzg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/h/F/udf3r0QVArNfzfXgU8Bg/fta20230427077.jpg" /><br /> ]]>    Dívida pública pressionada pode influenciar crescimento da economia, geração de empregos e investimentos produtivos. Analistas argumentam que controle das contas é necessário para que a dívida tenha um perfil melhor. Presidente do Banco Central, Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante debate no Senado
  925. TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
  926. A equipe econômica e o mercado financeiro veem a dívida pública brasileira em crescimento nos próximos anos, mesmo que em ritmos diferentes, o que pode influenciar a taxa de juros da economia — com reflexo nos investimentos produtivos, no crescimento do país e na geração de empregos.
  927. No início de maio, a agência de classificação de riscos Moody's mudou a perspectiva da avaliação de "estável" para "positiva" do Brasil e citou que, entre outros fatores, um "crescimento mais forte" da economia e uma "consolidação fiscal" (medidas para melhorar as contas públicas) podem estabilizar o peso da dívida. Mas apontou que "há riscos" para a continuidade dessa melhora.
  928. Em março deste ano, a dívida do setor público consolidado, usada na comparação internacional, subiu para 75,7% do PIB. É o nível mais alto em cerca de dois anos.
  929. Para o governo, a dívida avançará até 79,7% do PIB em 2027 (cenário base), mas há possibilidade de que atinja 90,1% do PIB em 2028 (caso as previsões para as contas públicas e para o PIB sejam piores). Os números estão na LDO de 2025, divulgada em abril.
  930. Para o mercado financeiro, de acordo com pesquisa feita na semana passada pelo BC com mais de 100 instituições financeiras, a dívida pública atingirá o pico de 87,5% em 2032, recuando posteriormente.
  931. A dívida brasileira está abaixo de nações desenvolvidas, próxima de países da União Europeia e acima nações emergentes, e da América Latina e Caribe.
  932. Roberto Campos Neto comenta o cenário de juros e inflação nos Estados Unidos
  933. A avaliação da Moody's foi feita antes que o país e o mundo conhecessem o impacto das maiores chuvas da história do Rio Grande do Sul.
  934. A catástrofe climática deve impactar negativamente as contas públicas. Isso, porque o governo propôs e o Congresso aprovou um "orçamento de guerra" para lidar com a calamidade. O governo não precisará incluir esses gastos nas metas fiscais, mas terá que ampliar a dívida para custear essas despesas.
  935. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou o aumento da dívida brasileira.
  936. "Eu às vezes fico um pouco irritado com esse negócio de déficit fiscal, se vai ser déficit, se não vai ser déficit. Isso é uma discussão que nenhum país do mundo se faz. Em nenhum país do mundo. A dívida pública bruta dos EUA é 112% do PIB. A dívida do Japão é 235% do PIB. A dívida da Itália é quase 200%. Ou seja, esse não é o problema", declarou Lula , em evento no Palácio do Planalto.
  937. Ele afirmou que não pode ficar com o "sistema financeiro todo santo dia só olhando déficit fiscal [das contas públicas] e não olhar déficit social".
  938. E acrescentou que não vai gastar mais do que precisa. "Mas se eu tiver que gastar para construir um ativo novo, estou fazendo que nem um empresário que tem um mercado mais promissor", declarou Lula.
  939. O economista Guilherme Tinoco, pesquisador associado do IBRE/FGV, explicou que o Brasil, como uma nação emergente, não pode ter um endividamento tão alto quanto o de países desenvolvidos.
  940. "E uma das razões muito claras é que a taxa de juros que os países desenvolvidos pagam é menor, porque os países são mais confiáveis, têm um histórico melhor como pagador. Então, esses países conseguem ter um nível de dívida maior, porque os agentes sentem-se mais seguros. É um devedor com 'rating' [avaliação de risco] melhor, tem um histórico melhor. É basicamente por isso, afirmou Guilherme Tinoco, do do IBRE/FGV.
  941. Por que isso é importante?
  942. A relação entre dívida e PIB é um indicador relevante para o mercado financeiro, interpretado como um sinal da capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros de curto, médio e longo prazo. Quanto maior a dívida em relação ao PIB, maior o risco de um calote em momentos de crise.
  943. Além do patamar da dívida, a performance das contas públicas também é avaliada por investidores.
  944. O Tratado de Maastrich, por exemplo, assinado em 1992 pelos países da União Europeia, diz que as nações do bloco devem buscar um déficit fiscal inferior a 3% do PIB (pelo conceito nominal, que inclui o pagamento de juros). Em 2023, o déficit nominal do Brasil somou 8,9% do PIB -- o equivalente a R$ 967 bilhões.
  945. A lógica é que déficits elevados impulsionam a dívida pública com mais intensidade -- dificultando a capacidade de pagamentos dos países.  
  946. Guilherme Tinoco, da FGV/IBRE, disse que o ritmo de crescimento da economia, além de outros indicadores, como inflação, resultados das contas externas e o patamar das reservas internacionais brasileiras -- acima de US$ 350 bilhões atualmente -- também são acompanhados por investidores.
  947. "A dívida pública, ela impõe um pagamento de juros ao país. Então, quando a dívida vai crescendo, você vai aumentando uma parcela de juros, porque é sobre um estoque [valor total] maior, e se ela for muito alta, se ela for percebida como muito alta, ou destoar muito dos outros países comparáveis. Ou se as pessoas começarem a perceber que o governo pode não ter condição de pagar, você pode ter uma situação em que o governo precisa subir muito o juro para conseguir tornar essa dívida atrativa, mas isso vai prejudicando também toda a economia", declarou.
  948. Presidente do Banco Central
  949. No começo do ano passado, em meio a ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para baixar a taxa de juros da economia, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, explicou no Congresso Nacional como a dívida pública influencia a taxa de juros brasileira.
  950. "Na parte dos juros, a gente não pode confundir causa e efeito. A dívida não é alta porque o juro é alto. É o contrário, o juro é alto porque a dívida é alta. Quando você endividado vai ao banco, e o banco faz uma análise que você é endividado e não paga a dívida, o juro é alto", declarou Campos Neto, na ocasião.
  951. Por conta disso, os economistas do mercado financeiro cobram que a equipe econômica do governo Lula, chefiada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busque inicialmente o equilíbrio e, depois, resultados positivos nas contas públicas.
  952. A lógica é que, contas no vermelho, pressionam ainda mais a dívida pública para cima. O objetivo é justamente impedir um impacto maior nos juros, algo que limita o crescimento do país.
  953. Haddad tem defendido o equilíbrio das contas públicas. No ano passado, ele declarou que isso é o "melhor para o país". O ministro tem advogado um "pacto" entre os poderes para melhorar as contas públicas.
  954. “E o que eu puder fazer para que esse equilíbrio seja atingido, eu vou fazer, incluindo antecipar medidas de 2024 para 2023, que estavam previstas para o ano que vem. Então, é essa a minha obrigação, porque essa é minha crença. Não é porque eu... Repito: eu não estou fazendo algo que eu não acredito", afirmou Haddad, no último ano.
  955. Mudança das metas para as contas públicas
  956. Em 2023, o governo registrou um déficit primário de R$ 230,5 bilhões em 2023. É o segundo pior resultado de toda série histórica, iniciada em 1997. A área econômica informou que o resultado foi impacto pelo pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios.
  957. O governo manteve a meta de déficit zero para este ano, embora completamente desacreditada pelo mercado financeiro (que vê rombo próximo de R$ 80 bilhões em 2024), e propôs em abril reduzir as metas de superávit primário para as contas públicas dos próximos anos.
  958. Para 2025, propôs a mudança da meta fiscal de um superávit de 0,5% do PIB (+R$ 62 bilhões) para uma meta fiscal zero, sem déficit nem superávit.
  959. Para 2026, propôs alterar a meta de um saldo positivo de 1% do PIB (cerca de R$ 132 bilhões) para um superávit menor, de 0,25% do PIB — cerca de R$ 33 bilhões
  960. Na prática, ganhou um espaço para gastos públicos é de cerca de R$ 161 bilhões nos próximos dois anos.
  961. Apesar das metas de que as contas voltem ao azul, as últimas previsões oficiais dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento são de que as contas terão rombo até 2026 -- o último da atual gestão. E que voltarão a ter superávit somente em 2027.
  962. Desafios para conter a dívida
  963. A retomada de superávits nas contas públicas é importante justamente para conter o crescimento da dívida e evitar uma trajetória mais alta para a taxa de juros na economia.
  964. A Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado Federal, vem alertando desde o ano passado que o governo precisaria de um superávit anual de 1,5% do PIB para conter a trajetória de expansão da dívida pública.
  965. Após o governo propor a mudança das metas fiscais, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o trabalho da instituição para buscar as metas de inflação ficou mais "custoso e difícil".
  966. Nesta semana, o BC decidiu reduzir o ritmo de corte de juros para 0,25 ponto percentual, fixando a Selic em 10,5% ao ano. A decisão foi dividida, com os diretores indicados pelo governo Lula votando por uma redução maior.
  967. Isso porque o aumento de gastos do governo, liberado com a mudança das metas de 2025 e de 2026, tende a impactar a inflação.
  968. E o mercado financeiro, também preocupado com a perspectiva de juros altos nos Estados Unidos por mais tempo, já começou a prever cortes menores de juros neste e no próximo ano.
  969. "A evidência do que vimos nos últimos dias nos mostra que o mercado ficou mais preocupado com relação ao fiscal [contas públicas], e qual vai ser o equilíbrio fiscal no futuro, com efeito no prêmio de risco, o que torna o trabalho mais difícil e custoso", afirmou Campos Neto, em meados de abril.
  970. Economistas ouvidos pelo g1 avaliaram que a equipe econômica, enquanto aprovou medidas para elevar a arrecadação neste ano, tem falhado ao não dar ao corte de gastos o mesmo peso que tem dado à elaboração de medidas de aumento de arrecadação.
  971. Fed mantém juros entre 5,25% e 5,5% ao ano; Bruno Carazza comenta
  972. Comparação internacional
  973. Se a tendência é de alta na dívida brasileira, o mesmo acontece com a maior parte dos blocos econômicos. Com a escalada da inflação nos países desenvolvidos no ano passado, essas nações foram obrigadas a subir os juros — o que pressiona para cima seu nível de endividamento.
  974. Esse fator tem sido apontado pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, como um dificultador para os países emergentes em buscarem recursos nos mercados internacionais — se os juros das nações ricas estão altos, o mercado cobra, também, taxas maiores (em relação ao padrão) dos emergentes.
  975. Pela contabilidade brasileira, a dívida pública somou 75,5% do PIB em fevereiro. O FMI, entretanto, contabiliza títulos que estão na carteira do Banco Central. Por esse critério, a dívida somou 84,7% naquele mês.
  976. Veja abaixo as previsões do FMI para o Brasil e blocos econômicos
  977. Em entrevista ao g1, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o momento atual, de tensão nos mercados e de redução dos recursos disponíveis na economia mundial, reforça a necessidade de continuar perseguindo o equilíbrio das contas públicas.  
  978. "Todo esse ruído — e claro que têm fatores de ordem geopolítica com o mercado americano super tenso —, tem um efeito grande sobre nós. Até o efeito sobre câmbio mostra que o cenário externo demanda que esse compromisso seja irretratável, que essa sinalização seja reforçada, não só pelo Executivo, mas pelo Judiciário e pelo Legislativo", afirmou Ceron.
  979. Ele avaliou que, mesmo com a redução das metas fiscais — que liberou espaço adicional para gastos públicos nos próximos anos — será preciso aprovar novas medidas de aumento de imposto ainda neste ano para buscar os objetivos traçados e evitar uma deterioração maior das contas públicas.
  980. "Têm medidas [para elevar a arrecadação] que vão ser feitas ainda. Para atingir esses objetivos, temos de continuar perseguindo eles, adotando medidas. Se tivermos uma ruptura no compromisso com a recuperação fiscal do país por qualquer um dos poderes, nós teremos dificuldades nesses objetivos", declarou o secretário Rogério Ceron, ao g1 e à TV Globo.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/_KkwtU3moZ11E31vhRo_rZ1rfzg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/h/F/udf3r0QVArNfzfXgU8Bg/fta20230427077.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 07:01:44 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Imposto de Renda 2024: saiba como usar a declaração para fazer doações ao Rio Grande do Sul </title> <link>https://g1.globo.com/economia/imposto-de-renda/noticia/2024/05/14/imposto-de-renda-2024-saiba-como-usar-a-declaracao-para-fazer-doacoes-ao-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/imposto-de-renda/noticia/2024/05/14/imposto-de-renda-2024-saiba-como-usar-a-declaracao-para-fazer-doacoes-ao-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>    Receita Federal permite que o contribuinte destine até 6% do seu Imposto Devido para doação para instituições que defendem o direito de crianças e adolescentes, ou de pessoas idosas. A declaração do Imposto de Renda prevê duas formas de beneficiar o contribuinte por doações realizadas para projetos sociais: direto na declaração deste ano ou por desconto da base de cálculo no acerto de contas com a Receita Federal no ano seguinte.
  981. As doações dedutíveis podem ser feitas a fundos de apoio à Criança e do Adolescente, de apoio ao Idoso, Incentivo à Cultura, Incentivo à atividade audiovisual e Incentivo ao Desporto durante todo o ano-calendário. Já no momento da declaração, somente doações para os fundos de crianças e idosos são aceitas.
  982. Em meio a maior tragédia ambiental da história do Rio Grande do Sul, que já enfrenta temporais e alagamentos em todo o estado há semanas, essa é uma oportunidade de usar a declaração para destinar recursos para as vítimas.
  983. Veja abaixo como fazer.
  984. LEIA MAIS
  985. Saiba tudo sobre o Imposto de Renda 2024
  986. Veja como fazer a declaração
  987. Veja quem é obrigado a declarar
  988. Veja como baixar o programa
  989. Veja o calendário dos lotes de restituição
  990. Saiba direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática
  991. Como funciona a doação direta na declaração?
  992. Caso o contribuinte tenha que pagar imposto, ele pode destinar até 6% do valor de Imposto Devido para doações aos fundos que auxiliem crianças e adolescentes ou idosos, sendo até 3% para cada.
  993. O Imposto Devido é calculado quando o contribuinte informa todas as suas fontes de renda do ano anterior à Receita Federal. Há duas possibilidades:
  994. Quando o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF) é menor que o Imposto Devido, o contribuinte precisará pagar um valor na declaração.
  995. Já quando os recolhimentos somam um valor maior, a pessoa recebe a restituição.
  996. Se, por exemplo, o contribuinte teve um Imposto Devido de R$ 1 mil no ano, e teve uma retenção na fonte ao longo dos 12 meses de R$ 400, então o valor a pagar será de R$ 600. Neste cenário, é possível destinar, no máximo, R$ 60 (ou 6%) para as doações.
  997. Também é possível doar mesmo que o contribuinte receba a restituição. Neste caso, só é necessário pagar o DARF da doação, e esse valor será devolvido ao contribuinte junto com a restituição.
  998. Para ambos os casos, o próprio programa informa o limite que poderá ser doado. Pelo site ou aplicativo da Receita, o contribuinte pode escolher o estado que quer beneficiar com sua doação, sendo possível escolher o Rio Grande do Sul. (saiba mais abaixo)
  999. Quem já entregou a declaração, pode realizar uma declaração retificadora para fazer a doação. Só é preciso lembrar que, com essa opção, o contribuinte perde a posição na fila da restituição.
  1000. Se o contribuinte decidir não fazer a doação, o valor do Imposto Devido iria direta e integralmente para os cofres do Governo Federal.
  1001. Veja o passo a passo de como doar
  1002. Para doar diretamente pela declaração do Imposto de Renda, o contribuinte deve:
  1003. preencher todos os dados necessários para a declaração;
  1004. clicar em "Doações Diretamente na Declaração";
  1005. optar pelo tipo de entidade que vai beneficiar, seja voltada para crianças e adolescentes ou para idosos;
  1006. clicar em "Novo";
  1007. optar de vai doar para um fundo de alcance nacional, estadual ou municipal;
  1008. selecionar a UF a ser beneficiada — neste caso, Rio Grande do Sul;
  1009. escolher qual o fundo para que a doação será feita;
  1010. digitar o valor que será doado (o site sinaliza qual o valor máximo para doação, seguindo os limites estabelecidos pela Receita);
  1011. clicar em "ok" e, ao enviar a declaração do Imposto de Renda, imprimir e pagar um DARF para cada doação.
  1012. ⚠️ A Receita destaca que os valores recolhidos nestes DARFs serão compensados integralmente posteriormente, e o contribuinte não paga nada além do valor original do Imposto Devido.
  1013. Para saber qual o trabalho desenvolvido pelos fundos, além de selecionar o estado Rio Grande do Sul para a doação, também é possível procurar as atividades na internet.
  1014. Como usar o desconto na declaração de 2025?
  1015. Também é possível fazer a doação neste ano para ganhar desconto no cálculo do Imposto de Renda no ano que vem.
  1016. Para isso, o contribuinte deve:
  1017. procurar algum Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente ou o Conselho dos Direitos da Pessoa Idosa, seja municipal, estadual ou nacional;
  1018. doar o valor desejado para o fundo administrado pelo Conselho escolhido;
  1019. pegar o comprovante da doação e guardá-lo até o próximo ano;
  1020. no ano que vem, declarar o valor doado na guia "Doações Efetuadas" na declaração anual do Imposto de Renda.
  1021. Para encontrar instituições de confiança, a Globo disponibiliza a plataforma Para Quem Doar.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 03:01:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mega-Sena pode pagar R$ 2,5 milhões nesta terça-feira</title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/14/mega-sena-pode-pagar-r-25-milhoes-nesta-terca-feira.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/14/mega-sena-pode-pagar-r-25-milhoes-nesta-terca-feira.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" /><br /> ]]>    As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet.  Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
  1022. Marcelo Brandt/G1
  1023. O concurso 2.724 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 2,5 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (14), em São Paulo.
  1024. No concurso do último sábado (11), um bolão feito em Fundão, no Espírito Santo, levou o prêmio de R$ 46,7 milhões.
  1025. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer.
  1026. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
  1027. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
  1028. Para apostar na Mega-Sena
  1029. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
  1030. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
  1031. Probabilidades
  1032. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
  1033. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 03:01:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Petrobras tem lucro de R$ 23,7 bilhões no 1° trimestre, queda de 38%</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/lucro-petrobras.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/lucro-petrobras.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/qXnCe_Tw7Ebhy5IujdGffHutEkY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/j/JIHxBVTyiEMxuL7CntDQ/dsc0247.jpg" /><br /> ]]>    Conselho da empresa aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio
  1034. Marcos Serra Lima/g1
  1035. A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no primeiro trimestre, queda de 37,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou a companhia nesta segunda-feira (13). Na comparação com o quarto trimestre, o recuo foi de 23,7%.
  1036. Com o resultado, a Petrobras aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. (leia mais abaixo)
  1037. Segundo a petroleira, a queda no lucro foi influenciada, entre outros pontos, pela desvalorização do real frente ao dólar e pelo volume menor de vendas de óleo e derivados.
  1038. “Quando ocorre a desvalorização cambial, há flutuação no demonstrativo financeiro pela variação do câmbio que reconhecemos por regra contábil. Contudo, isso não afeta o caixa da companhia”, afirmou o diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Sergio Leite.
  1039. Diante do cenário, o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 60,04 bilhões entre janeiro e março, um recuo de 17,2% frente ao mesmo período de 2023.
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  1043. Por que Petrobras é petroleira que mais paga dividendos para acionistas no mundo?
  1044. Segundo a empresa, os efeitos tanto da desvalorização cambial quanto da baixa nas vendas foram parcialmente compensados pela redução das despesas operacionais e pelo imposto de renda apurado.
  1045. Desconsiderando os itens não-recorrentes, o lucro líquido seria semelhante, de R$ 23,9 bilhões, montante abaixo do esperado por analistas, que previam um lucro líquido recorrente de R$ 30,2 bilhões, em média, conforme pesquisa da LSEG.
  1046. A receita de vendas da petroleira somou R$ 117,72 bilhões no trimestre, queda de 15,4% na comparação anual.
  1047. A empresa havia reportado no mês passado que sua produção de petróleo no Brasil subiu 4,4% entre janeiro e março ante igual período do ano passado, principalmente devido ao avanço operacional de quatro plataformas que entraram em operação ao longo de 2023.
  1048. A Petrobras produziu uma média de 2,236 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no primeiro trimestre, versus 2,141 milhões de bpd nos mesmos três meses de 2023, informou a empresa em seu relatório de produção e vendas.
  1049. A companhia encerrou o primeiro trimestre com uma dívida bruta de cerca de US$ 61,8 bilhões, uma queda de 1,2% em comparação com o fechamento de 2023 e dentro do intervalo de referência entre US$ 50 bilhões e US$ 65 bilhões.
  1050. Dividendos
  1051. Com o resultado do primeiro trimestre, a empresa também informou que seu Conselho Administrativo aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio.
  1052. O valor é equivalente a R$ 1,04161205 por ação ordinária e preferencial em circulação. Os recursos serão pagos em duas parcelas, divididas da seguinte forma:
  1053. a primeira, no valor de R$ 0,52080603 por ação ordinária e preferencial em circulação, em 20 de agosto de 2024, sob a forma de juros sobre capital próprio;
  1054. a segunda, no valor de R$ 0,52080602 por ação ordinária e preferencial em circulação, em 20 de setembro de 2024, sendo R$ 0,44736651 sob a forma de dividendos e R$ 0,07343951 sob a forma de juros sobre capital próprio.
  1055. Segundo a petroleira, o pagamento é uma antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2024.
  1056. * Com informações da Reuters
  1057. Acionistas da Petrobras aprovam distribuição de 50% dos dividendos extraordinários  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/qXnCe_Tw7Ebhy5IujdGffHutEkY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/j/JIHxBVTyiEMxuL7CntDQ/dsc0247.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 14 May 2024 00:08:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Justiça penhora 40% do salário de antigo chefe da Starbucks no Brasil</title> <link>https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/13/penhora-kenneth-pope-southrock.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/05/13/penhora-kenneth-pope-southrock.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/VZ7nI0PjLwh6D-UmGZ7OcHYbkJE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/X/O/8G8MBQRqyhacEol64ebA/fup20231101269.jpg" /><br /> ]]>    Medida é contra Kenneth Pope, CEO da SouthRock, empresa que operava a rede de cafeterias no país. Apesar do processo de recuperação judicial da companhia, ele era remunerado em R$ 130 mil por mês. Fachada da loja Starbucks, na região da Vila Olímpia zona sul da cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (01).
  1058. André Ribeiro/Estadão Conteúdo
  1059. O CEO da SouthRock Capital, antiga operadora das marcas Starbucks e Subway no Brasil, terá 40% de seu salário líquido penhorado — o equivalente a R$ 52 mil. A decisão, proferida nesta segunda-feira (13), é da juíza Mônica Soares Machado, da 33ª Vara Cível de São Paulo.
  1060. Segundo o processo judicial, Kenneth Pope é remunerado em R$ 130 mil líquidos por mês, mesmo diante da situação financeira de sua companhia.
  1061. A SouthRock está em processo de recuperação judicial tanto nas suas operações com a Starbucks quanto com o Subway. Além disso, a companhia já perdeu a licença para operar as duas marcas. (leia mais abaixo)
  1062. A decisão desta segunda-feira faz parte de um processo que envolve dívidas de R$ 71,5 milhões da SouthRock com a empresa de créditos financeiros Travessia. Em 1º de abril deste ano, a magistrada já havia rejeitado os argumentos da defesa de Kenneth Pope em ação de execução de título extrajudicial que pedia o pagamento dos valores pela SouthRock.
  1063. A Travessia pediu, então, pela penhora de 50% dos vencimentos líquidos de Kenneth Pope. A defesa de Pope, por sua vez, tentou reduzir o percentual para 5%. A juíza Mônica Soares Machado decidiu, portanto, acolher parcialmente o pedido da empresa de créditos financeiros.
  1064. Procurada pelo g1, a SouthRock informou que não irá se manifestar.
  1065. Starbucks vai fechar? Entenda crise da marca no Brasil
  1066. Recuperação judicial da Starbucks no Brasil
  1067. A Justiça de São Paulo aceitou em 12 de dezembro o pedido de recuperação judicial da SouthRock referente às operações da Starbucks no Brasil. A companhia havia protocolado o pedido em 31 de outubro, reportando dívidas de R$ 1,8 bilhão.
  1068. Na ocasião, a empresa afirmou que suas operações foram prejudicadas, entre outros pontos, pela alta instabilidade no país, pela volatilidade da taxa de juros e pelas constantes variações cambiais.
  1069. Depois que o pedido é aceito, a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação, e as execuções (cobranças de dívida) contra ela são suspensas por 180 dias.
  1070. SouthRock também entra com pedido para o Subway
  1071. Depois de iniciar o processo de recuperação judicial para a operação da Starbucks no Brasil, a SouthRock Capital, operadora também do Subway no país, entrou com um pedido de proteção referente às dívidas da rede de restaurantes, que passam de R$ 482 milhões.
  1072. O pedido foi apresentado em março deste ano à 1ª Vara de Falências de São Paulo. O juiz Adler Batista Oliveira Nobre ainda não decidiu sobre o tema.
  1073. No novo documento apresentado à Justiça, a SouthRock afirmou que "um pequeno grupo de credores entendeu por bem interromper as produtivas e amigáveis negociações e conversas que até então vinham sendo mantidas".
  1074. De acordo com a empresa, os credores passaram a perseguir "inesperadamente" e "de maneira forçada e unilateral a imediata satisfação de seus créditos", o que pressionou sua situação financeira.
  1075. Sobre esse caso, Subway norte-americana afirmou que o contrato de franquia para o Brasil com uma das afiliadas da SouthRock foi rescindido em outubro de 2023 — e, a partir de então, a companhia retomou o controle de suas operações no país.
  1076. "Dessa forma, o pedido de recuperação judicial apresentado por algumas entidades do grupo SouthRock afeta apenas tais entidades e não diz respeito à Subway Corporate", disse a empresa.
  1077. Como funciona a recuperação judicial
  1078. O que é a recuperação judicial?
  1079. A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias e a operação é mantida.
  1080. A recuperação judicial foi instituída no Brasil em 2005 pela lei 11.101, que substituiu a antiga Lei das Concordatas, de 1945. A diferença entre as duas é que, na recuperação judicial, é exigido que a empresa apresente um plano de reestruturação, que precisa ser aprovado pelos credores.
  1081. Na concordata, era concedido alongamento de prazo ou perdão das dívidas sem a participação dos credores.
  1082. Quem pode pedir recuperação judicial?
  1083. Empresas privadas de qualquer porte e com mais de dois anos de operação podem recorrer à recuperação judicial. Porém, a lei não vale para estatais e empresas de capital misto, bem como para cooperativas de crédito e planos de saúde.
  1084. Também não podem pedir recuperação judicial as empresas que já tenham feito outro pedido há menos de cinco anos e as comandadas por empresários que já foram condenados por crime falimentar (relacionados a processos de falência).
  1085. Como é feito o pedido de recuperação judicial?
  1086. O pedido é feito à Justiça por meio de uma petição inicial que contém, entre outras informações, o balanço financeiro dos últimos três anos, as razões pelas quais entrou em crise financeira, e a lista de credores.
  1087. Depois que o pedido é aceito, a empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação e as execuções (cobranças de dívida) contra ela são suspensas por 180 dias.
  1088. A lei determina que a assembleia de credores aconteça em até 150 dias após o deferimento do processo pela Justiça, mas na prática, esse prazo costuma ser ultrapassado.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/VZ7nI0PjLwh6D-UmGZ7OcHYbkJE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/X/O/8G8MBQRqyhacEol64ebA/fup20231101269.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 22:17:32 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Volkswagen anuncia que pretende adotar férias coletivas para trabalhadores de três fábricas no Brasil por impacto da tragédia no RS</title> <link>https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/05/13/volkswagen-anuncia-que-pretende-adotar-ferias-coletivas-para-trabalhadores-de-tres-fabricas-no-brasil-por-impacto-da-tragedia-no-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2024/05/13/volkswagen-anuncia-que-pretende-adotar-ferias-coletivas-para-trabalhadores-de-tres-fabricas-no-brasil-por-impacto-da-tragedia-no-rs.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Yqilz3sXrcpP84gVBFx4RRdBuSk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/F/C/nR4v2FTTekbe0Q0RB3Xg/15e5e449-1876-40c8-a104-cda371cbde61-medium.jpeg" /><br /> ]]>    Segundo a montadora, a produção pode ficar afetada, pois a empresa tem fornecedores de peças vindas do Sul. Unidades de Taubaté (SP), São Bernardo do Campo (SP) e São Carlos (SP) devem ter férias coletivas em maio. Fábrica da Volkswagen em Taubaté
  1089. Volkswagen/Divulgação
  1090. A montadora alemã Volkswagen confirmou, na tarde desta segunda-feira (13), que pode adotar um período de férias coletivas ainda neste mês por possível impacto da produção pela tragédia que atinge o Rio Grande do Sul. Temporais causaram grandes enchentes no estado e mais de 140 pessoas morreram até o momento.
  1091. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp
  1092. Em nota enviada para a imprensa nesta segunda, a Volks afirmou que "protocolou férias coletivas de forma preventiva para as fábricas Anchieta de São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São Carlos (SP), as três unidades no estado de São Paulo, que poderão entrar em férias coletivas a partir de 20 de maio, com o atual cenário".
  1093. A empresa afirma que "em função das fortes chuvas que acometem o estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento".
  1094. Ainda segundo a Volks, as fábricas Anchieta e Taubaté devem ter 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. Já a fábrica de motores de São Carlos deverá ter férias de 11 dias para parte do time de produção. A fábrica de São José dos Pinhais, no entanto, seguirá produzindo normalmente.
  1095. Ainda na nota, a Volkswagen do Brasil disse que "se solidariza com o povo sul-rio-grandense e reforça sua convicção de que a reconstrução desse estado será realizada com a mesma grandeza dos gaúchos”.
  1096. Volks pretende colocar trabalhadores de Taubaté em férias coletivas
  1097. Impacto em Taubaté
  1098. Na semana passada, em comunicado enviado aos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) informou que 1,8 mil funcionários de Taubaté podem ser afetados com a medida. O aviso informa que a medida foi protocolada de forma preventiva.
  1099. Ainda segundo o sindicato, a medida pode ser necessária “devido à situação de calamidade pública no estado do Rio Grande do Sul e com possibilidade de afetar a produção em Taubaté”.
  1100. O g1 apurou que algumas peças usadas pela fábrica da Volkswagen em Taubaté são enviadas do Sul do país. Com a tragédia no RS, existe a possibilidade de que a produção dessas peças seja impactada.
  1101. O Sindmetau explicou ainda que, caso não haja impacto, o aviso de férias coletivas pode ser cancelado antes do início da medida.
  1102. Fábrica da Volkswagen.
  1103. Celso Tavares/g1
  1104. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Yqilz3sXrcpP84gVBFx4RRdBuSk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/F/C/nR4v2FTTekbe0Q0RB3Xg/15e5e449-1876-40c8-a104-cda371cbde61-medium.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 22:10:28 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Entenda a dívida de R$ 98 bilhões do Rio Grande do Sul com a União, agora suspensa por três anos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/entenda-a-divida-de-r-98-bilhoes-do-rio-grande-do-sul-com-a-uniao-agora-suspensa-por-tres-anos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/entenda-a-divida-de-r-98-bilhoes-do-rio-grande-do-sul-com-a-uniao-agora-suspensa-por-tres-anos.ghtml</guid> <description>    Lula e Haddad anunciaram que governo gaúcho só precisará retomar pagamento daqui a 36 meses; juros do período serão perdoados. Dinheiro terá de ser usado para reconstruir estado. O governo federal anunciou nesta segunda-feira (13) a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por um período de três anos.
  1105. A medida deve evitar gastos de R$ 11 bilhões com as parcelas e mais R$ 12 bilhões com os juros da dívida – que soma R$ 97,7 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda.
  1106. O Rio Grande do Sul faz parte do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), criado em 2017 para ajudar os estados com níveis altos de endividamento em relação às receitas.
  1107. Em troca, os governos estaduais deveriam aprovar um plano de recuperação, adotando algumas medidas para o equilíbrio fiscal, como a implementação de um teto de gastos. Contudo, os estados reclamam das contrapartidas.
  1108. Entenda abaixo:
  1109. qual o valor da dívida do Rio Grande do Sul?
  1110. o que o governo federal anunciou nesta segunda?
  1111. o que é o Regime de Recuperação Fiscal?
  1112. quais os estados que aderiram ao regime?
  1113. o que vinha sendo negociado pelos estados?
  1114. Entenda a dívida do Rio Grande do Sul
  1115. Qual o valor da dívida do Rio Grande do Sul?
  1116. Segundo o Ministério da Fazenda, em abril deste ano, a dívida do Rio Grande do Sul com a União somava R$ 95,7 bilhões.
  1117. No mês, o estado pagou R$ 240 milhões. Em 2024, até o momento, foram pagos aproximadamente R$ 1,2 bilhão.
  1118. A estimativa era de um pagamento total de R$ 3 bilhões este ano -- suspenso pela medida anunciada nesta segunda-feira (13).
  1119. A dívida do Rio Grande do Sul remonta à década de 1990, quando o débito somava R$ 7,7 bilhões em valores nominais (sem atualização).
  1120. Também foram liberadas linhas de crédito de R$ 2,5 bilhões ao estado no âmbito do Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes), criado em 1996.
  1121. Segundo o governo estadual, a dívida cresceu por conta da fórmula adotada pela União para corrigir os valores devidos.
  1122. Tragédia no RS completa duas semanas
  1123. O que o governo federal anunciou nesta segunda?
  1124. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciaram a suspensão, por três anos, do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União – conforme antecipado pelas colunistas do g1 Ana Flor e Camila Bomfim.
  1125. A suspensão da dívida seguirá para análise do Congresso como um projeto de lei complementar, que ainda terá de ser aprovado e sancionado.
  1126. Segundo o anúncio, o projeto vai prever que:
  1127. o governo do RS adie o pagamento de R$ 11 bilhões correspondentes ao somatório dessas 36 parcelas;
  1128. o governo do RS não precise pagar R$ 12 bilhões correspondentes aos juros da dívida nesse período – nem agora, nem em seguida.
  1129. De acordo com o governo, esses bilhões que não serão usados para amortizar a dívida do estado deverão compor um fundo específico, em separado, e ser utilizados na íntegra para a reconstrução pós-chuvas.
  1130. O que é o Regime de Recuperação Fiscal?
  1131. O Regime de Recuperação Fiscal (RRF) foi criado em 2017 para auxiliar os estados que estivessem em desequilíbrio fiscal. A lei prevê benefícios aos estados que adotarem reformas institucionais, como um teto de gastos e previdência complementar.
  1132. Para aderir ao regime, a lei estabelecia que o estado tivesse:
  1133. receita corrente líquida menor que a dívida consolidada;
  1134. despesas correntes superiores a 95% da receita corrente ou despesas com pessoal de, no mínimo, 60% da receita;
  1135. valor de dívidas maior que a disponibilidade de caixa.
  1136. A adesão ao plano dependia de manifestação de interesse do estado e homologação pelo governo federal.
  1137. Com o RRF, a dívida contraída pelos estados junto à União seria parcelada e paga de forma escalonada. O plano do Rio Grande do Sul prevê parcelamento até 2030, quando o estado deve ter condições de quitar os débitos.
  1138. Moradores do Sul do Rio Grande do Sul são orientados a deixar suas casas
  1139. Quais os estados que aderiram ao regime?
  1140. Os estados que aderiram ao Regime de Recuperação Fiscal são: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás.
  1141. Os estados que aderiram ao programa reclamam, contudo, das condições dos contratos de recuperação fiscal. Há duas demandas comuns aos integrantes do regime:
  1142. A primeira é a atualização do regime. Os estados querem flexibilizar algumas determinações, como o teto de gastos. Um dos argumentos é a perda de arrecadação em 2022, por causa da limitação das alíquotas de ICMS sobre alguns produtos, como energia elétrica e combustíveis.
  1143. A outra demanda é a mudança nos próprios contratos da dívida, com taxas de juros menores. O pleito é de uma redução dos juros do patamar atual -- inflação + 4% -- para o valor fixo de 3%.
  1144. Pacote destina recursos para prevenção a desastres
  1145. O que vinha sendo negociado pelos estados?
  1146. No final de março, o Ministério da Fazenda propôs reduzir os juros da dívida. Em troca, a pasta quer a ampliação das matrículas no ensino médio técnico.
  1147. Governo federal e estados ainda não chegaram a um acordo sobre o programa “Juros por Educação”, como foi batizado. A proposta foi apresentada aos governadores de estados do Sul e Sudeste no mês passado.
  1148. De acordo com o governo, os estados devem cerca de R$ 740 bilhões. A maior parte está concentrada em: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 22:07:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo vai dar prioridade ao RS no Bolsa Família e prepara pagamento extra para gaúchos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/governo-vai-dar-prioridade-ao-rs-no-bolsa-familia-e-prepara-pagamento-extra-para-gauchos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/governo-vai-dar-prioridade-ao-rs-no-bolsa-familia-e-prepara-pagamento-extra-para-gauchos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/EJdeBwYbYGYuAzlRIULJHzqozS8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/m/fxjvqqTtArvp8ByV04eg/000-34rg4w3.jpg" /><br /> ]]>    Ministro Wellington Dias estima que pelo menos 20 mil famílias vão entrar automaticamente no programa. Governo quer que essas pessoas já recebam o Bolsa Família ainda em maio. Carros e estrada na cidade de São Leopoldo (RS) no dia 12 de maio de 2024
  1149. Nelson Almeida/AFP
  1150. O governo federal prepara um pagamento extraordinário para incluir pessoas do Rio Grande do Sul no Bolsa Família ainda em maio. Portanto, famílias que ficaram sem renda após as enchentes no estado não precisarão esperar até junho para receber o dinheiro.
  1151. O plano foi antecipado à TV Globo e ao g1 pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. A estimativa preliminar é que, no primeiro grupo de beneficiários, mais de 20 mil famílias sejam atendidas. Esse número deverá subir à medida em que o governo identifique quem passou a depender da assistência social.
  1152. O pagamento normal do Bolsa Família está programado para dia 17 de maio. Essa é a data para quem já está no programa.
  1153. No entanto, o governo reconhece a urgência para quem está desabrigado e desalojado no estado, atingido pelas chuvas desde o fim de abril.
  1154. Tragédia no RS completa duas semanas
  1155. Por isso, o ministro quer dar prioridade a essas famílias. Equipes da pasta e da rede de assistência social vão trabalhar na procura por quem passou a se enquadrar nos critérios de pobreza e extrema pobreza.
  1156. “Quem são as pessoas que entraram em vulnerabilidade preenchendo o requisito do Bolsa Família? Pessoas que nunca estiveram no Cadastro Único [que reúne quem se encaixa em programas sociais], pessoas que nunca estiveram no Bolsa Família, viviam de um emprego, viviam de um pequeno negócio e agora a chuva levou”, disse Wellington Dias.
  1157. Leia também:
  1158. Famílias no RS poderão suspender financiamentos de imóveis com FGTS por até 6 meses
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  1160. Governo Lula confirma suspensão da dívida do Rio Grande do Sul por 3 anos; Congresso precisa aprovar
  1161. Pagar o quanto antes
  1162. O Ministério ainda não tem uma data para esse pagamento especial às novas famílias gaúchas no programa, mas a equipe trabalha para que seja até o fim do mês.
  1163. Para se inscrever no Cadastro Único, a família precisa ter renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 706). Atualmente cerca de 95 milhões de pessoas estão nesse grupo, sendo que aproximadamente 55 milhões delas recebem o Bolsa Família, cujo critério de renda é menor: R$ 218 por membro da família.
  1164. “Nós estamos trabalhando e o objetivo dessa busca ativa é já esta semana apresentar a primeira folha de pagamento especial, uma folha extra, com estas pessoas que estão ali vulneráveis. E o presidente quer que a gente não demore, que possa atender colocando num pagamento extra", explicou o ministro.
  1165. Segundo Dias, há uma articulação com a Caixa Econômica Federal para tentar realizar os pagamentos extras no dia 17, junto com os pagamentos da folha de pagamentos normal.
  1166. Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre a tragédia no Rio Grande do Sul
  1167. Medida para quem perdeu documentação
  1168. Wellington Dias informou ainda que, para quem perdeu a documentação nas enchentes, haverá uma condição especial para conseguir entrar no programa de transferência de renda.
  1169. “Muita gente perdeu o documento. É verdade. Mas eu já fiz um regramento aqui de que aceitamos a declaração lá da equipe da área social. Então, não é problema perder a identidade, CPF, depois a gente cuida do documento”, afirmou.
  1170. Nas próximas fases da busca por famílias gaúchas, o número de pessoas que vão entrar automaticamente no programa deverá subir, já que a estimativa de 20 mil beneficiários é apenas inicial.
  1171. Saiba como doar para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul
  1172. “Avaliamos que teremos outras etapas de pessoas que entraram no processo de vulnerabilidade. Quando olhamos o número de pessoas que perdeu ali um negócio que tinha, perdeu uma renda que tinha, que agora entrou em vulnerabilidade, é um número que é realmente bem maior”, disse o ministro.
  1173. Empregos para a reconstrução
  1174. O governo também prepara um plano para que as pessoas em vulnerabilidade possam se capacitar para ocupar vagas de emprego que serão abertas na fase de reconstrução do Rio Grande do Sul.
  1175. “Ainda vamos ter um mundo de oportunidades, a reconstrução de rodovias, do sistema de energia, de tudo isso, mas, se eu não qualificar esse público vulnerável, ele fica de fora. Vamos fazer um grande plano de qualificação para o emprego, qualificação para o empreendedorismo, tudo integrado”, declarou o ministro.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/EJdeBwYbYGYuAzlRIULJHzqozS8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/m/fxjvqqTtArvp8ByV04eg/000-34rg4w3.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 20:32:29 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Famílias no RS poderão ficar sem pagar financiamentos de imóveis com FGTS por até 6 meses</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/governo-autoriza-familias-no-rs-a-suspender-financiamentos-de-imoveis-com-fgts-por-ate-seis-meses.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/governo-autoriza-familias-no-rs-a-suspender-financiamentos-de-imoveis-com-fgts-por-ate-seis-meses.ghtml</guid> <description>    Regra vale para o Minha Casa, Minha Vida e para financiamentos do Pró-Cotista, anunciou Ministério das Cidades. É preciso ligar para o atendimento da Caixa para pedir a suspensão. O governo federal anunciou nesta segunda-feira (13) que famílias do Rio Grande do Sul poderão suspender, por até seis meses, o pagamento das parcelas de financiamento de imóveis com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
  1176. A medida foi anunciada pelo ministro das Cidades, Jader Filho, e vale para contratos do Minha Casa, Minha Vida e do Pró-Cotista.
  1177. Segundo o governo, a medida tenta aliviar o orçamento das famílias atingida pelas maiores chuvas da história do Rio Grande do Sul.
  1178. Para pedir a suspensão, as famílias precisam entrar em contato com a Caixa Econômica Federal. O telefone divulgado pelo governo é o 0800 104 0104.
  1179. Moradores do Sul do Rio Grande do Sul são orientados a deixar suas casas
  1180. “Vale para os financiamentos feitos pelas famílias de todas as faixas de renda com recursos do FGTS. Essa é uma medida para aliviar as pessoas que, neste momento, estão com suas rendas afetadas e comprometidas pela calamidade", diz o ministro em material divulgado pelo governo.
  1181. Desde o início das fortes chuvas que alagaram o estado, a Caixa também liberou o Saque Calamidade para famílias atingidas cujos membros tenham contribuído para o FGTS.
  1182. O valor do saque será o saldo disponível na conta do FGTS, na data da solicitação, limitado à quantia de R$ 6.220,00 para cada evento caracterizado como desastre natural. O intervalo entre um saque e outro não pode ser inferior a 12 meses.
  1183. Governo libera a partir desta quarta FGTS, abono e seguro-desemprego aos atingidos pelas chuvas no RS  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 20:22:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo permitirá pausa de até 6 meses no pagamento das parcelas do 'Minha Casa, Minha Vida' para as famílias atingidas pela tragédia no RS</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/governo-minha-casa-minha-vida-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/governo-minha-casa-minha-vida-rs.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/BrJ_o88tmfhTChfhF-mz7i9OtsI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/N/G/wRkbZ9StAmjZ6ewxW0lA/000-34rg4vw.jpg" /><br /> ]]>    Para solicitar a pausa, é necessário entrar em contato com a Caixa. Carros em rua alagada de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul
  1184. NELSON ALMEIDA / AFP
  1185. As famílias atingidas pela tragédia no Rio Grande do Sul poderão pausar por até seis meses o pagamento das prestações do programa Minha Casa, Minha Vida.
  1186. A medida será anunciada ainda nesta segunda-feira (13) pelo ministro das Cidades, Jader Filho.
  1187. Para solicitar a pausa, é necessário entrar em contato com a Caixa pelo número 0800 104 0104.
  1188. As chuvas deixam marcas profundas no Rio Grande do Sul: há mais de 140 mortos e pelo menos uma centena de desaparecidos. Mais de 2 milhões de habitantes em 447 municípios foram afetados, com um total de 76 mil pessoas e 10,5 mil animais resgatados desde o início da tragédia.
  1189. Esta reportagem está em atualização.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/BrJ_o88tmfhTChfhF-mz7i9OtsI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/N/G/wRkbZ9StAmjZ6ewxW0lA/000-34rg4vw.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 17:52:26 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Melinda French Gates decide deixar a Fundação Gates</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/melinda-french-gates-decide-deixar-a-fundacao-gates.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/melinda-french-gates-decide-deixar-a-fundacao-gates.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/vN-3iW4kQAkL8tGKmiGVru7MV78=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/S/i/6bqJJySsaxPjDreaiimw/2024-05-13t171628z-1-lynxmpek4c0qg-rtroptp-4-paris-summit.jpg" /><br /> ]]>    Bilionária anunciou que seu último dia como copresidente será em 7 de junho deste ano. Ela fundou a entidade filantrópica no ano 2000, ao lado de Bill Gates, com quem foi casada por 27 anos. O casal se divorciou em maio de 2021. Melinda French Gates durante discurso em Paris, na França, em 22 de junho de 2023.
  1190. Ludovic Marin/Pool via Reuters/Arquivo
  1191. A bilionária Melinda French Gates anunciou nesta segunda-feira (13) que irá renunciar ao cargo de copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, uma das maiores entidades de caridade privada do mundo.
  1192. Em uma publicação na rede social X, a ex-esposa do cofundador da Microsoft Bill Gates afirmou que a decisão foi tomada após uma "reflexão cuidadosa" sobre o assunto. Seu último dia na entidade — que foi fundada por ela e Bill no ano 2000 — será 7 de junho deste ano.
  1193. "Estou imensamente orgulhosa da fundação que Bill e eu construímos juntos e do trabalho extraordinário que está sendo feito sobre as desigualdades em todo o mundo", escreveu Melinda.
  1194. Em seu comunicado, a bilionária também informou que, ao sair da fundação, ela terá um adicional de US$ 12,5 bilhões para se dedicar ao seu trabalho "em prol das mulheres e das famílias". A cifra, segundo Melinda, consta no acordo feito com Bill Gates.
  1195. A decisão da filantropa foi anunciada três anos após seu divórcio com Bill. Os dois foram casados por 27 anos e se separaram em maio 2021. Na ocasião, eles prometeram continuar juntos o trabalho de caridade.
  1196. Bill e Melinda Gates garantem que seguirão com funções em fundação filantrópica após divórcio
  1197. Naquele ano, os Gates também disseram que chegaram a um acordo sobre como dividir seus bens matrimoniais. Nenhum detalhe, no entanto, foi divulgado.
  1198. Bill Gates se pronunciou nesta segunda-feira após o anúncio da decisão de Melinda.
  1199. "Lamento ver Melinda partir, mas tenho certeza de que ela terá um enorme impacto em seu futuro trabalho filantrópico", disse o cofundador da Microsoft, em uma publicação no X.
  1200. A Fundação Bill e Melinda Gates é uma das forças mais poderosas e influentes na saúde pública global. Nos últimos 20 anos, a entidade gastou mais de US$ 50 bilhões para trazer uma abordagem empresarial ao combate à pobreza e às doenças.
  1201. Guga Chacra comenta separação de Bill e Melinda Gates
  1202. * Com informações da Reuters  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/vN-3iW4kQAkL8tGKmiGVru7MV78=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/S/i/6bqJJySsaxPjDreaiimw/2024-05-13t171628z-1-lynxmpek4c0qg-rtroptp-4-paris-summit.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 17:50:33 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Lula assina nesta segunda projeto que posterga por três anos pagamento da dívida do RS; veja texto </title> <link>https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/13/lula-assina-nesta-segunda-projeto-que-posterga-por-3-anos-pagamento-da-divida-do-rs-veja-texto.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/13/lula-assina-nesta-segunda-projeto-que-posterga-por-3-anos-pagamento-da-divida-do-rs-veja-texto.ghtml</guid> <description>    Fantástico pega a estrada e mostra os estragos da enchente no interior do Rio Grande do Sul
  1203. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assina nesta segunda-feira (13) um projeto de lei complementar que será enviado ao Congresso autorizando o adiamento, por três anos, do pagamento da dívida de estados afetados por calamidade publica, caso do Rio Grande do Sul.
  1204. O blog teve acesso à minuta do texto que será anunciada na tarde desta segunda (veja mais abaixo). Com a proposta, o RS pode ter uma folga orçamentária de quase R$ 11 bilhões exclusivamente para ações de reconstrução, após as enchentes que devastaram a região.
  1205. Segundo o texto, além de autorizar a postergação do pagamento da dívida, parcial ou totalmente, o governo pode reduzir taxas de juros dos contratos de débitos com a União.
  1206. É obrigatório que o estado de calamidade pública decorrente de eventos climáticos extremos tenha sido aprovado pelo Congresso Nacional, como já ocorreu com o Rio a grande do Sul.
  1207. O texto também obriga que os recursos sejam utilizados para recuperação da infraestrutura do estado, contratação de mão de obra temporária para lidar com a reconstrução e outros fins similares.
  1208. Na semana passada, o governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou um cálculo inicial de, pelo menos, R$ 19 bilhões para reconstruir as estruturas destruídas no estado.
  1209. A dívida do Rio Grande do Sul com a União é de cerca de R$ 90 bilhões. O pagamento das parcelas mensais chegou a ficar suspenso durante cinco, durante vigência de uma liminar do Supremo Tribunal Federal, mas foi retomado em 2022 após a assinatura do Regime de Recuperação Fiscal do Estado com a União.
  1210. Veja trechos do texto:
  1211. "DA POSTERGAÇÃO DO PAGAMENTO DA DÍVIDA E DA  REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS  
  1212. Art. 2° Na ocorrência de eventos climáticos extremos dos  quais decorra estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 65 da Lei Complementar  n° 101, de 2000, em parte ou na integralidade do território nacional, fica a União autorizada a postergar, parcial ou  integralmente, os pagamentos devidos, incluídos o principal e o serviço da dívida, das parcelas vincendas com a União dos entes federados afetados pela calamidade pública, e a reduzir a 0%  (zero por cento), nos contratos de dívida dos referidos entes com  a União a que se refere o § 1°, a taxa de juros de que trata o inciso I do art. 2° da Lei Complementar n° 148, de 25 de novembro de 2014, das referidas parcelas, pelo período de 36 (trinta e seis) meses, nos termos de ato do Poder Executivo  federal.
  1213. § 2° Os valores equivalentes aos montantes postergados em função do disposto no caput, calculados com base nas taxas de juros originais dos contratos ou nas condições financeiras aplicadas em função de regime de recuperação fiscal, deverão  ser direcionados integralmente para ações de enfrentamento e  mitigação dos danos decorrentes da calamidade pública e de suas consequências sociais e econômicas, por meio de fundo público específico a ser criado no âmbito do ente, relacionadas a:  
  1214. I - obras de refazimento, melhoria ou ampliação da infraestrutura afetada ou voltadas à mitigação dos efeitos do  evento gerador do estado de calamidade pública;  
  1215. II - constituição e pagamento de força de trabalho temporária para atuação no enfrentamento dos efeitos decorrentes do efeito da calamidade pública;  
  1216. III - financiamento e subvenções de capital voltados à  remoção de famílias e de estruturas produtivas de áreas de riscos, aquisição de material de construção civil, máquinas e  equipamentos;
  1217. e  IV - contratação de serviços ou fornecimento de bens necessários ao planejamento, execução e monitoramento das ações necessárias ao enfrentamento dos efeitos da calamidade pública."  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 15:37:15 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo prepara auxílio direto para famílias atingidas pelas enchentes no RS, diz Haddad</title> <link>https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/13/governo-prepara-auxilio-direto-para-as-familias-atingidas-pelas-enchentes-diz-haddad.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/13/governo-prepara-auxilio-direto-para-as-familias-atingidas-pelas-enchentes-diz-haddad.ghtml</guid> <description>    Ministro, no entanto, não deu mais detalhes de como vai funcionar esse auxílio. Segundo Haddad, proposta ainda será submetida ao presidente Lula para definição do formato. RS: governo federal começa a pagar benefícios sociais
  1218. O governo federal prepara um auxílio financeiro direto para as famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, afirmou nesta segunda-feira (13) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
  1219. Ele não deu mais detalhes, porém, de como vai funcionar esse auxílio. Explicou que a proposta ainda será submetida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para definição do formato.
  1220. "Nós elaboramos alguns cenários. Devemos levar para o presidente ainda hoje e amadurecer até amanhã para eventualmente anunciar ainda esta semana um apoio direto às famílias, para além daqueles já anunciados pelo Ministério da Previdência e do Trabalho", afirmou Haddad a jornalistas.
  1221. Durante a pandemia da Covid-19, o governo federal – naquele momento chefiado por Jair Bolsonaro (PL) – e o Congresso Nacional anunciaram um auxílio de R$ 600 por mês para que as famílias pudessem permanecer em casa, isoladas, com o objetivo de evitar o contágio.
  1222. Dívida do RS
  1223. O ministro da Fazenda confirmou, ainda, que serão anunciadas nesta segunda-feira, pelo presidente Lula, medidas relativas ao endividamento do estado do Rio Grande do Sul com o governo federal.
  1224. Em entrevista exclusiva ao blog da jornalista Ana Flor, Haddad informou que o Rio Grande do Sul poderá ficar até dois anos sem pagar as parcelas da dívida com a União.
  1225. O governo federal quer garantias de que os recursos serão utilizados na reconstrução do estado, que teve mais de 85% dos municípios atingidos pelas cheias e deslizamentos.
  1226. Números da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estimam que, com o prazo de 24 meses sem pagar as parcelas da dívida, são liberados R$ 8 bilhões para o estado destinar à reconstrução.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 14:15:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Focus: analistas do mercado financeiro elevam estimativas de inflação para 2024 e 2025</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/focus-analistas-do-mercado-financeiro-elevam-estimativas-de-inflacao-para-2024-e-2025.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/focus-analistas-do-mercado-financeiro-elevam-estimativas-de-inflacao-para-2024-e-2025.ghtml</guid> <description>    Números foram divulgados nesta terça-feira (13) pelo BC. Economistas também elevou projeção de crescimento da economia neste ano e em 2025. Entenda como a inflação é calculada
  1227. Economistas do mercado financeiro elevaram as estimativas de inflação para os anos de 2024 e de 2025.
  1228. As previsões constam no relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
  1229. Para a inflação deste ano, os analistas dos bancos subiram a expectativa de inflação, de 3,72% para 3,76%.
  1230. Com isso, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém acima da meta central de inflação, mas abaixo do teto definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
  1231. A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
  1232. Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,64% para 3,66% na última semana. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
  1233. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025.
  1234. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
  1235. Decisão do Copom
  1236. O aumento nas estimativas de inflação aconteceu após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter baixado a taxa básica de juros de 10,75% para 10,5% ao ano na semana passada.
  1237. A decisão foi dividida. Os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano. Mas foram voto vencido. Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic.
  1238. O "racha" no Copom teve efeito no mercado financeiro no dia seguinte. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram.
  1239. O temor do mercado é que a diretoria do BC indicada pelo presidente Lula -- com maioria no Copom a partir de 2026 --, possa ter mais leniente com a inflação em busca de um ritmo maior de crescimento da economia.
  1240. Para definir o nível da taxa Selic, o Banco Central trabalha com o sistema de metas de inflação. Se as estimativas para o comportamento dos preços estão em linha com as metas pré-definidas, pode reduzir a taxa. Se as previsões de inflação começam a subir, pode optar por manter ou subir os juros.
  1241. Produto Interno Bruto
  1242. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado subiu de de 2,05% para 2,09%.
  1243. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
  1244. Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro ficou estável em 2%.
  1245. Taxa de juros
  1246. Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano.
  1247. Atualmente, a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após sete reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.
  1248. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia ficou avançou de 9,63% para 9,75% ao ano.
  1249. Para o fim de 2025, por sua vez, o mercado financeiro manteve a projeção estável em 9% ao ano.
  1250. Outras estimativas
  1251. Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:
  1252. Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 permaneceu em R$ 5. Para o fim de 2025, a estimativa continuou em R$ 5,05.
  1253. Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu de US$ 79,8 bilhões para US$ 80 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 76 bilhões para US$ 76,2 bilhões.
  1254. Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano subiu de US$ 68,8 bilhões para US$ 69,5 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso ficou estável em US$ 73 bilhões.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 11:38:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>O bancor, projeto de moeda única global cujo fracasso permitiu hegemonia do dólar</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/o-bancor-projeto-de-moeda-unica-global-cujo-fracasso-permitiu-hegemonia-do-dolar.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/o-bancor-projeto-de-moeda-unica-global-cujo-fracasso-permitiu-hegemonia-do-dolar.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Lc4PYEXiIilriqU-1-ytGC3nb4Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/9/n/lhw8U5Q5WvvfdnbsATXQ/bbc-bancor.jpg" /><br /> ]]>    No final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de economistas se reúniram para discutir que seria o futuro da economia do planeta. Uma das ideias era criar uma moeda única global. Mas o que aconteceu com ela? O dólar é a moeda de referência mundial, mas a história poderia ter sido diferente.
  1255. Getty Images via BBC
  1256. No verão de 1944, quando um mundo em chamas com a Segunda Guerra Mundial começou a vislumbrar a derrota da Alemanha de Adolf Hitler e dos seus aliados, a  pequena estância turística de Bretton Woods, em New Hampshire, nos Estados Unidos, tornou-se palco de uma data crucial.
  1257. Delegados de 44 países se reuniram durante 22 dias com o objetivo de lançar as bases para a economia mundial, quando o tão esperado final da guerra chegasse.
  1258. Esse encontro ficou marcado para a história como a Acordo de Bretton Woods, quando foi decidida a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do embrião do Banco Mundial, organizações multilaterais que ainda hoje desempenham um papel fundamental na economia global.
  1259. Mas uma das ideias mais revolucionárias levantadas na conferência foi descartada: o Bancor, uma moeda comum para todos os países do mundo que teria significado uma mudança profunda no comércio e nas relações entre as nações.
  1260. A morte antes do nascimento do Bancor marcou o fim da última barreira possível à hegemonia do dólar americano, e permitiu consolidá-lo como moeda de referência mundial.
  1261. Esta é a história da moeda mundial que nunca existiu.
  1262. Entenda por que o dólar disparou em poucos dias
  1263. Keynes em Bretton Woods
  1264. O Bancor foi ideia do famoso economista britânico John Maynard Keynes, que participou da conferência como principal negociador da delegação de seu país.
  1265. Nessa altura, Keynes já era considerado o grande guru da economia mundial pelos seus conhecidos trabalhos sobre os desequilíbrios econômicos que levaram à Grande Depressão de 1929 e às duas guerras mundiais. Seu prestígio ultrapassou fronteiras.
  1266. "Keynes queria pôr fim aos fatores que, na sua opinião, levaram às duas guerras e aos tremendos problemas econômicos da primeira metade do século 20, como o desequilíbrio comercial entre países, as guerras comerciais e as guerras cambiais", explica James Boughton, especialista do Centro de Inovação em Governança Internacional (CIGI) do Canadá.
  1267. "Devemos ter em mente que todos aqueles homens que participaram na conferência pertenciam a uma geração que sempre viveu na guerra ou na depressão econômica. Então seu seu grande objetivo era pôr fim aos males que abalaram o mundo nos últimos quarenta anos", diz Boughton à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.
  1268. Keynes tinha plena consciência de que as sanções impostas à Alemanha após a sua derrota na Primeira Guerra Mundial e os castigos sofridos pela sua população tinham sido uma das principais razões do descontentamento que levou os nazistas ao poder, e um dos incentivos para Hitler. Eles embarcaram em um expansionismo militar agressivo na Europa juntamente com o seu aliado, o líder da Itália fascista, Benito Mussolini.
  1269. Keynes também sabia que os desequilíbrios na distribuição do comércio mundial, agravados pelas guerras comerciais, pelas tarifas e pela depreciação competitiva das moedas, tinham prejudicado a economia mundial e a confiança entre governos e povos, razão pela qual, nas palavras de Boughton, "ele tinha a firme convicção de que a melhor maneira de preservar a paz no mundo era ter economias fortes que pudesse negociar entre si."
  1270. Esse desejo colidiu com a realidade de um mundo em guerra.
  1271. As hostilidades dificultaram as trocas em todos os lados, mas esse não era o problema principal, mas sim a falta de confiança.
  1272. Em um mundo abalado pelas batalhas militares, com as principais potências enfrentando-se em blocos irreconciliáveis ​​numa guerra total, e sem organizações supranacionais aceitas pela comunidade internacional, a maioria das moedas não eram intercambiáveis ​​com as de outros países, ao contrário do que acontece atualmente.
  1273. Em 2024 pode-se trocar pesos mexicanos por reais, reais por euros, libras esterlinas ou qualquer outra moeda confiável, mas esse não era o caso em 1944.
  1274. Keynes sonhava com um mundo em que todas as nações pudessem prosperar e comercializar. E para isso a primeira coisa que precisava era de uma moeda aceita e conversível para todos.
  1275. Foi assim que concebeu o seu Bancor, uma moeda comum a todos os países com a qual todos poderiam negociar.
  1276. E como toda moeda, o Bancor precisaria de um órgão regulador para respaldá-lo. Keynes chamava esse organismo de União Internacional de Compensação (UIC), cuja diretoria seria formada por representantes de todos os países - tamém havia um novo banco mundial.
  1277. O Bancor seria a moeda utilizada nas trocas entre os países aderentes ao sistema e o seu valor seria lastreado numa combinação de moedas mantidas pelos bancos centrais nacionais.
  1278. Cada país receberia uma cota anual do 'Bancores' proporcional à sua participação no comércio mundial. Se a balança de pagamentos de alguém caísse para um déficit, seriam dados créditos para equilibrá-la. Se alguém acumulasse um excedente, os Bancores seriam deduzidos da sua quota.
  1279. Na visão keynesiana, isto encorajaria os países a equilibrar o seu comércio de bens e serviços, acabando com as tarifas e as guerras comerciais que dificultaram o comércio internacional na década de 1930.
  1280. Keynes queria evitar que os países mais ricos acumulassem um excedente excessivo na sua balança comercial, enquanto os mais pobres ficassem presos num déficit e em uma dívida cada vez maiores que impediam a sua recuperação econômica e prejudicavam o crescimento global. Para ajudar estes países em dificuldades, Keynes concebeu o FMI e o Bancor.
  1281. Foi uma proposta radical que procurava reduzir as diferenças entre os países ricos e pobres e promover a prosperidade para todos. Mas o seu próprio criador estava ciente das dificuldades da nova moeda.
  1282. "A proposta é complicada e nova, e talvez utópica no sentido de que não é impossível de pôr em prática, mas que pressupõe uma maior compreensão, espírito de inovação corajosa e cooperação e confiança internacionais do que é razoável supor", disse Keynes.
  1283. Muito do que ficou conhecido como sistema de Bretton Woods, como o FMI e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, que mais tarde seria integrado no Banco Mundial, nasceu das ideias do economista britânico.
  1284. Mas o Bancor nunca virou realidade.
  1285. Alguém muito poderoso e também presente em Bretton Woods se opôs: os Estados Unidos.
  1286. Por que os Estados Unidos eram contra o Bancor
  1287. Na realidade, apesar do tom idealista dos seus comentários, a proposta de Keynes procurava também defender os interesses do seu país, cuja liderança no comércio mundial tinha sido superada pelos Estados Unidos, país que ficava cada vez mais forte e que, ao contrário da Inglaterra, não tinha sofrido o devastações da guerra em seu próprio território.
  1288. "Se houvesse uma forma de os britânicos continuarem a vender bens aos domínios que formaram o seu império usando a libra esterlina, Keynes nunca teria proposto o seu Bancor, mas, àquela altura, isso estava fora de questão porque o dólar já tinha se tornado a moeda de referência internacional”, disse Ben Steill, autor do livro “A Batalha de Bretton Woods".
  1289. Assim, enquanto soldados dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha lutavam lado a lado contra o inimigo comum do Eixo nas diferentes frentes da guerra, ambos os países iniciaram em 1942 uma dura negociação sobre o desenho do sistema monetário e da economia mundial que seria implantado após a vitória nos campos de batalha.
  1290. Houve dois anos de conversas antes da reunião de Bretton Woods, nas quais Keynes se encontrou com outro personagem-chave nesta história, o funcionário do Tesouro dos EUA Harry Dexter White.
  1291. Keynes e White eram, como dizia do jornalista Tony Barber, "tão diferentes como o bourbon e o chá da tarde".
  1292. Se Keynes se enquadrava no arquétipo do "cavalheiro" inglês da época, oriundo de família abastada, formado em Cambridge, com o título de barão pela Coroa Britânica.
  1293. Já White era filho de um ferreiro, nascido em Massachusetts em uma família de imigrantes judeus da Lituânia, e teve que interromper diversas vezes os estudos universitários para contribuir nos negócios da família devido à morte precoce de seus pais.
  1294. Exerceu um trabalho obscuro como funcionário público até se tornar o principal conselheiro do secretário do Tesouro, Henry Morgenthau, que o escolheu para chefiar a delegação americana em Bretton Woods.
  1295. O atrito entre dois personagens tão diferentes como White e Keynes não demorou a aparecer.
  1296. Após as reuniões iniciais, Keynes chegou ao ponto de dizer de White que "ele não tinha a menor ideia de como observar as regras do intercâmbio civilizado" e descreveu o primeiro rascunho que o americano apresentou como "o trabalho de um lunático".
  1297. E, de acordo com Steill, White "literalmente ficava doente sempre que tinha que se encontrar com Keynes por medo de ser humilhado diante dos seus colegas".
  1298. Mas, apesar das diferenças, Steill afirma que ambos "tinham uma admiração relutante um pelo outro".
  1299. White também queria promover o comércio e o crescimento internacionais, promovendo um quadro econômico estável e partilhado, mas ele se opôs ao Bancor porque a situação e os interesses dos Estados Unidos eram radicalmente opostos aos dos britânicos.
  1300. "O Reino Unido era a potência em declínio. As duas guerras mundiais arruinaram tudo, enquanto os Estados Unidos estavam em ascensão", diz Boughton.
  1301. No século 19 e início do 20, a Grã-Bretanha tinha cimentado a sua hegemonia mundial nas relações comerciais com o seu vasto império e no prestígio da sua moeda, a mais utilizada na época para as trocas internacionais.
  1302. Mas esse era um mundo ainda baseado no padrão-ouro, em que o valor de uma moeda dependia da capacidade do Estado emissor de trocá-la por ouro.
  1303. E o esforço de guerra nas duas guerras mundiais, bem como a dinâmica internacional, fizeram com que os britânicos esgotassem rapidamente as suas reservas de ouro.
  1304. Aconteceu exatamente o oposto com os Estados Unidos. "Em 1944, os EUA concentravam 60% do ouro mundial e o dólar era a única moeda confiável em todo o mundo, razão pela qual se tornou a mais utilizada", explica Steill.
  1305. A proposta de Keynes de criar uma moeda mundial alternativa teria permitido a Londres reter pelo menos algum controle do sistema monetário internacional, que de outra forma permaneceria inteiramente nas mãos da Reserva Federal dos EUA.
  1306. Para os americanos, o fato de a maior parte das trocas serem realizadas em dólares naquela época não era um problema, mas sim uma vantagem, pois fazia da sua indústria o principal fornecedor para o mundo inteiro.
  1307. E o objetivo keynesiano de ajudar os países em dificuldades a reduzir a sua dívida também não era visto como uma prioridade em Washington, uma vez que o país era o maior credor do mundo àquela altura.
  1308. Por todas estas razões, "White respondeu a Keynes que a moeda mundial forte e confiável que ele queria criar já existia. Era o dólar, que desde então se consolidou como moeda de referência", diz Boughton.
  1309. Os britânicos acabaram por ceder porque para reconstruir a sua economia depois da guerra precisavam de uma ajuda que só os Estados Unidos estavam em condições de fornecer.
  1310. Um dos representantes britânicos em Bretton Woods resumiu claramente a razão: "Precisávamos do dinheiro".
  1311. A ideia do Bancor ficou para sempre arquivada nas gavetas da história. E desde então a economia mundial movimentou-se principalmente em dólares.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Lc4PYEXiIilriqU-1-ytGC3nb4Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/9/n/lhw8U5Q5WvvfdnbsATXQ/bbc-bancor.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 11:04:44 -0000</pubDate>  <source url="http://www.bbc.com/portuguese">BBC</source>  </item>  <item> <title>Mesada, poupança e conta bancária: pesquisa mostra como pais introduzem os filhos às finanças</title> <link>https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2024/05/13/mesada-poupanca-e-conta-bancaria-pesquisa-mostra-como-pais-introduzem-os-filhos-as-financas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2024/05/13/mesada-poupanca-e-conta-bancaria-pesquisa-mostra-como-pais-introduzem-os-filhos-as-financas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/7SL4PNRwhJ3Rj_yhxTgKGvMA564=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/G/g/LWObfIT8iBCZjwRIDw4g/coins-around-the-white-piggy-bank-on-an-old-wooden-table.jpg" /><br /> ]]>    Estudo mostra que 70% dos pais só dão dinheiro aos filhos quando necessário. Ensinar a gestão de dinheiro próprio, porém, pode ser benéfico para a educação financeira de jovens. Mesada
  1312. Freepik
  1313. O sonho de toda criança é ter uma boa mesada. E uma pesquisa do PicPay, cedida com exclusividade ao g1, mapeou o comportamento dos pais na hora de desembolsar uma quantia para os filhos.
  1314. 70% disseram dar dinheiro apenas quando necessário;
  1315. 13% condicionam ao alcance de metas;
  1316. 12,5% oferecem aos filhos uma renda fixa mensal, a mesada.
  1317. Em resumo: nove em cada 10 pais costumam dar dinheiro aos filhos. A pesquisa ouviu 1,5 mil pais e mães de menores de idade de todas as regiões do Brasil, entre 18 de março e 3 de abril deste ano. Entre os gêneros, 52% dos entrevistados eram homens e 47%, mulheres.
  1318. Conforme o levantamento, 70% da mesada que os pais dão para os filhos é mensal. Além disso, 40% dos entrevistados costumam dar R$ 60 ao mês para as crianças. A partir das mesadas, os filhos começam a ter o hábito de poupar dinheiro: 80% dos jovens e adolescentes possuem cofrinho online e 42% têm cofrinho físico.
  1319. “A mesada tem uma função que vai além do valor monetário em si, uma vez que ela busca proporcionar à criança ou adolescente a oportunidade de gerenciar seu próprio dinheiro, fazer escolhas e aprender sobre finanças. A mesada incentiva hábitos de poupança e responsabilidade financeira desde cedo”, afirma Pedro Romero, diretor de serviços financeiros para pessoa física do PicPay.
  1320. Alfabetização financeira
  1321. O levantamento mostrou que a introdução financeira das crianças e adolescentes começa em etapas: primeiro eles têm acesso ao dinheiro físico e, depois, ao digital.
  1322. 37% dos filhos dos entrevistados ganharam o primeiro cofrinho antes dos 3 anos e a maioria (56%) recebeu até os 7 anos.
  1323. 39% dos filhos começaram a receber mesada entre 7 a 12 anos.
  1324. 53% dos adolescentes abriram sua primeira conta em um banco a partir dos 13 anos.
  1325. Pedro Romero afirma que as cédulas em papel ensinam de forma lúdica as finanças para as crianças, pois elas podem pegá-las e visualizar os valores. No entanto, o especialista alega que é possível introduzir o dinheiro digital nessa fase também.
  1326. “Os pais podem usar uma abordagem equilibrada, combinando experiências práticas para os pequenos que evoluem para transações digitais e discussões sobre finanças familiares. É fundamental preparar as crianças para o futuro financeiro”, comenta.
  1327. Já os adolescentes têm mais autonomia e responsabilidades, pois é nessa fase que eles conseguem o primeiro emprego e passam a receber o primeiro salário, por exemplo. Por já estarem inseridos na gestão financeira, é aconselhável que os jovens possuam contas em bancos.
  1328. Para educar os filhos, Romero informa que os pais precisam seguir uma estratégia que abrange três pontos: alfabetização financeira, comportamento e atitude.
  1329. “É essencial que os responsáveis comecem a introduzir alguns conceitos financeiros de forma gradual e sem medo. Com o tempo a criança vai ter uma clareza e vocabulário mais amplo. Quanto ao comportamento, é ensinar a importância de priorizar, economizar e gastar de forma consciente”, diz.
  1330. Como ensinar as crianças
  1331. O podcast Educação Financeira já fez dois episódios que dão dicas para que os pais ensinem os filhos a lidar bem com o dinheiro.
  1332. No episódio 161, a professora de economia do Insper Juliana Inhasz diz que as crianças precisam participar das reuniões familiares sobre finanças para que assim possam gerir os seus recursos de acordo com o orçamento da casa.
  1333. “Ao conversar com as crianças sobre dinheiro elas vão se sentir cada vez mais parte da rotina familiar. Os pequenos vão pensar que eles também podem ajudar a diminuir as contas da casa, por exemplo", declara.
  1334. Já no episódio 266, Jean Melo, sócio da empresa AGF, explica como ensina seu filho mais velho a criar hábitos financeiramente saudáveis, a partir de pequenos investimentos e do ato de poupar dinheiro.
  1335. "As crianças têm o tempo a favor delas. E a gente como pais temos a missão de aproveitar essa variável. Então se a criança começa muito cedo a investir, mesmo sendo com pouco — com R$5 ou R$10 —, o importante é você enraizar esse hábito de investimento. É importante para o futuro dela", afirma.
  1336. Digitalização
  1337. Sobre os métodos de pagamento, a pesquisa do PicPay mostra que existem pais que preferem formas mais tradicionais para darem dinheiro aos filhos: 48% optam pelas cédulas e 42% das crianças e adolescentes possuem cofrinho físico.
  1338. Por outro lado, o levantamento apontou uma mudança nesse comportamento: 47% dos pais usam transferências, como o PIX, ou o cartão para dar mesada.
  1339. Quase metade (44%) das crianças e adolescentes possuem conta para realizarem transferências financeiras, 43% são cadastradas em aplicativos de bancos e 42% possuem cartão.
  1340. * Estagiária sob supervisão de Raphael Martins
  1341. Pesquisa mostra que 30% dos pais dão mesada para os filhos  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/7SL4PNRwhJ3Rj_yhxTgKGvMA564=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/G/g/LWObfIT8iBCZjwRIDw4g/coins-around-the-white-piggy-bank-on-an-old-wooden-table.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 11:01:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Desenrola Pequenos Negócios começa nesta segunda-feira; veja perguntas e respostas </title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/desenrola-pequenos-negocios-comeca-nesta-segunda-feira-veja-perguntas-e-respostas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/13/desenrola-pequenos-negocios-comeca-nesta-segunda-feira-veja-perguntas-e-respostas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/qZPzBEj0AQn7s38n8zN3Nfcf1AM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/g/2hYqfPSaAaxpjAhusiIg/marcio-franca-g1-entrevista-img-6557-fabio-tito.jpg" /><br /> ]]>    Programa de renegociação de dívidas é válido para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Márcio França, ministro das Micro e Pequenas Empresas, fala ao g1 sobre o programa Acredita
  1342. Fábio Tito/g1
  1343. O Desenrola Pequenos Negócios, programa de renegociação de dívidas para empresas do governo federal, começa nesta segunda-feira (13). A medida faz parte do projeto Acredita de ampliação do crédito para pessoas e empresas no Brasil.
  1344. Segundo o ministro do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas, Márcio França, o programa oferecerá aos pequenos empresários a possibilidade de renegociar dívidas com descontos que vão de 40% a 90%.
  1345. “Isso vai permitir que os empreendedores voltem a ter crédito para investir, gerando emprego e renda”, afirma o ministro.
  1346. Veja perguntas e respostas sobre o programa.
  1347. Veja a entrevista do ministro ao podcast Educação Financeira
  1348. Quais empresas podem renegociar dívidas?
  1349. Que dívidas podem ser renegociadas?
  1350. Há limite para o valor da dívida?
  1351. Como renegociar as dívidas pelo Desenrola Pequenos Negócios?
  1352. Quais serão as ofertas do Desenrola?
  1353. Por que os bancos vão participar do programa?
  1354. Qual o custo do programa para o governo?
  1355. O que é o programa Acredita Brasil?
  1356. Veja a entrevista do ministro ao podcast Educação Financeira
  1357. Em entrevista ao g1 em abril, o ministro Márcio França disse que a meta do governo é oferecer suporte para que os empreendedores possam se livrar de entraves financeiros para investir no crescimento do negócio.
  1358. Além da medida para renegociação de dívidas, o programa também prevê uma linha de crédito específica para as microempresas: o ProCred 360, uma versão atualizada do Pronampe.
  1359. Veja a entrevista abaixo, em que o ministro explicou as linhas básicas do Desenrola.
  1360. Ministro Márcio França, fala ao g1 sobre o programa Acredita
  1361. Quais empresas podem renegociar dívidas?
  1362. Podem participar do Desenrola Pequenos Negócios os microempreendedores individuais (MEIs), as microempresas (ME) ou empresas de pequeno porte (EPP).
  1363. O faturamento anual para que o negócio seja elegível ao programa deve ser de até R$ 4,8 milhões.
  1364. Que dívidas podem ser renegociadas?
  1365. Para ser elegível ao Desenrola, a dívida precisa estar em atraso há mais de 90 dias, contados a partir do último dia 22 de abril, quando foi lançado o programa.
  1366. Duas ou mais dívidas podem ser renegociadas simultaneamente.
  1367. Há limite para o valor da dívida?
  1368. Não há limite para o valor da dívida a ser renegociada, assim como também não tem por máximo de atraso. Na prática, dívidas já antigas, com altas taxas de juros, também são elegíveis ao programa.
  1369. Como renegociar as dívidas pelo Desenrola Pequenos Negócios?
  1370. As micro e pequenas empresas que queiram renegociar suas dívidas devem procurar diretamente os bancos ou outras instituições financeiras em que as dívidas foram feitas.
  1371. Segundo o governo, cada instituição vai oferecer suas próprias condições para a renegociação, que podem incluir descontos, prazos mais longos ou menores taxas de juros, por exemplo.
  1372. Quais serão as ofertas do Desenrola?
  1373. O ministro Márcio França assegura que, com as condições oferecidas pelas instituições, os valores das dívidas devem ter reduções entre 40% e 90%.
  1374. Por que os bancos vão participar do programa?
  1375. Como estímulo para que as instituições financeiras participem do programa, os bancos que oferecerem as melhores condições de renegociação terão incentivos tributários concedidos pelo governo federal.
  1376. “A apuração desse crédito poderá ser realizada entre os anos-calendário de 2025 e 2029, com base no menor valor entre o saldo contábil bruto dessas operações de crédito renegociadas e o saldo contábil dos créditos decorrentes de diferenças temporárias”, explica o Ministério do Empreendedorismo.
  1377. Qual o custo do programa para o governo?
  1378. As operações envolvidas no Desenrola Pequenos Negócios são garantidas pelo FGO, fundo do governo federal para assegurar eventuais inadimplências dos clientes que renegociaram suas dívidas com os bancos.
  1379. Para o programa Acredita como um todo, o governo vai disponibilizar uma fatia de R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que servirá como garantia.
  1380. Já em renúncia fiscal, com os incentivos para os bancos, o custo estimado para os cofres públicos é de R$ 18 milhões em 2025 e de R$ 3 milhões em 2026.
  1381. O que é o programa Acredita Brasil?
  1382. O Desenrola Pequenos Negócios faz parte do Programa Acredita do governo federal, que pretende ampliar o acesso ao crédito no Brasil.
  1383. Além da medida para renegociação de dívidas, o programa também prevê uma linha de crédito específica para as microempresas: o ProCred 360, uma "versão atualizada" do Pronampe.
  1384. A regra para acessar crédito por meio desta linha é que a empresa tenha um faturamento anual bruto de, no máximo, R$ 360 mil.
  1385. O plano inclui também incentivos ao crédito imobiliário e também um hedge cambial (proteção ao risco da variação da taxa de câmbio dos financiamentos) para quem quer investir em projetos ligados à transição energética.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/qZPzBEj0AQn7s38n8zN3Nfcf1AM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/g/2hYqfPSaAaxpjAhusiIg/marcio-franca-g1-entrevista-img-6557-fabio-tito.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 03:01:03 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Haddad diz que RS pode ficar 2 anos sem pagar dívida com a União</title> <link>https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/12/haddad-diz-que-rs-pode-ficar-2-anos-sem-pagar-divida.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/12/haddad-diz-que-rs-pode-ficar-2-anos-sem-pagar-divida.ghtml</guid> <description>    Mesmo debaixo de chuva, Rio Grande do Sul recupera vias para passagem de doações
  1386. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste domingo (12), com exclusividade ao blog, que o Rio Grande do Sul poderá ficar até dois anos sem pagar as parcelas da dívida do estado com a União. Haddad se reúne nesta segunda-feira (13) com o governador do RS, Eduardo Leite.
  1387. O governo federal quer garantias de que os recursos serão utilizados na reconstrução do estado, que teve mais de 85% dos municípios atingidos pelas cheias e deslizamentos.
  1388. Números da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estimam que, com o prazo de 24 meses sem pagar as parcelas da dívida, se abrem R$ 8 bilhões para o Estado destinar à reconstrução.
  1389. Além da tragédia humana, as enchentes no  Rio Grande do Sul trazem grandes perdas econômicas. Estimativas de instituições privadas e do próprio governo federal calculam um impacto no PIB brasileiro neste ano de, pelo menos, 0,2 ponto percentual.
  1390. Só a queda na indústria no Rio Grande do Sul pode chegar a 20%.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 13 May 2024 01:05:20 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Confira os 5 golpes do PIX mais comuns feitos pelo celular</title> <link>https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2024/05/12/confira-os-5-golpes-do-pix-mais-comuns-feitos-pelo-celular.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2024/05/12/confira-os-5-golpes-do-pix-mais-comuns-feitos-pelo-celular.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/UtRPTeLMyWak0aatMWqNJO2jgQg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/7/r/lNudtSQNSY09zOWtM5Yw/gilles-lambert-pb-lf8vwapu-unsplash.jpg" /><br /> ]]>    Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 principais truques cibernéticos que os bandidos usam para induzir as vítimas a realizar o pagamento. Veja dicas para se proteger. Imagem celular
  1391. Gilles Lambert na Unsplash
  1392. Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou os 5 golpes cibernéticos mais comuns em que os bandidos conseguem induzir a vítima a fazer um PIX ou uma transferência bancária.
  1393. Veja como os bandidos agem e dicas para não ser vítima a seguir.
  1394. Golpe do 0800
  1395. Como é: neste golpe, os bandidos enviam uma mensagem de SMS para a vítima, se passando por um banco e informando de uma transação suspeita de uma compra de alto valor, pedindo para a pessoa entrar em contato com uma suposta central de atendimento para receber auxílio.
  1396. A mensagem em questão é enviada por um número 0800, para passar confiança à vítima. Mas o engenheiro da computação Lucas Lago afirma que esses números não são tão difíceis de conseguir.
  1397. "Hoje em dia, é muito barato de você conseguir o número 0800. [...] Dá para você pagar R$ 50 para ter o número. E você gasta R$0,60 por minuto de ligação. É um investimento muito baixo, né?", explica.
  1398. Como a compra é falsa, ao ligar para a suposta central de atendimento, o golpista diz que a transação está em análise e que por isso ainda não aparece na fatura do cliente.
  1399. A vítima, então, é induzida a fornecer dados pessoais, fazer uma transação para "regularizar" a situação ou baixar algum software espião que pode dar aos criminosos acesso completo ao seu celular.
  1400. Como não ser vítima: nunca se deve ligar para números recebidos por mensagens, mesmo os que comecem 0800. Caso queira ligar para o seu banco, o ideal é consultar o número no verso do cartão de crédito ou débito.
  1401. Ao g1, a Febraban disse que os bancos ligam para os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais nestas ligações. De mesma forma, os bancos não pedem para que clientes façam transferências ou PIX ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar problemas na conta.
  1402. Além disso, os bancos nunca ligam para fazer um estorno de transação através de um telefonema.
  1403. Golpe da tarefa
  1404. Como é: este golpe tem se tornado comum, explorando o desejo das pessoas de ganhar dinheiro de forma fácil e rápida na internet, explica Hiago Kin, presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética (Abraseci).
  1405. Usando aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, os golpistas prometem pagamentos por tarefas aparentemente simples, por exemplo, curtir publicações, seguir perfis, fazer comentários.
  1406. Em algum momento, os golpistas podem pedir um pequeno investimento inicial para "liberar" ou "aumentar" os ganhos, ou solicitam informações pessoais e dados bancários sob o pretexto de pagamento.  Mas o valor prometido pelo bandido nunca é enviado.
  1407. Como não ser vítima: a Febraban recomenda sempre a desconfiar de uma proposta de trabalho que seja preciso pagar antes de receber o dinheiro, bem como de promessas de vantagens exageradas. E a jamais depositar dinheiro na conta de quem quer que seja com a finalidade de garantir uma oportunidade ou um negócio.
  1408. "Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Dinheiro fácil, especialmente por tarefas simples, é um grande indicador de golpe", diz Kin.
  1409. Golpe da clonagem do WhatsApp
  1410. Como é: o criminoso envia mensagens pelo WhatsApp fingindo ser de uma empresa que a vítima tem cadastro. O bandido, então, pede para ela passar um código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.
  1411. Com esse código, o criminoso consegue acessar a conta de WhatsApp em outro celular e enviar mensagens para os contatos da pessoa, se passando por ela, pedindo dinheiro emprestado via PIX.
  1412. Como não ser vítima: a Febraban recomenda o uso da opção de "Verificação em duas etapas" do seu aplicativo para evitar clonagens.
  1413. Golpe de engenharia social com WhatsApp
  1414. Como é: um pouco parecido com o golpe anterior, neste caso, o bandido não usa o contato verdadeiro da vítima, mas sim um novo número. Para ficar com uma aparência legítima, ele cadastra com o nome da pessoa e coleta fotos em suas redes sociais.
  1415. Com o novo perfil no WhatsApp feito, o bandido envia mensagens aos contatos da vítima, dizendo ter trocado de número, e pede dinheiro, dizendo ser uma emergência.
  1416. Como não ser vítima: é importante tentar entrar em contato com o verdadeiro dono da identidade por meio do número antigo, preferencialmente por ligação telefônica, antes de fazer qualquer transferência, recomenda Kin.
  1417. Além disso, o ideal é sempre deixar as suas redes sociais restritas, dificultando o acesso dos bandidos aos dados pessoais e sempre desconfiar de pedidos de dinheiro inesperados.
  1418. Veja aqui como controlar quem vê a sua foto do perfil do WhatsApp
  1419. Golpe do acesso remoto
  1420. Como é: também conhecido como Golpe da Mão Fantasma, ele tem como objetivo enganar as vítimas para que revelem informações pessoais e financeiras sob o pretexto de resolver um problema de segurança com suas contas ou serviços. 
  1421. Para isso, o fraudador usa termos técnicos e procedimentos que parecem legítimos para ganhar a confiança da vítima e diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar um suposto problema.
  1422. Isso pode ser feito por SMS, e-mails falsos ou links em aplicativos de mensagens. Os links instalam um software espião, que dará acesso a todos os dados que estão no celular.
  1423. Como não ser vítima: a Febraban alerta que bancos nunca ligam para o cliente ou mandam mensagens ou e-mails pedindo para que ele instale algum tipo de aplicativo em seu celular, para supostamente regularizar um problema na conta.
  1424. Também é importante evitar clicar em links ou baixar arquivos de e-mails, SMS ou mensagens em aplicativos de desconhecidos ou que pareçam suspeitos, diz Kin. Além disso, é fundamental ter um bom antivírus instalado.
  1425. Leia também:
  1426. Tinder lança ferramenta que ajuda a evitar 'golpe do amor'; saiba como usar
  1427. 'Eram meu rosto e minha voz, mas era golpe': como criminosos 'clonam pessoas' com inteligência artificial
  1428. Golpes no PIX: veja 7 dicas para não cair em ciladas virtuais
  1429. Veja nos vídeos como se proteger de crimes cibernéticos
  1430. Saiba se está sendo vigiado: veja sinais um celular infectado com aplicativo espião
  1431. Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem no vídeo a seguir
  1432. Golpe do namoro virtual: entenda o que é e por que as pessoas ainda caem
  1433. Estupro virtual: abusadores usam fotos falsas para chantagear vítimas  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/UtRPTeLMyWak0aatMWqNJO2jgQg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/7/r/lNudtSQNSY09zOWtM5Yw/gilles-lambert-pb-lf8vwapu-unsplash.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 12 May 2024 10:59:46 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Abrimos os chiqueiros para os porcos saírem à própria sorte', diz criador de suínos do RS</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/05/12/abrimos-os-chiqueiros-para-os-porcos-sairem-a-propria-sorte-diz-criador-de-suinos-do-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/05/12/abrimos-os-chiqueiros-para-os-porcos-sairem-a-propria-sorte-diz-criador-de-suinos-do-rs.ghtml</guid> <description>    Globo Rural mostra resgate e cenas de destruição e solidariedade nos campos do estado. Veja também quais medidas econômicas o governo divulgou para ajudar as vítimas, incluindo produtores rurais. Enchentes consecutivas fazem produtores pensarem em abandonar o campo no RS
  1434. O maior desastre do Rio Grande do Sul é também um drama rural, dos homens e mulheres do campo, e vai ter consequências por muito tempo. O Globo Rural foi ao estado e acompanhou a situação dessas famílias.
  1435. Um levantamento parcial da Confederação Nacional dos Municípios aponta para o prejuízo de mais de R$ 1 bilhão nas atividades agropecuárias.
  1436. A equipe sobrevoou a região do Vale do Taquari, uma das mais afetadas pelas chuvas e enchentes, encontrando um cenário de destruição, mas muitos exemplos de solidariedade. A reportagem registrou o resgate de quem estava isolado há dias na Zona Rural.
  1437. Em Roca Sales, no interior gaúcho, o produtor de suínos Marcos Lohmann chora ao lembrar o que aconteceu com seus animais.
  1438. "Uma parte morreu, foi enterrada, e uma parte se espalhou por tudo. Porque nós abrimos os chiqueiros para os porcos saírem, a própria sorte. Não tinha o que fazer, ver os animais morrendo, se afogando, e você não tinha o que fazer", disse Lohmann.
  1439. Lavouras de soja e arroz, principais produções do estado, também foram atingidas. Muitas plantações que estavam na reta final da colheita acabaram submersas no centro do RS.
  1440. Na última quinta-feira (9), o governo federal anunciou um conjunto de medidas econômicas para atender às vítimas das destruições, incluindo produtores rurais. Leia mais aqui.
  1441. Em entrevista ao programa, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deu detalhes de como irá auxiliar o setor agripecuário.
  1442. "Liberamos todos os sistemas sanitários de qualquer tipo de exigência ao produtor, quer seja de animal, de leite, aquilo que conseguir transportar, não tem problema, faça sua movimentação", disse o ministro.
  1443. Animais de criação morrem afogados após temporais no RS
  1444. Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, detalha auxílios aos produtores no RS em entrevista ao Globo Rural
  1445. Voluntários buscam resgatar pessoas isoladas em comunidades rurais no RS
  1446. Mais sobre o Rio Grande do Sul:
  1447. 'Arroz que está colhido garante abastecimento do país', diz presidente da federação de agricultura do RS
  1448. Indústria e governo decidem importar arroz
  1449. Destruição de soja no RS pode encarecer frango e porco  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 12 May 2024 10:50:49 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mulheres conciliam rotina de mãe com a produção rural</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/12/mulheres-conciliam-rotina-de-mae-com-a-producao-rural.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/12/mulheres-conciliam-rotina-de-mae-com-a-producao-rural.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Qt17G7t-bAzLnF7ltPsQf9Yl1NM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/X/mi64gzRuq4Pj0TUnvN9A/nc-maes-campo-120524.jpg" /><br /> ]]>    No dia das mães, o Nosso Campo foi até a propriedade de Dona Maria José e do companheiro Valmir que fica em Lins (SP), onde toda a família trabalha junta para manter a propriedade, para conhecer a história de Maria. Mulheres conciliam rotina de mãe com a produção rural
  1450. Reprodução/TV TEM
  1451. Neste Dia das Mães, o Nosso Campo foi até a propriedade de Maria José, que fica em Lins (SP), para conhecer a história dela, que é mãe de quatro mulheres e avó de cinco netos. Nascida e criada na roça, vive até hoje da agricultura.
  1452. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1453. Na propriedade, cada integrante da família tem seus afazeres: Maria cuida da casa, da comida e do quintal, já as duas filhas que vivem na fazenda, se dividem na lida no campo, ambas seguindo os passos da mãe.
  1454. Uma é responsável pela horta que abastece as quitandas da cidade, participa das feiras livres, além de trabalhar na Associação de Produtores e Olericultores de Lins (APOL). Ela também é mãe do Matheus, de 12 anos. Já a caçula da família cuida das lavouras do sítio. Ela também é mãe do Vinícius, de apenas 4 anos.
  1455. Enquanto isso, Maria José fica encarregada de preparar o almoço para toda a família, coisa que ela já faz desde que as filhas eram pequenas. Outra paixão é cuidar do viveiro que ela mesma construiu.
  1456. Mãe, avó, esposa, agricultora, dona de casa, que enche de orgulho não só das filhas, mas também do companheiro Valmir. Os dois estão casados há 53 anos, mas convivem a vida inteira, já que, além de marido e mulher, são primos irmãos. Valmir conta que sem Maria ele não conseguiria viver, e que ela é o grande amor da vida dele.
  1457. “Eu falo que ela é a flor do sítio. Ela é a calmaria, é aquela pessoa companheira que, quando eu estou com problema falo: 'mãe, me ajuda'. E ela só fala coisas boas, é uma riqueza imensa”, conta a filha.
  1458. Para Vanessa, a caçula, a mãe é símbolo de força. “Minha mãe é tudo para nós. Ela é símbolo de união, de força e amor para todos nós”.
  1459. Além de celebrar esse dia tão especial ao lado da família, Maria José também deseja um feliz Dia das Mães para todas as mães do interior. “Eu quero desejar um feliz dia das mães para todas as mães do país, que Deus abençoe com saúde as minhas filhas, duas estão aqui e outras duas estão longe, mas, de oração, feliz dia das mães”, finaliza emocionada.
  1460. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024:
  1461. Mulheres conciliam rotina de mãe com a produção rural
  1462. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1463. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1464. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Qt17G7t-bAzLnF7ltPsQf9Yl1NM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/X/mi64gzRuq4Pj0TUnvN9A/nc-maes-campo-120524.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 12 May 2024 10:31:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>É tempo de colher algodão no Sudoeste de SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/12/e-tempo-de-colher-algodao-no-sudoeste-de-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/12/e-tempo-de-colher-algodao-no-sudoeste-de-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/vIunT4a0sGf4uGfdoCaH1mdgF74=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/p/F/8ebualR6GTPbMCxloKjA/nc-algodao-colheita-1205242.jpg" /><br /> ]]>    Por causa do clima, os produtores projetam uma colheita menor nesta safra. Apesar disto, a qualidade do algodão deve se manter.  É tempo de colher algodão no Sudoeste de SP
  1465. Reprodução/TV TEM
  1466. Chegou a época de colher algodão na região de Itapetininga (SP), mas o clima atrapalhou e afetou a produtividade, principalmente nas áreas não irrigadas.
  1467. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1468. As lavouras dão sinais quando a colheita está perto de começar. Em uma plantação de Paranapanema (SP), foram aproximadamente 180 dias de muito trabalho e espera até o branco do algodão tomar conta de tudo.
  1469. A colheita no local começa por volta das 10h, pois é quando o solo está seco e a umidade não irá atrapalhar. São cerca de oito horas seguidas de trabalho por dia.
  1470. A plantação ocupa 370 hectares no município. A safra não vai ser como o agricultor planejava, pois a produtividade será menor, segundo projeção. Ele calcula colher 270 arrobas de algodão em caroço - o equivalente a 15 quilos - por hectare, o que significa quase 30% a menos do que em 2023.
  1471. Alguns produtores dizem que a falta de chuva afetou a produtividade do algodão neste ano na região de Itapetininga. Em algumas propriedades, o prejuízo já está sendo calculado.
  1472. Nem o sistema de irrigação que foi instalado na propriedade de Paranapanema tem sido suficiente para resolver o problema causado pela irregularidade de chuvas.
  1473. No entanto, segundo o produtor, mesmo com a mudança no cronograma, a qualidade do algodão não é afetada. Sendo assim, o que foi colhido vai direto para a beneficiadora.
  1474. Em 2023, a arroba do algodão em plum  chegou a ser vendida no mercado por R$ 173,60. Nesta safra, o valor não deve passar de R$ 129,74.
  1475. Em outra fazenda, no município de Taquarituba (SP), a colheita deve ir até o mês de junho. A lavoura conta com 600 hectares, e quase todo plantio é irrigado, o que reduziu o impacto da estiagem. A produção deve ser a mesma de 2023, ficando em torno de 360 arrobas em caroço por hectare.
  1476. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024:
  1477. É tempo de colher algodão no Sudoeste de SP
  1478. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1479. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1480. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/vIunT4a0sGf4uGfdoCaH1mdgF74=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/p/F/8ebualR6GTPbMCxloKjA/nc-algodao-colheita-1205242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 12 May 2024 10:31:03 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produtores colhem uva em várias épocas do ano em Jundiaí</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/12/produtores-colhem-uva-em-varias-epocas-do-ano-em-jundiai.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/05/12/produtores-colhem-uva-em-varias-epocas-do-ano-em-jundiai.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/k4fmTLyUrULobyH_2bOxHM2l2d0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/G/5/bK5cHrSQWoxu3QQwiPqw/nc-uva-safrinha-120524.transfer-frame-4952.jpeg" /><br /> ]]>    Em uma propriedade rural de Jundiaí (SP), é época da colheita da uva, mesmo seis meses antes da época tradicional da safra. A estratégia para conseguir diferentes períodos é fazer uma poda diferenciada. Produtores de uva de Jundiaí apostam na safra antecipada
  1481. TV TEM/Reprodução
  1482. Geralmente, a época de colher uva é no final do ano. A fruta é muito procurada, principalmente para o período de festas. No entanto, muitos produtores estão fazendo um manejo diferenciado para que as videiras produzam, também, em outros meses. A principal vantagem é adquirir renda em datas onde a oferta de uva é menor.
  1483. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1484. Em uma propriedade rural de Jundiaí (SP), o período já chegou: seis meses antes do esperado em todo o país. E este ano, a niágara rosada, tipo plantado por Guilherme Henrique Lourençon, está ainda mais doce. De acordo com ele, além do clima, o segredo é fazer uma poda diferenciada.
  1485. "Não tivemos um período de chuva considerável. Por conta da estiagem maior, ela fica mais doce. Quando chove bastante, ela fica mais aguada. A safra fora de época acontece devido à poda, que faço logo no final de dezembro", explica.
  1486. Ele poda cerca de 70% dos pés para que eles fiquem produtivos mais cedo, pressionando as parreiras. O manejo correto ajuda a manter a produção, que traz bons resultados. Colher duas vezes por ano aumenta o lucro, em média, em 45%. E fora de época, a fruta é mais valorizada.
  1487. Veja a reportagem exibida no programa em 12/05/2024:
  1488. Produtores colhem uva em várias épocas do ano em Jundiaí
  1489. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1490. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1491. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/k4fmTLyUrULobyH_2bOxHM2l2d0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/G/5/bK5cHrSQWoxu3QQwiPqw/nc-uva-safrinha-120524.transfer-frame-4952.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 12 May 2024 10:30:59 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Chuvas no RS: setor produtivo divulga primeiros balanços de prejuízos econômicos da tragédia</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/12/chuvas-no-rs-setor-produtivo-divulga-primeiros-balancos-de-prejuizos-economicos-da-tragedia.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/12/chuvas-no-rs-setor-produtivo-divulga-primeiros-balancos-de-prejuizos-economicos-da-tragedia.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/h2InY0sRJYCz-NUmmTu8m0TQE2Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/Y/eissdWSjyxsFNa5AwSMg/ezgif.com-speed-18-.gif" /><br /> ]]>    Ainda sem dados mais robustos, entidades calculam impactos preliminares do desastre. Veja o que se sabe até agora. Enchentes no Rio Grande do Sul
  1492. Reuters; AFP; Estadão Conteúdo
  1493. Além de deixar milhares de desabrigados e centenas de mortos, feridos e desaparecidos, as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul acertaram em cheio o setor produtivo. Mais de 10 dias após o início das cheias, os balanços divulgados por entidades dão a primeira dimensão dos impactos da tragédia.
  1494. O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), afirmou na última quinta-feira (9) que serão necessários cerca de R$ 19 bilhões no médio e no longo prazo para reerguer o Rio Grande do Sul após as enchentes. Há também um pacote de apoio do governo federal. (veja detalhes mais abaixo)
  1495. O plano de recuperação anunciado por Leite prevê quatro pilares de atuação: resposta, assistência, reestabelecimento, e reconstrução. "Financiar as políticas públicas, reconstruir lugares e vidas", declarou o governador. Veja aqui os detalhes.
  1496. Nesta reportagem, você vai conferir:
  1497. O balanço da indústria
  1498. O balanço do comércio
  1499. Os impactos esperados nos preços e no PIB
  1500. As principais medidas anunciadas pelo governo federal
  1501. Balanço da indústria
  1502. Em relatório publicado na última quarta-feira (8), a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) estima que as cheias atingiram 80% da atividade econômica do estado. Ao todo, o desastre afetou 67,6% dos municípios gaúchos, segundo cálculos da entidade.
  1503. O documento também destaca que as perdas econômicas são inestimáveis até agora e aponta os principais polos industriais e segmentos atingidos no estado. São eles:
  1504. Produção nos segmentos metalmecânico (veículos, máquinas, produtos de metal) e móveis, na Região da Serra;
  1505. Produção nos segmentos metalmecânico (veículos, autopeças, máquinas), derivados do petróleo e alimentos, na Região Metropolitana de Porto Alegre;
  1506. Produção no segmento de calçados, na Região do Vale dos Sinos;
  1507. Produção nos segmentos de alimentos (carnes, massas) e tabaco, na Região do Vale do Rio Pardo;
  1508. Produção nos segmentos de alimentos (carnes), calçados e químicos, na Região do Vale do Taquari.
  1509. De acordo com a Fiergs, além dos "danos gigantescos de capital", os problemas logísticos devem afetar de forma significativa todas as cadeias econômicas do estado.
  1510. "Em boa parte dos casos, não será apenas necessário realizar o trabalho de desobstrução, mas de reconstrução de estradas, pontes, vias férreas e até mesmo o principal aeroporto do estado está com suas instalações comprometidas", diz a federação.
  1511. Em relação à atividade econômica, as três regiões mais importantes atingidas foram:
  1512. Região Metropolitana, que representa R$ 107 bilhões em valor adicionado bruto ao estado;
  1513. Região do Vale dos Sinos, que representa R$ 60 bilhões;
  1514. Região da Serra, que representa R$ 41 bilhões.
  1515. Bruno Carazza dá um panorama sobre a economia do RS
  1516. Balanço do comércio
  1517. Em relatório divulgado na última quinta-feira (9), a Fecomércio-RS destacou que o volume de recursos necessários para a reconstrução de áreas públicas, das famílias e de empresas no Rio Grande do Sul será "absolutamente inalcançável pelas capacidades do governo estadual e dos municípios gaúchos".
  1518. "É necessária a ajuda do governo federal. Esses fatores também exigem que estes recursos não enfrentem as limitações usuais de despesas da União, a exemplo do ocorrido com as ajudas emergenciais durante a pandemia de Covid-19", afirmou a entidade.
  1519. Apesar de também considerar cedo para trazer estimativas mais precisas sobre as perdas, a Fecomércio-RS destacou que alguns dados disponíveis já permitem observar impactos "grandiosos" das enchentes. O destaque, até agora, vai para as perdas de ativos das famílias.
  1520. Segundo a federação, os danos patrimoniais às famílias chegam a R$ 1,7 bilhão em um cenário intermediário (ou seja, menos pessimista). No pior cenário, com impactos mais fortes, a estimativa é que os gaúchos acumulem R$ 2,3 bilhões em perdas.
  1521. A entidade também destaca grandes prejuízos nos ativos das empresas e em infraestrutura e ressalta a obstrução da atividade econômica, que pode interromper a capacidade produtiva de inúmeras companhias e localidades por mais de um mês.
  1522. "O setor que possui maior concentração de produção nos municípios atingidos é o de serviços. Isso ocorre pelo fato de as enchentes terem atingido em cheio áreas metropolitanas, incluindo a capital, Porto Alegre, que possuem renda média e densidade urbana mais elevadas", pontuou a entidade.
  1523. No caso do comércio varejista, os resultados são ainda mais prejudicados por conta da sazonalidade do Dia das Mães, que seria um período positivo e de alavancagem para as compras, destaca a Fecomércio-RS.
  1524. Os impactos esperados nos preços e no PIB
  1525. A XP Investimentos projeta reflexos principalmente nos preços do arroz e da soja. O destaque vai mesmo para o arroz, uma vez que o Rio Grande do Sul é protagonista no plantio do grão, com cerca de 70% da produção nacional.
  1526. A estimativa da XP é que cerca de 5% da produção doméstica possa ter sido afetada pelas cheias. Para a empresa, trata-se de um número relevante, mas que não altera substancialmente o cenário já projetado.
  1527. "Nesse sentido, esperávamos deflação na ordem de 5% para o arroz em 2024, que revertemos para virtual estabilidade", afirmou em relatório.
  1528. Já o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) calcula que, até o momento, 114 mil toneladas do grão foram perdidas nas enchentes, o que representa 1,6% da colheita esperada. Ainda falta estimar as perdas em áreas que estão parcialmente submersas e em armazéns atingidos.
  1529. "O arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país", atenuou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, em entrevista ao podcast "De onde vem o que eu como".
  1530. 🎧 OUÇA AQUI
  1531. Diante do cenário, o governo federal também decidiu editar uma Medida Provisória (MP) que autoriza a importação, em caráter excepcional, de até 1 milhão de toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a recomposição dos estoques públicos, caso necessário.
  1532. No caso da soja, a previsão da XP é de impactos indiretos e limitados sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), dada a evolução da colheita no Brasil e dos estoques já disponíveis.
  1533. "Em suma, dadas as incertezas, ajustamos nossa curva para os preços de arroz, mas não para as  demais linhas. Nossa projeção para o IPCA de 2024, atualmente em 3,7%, tem viés limitado de alta por conta deste efeito. Por ora, calculamos impacto aproximado de 0,1 ponto percentual no IPCA anual, enquanto aguardamos mais informações para ajustes na dinâmica mensal", concluiu a XP.
  1534. ▶️ E como fica o PIB?
  1535. Os impactos diretos mais evidentes estão na agricultura, diz a XP Investimentos, destacando mais uma vez o arroz. Estimar os efeitos indiretos sobre a atividade econômica do Rio Grande do Sul e do Brasil, no entanto, "é ainda mais desafiador", já que o estado também é um importante produtor de máquinas e equipamentos.
  1536. "[São] impactos que dependerão do tempo para a normalização das operações nas companhias e nos fluxos de distribuição, o que é bastante incerto no momento", analisou a empresa
  1537. "Por ora, não alteramos nosso cenário base de que o PIB [Produto Interno Bruto] do Brasil crescerá 2,2% em 2024, embora reconheçamos os efeitos negativos – e incertos – no curto prazo", concluiu.
  1538. Já para a MB Associados, o impacto do desastre no Produto Interno Bruto (PIB) nacional pode chegar a 0,4 ponto percentual. A empresa de consultoria afirmou que já esperava 2% de PIB para este ano e que "se havia chance de revisão para cima, a tragédia gaúcha diminui essa possibilidade".
  1539. "Reforçamos, assim, nosso número de 2% e diminuímos a chance de números mais próximos de 2,5%", projetou a consultoria.
  1540. Governo lança pacote de R$ 51 bi pras vítimas do RS
  1541. As principais medidas anunciadas pelo governo federal
  1542. O governo federal anunciou na última quinta-feira (9) uma lista de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul. Serão R$ 50,9 bilhões destinados à recuperação dos municípios e das famílias atingidas pelas enchentes.
  1543. O pacote foi enviado ao Congresso Nacional na forma de três medidas provisórias. Com isso, as medidas já entram em vigor imediatamente, mas precisam do aval da Câmara e do Senado em até 120 dias para não perderem validade.
  1544. Uma MP trata do dinheiro que será repassado aos fundos garantidores.
  1545. Outra, do dinheiro para ministérios.
  1546. E uma terceira visa garantir a compra de arroz e evitar impactos no preço ao consumidor, já que 70% do arroz brasileiro vem do RS.
  1547. Em discurso, o presidente Lula (PT) informou que deve anunciar, nesta segunda-feira (13), o acordo para a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. E na terça (14), medidas para as pessoas físicas afetadas.
  1548. As medidas anunciadas também estabelecem:
  1549. ▶️ Para trabalhadores e famílias
  1550. Antecipação do pagamento do abono salarial 2024: R$ 758 milhões
  1551. Duas parcelas adicionais do seguro-desemprego: R$ 495 milhões
  1552. Prioridade na restituição do Imposto de Renda: R$ 1 bilhão
  1553. Antecipação do Bolsa Família e do Auxílio-Gás de maio: R$ 380 milhões
  1554. ▶️ Para estados e municípios
  1555. Fundos de estruturação de projetos: R$ 200 milhões
  1556. Análise de crédito para municípios: R$ 1,8 bilhão
  1557. ▶️ Para empresas
  1558. Crédito para micro e pequenas empresas: R$ 4,5 bilhões
  1559. Desconto em juros do Pronampe para micro e pequenas empresas: R$ 1 bilhão
  1560. Garantias do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (PEAC): R$ 500 milhões
  1561. Prorrogação do vencimento de impostos federais e Simples Nacional: R$ 4,8 bilhões
  1562. Dispensa da Certidão Negativa de Débitos para crédito em bancos públicos
  1563. ▶️ Para produtores rurais
  1564. Descontos em juros do Pronaf e do Pronampe: R$ 1 bilhão  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/h2InY0sRJYCz-NUmmTu8m0TQE2Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/Y/eissdWSjyxsFNa5AwSMg/ezgif.com-speed-18-.gif" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 12 May 2024 08:01:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mega-Sena: bolão de Fundão, no Espírito Santo, leva o prêmio de 46,7 milhões </title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/11/mega-sena-concurso-2723-veja-os-numeros-sorteados.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/11/mega-sena-concurso-2723-veja-os-numeros-sorteados.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" /><br /> ]]>    Cem apostas tiveram 5 acertos; outras 6.090 tiveram 4 acertos.  Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
  1565. Marcelo Brandt/G1
  1566. O
  1567. Uma aposta de Fundão, no Espírito Santo, levou o prêmio de 46.726.380,41 da Mega-Sena sorteado na noite deste sábado (11), em São Paulo. A aposta foi um bolão.
  1568. Os números sorteados foram 06 - 12 - 19 - 28 - 50 - 60.
  1569. Cem apostas acertaram 5 números e levam R$ 38.633,40. Outras 6.090 tiveram 4 acertos e levam R$ 906,24 cada.
  1570. Ao todo, o concurso arrecadou R$ 67.007.320,00.
  1571. Resultado concurso 2723 da Mega-Sena
  1572. Reprodução
  1573. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
  1574. Para apostar na Mega-Sena
  1575. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
  1576. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
  1577. Probabilidades
  1578. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
  1579. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 11 May 2024 23:12:49 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>O maior sinistro da história do Brasil: como seguradoras estão lidando com estrago recorde de inundações no Rio Grande do Sul</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/11/o-maior-sinistro-da-historia-do-brasil-como-seguradoras-estao-lidando-com-estrago-recorde-de-inundacoes-no-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/11/o-maior-sinistro-da-historia-do-brasil-como-seguradoras-estao-lidando-com-estrago-recorde-de-inundacoes-no-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ZLRr_FgsksS0R1e9ACOZjD-0GNo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/S/d0UUBuSimxKF2eObwLWg/1-epa-seguradoras.jpg" /><br /> ]]>    Nos próximos dias, seguradoras terão de pagar quantia recorde em sinistros — mas nem o próprio setor sabe estimar ainda quanto será esse valor. Imagem aérea mostra casas em Eldorado do Sul, município em que 100% das pessoas estão sendo evacuadas
  1580. Isaac Fontana/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC
  1581. "O Brasil é um país tranquilo, ele não tem terremotos, não tem maremotos. É o que nós brasileiros costumamos dizer. Mas agora o Brasil sofreu algo como se tivesse sido o seu 'terremoto'."
  1582. A frase acima é de Francisco Galiza, economista consultor, e ecoa o que especialistas no setor de seguros disseram à BBC News Brasil: todos foram unânimes em afirmar que as inundações no Rio Grande do Sul serão o maior incidente com sinistros da história do país.
  1583. O sinistro é quando uma pessoa ou empresa que paga por um seguro de um bem precisa receber dinheiro da seguradora — porque houve algum incidente que danificou esse bem, ou houve perda total.
  1584. Na história do Brasil, já houve incidentes com números de mortos maiores do que os registrados até agora. Enchentes em Teresópolis (RJ) em 2011, por exemplo, mataram quase mil pessoas. Até o momento, as chuvas no Rio Grande do Sul registraram mais de cem vítimas fatais.
  1585. Mas eventos como o de Teresópolis duraram poucos dias e foram mais localizados — assim como a maioria de fenômenos registrados no Brasil. Já no Rio Grande do Sul as chuvas vêm castigando o Estado há mais de duas semanas — e com previsão de novos temporais para os próximos dias.
  1586. LEIA TAMBÉM
  1587. Mudança climática tornou chuvas no RS mais intensas, aponta estudo
  1588. SIGA: Veja em tempo real atualizações sobre as enchentes no Rio Grande do Sul
  1589. VÍDEO: cidade submersa no Vale do Taquari revive pesadelo com novos temporais
  1590. Nem mesmo o acidente da mineradora Vale em Mariana em 2015 — que provocou mortes, destruiu cidades, poluiu o rio Doce por quilômetros, afetando a vida de milhares de pessoas — teve a mesma magnitude dos danos materiais de agora.
  1591. Os governos federal e do Rio Grande do Sul têm falado em um pacote de R$ 50 bilhões para ajudar o Estado.
  1592. A duração e extensão dos danos são inéditas no país. Mais de 80% dos municípios foram afetados. Em Eldorado do Sul, a cidade inteira precisou ser evacuada.
  1593. O aeroporto internacional Salgado Filho ficará fechado até o fim do mês. Nunca um aeroporto brasileiro precisou ficar fechado por tanto tempo por causa de estragos naturais. Em Porto Alegre, a cidade pode continuar alagada por semanas.
  1594. Nenhum dos entrevistados do setor de seguros conseguiu estimar ainda em valores qual será o tamanho do sinistro envolvido — porque as enchentes ainda estão em andamento — apesar de todos concordarem de que será recorde.
  1595. Moradores de Porto Alegre enfrentam dificuldades para voltar à capital do RS
  1596. Há dois problemas que impedem as seguradoras de estimarem os prejuízos dos clientes gaúchos.
  1597. O primeiro deles é que não foi possível ainda sequer levantar os estragos já ocorridos — porque em muitas localidades a água ainda não baixou. Os donos de veículos e residências ainda não conseguiram voltar para suas casas para verificar os prejuízos que tiveram e acionar suas seguradoras.
  1598. As empresas de seguro disseram à BBC News Brasil que por isso até agora o volume de sinistros registrados ainda foi relativamente baixo — mas deve crescer muito nas próximas semanas, na medida em que as pessoas afetadas conseguirem voltar para seus lares.
  1599. O segundo problema é que as chuvas ainda não acabaram. Mesmo que fosse possível estimar o dano feito até agora, não se sabe quanto prejuízo ainda virá pela frente nos próximos dias.
  1600. O Rio Grande do Sul ainda está recebendo mais chuvas — tanto nas áreas que já foram até agora mais gravemente afetadas como em novas regiões. Por isso, as seguradoras dizem que só será possível estimar um valor mais exato daqui a dias ou semanas.
  1601. Casa destruída em Lajeado, onde rio Taquari transbordou
  1602. Sebastiao Moreira/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC
  1603. Por ora, enquanto a crise das chuvas está em andamento, as seguradoras estão reforçando suas equipes para atender clientes no Rio Grande do Sul neste mês. Algumas empresas maiores possuem frotas de veículos e jet-skis usados em tempos normais para averiguação de prejuízos. Esses equipamentos estão sendo emprestados para a Defesa Civil para ajuda nos resgates em andamento.
  1604. Impacto para afetados nas inundações
  1605. As autoridades estimam que mais de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas – com 395 mil deslocados de suas casas.
  1606. Uma pergunta que muitos clientes se fazem nesse momento é se as seguradoras brasileiras terão capacidade de pagar todos os seguros que serão pedidos ao mesmo tempo, na medida que os afetados voltarem para as suas casas?
  1607. A resposta é sim, segundo Roberto Santos, presidente do Conselho Diretor da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) — que representa todo o setor no Brasil. Ele diz que as seguradoras brasileiras estão bem posicionadas para lidar com os sinistros.
  1608. "O Brasil é muito grande. Você tem um Estado afetado por um evento muito grande, mas você tem o resto do Brasil funcionando muito bem. O setor teria dificuldades só se houvesse um evento desse tamanho em todo o Brasil ao mesmo tempo", disse Santos à BBC News Brasil.
  1609. Diante das enchentes, a confederação fez duas recomendações especiais a todas seguradoras que trabalham com clientes no Rio Grande do Sul.
  1610. Primeiro, houve um pedido para que todos os contratos que estavam para vencer agora no mês de maio fossem automaticamente estendidos por alguns dias. O objetivo é que nenhum cliente ficasse sem seguro neste momento por apenas uma questão de poucos dias.
  1611. O segundo pedido foi para que pessoas e empresas que tiverem atrasado pagamentos no mês de maio não fiquem sem cobertura de seguros agora. Normalmente as seguradoras não precisam pagar sinistros quando o cliente não está em dia.
  1612. "A pessoa que está isolada e esperando ser resgatada não vai pensar em pagar um boleto. Mas se ela deixa de pagar, ela fica sem cobertura. Então fizemos esse pedido às seguradoras para mudar isso neste momento", diz Santos.
  1613. Segundo a CNseg, a maioria das seguradoras está atendendo aos dois pedidos.
  1614. Bairros inteiros ficaram destruídos em Lajeado.
  1615. Sebastiao Moreira/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC
  1616. Especialistas dizem que pessoas que tiveram perda total com veículos nas enchentes não devem ter problemas para recuperar seus prejuízos.
  1617. Mas para donos de imóveis o problema não será tão simples: a grande maioria dos seguros residenciais e empresariais cobrem incidentes como incêndios — mas poucas apólices cobrem enchentes. Geralmente as apólices para enchentes são mais caras — e como esses eventos são mais raros, poucos clientes optam por elas.
  1618. Especialistas dizem que depois de enchentes de grandes proporções, como as do Rio Grande do Sul, costuma haver um aumento na procura por coberturas mais completas.
  1619. "No segmentos residencial, empresarial e equipamentos, a cobertura básica inclui proteção contra incêndio, queda de raio e explosão", disse Carlos Oliva, superintendente executivo de operações da Bradesco Seguros, à BBC News Brasil.
  1620. "No entanto, é possível proteger a residência de outros riscos (com coberturas contratadas conforme a necessidade do cliente), entre eles, desmoronamento, vendaval, alagamento e inundação, danos elétricos, entre outros serviços. Apesar de a frequência ser menor, se comparada aos sinistros de automóveis, as consequências de uma inundação em casa ou comércio de rua são, muitas vezes, bem mais severas, podendo ocasionar em 'perda total' tanto para a estrutura do imóvel quanto os bens internos."
  1621. O problema econômico maior é que a maioria dos prejuízos com as inundações terá que ser arcado pelas pessoas diretamente.
  1622. Isso porque a maior parte das pessoas afetadas nas enchentes não têm condições de pagar seguros. Estima-se que no Brasil, apenas 30% da frota nacional de veículos possui cobertura.
  1623. No setor de seguros de residências, o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro com maior percentual de casas com seguro. De todas as residências gaúchas, 38% delas possuem seguros. Em São Paulo, por exemplo, esse índice é de 29%. Mesmo assim, como dito anteriormente, a grande maioria das apólices não cobre eventos como inundações.
  1624. Saiba como doar para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul
  1625. Aquecimento global encarecerá seguros?
  1626. Outro debate no setor agora é se as enchentes no Rio Grande do Sul mudarão o setor de seguros no Brasil.
  1627. Contratar um seguro vai ficar mais caro para os clientes — depois de um evento tão grande no país? As mudanças climáticas — que tornam eventos extremos mais comuns — vão encarecer as apólices?
  1628. Roberto Santos, da Confederação Nacional das Seguradoras, diz que as apólices não vão ficar mais caras especificamente por causa do evento do Rio Grande do Sul — mas ele diz que seguros já vêm encarecendo nos últimos anos por causa do aquecimento global e de eventos extremos mais comuns.
  1629. Essa tendência deve seguir nos próximos anos. Segundo dados da CNseg, em 2022 foram pagos R$ 10,5 bilhões em seguros rurais — um crescimento de 47% em relação ao ano anterior. O maior problema para a safra de grãos foram eventos climáticos extremos, como secas ou excesso de chuvas.
  1630. O encarecimento dos seguros por causa das mudanças climáticas é um problema global.
  1631. Nos Estados Unidos, duas grandes seguradoras — a AllState e a State Farm — pararam de oferecer seguros para novas residências na Califórnia, devido a grandes prejuízos que elas tiveram com incêndios florestais. O mesmo aconteceu com dezenas de seguradoras na Flórida, Estado americano que enfrenta todo ano uma temporada de furacões.
  1632. Roberto Santos, da CNseg, não acredita que este cenário possa acontecer no Brasil. Mas o país enfrenta problemas próprios — como o alto número de pessoas que vivem em áreas de risco. O governo federal está elaborando um novo Plano Nacional Sobre Mudança do Clima para lidar com esse problema.
  1633. Em Cruzeiro do Sul, algumas pessoas conseguiram voltar para suas casas, mas encontraram tudo devastado pelas enchentes.
  1634. Sebastiao Moreira/EPA-EFE/REX/Shutterstock via BBC
  1635. O próprio setor de seguros propõe um seguro social — com cobrança nas contas de luz — para pagar cerca de R$ 15 mil a famílias de baixa renda que fiquem desabrigadas por causa de tragédias climáticas.
  1636. Mas essas discussões ainda estão em andamento.
  1637. Por ora, um dos efeitos mais imediatos da quantidade de eventos climáticos extremos é o aumento na procura por seguros. Há dez anos, o setor de seguros representava 1% da economia brasileira — hoje ele representa 6%.
  1638. Com a frequência maior de grandes enchentes no Brasil, cresceram também os grandes prejuízos e os custos de se proteger deles.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ZLRr_FgsksS0R1e9ACOZjD-0GNo=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/S/d0UUBuSimxKF2eObwLWg/1-epa-seguradoras.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 11 May 2024 08:01:05 -0000</pubDate>  <source url="http://www.bbc.com/portuguese">BBC</source>  </item>  <item> <title>Saiba como evitar acidentes com rede elétrica durante enchentes e tempestades</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/11/saiba-como-evitar-acidentes-com-rede-eletrica-durante-enchentes-e-tempestades.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/11/saiba-como-evitar-acidentes-com-rede-eletrica-durante-enchentes-e-tempestades.ghtml</guid> <description>    Especialistas entrevistados pelo g1 dão orientações do que fazer e do que não fazer nesses casos. Uma das recomendações é evitar tocar na fiação elétrica ao utilizar balsas e barcos em ruas alagadas. Com as tempestades e inundações no Rio Grande do Sul, cresce a preocupação com choques elétricos ao manipular aparelhos ou circular por ruas com cabos caídos.
  1639. Há uma série de recomendações que podem salvar vidas nesses casos. Ao se deparar com um obstáculo, por exemplo, é importante cautela. E, em casos de imóveis inundados, há ações prioritárias que podem evitar uma tragédia.
  1640. Para responder a alguns dos principais questionamentos sobre o tema, o g1 entrevistou o presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE), Luiz Eduardo Barata, e o engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, Luciano Ferraz.
  1641. Em Rio Grande (RS), cheia da Lagoa dos Patos deixa ruas alagadas
  1642. Os especialistas deram recomendações, por exemplo, do que fazer caso um cabo energizado atinja um carro e até mesmo como proceder ao religar a energia de um imóvel invadido por uma enchente.
  1643. "A grande preocupação que se tem é em caso de tempestade. E é importante que a gente dê o máximo de publicidade a essas dicas, para que as pessoas tomem o máximo de cuidado e evitem qualquer tipo de contato com a rede elétrica", afirmou o presidente da FNCE.
  1644. Nesta reportagem, você vai saber:
  1645. O que fazer quando um cabo de energia cair na rua?
  1646. O que fazer se estiver dentro de um veículo?
  1647. Posso carregar celulares ou usar chuveiro elétrico?
  1648. O que fazer ao abandonar a casa?
  1649. Ao retornar, devo religar a energia?
  1650. O que fazer quando um cabo de energia cair na rua?
  1651. Quando um cabo de energia cair na rua, segundo a FNCE, evite se aproximar ou tocar em pessoas e objetos que estejam em contato com o cabo. Também é importante impedir que outros adultos e crianças se aproximem do local.
  1652. As distribuidoras locais têm telefones de emergência para esses tipos de incidentes, que funcionam 24 horas por dia. Se não conseguir entrar em contato, ligue para outros serviços de emergência, como o corpo de bombeiros ou a polícia.
  1653. Se alguma árvore cair na rua, também evite tocar para tentar liberar o trecho. "No momento da queda, às vezes a árvore pode levar junto uma fiação energizada", declarou o engenheiro de Segurança do Trabalho da Cemig, Luciano Ferraz.
  1654. A FNCE também frisa que, durante enchentes e tempestades, é essencial não encostar em postes ou estruturas metálicas.
  1655. Também evite subir em lajes altas ou se abrigar em campos abertos, de forma a não ser o ponto mais alto do local e atrair descargas elétricas. Pelo mesmo motivo, evite procurar abrigo embaixo de árvores.
  1656. O que fazer se estiver dentro de um veículo?
  1657. Caso esteja dentro de um veículo e o cabo de energia caia sobre ele, não saia do automóvel e ligue imediatamente para a distribuidora.
  1658. "A orientação primordial é, em uma situação comum, se o cabo cair em cima do veículo, permanecer dentro do veículo com os vidros fechados e sem encostar na parte metálica até que o pessoal [da distribuidora] chegue e faça a remoção do cabo", explica Ferraz.
  1659. A FNCE ressalta que o abandono do veículo só deve acontecer em caso de incêndio. Se isso ocorrer, abra bem as portas do veículo, vire-se para elas, junte os pés e pule o mais longe possível. Evite tocar na lataria do veículo e no chão ao mesmo tempo.
  1660. Ferraz alerta para o risco em caso de alagamento, uma vez que a água é condutora de eletricidade.
  1661. O engenheiro também destaca que, ao utilizar balsas e barcos em ruas alagadas, é importante evitar tocar na rede elétrica.
  1662. "Muitas vezes, dependendo do nível da água, essa altura da fiação fica bem mais baixa. Então, jamais tentar levantar nenhum tipo de cabo, seja para passar com barco embaixo, algum Jet ski, nunca tocar nessa fiação porque não se pode saber se essa instalação está energizada ou não", afirmou.
  1663. Sul do Rio Grande do Sul sofre com transbordamento da Lagoa dos Patos
  1664. Posso carregar celulares ou usar chuveiro elétrico?
  1665. Não. O engenheiro da Cemig ressalta que, em casos de tempestades com raios, é preciso evitar utilizar celulares com cabos conectados nas tomadas.
  1666. "O ideal é que você desligue todos os aparelhos eletroeletrônicos das tomadas e jamais fale ao celular com o carregador conectado na tomada ou telefone fixo", afirmou Ferraz.
  1667. A mesma lógica se aplica ao banho com chuveiro elétrico, que pode ser perigoso em caso de descarga elétrica.
  1668. O presidente da FNCE destaca também que, ao mexer com a instalação elétrica, uma pessoa não pode estar molhada ou com mãos e pés úmidos. Isso mesmo que seja para conectar um carregador ou qualquer aparelho elétrico na tomada.
  1669. O que fazer ao abandonar imóveis?
  1670. O presidente da FNCE ressalta que, se houver tempo, é importante desligar a energia da casa. "Acho que é uma medida bastante providencial."
  1671. Ao sair das residências, importante deixar aparelhos elétricos em lugares mais altos e fechar bem tampas de caixas d'água e outras estruturas que possam ser levadas pelo vento, atingindo pessoas e a rede elétrica.
  1672. "Se você estiver em uma residência e ela começar a encher de água, as principais recomendações são: primeiro, desligar o disjuntor do padrão ou aqueles quadros parciais, que há nas residências. Aparelhos eletrônicos, se for possível, tentar colocá-los em locais mais altos para que a água tenha menos chance de atingir", explica Ferraz.
  1673. Ao retornar, devo religar a energia?
  1674. Antes de ligar o interruptor de energia, chame um eletricista para verificar a condição das instalações elétricas da casa.
  1675. "Ao retornar às residências, é preciso que as pessoas tomem muito cuidado, chequem efetivamente se a energia está desligada e, tanto quanto possível, procure especialistas para fazer a vistoria das instalações", ressalta Luiz Eduardo Barata, da FNCE.
  1676. Isso porque, no caso de imóveis invadidos pela água, a fiação elétrica da residência pode estar molhada. Ao ligar a energia do imóvel, os danos podem aumentar, além de haver riscos de choque ou morte por descarga elétrica.
  1677. "A fiação pode ter ficado comprometida, porque a água pode entrar nos eletrodutos, nas tomadas", explica Ferraz.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 11 May 2024 07:01:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mega-Sena pode pagar R$ 47 milhões neste sábado; +Milionária pode chegar a R$ 183 milhões</title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/11/mega-sena-pode-pagar-r-47-milhoes-neste-sabado-milionaria-pode-chegar-a-r-183-milhoes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/11/mega-sena-pode-pagar-r-47-milhoes-neste-sabado-milionaria-pode-chegar-a-r-183-milhoes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" /><br /> ]]>    Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet.   Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
  1678. Marcelo Brandt/G1
  1679. A Caixa Econômica Federal promove neste sábado (11), a partir das 20h, os sorteios dos concursos 2.723 da Mega-Sena e 145 da +Milionária.
  1680. A +Milionária está estimada em R$ 183 milhões. As chances de vencer são ainda menores do que na Mega tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois trevos. (veja no vídeo mais abaixo)
  1681. O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
  1682. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que podem chegar a R$ 83.160,00.
  1683. A +Milionária se destaca por oferecer o prêmio principal mínimo de R$ 10 milhões por sorteio e possuir dez faixas de premiação. Saiba mais aqui.
  1684. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa
  1685. Mega-Sena
  1686. Já a Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 47 milhões para os acertadores das seis dezenas. No concurso da última quinta-feira (9), nenhuma aposta levou o prêmio máximo.
  1687. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer.
  1688. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
  1689. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
  1690. Para apostar na Mega-Sena
  1691. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
  1692. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
  1693. Probabilidades
  1694. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
  1695. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 11 May 2024 03:00:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural mostra as perdas nas plantações e criações no Rio Grande do Sul</title> <link>https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/05/10/globo-rural-mostra-as-perdas-nas-plantacoes-e-criacoes-no-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/05/10/globo-rural-mostra-as-perdas-nas-plantacoes-e-criacoes-no-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ZDpYbZWuyGDw5Wb_9EW5b5ssWQs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/r/2Ri3fdTMCMRAAnUcmqaA/globo-canal-4-20240510-2100-frame-35558.jpeg" /><br /> ]]>    A chuva destruiu a infraestrutura necessária para plantar, armazenar e escoar a produção do interior do estado. O programa especial vai ao ar neste domingo (12), às 8h no horário de Brasília. As enchentes arrasam plantações e rebanhos no RS
  1696. Uma equipe do Globo Rural está acompanhando o campo no Rio Grande do Sul - agricultura e pecuária. Vai ter um programa especial neste domingo (12).
  1697. Um gigante na produção agrícola. O Rio Grande do Sul produz 70% do arroz que a gente consome; 50% da uva, 35% do trigo - isso sem contar soja, milho, feijão, fumo, hortaliças. Ele é gigante também na pecuária. Importante produtor de leite, carnes de frango, porco, boi. Um gigante submerso. A chuva pegou os agricultores na reta final da colheita da soja.
  1698. “Essa lavoura fantástica que nós tínhamos na mão se perdeu. As últimas chuvas foram uma coisa assustadora”, conta o agricultor Renato Freitas.
  1699. Campos de arroz ficaram debaixo d´água. Faltava colher uns 20% da safra. O agricultor Jairo Fighera, que produz e beneficia o cereal em Santa Maria, conta que o que estava armazenado também se perdeu.
  1700. RS: campos de arroz ficaram debaixo d´água. Faltava colher uns 20% da safra
  1701. Jornal Nacional/ Reprodução
  1702. “Esse arroz aqui está todo encharcado. A tendência dele, essa umidade é subir para o grão seco. No mínimo, tem R$ 1 milhão perdido aqui”, afirma.
  1703. A chuva destruiu estradas, galpões, máquinas agrícolas, levou embora a infraestrutura necessária para plantar, armazenar e escoar a produção do interior do estado.
  1704. As perdas na criação animal também são incalculáveis.
  1705. “A gente está entrando agora no Vale do Taquari pelo município de Lajeado, que eu visitei em setembro do ano passado na última tragédia aqui no Rio Grande do Sul. Uma região que, mais uma vez, é castigada pelas chuvas, uma das mais afetadas por essa situação toda”, conta o repórter Pedro Málaga.
  1706. A água baixou revelando um cenário desolador.
  1707. “Dessa vez foi para acabar mesmo. Nada não é tão ruim que não possa piorar. Infelizmente é assim”, lamenta o criador de gado Jorge Dienstmann.
  1708. Jorge é produtor de leite; conseguiu salvar parte das vacas. Já o criador e aves Fabiano Hauschild perdeu mais de 56 mil frangos que estavam dentro de um galpão. O criador de suínos Marcos Lohmann perdeu parte da lavoura e quase todos os porcos.
  1709. “Tu vê os animais morrendo, afogando, e tu não tem o que fazer. Ou nós tentamos nos salvar ou nós tentamos salvar os porcos. Não são dois, três. São 400 poucos. Tu não consegue salvar. Tenho que continuar. E tu não sabes o orgulho quando a roça que começa a ficar verde. Começa a crescer tudo. O orgulho que tu sente de ver a plantação... Desculpa. Vamos erguer a cabeça de novo e enfrentar”, afirma.
  1710. LEIA TAMBÉM
  1711. Em Arroio do Meio (RS), água baixa e revela cenário de destruição
  1712. Mesmo com cheia, muitos moradores de cidades gaúchas atingidas permanecem em casa
  1713. Atletas e ex-atletas estão na linha de frente para socorrer as vítimas das enchentes no RS
  1714. Mais de 10 mil animais já foram resgatados no Rio Grande do Sul desde o início da tragédia  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ZDpYbZWuyGDw5Wb_9EW5b5ssWQs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/r/2Ri3fdTMCMRAAnUcmqaA/globo-canal-4-20240510-2100-frame-35558.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 11 May 2024 01:16:54 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo autoriza bancos a prorrogar crédito rural para agricultores no Rio Grande do Sul</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/governo-autoriza-bancos-a-prorrogar-credito-rural-para-agricultores-no-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/governo-autoriza-bancos-a-prorrogar-credito-rural-para-agricultores-no-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>    Segundo o Ministério da Fazenda, em nota, a medida pretende minimizar os prejuízos aos produtores rurais causados pelas fortes chuvas no estado. O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta sexta-feira (10) autorizar os bancos a prorrogar as parcelas do principal e juros do crédito rural de custeio, investimento e comercialização com início entre 1º de maio e 14 de agosto. A nova data de início é 15 de agosto.
  1715. Segundo o Ministério da Fazenda, em nota, a medida pretende minimizar os prejuízos aos produtores rurais causados pelas fortes chuvas no estado.
  1716. A prorrogação será concedida para produtores em municípios que tenham decretação de situação de emergência ou calamidade pública, reconhecida pelo governo federal, entre 30 de abril e 20 de maio, por conta das fortes chuvas.
  1717. As parcelas serão corrigidas conforme os contratos celebrados, com a manutenção dos recursos contratados.
  1718. O CMN fez uma reunião extraordinária nesta sexta-feira (10). O órgão é composto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto.
  1719. O que é crédito rural
  1720. Crédito rural é um financiamento concedido a produtores rural para investimentos na propriedade, como aquisição de equipamentos e insumos para cultivo.
  1721. Os tipos de crédito são:
  1722. custeio, para cobrir despesas de produção
  1723. investimento, para bens e serviços que poderão ser aproveitados em outros ciclos de produção
  1724. comercialização, para a venda dos produtos no mercado
  1725. industrialização de produtos agrícolas e pecuários
  1726. Os recursos concedidos pelos bancos têm como fontes, além de recursos próprios, depósitos à vista, depósitos em poupança rural, emissão de letras de crédito, BNDES e fundos.
  1727. Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre a tragédia no Rio Grande do Sul  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 21:55:52 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Prejuízos na agropecuária causados pelas chuvas no RS já passam de R$ 1 bilhão</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/prejuizos-na-agropecuaria-causados-pelas-chuvas-no-rs-ja-passam-de-r-1-bilhao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/prejuizos-na-agropecuaria-causados-pelas-chuvas-no-rs-ja-passam-de-r-1-bilhao.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/PaaLbqTAPBNfGIqRpaNdz_07Uv4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/O/jwKLcGQH6s2KiSXYCWdw/enq20240502050.jpg" /><br /> ]]>    Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), R$ 1,1 bilhão é apenas na agricultura. Danos na pecuária chegam a R$ 61 milhões. Dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar perdas. Vista aérea de Porto Alegre (RS) mostra diversas áreas de alagamentos em toda a cidade com destaque para a zona sul, na manhã desta quinta-feira, 2 de Maio de 2024, devido às fortes chuvas ocorridas em todo o Estado, no últimos dias.
  1728. MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
  1729. Os prejuízos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul no campo já ultrapassam R$ 1 bilhão, informou nesta sexta-feira (10) a Confederação Nacional de Municípios (CNM).
  1730. Segundo a entidade, R$ 1,1 bilhão é apenas na agricultura, enquanto na pecuária os danos chegam a R$ 61 milhões.
  1731. Os dados são parciais, uma vez que nem todos os municípios conseguem contabilizar as perdas e inserir as informações no sistema da CNM.
  1732. Ao todo, 397 Municípios foram reconhecidos pelo governo federal em Estado de Calamidade Pública. De acordo com a confederação, a maioria dos Municípios que registraram seus decretos de anormalidade começaram a informar os valores dos danos e prejuízos, considerando que o nível da água já começou a abaixar em algumas localidades.
  1733. A tragédia já soma 116 mortes confirmadas e 146 desaparecidos.
  1734. Prejuízos no campo
  1735. Arroz: antes das chuvas começarem no Rio Grande do Sul, o estado estava finalizando a colheita do cereal. Os gaúchos são os principais fornecedores do grão para o país, responsável por cerca de 70% da produção.
  1736. A estimativa é de que cerca de 114 mil toneladas de arroz foram perdidas nas enchentes, correspondendo a uma área plantada que está há dias submersa pelas águas: um total de 22,9 mil hectares, localizados na região Central do estado.
  1737. Contudo, não há risco imediato de desabastecimento do grão, informou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, em entrevista ao podcast "De onde vem o que eu como".
  1738. Antes da tragédia, a previsão era de que o estado colhesse 7,475 milhões de toneladas de arroz, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
  1739. Mas novas estimativas do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) preveem que a colheita deve ser um pouco menor, em torno de 7,149 milhões de toneladas, considerando os estragos das enchentes e outros efeitos do El Niño.
  1740. Soja: a estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns.
  1741. O RS é o segundo maior produtor da leguminosa do Brasil e, no 1º trimestre, foi o responsável por manter em alta os níveis de exportação, após a seca enfrentada pelo Centro-Oeste.
  1742. A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais.
  1743. Antes das chuvas começarem, ainda faltava o estado colher cerca de 30% da safra, aponta Matheus Pereira, da consultoria Pátria Agronegócios, que presta serviços à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).
  1744. A expectativa era de que o estado colhesse cerca de 20 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
  1745. Carnes de frango e porco: dez unidades frigoríficas do RS foram prejudicadas pelas chuvas, mas a maior parte já retomou "parcial ou totalmente as atividades", sendo que duas seguem paralisadas, anunciou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
  1746. A região é responsável por 11% da produção nacional de carne de frango e de cerca de 20% da produção de carne suína, das quais o Brasil é, respectivamente, o primeiro e o quarto exportador mundial.
  1747. Saiba mais:
  1748. Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro
  1749. Indústria negocia compra de arroz da Tailândia para compensar perdas previstas no RS e evitar especulação nos preços
  1750. Governo não pensa em concorrer com produtores de arroz, diz ministro da Agricultura
  1751. Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, detalha auxílios aos produtores no RS em entrevista ao Globo Rural  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/PaaLbqTAPBNfGIqRpaNdz_07Uv4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/j/O/jwKLcGQH6s2KiSXYCWdw/enq20240502050.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 20:47:33 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Petrobras anuncia redução do preço do gás natural para as distribuidoras</title> <link>https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/05/10/petrobras-anuncia-reducao-do-preco-do-gas-natural-para-as-distribuidoras.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/carros/noticia/2024/05/10/petrobras-anuncia-reducao-do-preco-do-gas-natural-para-as-distribuidoras.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/qXnCe_Tw7Ebhy5IujdGffHutEkY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/j/JIHxBVTyiEMxuL7CntDQ/dsc0247.jpg" /><br /> ]]>    Empresa afirma que o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 25%.  Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio
  1752. Marcos Serra Lima/g1
  1753. A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (10) que reduziu em 1,5% o preço médio do metro cúbico de gás natural vendido às distribuidoras. O último ajuste havia sido realizado em fevereiro.
  1754. De acordo com a empresa, a redução reflete as atualizações previstas em contrato, e o efeito dos novos produtos e contratos de venda de gás natural que tiveram início em janeiro de 2024.
  1755. A Petrobras afirma que o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 25% desde o início de 2023.
  1756. Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$. Segundo a empresa, os preços do gás natural foram ajustados no dia 1º de maio.
  1757. Nesta sexta-feira, a Petrobras anunciou também que aprovou novas modalidades comerciais nas vendas de gás natural para distribuidoras estaduais e para os consumidores livres.
  1758. "A depender dos contratos e volumes movimentados, as distribuidoras terão uma redução adicional de até 10% nos preços da molécula de gás, ampliando a queda já acumulada da ordem de 25% no preço médio da molécula desde o início 2023, com potencial de atingir uma redução de até 35%", diz a empresa.
  1759. "Já para os consumidores livres, a Petrobras ofertará uma nova carteira de produtos de venda em condições mais customizadas e competitivas. Desta forma, a Petrobras intensifica sua atuação no processo de abertura de mercado, contribuindo para expansão e fortalecimento de um mercado livre mais líquido, competitivo e diversificado."
  1760. A petroleira anunciou em maio do ano passado mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis automaticamente com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
  1761. Entenda a nova política de preços da Petrobras
  1762. Veja a nota da Petrobras
  1763. A Petrobras aprovou nesta sexta-feira, 10/05, novas modalidades comerciais nas vendas de gás natural para distribuidoras estaduais e para os consumidores livres. Para as distribuidoras, a Petrobras ofertará mecanismo de redução de preço nos contratos de venda de gás natural atualmente vigentes, de acordo com sua performance. Com este novo mecanismo, a depender dos contratos e volumes movimentados, as distribuidoras terão uma redução adicional de até 10% nos preços da molécula de gás, ampliando a queda já acumulada da ordem de 25% no preço médio da molécula desde o início 2023, com potencial de atingir uma redução de até 35%.
  1764. Já para os consumidores livres, a Petrobras ofertará uma nova carteira de produtos de venda em condições mais customizadas e competitivas. Desta forma, a Petrobras intensifica sua atuação no processo de abertura de mercado, contribuindo para expansão e fortalecimento de um mercado livre mais líquido, competitivo e diversificado.
  1765. Redução contratual
  1766. Em 01/05/24, os preços do gás natural já haviam sido ajustados, com redução de, em média, 1,5% em reais por metro cúbico (R$/m³) da molécula vendida às distribuidoras, em relação ao início do trimestre fevereiro-março-abril de 2024. A queda de preços também refletiu a redução no preço do petróleo Brent e a apreciação do dólar, conforme indicadores de referência previstos nos contratos.
  1767. Assim, desde o início de 2023, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 25%, refletindo não apenas as atualizações previstas em contrato, mas também o efeito dos novos produtos/contratos de venda de gás natural mais competitivos que tiveram início em janeiro de 2024.
  1768. Composição do preço do gás natural
  1769. O preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela Petrobras, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens e pelos tributos federais e estaduais. No caso do GNV (gás natural veicular), a margem dos postos de revenda também compõe o preço final. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.
  1770. A Petrobras ressalta que essa atualização de preço não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/qXnCe_Tw7Ebhy5IujdGffHutEkY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/S/j/JIHxBVTyiEMxuL7CntDQ/dsc0247.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 17:33:17 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Chuvas no RS: novos voos emergenciais vão partir de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná; veja lista</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/chuvas-no-rs-voos-emergenciais-vao-partir-de-sao-paulo-rio-de-janeiro-e-parana.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/chuvas-no-rs-voos-emergenciais-vao-partir-de-sao-paulo-rio-de-janeiro-e-parana.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/XlFr9p6pXl-5PKo-Q3rBKAvGZ2c=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Y/b/EOHSBNRvSGkpMbbAB81Q/2024-05-07t231315z-1738628517-rc2rl7ac7zmg-rtrmadp-3-brazil-rains.jpg" /><br /> ]]>    Informações foram divulgadas nesta sexta-feira (10) pela associação que representa as companhias aéreas. Governo afirma que serão até 116 novos voos para atender o estado.  Imagem de drone mostra avião em meio a alagamento no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, no dia 7 de maio de 2024
  1771. Wesley Santos/Reuters
  1772. Os novos voos comerciais da malha emergencial para atender ao Rio Grande do Sul partirão de aeroportos em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear), nesta sexta-feira (10).
  1773. Na quinta-feira (9), o Ministério de Portos e Aeroportos anunciou até 116 novos voos semanais para atender o estado, em meio à suspensão das operações do aeroporto da capital Porto Alegre, por conta da tragédia causada pelas enchentes no RS.
  1774. A aeronaves devem aterrissar em aeroportos regionais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que vão ampliar a capacidade de operação. Segundo a Abear, as rotas anunciadas podem sofrer alterações. Veja a lista de voos emergenciais:
  1775. LATAM (de 14 a 30 de maio)
  1776. Voos diários adicionais:
  1777. Guarulhos (GRU) x Florianópolis (FLN)
  1778. Florianópolis (FLN) x Guarulhos (GRU)
  1779. Guarulhos (GRU) x Jaguaruna (JJG)
  1780. Jaguaruna (JJG) x Guarulhos (GRU)
  1781. Guarulhos (GRU) x Caxias do Sul (CXJ)
  1782. Caxias do Sul (CXJ) x Guarulhos (GRU)
  1783. + 4 frequências semanais
  1784. Guarulhos (GRU) x Caxias do Sul (CXJ)
  1785. Caxias do Sul (CXJ) x Guarulhos (GRU)
  1786. + 2 frequências semanais
  1787. Congonhas (CGH) x Caxias do Sul (CXJ)
  1788. Caxias do Sul (CXJ) x Congonhas (CGH)
  1789. GOL (de 14 a 30 de maio)
  1790. Voos diários adicionais
  1791. Congonhas (CGH) x Florianópolis (FLN)
  1792. Florianópolis (FLN) x Congonhas (FLN)
  1793. Galeão (GIG) x Florianópolis (FLN)
  1794. Florianópolis (FLN) x Galeão (GIG)
  1795. Guarulhos (GRU) x Passo Fundo (PFB)
  1796. Passo Fundo (PFB) x Guarulhos (GRU)
  1797. Congonhas (CGH) x Caxias do Sul (CXJ)
  1798. Caxias do Sul (CXJ) x Congonhas (CGH)
  1799. + 2 frequências semanais
  1800. Galeão (GIG) x Florianópolis (FLN)
  1801. Florianópolis (FLN) X Galeão (GIG)
  1802. + 3 frequências semanais
  1803. Galeão (GIG) x Florianópolis (FLN)
  1804. Florianópolis (FLN) X Galeão (GIG)
  1805. + 1 frequência semanal
  1806. Galeão (GIG) x Florianópolis (FLN)
  1807. Florianópolis (FLN) X Galeão (GIG)
  1808. Chapecó: GOL operará com aviões maiores nas rotas que envolvem a cidade catarinense, ofertando maior número de assentos.
  1809. Azul (de 11 a 14 de maio)
  1810. Sábado (11)
  1811. Campinas (VCP) x Santo Ângelo (GEL)
  1812. Santo Ângelo (GEL) x Campinas (VCP)
  1813. Domingo (12)
  1814. Campinas (VCP) x Santa Maria (RIA)
  1815. Santa Maria (RIA) x Campinas (VCP)
  1816. Curitiba (CWB) x Uruguaiana (URG)
  1817. Uruguaiana (URG) x Curitiba (CWB)
  1818. Segunda-feira (13)
  1819. Campinas (VCP) x Santo Ângelo (GEL)
  1820. Santo Ângelo (GEL) x Campinas (VCP)
  1821. Curitiba (CWB) x Uruguaiana (URG)
  1822. Uruguaiana (URG) x Curitiba (CWB)
  1823. Terça-feira (14)
  1824. Campinas (VCP) x Santa Maria (RIA)
  1825. Santa Maria (RIA) x Campinas (VCP)
  1826. Ampliação da malha
  1827. Os voos já estão disponíveis para reserva de assentos a partir desta sexta-feira (10), no site das companhias aéreas.
  1828. Segundo o governo, sete aeroportos no Rio Grande do Sul e dois em Santa Catarina passarão a receber mais voos semanais para atender ao estado gaúcho.
  1829. A estimativa é de aumento de 13 mil assentos disponíveis para transporte, totalizando 20 mil passageiros por semana. Para comparação, o aeroporto de Porto Alegre atendia a cerca de 100 mil por semana.
  1830. Os aeroportos com ampliação de voos são:
  1831. Caxias do Sul (RS): com 25 novos voos semanais;
  1832. Santo Ângelo (RS): 2 novos voos semanais;
  1833. Passo Fundo (RS):16 novos voos semanais;
  1834. Pelotas (RS): 5 novos voos semanais;
  1835. Santa Maria (RS): 2 novos voos semanais;
  1836. Uruguaiana (RS): 3 novos voos semanais.
  1837. Canoas (RS): 35 novos voos semanais e 5 diários;
  1838. Florianópolis (SC): 21novos voos semanais;
  1839. Jaguaruna (SC): 7 novos voos semanais.
  1840. A base de Canoas é operada pela Força Aérea Brasileira (FAB). Por causa do fechamento do aeroporto de Porto Alegre, a base vai começar a receber voos comerciais, sendo operada pela Fraport – que detém a concessão do aeroporto Salgado Filho, na capital.
  1841. Carga de 3 mil armas é tirada do aeroporto Salgado Filho após risco de roubo ser detectado  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/XlFr9p6pXl-5PKo-Q3rBKAvGZ2c=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Y/b/EOHSBNRvSGkpMbbAB81Q/2024-05-07t231315z-1738628517-rc2rl7ac7zmg-rtrmadp-3-brazil-rains.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 16:50:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Congresso derruba veto de Lula e Ministério da Agricultura será o único órgão responsável pela reanálise de liberação de agrotóxicos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/congresso-derruba-veto-de-lula-e-ministerio-da-agricultura-sera-o-unico-orgao-responsavel-pela-reanalise-de-liberacao-de-agrotoxicos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/congresso-derruba-veto-de-lula-e-ministerio-da-agricultura-sera-o-unico-orgao-responsavel-pela-reanalise-de-liberacao-de-agrotoxicos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/sYcBrZu6XYT6zg7plYOlDxYzink=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/G/L/BgEW9uRNqTJG91wYAweA/agrotoxicos.jpg" /><br /> ]]>    Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também participavam da reanalise. Aplicação de agrotóxicos
  1842. Reprodução/GloboNews/TV Globo
  1843. O Congresso derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manteve o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) como o único órgão responsável pela reanalise de liberação de agrotóxicos, na Lei dos Agrotóxicos 14.785, de 2023, também conhecida como PL dos Agrotóxicos, nesta quinta-feira (9).
  1844. O projeto que deu origem à lei (PL 1.459/2022) foi aprovado pelo Senado no final de novembro do ano passado.
  1845. Anteriormente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também participavam da reanalise.
  1846. A lei que acelera registro dos produtos químicos no Brasil estabelece que o registro de um produto poderá ser reavaliado se organizações internacionais responsáveis de saúde, alimentação e meio ambiente desaconselharem o seu uso.
  1847. O Congresso retomou os seguintes pontos da lei que haviam sido vetados:
  1848. O Ministério da Agricultura vai coordenar esse processo de reanálise. A pasta do Meio Ambiente vai analisar apenas os produtos de controle ambiental;
  1849. Ao Ministério da Agricultura caberá, em caso de alteração de registro, avaliar tecnicamente: "processo produtivo, especificações do produto técnico e formulado, e alteração de matérias-primas, de outros ingredientes ou de aditivos".
  1850. No veto presidencial, o argumento para remover o trecho era de que a proposta é "inconstitucional por colocar em risco os direitos à vida e à saúde" e que "o órgão responsável pelo setor da agricultura não possui competência legal, nem especialização técnica, para avaliar riscos toxicológicos ou ecotoxicológicos, mas, apenas, a redução da eficiência agronômica de agrotóxicos".
  1851. O presidente vetou 17 itens, mas o Congresso derrubou o veto a oito deles e adiou a análise dos restantes.
  1852. Leia também:
  1853. O que mudaria na prática com o 'PL dos agrotóxicos'
  1854. Hormônios, insetos, vírus: entenda como os defensivos biológicos podem ser alternativas aos agrotóxicos
  1855. Por que a produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos?
  1856. Saiba mais:
  1857. Por que a produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos?
  1858. 4 pontos sobre o PL dos Agrotóxicos  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/sYcBrZu6XYT6zg7plYOlDxYzink=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/G/L/BgEW9uRNqTJG91wYAweA/agrotoxicos.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 16:12:24 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Correios recebem doações para o Rio Grande do Sul em todas as agências do Brasil; veja como fazer</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/correios-recebem-doacoes-para-o-rio-grande-do-sul-em-todas-as-agencias-do-brasil-veja-como-fazer.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/correios-recebem-doacoes-para-o-rio-grande-do-sul-em-todas-as-agencias-do-brasil-veja-como-fazer.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/-b8815biSNKfyAs9lMdvN2ptO4k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/e/e/YwtQB7S3qjRDWBU4Pm5w/correios.jpg" /><br /> ]]>    Empresa também fará o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. São mais de 10 mil unidades, em todos os estados e no Distrito Federal.
  1859. Reprodução
  1860. Os Correios estão recebendo doações em todas as suas agências para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
  1861. São mais de 10 mil unidades, em todos os estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, há uma lista de agências em funcionamento. (veja a lista abaixo)
  1862. Além de abrir as agências para servirem como pontos de coleta, os Correios também farão o transporte gratuito dos donativos às zonas atingidas. Quem doa, não precisa pagar pelo envio.  
  1863. Veja abaixo a lista de itens mais requisitados:
  1864. Água (prioritário),
  1865. Alimentos da cesta básica,
  1866. Material de higiene pessoal,
  1867. Material de limpeza seco,
  1868. Roupas de cama e de banho
  1869. Ração para pet.
  1870. Os Correios pedem que o doador embale e identifique o tipo de material, apesar de não ser uma exigência para o transporte.
  1871. Para uma melhor logística, pedem também que a população do Sudeste e do Sul priorize as doações de água potável. As demais regiões podem dar preferência aos itens secos.
  1872. Segundo a empresa, as carretas já entregaram mais de 1 mil toneladas de donativos para a Defesa Civil no Rio Grande do Sul. A ação integrada está sendo realizada por iniciativa conjunta da Diretoria Executiva da estatal e do Ministério das Comunicações.
  1873. Voluntários resgatam animais na enchente em Canoas, RS
  1874. Precisa-se de voluntários
  1875. Também é possível se inscrever como voluntário para ajudar na coleta e organização dos itens para doação. Segundo os Correios, mais de 1 mil já se inscreveram para atuar na triagem de donativos.
  1876. "A empresa está recrutando pessoas para apoio nas cidades de Brasília (SOF Sul) e nos municípios de Cajamar e Guarulhos, na Grande São Paulo", diz a empresa.
  1877. "O apoio será necessário nos municípios de Cajamar e Guarulhos, no estado de São Paulo; em Brasília (DF), no Setor de Oficinas Sul/SOF Sul; e em Curitiba, Cascavel e Londrina, no Paraná."
  1878. As inscrições podem feitas:
  1879. Pelo e-mail: sgreo-bsb@correios.com.br (Brasília);
  1880. Pelo formulário https://forms.office.com/r/aWbDzJ2Ac1 (São Paulo);
  1881. Pelo e-mail: voluntariosparana@correios.com.br (Paraná).
  1882. A inscrição deve conter nome completo e telefone de contato.
  1883. Lista de agências no RS
  1884. As agências ativas no Rio Grande do Sul são: São Borja, Santo Angelo, Santa Rosa, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Parobe, Taquara, Montenegro, Pelotas, Rio Grande, Camaqua, Bagé, Jaguarão, São Lourenço do Sul, Anta Gorda, Arvorezinha, Butia, Cachoeira do Sul, Charqueadas, Estrela, Foutoura Xavier, Guaporé, Ilopolis, Mato Leitão, Nova Brescia, Pântano Grande, Rio Pardo, Salto do Jacuí, Santa Cruz do Sul, Sobradinho, Teotoania, Taquari, Venancio Aires e Vera Cruz.
  1885. Em Porto Alegre, a arrecadação ocorre nos Centros de Distribuição Domiciliária Vila Jardim, (Avenida Saturnino de Brito, 46, Vila Jardim), Antônio de Carvalho (Avenida Bento Gonçalves, 6613) e, a partir de terça-feira (7), nos CDDs Restinga (Estrada Barro Vermelho, 59) e Cavalhada, (Camaquã, 408).
  1886. Todos funcionam das 8h às 17h e recebem itens como: colchões, cobertores, lençóis de solteiro, água, produtos de higiene, copos plásticos, fraldas infantis e geriátricas e rações para cães e gatos.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/-b8815biSNKfyAs9lMdvN2ptO4k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/e/e/YwtQB7S3qjRDWBU4Pm5w/correios.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 15:30:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>IPCA: preços sobem 0,38% em abril, puxados por medicamentos e alimentos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/ipca-precos-sobem-038percent-em-abril-diz-ibge.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/10/ipca-precos-sobem-038percent-em-abril-diz-ibge.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/kgBKByRzX5Is7PVdoyst4im7Mrc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/k/M/6JRbJaQuGzbIBzaPq67Q/farmacia-popular-rs-3-.jpg" /><br /> ]]>    País tem uma inflação acumulada de 3,69% em 12 meses. Resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam alta de 0,35% no mês. Inflação sobe 0,38% em abril
  1887. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,38% em abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  1888. O aumento dos preços  no mês passado foi puxado, principalmente, pelos produtos farmacêuticos e alimentos. O grupo de Saúde e cuidados pessoais foi o que apresentou a maior alta, de 1,16%, enquanto Alimentação e bebidas subiu 0,70%.
  1889. A inflação brasileira voltou a acelerar em relação ao mês anterior. Os preços haviam subido 0,16% março. No entanto, esse é o menor percentual para abril desde 2021. No mesmo mês do ano passado, o IPCA havia subido 0,61%.
  1890. Com os resultados, o IPCA acumula 3,69% em 12 meses. No ano, a alta é de 1,80%.
  1891. A inflação de abril veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam uma alta menos acentuada, de 0,35%.
  1892.  
  1893. a
  1894. Entre os nove principais grupos de produtos e serviços medidos pelo IPCA, sete apresentaram alta em abril.
  1895. De acordo com André Almeida, gerente da pesquisa do IBGE, os maiores vilões da inflação no mês passado foram os medicamentos, alimentos e a gasolina. Em contrapartida, a passagem aérea foi destaque entre as quedas.
  1896. Veja o resultado dos grupos do IPCA:
  1897. Alimentação e bebidas: 0,70%;
  1898. Habitação: -0,01%;
  1899. Artigos de residência: -0,26%;
  1900. Vestuário: 0,55%;
  1901. Transportes: 0,14%;
  1902. Saúde e cuidados pessoais: 1,16%;
  1903. Despesas pessoais: 0,10%;
  1904. Educação: 0,05%;
  1905. Comunicação: 0,48%.
  1906.  
  1907. Medicamentos e alimentos lideram as altas
  1908. Os produtos farmacêuticos foram os que apresentaram a maior alta dentro do grupo de Saúde e cuidados pessoais: um avanço de 2,84% nos preços, correspondendo a um peso de 0,10 ponto percentual na alta geral do grupo.
  1909. Essa alta é sazonal, e pode ser explicada pelos reajustes de até 4,50% nos preços dos medicamentos, válidos a partir de 31 de março.
  1910. Entre os medicamentos, as maiores altas vieram das classes de do antidiabético (4,19%), de anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e de hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%).
  1911. Grupo de Saúde e cuidados pessoais foi o que teve a maior alta nos preços em abril.
  1912. Reprodução/RBS TV
  1913. Os alimentos também voltaram a pesar sobre a inflação de abril. A Alimentação no domicílio teve alta de 0,81% (contra 0,59% em março), enquanto a Alimentação fora do domicílio avançou 0,39% (versus 0,35% no mês anterior).
  1914. Entre os alimentos in natura que tiveram as maiores altas de preços, destaque para o mamão, que subiu 22,76%, para a cebola, com 15,63%, para o tomate, com 14,09%, e o café moído, com 3,08%.
  1915. Já na Alimentação fora do domicílio, o subitem lanche teve uma desaceleração em abril, caindo de 0,66% para 0,44%. Por outro lado, a refeição avançou 0,34%, contra alta de 0,09% em março.
  1916. No grupo de Transportes (0,14%), o subgrupo de combustíveis teve alta importante, de 1,74% em abril. O gás veicular foi o único a apresentar deflação, com queda de 0,51%. O etanol (4,56%), óleo diesel (0,32%) e a gasolina (1,50%) subiram. A gasolina, também teve alta, de 1,50%, e foi o subitem com o maior impacto no IPCA de abril, com força de 0,8 ponto percentual no índice geral.
  1917. Por outro lado, os preços da passagem aérea despencaram 12,09%, o que ajudou a amenizar a alta do grupo de Transportes.
  1918. Visão do mercado é otimista, mas com cautela
  1919. Apesar da aceleração do IPCA, especialistas destacam que o resultado não reflete um cenário ruim, ao olhar para a composição da inflação de abril. As médias dos núcleos da inflação, que descontam choques sazonais sobre os preços, continuou recuando na comparação anual.
  1920. No acumulado em 12 meses, a média dos núcleos recuou de 3,74% em março para 3,49% em abril.
  1921. Para Rafael Costa, analista de estratégia macro da BGC Liquidez, o resultado foi favorável, apresentando medidas importantes de tendência de baixas na inflação dos núcleos e dos serviços subjacentes.
  1922. "Temos apenas que tomar cuidado para não extrapolar o otimismo que pode ser gerado devido à boa leitura dessa divulgação. Particularmente, estamos preocupados com o efeito altista nos preços da alimentação que pode ocorrer pela triste destruição provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul", destaca o analista.
  1923. INPC tem alta de 0,37% em abril
  1924. Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,38% em abril. Em março, a alta foi de 0,19%.
  1925. Assim, o INPC acumula alta de 1,95% no ano e de 3,23% nos últimos 12 meses. Em abril de 2023, a taxa foi de 0,53%.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/kgBKByRzX5Is7PVdoyst4im7Mrc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/k/M/6JRbJaQuGzbIBzaPq67Q/farmacia-popular-rs-3-.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 12:00:21 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Da pecuária ao hortifruti: entenda como enchentes no Sul afetam produção, preços e logística de distribuição do Agro</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/05/10/pecuaria-lacteos-frango-arroz-soja-e-hortifruti-entenda-como-enchentes-no-sul-afetam-producao-precos-e-logistica-do-agro.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/05/10/pecuaria-lacteos-frango-arroz-soja-e-hortifruti-entenda-como-enchentes-no-sul-afetam-producao-precos-e-logistica-do-agro.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/vIR2jyZ_KQtcziSNd1072jqhBDI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/p/m/7O4e3TQt6CDKZHyDXfEw/fotojet-2024-05-08t090100.780.jpg" /><br /> ]]>    Representantes dos setores, consultados pela USP, elencam desafios enfrentados. Veja dados de cada área em relatórios feitos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. Imagem de drone feita em 5 de maio de 2024 mostra casas destruídas pelas enchentes em Jacarezinho, no Rio Grande do Sul.
  1926. REUTERS/Diego Vara
  1927. As enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril deixaram centenas de mortos e desalojados até esta quinta-feira (9), segundo boletim da Defesa Civil, e preocupam  pecuaristas, agricultores e demais agentes do setor quanto ao futuro no campo e no mercado.
  1928. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  1929. Os reflexos das fortes chuvas já são percebidos nas pecuárias de corte e leiteira, na cadeia produtiva das carnes de frango e porco, no cultivo da soja, nas lavouras de arroz do estado, um dos maiores produtores do cereal no país, e hortifruti.
  1930. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), em Piracicaba (SP), montou relatórios sobre cotações, impactos nos cultivos e manejo das pastagens, reflexos nos insumos e nos preços, bem como no escoamento dos produtos.
  1931. Problemas de logística devido aos bloqueios nas estradas e pontes destruídas, falta de energia elétrica, solos encharcados, além de plantações e pastagens completamente alagadas são alguns dos desafios enfrentados pelos agentes consultados pelo Cepea. 👇 - Leia em detalhes, abaixo.
  1932. "Misto de desânimo e desespero", disseram colaboradores pecuaristas aos pesquisadores do Cepea. "Os prejuízos ainda são incalculáveis", afirmam.
  1933. Pecuária: animais arrastados e desafios no manejo do rebanho
  1934. Os pesquisadores do Cepea apontam que, além de pontes e estradas destruídas, as pastagens seguem inundadas pela água e animais foram arrastados pela enxurrada.
  1935. "Mesmo nas regiões que não foram inundadas, os solos estão encharcados, dificultando o manejo dos rebanhos. Pecuaristas consultados pelo Cepea mostram um misto de desespero e desânimo", descreve relatório.
  1936. Pecuária gaúcha
  1937. Reprodução/RBS TV
  1938. Frigoríficos interrompem atividades
  1939. Frigoríficos consultados pelo Cepea afirmaram que precisaram interromper as atividades, seja por terem sido atingidos pela água ou pela dificuldade de locomoção dos funcionários.
  1940. "O transporte dos animais e da carne também está comprometido. Representantes da indústria informam ao Cepea que alguns poucos permanecem ativos apenas para compras, mas sem previsão para os embarques. Feiras e exposições previstas para maio têm sido suspensas", observa.
  1941. LEIA MAIS
  1942. Temporais no RS podem interferir na produção de arroz, alertam produtores; 'Incerteza na safra', diz pesquisa da Esalq-USP
  1943. Produção de arroz deve ter prejuízo de R$ 68 milhões com chuvas no RS, diz Datagro
  1944. Insumos
  1945. O segmento de insumos também enfrenta dificuldades de escoar rações e outros itens essenciais para as propriedades rurais.
  1946. "Diante da gravidade da situação, agentes de todos os elos da pecuária consultados pelo Cepea ainda têm dificuldades de planejar os próximos dias. Quanto a possíveis impactos desse cenário ao restante do Brasil, pesquisadores do Cepea destacam que, no Rio Grande do Sul, são criadas predominantemente raças europeias, mais adaptadas ao clima frio", pondera.
  1947. O Cepea observa que o gado e a carne desse estado não têm grande circulação em outras regiões, e, por isso, as ocorrências recentes não devem influenciar significativamente as negociações pecuárias do País. Em 2023, pelo porto de Rio Grande (RS), foram exportados 2,9% da carne bovina.
  1948. Suínos: ritmo lento
  1949. As enchentes no Rio Grande do Sul dificultam os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.
  1950. "Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento. É importante ressaltar que alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves", pontua.
  1951. Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período. Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.
  1952. Com as mudanças climáticas, há desafios crescentes para a produção de leite em todo o mundo, destaca pesquisadora do Cepea
  1953. Getty Images
  1954. Setor lácteo
  1955. O setor lácteo já sente os reflexos dos temporais e enchentes no Rio Grande do Sul.
  1956. "Áreas afetadas em todo o estado e estradas/rodovias interrompidas, a circulação de insumos, do leite cru e dos lácteos vem sendo prejudicada. Além disso, a falta de energia elétrica e de água assolam diversas regiões, refletindo em toda cadeia produtiva", aponta relatório do Cepea.
  1957. Pesquisadores do Cepea alertam, ainda, que o comportamento sazonal dos preços ao produtor pode ser alterado.
  1958. "Há laticínios que interromperam a produção, seja por danos causados em suas estruturas industriais, falta de energia elétrica ou pela impossibilidade de efetuar a captação do leite cru nas fazenda, Laticínios e cooperativas que ainda mantêm suas atividades relatam esforços em conjunto para conseguir viabilizar a captação de leite cru", afirmam.
  1959. Apesar das perdas, buscam alternativas para captar o leite de propriedades menos afetadas e para realizar a distribuição de lácteos. Essas rotas, porém, elevam o custo logístico da operação, conforme apontado pelos agentes de mercado.
  1960. Produção leiteira
  1961. Shutterstock
  1962. Falta de energia impacta automação
  1963. A dificuldade de acesso às fazendas prejudica a aquisição sobretudo de ração, com relatos de racionamento e menor produção devido à má alimentação do rebanho. Há, também, relatos de situações mais críticas que resultam em descarte de leite no campo, devido à falta de ração, energia elétrica e combustível.
  1964. "A falta de energia elétrica impacta sobremaneira o setor: no campo, impede a automação da ordenha e o resfriamento do leite; na indústria, o processamento dos lácteos e sua conservação. Fazendas e laticínios que seguiram operando contaram com geradores e combustível para sua alimentação. A falta desses itens inviabiliza a produção do leite cru e dos lácteos em muitas regiões do estado nesse momento", lamentam os agentes consultados pelo Cepea.
  1965. O abastecimento de lácteos para os canais de distribuição tem sido bastante prejudicado, principalmente por conta da situação calamitosa de Porto Alegre e da região central do estado. Com isso, há grande dificuldade de escoamento, o que compromete o abastecimento não apenas no Rio Grande do Sul, mas também em outros estados.
  1966. Colaboradores do Cepea afirmam que os prejuízos são visivelmente enormes, mas ainda incalculáveis.
  1967. Preços
  1968. Sazonalmente, a produção de leite no Rio Grande do Sul tende a se elevar a partir da metade de abril, de modo que maio, junho e julho são meses em que, normalmente, a oferta sobe, devido às pastagens de inverno – e os preços, consequentemente, caem. Essa janela de produção possibilita que os lácteos do Sul abasteçam outros estados – já que, tipicamente, esse período marca a entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste.
  1969. "Neste ano, contudo, o cenário deve ser diferente ao refletir os problemas causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Com redução da produção do leite no estado em maio, os preços ao produtor podem se comportar de maneira atípica", disse.
  1970. Agentes de mercado consultados pelo Cepea acreditam que as perdas estruturais no campo e nas indústrias podem retardar a recuperação da oferta do leite cru e dos lácteos. Com isso, a perspectiva de preços ao produtor em alta se fortalece para este e para os próximos meses.
  1971. Demanda e repasses
  1972. Mesmo com muitas famílias desabrigadas, as compras institucionais de lácteos podem sustentar a demanda, aponta o Cepea. De qualquer maneira, o aumento dos custos logísticos deve ser repassado às cotações dos lácteos.
  1973. "Não se tem, até o momento, uma projeção da intensidade dessas variações nos preços do leite cru e dos lácteos, na medida em que os agentes da cadeia ainda calculam os impactos e prejuízos das enchentes no Rio Grande do Sul", completam.
  1974. Maçã
  1975. K8/ Unsplash
  1976. Hortifruti
  1977. Frutas e hortaliças pesquisadas pelo Hortifrúti/Cepea, também têm produção e mercado impactados pelas chuvas no Sul.
  1978. A fronteira de Porto Xavier (RS) mudou o cenário das importações da cebola, por exemplo. Colaboradores do Hortifrúti/Cepea destacam que os bulbos importados têm perdido qualidade, devido à alta umidade e ao tempo de espera para transporte.
  1979. "Até a última sexta-feira, 3, a travessia de balsas ainda ocorria, mas o escoamento das cebolas pode ser prejudicado, já que parte do estado se encontra intransitável por conta dos danos causados nas estradas. Para a cenoura, pesquisadores do Cepea apontam cenário crítico na região de Caxias do Sul", ressalta relatório.
  1980. "Estima-se que as inundações levem à uma janela de oferta, podendo dificultar, inclusive, a retomada das áreas afetadas", prevê.
  1981. Cenoura teve aumento de 72,71%
  1982. Pixabay
  1983. Dentre os produtos hortifrutícolas acompanhados pelo Cepea no Sul, o mais prejudicado foi a cenoura. O Cepea ainda não conseguiu levantar a extensão das perdas na praça produtora de Caxias do Sul (RS), mas o cenário é crítico. Em Vacaria (RS), localizada em uma altitude mais elevada, os impactos do temporal foram menos severos
  1984. A colheita de maçã fuji será afetada com atraso das atividades, possível aumento da incidência de doenças nos pomares e impactos na logística, para distribuição da fruta aos outros estados, uma vez que as estradas estão bloqueadas.
  1985. Rio Grande do Sul é segundo maior estado produtor de soja no Brasil
  1986. Reprodução/TV Globo
  1987. Soja
  1988. As chuvas, quando em grande volume, retardam as atividades de campo e podem afetar qualidade das lavouras. "O excesso de umidade tende a elevar a acidez do óleo de soja, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia", explica o Cepea, que ressalta o Rio Grande do Sul como segundo maior estado produtor de soja no Brasil.
  1989. Arroz
  1990. Lavoura de arroz convencional em Viamão
  1991. Celso Tavares / g1
  1992. A colheita, que já estava bastante atrasada em relação aos anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada. Os preços do arroz, que também apresentaram movimentos de queda em março, poderão ser afetados. – 👇Leia mais, abaixo, na reportagem.
  1993. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que a tempestade da noite da última segunda-feira (29) deixou lavouras debaixo d'água, inviabilizando as atividades; além de interditar estradas, o que também dificultou o carregamento do cereal.
  1994. “Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea.  Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado”, apontou o Cepea nesta quinta-feira (2).
  1995. O volume de chuva que caiu sobre o Rio Grande do Sul nos últimos quatro dias equivale a três vezes a média para esta época do ano, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
  1996. "O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil. As intensas chuvas desta semana têm o potencial de reduzir significativamente as rendas dos orizicultores do estado. Trazem também preocupação com o abastecimento no Brasil e seus impactos custo de vida das famílias, especialmente as mais pobres", analisam os pesquisadores do Cepea.
  1997. Arroz deve ter redução da safra no RS
  1998. Reprodução/RBS TV
  1999. Dificuldade de vendas e quedas nos preços
  2000. A média ponderada do arroz em casca no Rio Grande do Sul, representada pelo Indicador Cepea/Irga-RS apresentou movimentos distintos em março. Nas três primeiras semanas do mês de março deste ano, segundo o Cepea, o cenário foi de 5,27% de queda e, no último período, de ligeira recuperação (+0,10%).
  2001. De acordo com medições do Cepea, a média mensal do Indicador passou para R$ 100,41 a saca de 50 quilos, um recuo de 10,97% na comparação com fevereiro deste ano.
  2002. "Apesar de inferior, a marca ainda é 21,6% maior a de março de 2023 em termos reais, deflacionado pelo IGP-DI. O movimento de baixa esteve atrelado às dificuldades nas vendas (quanto a preços e ao volume) para o atacado e o varejo e, também, ao andamento da colheita no principal estado produtor, o Rio Grande do Sul”, analisam os pesquisadores do Cepea para o setor de arroz.
  2003. Disparada no preço internacional do arroz vira oportunidade para agricultores brasileiros
  2004. Reprodução/ TV Globo
  2005. Valorização do dólar
  2006. Um tímido avanço nos preços no final de março é explicado pela presença mais ativa de compradores, especialmente do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, com negócios realizados para o mercado doméstico e para exportação.
  2007. A demanda de tradings no porto de Rio Grande (RS) se aqueceu, favorecida pela valorização do dólar.
  2008. “Entre 1° e 28 de março deste ano, a moeda norte-americana subiu 1,15%, cotada a R$ 5,01 no dia 28. Entretanto, as negociações realizadas no spot ou via contratos a termo para exportação foram limitadas pela disparidade de preços e prazos de pagamento”, especifica o Cepea.
  2009. Em relação às microrregiões que compõem o Indicador, houve quedas de 11,98% na Fronteira Oeste e de 11,71% na Planície Costeira Interna entre fevereiro e março deste ano, com respectivas médias de R$ 98,21/sc de 50 quilos e R$ 102,65/sc no último mês.
  2010. Ainda segundo boletim divulgado pelo Cepea em abril, as quedas estiveram próximas de 10%, com médias de R$ 102,93/sc, R$ 102,84/sc, R$ 98,85/sc e R$ 98,62 na Zona Sul, Planície Costeira Externa, Depressão Central e Campanha.
  2011. Em relação aos demais rendimentos, a média estadual sul-riograndense para o produto de 63% a 65% de grãos inteiros caiu11,63% entre fevereiro e março de 2024, a R$ 102,42/sacas de 50 quilos.
  2012. Para os grãos com 59% a 62% de grãos inteiros, a baixa foi de 10,81%, a R$ 101,21/sc. Quanto ao produto de 50% a 57% de grãos inteiros, houve queda de 9,58% em igual comparativo, para R$ 98,11/sc.
  2013. LEIA MAIS
  2014. Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo
  2015. Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP
  2016. Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana
  2017. Campo
  2018. Dados da Emater/RS divulgados no último dia 28 indicam que 25% da área cultivada com arroz foi colhida no Rio Grande do Sul.
  2019. "Quanto aos demais estados produtores, segundo a Conab, o destaque é Santa Catarina, com 75% já colhido. Em seguida estão Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, com 40%, 32%, 15% e 5% já colhidos, respectivamente, até o último dia 25", apontam pesquisadores do Cepea.
  2020. Clima adverso
  2021. Quanto aos impactos do clima adverso no maior estado produtor de arroz, conforme do Cepea, a Emater/RS ressalta que os prejuízos causados por enxurradas e pelo acamamento nas lavouras variam de acordo com o estágio de desenvolvimento da planta.
  2022. “Nas áreas em estágios iniciais, a expectativa é que os danos tenham sido menores. Em várias localidades, o arroz vem apresentando desenvolvimento satisfatório”, conclui o Cepea.
  2023. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
  2024. C
  2025. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/vIR2jyZ_KQtcziSNd1072jqhBDI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/p/m/7O4e3TQt6CDKZHyDXfEw/fotojet-2024-05-08t090100.780.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 10:11:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Dia das Mães: como organizar as finanças para criar os filhos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2024/05/10/dia-das-maes-como-organizar-as-financas-para-criar-os-filhos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2024/05/10/dia-das-maes-como-organizar-as-financas-para-criar-os-filhos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/jZQFBxk42CgyKOEJHlfLCma-YzU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/8/aoMiAQT9AGwEyyBlIGaw/435029080-440498758536126-5135801736089417245-n.jpg" /><br /> ]]>    Podcast Educação Financeira mostra o relato de como três mães, de realidades diferentes, lidam com o dinheiro, junto com dicas para que as finanças sejam um problema menor. Ruth Almeida, mãe solo dos gêmeos Oliver e Oriel, conta como sua vida financeira mudou com a chegada das crianças
  2026. Arquivo Pessoal
  2027. “Eu tento guardar dinheiro para emergências, mas parece que com criança a gente só vive em emergência. A gente compra uma fralda, acaba uma pomada. Quando compra uma roupa, já perde uma meia.”
  2028. Ruth Almeida, de 26 anos, fez o relato acima ao podcast Educação Financeira desta semana. Ela é mãe solo dos gêmeos Oliver e Oriel, de apenas 1 ano. A gravidez não foi planejada e ela precisa suar para fechar as contas todo mês.
  2029. No episódio especial de Dia das Mães, estão reunidos esse e outros relatos dos desafios financeiros da maternidade. A longa lista de consultas médicas, vacinas, roupinhas, chupetas, mamadeiras tem um custo que surpreende até mesmo as mães mais organizadas.
  2030. O podcast procurou, então, quais dicas os especialistas em finanças poderiam dar, para que a aflição possa ser menor. Mas, antes das respostas, o g1 mostra o relato de como três mães, de realidades diferentes, lidam com o dinheiro.
  2031. OUÇA AQUI
  2032. Ruth Almeida, 26, mãe solo, gravidez não planejada
  2033. Ruth Almeida é mãe dos gêmeos Oliver e Oriel, de um ano. A gestação dela não foi planejada
  2034. Arquivo Pessoal
  2035. Ruth Almeida é nutricionista e trabalhou no Exército por três anos. Tinha renda estabilizada, benefícios e segurança no emprego. Até que começaram as surpresas.
  2036. Em 2021, descobriu uma doença rara: uma paralisia periódica hipocalêmica, que causa fraqueza muscular por perda de potássio. Foi desligada do serviço militar.
  2037. Em agosto de 2022, mais uma notícia: uma gravidez não planejada. De gêmeos.
  2038. “Minha vida militar era ótima financeiramente. Eu tinha um salário bom, uma condição boa, viajava muito, tinha até dinheiro guardado. Mas, quando os meninos nasceram, eles precisaram ficar na UTI e a reserva de emergência que eu tinha já foi para isso”, diz.
  2039. Oliver e Oriel nasceram em fevereiro de 2023. O genitor das crianças não assumiu a criação. Sem emprego e sem ajuda do pai dos meninos, passou a precisar da família para criar os gêmeos.
  2040. “Por serem gêmeos, é tudo em dobro. Mesmo para as fraldas, eu achava que 10 pacotes eram muitos, mas não, porque eram cinco para cada um. É difícil ter noção do que eles precisam”, afirma.
  2041. Ruth afirma que precisa se apertar para não prejudicar o orçamento da casa. Sempre que pode, aproveita promoções de fralda no supermercado e compra roupa para os meninos em brechós. “Já paguei um real e noventa em uma calça para eles, isso foi ótimo!”, finalizou.
  2042. Katia Nunes, 30, gravidez não planejada
  2043. Katia Nunes com o filho Breno, o marido Edcarlos e seus dois cachorros
  2044. Arquivo Pessoal
  2045. Katia Nunes é casada e mãe de Breno, de 2 anos e 5 meses. A gestação não foi planejada, e as dívidas bancárias já surgiram para custear o parto e as consultas da criança.
  2046. Antes mesmo da gravidez, ela tinha problemas para se organizar. Em 2019, foi demitida do trabalho como assistente comercial. O banco que a empregava alegou baixo rendimento, mas Katia descobriu que era uma depressão que começava a se manifestar.
  2047. Ela não tinha reservas financeiras e o nome do marido estava sujo. Demorou dois anos para voltar ao mercado de trabalho. E, duas semanas depois do reinício, descobriu que estava grávida.
  2048. "Eu tinha convênio, mas a minha vontade era ter um parto normal. Em plantão de hospital, normalmente eles levam as mães direto para a cesárea. Por isso optamos por pagar uma médica particular", relata.
  2049. Obstetra e auxiliar lhe custaram R$ 9,5 mil. Precisaram de um empréstimo consignado. O enxoval do bebê foi feito com ajuda de amigos e familiares, que doaram roupas e móveis.
  2050. “Na minha cabeça, eu tinha que quando eu engravidasse eu queria fazer tudo pelo meu filho. Fazer o quartinho, comprar o berço, me mudar para uma casa maior. Mas eu não tinha condição financeira para isso”, conta.
  2051. De lá para cá, a situação melhorou: Kátia está trabalhando na área operacional em um escritório de investimentos. O dinheiro não está sobrando, mas há um horizonte de estruturar as contas e limpar o nome do marido.
  2052. Mas ainda há receio em ter um segundo filho. “Quando eu casei com o meu marido, a gente pensava em ter dois, três filhos e ainda adotar um. Agora, nós percebemos que pode ser muito complicado financeiramente”.
  2053. “A sensação é de que a gente vive correndo e trabalhando sempre para pagar apagar incêndio, que são as contas, as dívidas”.  
  2054. Juliana Benvenuto, 34, gravidez planejada
  2055. Juliana Benvenuto, especialista em investimentos e mãe do Gabriel, que nasceu no último dia 5 de maio
  2056. Arquivo Pessoal
  2057. Quando a especialista em investimentos Juliana Benvenuto deu entrevista ao podcast Educação Financeira ela estava grávida de 38 semanas do seu primeiro filho, Gabriel. No dia 5 de maio, ele nasceu.
  2058. A situação da família é bem diferente dos relatos anteriores. A gestação de Juliana foi planejada, e ela trabalha há anos no mercado financeiro — o que lhe dá uma boa renda para se preparar para a maternidade.
  2059. “O fato de eu vir do mundo financeiro já facilita muito esse processo. Eu acho que é muito importante a gente ter um planejamento financeiro bem estruturado, pois foi o que deixou a minha gravidez tranquila. A gente aproveitou para fazer tudo do nosso jeitinho, montamos o quartinho do jeito que a gente gostaria”, diz.
  2060. Juliana afirma que contratou uma consultoria para poder organizar as receitas e os possíveis gastos que ela teria com a chegada do Gabriel. Além disso, conseguiu fazer o enxoval do bebê fora do Brasil.
  2061. “Eu e meu marido estávamos muito preparados para esse processo. Se eu pudesse dar uma dica, eu diria que é essencial entender o que é supérfluo e o que é fundamental para comprar para a criança”, relata.
  2062. “Nós, como mães, principalmente de primeira viagem, a gente quer comprar tudo. É tudo lindo, Vai botando no carrinho, vai levando tudo, mas fazer uma pesquisa inicial é muito importante, porque assim eu vejo o que é realmente essencial para o meu bebê”, continuou.
  2063. Como se preparar para ser mãe
  2064. Ao fazer o planejamento para aumentar a família, é preciso mapear a realidade financeira atual da família. O primeiro passo é identificar as receitas e despesas da casa, entender quais gastos podem ser eliminados e se há sobras. Em outras palavras: montar um orçamento.
  2065. O início é mais trabalhoso, pois é preciso destrinchar gastos como:
  2066. Aluguel ou financiamentos imobiliários;
  2067. Contas básicas, como água, luz e gás;
  2068. Supermercado;
  2069. Contas correntes e cartões de crédito;
  2070. Lazer e supérfluos.
  2071. Com esse mapa será possível entender se os valores recebidos — do salário e de outras fontes de renda, se houver mais que uma — se encaixam na realidade de uma família maior.
  2072. “Estimamos, no planejamento financeiro pessoal, que entre 20% e 35% da renda familiar deve ser destinada aos gastos com as crianças, independentemente se for uma, duas ou três crianças”, afirma a planejadora financeira Carol Stange.
  2073. Esse percentual representa uma condição ideal, e que não é a realidade de boa parte da população brasileira. Por isso, é ainda mais importante ter um bom mapa das finanças pessoais, para saber quanto desse orçamento ficará comprometido ao longo do tempo.
  2074. Carol comenta que a maternidade desperta nas novas mães uma vontade imensa de dar “tudo de bom e do melhor para o filho”, mas é preciso consciência sobre o potencial de consumo da família para que não se perca o controle.
  2075. “Pesquisas indicam que ter um filho na classe C custa entre R$ 300 mil a R$ 400 mil ao longo de 18 anos. Na classe B, em torno de R$ 700 mil por filho. E na classe A, pode custar mais de R$ 1 milhão”, informa Stange.
  2076. Em casos como o da planejadora financeira Juliana Benvenuto, em que o orçamento familiar permite, é possível até passar a fazer movimentos para a vida financeira da criança. Uma ótima prática é fazer a construção de uma reserva financeira sólida e até investimentos de longo prazo para custear a educação, por exemplo. (saiba mais abaixo)
  2077. Gravidez não planejada
  2078. Quando um filho não está nos planos, a “missão financeira” é ainda mais urgente. É necessário entender imediatamente como estão as fontes de renda da futura mãe, mapear os custos e estabelecer prioridades.
  2079. “Uma coisa é faltar dinheiro para comprar um produto supérfluo, outra coisa é faltar dinheiro para pagar aluguel, escola ou uma alimentação de qualidade para o filho”, diz Carol Stange.
  2080. No cenário mais complicado, é importante verificar se há uma rede de apoio de confiança. É o que mostra o relato de Ruth Almeida, que pode contar com os pais para ajudar no sustento dos gêmeos enquanto ela busca uma recolocação no mercado.
  2081. O alívio em casos como esse só aparece quando há possibilidade de negociar o salário ou buscar renda extra com novos trabalhos.
  2082. Educa+ e outros Investimentos
  2083. Quando tudo dá certo, é possível até pensar no conforto financeiro dos filhos. E o protocolo é o mesmo que para montar uma carteira pessoal: compor uma reserva de emergência e, depois, pensar em objetivos futuros.
  2084. Uma particularidade da escolha de investimentos para os filhos é o prazo mais longo. Quando se pensa em 15 ou 20 anos, é possível colocar parte desse dinheiro em títulos mais longos, com rentabilidades (e riscos) maiores.
  2085. Juliana Benvenuto, planejadora financeira e mãe do Gabriel, recomenda que as mães comecem com investimentos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), já que os valores têm baixo risco de oscilação.
  2086. “No longo prazo, quando o filho tiver mais de 18 anos, vão aparecer outros gastos relevantes, como faculdade. É bom trabalhar com investimentos mais conservadores, mas também já dá para pensar em renda variável e investimentos internacionais”, diz.
  2087. “A própria previdência privada pode fazer muito sentido em um planejamento para os filhos e seguro de vida também é outra parte importante do planejamento financeiro como um todo”, acrescenta.
  2088. Carol Stange lembra de outro ativo importante, e que surgiu há pouco tempo: o Tesouro Educa+. Esse título do Tesouro Direto, desenvolvido em parceria com a B3, proporciona que os pais façam aportes ao longo dos anos para que o dinheiro volte para ajudar no pagamento de parcelas de um curso ou faculdade.
  2089. Um exemplo: ao comprar o Educa+ com vencimento em 2042, os pais têm 18 anos para aportar os valores. Pelos títulos disponíveis hoje, o dinheiro investido rende IPCA + 6,16% ao ano. Quando chegar em 2042, o Tesouro devolve o valor corrigido mensalmente para o pagamento das prestações.
  2090. “Quando essa criança fizer 18 anos, vai ter a opção de consumir esse montante acumulado em pequenas parcelas que vão durar durante o período de estudo”, afirma.
  2091. * Estagiária sob supervisão de Raphael Martins
  2092. Dia das Mães aquece mercado de flores  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/jZQFBxk42CgyKOEJHlfLCma-YzU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/8/aoMiAQT9AGwEyyBlIGaw/435029080-440498758536126-5135801736089417245-n.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 09:02:01 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Destruição de lavouras de soja no RS pode encarecer frango e porco, além do óleo, dizem analistas</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/destruicao-de-lavouras-de-soja-no-rs-pode-encarecer-frango-e-porco-alem-do-oleo-dizem-analistas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/destruicao-de-lavouras-de-soja-no-rs-pode-encarecer-frango-e-porco-alem-do-oleo-dizem-analistas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/dS8SKHu6_Sa6trRPLObDXOicdj0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/9/a/TDlcHvRg6LCFarY7dEqA/whatsapp-image-2024-05-07-at-16.47.03.jpeg" /><br /> ]]>    Perda com enchentes ainda não foi calculada, mas é estimada em até 5 milhões de toneladas, sem contar os impactos em grãos que estavam armazenados. Lavouras de soja são destruídas pelas chuvas no RS
  2093. Carlos Cogo
  2094. A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais.
  2095. O RS é o segundo maior produtor da leguminosa do Brasil e, no 1º trimestre, foi o responsável por manter em alta os níveis de exportação, após a seca enfrentada pelo Centro-Oeste.
  2096. Antes das chuvas começarem, ainda faltava o estado colher cerca de 30% da safra, aponta Matheus Pereira, da consultoria Pátria Agronegócios, que presta serviços à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil).
  2097. A expectativa era de que o estado colhesse cerca de 20 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
  2098. A estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns.
  2099. Indústria negocia compra de arroz da Tailândia
  2100. Governo libera compra de 1 milhão de toneladas de arroz
  2101. 'Arroz que está colhido garante abastecimento', diz federação de agricultura do RS
  2102. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou na última quinta-feira (9) um ligeiro aumento de 100 mil toneladas na estimativa da safra de soja do Brasil, cuja colheita está perto de ser finalizada, mas não contemplou eventuais impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.
  2103. Segundo a estimativa feita ao final da semana passada, ainda sem considerar eventuais perdas nas lavouras gaúchas, a safra nacional está agora estimada em 153,9 milhões de toneladas, ante 153,8 milhões de toneladas na previsão de abril.
  2104. Como a soja afeta o preço dos alimentos
  2105. A queda nas exportações após a perda no RS pode gerar uma disputa pela soja como matéria-prima, analisa Carlos Cogo, da consultoria Cogo. Isso, por sua vez, vai reforçar a tendência de alta dos preços da leguminosa.
  2106. Para ele, os principais produtos afetados serão o farelo, usado na fabricação de ração; o óleo de soja, para consumo humano; e o biodiesel — que, no Brasil, tem 65% da produção feita é a partir do óleo do grão.
  2107. A ração animal feita com soja é usada, principalmente, para as cadeias de frango, carne suína e para o caso de criação bovina em confinamento. Sendo que nas duas primeiras é a principal base proteica para a alimentação. Com a ração mais cara, os preços podem refletir nas gôndolas do supermercado.
  2108. Já a alta do óleo de cozinha impulsionaria também os preços de outros óleos vegetais para o consumidor, afirma Cogo.
  2109. Mas, para ter certeza dessa alta, será preciso acompanhar as perdas no campo por todo o mês de maio, aponta Luiz Fernando Gutierrez, consultor da Safras &amp; Mercado.
  2110. MAIS PERDAS: Preço do leite deve subir no campo após enchentes no RS, diz Cepea
  2111. Quebra na safra era prevista
  2112. Mesmo antes das chuvas, o Brasil já iria sofrer uma quebra na safra de soja, aponta Pereira. Isso acontece quando o volume colhido é menor do que o estimado no início da safra.
  2113. Uma das razões era a seca no Centro-Oeste brasileiro, que já prejudicava a colheita. De mesma forma, o preço do grão sofria queda nas bolsas internacionais, seguindo um movimento que afeta as principais matérias-primas agrícolas exportadas, as "commodities".
  2114. Segundo o levantamento da Pátria Agronegócios, haveria uma perda de 23 milhões de toneladas de soja em relação ao potencial produtivo, ou seja, a capacidade do Brasil de produzir.
  2115. Seria a segunda maior quebra da história, menor apenas que a da safra de 2022, em que a perda foi de 25 milhões de toneladas.
  2116. Esta quebra, porém, estava sendo segurada pela expectativa de uma safra recorde no Rio Grande do Sul, aponta Cogo.
  2117. Além disso, as exportações de soja do Brasil bateram recorde no 1º trimestre deste ano, refletindo negociações realizadas ainda em 2023, apontou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
  2118. Agora, após fortes chuvas no Rio Grande do Sul e nos Estados Unidos e de greves na Argentina, o valor do grão já apresenta uma tendência da alta nas bolsas, diz Gutierrez, da Safras &amp; Mercado.
  2119. Para o consultor, as perdas na produção podem fazer os agricultores reduzirem a exportação, para deixar mais grão no mercado interno.
  2120. Com isso, as vendas para fora devem ser menores que as do ano passado, quando somaram 101,3 milhões de toneladas.
  2121. Segundo Pereira, tradicionalmente o mercado interno entra com maior presença no 2º semestre do ano. Ainda assim, ele diz que as filas de espera para a compra externa de soja em maio continuam em patamares recordes.
  2122. Como fica a safra agora
  2123. Para Pereira e Cogo, as perdas do grão ainda na lavoura devem ser em torno de 2,5 milhões de toneladas: já para Gutierrez, podem chegar até 5 milhões. Contudo, os três especialistas ressaltam que ainda é cedo para cravar um número.
  2124. "É soja que realmente sumiu. As correntezas realmente tiraram a soja do campo, reduziram a qualidade dela para um padrão onde é impossível ser aceita para exportação. Ela tem que ser forçada como alimentação regional de animais, mas não vira soja padrão", diz Pereira.
  2125. Além disso, será preciso considerar os grãos que estavam nos silos, que também podem ter sido perdidos.  
  2126. Há ainda os problemas para escoar a produção que restar, uma vez que vias estão interrompidas e algumas estradas ficaram inviáveis para o trânsito de caminhões pesados, aponta Pereira.
  2127. Outra questão é que a umidade pode causar o apodrecimento dos grãos de soja. O excesso de umidade tende a elevar a acidez do óleo, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia, explica o Cepea.
  2128. As perdas do agricultor
  2129. Os agricultores do Rio Grande do Sul vêm sofrendo há 3 anos com quebras na safra, contudo a principal razão era o calor, devido ao fenômeno climático La Niña.
  2130. Neste ano, com o El Niño, a expectativa era de que o estado tivesse um alívio nas temperaturas, proporcionando uma boa produtividade dos grãos, onde os agricultores poderiam se recuperar, aponta Cogo.
  2131. "Então, muitos desses produtores haviam renegociado dívidas para pagar com a safra desse ano e isso não vai ser possível. [...] No ano que poderiam se recuperar tem esse baque, essa tragédia e vão ter mais dificuldade ainda", afirma.
  2132. "Lembrando que esses produtores não perderam só a colheita de soja. Eles perderam trator, colhedoras, escaveiras, instalações, silos, armazéns convencionais, animais. Perderam basicamente grande parte dos seus patrimônios", completa.
  2133. Para Gutierrez, existe a possibilidade de os agricultores não conseguirem plantar na próxima temporada do grão, que no Rio Grande do Sul começa em outubro e novembro, gerando uma área plantada menor ou menos investimento no campo.
  2134. Mais vídeos do agro:
  2135. 'Arroz colhido garante abastecimento', diz presidente de federação do RS
  2136. Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho
  2137. Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/dS8SKHu6_Sa6trRPLObDXOicdj0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/9/a/TDlcHvRg6LCFarY7dEqA/whatsapp-image-2024-05-07-at-16.47.03.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 08:30:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/por-que-a-receita-de-cerveja-mais-antiga-do-mundo-voltou-a-ser-produzida.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/10/por-que-a-receita-de-cerveja-mais-antiga-do-mundo-voltou-a-ser-produzida.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/SW7sBiy3WJONd_1h0sa6-wCrPPk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/U/r/t4Fp3rSCWJIUMU7u0KZg/4-tom-moggach.jpg" /><br /> ]]>    Uma antiga receita de cerveja da Mesopotâmia, feita com restos de pão, ressurgiu milênios depois para reduzir a pegada de carbono da bebida. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida
  2138. TOM MOGGACH
  2139. Quando as pessoas experimentaram pela primeira vez a espuma da cerveja – provavelmente, muito mais quente e densa que nos padrões atuais –, o mundo era muito diferente de hoje.
  2140. As pessoas que produziram as primeiras cervejas moravam na Mesopotâmia, onde hoje fica o sul do Iraque. Eram os sumérios, a primeira civilização conhecida da região. Eles moravam em cidades antigas, cerca de 4 mil a 6 mil anos atrás.
  2141. Uma antiga receita foi descoberta em uma tábua de argila, escrita na forma de poema para a deusa da cerveja, Ninkasi.
  2142. "Ninkasi, é você quem prepara [a] massa com uma grande pá, misturando, em um fosso, o pão de cerveja com doces aromáticos", diz o poema.
  2143. "É você quem assa o pão de cerveja no grande forno e coloca em ordem as pilhas de grãos descascados."
  2144. O poema revela que a cerveja que eles bebiam não era feita apenas com ingredientes comuns, como cereais, levedura e água. Ela também levava pão.
  2145. Os sumérios adoravam a cerveja: seu pictograma é um dos mais usados na escrita desse povo.
  2146. E, ao contrário da maior parte da cerveja produzida hoje em dia, ela usava "pão de cerveja" — um pão de cevada assado duas vezes, para fornecer parte dos açúcares necessários para iniciar o processo de fermentação.
  2147. Milênios depois, em 2016, os fundadores da cervejaria Toast Brewing, em Londres, decidiram recuperar essa receita antiga ao verificar os imensos volumes de alimentos desperdiçados pelas fábricas e pelos supermercados.
  2148. Tristram Stuart é ativista ambiental da organização Feedback, e Louisa Ziane é especialista em sustentabilidade da consultoria The Carbon Trust. Surpresos com as possibilidades apresentadas pelo humilde alimento, eles decidiram produzir cerveja com restos de pão.
  2149. Em todo o mundo, estima-se que 900 mil toneladas de pão industrializado acabem no cesto de lixo todos os anos. São 24 milhões de fatias de pão jogadas fora todos os dias.
  2150. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida
  2151. TOM MOGGACH
  2152. Stuart teve a primeira noção da escala desse desperdício em 2013, durante uma visita a uma fábrica que fornecia sanduíches embalados para um supermercado britânico.
  2153. "Havia um grande recipiente lá fora, simplesmente repleto de fatias de pão", conta Ziane.
  2154. Stuart conversou com a empresa a respeito. Eles estimavam que houvesse 13 mil fatias de pão naquele recipiente. A discussão revelou que as pontas dos pães e, muitas vezes, as primeiras fatias perto das pontas costumam ser jogadas fora porque não são perfeitamente quadradas.
  2155. Pouco tempo depois, uma visita casual à Bélgica – onde ele provou uma cerveja feita com pão no Projeto de Cerveja de Bruxelas – inspirou Stuart a transformar pães desperdiçados em cerveja de alto valor.
  2156. "A ideia de que os povos antigos reverenciavam o cereal e o usavam para criar uma bebida que ajudava a enaltecer a origem daquele grão conta a história da cerveja", explica Ziane.
  2157. A Toast Brewing foi lançada em 2016, oferecendo garrafas de cerveja produzida com resíduos de pão das padarias londrinas.
  2158. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida
  2159. TOAST BREWING
  2160. O lançamento da Toast foi recebido calorosamente, transformando a cerveja em uma forma inovadora de despertar as pessoas para uma questão planetária.
  2161. Cerca de um terço de todos os alimentos produzidos no mundo são perdidos ou desperdiçados. E este desperdício representa até 8-10% das emissões globais de gases do efeito estufa.
  2162. "Para nós, esta é uma forma muito interessante de ajudar a indústria britânica da panificação a combater o desperdício de alimentos e a aumentar a consciência entre os consumidores de cerveja", afirma Ziane.
  2163. Fabricar cerveja com pão também traz os seus desafios.
  2164. "As primeiras cervejas provavelmente eram um pouco granuladas e talvez se parecessem com um mingau alcoólico", explica Ziane.
  2165. O método exigiu um pouco de adaptação, incluindo um triturador industrial para picar as fatias de pão e cascas de arroz para evitar que o pão se transformasse em uma esponja impenetrável dentro do tanque.
  2166. A receita final da Toast substitui 25% dos grãos por pão. Com isso, ela economiza 25% do carbono, água e terra necessária para cultivar os cereais.
  2167. Conheça todos os processos para se fazer cerveja
  2168. O impacto ambiental, do cultivo à embalagem
  2169. Stefan Schaltegger é o fundador do Centro de Gestão da Sustentabilidade da Universidade Leuphana de Lüneburg, na Alemanha. Ele é consultor de sustentabilidade da Krombacher, o maior fabricante de cerveja do país.
  2170. O professor afirma que o cultivo de cereais prejudica o meio ambiente de diversas formas.
  2171. "Uma categoria importante de impacto é a contribuição para as mudanças climáticas, com as emissões de gases do efeito estufa", explica Schaltegger. "Outra categoria de impacto importante é o uso da água e a terceira é... a perda da biodiversidade."
  2172. Cerca da metade do impacto ambiental da cerveja ocorre durante a produção do cereais. E o uso de resíduos de pão reduz este impacto.
  2173. A Toast calcula que, entre 2016 e 2022, o uso de resíduos de pão na sua fábrica evitou emissões equivalentes a 61 toneladas de CO2 (CO2e).
  2174. O processo de produção é outro fator importante para o impacto ambiental da cerveja.
  2175. "A principal questão é o uso de energia, tipicamente de combustíveis fósseis", explica Schaltegger.
  2176. "São quantidades imensas, pois são necessárias temperaturas muito altas e você precisa resfriar a cerveja com relativa rapidez, dependendo do tipo que estiver produzindo."
  2177. A cervejaria da Toast usa gás e eletricidade pública, mas a migração para fontes renováveis é uma prioridade imediata da empresa. Sua pegada de carbono em 2022 foi de 206 toneladas de CO2e, que eles pretendem reduzir para zero até 2030.
  2178. Evitar que o pão vá para os aterros sanitários também evita a emissão de metano, que é produzido quando o pão (ou qualquer outro alimento) se decompõe em ambientes com baixo teor de oxigênio.
  2179. Por que a receita de cerveja mais antiga do mundo voltou a ser produzida
  2180. TOAST BREWING
  2181. O metano é um gás altamente poderoso. Seu impacto no aquecimento global é mais de 80 vezes maior que o do CO2 ao longo de um período de 20 anos. Por isso, é importante evitar que os pães e cereais tenham esse mesmo destino, depois que seus açúcares forem extraídos para a produção da cerveja.
  2182. A Toast encaminha todos os cereais e resíduos de pão usados para uma fazenda no sudeste da Inglaterra. Lá, eles são consumidos como ração animal.
  2183. Este subproduto "começa a criar cheiro de queijo em poucas horas, de forma que ele realmente precisa ser coletado diariamente", explica Ziane.
  2184. Ou seja, o agricultor responsável pela coleta precisa ficar próximo da fábrica – da mesma forma que, em um mundo ideal, o pão viria da padaria ao lado da cervejaria.
  2185. "Se você examinar os tempos pré-industrialização, quando você tinha diversos pequenos negócios em locais próximos, você costumava ter um cervejeiro local e uma padaria na porta ao lado", prossegue Ziane.
  2186. "A padaria usava a levedura excedente do cervejeiro e o cervejeiro podia usar sobras de cereais da padaria."
  2187. "Hoje em dia, é muito mais difícil operar desta forma. Mas existe algo realmente encantador no potencial de resiliência criado por esses relacionamentos."
  2188. A Toast agora compra pão das maiores padarias comerciais do Reino Unido, mas procura manter suas vendas perto da fábrica de cerveja.
  2189. Em outros países, como a Bélgica, a Holanda e a Austrália, a Toast mantém parcerias com cervejeiros e padarias locais para comprar pão e vender cerveja localmente.
  2190. O resultado é que a pegada de carbono da cerveja da Toast é de 604g por litro, em comparação com a média de cerca de 700 g por litro da bebida convencional no Reino Unido e de 900g por litro nos EUA.
  2191. Mas os números da Toast incluem parte do carbono associado à produção de pão, mesmo considerando que o pão usado na fabricação de cerveja seria descartado.
  2192. Ainda há trabalho a ser feito para reduzir essa pegada de carbono.
  2193. A embalagem, por exemplo, é responsável por uma boa parte do impacto ambiental das cervejas – cerca de 19 a 46% no Reino Unido. E a Toast não é exceção. A embalagem é responsável por até 56% da pegada de carbono da empresa.
  2194. Por isso, a Toast está em processo de substituir suas garrafas de vidro por latas no Reino Unido. Segundo a companhia, a mudança irá reduzir pela metade a pegada de carbono das suas embalagens.
  2195. A melhor opção de embalagem de cerveja depende das opções de reutilização e reciclagem disponíveis em cada local.
  2196. Em países como o Reino Unido, que só usam latas ou garrafas descartáveis, o impacto ambiental é substancialmente maior do que em países como a Alemanha, que dispõe de um programa de devolução de garrafas, segundo Schaltegger.
  2197. Aproveitar resíduos ou reduzir a produção?
  2198. É claro que é mais ecológico usar um produto residual no lugar de matéria-prima nova, mas Schaltegger recomenda cautela no uso desses produtos.
  2199. "Do ponto de vista mais amplo dos sistemas, seria este o melhor lugar para usar o pão velho?", questiona ele.
  2200. "Ou haveria outros lugares onde você poderia usar o pão residual e reduzir ainda mais CO2?"
  2201. Garantir que todo o pão seja consumido na alimentação – e, portanto, evitando a produção de mais pão – pode ser a solução ideal, segundo o professor.
  2202. Mas, enquanto não existirem sistemas que eliminem o desperdício de alimentos, criar novos propósitos para o pão indesejado é uma ideia inteligente.
  2203. "Você não precisa produzir a quantidade correspondente de cevada e malte e, é claro, o processo de maltagem consome muita energia", explica Schaltegger.
  2204. Para que os benefícios ambientais da cerveja produzida com resíduos de pão realmente causem impacto, é preciso que o processo se torne padrão.
  2205. Já existem outros cervejeiros usando pão no seu processo de produção, como a Crumbs Brewing no Reino Unido, a Modist e a Jester King Brewery nos EUA, a Breer em Hong Kong e a Nääs Fabriker, na Suécia.
  2206. A Toast também elaborou uma receita de fermentação doméstica, que está disponível online para qualquer pessoa interessada em fazer experimentos com o pão velho da sua cesta. Mas o principal avanço será convencer as grandes cervejarias comerciais a incluir pão nas suas receitas.
  2207. "Considerando a quantidade de cerveja produzida no Reino Unido, estimamos que, se conseguirmos fazer com que os fabricantes substituam apenas 10% da sua base de malte por restos de pão, poderemos diminuir pela metade o desperdício de pão no país", afirma Ziane.
  2208. "É claro que este é um enorme desafio, já que a receita de cerveja é quase sagrada."
  2209. Esse volume de pão desperdiçado significa que encontrar matéria-prima nesta escala dificilmente será um problema. A disponibilidade de pão residual, infelizmente, é constante, segundo Ziane.
  2210. "Temos um suprimento bastante confiável, infelizmente. O que acontece é que as padarias... Costumam planejar assando um pouco a mais, para evitar multas ou perda de clientes se não atenderem aos pedidos", explica ela.
  2211. "Por isso, costuma sempre existir excesso de produção."
  2212. Este sistema garante que sempre haverá pães suficientes nas despensas e resíduos aguardando a oportunidade de serem transformados em cerveja – pelo menos, até conseguirmos enfrentar o problema da superprodução.
  2213. É por este motivo que a Toast doa 100% dos seus lucros para organizações ambientais, como a Feedback, que defendem o fim da produção excessiva.
  2214. A criatividade da antiga receita dos sumérios, acima de tudo, é um lembrete do valor dos alimentos, que acabou esquecido.
  2215. "O motivo que nos leva a desperdiçar tanta comida é porque perdemos essa conexão às origens dos nossos alimentos, essa consideração pela natureza e por tudo o que entra na produção da nossa comida, antes de tudo", afirma Ziane.
  2216. Com a Toast e seus parceiros tentando fazer com que a cerveja produzida com pão passe a ser o padrão, talvez a cerveja do futuro venha a se parecer mais com a do passado. Menos granulosa, um pouco mais gelada, mas tão adorada quanto a bebida dos sumérios.
  2217. Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Innovation.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/SW7sBiy3WJONd_1h0sa6-wCrPPk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/U/r/t4Fp3rSCWJIUMU7u0KZg/4-tom-moggach.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 08:04:27 -0000</pubDate>  <source url="http://www.bbc.com/portuguese">BBC</source>  </item>  <item> <title>Governo publica MP que autoriza a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz após inundação histórica no RS</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/10/governo-publica-mp-que-autoriza-a-importacao-de-ate-1-milhao-de-toneladas-de-arroz-apos-inundacao-historica-no-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/10/governo-publica-mp-que-autoriza-a-importacao-de-ate-1-milhao-de-toneladas-de-arroz-apos-inundacao-historica-no-rs.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/fmyIrfpOQs5IxloUjDhaGiMnSVQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/f/f/5gq9wWRFAiBx36cJlEhA/fd8d0a70-0c84-11ef-973f-9ff1ccd1ba8e.jpg" /><br /> ]]>    Conab será responsável pela importação e distribuição. Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, tinha anunciado a medida na quarta-feira (8). Vista de drone mostra barco com voluntários em busca de pessoas isoladas em casas no bairro de Mathias Velho, em Canoas (RS)
  2218. AMANDA PEROBELLI/REUTERS via BBC
  2219. O Governo Federal publicou uma Medida Provisória (MP) que autoriza a importação, em caráter excepcional, de até 1 milhão de  toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a recomposição dos estoques públicos por conta das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. O Estado é o principal produtor do grão no país.
  2220. A medida, publicada em edição extra do Diário Oficial, vale para 2024 e permite a compra por meio de leilões públicos e a preço de mercado. Os estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejistas das regiões atingidas pela tragédia.
  2221. A Conab é uma empresa estatal que tem como função auxiliar o governo federal na tomada de decisões sobre políticas agrícolas.
  2222. Os ministérios do  Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Agricultura e da Pesca, mediante proposta da Conab, vai definir a quantidade de arroz a ser adquirida e os limites e condições da venda do produto. A Conab também definirá as localidades de entrega do arroz.
  2223. O presidente Lula (PT) disse na terça-feira (7) que o Brasil poderia importar arroz e feijão para lidar com prejuízos nas safras. A declaração foi dada durante entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
  2224. "Agora com a chuva eu acho que nós atrasamos de vez a colheita [do arroz] do Rio Grande do Sul. Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha", disse.
  2225. Na quarta-feira (8), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, a liberação para a compra de 1 milhão de toneladas de arroz.
  2226. Na terça, Fávaro disse que o arroz deve ser comprado de produtores do Mercosul. "É arroz pronto para consumo, já descascado, para não afetar a relação de produtores, cerealistas e atacadistas."
  2227. MP autoriza Conab a comprar 1 milhão de toneladas de arroz após inundação no RS
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  2232. Uma das áreas de atuação da Conab é a regulação do abastecimento interno por meio do estoque de produtos, como o arroz, evitando a oscilação dos preços.
  2233. "[A liberação] não significa que se vai comprar 1 milhão de toneladas, porque como eu disse, o Brasil e praticamente autossuficiente. Não queremos concorrer, abaixar o preço dos produtores, mas não podemos deixar também haver desabastecimento e subirem os preços nas gôndolas dos supermercados"
  2234. Quando comprado, o arroz será distribuído pelo governo para pequenos mercados, segundo o ministério.
  2235. O ministro disse ainda que as consequências da calamidade no Rio Grande do Sul podem afetar o resto do Brasil "pela quantidade produzida pelo RS de 70% da demanda brasileira".
  2236. Segundo reportagem do g1, preocupação com a oferta do cereal existe por causa de 6 fatores:
  2237. o Brasil consome internamente quase todo arroz que produz e 70% dele vem do RS.
  2238. a estimativa era de que, na safra atual, o país somasse 10,6 milhões de toneladas do cereal; com as enchentes no Sul, o montante pode cair para menos de 10 milhões.
  2239. antes da chuva histórica, o mercado já previa problemas na oferta de arroz neste ano porque a temporada começou com os menores estoques do grão em quase duas décadas e o plantio no RS atrasou por causa das enchentes de 2023.
  2240. a expectativa era de que o RS contribuísse com 7,5 milhões de toneladas nesta safra, mas 800 mil toneladas podem estar agora debaixo d'água.
  2241. antes da tragédia, 80% do arroz do estado já tinha sido colhido. Mas alguns silos onde a produção está armazenada também foram atingidos pelas enchentes.
  2242. além disso, o estado está com problemas para transportar o arroz que já foi colhido após destruição de estradas.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/fmyIrfpOQs5IxloUjDhaGiMnSVQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/f/f/5gq9wWRFAiBx36cJlEhA/fd8d0a70-0c84-11ef-973f-9ff1ccd1ba8e.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 04:18:21 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Imposto de Renda 2024: prazo para tentar receber a restituição no 1º lote acaba nesta sexta-feira</title> <link>https://g1.globo.com/economia/imposto-de-renda/noticia/2024/05/10/imposto-de-renda-2024-prazo-para-tentar-receber-a-restituicao-no-1o-lote-acaba-nesta-sexta-feira.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/imposto-de-renda/noticia/2024/05/10/imposto-de-renda-2024-prazo-para-tentar-receber-a-restituicao-no-1o-lote-acaba-nesta-sexta-feira.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/OF7muuQ14gID0CwR8N02NPDYMb8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/P/m/6E6ZggQXekx1JJBwXkBA/8.jpg" /><br /> ]]>    Envio da declaração dentro do prazo não é garantia de recebimento na primeira leva. Mais de 70% das declarações enviadas até agora têm direito a restituição. Imposto de Renda 2023: prazo para declaração vai de 15 de março a 31 de maio.
  2243. Marcos Serra/ g1
  2244. Os contribuintes que querem receber a restituição do Imposto de Renda 2024 já no 1º lote devem enviar a declaração à Receita Federal até as 23h59 desta sexta-feira (10). Segundo o órgão, essa é a data de processamento da primeira leva de pagamentos.
  2245. A Receita informou que já recebeu mais de 22 milhões de declarações, sendo que cerca de 16 milhões (71,9%) têm direito à restituição.
  2246. Vale ressaltar que o envio dentro do prazo não é garantia de recebimento no 1º lote. O pagamento será feito pela ordem de contribuintes prioritários. São eles:
  2247. idosos acima de 80 anos;
  2248. idosos entre 60 e 79 anos;
  2249. contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave;
  2250. contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
  2251. Esta sexta-feira também é crucial para quem paga o imposto. Segundo o órgão, esse é o último dia para aqueles que querem optar pelo débito automático, seja para pagamento da primeira cota do parcelamento ou para o valor total à vista.
  2252. Os pagamentos das restituições do IR 2024 começarão em 31 de maio e serão feitos em cinco lotes, segundo informações da Receita. O prazo para entrega das declarações começou no dia 15 de março.
  2253. Imposto de Renda 2024: Cronogramas
  2254. Reprodução/ Receita Federal
  2255. Veja as datas dos pagamentos:
  2256. 1º lote: 31 de maio
  2257. 2º lote: 28 de junho
  2258. 3º lote: 31 de julho
  2259. 4º lote: 30 de agosto
  2260. 5º lote: 30 de setembro  
  2261. Quem recebe primeiro?
  2262. Os contribuintes que têm prioridade legal no recebimento da restituição, começando pelos idosos acima de 80 anos, seguido pelos idosos entre 60 e 79 anos, contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e aqueles cuja maior fonte de renda seja o magistério.
  2263. Em seguida, vêm os pagamentos para contribuintes que adotarem o modelo pré-preenchido, ou que optarem por receber a restituição via PIX (sistema de transferências em tempo real).
  2264. A partir daí, segundo as regras da Receita, a prioridade do pagamento acontece pela data de entrega da declaração do Imposto de Renda — ou seja, quanto mais cedo o documento for enviado ao Fisco, maior a chance de o contribuinte receber um eventual valor de imposto a restituir já nos primeiros lotes.
  2265. A Receita também disponibiliza um link onde o declarante pode consultar a restituição do imposto de renda – clique aqui para saber mais.
  2266. Imposto de Renda 2024: Receita espera receber 43 milhões de declarações neste ano
  2267. Veja quem é obrigado a declarar:
  2268. quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023. O valor é um pouco maior do que o da declaração do IR do ano passado (R$ 28.559,70) por conta da ampliação da faixa de isenção desde maio do ano passado;
  2269. contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado;
  2270. quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;
  2271. quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
  2272. quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural (contra R$ R$ 142.798,50 em 2022);
  2273. quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil (contra R$ 300 mil em 2022);
  2274. quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023;
  2275. quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
  2276. Possui trust no exterior;
  2277. Deseja atualizar bens no exterior.
  2278. Imposto de Renda 2024: Receita Federal divulga novas regras  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/OF7muuQ14gID0CwR8N02NPDYMb8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/P/m/6E6ZggQXekx1JJBwXkBA/8.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 10 May 2024 03:01:23 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Livro auxilia crianças a lidarem com a tragédia no Rio Grande do Sul</title> <link>https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/09/livro-auxilia-criancas-a-lidarem-com-a-tragedia-no-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/09/livro-auxilia-criancas-a-lidarem-com-a-tragedia-no-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/HIW4FpLSWnj9Jo_zR542Qn7RMxA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/5/N/sQAQjQRMC7P9bjRvSvAQ/whatsapp-image-2024-05-09-at-20.44.09.jpeg" /><br /> ]]>    Capa do livro 'E a Chuva...'
  2279. Divulgação
  2280. Entre os maiores afetados da tragédia no Rio Grande do Sul estão crianças, que nem sempre compreendem o que está ocorrendo ou não conseguem expressar as emoções causadas pela perda de familiares, da casa, pela experiência de estar em um abrigo ou de ser resgatado.
  2281. Mesmo aquelas que não foram diretamente afetadas podem precisar de ajuda para entender os eventos extremos dos últimos dias.
  2282. Para ajudar os pequenos, a psicóloga Sabrina Führ fez o livro “E a Chuva”, de livre cópia e distribuição, para pais, professores e até voluntários em abrigos.  Aqui, você encontra o arquivo do livro.  
  2283. Crianças enviam cartas para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul; veja trechos  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/HIW4FpLSWnj9Jo_zR542Qn7RMxA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/5/N/sQAQjQRMC7P9bjRvSvAQ/whatsapp-image-2024-05-09-at-20.44.09.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 23:30:22 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mega-Sena, concurso 2.722: prêmio acumula e vai a R$ 47 milhões</title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/09/mega-sena-concurso-2722-resultado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/09/mega-sena-concurso-2722-resultado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" /><br /> ]]>    Veja as dezenas sorteadas: 19 - 23 - 25 - 36 - 44 - 46. Quina teve 72 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 43.867,37.  Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
  2284. Marcelo Brandt/G1
  2285. O
  2286. O sorteio do concurso 2.722 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (9), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio acumulou em R$ 47 milhões.
  2287. Veja os números sorteados: 19 - 23 - 25 - 36 - 44 - 46
  2288. 5 acertos - 72 apostas ganhadoras: R$ 43.867,37
  2289. 4 acertos - 5.080 apostas ganhadoras: R$ 888,20
  2290. O próximo sorteio da Mega será no sábado (11).
  2291. Mega-Sena, concurso 2.722
  2292. Reprodução/Caixa
  2293. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
  2294. Para apostar na Mega-Sena
  2295. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
  2296. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
  2297. Probabilidades
  2298. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
  2299. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 23:01:28 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo e Congresso chegam a acordo sobre desoneração com retomada gradual de imposto a partir de 2025</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/governo-e-congresso-chegam-a-acordo-sobre-desoneracao-com-retomada-gradual-de-imposto-a-partir-de-2025.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/governo-e-congresso-chegam-a-acordo-sobre-desoneracao-com-retomada-gradual-de-imposto-a-partir-de-2025.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/erxw6FiQMNNzY3ZIsodedfgqeU0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/u/AQi0QeR5AoniArOjzNVg/coletiva-.png" /><br /> ]]>    A partir do ano que vem, as empresas voltarão a contribuir com a Previdência, com imposto de 5% sobre o total da remuneração dos funcionários. Haverá um crescimento gradual da alíquota, que vai atingir 20% em 2028.  Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista coletiva no Senado.
  2300. TV Senado/ Reprodução
  2301. O governo federal e o Congresso anunciaram nesta quinta-feira (9) um acordo sobre a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia.
  2302. A partir de 2025, as empresas voltarão a contribuir com a Previdência, com imposto de 5% sobre o total da remuneração dos funcionários. Haverá um crescimento gradual da alíquota, que vai atingir 20% em 2028.
  2303. Hoje, a regra permite que empresas de 17 segmentos substituam esse pagamento, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.
  2304. Presidente do Senado e Ministro da Fazenda anunciam acordo sobre desoneração da folha de pagamento
  2305. Pela proposta anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a partir do ano que vem, haverá a retomada gradual do imposto, sem a possibilidade de substituição.
  2306. Dessa forma, as empresas voltarão a pagar a contribuição sobre os salários enquanto deixam de ser tributadas sobre a receita bruta.  
  2307. Neste ano, portanto, não haverá mudanças para as companhias.
  2308.  
  2309. "Esse tipo de imposto realmente precisa ser reformado. Mas para isso acontecer da melhor maneira possível, nós vamos fazer essa escadinha. A partir do ano que vem, a cada ano, você tem uma reoneração gradual até 2027. Em 2028, todo o sistema de folha de pagamento fica no mesmo patamar, sem nenhum tipo de diferença de setor para setor. Isso é importante porque vamos dar respaldo para uma receita da Previdência”, explicou Haddad.
  2310. Vai funcionar da seguinte forma:
  2311. 2024: totalmente desonerado
  2312. 2025: 5% do imposto sobre o total dos salários
  2313. 2026: 10% do imposto
  2314. 2027: 15% do imposto
  2315. 2028: 20% do imposto
  2316. "[Em] 2024 se mantém como está a desoneração da folha. A partir de 2025, reconhecendo inconstitucionalidade, estabelecendo a reoneração, 5% no primeiro ano, 10% no segundo ano. A partir do momento que vai onerar a folha, vai desonerar pelo faturamento na mesma proporção. [...] Para o mês de maio, nada muda, se recolhe em cima do faturamento", afirmou Pacheco.
  2317. Segundo o senador, à medida que um imposto começar a incidir sobre a folha de pagamentos, o outro deixará de ser cobrado sobre o faturamento das empresas, na mesma proporção.
  2318. Camarotti sobre liminar do STF para suspender desoneração : ‘Uma janela de oportunidades'
  2319. Vai e volta da desoneração
  2320. O Congresso Nacional aprovou, no ano passado, a prorrogação da desoneração da folha para 17 setores da economia intensivos em mão de obra até o fim 2027.  
  2321. Desde então, o tema virou uma queda de braço entre Executivo e Legislativo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou os trechos da lei, mas depois os parlamentares derrubaram o veto.
  2322. Sem vitórias no Congresso sobre o tema, em abril, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a legislação.
  2323. Decisão individual (monocrática) do ministro Cristiano Zanin suspendeu a lei. Com isso, o Senado apresentou recurso. O julgamento está interrompido por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Luiz Fux.
  2324. Para o governo, o Congresso não poderia ter prorrogado o benefício sem apresentar uma fonte de receita para custeá-lo, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal.  
  2325. Por conta da judicialização do tema, o acordo firmado entre equipe econômica e o Congresso será agora homologado no STF.
  2326. O ministro Fernando Haddad se comprometeu a apresentar formalmente a solução na Justiça até 20 de maio, data em que as empresas seriam obrigadas a pagar a contribuição previdenciária com a alíquota cheia de 20%, caso a equipe econômica e o Congresso não tivessem chegado a um consenso.
  2327. Haddad afirmou que a Fazenda vai também encaminhar ao parlamento proposta para compensar o impacto da desoneração, estimado em R$ 10 bilhões.
  2328. Segundo ele, o modelo atual está "ultrapassado" pois gera "distorções e privilégios" quando empresas substituem trabalhadores com carteira assinada por Microempreendedores Individuais (MEIs), por exemplo. Com isso, "não há compartilhamento para a sociedade dos custos da Previdência", pondera o ministro.
  2329. Haddad disse que uma nova solução, que envolva todos os setores, será apresentada "muito antes de 2027". De acordo com ele, o assunto será tratado em um segundo projeto de regulamentação da reforma tributária, do imposto sobre o consumo. No texto, o governo vai reformar a tributação sobre a renda e a folha de pagamento.
  2330. Desoneração dos municípios
  2331. O acordo fechado nesta quinta não contempla a desoneração da folha dos municípios. Haddad vai se reunir com entidades que representam os municípios na próxima semana na tentativa de estudar soluções.
  2332. O Congresso aprovou redução de 20% para 8% da contribuição previdenciária patronal, paga pelos pequenos municípios, que incide sobre os salários dos funcionários.
  2333. A norma vale para prefeituras que não recebem a cota reserva do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e atinge mais de 3 mil municípios.
  2334. Desoneração do 13º
  2335. O ministro Haddad afirmou que o governo acatou sugestão dos 17 setores para que haja a desoneração integral da folha de pagamento específica da parcela do 13º salário.
  2336. “Eu vim comunicar ao presidente Pacheco, que nós vamos aceitar a contraproposta dos setores. Fica até 2028,  a desoneração da folha do 13º”, afirmou Haddad.
  2337. Entre as 17 categorias estão:
  2338. indústria (couro, calçados, confecções, têxtil, proteína animal, máquinas e equipamentos);
  2339. serviços (TI &amp; TIC, call center, comunicação);
  2340. transportes (rodoviário de cargas, rodoviário de passageiros urbano e metro ferroviário);
  2341. construção (construção civil e pesada).  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/erxw6FiQMNNzY3ZIsodedfgqeU0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/u/AQi0QeR5AoniArOjzNVg/coletiva-.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 21:33:47 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Congresso derruba parcialmente veto de Lula e libera R$ 3,6 bilhões para emendas de comissão</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/congresso-derruba-parcialmente-veto-de-lula-e-libera-36-bilhoes-para-emendas-de-comissao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/congresso-derruba-parcialmente-veto-de-lula-e-libera-36-bilhoes-para-emendas-de-comissao.ghtml</guid> <description>    Ao todo, o presidente da República vetou R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. Mas,  após acordo, o valor foi parcialmente restabelecido. O Congresso Nacional decidiu nesta quinta-feira (9) derrubar parcialmente o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao trecho da Lei Orçamentária Anual (LOA) que suspendeu o envio de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão.
  2342. A derrubada parcial foi acordada com líderes partidários da Câmara e do Senado. Com isso, os parlamentares conseguiram restabelecer o valor de R$ 3,6 bilhões em emendas de comissão.
  2343. Na sessão, foram derrubados vetos a R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão. Mas o líder do governo, Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), diz que os R$ 600 milhões adicionais são para ajustar "vetos indevidos" na hora da sanção e que, na prática, a recomposição será só de R$ 3,6 bilhões.
  2344. Como se tratou de uma votação conjunta de deputados e senadores, a derrubada é dividida em duas votações. Na Câmara, foram 371 votos pela derrubada e 21 pela manutenção. Já no Senado, foram 61 votos para derrubar o veto e 1 para mantê-lo.
  2345. A LOA discrimina o Orçamento do governo federal para o ano, que traz estimativa de arrecadação e fixa limites para gastos públicos.
  2346. As emendas compõem um montante reservado no Orçamento da União que é aplicado conforme a indicação dos parlamentares. Elas são divididas em: individuais, de bancadas estaduais e de comissão.
  2347. PT lidera ranking dos partidos que mais receberam emendas na Câmara, seguido de MDB e União
  2348. O texto aprovado pelo Congresso liberou o valor de R$ 16,6 bilhões para emendas indicadas pelas comissões. Com o veto, o governo cortou R$ 5,6 bilhões que eram destinados a esse tipo de emenda.
  2349. Na ocasião, o governo justificou que o valor foi vetado devido a durante a tramitação da LOA, “dotações de despesas primárias inicialmente programadas pelo Poder Executivo sofreram redução considerável”.
  2350. “Em que pese a boa intenção do legislador no sentido de direcionar recursos a áreas de legítimo interesse das comissões autoras das emendas, e diante da redução supracitada, ficam comprometidas programações relevantes que demandam recomposição, mesmo que parcial, sendo necessário o veto de parte das dotações relativas às emendas RP 8, no montante de R$ 5,6 bilhões, por contrariedade ao interesse público”, diz o documento.
  2351. O corte provocou reação no Congresso, que inicialmente queria derrubar o veto integralmente.
  2352. Bruno Carraza comenta sobre o impasse das emendas parlamentares
  2353. O acordo pela recomposição de parte dessas verbas passou pela aprovação de um projeto que permite ampliação em cerca de R$ 15 bilhões dos gastos do governo em 2024 — parte desse montante será utilizado para compensar a retomada parcial das emendas de comissão.
  2354. A medida foi incluída dentro da proposta que retoma a cobrança do seguro obrigatório de veículos, aprovada pelo Senado na quarta (8) e enviada para a sanção de Lula.
  2355. Um dos vetos à LOA ainda será analisado na próxima sessão do Congresso, prevista para 28 de maio, a pedido de governo. O item trata de uma verba que seria destinada ao Ministério das Comunicações.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 19:44:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo anuncia até 116 novos voos para aeroportos regionais no Rio Grande do Sul e Santa Catarina</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/governo-anuncia-116-novos-voos-para-aeroportos-regionais-no-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/governo-anuncia-116-novos-voos-para-aeroportos-regionais-no-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>    Medida visa mitigar impactos do fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, por conta das fortes chuvas. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta quinta-feira (9) mais 116 voos semanais para aeroportos regionais no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em função do fechamento do aeroporto Salgado Filho, na capital Porto Alegre.
  2356. Com os novos voos, o número de passageiros que podem ser transportados vai ser ampliado em 13 mil. Hoje, a capacidade nos aeroportos regionais é de 7 mil.
  2357. De acordo com o ministro, os voos já estarão disponíveis para compra no site das companhias a partir desta sexta-feira (10). "Alguns voos regionais já se iniciaram nas bases onde já se tenha operação e a partir de amanhã esses voos, do interior do estado, já estarão disponíveis para que as passagens já possam ser compradas", disse.
  2358. Segundo a presidente da Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, as quatro companhias aéreas VoePass, Azul, Latam e Gol vão operar nos aeroportos. Ainda não há informações sobre a origem dos voos, que depende das empresas.
  2359. Os aeroportos com ampliação de voos são:
  2360. Caxias do Sul (RS): com 25 novos voos semanais;
  2361. Santo Ângelo (RS): 2 novos voos semanais;
  2362. Passo Fundo (RS):16 novos voos semanais;
  2363. Pelotas (RS): 5 novos voos semanais;
  2364. Santa Maria (RS): 2 novos voos semanais;
  2365. Uruguaiana (RS): 3 novos voos semanais.
  2366. Canoas (RS): 35 novos voos semanais e 5 diários;
  2367. Florianópolis (SC): 21novos voos semanais;
  2368. Jaguaruna (SC): 7 novos voos semanais.
  2369. A base de Canoas é operada pela Força Aérea Brasileira (FAB). Por causa do fechamento do aeroporto de Porto Alegre, a base vai começar a receber voos comerciais, sendo operada pela Fraport --que detém a concessão do aeroporto Salgado Filho, na capital.
  2370. Segundo o ministro, a concessionária vai organizar a logística de transporte comercial e só então deve receber a capacidade autorizada de voos.
  2371. Aeroportos de SC terão mais voos extras para atender o Rio Grande do Sul
  2372. O aeroporto de Porto Alegre está fechado desde o último dia 3 devido ao alagamento causado pela elevação das águas do lago Guaíba. Na segunda-feira (5), a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) informou a suspensão das operações por tempo indeterminado.
  2373. A Abear, o Ministério de Portos e Aeroportos e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vinham trabalhando na estruturação de uma nova malha aérea, com o aumento da frequência de voos para aeroportos regionais no estado e também para Santa Catarina.
  2374. Segundo dados da Anac, há 47 aeroportos públicos no Rio Grande do Sul. As empresas aéreas associadas da Abear têm operações em seis deles, no interior do estado:
  2375. Santa Maria
  2376. Santo Ângelo
  2377. Uruguaiana
  2378. Caxias do Sul
  2379. Passo Fundo
  2380. Pelotas  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 19:27:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>STF considera constitucional lei com restrições a indicações de políticos em estatais</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/maioria-do-stf-vota-para-validar-restricoes-a-indicacoes-de-politicos-em-estatais.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/maioria-do-stf-vota-para-validar-restricoes-a-indicacoes-de-politicos-em-estatais.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/L3rZBqOmcQcXDcJbxgHpVIfkHzI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/n/C/NkhrrTSumn5EcREBvCEw/age20240110009.jpg" /><br /> ]]>    Proibição está prevista na Lei de Responsabilidade das Estatais, de 2016. Ação do PC do B contesta restrições, mas a maioria do STF considerou a lei constitucional. O Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quinta-feira (9), validar a restrição a indicação de políticos e autoridades de governo para o comando das estatais.
  2381. Miriam Leitão explica sobre o rodízio de indicados para os conselhos das estatais
  2382. A proibição está prevista na Lei de Responsabilidade das Estatais, de 2016. Pela norma, não podem ser indicados para cargos de diretoria e do Conselho de Administração destas empresas ministros de Estado, secretários estaduais e municipais, quem ocupa cargos em comissão (que entram sem concurso público) e dirigentes partidários.
  2383. O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski (aposentado da Corte) tinha votado para considerar a norma inconstitucional, mas o ministro André Mendonça abriu divergência pela validade da lei.
  2384. A maioria dos ministros se alinhou à divergência. Acompanharam Mendonça os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e o presidente Luís Roberto Barroso.
  2385. O ministro Flávio Dino foi contra a proibição na maior parte dos casos, mas ressalvou que ela deveria ser mantida no caso de a autoridade ser do órgão regulador da estatal. Gilmar Mendes se aproximou do entendimento de Dino.
  2386. Também ficou mantida a "quarentena de entrada", ou seja, a proibição de indicar dirigente partidário que atuou politicamente nos 36 meses anteriores à possível indicação.
  2387. Por unanimidade, a Corte decidiu manter válidas as indicações que foram feitas enquanto estava em vigor a decisão que suspendeu a aplicação da lei, tomada pelo relator em março do ano passado. Na prática, isso permite manter as nomeações feitas a partir do governo Lula.
  2388. Relator do caso foi o então ministro Ricardo Lewandowski, hoje ministro da Justiça.
  2389. Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
  2390. Sessão
  2391. O caso voltou à pauta do Supremo na quarta-feira (8), com o voto do ministro Nunes Marques, pela validade da lei.
  2392. Marques entendeu que a norma atende à "lições éticas" e "densifica princípios de governança corporativa".
  2393. O ministro Dias Toffoli, que também se posicionou pela constitucionalidade da lei, propôs que a Corte fixe que a pessoa já indicada para compor cargos com base na decisão que suspendeu a aplicação da regra tenha a continuidade garantida.
  2394. O ministro Flávio Dino votou parcialmente alinhado com o relator, Ricardo Lewandowski. Dino considerou que a restrição deve existir apenas nas situações em que o indicado é integrante do órgão que regula a estatal. Por exemplo, quando o ministro é da pasta a que esta empresa está vinculada.
  2395. "Não existe canonização por concurso público. E não existe demonização por participação na política. E, portanto, é falsa a ideia de que qualquer indicação 'técnica' resultará num padrão mais alto de probidade de que uma indicação política", argumentou Dino.
  2396. O ministro Alexandre de Moraes pontuou que a lei garante transparência e eficiência na gestão das entidades. Mas, ressaltou, não significa que deva existir preconceito contra os políticos.
  2397. "Não significa que concursados sejam melhores ou piores que não concursados. não significa que devamos ter preconceito contra a classe política", afirmou.
  2398. Ação
  2399. Os ministros analisam uma ação do PCdoB que contesta as limitações para indicações a cargos de comando nas estatais. Estas restrições foram fixadas na Lei de Responsabilidade das Estatais, de 2016.
  2400. A legislação impede que sejam sugeridas, para o Conselho de Administração e a diretoria destas empresas, as seguintes pessoas:
  2401. integrantes da estrutura dos governos federal, estadual e municipal: ministros de Estado, secretários estaduais e municipais, quem ocupa cargos em comissão na Administração Pública, quem tem mandato no Poder Legislativo (vereadores, deputados), mesmo que estas autoridades estejam licenciadas do cargo;
  2402. dirigentes de partidos políticos que tenham atuado, nos últimos três anos, na estrutura decisória de legendas.
  2403. O PCdoB afirmou ao Supremo que a restrição viola princípios constitucionais – entre eles, a igualdade, a liberdade de expressão e de participação em partidos.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/L3rZBqOmcQcXDcJbxgHpVIfkHzI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/n/C/NkhrrTSumn5EcREBvCEw/age20240110009.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 17:40:19 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>BID anuncia até R$ 5,5 bilhões em empréstimos com juros mais baixos ao Rio Grande do Sul</title> <link>https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/09/bid-anuncia-ate-r-55-bilhoes-em-emprestimos-com-juros-mais-baixos-ao-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/09/bid-anuncia-ate-r-55-bilhoes-em-emprestimos-com-juros-mais-baixos-ao-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>    Recursos serão direcionados para reconstrução da infraestrutura da região, para proteção ao emprego, saúde e saneamento, além de projetos ligados à adaptação e resiliência às mudanças climáticas.  O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, anunciou nesta quinta-feira (9) o aporte de até R$ 5,5 bilhões em empréstimos ao Rio Grande do Sul -- que passa por tragédia provocada pelas fortes chuvas desde o final de abril.
  2404. Desse valor total, segundo ele:
  2405. R$ 1,5 bilhão, já garantidos, estão voltados a reconstrução da infraestrutura da região e, também, para proteção ao emprego, saúde e saneamento;
  2406. R$ 4 bilhões ainda tem de ser autorizados para projetos ligados à adaptação e resiliência às mudanças climáticas.
  2407. "A gente acredita que [os R$ 4 bilhões adicionais] depende muito de autorizações, de negociações. Mas, nestes momentos, acreditamos que esse tipo de conversas vão ocorrer mais rapidamente. Estão todos imbuídos dessa urgência e dessa emergência", disse Ilan Goldfajn.
  2408. O presidente do BID lembrou que as taxas de juros da instituição de fomento "são sempre mais baixas que o do mercado". As taxas para as linhas de crédito do Rio Grande do Sul vão variar, segundo o BID, de cerca de 0,4% a 0,8% ao ano. Atualmente, a taxa básica de juros da economia brasileira está em 10,50% ao ano.
  2409. Ilan Goldfajn informou, ainda, que o BID vai triplicar, nos próximos dez anos, os recursos destinados à projetos para combater os efeitos das mudanças climáticas na América Latina e Caribe. O valor vai passar de US$ 50 bilhões para US$ 150 bilhões.
  2410. "Queremos expressar solidariedade com as vítimas dessa tragedia sem precedentes. Centenas de milhares sem água, luz, estradas afetadas. As imagens e noticias que chegam do Rio Grande do Sul geram consternação e tristeza. Vim oferecer solidariedade, mas também todos instrumentos que o BID possui para ajudar", concluiu ele.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 15:28:47 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Arroz que está colhido garante o abastecimento do país', diz presidente da federação de agricultura do RS</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/09/arroz-que-esta-colhido-garante-o-abastecimento-do-pais-diz-presidente-da-federacao-de-agricultura-do-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/09/arroz-que-esta-colhido-garante-o-abastecimento-do-pais-diz-presidente-da-federacao-de-agricultura-do-rs.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/b1gpJVhP8bO3Qud1Sg6zKMToMO0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/G/D/eggaFESmGRjb0PiZq5Jw/supermeracdobh.png" /><br /> ]]>    Até o momento, 114 mil toneladas do grão foram perdidas nas enchentes, o que representa 1,6% da colheita esperada, calcula o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Ainda falta estimar as perdas em áreas que estão parcialmente submersas e de armazéns atingidos. Cartaz no supermercado BH, em Minas Gerais, alerta que 'não vai faltar arroz'.
  2411. Gláucio Nogueira/TV Globo
  2412. "O arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, em entrevista ao podcast "De onde vem o que eu como", desta quinta-feira (9).
  2413. Em alguns supermercados de Minas Gerais, por exemplo, a venda do grão chegou a ser limitada por consumidor. Em outros, como no BH, há avisos direcionados para clientes de que "não vai faltar arroz". Tudo isso porque as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul – responsável por 70% da produção do Brasil – geraram receio de que poderá haver falta do grão no mercado interno.
  2414. Nesta semana, governo federal e indústrias tomaram medidas para importar o alimento.
  2415. Segundo o presidente da Farsul, o RS tem arroz para abastecer o mercado interno por, no mínimo, 10 meses. "Talvez possa faltar alguma coisa no final, quando nós já estivermos com uma nova safra em cena", reforça.
  2416. De acordo com ele, a principal dificuldade do Rio Grande do Sul, neste momento, é para conseguir transportar o arroz colhido para outros locais, tendo em vista a interrupção de estradas e rodovias.
  2417. "Evidentemente que podemos ter sim, por falta de logística, um desabastecimento no curtíssimo prazo, mas nada mais do que isso", ressalta.
  2418. Até o momento, o Rio Grande do Sul já colheu 84,2% da sua área plantada, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgados na quarta-feira (8). O que corresponde a 6,4 milhões de toneladas de arroz.
  2419. Antes da tragédia, a previsão era de que o estado colhesse 7,475 milhões de toneladas de arroz, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
  2420. Mas novas estimativas do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) preveem que a colheita deve ser um pouco menor, em torno de 7,149 milhões de toneladas, considerando os estragos das enchentes e outros efeitos do El Niño.
  2421. Situação da colheita de arroz no RS - dados de 08 de maio 2023 do Irga
  2422. Kayan Albertin/g1
  2423. A diretora técnica do Irga Flávia Tomita diz que, com as chuvas, o estado já perdeu cerca de 114 mil toneladas de arroz, o que representa 1,6% da safra a ser colhida. Por outro lado, ainda falta calcular o prejuízo das áreas que estão parcialmente submersas (entenda abaixo).
  2424. Além disso, há relatos de arroz em silos que estão tomados por água.
  2425. Na quarta-feira (8), a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) informou que irá trazer 75 mil toneladas de arroz da Tailândia para "aumentar a oferta, garantir o abastecimento e segurar preços".
  2426. Já o Governo Federal liberou a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz para evitar uma especulação de preços do grão. Segundo o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a compra deve ser feita de produtores do Mercosul.
  2427. Perdas na produção até agora
  2428. As cerca de 114 mil toneladas de arroz perdidas nas enchentes correspondem a uma área plantada que está há dias submersa pelas águas: um total de 22,9 mil hectares, localizados na região Central do estado.
  2429. "Esses estão totalmente perdidos, não tem mais jeito de recuperar", explica Flávia.
  2430. Não entraram na conta, porém, 17,9 mil hectares que estão parcialmente submersos pelas águas. "Dessas áreas, vão, provavelmente, sair alguma coisa, mas a gente não sabe o quanto. Nós preferimos tirar da conta porque ainda não termos certeza", destaca.  
  2431. A área de arroz que ainda falta colher e que não foi atingida por enchentes corresponde a 101,3 mil hectares.
  2432. 'Arroz colhido garante abastecimento', diz presidente de federação do RS
  2433. Presidente da Conab fala sobre importação de arroz após chuvas e política de armazenamento do governo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/b1gpJVhP8bO3Qud1Sg6zKMToMO0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/G/D/eggaFESmGRjb0PiZq5Jw/supermeracdobh.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 15:26:20 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Entenda as medidas anunciadas pelo governo federal para socorrer atingidos pelas chuvas no RS</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/entenda-as-medidas-anunciadas-pelo-governo-federal-para-socorro-aos-atingidos-pelas-chuvas-no-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/entenda-as-medidas-anunciadas-pelo-governo-federal-para-socorro-aos-atingidos-pelas-chuvas-no-rs.ghtml</guid> <description>    Estado contabiliza 107 mortos e mais de 1,4 milhão de pessoas afetadas pelos temporais. Pacote soma R$ 50,9 bilhões; aporte não vai prejudicar outras regiões do país, disse Haddad. Imagens aéreas mostram cidades submersas no Rio Grande do Sul
  2434. O governo Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quinta-feira (9) uma lista de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul – estado que enfrenta as maiores chuvas de sua história desde o fim de abril.
  2435. Segundo divulgado pelo governo, serão R$ 50,9 bilhões destinados à recuperação dos municípios e das famílias atingidas pelas enchentes.
  2436. O pacote foi enviado ao Congresso na forma de três medidas provisórias. Com isso, as medidas já entram em vigor imediatamente, mas precisam do aval de Câmara e Senado em até 120 dias para não perderem validade.
  2437. Uma MP tratará do dinheiro que será repassado aos fundos garantidores; outra, do dinheiro para ministérios; e uma terceira para garantir a compra de arroz e evitar impactos no preço ao consumidor, já que 70% do arroz brasileiro vem do RS.
  2438. No discurso, Lula informou que deve anunciar, na próxima segunda-feira (13), o acordo para a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. E na terça (14), medidas para as pessoas físicas afetadas.
  2439. Governo anuncia antecipação de Bolsa Família, auxílio gás e restituição do IR para moradores do RS, além de crédito com juro reduzido
  2440. Lula diz que medidas de socorro ao RS anunciadas nesta quinta são as primeiras: 'Não termina aqui'
  2441. Veja abaixo um resumo das medidas anunciadas pelo governo:
  2442. Para trabalhadores e famílias
  2443. Antecipação do pagamento do abono salarial 2024: R$ 758 milhões
  2444. Segundo o governo, serão beneficiados 705 mil trabalhadores com carteira assinada no Rio Grande do Sul.
  2445. O abono salarial é um benefício no valor de até um salário-mínimo concedido anualmente a trabalhadores e servidores que atendem aos requisitos do programa.
  2446. O calendário convencional se baseia no mês de aniversário do trabalhador. O banco de recebimento, data e os valores, inclusive de anos anteriores, estão disponíveis para consulta no aplicativo Carteira de Trabalho Digital e no portal Gov.br.
  2447. Duas parcelas adicionais do seguro-desemprego: R$ 495 milhões
  2448. O governo vai liberar duas parcelas adicionais do seguro-desemprego para desempregados que já vinham recebendo o benefício antes da decretação do estado de calamidade.
  2449. Segundo o Ministério da Fazenda, serão beneficiados 140 mil trabalhadores formais desempregados.
  2450. As parcelas serão depositadas entre maio e outubro, ao fim do calendário de cada trabalhador – caso ele não tenha conseguido um novo emprego até lá.
  2451. Governo libera a partir desta quarta FGTS, abono e seguro-desemprego aos atingidos pelas chuvas no RS
  2452. Prioridade na restituição do Imposto de Renda: R$ 1 bilhão
  2453. Os declarantes do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do Rio Grande do Sul terão prioridade na restituição do tributo.
  2454. O calendário convencional leva em conta uma série de critérios, como a data de entrega da declaração e o pertencimento a grupos prioritários (idosos, portadores de doenças graves, deficientes físicos ou mentais, professores e quem opta pela restituição pelo PIX, por exemplo).
  2455. Segundo o governo, essas restituições serão depositadas pela Receita Federal em junho. Até 1,6 milhões de contribuintes podem ser beneficiados.
  2456. Antecipação do Bolsa Família e do Auxílio-Gás de maio: R$ 380 milhões
  2457. O governo anunciou que vai antecipar as parcelas de maio do Bolsa Família e do Auxílio-Gás aos beneficiários já inscritos nos programas sociais.
  2458. A antecipação deve beneficiar 583 mil famílias.
  2459. O governo não informou, até o momento, se tomará medidas para incluir mais famílias nos programas de assistência social com base nos prejuízos das chuvas.
  2460. Para estados e municípios
  2461. Fundos de estruturação de projetos: R$ 200 milhões
  2462. O governo federal vai destinar R$ 200 milhões para que os bancos públicos consigam apoiar e financiar a elaboração de projetos de reconstrução de infraestrutura e equilíbrio econômico.
  2463. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, divulgou nesta quinta-feira (9) um cálculo inicial de que pelo menos R$ 19 bilhões em investimentos serão necessários para reconstruir o estado. Para isso, além do dinheiro, serão necessários projetos técnicos.
  2464. Análise de crédito para municípios: R$ 1,8 bilhão
  2465. O governo também anunciou uma força-tarefa para acelerar a análise de crédito de 14 municípios do Rio Grande do Sul que querem pegar empréstimos tendo a União como avalista.
  2466. De acordo com o Ministério da Fazenda, essas operações de crédito somam R$ 1,8 bilhão – R$ 1,5 bilhão em operações externas (agências estrangeiras ou organismos internacionais) e R$ 300 milhões em operações internas (bancos brasileiros).
  2467. Para empresas
  2468. Crédito para micro e pequenas empresas: R$ 4,5 bilhões
  2469. O governo anunciou injeção de R$ 4,5 bilhões no Fundo Garantidor de Operações, para ampliar as garantias dos empréstimos do Programa Nacional de Apoio a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
  2470. Ao ampliar as garantias, o governo permite que o Pronampe conceda até R$ 30 bilhões adicionais em empréstimos. Segundo o Planalto, esse crédito adicional deve ficar disponível já a partir deste mês.
  2471. Desconto em juros do Pronampe para micro e pequenas empresas: R$ 1 bilhão
  2472. Complementar ao ponto anterior, esse desconto deve atingir justamente os novos empréstimos viabilizados pela garantia adicional do FGO.
  2473. Segundo o Ministério da Fazenda, dos R$ 30 bilhões de potenciais novos contratos, R$ 2,5 bilhões serão oferecidos a juros mais baixos. O R$ 1 bilhão anunciado pelo governo vai cobrir essa diferença.
  2474. Os financiamentos do Pronampe serão oferecidos com prazo de até 72 meses e carência de até 24 meses. A parte subsidiada terá juro nominal de 4% ao ano (descontada a inflação, o juro real ficaria próximo de zero).
  2475. Quando os primeiros R$ 2,5 bilhões forem emprestados, o restante do crédito adicional seguirá os juros normais do Pronampe.
  2476. Cidades do extremo Sul do Rio Grande do Sul estão em alerta com a cheia
  2477. Garantias do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (PEAC): R$ 500 milhões
  2478. De modo similar às ações do Pronampe, o governo também vai injetar R$ 500 milhões no Fundo Garantidor de Investimentos, para alavancar o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (PEAC) para microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas.
  2479. Neste caso, o aporte não interfere na taxa de juros.
  2480. Operador do crédito, o Banco Nacional de Desesenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá oferecer até R$ 5 bilhões adicionais em crédito. O PEAC tem juros médios de 1,75% ao mês.
  2481. Prorrogação do vencimento de impostos federais e Simples Nacional: R$ 4,8 bilhões
  2482. O Ministério da Fazenda vai prorrogar, por pelo menos três meses, o vencimento de tributos federais e do Simples Nacional para empresas nos municípios gaúchos afetados.
  2483. Segundo a pasta, a medida deve beneficiar 203 mil empresas do estado, que terão mais prazo para pagar esses cerca de R$ 4,8 bilhões. O anúncio deixa aberta a possibilidade de uma prorrogação ainda maior.
  2484. Dispensa da Certidão Negativa de Débitos para crédito em bancos públicos
  2485. A medida não tem custo estimado. Segundo o anúncio, empresas e produtores rurais não precisarão apresentar essa certidão negativa para contratar e renegociar crédito com os bancos públicos.
  2486. A dispensa tem duração prevista de seis meses (maio a novembro).
  2487. Para produtores rurais
  2488. Descontos em juros do Pronaf e do Pronamp: R$ 1 bilhão
  2489. A medida é similar à anunciada para micro e pequenas empresas. O governo vai "cobrir", com R$ 1 bilhão, o desconto que será dado aos agricultores familiares e ao médio produtor rural.
  2490. Segundo o Ministério da Fazenda, o valor é suficiente para descontar juros de até R$ 4 bilhões em novos créditos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
  2491. No caso do Pronaf, os novos empréstimos devem prever financiamento em até 120 meses, com até 36 meses de carência; e taxa de juros de 0% nominal – ou seja, o produtor devolve o exato valor que tomou, sem juros nem correção monetária.
  2492. No caso do Pronamp, as regras preveem financiamento de até 96 meses, com carência de até 36 meses; e taxa de juros de 4% nominal – na praticamente, quase uma correção monetária, ou seja, juros reais zero.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 14:14:58 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo anuncia antecipação de Bolsa Família, auxílio gás e restituição do IR para moradores do RS, além de crédito com juro reduzido</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/lula-anuncia-medidas-de-socorro-ao-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/lula-anuncia-medidas-de-socorro-ao-rs.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/B5ArgQIUHUhgrURJ0_mXseKdUyk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/a/n/EbOorZSzuXzUA07hRibg/v-ilustra-lula-medidas-rs-frame-1935.jpeg" /><br /> ]]>    Medidas têm objetivo de auxiliar na reconstrução do estado, que contabiliza 107 mortos e mais de 1,4 milhão de pessoas afetadas por temporais.  Presidente Lula e ministros anunciam novas medidas de socorro ao RS em meio a enchentes
  2493. EBC/Reprodução
  2494. O governo federal anunciou nesta quinta-feira (9) mais medidas de socorro ao Rio Grande do Sul. Entre elas, estão a antecipação de pagamentos do Bolsa Família, do auxílio gás, e da restituição do imposto de renda para moradores do estado, que foi devastado por enchentes históricas (veja mais abaixo).
  2495. As medidas econômicas foram anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em cerimônia com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de outros ministros do governo.
  2496. A lista de ações também inclui a facilitação ao crédito para famílias, empresas e pequenos agricultores do estado. Segundo previsão da equipe econômica, elas devem ter impacto de R$ 7,69 bilhões nos cofres do governo federal.
  2497. O ministro Rui Costa (Casa Civil) detalhou que o governo deve publicar três medidas provisórias para viabilizar esses primeiros anúncios de suporte. Uma MP tratará do dinheiro que será repassado aos fundos garantidores, outra com dinheiro para ministérios e uma terceira, para compra de arroz.
  2498. Em discurso, o presidente Lula disse que as medidas anunciadas até agora são as primeiras. "Não acaba aqui", afirmou.
  2499. As ações foram divididas em grupos. Veja abaixo:
  2500. Ações para trabalhadores assalariados:
  2501. Antecipação do calendário de abono salarial para 705 mil trabalhadores com carteira assinada;
  2502. Liberação de duas parcelas adicionais do seguro-desemprego para quem já recebia antes da decretação de calamidade;
  2503. Priorização da restituição do imposto de renda para moradores do RS. Segundo o governo, até junho, todos os lotes serão devolvidos para o estado.
  2504. Ações para beneficiários de programas sociais:
  2505. Antecipação dos pagamentos do Bolsa Família e do auxílio gás referentes ao mês de maio.
  2506. Medidas para o estado e municípios:
  2507. Aporte de R$ 200 milhões para que bancos públicos possam financiar projetos de reconstrução de infraestrutura e reequilíbrio econômico;
  2508. Realização de operações de crédito com aval da União;
  2509. Medidas para empresas:
  2510. Aporte de R$ 4,5 bilhões em recursos do Fungo Garantidor de Operações, para permitir a liberação de R$ 30 bilhões em crédito a micro e pequenas empresas, por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe);
  2511. R$ 1 bilhão para conceder descontos em juros de empréstimos feitos via Pronampe;
  2512. Aporte de R$ 500 milhões no Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) para conceder crédito de até R$ 5 bilhões a empresas, por meio do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito;
  2513. Prorrogação, por no mínimo três meses, do prazo de recolhimento de impostos federais e do Simples Nacional;
  2514. Dispensa da apresentação da certidão negativa de débitos da empresa para concessão de empréstimos em bancos públicos.
  2515. Medidas para produtores rurais:
  2516. R$ 1 bilhão para conceder descontos em juros de empréstimos feitos via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
  2517. Segundo Haddad, as medidas devem injetar R$ 50 bilhões no estado. "Esse valor é um valor de alavancagem inicial, que nos parece nesse momento satisfatório, até que se tenha maior clareza do que isso vai implicar", afirmou.
  2518. O ministro afirmou que as ações anunciadas nesta quinta se somarão ao decreto de calamidade pública, aprovado nesta semana e que facilita o repasse de recursos ao estado, e a novas medidas que serão anunciadas nos próximos dias.
  2519. Também na próxima semana, deve ser divulgada uma ação relacionada à dívida do Rio Grande do Sul com a União que, de acordo com Haddad, "vai permitir que o próprio estado faça as obras de recuperação".
  2520. "Esse dinheiro não vai ser tirado de outras regiões do país para atender o Rio Grande do Sul. É a União que está aportando esse recurso para o Rio Grande do Sul, sem prejudicar os programas que atendem ordinariamente as 27 unidades da federação", afirmou.
  2521. "É bom que todo o Brasil saiba que o atendimento ao Rio Grande do Sul não prejudicará os programas em curso, Minha Casa, Minha Vida, Farmácia Popular. Todos esses programas terão seu andamento normal, sua execução orçamentária normal. Esse recurso, ele está sendo um recurso em proveito do povo gaúcho, que conta com o decreto de calamidade para sua execução", continuou.
  2522. Lula afirmou no discurso que deve anunciar, na próxima segunda-feira (13), o acordo para a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. E na terça (14), medidas para as pessoas físicas afetadas.
  2523. Imagens aéreas mostram cidades submersas no Rio Grande do Sul
  2524. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a movimentação de doações ao estado é a maior da história da Defesa Civil nacional.
  2525. "Só de doações encaminhadas por entes federais, Força Nacional, Correios, estamos chegando a 2 mil toneladas de doações encaminhadas ou a serem encaminhadas para o Rio Grande do Sul. É a maior movimentação de doações da história da Defesa Civil nacional."
  2526. O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) informou que, na próxima semana, deve começar um "mutirão" na zona rural para "recuperar documentação daqueles que perderam seus documentos nas enchentes". Segundo ele, a ação deve começar pela região do Vale do Taquari.
  2527. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, informou que até agora R$ 94 milhões foram transferidos pelo Judiciário para a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
  2528. "Há emergências e depois vai vir a reconstrução. Suspendemos prazos de processos relacionados ao estado e municípios", disse.
  2529. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reafirmou "empenho" para enfrentar a catástrofe. Lira se comprometeu a votar "imediatamente" as medidas necessárias para socorrer os gaúchos.
  2530. Caixa pausa prestações de financiamentos
  2531. O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, informou que o banco tem um fundo socioambiental que oferecerá R$ 30 milhões para recompor perdas materiais e capacidade produtiva de famílias.
  2532. Vieira disse que o banco tem um pacote de R$ 66,8 bilhões para auxiliar famílias e empresas. A instituição oferecerá pausa de seis meses nas prestações de financiamento de imóveis, empréstimos de pessoa física e jurídica, e redução da taxa de consignado.
  2533. No crédito rural, a Caixa suspenderá em até 12 meses as prestações de operações de investimento, e em até 24 meses as de custeio. O banco também vai suspender pagamentos de financiamentos de santas casas e hospitais.
  2534. Tragédia no RS
  2535. O Rio Grande do Sul enfrenta as consequências de temporais e enchentes que mataram 107 pessoas até o momento, alagaram cidades, destruíram casas, pontos e trechos de rodovias. Mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas pelas enxurradas.
  2536. Em uma rede social, o governador Eduardo Leite informou que "cálculos iniciais" de técnicos estaduais indicam que serão necessários, pelo menos, R$ 19 bilhões para reconstruir o RS.
  2537. "O efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores", publicou Leite.
  2538. Lula foi duas vezes ao estado desde o começo da catástrofe e dedicou maior parte da agenda nos últimos dias para discutir medidas emergenciais e de reconstrução do estado, que tem mais de dois terços dos municípios afetados pelos temporais.
  2539. Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul
  2540. O presidente enviou e o Congresso aprovou um decreto que reconheceu o estado de calamidade no Rio Grande do Sul. A medida permite que o governo federal destine dinheiro ao estado fora das metais fiscais.
  2541. O governo federal também trabalha em uma série de atos para auxiliar no atendimento às vítimas e à reconstrução da infraestrutura do estado. A estimativa é de que serão necessários R$ 1,2 bilhão somente para reparar ou refazer estradas.
  2542. Como ainda chove e há áreas alagadas em Porto Alegre e região metropolitana e no sul do Estado, os ministérios, o governo estadual e as prefeituras não têm condições de finalizar os cálculos dos prejuízos.
  2543. Dívida do estado
  2544. O governador Eduardo Leite (PSDB) solicitou a suspensão do pagamento da dívida do estado estadual com a União, que é de cerca de R$ 90 bilhões.
  2545. Leite defendeu a medida para garantir recursos que serão utilizados na recuperação do estado.
  2546. O pagamento das parcelas mensais da dívida ficou suspenso durante cinco anos, durante vigência de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi retomado em 2022 após a assinatura do Regime de Recuperação Fiscal com a União.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/B5ArgQIUHUhgrURJ0_mXseKdUyk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/a/n/EbOorZSzuXzUA07hRibg/v-ilustra-lula-medidas-rs-frame-1935.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 13:55:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Dólar sobe e fecha a R$ 5,14, após novo corte de juros e falta de consenso no Copom ; Ibovespa cai</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/dolar-ibovespa.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/dolar-ibovespa.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/jp13l7e40BNCnkPgMkejddtlrQc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/T/n/cGMV0bQQOi6xrnJErPtg/pexels-karolina-grabowska-4386473.jpg" /><br /> ]]>    A moeda norte-americana teve alta de 1,01%, cotada a R$ 5,1422. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou em queda de 1%, aos 128.188 pontos. Dólar
  2547. Karolina Grabowska/Pexels
  2548. O dólar fechou em alta de mais de 1% nesta quinta-feira (9), à medida que investidores repercutiam a nova decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na véspera.
  2549. Na quarta-feira, o Banco Central do Brasil (BC) decidiu reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), contrariando suas próprias estimativas — em março, o colegiado havia previsto um corte de 0,50 p.p. na reunião deste mês.
  2550. O movimento, segundo especialistas, reflete a piora do quadro fiscal e a manutenção dos juros nos Estados Unidos. (entenda mais abaixo)
  2551. Na agenda, investidores ainda monitoraram uma série de indicadores locais e internacionais divulgados ao longo da semana, além de vários balanços corporativos.
  2552. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), fechou em baixa.
  2553. Veja abaixo o resumo dos mercados.
  2554. Dólar
  2555. Ao final da sessão, o dólar avançou 1,01%, cotado a R$ 5,1422. Na máxima do dia, atingiu R$ 5,1768. Veja mais cotações.
  2556. Com o resultado, acumulou:
  2557. avanço de 1,43% na semana;
  2558. recuo de 0,97% no mês;
  2559. ganho de 5,97% no ano.
  2560. Na quarta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,47%, vendida a R$ 5,0908.
  2561.  
  2562. Ibovespa
  2563. Já o Ibovespa encerrou em queda de 1%, aos 128.188 pontos.
  2564. Com o resultado, acumulou:
  2565. queda de 0,25% na semana;
  2566. avanço de 1,80% no mês;
  2567. perdas de 4,47% no ano.
  2568. Na quarta-feira, o índice teve uma alta de 0,21%, aos 129.481 pontos.
  2569. Entenda o que faz o dólar subir ou descer
  2570. DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
  2571. DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
  2572. O que está mexendo com os mercados?
  2573. O principal destaque desta semana fica com a decisão de política monetária do Copom. O BC decidiu reduzir o ritmo de cortes da taxa básica de juros e diminuiu a Selic em 0,25 p.p., contrariando suas próprias estimativas.
  2574. Na reunião de março, a instituição havia estimado promover mais um corte de 0,50 p.p. da Selic em maio, em linha com as reduções dos últimos encontros.
  2575. Copom: por que o BC diminuiu o ritmo de cortes de juros e quais os recados sobre o futuro da Selic
  2576. Desde então, no entanto, o cenário mudou bastante. Em meados de abril, após o governo propor reduzir as metas para as contas públicas dos próximos anos, Campos Neto afirmou que o trabalho do BC para conduzir a inflação aos patamares pré-estabelecidos ficou mais "custoso e difícil".
  2577. "A evidência do que vimos nos últimos dias nos mostra que o mercado ficou mais preocupado com relação ao fiscal [contas públicas], e qual vai ser o equilíbrio fiscal no futuro, com efeito no prêmio de risco, o que torna o trabalho mais difícil e custoso", afirmou Campos Neto, durante participação em evento da XP em Washington, nos Estados Unidos, no mês passado.
  2578. Isso porque, ao possibilitar mais gastos públicos em relação ao que era esperado anteriormente com a mudança das metas fiscais, a tendência é de uma pressão maior sobre inflação nos próximos anos -- dificultando seu controle.
  2579. Além disso, o cenário de incertezas ganhou ainda mais força após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sinalizar que os juros na maior economia do mundo podem demorar mais a cair.
  2580. Na semana passada, o BC dos EUA manteve os juros do país inalterados no patamar entre 5,25% e 5,50% ao ano, no maior nível em 20 anos, voltando a enfatizar a cautela com a inflação. De acordo com a ferramenta FedWatch, que reúne as projeções do mercado para as taxas de juros nos Estados Unidos, um ciclo de corte nas taxas só deve começar em setembro — ou até depois disso.
  2581. Como os juros nos Estados Unidos influenciam a decisão do Copom
  2582. No comunicado divulgado após a decisão, o colegiado afirmou que "acompanhou com atenção os desenvolvimentos recentes da política fiscal e seus impactos sobre a política monetária".
  2583. "O Comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária", informou o colegiado no documento.
  2584. O Copom ainda destacou que "avalia que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas desancoradas demandam maior cautela", deixando de sinalizar que prevê novos cortes da Selic à frente.
  2585. "A política monetária deve se manter contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas", disse o comitê no documento, reforçando que a "extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta".
  2586. Além disso, especialistas também reforçam que o fato de não ter sido uma decisão unânime tende a pesar no mercado nesta quinta-feira (8). Isso porque investidores seguem incertos sobre como deve ser a transição para a nova gestão do Banco Central. O mandato de Roberto Campos Neto, atual presidente da instituição, se encerra no fim de 2024.
  2587. Na agenda, investidores ainda repercutem uma série de balanços corporativos e indicadores nacionais e internacionais.
  2588. Na quarta-feira (8), dado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) indicaram que a balança comercial brasileira registrou um superávit (quando o volume de exportações supera o de importações) de US$ 9,041 bilhões em abril. O saldo foi 13,7% mais forte do que o registrado em igual mês de 2023 (US$ 8 bilhões).
  2589. Segundo o governo, em abril:
  2590. as exportações somaram US$ 30,92 bilhões;
  2591. as importações somaram US$ 21,879 bilhões.
  2592. Ainda entre os indicadores, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,72% em abril, uma reversão expressiva da queda de 0,30% vista no mês anterior. Investidores também aguardam a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país) na sexta-feira (10).
  2593. Já do lado fiscal, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o governo não trabalha com um limite para os gastos emergenciais de enfrentamento à catástrofe no RS, mas destacou que a experiência mostra que os desembolsos para esta finalidade não serão "meteoros" fiscais e não devem "nem arranhar" a dívida pública do país.
  2594. Além disso, o ministério também informou que o governo ainda deve avaliar os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul sobre a balança comercial brasileira a partir de maio.
  2595. SAIBA COMO AJUDAR AS VÍTIMAS DA CHUVA NO RS
  2596. No exterior, o mercado ainda segue atento a eventuais falar de dirigentes do Fed, em busca de sinais sobre os próximos passos da instituição sobre os juros do país.
  2597. Na quarta-feira (8), a presidente da distrital do Fed em Boston, Susan Collins, afirmou que a atual configuração da política monetária norte-americana irá desacelerar a economia do país. Com isso, a banqueira central diz acreditar que a inflação pode voltar à meta de 2%.
  2598. Já na terça-feira (7), o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que é possível que a autarquia decida por reduzir as taxas de juros norte-americanas ainda neste ano se as pressões sobre os preços voltarem a diminuir.
  2599. Entre os dados econômicos, os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos foram monitorados nesta quinta-feira. Segundo informado pelo Departamento do Trabalho do país, o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos aumentou em 22 mil na semana passada, para 231 mil, acima do esperado pelo mercado.
  2600. Na Europa, o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis De Guindos, afirmou nesta quinta-feira que o número de cortes futuros nas taxas de juros da zona do euro dependerá de uma série de fatores, incluindo a evolução dos salários e a reação dos mercados financeiros.
  2601. Ele acrescentou que a política monetária do BCE não depende do que o Federal Reserve faz, embora as decisões sobre a taxa de juros norte-americana influenciem a taxa de câmbio do dólar e a economia global.
  2602. *Com informações da agência de notícias Reuters  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/jp13l7e40BNCnkPgMkejddtlrQc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/T/n/cGMV0bQQOi6xrnJErPtg/pexels-karolina-grabowska-4386473.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 12:27:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Racha' no Copom: Haddad diz que vai esperar ata da reunião para comentar resultado</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/racha-no-copom-haddad-diz-que-vai-esperar-ata-da-reuniao-para-comentar.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/racha-no-copom-haddad-diz-que-vai-esperar-ata-da-reuniao-para-comentar.ghtml</guid> <description>    BC reduziu ritmo de queda dos juros ao cortar Selic em 0,25 ponto percentual nesta quarta; taxa foi pra 10,5% ao ano. Campos Neto deu voto de desempate e decidiu por corte menor. Haddad diz que vai aguardar ata do Copom antes de comentar 'racha' em votaçao da Selic
  2603. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não quis comentar nesta quinta-feira (9) o "racha", ou seja, a divisão, na diretoria do Banco Central sobre a taxa básica de juros da economia, a Selic.
  2604. Nesta quarta-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, formado pelo presidente, Roberto Campos Neto, e pelos diretores da instituição, decidiu reduzir o ritmo de corte da taxa básica de juros --- que caiu 0,25 ponto percentual, de 10,75% para 10,50% ao ano.
  2605. A decisão foi dividida. Os quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva votaram por um corte maior nos juros, de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano. Mas foram voto vencido. Quatro diretores mais antigos e o presidente do BC, formando uma maioria, optaram por uma redução menor na taxa Selic.
  2606. "Eu vou esperar a ata [do Copom, que sai na terça-feira da próxima semana], acho que a ata pode esclarecer melhor o que passou. O comunicado está muito sintético", declarou o ministro Fernando Haddad.
  2607. Cinco membros votaram por uma redução de 0,25 ponto percentual. São eles: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes.
  2608. Quatro votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual. São eles: Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira.
  2609. Questionado se o "racha" no Copom não poderia deixar o mercado financeiro mais nervoso nesta quinta-feira, indicando uma possível leniência do governo petista com a inflação no próximo ano -- quando terá maioria no Copom -- Haddad não respondeu diretamente à pergunta.
  2610. "Não, não. Acho que ‘guidance’ [direcionamento que a diretoria do BC costuma indicar nos documentos oficiais] era uma coisa muito importante de se observar", se limitou a dizer o ministro.
  2611. Em comunicado sobre a decisão, divulgado nesta quarta-feira, o Copom não indicou a possibilidade de novos cortes de juros -- algo que vinha fazendo até a reunião anterior, realizada em março.
  2612. "O Comitê também reforça, com especial ênfase, que a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta", se limitou a informar o Copom, do Banco Central.
  2613. PT e o Banco Central
  2614. A divisão no Copom é mais um capítulo na disputa dentro do Banco Central. Por várias vezes, no ano passado, o presidente Luis Inácio Lula da Silva criticou a demora da instituição em começar a reduzir a taxa de juros. A preocupação do presidente é com o crescimento da economia.
  2615. Após a decisão do Comitê de reduzir o ritmo de corte dos juros, nesta quarta, a presidente do PT, Gleisi Hoffman, afirmou, por meio de rede social, que seria "um crime contra o país a decisão do Copom, de cortar apenas 0,25 ponto da maior taxa de juros do planeta".
  2616. "Não há fundamento econômico para isso e houve divergência de 4 diretores nessa decisão.  A inflação está sob controle e em queda, o ambiente de investimentos melhora, os empregos também. O nome disso é sabotagem. Contra o desenvolvimento, contra o Brasil. Esta é a consequência da "autonomia" do BC, que permitiu o prolongamento do mandato de uma direção bolsonarista, que faz política e oposição ao governo eleito pelo povo", disse Gleisi Hoffman, nesta quarta.
  2617. Copom reduz Selic para 10,50% ao ano, corte de 0,25 p.p.; veja a análise
  2618. Banda da meta de inflação
  2619. Ele também não respondeu se o Copom deve mirar no centro das metas de inflação, conforme prega o atual presidente, Roberto Campos Neto, ou se deve usar a banda de oscilação de 1,5 ponto percentual em torno do objetivo central.
  2620. A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
  2621. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
  2622. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025. Ou seja, o Copom considera as estimativas para a inflação futura, e não a inflação corrente, para tomar as decisões.
  2623. Em entrevista nesta quarta-feira ao programa "Bom dia, ministro", da EBC, Haddad afirmou que a inflação está dentro da banda da meta, pelo segundo ano, "com certo conforto", e "a previsão é que mais uma vez Lula vai conseguir cumprir seu mandato com inflação dentro da meta pelos quatro anos".
  2624. Haddad também afirmou, ontem, antes da decisão do Copom, que "a taxa de juros [brasileira] continua uma das mais elevadas do mundo, e inflação de março e previa de abril se comportaram muito bem".
  2625. Déficit das contas e tensões internacionais
  2626. A decisão do Copom de reduzir o ritmo de corte da taxa de juros aconteceu após a equipe econômica do presidente Lula propor uma redução nas metas para as contas públicas neste ano.
  2627. Para 2025, o governo propôs uma mudança da meta fiscal atual, que é de um superávit de 0,5% do PIB (+R$ 62 bilhões) para uma meta fiscal zero, sem déficit nem superávit.
  2628. Para 2026, a equipe econômica propôs uma mudança na meta vigente, que é de um saldo positivo de 1% do PIB (cerca de R$ 132 bilhões) para um superávit menor, de 0,25% do PIB -- cerca de R$ 33 bilhões.
  2629. Com a redução das metas fiscais, o espaço que o governo pode obter para novos gastos públicos é de cerca de R$ 161 bilhões nos dois anos -- o que pode impulsionar mais a inflação.
  2630. Além disso, o cenário externo também está mais tensionado e incerto pelo adiamento e redução do espaço para juros cortes de taxas nas economias desenvolvidas -- como os Estados Unidos.
  2631. Analistas avaliam que isso reduz o espaço para cortes de juros nas economias emergentes, sob o risco de pressão na taxa de câmbio -- que também é ruim para a inflação.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 11:26:45 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Chuvas no RS: como ficam aluguéis, indenizações e trabalho em uma emergência climática</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/chuvas-no-rs-como-ficam-alugueis-indenizacoes-e-trabalho-em-uma-emergencia-climatica.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/chuvas-no-rs-como-ficam-alugueis-indenizacoes-e-trabalho-em-uma-emergencia-climatica.ghtml</guid> <description>    Advogados ouvidos pelo g1 explicam que algumas situações podem dar direito de recebimento de indenização, mas destacam que é necessário documentar todos os prejuízos. Saiba direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática
  2632. O maior desastre ambiental da história do Rio Grande do Sul já impactou centenas de milhares de pessoas, que precisaram deixar suas casas, e deixou centenas de desaparecidos e mortos.
  2633. Além dos impactos sociais e emocionais causados por um fenômeno dessa magnitude, a vida financeira da população da região também foi atingida em cheio, com a perda de imóveis, automóveis, eletrodomésticos, além da impossibilidade de trabalhar.
  2634. O g1 conversou com dois especialistas para entender quais são os direitos do trabalhador e do consumidor em uma situação como esta.
  2635. Veja a seguir no texto ou ouça o podcast Educação Financeira.
  2636. LEIA TAMBÉM
  2637. Chuvas no RS: veja as medidas anunciadas pelos principais bancos para apoiar os atingidos
  2638. Como fazer o Saque Calamidade do FGTS; veja o passo a passo
  2639. O que acontece com os trabalhadores afetados por enchentes?
  2640. SAIBA COMO AJUDAR QUEM PERDEU TUDO COM A CHUVA
  2641. Marinha carrega maior navio da América Latina com ajuda para o RS
  2642. Seguros de imóveis e automóveis
  2643. O jeito mais simples de conseguir uma indenização pelos danos ou perdas causados em imóveis e automóveis por algum fenômeno natural é por meio dos seguros.
  2644. O advogado especialista em direito civil e do consumidor, Bruno Machado, explica que as pessoas afetadas por alguma situação do tipo precisam recorrer ao contrato da prestação de serviços do seguro e verificar o que a cobertura abrange.
  2645. “É preciso verificar na apólice se a cobertura prevê os danos causados nesses fenômenos, que podem abranger enchentes, deslizamentos e outros eventos climáticos”, afirma o advogado.
  2646. “O consumidor, uma vez verificado que existe a previsão, ele precisa notificar a seguradora, documentar esse infortúnio e preencher um eventual formulário para dar início ao processo de reivindicação dessa indenização.”
  2647. Se o proprietário do bem que foi afetado não possuir seguro ou tiver um seguro que não cobre esses fenômenos, Machado pontua que a única alternativa passa a ser pedir auxílio para o governo.
  2648. Nestes casos, a pessoa tem duas alternativas:
  2649. monitorar as iniciativas do próprio governo, que disponibiliza verbas para o auxílio da população afetada;
  2650. pedir, judicialmente, uma indenização.
  2651. Machado alerta que, na segunda opção, o processo pode ser mais demorado e arriscado, porque a pessoa atingida pelo fenômeno climático precisará comprovar que o seu bem estava completamente regulamentado e que a tragédia poderia ter sido evitada por alguma medida de prevenção do governo.
  2652. Aluguel de imóveis afetados pelas enchentes
  2653. No caso de moradores que vivem em casas alugadas e tiveram a residência impactada pelo fenômeno natural, Bruno Machado destaca que a melhor opção é negociar diretamente com o proprietário do imóvel as melhores condições para a resolução do problema.
  2654. Se a casa ficou inabitável, o proprietário não pode cobrar o aluguel do morador e, inclusive, existe a possibilidade de colocar fim ao contrato.
  2655. Já se o imóvel foi afetado, mas com alguns reparos puder ser habitado novamente, o advogado reforça que as partes envolvidas no contrato devem conversar para chegar a um acordo.
  2656. Se o morador, por exemplo, tiver a intenção de voltar a ocupar o imóvel, pode negociar um valor de aluguel diferenciado ou até a interrupção da cobrança temporariamente.
  2657. Os eventuais reparos que o imóvel necessitar são de responsabilidade do proprietário, que não pode cobrar do morador, ressalta Machado.
  2658. Para os imóveis comerciais que são alugados, o advogado dá as mesmas orientações: é importante negociar para chegar no melhor lugar comum para o proprietário e o locatário.
  2659. No entanto, Machado destaca que é muito comum que, para contratos de aluguel de espaços comerciais, seja exigido um seguro. Nesse sentido, se o imóvel contar com o seguro, basta acionar a seguradora.
  2660. Globocop flagra cavalo ilhado em Canoas, RS
  2661. Opções do patrão e dos funcionários
  2662. Um fenômeno climático como o que está acontecendo no Rio Grande do Sul também pode impactar diretamente a vida profissional, seja porque o local de trabalho foi afetado ou simplesmente pelos danos psicológicos que a situação traz ao trabalhador.
  2663. Maurício Côrrea da Veiga, advogado especialista em direito do trabalho, pontua que a legislação trabalhista brasileira não prevê como falta justificada a ausência por um fenômeno climático.
  2664. “Isso poderia abrir brecha até para que o empregador descontasse os dias de ausência do funcionário que não conseguiu ir trabalhar”, comenta.
  2665. O advogado destaca que, em uma situação assim, deve prevalecer o bom senso. Empregado e empregador devem conversar para verificar as possibilidades.
  2666. Se o trabalhador não conseguir se locomover até o local de trabalho, por exemplo, mas puder desempenhar a atividade de casa, o patrão deve liberar o trabalho home office em caráter excepcional.
  2667. Se, mesmo com o funcionário comprovando que não consegue trabalhar, o empregador optar por descontar do salário, Veiga explica que o trabalhador pode recorrer à Justiça para não ter esses dias descontados e até pedir uma indenização por danos morais.
  2668. Apesar da falta de previsão de fenômenos climáticos nas leis trabalhistas, o advogado comenta que, tanto patrão quanto funcionário, podem recorrer a um recurso previsto na legislação previdenciária: o auxílio por incapacidade temporária.
  2669. Veiga afirma que esse é um recurso disponível para qualquer trabalhador que já contribuiu com o INSS por, pelo menos, 12 meses. O empregador pode solicitar o auxílio para o seu funcionário ou o próprio trabalhador pode buscar essa possibilidade. Tudo é feito de forma online, pelo site do INSS.
  2670. A importância de documentar tudo
  2671. O advogado Maurício Côrrea da Veiga destaca que, tanto para conseguir indenizações pelo direito do consumidor quanto pelo direito do consumidor, é importante que a pessoa se resguarde documentando toda a situação que ela está vivendo.
  2672. No caso do Rio Grande do Sul e outras tragédias climáticas, os eventos são de conhecimento nacional e contam com grande repercussão. Porém, outros fenômenos menores podem não ter o mesmo alcance e, para isso, é importante comprovar qualquer prejuízo.
  2673. Para isso, Veiga afirma que registrar os estragos com a máxima quantidade de fotos e vídeos possível é a melhor alternativa.
  2674. Aumentos nos preços de produtos básicos
  2675. Ainda na seara do direito do consumidor, o advogado Bruno Machado destaca que os comerciantes não podem aumentar os preços dos seus produtos — sobretudo os produtos mais básicos — na região afetada enquanto a população atravessa os estragos.
  2676. O aumento injustificado, principalmente em uma situação de calamidade pública, é crime contra o consumidor e cabe punição para quem pratica.
  2677. Machado explica que o consumidor que notar qualquer movimentação do tipo em algum comércio deve registrar o aumento de preços e informar imediatamente o Procon e o Ministério Público.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 09:01:15 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De onde vem o que eu como #88: Os impactos da tragédia no Rio Grande do Sul para o agronegócio </title> <link>https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/05/09/de-onde-vem-o-que-eu-como-88-os-impactos-da-tragedia-no-rio-grande-do-sul-para-o-agronegocio.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/podcast/de-onde-vem-o-que-eu-como/noticia/2024/05/09/de-onde-vem-o-que-eu-como-88-os-impactos-da-tragedia-no-rio-grande-do-sul-para-o-agronegocio.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/h2InY0sRJYCz-NUmmTu8m0TQE2Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/Y/eissdWSjyxsFNa5AwSMg/ezgif.com-speed-18-.gif" /><br /> ]]>    Episódio conta como os impactos causados pelas chuvas está afetando o agro no estado.  CLIQUE ACIMA PARA OUVIR
  2678. Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o “De onde vem” para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
  2679. O Rio Grande do Sul é um dos estados mais importantes para o agronegócio brasileiro, e está vivendo uma tragédia histórica devido às chuvas extremas que começaram no dia 27 de abril.  
  2680. Neste episódio do podcast "De onde vem o que eu como", você vai saber:
  2681. Qual a importância do Rio Grande do Sul para o agro;
  2682. quais plantações estão sendo afetadas;
  2683. e como isso pode afetar a população a curto e longo prazo.
  2684. O podcast "De onde vem o que eu como'" é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes.
  2685. Apresentação deste episódio: Paula Salati.
  2686. Gif - enchentes no Rio Grande do Sul
  2687. Reuters; AFP; Estadão Conteúdo
  2688. Leia também:
  2689. Indústria negocia compra de arroz da Tailândia para compensar perdas previstas no RS;
  2690. Preço do leite deve subir no campo após enchentes no RS, diz Cepea;
  2691. Produção de arroz deve ter prejuízo de R$ 68 milhões com chuvas no RS, diz Datagro.
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  2693. 📺ASSISTA TAMBÉM:
  2694. De onde vem o papel
  2695. De onde vem a tangerina
  2696. De onde vem o que eu como: laranja
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  2698. Tragédia no RS: os efeitos no agro é o tema do 88º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'.
  2699. Comunicação/Globo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/h2InY0sRJYCz-NUmmTu8m0TQE2Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/Y/eissdWSjyxsFNa5AwSMg/ezgif.com-speed-18-.gif" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 08:40:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Tragédia no Rio Grande do Sul afeta produções de arroz e soja; entenda a importância do estado no agro</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/09/tragedia-no-rio-grande-do-sul-afeta-producoes-de-arroz-e-soja-entenda-a-importancia-do-estado-no-agro.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/05/09/tragedia-no-rio-grande-do-sul-afeta-producoes-de-arroz-e-soja-entenda-a-importancia-do-estado-no-agro.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Z_JbNn_2-KB2qdsUDduFxB4kxoA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/B/LqrsTZQbKwWthmBwEnzQ/de-onde-vem-o-arroz-dia-2-celso-tavares-g1-66.jpg" /><br /> ]]>    Cerca de 70% do arroz consumido no país vem do RS. Para falar sobre possíveis impactos das chuvas nas plantações do grão, o podcast "De onde vem o que eu como" conversou com presidente da Federação da Agricultura do estado. Diante da tragédia histórica que atinge o Rio Grande do Sul, provocada pelas fortes chuvas desde o final de abril, cidades inteiras ficaram submersas e as produções agropecuárias do estado foram diretamente afetadas, com destaque para o arroz e a soja.
  2700. Indústria negocia comprar arroz da Tailândia
  2701. Para entender os possíveis impactos dessa tragédia para o abastecimento do estado e do país, o podcast “De onde vem o que eu como” desta semana conversou com o presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Gedeão Pereira.
  2702. Além das plantações inundadas, o agro no RS enfrenta questões logísticas que dificultam o escoamento dos alimentos para o restante do Brasil, já que estradas foram destruídas e centros de distribuição foram afetados.
  2703. Uma das maiores preocupações da indústria e do governo federal é com o fornecimento de arroz.  O estado lidera essa produção: cerca de 70% do que é consumido no país sai do Rio Grande do Sul.
  2704. Estima-se que, da safra total, 80% do arroz já havia sido colhido, mas uma parte que ainda estava na terra ficou debaixo d'água e silos (sistemas de armazenagem) também tiveram impacto com as enchentes.
  2705. Colheita de arroz da lavoura do MST em Viamão, no RS
  2706. Celso Tavares / g1
  2707. Ainda não se sabe quanto foi perdido, mas as fábricas e o governo planejam importar arroz. No entanto, o presidente da Farsul não vê risco de desabastecimento do grão no Brasil pelos próximos 10 meses.
  2708. Na vice-liderança de produção da soja, o RS tinha a previsão de produzir 21,8 milhões de toneladas nesta safra, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Porém, por causa das enchentes o estado pode perder até 6% da colheita, aponta uma pesquisa do Datagro.
  2709. Ouça outros episódios do podcast:
  2710. Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como":
  2711. Água quente com vinagre pode ser o segredo para arroz soltinho
  2712. De onde vem o Maracujá
  2713. De onde vem a uva de mesa  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Z_JbNn_2-KB2qdsUDduFxB4kxoA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/B/LqrsTZQbKwWthmBwEnzQ/de-onde-vem-o-arroz-dia-2-celso-tavares-g1-66.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 08:30:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Copom: voto de Campos Neto racha diretoria antiga e sucessores; entenda por que isso é importante</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/copom-voto-de-campos-neto-racha-diretoria-antiga-e-sucessores-entenda-por-que-isso-e-importante.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/09/copom-voto-de-campos-neto-racha-diretoria-antiga-e-sucessores-entenda-por-que-isso-e-importante.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/r3dsnDd0fBbuW7B_6w1hDhSN7oA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/2/B/VxvD36Rnu8gNYWhH2ACA/fta20230427097.jpg" /><br /> ]]>    Presidente do BC deu o voto de minerva pela redução da Selic em 0,25 ponto percentual. Decisão acirrada expõe divisão entre diretores 'veteranos' e os indicados pelo novo governo, o que aumenta incerteza sobre como deve ser a transição para a nova gestão no ano que vem. Copom reduz Selic para 10,50% ao ano, corte de 0,25 p.p.; veja a análise
  2714. Em uma votação acirrada no Comitê de Política Monetária (Copom) da última quarta-feira (8), o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, foi o responsável pelo voto de minerva que determinou o corte da taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual (p.p.).
  2715. Essa foi a segunda vez em menos de um ano que Campos Neto precisou dar um voto decisivo para definir o novo patamar de juros do país — e apenas a quarta vez em 20 anos. Nas outras duas vezes, o presidente do BC era Henrique Meirelles, em 2007.
  2716. Nessa mesma janela, apenas 34 reuniões tiveram divergência de votos, contando com o encontro da última quarta-feira. O levantamento é do economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores.
  2717. Desta vez, os votos divididos carregam um recado importante, que acende um alerta no mercado financeiro:
  2718. 5 votos vieram de diretores antigos, indicados na gestão passada do governo federal;
  2719. 4 votos vieram de novos diretores, indicados pelo atual presidente.
  2720. Há no ar uma incerteza sobre como deve ser a transição para a nova gestão do Banco Central. O mandato de Campos Neto se encerra no fim de 2024. E os preferidos para ocupar o seu lugar são Gabriel Galípolo, ex-número 2 do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o economista Paulo Pichetti. Ambos são diretores da instituição.
  2721. Galípolo e Pichetti ficaram ao lado dos novos diretores, todos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que votaram por uma redução de 0,50 p.p. na reunião desta quarta.
  2722. Veja abaixo como ficou a divisão.
  2723. Votaram por uma redução de 0,25 p.p.:
  2724. Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente);
  2725. Carolina de Assis Barros;
  2726. Diogo Abry Guillen;
  2727. Otávio Ribeiro Damaso;
  2728. e Renato Dias de Brito Gomes.
  2729. Já os votos por uma redução de 0,50 p.p. ficaram com os seguintes membros:
  2730. Ailton de Aquino Santos;
  2731. Gabriel Muricca Galípolo;
  2732. Paulo Picchetti;
  2733. e Rodrigo Alves Teixeira.
  2734. Economistas e agentes de mercado querem uma transição suave no Banco Central, mas a divisão indica que uma mudança de rumos pode estar perto de acontecer.
  2735. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante debate no Senado
  2736. TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
  2737. LEIA MAIS
  2738. Copom faz corte de 0,25 ponto percentual e leva Selic para 10,50% ao ano
  2739. Por que o BC diminuiu o ritmo de cortes de juros e quais os recados sobre o futuro da Selic
  2740. Brasil continua com o 2º maior juro real do mundo; veja ranking
  2741. O que a votação dividida do Copom significa?
  2742. Segundo especialistas ouvidos pelo g1, a leitura do "racha" nesta reunião do Copom é de que os novos diretores tendem a optar por uma condução mais frouxa da política monetária (no jargão dos economistas, mais "dovish").
  2743. “O dissenso diz que esse Banco Central novo, que vai entrar, é mais 'dovish', que vamos ter uma inflação média mais alta e juros menores na economia”, afirmou o sócio-fundador da Armor Capital Alfredo Menezes em uma live recente da Warren Investimentos.
  2744. Juros mais baixos podem significar mais impulso à atividade econômica, mas também uma inflação rodando possivelmente em nível mais elevado. É uma mudança de posição em relação à gestão atual, que em geral é mais cautelosa no momento de reduzir os juros por um receio de perda de controle dos preços no país.
  2745. Por isso, para o economista-chefe do Banco Master, Paulo Gala, a principal notícia desta reunião do Copom era justamente a composição de cada lado na votação desta quarta-feira. Como o mercado já vinha precificando uma redução no ritmo de cortes de juros, as atenções já se voltam para o que será do futuro do BC.
  2746. "O colegiado não seguiu, inclusive, o forward guidance [estimativas dadas pelo próprio BC sobre o futuro da política monetária] que ele tinha anunciado na última reunião [...] e, eventualmente, já sinaliza para um próximo BC que pode ter uma cabeça voltada para juros mais baixos", disse o economista.
  2747. A proximidade da troca no comando do Banco Central deve tornar mais comum as divergências internas, mas também pode significar maior dificuldade do próximo presidente em construir consenso dentro do BC em 2025.
  2748. O descumprimento do forward guidance
  2749. Outro ponto que está na mira dos investidores foi a retirada do "forward guidance" no comunicado divulgado pelo colegiado. Forward guidance (em português, orientação futura) é uma espécie de estimativa feita pelo BC sobre o futuro da política monetária.
  2750. Em outros termos, é uma maneira de dar previsibilidade da condução dos trabalhos e mais conforto para a tomada de decisão dos investidores internos e externos.
  2751. Na reunião de março do colegiado, o comitê havia reduzido a Selic em 0,50 p.p. e indicado no comunicado a possibilidade de uma redução da “mesma magnitude” no encontro deste mês. Mas decidiu contrariar a própria indicação e cortou 0,25 p.p.
  2752. De acordo com economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta, a tentativa de ancoragem das expectativas de inflação com base em uma sinalização futura não funcionou, fazendo com que o Copom optasse por retirar qualquer sinalização de futuro do comunicado desta quarta.
  2753. No texto, o colegiado não fez nenhuma menção a próximos passos, deixando a possibilidade de mudança de cenário em aberto. Isso adiciona mais incerteza sobre o futuro da trajetória de juros no país.
  2754. "Sem essa sinalização sobre a condução futura, o BC mostra, mais uma vez, que está bastante dividido sobre a forma como se deve conduzir a política monetária.", afirmou a economista.
  2755. Os especialistas aguardam, agora, a ata do Copom, que deve ser divulgada na próxima terça-feira (14), e que tende a trazer uma análise mais completa e aprofundada sobre as percepções do colegiado.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/r3dsnDd0fBbuW7B_6w1hDhSN7oA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/2/B/VxvD36Rnu8gNYWhH2ACA/fta20230427097.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 08:03:17 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Entenda o que é responsabilidade fiscal e porque o assunto virou tema de disputa entre os Poderes</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/entenda-o-que-e-responsabilidade-fiscal-e-porque-o-assunto-virou-tema-de-disputa-entre-os-poderes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/09/entenda-o-que-e-responsabilidade-fiscal-e-porque-o-assunto-virou-tema-de-disputa-entre-os-poderes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/k03DvWl1dpSSY6uLhjRZugqRJk4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/G/b/AoIF2kRFuLR0KBuntMKg/globo-canal-5-20240424-1859-frame-119688.jpeg" /><br /> ]]>    Busca pelo equilíbrio das contas públicas tem gerado atrito entre Executivo e Legislativo nas últimas semanas; economistas destacam sustentabilidade de gastos. Na semana em que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) completou 24 anos, o termo “responsabilidade fiscal” entrou no centro de um atrito entre o Executivo e o Legislativo.
  2756. Nas últimas semanas, o governo conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de uma medida aprovada pelo Congresso sob o argumento de que o Legislativo deveria ter apontado uma fonte de compensação para a renúncia de receitas.
  2757. A ação desencadeou um debate sobre a responsabilidade fiscal, com troca de críticas entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) (veja mais abaixo).
  2758. Rodrigo Pacheco e Fernando Haddad
  2759. JN
  2760. Mas, afinal, o que é responsabilidade fiscal? O g1 conversou com advogados, economistas e cientistas políticos para entender o termo que, desde 2000, nomeia uma das principais legislações para o setor público.
  2761. Cuidado com dinheiro público
  2762. O economista Felipe Salto, economista-chefe da Warren Rena, define a responsabilidade fiscal como o “cuidado com o dinheiro público, de modo a equilibrar receitas e despesas ao longo do tempo e garantir a execução das políticas públicas determinadas pela Constituição e pelas Leis”.
  2763. “Responsabilidade fiscal não é sinônimo de Estado mínimo ou gastos públicos pequenos, mas de contas públicas sustentáveis, fontes de financiamento e despesas que se equilibrem garantindo prosperidade e crescimento”, disse o economista.
  2764. O economista Felipe Salto destaca a importância da sustentabilidade nas contas públicas.
  2765. BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
  2766. Para o economista e professor de finanças do CCSA-Mackenzie, Josilmar Cordenonssi, na prática, a responsabilidade fiscal interfere na vida das pessoas, principalmente por meio da inflação.
  2767. “Com a responsabilidade fiscal você não deixa a dívida explodir, ter um crescimento descontrolado. Se você faz isso, os investidores perdem confiança, tanto no título de dívida do país, como também na moeda, então você teria uma inflação antes mesmo do governo imprimir moeda para pagar aquela dívida, por exemplo”, explicou o economista.
  2768. Despesas x Gastos
  2769. Um dos pontos centrais da responsabilidade fiscal é o equilíbrio entre a arrecadação e os gastos públicos.
  2770. “A responsabilidade fiscal é um conceito que diz respeito à relação que o governo tem que manter entre receita e despesa. (...) Ou seja, quando o governo vai dar uma isenção, está reduzindo um tributo. De onde que vai tirar a receita alternativa para cobrir essa redução?”, explica o advogado e doutor em Direito Tributário, Igor Mauler.
  2771. No passado, a legislação estabelecia um limite para os gastos públicos chamado teto de gastos, que determinava que a maior parte das despesas não podia subir acima da inflação do ano anterior.
  2772. A nova regra para os gastos públicos, chamada de novo arcabouço fiscal, foi aprovada em agosto do ano passado, e entre outras regras, estabeleceu que as despesas:
  2773. não podem subir mais do que 70% do aumento na receita; e
  2774. não podem avançar mais do que 2,5% por ano acima da inflação (foi proposto um intervalo de alta real de 0,6% a 2,5%).
  2775. Entenda o arcabouço fiscal em números
  2776. g1
  2777. Legislativo e a responsabilidade fiscal
  2778. Se a responsabilidade fiscal é essa busca pelo equilíbrio das contas públicas, leis orçamentárias – como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a própria Lei Orçamentária Anual (LOA) – têm relação direta com o tema.
  2779. O mesmo ocorre com projetos de lei que tramitam no Congresso e interferem no aumento ou diminuição da arrecadação, como as que concedem isenção de impostos, por exemplo.
  2780. Entre os projetos com impacto fiscal está o que estabelece a volta da cobrança do seguro obrigatório de veículos terrestres, anteriormente conhecido como DPVAT.
  2781. Além de aumentar a arrecadação com a cobrança do seguro, a proposta ainda permite que o governo antecipe a ampliação de despesas no Orçamento de 2024 devido a uma alteração feita pela Câmara dos Deputados no texto.
  2782. Na prática, essa medida vai liberar mais de R$ 15 bilhões em gastos, que deverão ser usados pelo Planalto para compensar um montante parcial das emendas de comissão – vetadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro.
  2783. Outro projeto que também mexe com a questão da responsabilidade fiscal é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Quinquênio. A proposta estabelece que um aumento de 5% do salário, a cada cinco anos, para:
  2784. membros do Judiciário e do Ministério Público;
  2785. ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e conselheiros de contas municipais e estaduais;
  2786. delegados da Polícia Federal; integrantes da Advocacia Geral da União (AGU);
  2787. e procuradores dos estados e do Distrito Federal.
  2788. Nesta terça-feira (7), Pacheco defendeu que “não há irresponsabilidade fiscal na medida”.  As estimativas de custos de uma eventual aprovação da PEC têm variado, com projeções de mais de R$ 80 bilhões de impacto fiscal nos próximos três anos.
  2789. 'Não há irresponsabilidade fiscal' na PEC do Quinquênio, diz Pacheco
  2790. Outra votação que irá interferir na questão fiscal é a manutenção ou derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a serem analisados na sessão do Congresso marcada para esta quinta-feira (9). Um dos vetos cortou R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão na LOA.
  2791. Para o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, um dos principais motivos para atritos entre Executivo e Legislativo envolvendo a questão fiscal está relacionado às emendas.
  2792. “A questão da reforma fiscal mexe com interesse dos políticos, especialmente com recursos que eles contam. Então provavelmente a grande queda de braço do governo – tendo à frente o Haddad – e o mundo político é o receio que os políticos têm de ter contingenciamento, de ter essa diminuição de dinheiro que eles teriam à disposição para poder fazer obras, reparos, tudo o mais. Eu acho que esse é o elemento que norteia esse debate e esse incômodo entre Executivo e Legislativo", afirmou Rodrigo.
  2793. "A votação dos vetos se insere nesse contexto geral da relação entre os Poderes, sobretudo pelo peso das emendas parlamentares. O Legislativo ganhou muito espaço no orçamento, contrariando o que prevê a constituição cidadã. É um desafio resgatar a liderança do Executivo nesse aspecto”, diz Salto.
  2794. Legislativo X Executivo
  2795. O último atrito entre Executivo e Legislativo envolvendo a questão da responsabilidade fiscal aconteceu nos últimos dias.
  2796. Congresso Nacional visto do Palácio do Planalto.
  2797. Leonardo Sá/Agência Senado
  2798. O embate começou quando o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu, a pedido da  Advocacia-Geral da União (AGU), a medida aprovada pelo Congresso que prorrogou a desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores da economia.
  2799. Em seu pedido, o governo alegou que o Congresso deveria ter apontado uma fonte de compensação para a renúncia de receitas geradas pela desoneração.
  2800. Após a decisão de Zanin, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, disse a jornalistas que a lei respeitou a Constituição e a responsabilidade fiscal.
  2801. No dia seguinte, em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que projetos enviados para ajustar as contas públicas foram desidratados pelo Congresso, e que o Legislativo também precisa cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
  2802. No mesmo dia em que a entrevista foi divulgada, o presidente do Senado disse, em nota, “uma coisa é ter responsabilidade fiscal, outra bem diferente é exigir do Parlamento adesão integral ao que pensa o Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil”.
  2803. Após o atrito, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse que “a responsabilidade fiscal é um dever de todos”.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/k03DvWl1dpSSY6uLhjRZugqRJk4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/G/b/AoIF2kRFuLR0KBuntMKg/globo-canal-5-20240424-1859-frame-119688.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 07:01:59 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Educação Financeira #294: os direitos do trabalhador e do consumidor em uma emergência climática</title> <link>https://g1.globo.com/podcast/educacao-financeira/noticia/2024/05/09/educacao-financeira-294-os-direitos-do-trabalhador-e-do-consumidor-em-uma-emergencia-climatica.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/podcast/educacao-financeira/noticia/2024/05/09/educacao-financeira-294-os-direitos-do-trabalhador-e-do-consumidor-em-uma-emergencia-climatica.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/dRpYdGtxRUlDhcSvS-4feGbmhKQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/R/J/MuJip4RGuCfxAVFV3yag/podcasts-3000x1688-sem-logo-15.png" /><br /> ]]>    Com as enchentes do Rio Grande do Sul, podcast ouviu dois especialistas para entender quais são os direitos da população e o que as pessoas podem fazer para buscar indenizações. Em uma emergência climática, como a que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul e já deixou centenas de cidades em situação de calamidade pública, há uma série de impactos financeiros que podem atingir a população local.
  2804. Além de todos os danos emocionais e riscos para a vida, milhares de famílias perderam tudo e ficaram desabrigadas. Os negócios locais também não conseguem funcionar, e os trabalhadores ficam incapacitados de trabalhar.
  2805. Com esses problemas em mente, o podcast Educação Financeira ouviu dois especialistas para entender quais são os direitos do trabalhador e do consumidor em uma situação de emergência climática, e o que as pessoas podem fazer para buscar indenizações.
  2806. O episódio 294 do podcast foi ao ar antecipadamente por conta da catástrofe no Rio Grande do Sul.
  2807. OUÇA O PODCAST ABAIXO:
  2808. * Estagiária sob supervisão de Raphael Martins
  2809. Ouça também nos tocadores
  2810. Spotify
  2811. Amazon
  2812. Apple Podcasts
  2813. Google Podcasts
  2814. Castbox
  2815. Deezer
  2816. Logo podcast Educação Financeira
  2817. Comunicação/Globo
  2818. O que são podcasts?
  2819. Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas — inclusive no g1, no ge.com e no gshow, de modo gratuito.
  2820. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser!
  2821. Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/dRpYdGtxRUlDhcSvS-4feGbmhKQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/R/J/MuJip4RGuCfxAVFV3yag/podcasts-3000x1688-sem-logo-15.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 05:00:57 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mega-Sena pode pagar R$ 40 milhões nesta quinta-feira</title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/09/mega-sena-pode-pagar-r-40-milhoes-nesta-quinta-feira.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/09/mega-sena-pode-pagar-r-40-milhoes-nesta-quinta-feira.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" /><br /> ]]>    As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet.  Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
  2822. Marcelo Brandt/G1
  2823. O concurso 2.722 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 40 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (9), em São Paulo.
  2824. No concurso da última terça-feira (7), ninguém levou o prêmio máximo.
  2825. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer.
  2826. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
  2827. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
  2828. Para apostar na Mega-Sena
  2829. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
  2830. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
  2831. Probabilidades
  2832. A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
  2833. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JC6Olrj3y5Bw8noSiAj8fabOVT0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/H/i/BjMFSLTd68zGX2TBtUag/volantes-loterias-q98a7776-credito-marcelo-brandt-g1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 03:01:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Banco do Brasil tem lucro de R$ 9,3 bilhões no 1º trimestre, alta de 8,8% em um ano</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/08/lucro-banco-do-brasil.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/08/lucro-banco-do-brasil.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/x_RreZmQXObgHkvARUxHOBDCtrQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/k/w/rMPO1QRvAs5dDo4AYc2w/2020-02-13t170453z-1341654932-rc2tze9jgdgm-rtrmadp-3-bco-do-brasil-results-1-.jpg" /><br /> ]]>    Resultado veio levemente acima da expectativa média do mercado, de R$ 9,1 bilhões. Sede do Banco do Brasil, em Brasília
  2834. Adriano Machado/Reuters
  2835. O Banco do Brasil registrou um crescimento de 8,8% em seu lucro líquido recorrente no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023, com avanço de dois dígitos na margem financeira bruta e incremento de 46% nas provisões para inadimplência.
  2836. O lucro líquido recorrente foi de R$ 9,3 bilhões de janeiro ao final de março, levemente acima da expectativa média do mercado, de R$ 9,1 bilhões, segundo dados da Lseg.
  2837. A provisão para devedores duvidosos (PCLD) somou R$ 8,54 bilhões, e a margem financeira bruta, R$ 25,7 bilhões.
  2838. O BB anunciou ainda que aprovou a distribuição de R$ 940,6 milhões em dividendos, equivalentes a cerca de R$ 0,165 por ação, e R$ 1,67 bilhão em juros sobre capital próprio complementar, que representa R$ 0,293 por papel. Os valores serão pagos em 21 de junho, informou a instituição.
  2839. O banco apurou inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias de 2,9%, ante 2,92% no final de dezembro, mas acima dos 2,62% do primeiro trimestre de 2023.
  2840. O movimento ocorreu em meio a um crescimento da carteira de crédito ampliada de 10,2% no primeiro trimestre ante o desempenho de um ano antes, para R$ 1,14 trilhão, puxada pela alta de 15,5% dos financiamentos ao segmento do agronegócio.
  2841. O resultado deixou o BB dentro das estimativas para o ano, que preveem alta de 8% a 12% na carteira de crédito e expansão de 7% a 11% na margem financeira bruta.
  2842. O lucro anualizado, enquanto isso, está na ponta baixa do "guidance" de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões, enquanto a PCLD se mostra acima da estimativa para 2024 de R$ 27 bilhões a R$ 30 bilhões.
  2843. O Banco do Brasil apurou um índice de eficiência, quanto menor, melhor, de 25,9% no primeiro trimestre, em um desempenho mais positivo que os 28,7% de um ano antes. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou praticamente estável no período, a 21,7%.
  2844. Bruno Carazza dá um panorama sobre a economia do RS  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/x_RreZmQXObgHkvARUxHOBDCtrQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/k/w/rMPO1QRvAs5dDo4AYc2w/2020-02-13t170453z-1341654932-rc2tze9jgdgm-rtrmadp-3-bco-do-brasil-results-1-.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 09 May 2024 00:03:34 -0000</pubDate>  <source url="https://www.reuters.com/">Reuters</source>  </item>  <item> <title>Após chuvas no RS, Banco Central decide adiar concurso público; não há nova data para provas</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/08/apos-chuvas-no-rs-banco-central-decide-adiar-concurso-publico-nao-ha-nova-data-para-aplicacao-das-provas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/05/08/apos-chuvas-no-rs-banco-central-decide-adiar-concurso-publico-nao-ha-nova-data-para-aplicacao-das-provas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/GK6lw7tr8M3TWoHrHmrLkDh58vg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/s/K/eBdJ5MRCOs4XjL8VpiOA/48002099586-2939bac18b-k.jpg" /><br /> ]]>    Decisão, segundo o BC, foi tomada por conta das chuvas que caíram no Rio Grande do Sul. Dos 38 mil candidatos, 3% são do Rio Grande do Sul. Sede do Banco Central em Brasília
  2845. Raphael Ribeiro/BCB
  2846. O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (8) o adiamento do concurso público para 100 vagas na instituição, com salários iniciais de R$ 20,9 mil. As provas estavam previstas para 19 de maio e ainda não têm nova data definida.
  2847. Ainda segundo o BC, a decisão foi tomada por conta das chuvas que caíram no Rio Grande do Sul, e após uma reunião com a Cebraspe, empresa responsável pela organização do concurso.
  2848. O Banco Central informou que para que a nova data seja definida "será necessário aguardar uma normalização das condições em Porto Alegre, onde as provas serão aplicadas".
  2849. Governo recua e decide adiar ‘Enem dos concursos’ em todo o Brasil
  2850. Dos 38 mil candidatos, 3% são do Rio Grande do Sul, o equivalente a 1,1 mil inscritos.
  2851.  
  2852. O edital do concurso foi publicado em janeiro. As oportunidades são para profissionais graduados em diversas áreas de conhecimento.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/GK6lw7tr8M3TWoHrHmrLkDh58vg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/s/K/eBdJ5MRCOs4XjL8VpiOA/48002099586-2939bac18b-k.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 08 May 2024 23:04:43 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>+Milionária, concurso 144: prêmio acumula e vai a R$ 183 milhões</title> <link>https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/08/milionaria-concurso-144-resultado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/loterias/noticia/2024/05/08/milionaria-concurso-144-resultado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/r92OSwIv0c_hHWrl-z9Vy-TrQBg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/t/wUMUemQC6KBuUNEcLG6A/a-milionaria-mcajr-abr-2705220097.webp" /><br /> ]]>    Duas apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ 287,8 mil cada. Próximo sorteio será no sábado (11). Volantes do concurso +Milionária, da Caixa Econômica Federal.
  2853. Marcello Casal Jr/Agência Brasil
  2854. 2
  2855. O sorteio do concurso 144 da +Milionária foi realizado na noite desta quarta-feira (8), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 183 milhões.
  2856. De acordo com a Caixa Econômica Federal, duas apostas acertaram cinco dezenas e dois trevos e vão levar R$ 287.824,55 cada.
  2857. Veja os números sorteados:
  2858. Dezenas: 15 - 18 - 19 - 24 - 33 - 38
  2859. Trevos: 2 - 3
  2860. Os outros ganhadores foram:
  2861. 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 41 apostas ganhadoras: R$ 6.240,10
  2862. 4 acertos + 2 trevos - 217 apostas ganhadoras: R$ 1.263,21
  2863. 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 2638 apostas ganhadoras: R$ 103,91
  2864. 3 acertos + 2 trevos - 3719 apostas ganhadoras: R$ 50,00
  2865. 3 acertos + 1 trevo - 29455 apostas ganhadoras: R$ 24,00
  2866. 2 acertos + 2 trevos - 27306 apostas ganhadoras: R$ 12,00
  2867. 2 acertos + 1 trevo - 223047 apostas ganhadoras: R$ 6,00
  2868. O próximo sorteio da +Milionária será no sábado (11).
  2869. +Milionária, concurso 144
  2870. Reprodução/Caixa
  2871. Sobre a +Milionária
  2872. As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo)
  2873. O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis.
  2874. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil.
  2875. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui.
  2876. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas:
  2877. 6 acertos + 2 trevos
  2878. 6 acertos + 1 ou nenhum trevo
  2879. 5 acertos + 2 trevos
  2880. 5 acertos + 1 ou nenhum trevo
  2881. 4 acertos + 2 trevos
  2882. 4 acertos + 1 ou nenhum trevo
  2883. 3 acertos + 2 trevos
  2884. 3 acertos + 1 trevo
  2885. 2 acertos + 2 trevos
  2886. 2 acertos + 1 trevo
  2887. Veja no vídeo abaixo como jogar na +Milionária:
  2888. +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/r92OSwIv0c_hHWrl-z9Vy-TrQBg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/t/wUMUemQC6KBuUNEcLG6A/a-milionaria-mcajr-abr-2705220097.webp" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 08 May 2024 23:03:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>A sucessão de Campos Neto e o racha na diretoria do BC</title> <link>https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/08/a-sucessao-de-campos-neto-e-o-racha-na-diretoria-do-bc.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/blog/ana-flor/post/2024/05/08/a-sucessao-de-campos-neto-e-o-racha-na-diretoria-do-bc.ghtml</guid> <description>    Copom reduz Selic para 10,50% ao ano, corte de 0,25 p.p.; veja a análise
  2889. O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central deixou para trás a série de decisões unânimes sobre o ritmo de queda da taxa de juros Selic e rachou entre os diretores indicados pelo presidente Lula e aqueles indicados no governo anterior. Coube a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, o voto de minerva que desacelerou o ritmo de queda para 0,25 ponto percentual.
  2890. Entre os motivos da divisão interna não há como descartar a proximidade da troca na presidência do Banco Central e a conhecida vontade do presidente Lula – a quem cabe a indicação do futuro presidente – de derrubar mais rapidamente a Selic.
  2891. Lula, e mesmo integrantes da Fazenda, queriam uma sequencia da queda mais acentuada da taxa de juros, garantindo um crescimento maior. Do outro lado, está a cautela de parte majoritária do BC.  Depois da divulgação da redução em 0,25 pontos percentuais da Selic, integrantes do governo, do Planalto à Fazenda, demonstraram contrariedade.  
  2892. A primeira linha do comunicado do Copom diz que “o ambiente externo mostra-se mais adverso”. Motivos internos também ajudaram na cautela maior.
  2893. Ao contrário das reuniões anteriores, o Copom não deu sinal de novas quedas na taxa de juros.
  2894. Leia também:
  2895. Copom reduz Selic para 10,50% ao ano; corte foi de 0,25 ponto percentual e em ritmo menor do que nas últimas reuniões
  2896. A ata do Copom, a ser divulgado na próxima semana, deve detalhar os tópicos de divisão entre os diretores, mas não se pode deixar fora do radar aspectos políticos e a própria sucessão no comando do BC. O mandato de Campos Neto vai até 31 de dezembro, mas ele próprio já pediu uma indicação do seu sucessor mais rápida, para permitir a transição.
  2897. O nome de dois diretores do Banco Central estão entre os nomes citados como possíveis escolhidos de Lula para presidir o BC – Gabriel Galípolo e  Paulo Pichetti. Ambos votaram pela redução maior, de 0,5 ponto percentual.
  2898. A proximidade da troca no comando do Banco Central deve tornar mais comum as divergências internas, mas também pode significar maior dificuldade do próximo presidente em construir consenso dentro do BC em 2025.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 08 May 2024 22:55:24 -0000</pubDate>  </item>  </channel>  </rss>
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