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  3. Se você já viu riscos e manchas na batata-doce, provavelmente pensou na possibilidade de o alimento estar podre. Mas, de acordo com o agrônomo Carlos Nick, professor da Universidade Federal de Viçosa, UFV, em Minas Gerais, a situação não é necessariamente preocupante (veja vídeo acima).
  4. O alimento segue comestível, ainda que seja importante tomar certas precauções.
  5. Esses riscos são marcas deixadas por insetos, besouros chamados de crisomelídeos. Eles vivem em torno de 40 dias e colocam ovos em meio às plantas, danificando as folhas.
  6. Esses ovos chocam e deles nascem larvas que afetam diretamente as raízes da batata-doce, formando os riscos.
  7. Apesar da evidente atuação desses insetos, os riscos não querem dizer que as batatas estão estragadas. Na maioria das vezes, os danos não são profundos o suficiente e afetam apenas a superfície.
  8. Isso faz com que as batatas percam seu valor comercial, mas, para fins de consumo, permanecem perfeitamente saudáveis.
  9. Neste caso, basta retirar a área afetada e seguir normalmente com o preparo da sua batata doce.
  10. Mas, para quem trabalha com colheita, como é possível evitar o impacto desses insetos?
  11. Replantio é a chave
  12. As manchas são danos causados por insetos, mas isso não significa que o alimento precise ser descartado
  13. Reprodução/Globo Rural
  14. Se você planta batata-doce e está enfrentando esse problema, o jeito é reorganizar os canteiros, também chamados de leiras. É necessário deixá-las bem fechadas, sem frestas que possam facilitar a entrada dos besouros.
  15. Se for replantar, a melhor opção é escolher uma muda sem danos e plantá-la, preferencialmente, em solo mais arenoso, um que não fica tão solto e evita que as rachaduras na terra apareçam.
  16. Depois da colheita, é importante eliminar todo e qualquer resto da batata-doce. Ou seja, é preciso adotar a rotação de cultura, sendo esta a única forma de eliminar a praga dos besouros.
  17. Além disso, é importante não cultivar a batata-doce em um mesmo lugar de cultivos sucessivos.
  18. Se plantar alguma coisa, o ideal é esperar 18 meses para fazer um novo plantio na mesma área.
  19. LEIA TAMBÉM:
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  23. Mais Agro
  24. Em movimento de queda desde janeiro  de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio Brasileiro, calculado pelo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq-USP,  seguiu em recuo de 1,28% no segundo trimestre de 2024, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (16). A retração acumulada é de 3,5% neste ano.
  25. O levantamento é feito pelo Cepea em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo os pesquisadores, o resultado negativo do agronegócio segue influenciado pelos menores preços, movimento que vem sendo observado desde 2023, e da queda na produção de commodities.
  26. Além disso, a queda do PIB do agronegócio também está atrelada à redução da produção de importantes produtos do setor. "Em especial para a agricultura dentro da porteira, com destaque negativo para soja, milho e cana-de-açúcar", destacou.
  27. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  28. O PIB do Agro, segundo relatório, registrou queda de 2,68 % para os insumos e recuo de 1,77%  para o segmento primário. Na sequência, destacam-se retrações para o setor de agroindústrias, com resultado negativo de 0,62% e para os agrosserviços, com queda de 1,15%.
  29. "Considerando também o desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode corresponder por 21,8% do PIB do Brasil em 2024, abaixo dos 24% registrados no ano passado", destaca o Cepea.
  30. PIB do Agronegócio - Taxa de Variação Trimestral
  31. Preços baixos e queda na produção dentro da porteira
  32. De fato, cálculos do Cepea/CNA indicam que o PIB do ramo agrícola apresentou queda de 1,22% no segundo trimestre, acumulando forte baixa de 5,1% no ano.
  33. O PIB do ramo pecuário, por sua vez, também caiu no trimestre (-1,2%), mas ainda sustenta alta em 2024, de 0,5%.
  34. "O avanço no ramo pecuário na parcial do ano se deve sobretudo ao desempenho positivo nos segmentos agroindustrial e de agrosserviços, que registram respectivos aumentos de 5,29% e de 3,78% em 2024", descreveu o relatório.
  35. PIB do Agronegócio: Taxa de Variação Acumulada
  36. Insumos
  37. O segmento insumos recuou 8,13% nos primeiros seis meses do ano, quando comparado a igual período de 2023.
  38. 🚜🧑‍🌾No caso do segmento insumo agrícola, a redução de 11,0% do PIB refletiu os resultados das indústrias de fertilizantes, defensivos e máquinas agrícolas.
  39. "Esses setores tiveram seus resultados pressionados tanto pelas quedas das cotações quanto das produções, como são os casos das indústrias de defensivos e máquinas agrícolas", aponta o relatório.
  40. 🪘💉Para os insumos pecuários, a redução foi de 1,3%. "Resultado exclusivamente da retração observada na indústria de rações – menores preços, uma vez que se projeta maior valor da produção para a indústria de medicamentos para animais", destaca o levantamento. Para o segmento primário, o recuo é de 5,11% no primeiro semestre.
  41. 🌽🌾No caso do segmento primário agrícola, a redução de 4,69% do PIB refletiu os menores preços e perspectivas de menor produção para a safra 2024 de importantes produtos agrícolas, com destaque para milho, soja e trigo.
  42. Primeiro trimestre
  43. Após tímido movimento de recuperação no fim de 2023, o PIB do Agro enfrentou mais uma queda entre janeiro e março deste ano. No primeiro trimestre de 2024, o desempenho do setor foi de R$ 2,45 trilhões, uma redução de 2,20% em relação mesmo período de 2023, com baixa equivalente a R$ 57 bilhões.
  44. PIB Agronegócio - Taxa de Variação Acumulada no 1º Trimestre/2024
  45. No primeiro trimestre de 2024, a  performance do agronegócio foi impactada pelas quedas dos preços e das principais produção do setor, especialmente commodities importantes do segmento – como algodão, café, milho, soja, trigo, criação de bovinos para corte e para leite, suinocultura, entre outras – e pela projeção de retração da produção anual.
  46. Por consequência, o desempenho indica menor participação na economia do país na comparação com o ano passado, próxima de 21,5% em 2024.  - Leia mais, abaixo.
  47. Agro 5.0
  48. Freepik
  49. Em 2023, o PIB do Agro representou 24% do Produto Interno Bruto brasileiro. 👉Veja mais detalhes aqui. O relatório, feito pelo Cepea em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), aponta que até o trimestre passado, o setor vinha em um processo de recuperação da queda observada em 2022.
  50. De toda produção do Agronegócio registrada no primeiro trimestre de 2024, o ramo agrícola responde a R$ 1,65 trilhão e a pecuária, R$ 801 bilhões no ramo.
  51. Assim como no segundo trimestre, o ramo pecuário atenuou o resultado negativo nos primeiros três meses do ano, principalmente devido ao bom desempenho dos segmentos agroindustrial e de agrosserviços.
  52. Fazendas da região trabalham com produção de leite
  53. Reprodução/TV TEM
  54. Afinal, o que é o PIB do Agronegócio?
  55. A professora da Esalq e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, Nicole Rennó Castro, explica, em publicação no site do Cepea, que para calcular o PIB do Agro, são usadas informações secundárias e oficiais do IBGE.
  56. "O PIB do Agro é um conceito mais amplo e abrangente que o de agropecuária, que engloba também atividades econômicas de outros setores de atividade, indústria e serviços. Especificamente, o agronegócio é definido como um setor econômico com ligações com a agropecuária", explica.
  57. LEIA MAIS
  58. Soja, carne, café, suco de laranja: veja os produtos em que o Brasil é líder em exportação no mundo
  59. Milho registra maior volume de exportação de grãos no 1º semestre de 2023, aponta estudo da USP
  60. Maior oferta, baixa demanda e tensões geopolíticas: pesquisa da USP aponta motivos para quedas nos preços de derivados da cana
  61. O setor envolve a produção de insumos para a agropecuária, a própria agropecuária, as agroindústrias de processamento dessas matérias-primas e a distribuição e demais serviços necessários para que os produtos agropecuários e agroindustriais cheguem ao consumidor final.
  62. "O setor “agronegócio” não é definido nas classificações de atividades econômicas oficiais adotadas pelos órgãos responsáveis pelas contas nacionais dos países (como o IBGE no Brasil), e, por isso, não há estatísticas oficiais sobre o PIB (ou outros agregados, como o emprego) desse setor", acrescenta a pesquisadora em artigo publicado no site do Cepea.
  63. "É importante enfatizar que o Cepea apenas aplica aos dados nacionais um conceito que foi definido e é entendido, naturalmente com certas diferenças, internacionalmente", conclui.
  64. VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
  65. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/f6xlbmdGPo1sCz5-iN1vUaizHl0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/w/A/fpvDplTGqb7Jklq8uthA/whatsapp-image-2023-08-04-at-13.46.27.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 16 Oct 2024 21:28:39 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo lança plano para incentivar produção de arroz e criar novos 'sacolões populares'</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/10/16/governo-lanca-plano-para-incentivar-producao-de-arroz-e-criar-novos-sacoloes-populares.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/10/16/governo-lanca-plano-para-incentivar-producao-de-arroz-e-criar-novos-sacoloes-populares.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/HxbghkAZOt2rGdnYOuht9gcNR0w=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Z/Z/8l0dJXQY6v9kIWy2o9ng/lula-alimento.jpg" /><br /> ]]>    Plano 'Alimento no Prato' prevê investir R$ 1 bilhão para compra de 500 mil toneladas de arroz. Governo também lançou programa de produção orgânica. Cerimônia do Dia Mundial da Alimentação no Palácio do Planalto
  66. YouTube/Reprodução
  67. O governo federal apresentou nesta quarta-feira (16), na comemoração do Dia Mundial da Alimentação, um plano que prevê incentivar a produção de arroz e ampliar o número de sacolões populares.
  68. As ações integram o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), chamado pelo governo de "Alimento no Prato". Também foi apresentado um Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).  
  69. Os dois planos foram assinados em cerimônia no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Alimento do Prato prevê a instalação de seis novas centrais de abastecimento de alimentos na Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo (duas).
  70. Produção de arroz
  71. Uma das ações do Alimento no Prato incentiva que pequenos e médios produtores plantem arroz com garantia de compra da produção pelo governo federal com preço definido.  
  72. O programa "Arroz da Gente" prevê o investimento de cerca de R$ 1 bilhão para compra de até 500 mil toneladas de arroz. A medida permitirá reforçar os estoques públicos do grão.
  73. O governo discute medidas para ampliar e descentralizar a produção de arroz no país, concentrada no Rio Grande do Sul.
  74. Neste ano, diante da alta dos preços, Lula assinou uma medida provisória que autorizava a importação de arroz. Um leilão foi realizado, porém, diante de suspeitas de irregularidades, foi cancelado.
  75. Produção de orgânicos
  76. O Planapo pretende fortalecer cadeias produtivas de produtos orgânicos e agroecológicos, com ações de pesquisa e inovação, compras públicas e inclusão de mulheres, jovens, indígenas e quilombolas na agricultura familiar.
  77. O plano também contempla financiamento para projetos de transição agroecológica, sustentabilidade e conservação ambiental.
  78. Apesar da seca prolongada, Brasil deve bater novo recorde na produção de grãos nesta safra
  79. Mapa da Fome
  80. Conforme o governo, a criação dos planos reforça o trabalho para tentar tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026, um compromisso do governo Lula.
  81. O mapa é divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e registra pessoas que passam fome e sofrem com insegurança alimentar.
  82. Em 2024, o relatório da FAO sobre o triênio 2021-2023 manteve o Brasil no Mapa da Fome. A população em situação de insegurança alimentar caiu de 32,8%, no período entre 2020 e 2022, para 18,4% entre 2021 e 2023.
  83. Outra ação que o governo planeja na área é a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada oficialmente em novembro, durante a cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/HxbghkAZOt2rGdnYOuht9gcNR0w=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Z/Z/8l0dJXQY6v9kIWy2o9ng/lula-alimento.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 16 Oct 2024 13:12:41 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>País do chá, China descobre o café, e Brasil pega carona em 'hype' que tem até delivery por drones</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/16/consumo-de-cafe-dispara-na-china-e-brasil-pega-carona-em-hype-que-tem-ate-delivery-por-drones.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/16/consumo-de-cafe-dispara-na-china-e-brasil-pega-carona-em-hype-que-tem-ate-delivery-por-drones.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/qW4qiG95jsBNLBJSiENTx7h5Sts=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/h/QlFlgVSpWBrE5eh769TQ/exportacao-cafe-para-china.png" /><br /> ]]>    País abraça bebida diante de mudança de hábito de jovens chineses. Fenômeno fez Brasil mais que triplicar exportações do grão à China em 2023, e acelerar negociações para os próximos anos. Entrega por drone e café com leite de aveia: veja hábitos dos chineses no consumo do café
  84. A China, que inventou o chá há milênios, começou a "descobrir" o café só na última década, e, mais recentemente, a bebida acabou virando moda entre os jovens chineses.
  85. Até 2009, o consumo de café na China não passava de 300 mil sacas de 60 quilos por ano, número que, hoje, chega a 6 milhões, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
  86. "Para os chineses, o café é uma bebida muito nova. A cultura deles de café foi criada nesses últimos anos", conta o barista campeão mundial Boram Um, brasileiro que tem parceria com uma cafeteria chinesa.
  87.  
  88. 📈A mudança na China "bateu forte" no Brasil só em 2023, quando as vendas nacionais do produto dispararam 275% ao país asiático, em relação a 2022, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que participa de novos acordos com o país.
  89. Essa alta catapultou a China da 20ª para a 6ª posição no ranking dos principais importadores de café do Brasil, que é o maior produtor e exportador mundial do grão.
  90. Volume de café do Brasil vendido para a China.
  91. Arte/g1
  92. Tudo isso coincidiu com o ano em que a China se tornou líder mundial em número de cafeterias de marca, alcançando 49,6 mil lojas, segundo a consultoria britânica World Coffee Portal.
  93. Os chineses ultrapassaram ninguém menos que os EUA (42,8 mil lojas), criador da Starbucks, cafeteria com o maior número de franquias do planeta.
  94. ☕Por trás desse marco, há vários motivos. Um deles é a expansão acelerada da cafeteria chinesa Luckin Coffee. Fundada em Pequim, em 2017, a empresa cresceu expressivamente no último ano, ao saltar de 8 mil lojas no início de 2023, para mais de 16 mil no final do mesmo ano, conta Fernando Maximiliano, analista de mercado de café da StoneX. Hoje, a Luckin já tem mais de 20 mil unidades em toda a China.
  95. E os exportadores brasileiros conseguiram aproveitar essa onda. “Hoje, 50% de todo o café que a Luckin Coffee compra é só do Brasil. O resto é dividido com outros países”, diz o diretor-geral da Cecafé, Marcos Matos.
  96. Até um dos embaixadores globais da marca chinesa é brasileiro: o próprio Boram Um, que também é um dos responsáveis por escolher os cafés que a Luckin compra, além de desenvolver novas bebidas para a empresa.
  97. Barista brasileiro  Boram Um, filho de sul-coreanos, foi campeão mundial de barismo em 2023; ele colabora com a chinesa Luckin Coffee.
  98. @boramum
  99. Apesar da proximidade com o café brasileiro, os chineses têm outras formas de consumo. Para eles, o grão é mais um ingrediente de bebidas misturadas com leite ou água de coco (que fazem muito sucesso entre os jovens) e até mesmo com suco de limão ou "moutai", um tradicional licor chinês.
  100. É bem diferente do brasileiro que se contenta com a apresentação solo do cafezinho na forma de um coado ou espresso.
  101. Mas nem isso é uma barreira para o grão nacional: até um museu sobre o café brasileiro será inaugurado em novembro, na cidade chinesa de Kunshan, conta o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, que participa de negociações com o país parceiro.
  102. Imagem de dois jovens em uma cafeteria de Pequim.
  103. Zhouxing Lu/unplash
  104. Além da Luckin, outras cafeterias chinesas estão crescendo no país, assim como fábricas de torrefação, o que aponta que a China vai continuar bebendo café por mais tempo, observa Matos.
  105. Estrangeiras também estão presentes, como a própria Starbucks, que está na China desde 1999. Uma viajante brasileira conseguiu até que um pedido da loja fosse entregue por drone no meio de uma rua de Shenzhen (veja vídeo acima).
  106. A seguir, veja:
  107. por que o país do chá está "abraçando" o café?
  108. café ao gosto chinês tem licor, água de coco e suco de limão;
  109. cultura do delivery tem até drone;
  110. chinês está trocando o chá pelo café?
  111. jovens gostam de cafeterias instagramáveis;
  112. quanto o Brasil já vendeu este ano e as parcerias milionárias;
  113. vai ter menos café no Brasil com a entrada da China?
  114. Por que o país do chá está 'abraçando' o café?
  115. Cénchi Coffe: imagem de uma cafeteria no bairro Dongsi, em Pequim, China.
  116. @cenchicoffee
  117. A China começou a tomar café a partir de 2010, mas o consumo vem crescendo de forma mais progressiva nos últimos sete anos (veja info acima), período em que a demanda chinesa pelo grão dobrou, em meio a um crescimento de cafeterias no país.
  118. Na visão da diretora-executiva da Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCBB), Mariana Bahia, essa mudança é mais um episódio da abertura da China ao mundo ocidental, que começou há mais de 40 anos. "O fato de o chinês ter se globalizado, viajado mais e recebido mais empresas internacionais fez ele ter mais acesso a produtos de fora", conta Mariana.
  119. "Os jovens da China veem o café como algo moderno", acrescenta Fernando Maximiliano, analista de café da StoneX.
  120. Imagem mostra o barista Boram Um em uma cafeteria chinesa.
  121. Reprodução Instagram/@boramum
  122. Uma análise publicada pela Associação de Cafés Especiais (SCA) aponta, inclusive, que os chineses millennials (nascidos entre 1981 e 1996) e da geração Z (entre 1997 e 2012) são os grupos mais abertos a novas experiências, no país. Essas são, justamente, as gerações que saíram da China para estudar, trabalhar e viajar, diz Mariana.
  123. Boram pontua que o fato de o café ser barato na China também ajuda a sustentar o consumo entre os jovens.
  124. A viajante e criadora de conteúdo Marina Guaragna fez a mesma observação durante a sua passagem por 18 cidades chinesas, entre maio e julho deste ano.
  125. "A gente tomou muito café na China. O café na rua é barato, a não ser os de cafeterias especiais", conta Marina, observando que, em algumas cidades, é possível ver uma cafeteria "a cada esquina" e, às vezes, "uma do lado da outra, uma na frente da outra, e sempre com gente tomando café".
  126. &gt;&gt;&gt;Volte ao topo&lt;&lt;&lt;
  127. Nada de espresso: café com 'licor' e água de coco
  128. Na imagem, há bebidas com café misturadas com leite de coco, suco de laranja e chocolate.
  129. Reprodução Instagra/@luckincoffeesg
  130. O barista Boram conta que a forma do chinês de tomar café é bem diferente do jeito brasileiro.
  131. "Para você ter uma ideia, um dos campeões de vendas da Luckin foi o Coconut Latte. É um café com leite de coco e leite condensado", diz Boram. Só a água de coco misturada ao café também está entre os preferidos dos jovens.
  132. Uma outra bebida que fez sucesso foi o Moutai latte. "O Moutai é um licor chinês, que tem um gosto meio doce e forte, parecendo uma cachaça, um rum. E eles lançaram essa bebida com café, algo muito diferente. O pessoal saía das cafeterias tomando isso às 10h da manhã", conta Boram.
  133. Imagem do Moutai, um licor chinês muito tradicional.
  134. Javier Petrucci
  135. Os chineses também gostam muito de café gelado, com leite de aveia e não são muitos fãs de bebê-lo com a barriga vazia, pois pode "não fazer bem para o estômago", contou a influenciadora de cultura asiática Pri Jin, em uma postagem nas redes sociais (veja vídeo abaixo). Pri é filha de chineses e nasceu no Brasil.
  136. A viajante brasileira Marina Guaragna conta que viu até café com suco de limão para vender em sua passagem pelo país.
  137. Essas invenções são frequentes. Boram diz que a Luckin, por exemplo, tem três equipes de desenvolvimento de produtos que competem entre si para lançar novas bebidas todos os meses.
  138. Os grupos são formados por diversos baristas campões mundiais como ele, que foi convidado para colaborar com a empresa uma semana depois de ter ganhado o World Barista Championship (WBC).
  139. &gt;&gt;&gt;Volte ao topo&lt;&lt;&lt;
  140. Cultura do delivery tem até drone
  141. Entrega por drone e café com leite de aveia: veja hábitos dos chineses no consumo do café
  142. Outra marca do consumo de café na China é o uso de serviços de entregas.
  143. "Hoje eu diria que 70% dessas bebidas são consumidas por delivery. Você pode estar no meio de um parque que o motoboy vai te encontrar e vai te entregar sua bebida", diz o barista.
  144. Marina Guaragna viajou por 18 cidades da China neste ano e conta que viu muitas cafeterias.
  145. Reprodução Instagram/@marinaguaragna
  146. Foi o que aconteceu com a viajante brasileira e criadora de conteúdo Marina Guaragna. Mas, em vez de um motoboy, seu café da Starbucks foi entregue por drone, no meio de uma rua da cidade de Shenzhen (veja vídeo acima)
  147. "A China em seu dia mais fraco", descreveu Marina, em uma postagem de um vídeo com mais de 3 milhões de visualizações no TikTok (veja vídeo acima).
  148. &gt;&gt;&gt;Volte ao topo&lt;&lt;&lt;
  149. Chinês está trocando chá pelo café?
  150. De forma alguma.
  151. "A bebida preferida dos chineses sempre foi o chá. Ele é visto como um ritual, como cultura. Então, se você vai servir chá e café em um lugar, os chineses vão se preocupar muito mais com a qualidade das ervas do que com a qualidade dos grãos de café. Pelo menos é o que eu vejo na minha família", relata a influenciadora Pri Jin, que visita a China todos os anos.
  152. Imagem de Pri Jin em Xangai, China. Ela é filha de chineses e nasceu no Brasil.
  153. Reprodução Instagram/@priscilajinn
  154. Contudo, ela diz que isso não significa que os chineses não estão prestando atenção na qualidade do café. "Eles vêm sim se interessando mais pelo plantio, pelos métodos [...]. Os chineses, quando gostam de alguma coisa, se aprofundam", relata.
  155. Segundo Pri Jin, as reuniões de trabalho na China já contam com o cafezinho, além do tradicional chá.
  156. Marina Guaragna também não deixou de notar o tradicional consumo de chá.
  157. "Lá eles tomam chá verde o dia todo. Tu olha as pessoas na rua e acha que elas estão com uma garrafinha de água, mas elas estão com uma garrafinha de chá. Então, pra mim, os chineses podem ter essa tendência ao café por já tomarem uma bebida estimulante o dia inteiro", opina a viajante.
  158. Cafeteria em Xangai, China.
  159. Eirc Shi/Unplash
  160. &gt;&gt;&gt;Volte ao topo&lt;&lt;&lt;
  161. Cafeteria também é para tirar foto
  162. Outra curiosidade é que, entre os jovens chineses, fazem sucesso as cafeterias "instagramáveis", com belas decorações. Tudo isso para tirar boas fotos.
  163. "O que mais me chama atenção nas cafeterias da China é que não importa o tamanho, elas sempre têm uma arquitetura muito bonita, aconchegante. Se não aconchegante, muito futurístico", diz Pri Jin.
  164. "Então, as cafeterias investem em ambientes que são fotogênicos para gerar uma repercussão on-line", conta.
  165. &gt;&gt;&gt;Volte ao topo&lt;&lt;&lt;
  166. O quanto o Brasil já vendeu em 2024?
  167. Apesar da disparada das exportações em 2023, as vendas brasileiras de café para a China ficaram praticamente estáveis de janeiro a setembro de 2024, em 680 mil sacas, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
  168. Mas a Cecafé prevê que, no fechamento do ano, as vendas ao país cheguem a 2,5 milhões de sacas. Isso porque os maiores volumes serão embarcados agora no final do ano, com a entrada da safra do arábica.
  169. Por outro lado, o congestionamento nos portos brasileiros está gerando atrasos e pode frustrar essa expectativa.
  170. De qualquer forma, o cenário para os próximos anos é de aumento das exportações, diz o diretor-geral da Cecafé. Isso porque o Brasil e a China têm avançado em negociações.
  171. Em junho, por exemplo, a Luckin fechou um acordo para importar US$ 500 milhões em café brasileiro e, em novembro, durante o G20, deve anunciar mais uma aquisição.
  172. "A intenção da Luckin Coffee é anunciar uma compra para 4, 5 anos. Nós estamos calculando que vai dar cerca de US$ 2,5 bilhões. Imagina esse valor só pra uma cafeteria", conta Jorge Viana, presidente da Apex, uma agência do governo federal que promove as exportações brasileiras.
  173. Além disso, Matos destaca que o aumento de fábricas de café na China sinaliza que o consumo da bebida deve se sustentar nos próximos anos. E o Brasil, como maior produtor e exportador de café, está dentro do jogo.
  174. "A China está investindo em indústrias de torrefação. Talvez o que tem puxado ainda mais o consumo é justamente a indústria do torrado e moído. Temos o exemplo da Luckin Coffee, que já tem três fábricas e está inaugurando uma quarta", exemplifica.
  175. Torrefação da Starbucks em Xangai, na China.
  176. Aleksandr Buynitskiy/Unplash
  177. Vai ter menos café no Brasil se a China comprar mais?
  178. Por enquanto, não é isso que está acontecendo, dizem analistas. Hoje, a China toma bem menos café do que o Brasil e os principais importadores do grão nacional, como a União Europeia e os EUA (veja info abaixo).
  179. Além disso, menos de um terço dos 1,4 bilhão de chineses têm conhecimento sobre o café, diz Matos.
  180.  
  181. Mas a demanda crescente pela bebida, em um país com uma população gigantesca, indica que a China pode sim se tornar mais um cliente de peso para o Brasil.
  182. “O café está sendo consumido exatamente por um grupo jovem. Isso é interessante, pois mostra que não é uma demanda pontual. Ela tende a se prolongar pelos anos", observa o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Celírio Inácio da Silva.
  183. "Cada chinês consome 260 gramas de café por ano. No Brasil, são 6,4 quilos [por pessoa, anualmente]. Então tem um espaço gigante para crescer", acrescenta Maximiliano, da StoneX.  "Por trás do consumo de café, há três pilares: população, renda e cultura. A China já tem os dois primeiros e está focada em desenvolver o terceiro".
  184. Diante desse cenário, é possível que a indústria brasileira tenha, nos próximos anos, mais um forte concorrente externo, em meio a uma disputa já acirrada pelo grão do Brasil.
  185. "Os Estados Unidos estão demandando bastante café. Os países árabes também", exemplifica o diretor da Abic.
  186.  
  187. Ao mesmo tempo em que a demanda global aumenta, há uma preocupação sobre os efeitos das mudanças climáticas no resultado das colheitas. Neste ano, por exemplo, quebras de safras no Brasil e no Vietnã, por causa de seca, diminuíram a oferta global, fazendo, inclusive, o preço do cafezinho disparar no Brasil.
  188. Diante desse cenário, o avanço da China no mercado brasileiro gera um ponto de preocupação para a indústria, no futuro. "Ao mesmo tempo, não podemos deixar de ver que isso é uma grande oportunidade para o nosso agricultor", contrapõe Silva.
  189. &gt;&gt;&gt;Volte ao topo&lt;&lt;&lt;
  190. Leia mais:
  191. Café a R$ 40 o quilo: como a seca histórica está ajudando a deixar o produto mais caro
  192. De onde vem o que eu bebo: o café especial que faz o Brasil ser premiado no exterior  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/qW4qiG95jsBNLBJSiENTx7h5Sts=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/h/QlFlgVSpWBrE5eh769TQ/exportacao-cafe-para-china.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 16 Oct 2024 08:30:15 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Primavera movimenta apiários com safra do mel</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/10/13/primavera-movimenta-apiarios-com-safra-do-mel.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/10/13/primavera-movimenta-apiarios-com-safra-do-mel.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/zExUCJAAQu9GbLAeVPSvholT-Tk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/M/a/Inx0akQkmB8NaIj3TUOw/base-video-vertical-sem-credito.jpg" /><br /> ]]>    As primeiras semanas da primavera, com as flores desabrochando na estação, já marcam o início da safra do mel para os apicultores. Primavera movimenta apiários com safra do mel
  193. Reprodução/TV TEM
  194. A primavera é uma época boa para os apicultores. Atualmente, as safras estão no início e, com as floradas, as abelhas se agitam em busca de alimento. No entanto, o clima faz muita diferença, e este não tem sido um ano fácil.
  195. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  196. As flores desabrochando na estação acabam sendo um sinal para as abelhas: é hora de buscar o néctar para alimentar as colmeias. Para os apicultores, este é o início da safra do mel.
  197. No município de Iperó (SP), o apicultor Mário de Souza sabe que terá muito trabalho daqui para a frente. É um ciclo que se repete a cada ano, e as temperaturas precisam contribuir para que a produção venha forte. A seca e as queimadas dos últimos meses atrapalharam muito a apicultura.
  198. Mário trabalha com abelhas africanas – agressivas, mas boas produtoras. Ele tem cerca de 150 colmeias e colheu, na safra anterior, cerca de 30 quilos por caixa. A expectativa, agora, é manter essa produtividade.
  199. Primavera movimenta apiários com safra do mel
  200. Reprodução/TV TEM
  201. Alexandre Aguilera mantém um apiário em Salto de Pirapora (SP). Ele começou trabalhando com abelhas sem ferrão e, depois, também começou a criar da espécie europeia.
  202. O apicultor tem 30 caixas no local, e espera produzir cerca de 30 quilos de mel em cada uma delas. O forte da produção será entre novembro e dezembro, mas tudo começa neste momento da primavera, que altera a dinâmica em uma colmeia.
  203. Em Sorocaba (SP), uma cooperativa recebe o mel de 85 municípios da região metropolitana. Ainda nas melgueiras, os favos são centrifugados. O mel em si ainda passa por outras etapas, e não é liberado antes de ser submetido a uma análise.
  204. Cerca de 12 toneladas de mel passam mensalmente pelo local. No atacado, o quilo sai, em média, por R$ 12. Já no varejo, para o consumidor final, o quilo é vendido por cerca de R$ 50.
  205. Veja a reportagem exibida no programa em 13/10/2024:
  206. Primavera movimenta apiários com safra do mel
  207. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  208. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  209. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/zExUCJAAQu9GbLAeVPSvholT-Tk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/M/a/Inx0akQkmB8NaIj3TUOw/base-video-vertical-sem-credito.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 13 Oct 2024 10:20:19 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produtores de SP colhem safra do trigo</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/10/13/produtores-de-sp-colhem-safra-do-trigo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/10/13/produtores-de-sp-colhem-safra-do-trigo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/6Fc5ovFDA4NPqwZvV-eVx_4HqgE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/A/nT5gIpQk24l7aJK1viaA/nc-trigo-colheita-1310243.jpg" /><br /> ]]>    Apesar das dificuldades, os produtores estão otimistas para a nova safra do trigo. Na região de Itapetininga (SP), a produção chegou a ter bons resultados anteriormente. Produtores de SP colhem safra do trigo
  210. Reprodução/TV TEM
  211. A nova safra do trigo está iniciando e, por isso, os produtores estão animados para o que o período pode trazer. A lavoura já completou 100 dias da data do plantio e, quando o clima está com umidade baixa, é favorável para aproveitar as condições de colheita.
  212. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  213. Em uma propriedade rural de Itapetininga (SP), uma das poucas cidades do estado que existem plantações de trigo, o cereal cumpre um papel importante na safra dos agricultores: a estratégia.
  214. O local, que também cultiva feijão, milho e soja dependendo da época do ano, chega a ter 100 hectares de cultivo apenas para o trigo. De acordo com João Celso Collaço, a rotação de culturas é essencial para uma boa produção.
  215. "A cultura do trigo é extremamente para a nossa região com o fator de rotação de cultura. O produtor planta soja no verão e trigo no inverno. Isso favorece pela sucessão cultural da sequência de plantação", explica.
  216. Veja a reportagem exibida no programa em 13/10/2024:
  217. Produtores de SP colhem safra do trigo
  218. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  219. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  220. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/6Fc5ovFDA4NPqwZvV-eVx_4HqgE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/A/nT5gIpQk24l7aJK1viaA/nc-trigo-colheita-1310243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 13 Oct 2024 10:20:18 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma receita de yakisoba</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/10/13/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-receita-de-yakisoba.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/10/13/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-receita-de-yakisoba.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/HWUt0mkg7bTxSoIOvnDdnUOTBqk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/t/QUhE8KT9Oo05fQNJ2wuQ/nc-receita-yakissoba-1310242.jpg" /><br /> ]]>    O Nosso Campo deste domingo (13) ensina a preparar um delicioso yakisoba. Saiba como fazer. Aprenda a fazer uma receita de yakisoba
  221. Reprodução/TV TEM
  222. O Nosso Campo deste domingo (13) ensina a preparar uma deliciosa receita de yakisoba. Saiba como fazer:
  223. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  224. Ingredientes:
  225. 500 gramas de massa seca para yakisoba;
  226. 200 gramas de brócolis em floretes;
  227. 200 gramas de couve-flor em floretes;
  228. 200 gramas de cenoura fatiada;
  229. 100 gramas de vagem cortada em pedaços;
  230. 100 gramas de repolho em cubos;
  231. 5 folhas de acelga picada em tiras;
  232. 150 gramas de broto de feijão;
  233. 250 gramas de frango em tiras;
  234. 250 gramas de filé mignon em tiras;
  235. 150 gramas de gengibre descascado (60g em cubos pequenos e 90g em pedaços maiores para bater);
  236. 2  xícaras e meia de molho shoyu;
  237. 1 xícara de vinagre de arroz;
  238. meia xícara de açúcar;
  239. 3 colheres de amido de milho;
  240. 150 ml de óleo de gergelim torrado;
  241. 1 xícara de chá do caldo do cozimento do macarrão;
  242. 1 dente de alho cortado em cubos;
  243. meia cebola em cubos;
  244. meia xícara de cebolinha;
  245. 2 colheres de mix de gergelim (preto/branco) para finalizar.
  246. Modo de preparo:
  247. Molho
  248. Coloque no liquidificador, 90g de gengibre, o açúcar, o vinagre, o shoyu, amido de milho e o óleo de gergelim (pode ser o torrado ou não), adicione também um pouco do caldo de cozimento do macarrão. Reserve o molho;
  249. Depois de bater os ingredientes, coe e leve ao fogo sempre mexendo, o ponto ideal do molho é quando ele estiver cremoso.
  250. Tempero das carnes
  251. Adicione nas carnes, duas colheres de shoyu, o alho, o gergelim e deixe descansar por alguns minutos;
  252. Leve as carnes para selar, começando com a carne de boi e depois misture as tiras de frango e reserve;
  253. Na mesma panela, adicione um pouco do óleo de gergelim, coloque os legumes para selar, comece colocando o alho, cebola, gengibre e o brócolis. (dica fervente o brócolis por dois minutos);
  254. Uma dica importante é adicionar todos os legumes duros primeiro e depois os moles;
  255. Depois de já ter adicionado os verdes, junte as carnes e misture tudo e acrescente também o molho e mexa bem.
  256. Macarrão
  257. Para preparar o macarrão, o ideal é usar o próprio para yakisoba e cozinhar por sete minutos;
  258. Leve ao fogo o macarrão depois de cozido, para selar e juntar uma crostinha, faça isso dos dois lados;
  259. Depois disso, adicione as carnes com os legumes. Finalize com cebolinha, gergelim e os restantes dos brotos de feijão.
  260. Bom apetite!
  261. Veja a reportagem exibida no programa em 13/10/2024:
  262. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma receita de yakisoba
  263. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  264. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  265. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/HWUt0mkg7bTxSoIOvnDdnUOTBqk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/t/QUhE8KT9Oo05fQNJ2wuQ/nc-receita-yakissoba-1310242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 13 Oct 2024 10:20:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Apagou os planos das nossas vidas’: como clima extremo forçou produtores gaúchos a abandonarem o campo</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/13/apagou-os-planos-das-nossas-vidas-como-clima-extremo-forcou-produtores-gauchos-a-abandonarem-o-campo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/13/apagou-os-planos-das-nossas-vidas-como-clima-extremo-forcou-produtores-gauchos-a-abandonarem-o-campo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/1VKbXwaJyPK6k_4N03Hhr71qu38=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/f/DeVDnaTKGnvHl9YLBIZg/whatsapp-image-2024-09-23-at-18.14.09.jpeg" /><br /> ]]>    Estiagem em 2019 e 2020 e as enchentes em 2023 e 2024 tornaram inviável continuar trabalhando com a agropecuária, segundo eles. Acúmulo de dívidas impede reconstrução das propriedades. Produtores rurais do RS abandonam o campo depois de perderem tudo com chuvas
  266. "Pai, onde é que estão as vacas?" – para o produtor rural Jonas Keisacamp essa é uma das perguntas mais difíceis de responder ao seu filho de 4 anos. "Isso é o que mais dói", diz.
  267. Jonas é um dos vários produtores que precisaram desistir da lavoura e recomeçar a vida do zero, depois das chuvas de maio no Rio Grande do Sul.
  268. As tempestades começaram no dia 27 de abril e atingiram mais de 470 cidades, sobrecarregando as bacias de diversos rios, que transbordaram. Pelo menos 182 pessoas morreram.
  269. Mas essa não foi a única vez que os agricultores entrevistados pelo g1 viram seus planos se desfazerem. Eles relatam que, desde 2019, já vinham produzindo menos por causa de secas.
  270. Em janeiro de 2020, 28 municípios decretam emergência por causa da estiagem.
  271. Em 2023, começaram as enchentes. Primeiro, em setembro, com a passagem do ciclone extratropical pelo estado. Depois, em novembro, causadas pelo excesso de chuva acumulado em todas as bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Sul do Paraná.
  272. Estes eventos anteriores devastaram parte das áreas dos produtores. Então, o que foi destruído na tragédia de maio deste ano já era uma reconstrução.
  273. Com financiamentos a pagar e sem ter de onde tirar dinheiro – uma vez que a fonte da renda foi levada pelas águas –, a população do campo não teve como arcar os custos de um novo plantio, de reconstruir as estruturas (de novo) ou de consertar os maquinários, por exemplo.
  274. Para alguns, a única saída foi se mudar para a cidade, arranjar uma nova profissão e tentar recomeçar.
  275. São criadores de animais que viraram mecânicos, como no caso de Jonas, ou pedreiros, como Jorge Hinning, de 53 anos, que não acredita ser possível um dia retornar para o campo.
  276. “A gente se sente triste, porque a vida toda a gente se criou na lavoura. [...] A gente tem que se adaptar mesmo não querendo. A gente tem que se adaptar de um jeito ou de outro. Fazer o que, né?”, afirma.
  277. É o mesmo caso do Telmo Hendges, de 61 anos. Para sobreviver, ele precisou deixar os suínos que criava para trás. "A gente abandonou porque não tinha mais o que fazer. E daí salve-se quem puder”, relata.
  278. De 971 porcos, apenas 105 sobreviveram. Hoje, Telmo trabalha em um posto de gasolina.
  279. Conheça a seguir a história dos três produtores.
  280. “Destruiu uma vida de trabalho”
  281. Telmo e Clair Hendges
  282. Arquivo Pessoal
  283. A trajetória de Telmo com a lavoura já havia sido interrompida muito antes das chuvas de maio. Aos 20 anos de idade, ele precisou sair da roça.  
  284. Daquela vez, o motivo foi que a área que seu pai possuía era pequena, e não tinha como sustentar a família inteira.  
  285. Apenas em 2008, Telmo pôde realizar o sonho de voltar ao campo. Com uma lavoura de 11 hectares, no município de Arroio do Meio (RS), ele estava trabalhando com a criação de suínos e gado leiteiro.  
  286. Lá, as chuvas chegaram em 1° de maio e, pela primeira vez, as enchentes alcançaram a casa do pecuarista.  
  287. “A água entrou na casa, destruiu tudo, destruiu a propriedade toda. Na verdade, a nossa propriedade não ficou com um palmo de fora“, relata.
  288. Telmo e sua esposa, Clair Inácia, de 60 anos, foram resgatados de barco pela defesa civil. “A gente colocou a vida em risco em cima do barco, em uma correnteza do rio, para tentar se salvar”.
  289. Na ocasião, o produtor relata que o chiqueiro já estava submerso, com alguns animais se refugiando no telhado. Antes de fugir, Telmo ainda soltou os porcos, para dar uma chance de eles escaparem.
  290. Quando a água abaixou, tudo estava destruído. Os bichos que sobreviveram foram recolhidos pela JBS, empresa a qual a produção de Telmo era integrada.
  291. Telmo ainda chegou a receber cerca de R$ 200 mil do seguro; contudo, o valor foi muito inferior aos prejuízos, estimados em cerca de R$ 2,5 milhões. Além disso, após as chuvas de setembro, ele já havia investido R$ 300 mil em reparações.
  292. “A gente teve que abandonar [a propriedade]. E não tem outra opção, a gente tem que tocar a vida, porque a gente precisa viver”, afirma.
  293. Hoje, o pecuarista está trabalhando em um posto de gasolina e sua esposa virou diarista. Apesar de já ter idade para a aposentadoria rural, Clair teve o benefício negado.
  294. Telmo não acredita na possibilidade de reconstruir seu sítio. “Vou fazer mais um empréstimo, alguma dívida em cima e vou viver com ela até os 80 anos? Não. Se eu viver até os 80, seria pagando dívida. Aí, sem condições”, explica.
  295. O produtor também teme que, ainda que ele invista novamente na propriedade, novos desastres aconteçam.
  296. “A enchente destruiu um sonho, uma vida de trabalho. [...] A gente não teve só perda financeira, mas tem a perda moral, psicológica. Isso é muito triste".
  297. O chiqueiro da propriedade de Telmo Hendges, de 61 anos, ficou submerso por causa das chuvas
  298. Arquivo pessoal
  299. 'A gente tem que se adaptar mesmo não querendo'
  300. Jorge Hinning
  301. Arquivo Pessoal
  302. Há 27 anos produzindo em Cruzeiro do Sul (RS), os problemas de Jorge começaram em 2019, todo ano perdendo um pouco das produções de soja e milho para a seca.  
  303. O produtor, que também criava gado, porco e galinhas para consumo próprio, viu seus prejuízos crescerem com as enchentes de setembro e novembro, mas foi em maio que ele se sentiu obrigado a desistir. “Perdemos o maquinário, perdemos tudo o que nós tínhamos, na verdade”, conta.
  304. Apesar de já ter enfrentado outras enchentes, a de maio pegou o agricultor de surpresa. Quando a água começou a entrar em casa e a eletricidade acabou, ele foi, com a esposa e a enteada, para o lugar mais alto que conhecia: a colheitadeira.
  305. “São uns 3 metros de altura. E fomos para lá, levamos água e comida. [...] A água foi onde nós nunca imaginávamos, e atacou a colheitadeira. Aí tive que ir nadando até um silo que eu tenho para pegar uma corda, para minha mulher poder passar. Aí, arranquei o telhado do galpão por baixo e subi para cima do telhado”, lembra.
  306. Depois de passar uma noite no telhado, com a chuva ainda caindo, a família foi resgatada por um helicóptero e levada para o município de Lageado.
  307. “A lavoura foi perda total de novo, toda a soja, milho, foi 100% de perda. Perdemos todo o gado que a gente tinha. Não teve sobra de nada, perdemos móveis, tudo. Ficamos só com a roupa do corpo, dá para dizer. E as máquinas ficaram todas na água. Foi tudo perdido”, relata.
  308. Como não foi a primeira vez que o produtor sofreu perdas, ele já tinha alguns financiamentos. Com as dívidas acumuladas, reconstruir não foi mais uma opção.
  309. Hoje, a família tem uma casa alugada na área urbana, Jorge trabalha na construção civil, sua esposa se divide entre um trabalho matutino de babá e faxinas no período da tarde, enquanto a enteada, de 19 anos, trabalha em uma farmácia.
  310. “Aqui a gente está sem dinheiro. E tem que vender o que sobrou para pagar as dívidas com o banco. Então, tivemos que optar por trabalhar [na cidade] para sobreviver. Porque não tenho mais condição de plantar. Como que eu vou plantar lavoura se eu não tenho dinheiro?”, diz.
  311. Jorge está tentando vender a propriedade, mas afirma que ninguém tem interesse em comprar. “Ninguém quer vir pra esse lugar. Tá complicado, perdeu o valor”, afirma.
  312. Jorge Hinning, de 53 anos, precisou abandonar a criação de animais depois que sua propriedade ficou submersa pelas chuvas
  313. Arquivo pessoal
  314. 'Pra que ficar sofrendo? Tá difícil'
  315. Jonas Keisacamp
  316. Arquivo pessoal
  317. Jonas, de 37 anos, nasceu e se criou em meio à lavoura. Ele foi sucessor de seus pais e, seu sonho, era passar para seu filho a propriedade em Arroio do Meio (RS). Na fazenda, ele criava gado de leite e plantava milho para a silagem, até que as várias enchentes seguidas fizeram com que ele desistisse.
  318. Ainda na de setembro, 6 vacas morreram. Na ocasião, ele as deixou em um pátio, para conseguirem escapar das águas. As que sobreviveram perderam peso e sofreram nos dias em que não foram ordenhadas.  
  319. “E elas gritavam de dor, daí eu tirava o leite na mão mesmo. Os amigos e vizinhos vinham e ajudavam. Parecia que elas queriam que tirasse [o leite]”, lembra.
  320. Além de equipamentos e móveis em sua casa, Jonas também perdeu 180 toneladas de silagem.  
  321. Depois dessa chuva, o criador decidiu vender os animais, mas ainda insistiu com o plantio na lavoura. Em novembro, ele perdeu tudo novamente.  
  322. Em maio, Jonas já estava trabalhando em uma oficina mecânica de máquinas agrícolas, mas ainda lidava com animais para subsistência e tentava restaurar o solo para plantar novamente.
  323. “Eu sei que fiz a coisa certa [ao vender os animais], porque a [enchente] de maio foi bem maior, a minha casa ficou quase de baixo de água”, diz.
  324. Ainda hoje, os prejuízos da estrutura não permitiram que Jonas voltasse para casa e ele está morando com os sogros.
  325. O agricultor estima que para recuperar os danos da propriedade e plantar novamente, o investimento teria de ser de cerca de R$ 400 mil.  
  326. “Mas aí, se der para plantar de novo, eu vou pegar de novo enchente. Para que ficar sofrendo? Tá difícil”, comenta.
  327. Além disso, ele já possui financiamentos de maquinários que precisa terminar de pagar.
  328. “Apagou os planos na nossa vida. Eu estava sempre investindo em maquinário. Eu estava pagando um consórcio em um trator novo com ar-condicionado. Meu guri sempre queria ir junto na roça, daí era quente. Se tivesse com ar-condicionado podia levar junto”.
  329. Apesar de não acreditar ser possível um dia voltar a trabalhar com gado de leite, Jonas espera um dia recuperar o solo para plantar novamente na lavoura.
  330. "Eu queria que o meu filho fosse o meu sucessor. Eu tinha planos, né? Agora não sei. Pelo menos, eu não vou desistir. Quero dar um exemplo para o meu filho, para a minha família, continuar trabalhando”, diz.
  331. Jonas estava tentando recuperar o solo da sua propriedade de enchentes anteriores quando novas chuvas destruíram tudo
  332. Arquivo pessoal  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/1VKbXwaJyPK6k_4N03Hhr71qu38=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/f/DeVDnaTKGnvHl9YLBIZg/whatsapp-image-2024-09-23-at-18.14.09.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 13 Oct 2024 09:00:15 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Chuvas dão alívio a citricultores, mas oferta limitada mantém alta nos preços das frutas, aponta USP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/10/11/chuvas-dao-alivio-a-citricultores-mas-oferta-limitada-mantem-alta-nos-precos-das-frutas-aponta-usp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/10/11/chuvas-dao-alivio-a-citricultores-mas-oferta-limitada-mantem-alta-nos-precos-das-frutas-aponta-usp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/eXa8j6ATm75oImsc9aN6ptQliLE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/6/o/X9mp1wQ1infqeDHwLHEA/11933096-640x360.jpg" /><br /> ]]>    Chuvas mais abundantes devem ocorrer na região de Piracicaba apenas após o dia 15 de outubro, segundo estimativa do LEB-Esalq do campus da Universidade de São Paulo na cidade. Laranjas em caixas aguardam transporte após receberem aplicação da cera de carnaúba em packing house da Citrícola Lucato, em Limeira (SP)
  333. Fábio Tito/g1
  334. Os citricultores estão atentos à possibilidade de chuvas e a previsão representa alívio aos produtores de São Paulo diante do cenário de tempo seco e estresse hídrico nas lavouras, conforme apontam dados coletados com agentes do setor pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq, o campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), divulgado nesta sexta-feira (11). 🍊Os preços das frutas, porém, seguem em alta devido à oferta limitada por conta da queda na qualidade da colheita, afetada pelo calor extremo e o greening. - Entenda cenário, abaixo. 👇
  335. 📲 Participe de Canal do g1 Piracicaba e região no Whatsapp
  336. 🌧 Segundo estimativa do professor e pesquisador Fábio Marin, do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB) da Esalq, chuvas mais abundantes devem ocorrer na região de Piracicaba apenas após o dia 15 de outubro.
  337. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também emitiu alerta para chuvas intensas em todo interior de São Paulo, incluindo as 18 cidades da área de cobertura de g1 Piracicaba e região. Limeira (SP) integra cinturão citrícola do estado e é um dos polos produtivos mais afetados pelo calor extremo e pelo greening, entenda mais, no fim da reportagem.
  338. "As precipitações neste momento são fundamentais para aliviar o estresse hídrico, sobretudo nos pomares de sequeiro. No início de outubro, as altas temperaturas no estado de São Paulo intensificaram as preocupações de citricultores. O calor excessivo, conforme explicam pesquisadores do Cepea, pode prejudicar as laranjas que estão nas árvores (da atual safra 2023/24) e também a produção da próxima temporada (2024/25)", analisa pesquisadores do Cepea para o setor.
  339. 📈Preços em alta
  340. Quanto aos preços, levantamentos do Cepea mostram que a oferta limitada vem resultando em novas altas. Entre os dias 7 e 10 de outubro, a média da laranja pera na árvore está em R$ 125,02/caixa de 40,8 kg, aumento de 2,23% em relação ao período anterior.
  341. Os preços de negociação das frutas cítricas acompanhadas pelo Centro seguiram alta em agosto, segundo levantamento do Cepea. "O suporte continua atrelado à expectativa de oferta restrita de todas as variedades, mesmo com a laranja em pico de safra", prevê os pesquisadores do setor.
  342. 🍋‍🟩Limão
  343. Dados de inflação divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (9) demonstram que a maior seca da história recente do Brasil já impacta os preços das frutas cítricas. O limão registrou alta de 30,4% em setembro em relação a agosto. A laranja-pera, que aumentou 10% no mesmo período.
  344. ✈ Suco de laranja: Exportações em ritmo lento
  345. As exportações brasileiras de suco de laranja iniciaram os embarques em ritmo lento na abertura da safra deste ano, vigente entre julho de 2024 e junho de 2025, mantendo o mesmo cenário do ano-safra anterior.
  346. Por outro lado, a baixa oferta doméstica fez as importações da fruta in natura baterem recorde com alta de 87%, conforme aponta boletim mais recente do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq, o campus da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), divulgado nesta sexta-feira (15).
  347. O panorama já era estimado devido a safra menor diante das condições climáticas na época das floradas no ano passado e o greening – doença que atinge os pomares. - Entenda cenário, abaixo, na reportagem.
  348. Análises do Cepea, com base nos dados do Sistema Oficial de consulta estatísticas do comércio exterior brasileiro de bens (Comex Stat) do governo federal, demonstram foram embarcadas 53,4 mil toneladas de suco de laranja (em equivalente concentrado) em julho deste ano. A marca representa queda de 38% na comparação com o mesmo período de 2023.
  349. O cenário já era esperado porque a oferta da commodity no Brasil está limitada, devido à produção reduzida no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro, afirmam pesquisadores do Cepea.
  350. "Ao mesmo tempo, as importações brasileiras de laranja in natura estão em volumes recordes neste ano, impulsionadas pela baixa oferta doméstica e pelos altos preços das frutas nacionais. De acordo com o Comex Stat, de janeiro a julho, foram adquiridas 34,8 mil toneladas, 87% a mais que em igual intervalo do ano passado", detalha o Centro de Pesquisas da Esalq-USP.
  351. Foto de arquivo: Laranjas no pé
  352. TV TEM
  353. LEIA MAIS 🍊
  354. Laranja e sucos de frutas mais caros: entenda o que tem elevado os preços
  355. Entenda o greening, doença que pode devastar os pomares de laranja
  356. Próxima safra de laranja deve ser a menor dos últimos dez anos, aponta levantamento
  357. Pomares de laranja de SP
  358. Reprodução/TV TEM
  359. Greening: entenda impactos para safra
  360. O greening, também conhecido como huanglongbing e HLB, é uma doença que ataca todos as lavouras de cítricos, não apenas no Brasil, mas em outros 130 países. Ela não tem cura e já consumiu mais de US$ 2 bilhões nos EUA na tentativa de ser controlada.
  361. Segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), a incidência do greening cresceu 56% e passou de 24,4% em 2022, para 38,06% em média em 2023.
  362. As especialistas ressaltam os impactos do greening sobre o mercado da laranja no Brasil e, especialmente, em São Paulo, por ser uma doença que afeta os pomares. O cenário é ainda mais prejudicado pelas ondas de calor, com temperaturas elevadas e à falta de chuvas.
  363. Greening
  364. Reprodução / Globo Rural
  365. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  366. Veja mais notícias no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/eXa8j6ATm75oImsc9aN6ptQliLE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/6/o/X9mp1wQ1infqeDHwLHEA/11933096-640x360.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 11 Oct 2024 18:56:40 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 13/10/2024</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/10/11/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-13102024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/10/11/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-13102024.ghtml</guid> <description>    Veja dicas de plantio e cultivo da rosa do deserto. Como cultivar Rosa do Deserto
  367. A Elaine dos Anjos, do município Três Rios (RJ), pediu dicas ao Globo Rural de como plantar e cultivar a rosa do deserto.
  368. Para isso, nós indicamos uma publicação oficial do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), que mostra o passo a passo de como cuidar desta planta de clima desértico.
  369. Nela, você verá os melhores locais para plantá-la, além de outras dicas sobre como fazer a adubação e a rega da rosa do deserto.
  370. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui&lt;&lt;&lt;  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 11 Oct 2024 14:44:38 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Cor, cheiro e textura: você sabe o que analisar na hora de escolher a carne no mercado?</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/11/cor-cheiro-e-textura-voce-sabe-o-que-analisar-na-hora-de-escolher-a-carne-no-mercado.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/11/cor-cheiro-e-textura-voce-sabe-o-que-analisar-na-hora-de-escolher-a-carne-no-mercado.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/OsRapIkMGdtlhtFd6-NS6R7gMQk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/v/C/RGlrtRTKS0sBeMfEG9ew/sif.jpg" /><br /> ]]>    Especialistas dão dicas de como identificar se o produto está em bom estado e se foi produzido da forma correta; confira. Como escolher a carne no mercado
  371. Você sabe o que levar em conta na hora de escolher a carne no mercado? Como saber, por exemplo, se o produto está em bom estado ou se foi produzido de forma regular?
  372. Para ajudar nessas questões, o g1 selecionou os principais pontos que o consumidor deve observar antes de comprar qualquer tipo de carne:
  373. selo da inspeção;
  374. prazo de validade;
  375. cor, cheiro e textura.
  376. Veja detalhes a seguir.
  377. 1. O selo de inspeção🧐
  378. Os produtos de origem animal vendidos nacionalmente devem ter o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
  379. Reprodução
  380. Todos os produtos de origem animal devem ter um selo que comprove que o local onde foram produzidos foi inspecionado — e aprovado — pelos órgãos reguladores.
  381. Esse comprovante varia de acordo com a região na qual esses produtos são vendidos e pode ser:
  382. nacional (Serviço de Inspeção Federal — SIF);
  383. estadual (Serviço de Inspeção Estadual — SIE);
  384. municipal (Serviço de Inspeção Estadual Municipal — SIM).
  385. "Esse selo garante que a carne passou por um processo de produção considerado seguro para o consumo", explica a mestre churrasqueira Clarice Chwartzmann.
  386. Por isso, a primeira coisa que o consumidor deve checar na hora de escolher a carne é a existência desse comprovante.
  387. Mas onde achar esses selos?
  388. Carnes vendidas já embaladas: na própria embalagem;
  389. Carnes cortadas pelo açougueir na hora: em carimbos nas carcaças ou em etiquetas nos balcões do açougue onde elas são expostas, explica Angélica Simone Cravo Pereira, professora do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP.
  390. "Se o consumidor não achar esse selo, ele pode questionar os funcionários sobre a procedência do produto", destaca a professora.
  391. Carne vermelha apodrece no intestino? Saiba o que é real e o que é falso sobre o alimento
  392. 2. A data de validade 🕒​
  393. Carnes vendidas em bandejas de plástico costumam durar apenas três dias na geladeira.
  394. Divulgação
  395. Todas as carnes, tanto as que já estão embaladas quanto as que são cortadas na hora pelo açougueiro, devem ter uma etiqueta mostrando o prazo de validade. É essencial checar esse dado antes de comprar o produto.
  396. "Isso é especialmente importante para as carnes vendidas em bandejas de plástico, que costumam durar apenas três dias na geladeira, e para as que estão em promoção, que geralmente estão com o prazo de validade próximo", alerta Angélica.
  397. 3. A aparência ​🥩​
  398. Cor vermelho vivo indica que a carne bovina está fresca.
  399. Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
  400. Antes de escolher a carne na prateleira, vale a pena prestar atenção nessas características:
  401. As principais são:
  402. cor: no caso das bovinas, quanto mais vivo o vermelho, melhor; para aves e suínos, busque pela tonalidade rosada; nos peixes, os olhos e escamas devem estar brilhantes;
  403. cheiro: ter que ser bem suave;
  404. textura: a carne precisa estar firme e levemente úmida, o que indica que ela não passou por muitas variações térmicas ou perdeu líquido, o que afeta a suculência;
  405. gordura externa: quando há, prefira as que estão distribuídas de forma homogênea ao redor da peça. Isso sugere que o animal foi bem alimentado e, consequentemente, que a sua carne está mais saborosa.
  406. Veja mais:
  407. Em que parte do boi fica a picanha, o patinho e o filé mignon? Dê play no game e teste seus conhecimentos
  408. Por que os galos cantam sempre no mesmo horário?
  409. Pará começa a colocar chips em bois com o objetivo de garantir carne livre de desmatamento
  410. Líquido vermelho da carne não é sangue  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/OsRapIkMGdtlhtFd6-NS6R7gMQk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/v/C/RGlrtRTKS0sBeMfEG9ew/sif.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 11 Oct 2024 08:30:23 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Previsão de chuva faz preço do café robusta voltar a cair em outubro e situação 'precária' de lavouras ainda preocupa setor, aponta USP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/10/09/previsao-de-chuva-faz-preco-do-cafe-robusta-voltar-a-cair-em-outubro-e-situacao-precaria-de-lavouras-ainda-preocupa-setor-aponta-usp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/10/09/previsao-de-chuva-faz-preco-do-cafe-robusta-voltar-a-cair-em-outubro-e-situacao-precaria-de-lavouras-ainda-preocupa-setor-aponta-usp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/FPnXNILAUTV7CplutwrGiJwgAVw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/d/JrUs9rTyGFBp7TmivALQ/jcampo-02-06-inicio-colheita-arabica.mp4-snapshot-01.25.871.jpg" /><br /> ]]>    Pesquisadores do Cepea afirmam que início da safra brasileira 2025/2026 é preocupante na cafeicultura, devido ao cenário de déficit hídrico. Café arábica
  411. Ari Melo
  412. Depois de superar os preços do café arábica, o mais consumido no Brasil, por duas vezes neste ano devido ao clima seco, a previsão de chuvas mais abundantes na segunda quinzena de outubro alteram cenário e fazem as cotações do café robusta voltarem a cair no cinturão produtor em São Paulo e Minas Gerais, o que não ocorria desde o final de agosto. - Leia mais, abaixo.
  413. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP), divulgados nesta quarta-feira (9).
  414. "Os preços do café robusta vêm caindo com força, voltando a fechar abaixo do arábica o que não acontecia desde o final de agosto/24. [...] A pressão sobre os valores está atrelada à previsão de chuvas mais expressivas para o cinturão cafeeiro brasileiro a partir da segunda semana de outubro", observa o Cepea em boletim.
  415. 📲Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp
  416. 📉Cotações
  417. O Indicador do Café Robusta Cepea-Esalq fechou em R$ 1.359 nesta terça-feira (8) a saca de 60 quilos. Uma queda de 10,10% no mês. No dia 2 de outubro, a cotação, que já estava em variação negativa, era de R$ 1.441,37.
  418. O Indicador do Café Arábica Cepea-Esalq fechou em R$ 1.469 a saca de 60 quilos no dia 2 de outubro. Nestas segunda (7) e terça-feira (8), a saca fechou em R$  1.418 e  R$ 1.434, respectivamente. As cotações equivalem a variações mensais negativas de até 5,7%.
  419. Situação precária
  420. Pesquisadores do Cepea reforçam, porém, que, no geral, a condição das lavouras, devido às queimadas e falta de chuvas registradas entre agosto e setembro, é tão precária que dificilmente haverá uma recuperação total para a próxima temporada.
  421. "Estas precipitações são muito aguardadas pelo setor, já que as lavouras estão em forte déficit hídrico, sendo necessários floração e pegamento mais robustos para a produção da safra 2025/26", completa.
  422. Segunda alta em setembro
  423. Após superar a variedade arábica pela primeira vez em sete anos e pela segunda vez na história, o preço do café robusta teve nova alta, essa segunda de 100%, em menos de um ano. O clima seco e quente e problemas no fluxo de mercadorias no mundo são apontados como causas para a alta.
  424. Safra 2025/2026 preocupa
  425. Pesquisadores do Cepea, afirmam que o início da safra brasileira 2025/2026 é preocupante nas áreas de ambas as variedades, devido ao cenário climático de tempo seco e sucessivas ondas que calor.
  426. Alta de 100% do café robusta
  427. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, a saca de 60kg da variedade fechou em R$ 1.500 na última semana, o que representa uma alta de 100% frente ao valor de R$ 740 da saca registrada no último trimestre de 2023.
  428. Segundo pesquisadores do Cepea, um dos motivos para a alta de preços do café robusta é o clima adverso, que além de prejudicar a safra brasileira, também deve influenciar negativamente a produção no Vietnã, país considerado o maior produtor mundial da variedade.
  429. “Além disso, foram verificados problemas com o fluxo de mercadorias através do globo (que encarece o frete e atrapalha os envios da Ásia para a Europa)”, aponta o centro de estudos da USP.
  430. Café robusta
  431. Globo Rural/Tv Globo
  432. 1ª vez em sete anos
  433. Pela primeira vez em mais de sete anos, e pela segunda vez na história dos levantamentos da Esalq-USP, o preço do café robusta ficou acima da variedade arábica, no comparativo dos indicadores. Entre os motivos da mudança está o clima quente e com poucas chuvas enfrentado por Brasil e Vietnã, principais produtores das variedades.
  434. No Brasil, segundo especialista do setor, entrevistado pelo g1, nesta segunda-feira (2), dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta. - 📝Leia mais na reportagem, abaixo.
  435. Recorde histórico
  436. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, o café robusta fechou o último dia 30 a um valor de R$ 1.483,95 na saca de 60 kg, o que representa um avanço de 16,73% em agosto e um recorde histórico da série de levantamentos iniciada pelo centro de estudos em 2021.
  437. O valor da saca do robusta, pelo Indicador do Café Arábica Cepea - Esalq, é de R$ 35,71 a mais do que café arábica, comercializado na mesma data a R$ 1.448,24 saca com alta de 2,3% no acumulado do mês.
  438. Segundo o Cepea, a única vez que a variedade robusta superou a arábica foi há mais de sete anos, entre outubro de 2016 e janeiro de 2017.
  439. Entretanto, naquele período, a maior diferença de preços entre as variedades, registrada no dia 3 de janeiro de 2017, foi de R$ 20. “Isso significa que o robusta nunca esteve tão mais caro que o arábica”, aponta o Cepea.
  440. Produção de café enfrenta problemas por conta seca
  441. Reprodução/EPTV
  442. Indicadores
  443. O Indicador do Café Arábica Cepea/Esalq refere-se a sacas de 60 quilos líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor, valor descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI, posto na cidade de São Paulo.
  444. Já o Indicador do Café Robusta Cepea/Esalq refere-se a sacas de 60 quilos líquido, à vista, tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos, valor descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI, a retirar na origem, no Espírito Santo.
  445. Consumo no mercado interno
  446. De acordo com o pesquisador Renato Garcia Ribeiro, responsável pela área de café no Cepea, ambas as variedades são usadas na mistura para consumo no mercado interno.
  447. “Esse café que nós consumimos diariamente, que nós passamos no coador de filtro de papel, que nós compramos no mercado, ele é um blend (mistura) de café arábica e robusta. No Brasil, dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta”, afirma.
  448. No Brasil, dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta, diz pesquisador da Esalq-USP
  449. Adobe Stock
  450. O pesquisador explica que o Brasil é o maior produtor do mundo na soma das variedades arábica e robusta e também o maior produtor somente de arábica. Já o Vietnã, é o maior produtor da variedade robusta.
  451. “Tanto Brasil como Vietnã vêm sofrendo com problemas climáticos, o Vietnã na produção desse ano deve ter uma quebra principalmente por causa do calor e da falta de chuvas e o Brasil já vem há algumas safras registrando dificuldades em termos de produção. Esse ano mesmo esperava-se mais, mas, em função do calor principalmente, o volume produzido deve ser inferior ao que se esperava anteriormente. Tudo isso tem levado a um aumento de preços”, aponta Ribeiro.
  452. De acordo com o pesquisador do Cepea, uma vez que Brasil e Vietnã são os principais produtores, qualquer cenário climático adverso e qualquer problema de produção nesses países gera um impacto de preço.
  453. O especialista aponta ainda que, nos últimos anos, os estoques mundiais têm sido apertados, o que gera uma crise entre oferta e demanda, acarretando alta de preços.
  454. Após superar variedade arábica pela segunda vez na história, café robusta tem alta de 100% em menos de um ano, aponta USP
  455. Claudia Assencio/g1
  456. Por que o preço do café robusta sempre foi menor?
  457. Renato Garcia Ribeiro explica que o preço do café robusta sempre foi menor que o do arábica porque o primeiro, geralmente, é utilizado nos blends e pouco consumido sozinho, as exceções são os cafés solúveis. Mas, por conta da restrição de oferta, principalmente pelo impacto da produção no Vietnã, os preços da variedade robusta vêm subindo no mercado internacional.
  458. “Vale ressaltar que problemas de fluxo logístico mundial de navios tem encarecido bastante o transporte e além disso o envio de café para a Europa (a União Europeia é o segundo maior bloco consumidor do mundo, o principal são os EUA). Isso fez com que esses problemas de encarecimentos de frete e essa dificuldade logística de enviar produto da Ásia para a Europa, aumentasse demais a exportação do café robusta brasileiro, que geralmente é quase todo consumido no mercado interno”, diz o pesquisador.
  459. Pesquisadores afirmam que o início da safra brasileira 2025/2026 é preocupante nas áreas de ambas as variedades, devido ao cenário de tempo seco e quente
  460. Claudia Assencio/g1
  461. Ajuste de blends
  462. A curto prazo, o pesquisador espera que, para lidar com os preços, indústria realize um “ajuste de blends”. O que possui limite.
  463. “O que a gente espera a curto prazo e já está acontecendo por parte da indústria é um ajuste de blends quanto à proporção de arábica e robusta. Isso tem um limite, senão a empresa acaba mudando o padrão de sabor do café e pode ser que, caso haja mais altas isso possa ser repassado ao consumidor final, mas isso vai depender muito do que vai acontecer para frente”, completa.
  464. Frutos de café arábica da variedade Bourbon
  465. Marcos Serra Lima
  466. Tempo seco
  467. No dia 21 de agosto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas vermelho, de grande perigo para onda de calor, e amarelo, para baixa umidade do ar em, praticamente, todo interior do estado de São Paulo, incluindo a área de cobertura do g1 Piracicaba (SP) e região, com 18 cidades, com previsão de tempo quente e seco.
  468. Nesta segunda-feira (2), um novo aviso de perigo e grande perigo para baixa umidade do ar e onda de calor foram emitidos pelo Inmet.
  469. Em agosto, o município registrou dois dos menores índices de umidade mínima do ar neste ano, chegando a 15% no último dia 21, segundo dados da Estação Convencional do Posto Meteorológico "Jesus Marden do Santos" da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP).
  470. O nível ideal para o índice é acima dos 30%. O aviso amarelo do Inmet indica baixo risco de incêndios florestais . Mas, as instituições fazem recomendações para população. Veja mais, abaixo.
  471. Instituto Nacional de Meteorologia emite alerta laranja de perigo para baixa umidade
  472. Claudia Assencio/g1
  473. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  474. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/FPnXNILAUTV7CplutwrGiJwgAVw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/d/JrUs9rTyGFBp7TmivALQ/jcampo-02-06-inicio-colheita-arabica.mp4-snapshot-01.25.871.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 09 Oct 2024 21:32:17 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Preço do limão dispara 30%; veja outros alimentos que ficaram mais caros em setembro com a seca</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/09/seca-historica-no-brasil-provoca-alta-de-precos-das-frutas-carnes-e-do-cafe.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/09/seca-historica-no-brasil-provoca-alta-de-precos-das-frutas-carnes-e-do-cafe.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/OWFGGd2AnzEecjxkob93Dnd-zZs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/m/X/ly5q3SSsON47xzHOrz9Q/nc-limao-clima-1407244.jpg" /><br /> ]]>    Laranja-pera, carnes e café são outros produtos que sofrem com a falta de chuvas. Estiagem atrapalha produção de limão taiti
  475. Reprodução/TV TEM
  476. A maior seca da história recente do Brasil já impacta preços de alimentos importantes da mesa do brasileiro, como as frutas, principalmente as cítricas, e as carnes, como o tradicional contrafilé.
  477. Além disso, o café moído, que está em alta desde janeiro, subiu mais 4% em setembro em relação a agosto. É o que mostram dados de inflação divulgados nesta quarta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  478. Denise Ferreira Cordovil, pesquisadora de inflação de alimentos do IBGE, explica que, no grupo das frutas, o maior destaque foi a alta no preço dos cítricos, como o limão, que disparou 30,4% em setembro em relação a agosto, e a laranja-pera, que aumentou 10% no mesmo período.
  479. Os preços das carnes também foram destaque, com um avanço médio de 2,97% — o maior desde dezembro de 2020, quando subiram 3,58%.
  480. "Questões climáticas, ausência de chuvas, clima mais seco, forte estiagem (que afetam a pastagem) contribuíram para essa alta das carnes no mês de setembro", explicou André Almeida, gerente da pesquisa de inflação do IBGE.
  481. A seguir, veja como a seca impactou o preço do limão, da laranja, das carnes e do café.
  482. Limão 🍋
  483.  
  484. Alta no mês: 30,4%.
  485. A quantidade de limão disponível no campo caiu expressivamente no início de setembro por causa da falta de chuvas, explicou, em nota, a HF Brasil, um centro de pesquisa de frutas e hortaliças do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP).
  486. A oferta reduzida se manteve por todo o mês, ao mesmo tempo em que as ondas de calor em São Paulo impulsionaram uma maior procura pela fruta.
  487. A seca também impactou a qualidade da fruta. Por causa disso, algumas exportações foram canceladas, pois o limão não atendia aos padrões exigidos pelo mercado internacional.
  488. Leia também:
  489. Limão-taiti não é limão de verdade; entenda a diferença
  490. Limão-taiti não é limão de verdade; entenda a diferença
  491. Laranja 🍊
  492.  
  493. Alta no mês: 10% (laranja-pera).
  494. Os preços da laranja já enfrentam alta desde o final de 2023 e a situação não deve melhorar no curto prazo. Além da seca, as safras são prejudicadas pelas altas temperaturas e pela incidência da doença "greening", que diminui a qualidade e produtividade da fruta.
  495. O principal destaque tem sido a laranja-pera, cujos preços no campo têm operado em patamares históricos, diz a HF. Além da seca ter reduzido a produção da fruta, a demanda da indústria e do varejo pela fruta está elevada.
  496. Diante da oferta limitada e da demanda crescente, compradores de laranja das regiões de São Paulo e do Triângulo Mineiro – principais regiões produtoras – começaram a buscar os estados da Bahia e de Pernambuco para abastecer o mercado.
  497. Carnes 🥩
  498.  
  499. Alta no mês: 2,97%.
  500. O aumento de preços das carnes está relacionado ao clima seco e ausência de chuvas, o que prejudica a qualidade das pastagens, diz a analista do IBGE Denise Cordovil.
  501. Com menos vegetação nos pastos, os animais demoram mais para engordar.
  502. “Tradicionalmente o segundo semestre é marcado pelo clima mais seco, com menor incidência de chuvas. Ao longo do primeiro semestre, os preços de carnes caíram. Em setembro, tivemos alta de quase 3% das carnes, influenciada pela estiagem, que reduziu a qualidade das pastagens”, afirmou.
  503. Além da seca, o país também passou por queimadas em setembro, que também impactou pastos.
  504. A alta nos preços das carnes foi disseminada entre os diferentes tipos. O contrafilé subiu 3,79%, enquanto a alcatra avançou 3,02% e o filé-mignon, 2,47%. Dos 18 tipos de carnes cujos preços são acompanhados pelo IBGE, apenas duas tiveram redução de preços (carne de carneiro e capa de filé).
  505. Café ☕
  506.  
  507. Alta no mês: 4%.
  508. Em agosto, o quilo do café torrado e moído, no varejo, chegou ao preço médio de R$ 39,63, o mais alto já registrado pela série histórica da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), iniciada em 1997. O valor não leva em conta a variação da inflação no período.
  509. Boa parte da explicação para esse aumento de preço no Brasil está justamente em problemas climáticos que afetam as lavouras há três anos, o que diminuiu a colheita e gerou incertezas para produtores e para a indústria.
  510. Em 2021, geadas causaram danos a muitas plantações. A seca também apareceu, trazendo consigo o calor, um cenário que voltaria a impactar as plantações a partir do ano passado.
  511. Irregularidades nas chuvas prejudica produção de limão
  512. Produtores enfrentam falta de chuvas e escassez de pasto para o gado devido à seca no AM  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/OWFGGd2AnzEecjxkob93Dnd-zZs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/m/X/ly5q3SSsON47xzHOrz9Q/nc-limao-clima-1407244.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 09 Oct 2024 17:04:02 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Tá sobrando vinho na Europa: com menos gente comprando o produto, setor passa por uma grave crise</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/09/ta-sobrando-vinho-na-europa-com-menos-gente-comprando-o-produto-setor-passa-por-uma-grave-crise.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/09/ta-sobrando-vinho-na-europa-com-menos-gente-comprando-o-produto-setor-passa-por-uma-grave-crise.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/sT0ifz64GqxsOhHJ141AQy4hdGU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/v/Qq3XXoQO6fC4gHPjwRGw/business-people-drinking-wine-above-view-lcjan79.jpg" /><br /> ]]>    Para controlar o excesso da bebida e segurar o preço, a Comissão Europeia vai investir R$ 719 milhões para destruir vinhas francesas; entenda o fenômeno. Vinho
  513. Roteiro do Vinho/Dvulgação
  514. Berço produtor de vinhos do mundo, a União Europeia está passando por uma grave crise no setor, causada principalmente pela redução do consumo do produto.
  515. Existem regiões da França e da Espanha, por exemplo, onde as vendas diminuíram 35% entre  2022 e 2023, segundo a Comissão Europeia.
  516. Essa situação levou o bloco a adotar medidas drásticas para diminuir o excesso de vinho e impedir a queda dos preços.
  517. Uma dessas ações, anunciada na terça-feira (4), foi a liberação de 120 milhões de euros (R$ 719 milhões na cotação do dia 7 de outubro) da Comissão Europeia para bancar a destruição de 4% da área de vinhas da França, a maior produtora de vinhos do mundo.
  518. De onde vem o vinho
  519. Essa "sobra" de vinho pode ser observada pelo aumento dos estoques em diversas regiões do bloco.
  520. Segundo a UE, há locais na França e em Portugal onde o armazenamento de vinhos cresceu mais de 20% em 2023 em comparação ao ano anterior.
  521. 🍷 Veja os motivos que explicam a crise de vinhos na Europa:
  522. 1. Os europeus estão bebendo menos vinho.
  523. Para monitorar o mercado de vinhos anualmente, a Comissão Europeia usa como base o período entre agosto de um ano até julho do ano seguinte.
  524. Com base nessa métrica, pode-se dizer que, em 2005, um europeu bebia em média 30 litros de vinho por ano; em 2025, essa média é estimada em pouco mais de 20 litros.
  525. Foi uma redução de 33% em 20 anos (confira no gráfico abaixo).
  526.  
  527. Apesar de ser uma tendência geral, o grupo que está reduzindo mais o consumo de vinho é o dos jovens.
  528. Segundo uma pesquisa realizada para a feira Vinexpo, divulgada pela rádio francesa de notícias (RFI) em 2023, menos de um terço dos apreciadores de vinho têm menos de 40 anos.
  529. De acordo com um estudo da agência de pesquisas gastronômicas francesas Sowine feito com dados de 2024, os consumidores de 26 a 35 anos são o principal grupo entre os franceses que consomem pouco ou nenhum álcool.
  530. 2. Queda nas exportações
  531. O mundo está comprando menos vinhos dos países da União Europeia.
  532. As exportações do produto entre janeiro e abril de 2023 foram 8,5% menores em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Comissão Europeia.
  533. Mais especificamente na França, as exportações de vinho caíram 10% de 2022 para 2023, devido a à queda na demanda da China, que está comprando menos vinhos franceses, segundo a RFI.
  534. Veja mais:
  535. Ministério da Agricultura apreende 10 mil litros de vinho falsificado no Paraná
  536. Brasil tem um tipo de vinho único; saiba qual é e como surgiu
  537. União Europeia propõe adiar por 1 ano lei que proíbe importação de produtos de áreas desmatadas  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/sT0ifz64GqxsOhHJ141AQy4hdGU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/v/Qq3XXoQO6fC4gHPjwRGw/business-people-drinking-wine-above-view-lcjan79.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 09 Oct 2024 06:00:19 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Com queda nas vendas de vinho, França vai gastar R$ 719 milhões para destruir 4% dos seus vinhedos</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/08/com-queda-nas-vendas-de-vinho-franca-vai-gastar-r-719-milhoes-para-destruir-4percent-dos-seus-vinhedos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/08/com-queda-nas-vendas-de-vinho-franca-vai-gastar-r-719-milhoes-para-destruir-4percent-dos-seus-vinhedos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/w2na7tT9SxcOHP1UUk8ZS4CrJEg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/j/mzhAq4RDWkfWkLd1JgXA/vinho-tinto.jpg" /><br /> ]]>    Maior produtor de vinho do mundo enfrenta uma grave crise relacionada à mudança nos hábitos de consumo e à queda nas exportações. De onde vem o vinho
  538. A França vai usar 120 milhões de euros (R$ 719 na cotação do dia 7 de outubro) da União Europeia para acabar com 4% da área de produção de vinho do país. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Agricultura francês na última sexta-feira (4).
  539. O setor enfrenta uma grave crise causada principalmente pela redução do consumo do produto (veja mais abaixo). Por isso, o governo francês quer diminuir a oferta de vinho, para que, mesmo com menos gente comprando, o preço não diminua.
  540. O país é o principal produtor de vinho do mundo e, em 2023, contava com 789 mil hectares destinados à sua produção.
  541. Com o novo incentivo, o governo vai oferecer de 4 mil euros (cerca de R$ 23,4 mil no valor atual) por hectare destruído para cada produtor que topar implementar a medida.
  542. A ação pode resultar na destruição de 30 mil de hectares, o que equivale a 4% dos vinhedos franceses ou a 27 mil campos de futebol.
  543. Vinho tinto.
  544. Reprodução.
  545. 🍷​ Crise dos vinhos
  546. O principal motivo por trás da crise dos vinhos franceses é a diminuição do consumo, que pode ser explicada por dois motivos:
  547. 1. Mudança de hábito
  548. Por incrível que pareça, as pessoas têm bebido menos vinho francês, especialmente os jovens.
  549. De acordo com um estudo realizado para a feira Vinexpo citado pela rádio francesa de notícias (RFI), menos de um terço dos apreciadores de vinho têm menos de 40 anos.
  550. Isso porque, os mais jovens têm optado por refeições rápidas, como aperitivos, que normalmente são acompanhados por cerveja.
  551. Além disso, quando optam por vinho, preferem o branco, o rosé ou o tinto leve.
  552. 2. Queda nas exportações
  553. As exportações de vinhos franceses caíram 10% em 2023 em comparação ao ano anterior, de acordo com a RFI.
  554. Isso acontece porque a China está comprando menos vinhos franceses. De acordo com a RFI, o gigante asiático agora produz seu próprio vinho e tem importado de outros países, como a Espanha e Itália.
  555. Veja mais:
  556. Ministério da Agricultura apreende 10 mil litros de vinho falsificado no Paraná
  557. Brasil tem um tipo de vinho único; saiba qual é e como surgiu
  558. União Europeia propõe adiar por 1 ano lei que proíbe importação de produtos de áreas desmatadas
  559. O que são alimentos plant based?  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/w2na7tT9SxcOHP1UUk8ZS4CrJEg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/6/j/mzhAq4RDWkfWkLd1JgXA/vinho-tinto.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 08 Oct 2024 06:00:15 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 06/10/2024</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/10/04/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-06102024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/10/04/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-06102024.ghtml</guid> <description>    Veja dicas de plantio e cultivo de bananas. A Paula Grossi, de São Paulo, pediu ao Globo Rural dicas de como plantar banana maçã.
  560. Nós te indicamos um livro do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que fala dessa fruta tão amada pelos brasileiros.
  561. A publicação explica sobre as principais variedades e faz um comparativo entre elas. Ainda mostra os cuidados mais importantes de plantio e manejo do bananal.
  562. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui&lt;&lt;&lt;  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 04 Oct 2024 16:30:45 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Governo proíbe a venda de 11 marcas de azeite: saiba como escolher o produto com segurança</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/04/governo-proibe-a-venda-de-11-marcas-de-azeite-saiba-como-escolher-o-produto-com-seguranca.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/04/governo-proibe-a-venda-de-11-marcas-de-azeite-saiba-como-escolher-o-produto-com-seguranca.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/XmIfz6ls_Qp9q-4ysUmWV1AETFk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/H/Y/qIiUmsQTOo78ivOQeaTA/1712-azeite.png" /><br /> ]]>    Ministério da Agricultura e Pecuária considerou que os itens estavam impróprios para o consumo. Entenda como é feita a fiscalização do azeite. De onde vem o azeite
  563. O Ministério da Agricultura e Pecuária  (Mapa) proibiu a venda de 11 marcas de azeite de oliva consideradas impróprias para o consumo. A lista foi divulgada nesta quinta-feira (3).
  564. As marcas proibidas foram: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.  
  565. Não é a primeira vez que marcas ou lotes de azeite vendidos no Brasil são considerados impróprios para consumo pelo Mapa. Segundo o órgão, inclusive, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.
  566. Leia mais: 11 azeites brasileiros entram em guia de melhores do mundo; veja lista
  567. Por isso, é preciso ter cuidado na hora de escolher esse produto. Confira algumas dicas de especialistas para escolher azeite com segurança:
  568. Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade
  569. Arte/g1
  570. Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.
  571. Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.
  572. O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor.  Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.
  573. Leia também: Apreensão de azeite falsificado em 2024 já supera todo o ano de 2023
  574. O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.
  575. ShutterStock
  576. Como é feita a fiscalização
  577. A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo.
  578. Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.
  579. Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.
  580. A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.
  581. Passo a passo de como o azeite é fiscalizado
  582. Arte/g1
  583. Tipos de azeite
  584. Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
  585. Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
  586. Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
  587. Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
  588. Prejuízos à saúde
  589. Nas fraudes de azeite de oliva, diversos componentes podem ser usados, por isso, é difícil determinar os riscos para saúde do consumidor, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária, Hugo Caruso.
  590. Por exemplo, na década de 80, mais de mil pessoas morreram na Espanha depois de consumirem o produto fraudado. O caso ficou conhecido como "a síndrome do azeite tóxico".
  591. Caruso afirma que, no Brasil, é muito comum serem adicionados corantes e aromatizantes que não possuem autorização como ingrediente em óleos e que ainda não se sabe os riscos desses produtos para a saúde do consumidor.
  592. Outro problema seria o fato de o azeite ser recomendado pelos médicos para pacientes cardiovasculares, como um alimento que ajuda no sistema circulatório. Assim, pessoas que o adquirem com esse fim podem comprometer ainda mais a saúde em caso de adulteração, explica.
  593. Caroço da azeitona também tem azeite e oliveira só dá frutos quando passa frio
  594. Saiba se a cor da tampa do azeite tem significado  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/XmIfz6ls_Qp9q-4ysUmWV1AETFk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/H/Y/qIiUmsQTOo78ivOQeaTA/1712-azeite.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 04 Oct 2024 04:00:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Ministério da Agricultura proíbe a venda de 11 marcas de azeite de oliva; saiba quais</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/03/governo-divulga-nova-lista-com-marcas-e-lotes-de-azeite-improprios-para-o-consumo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/03/governo-divulga-nova-lista-com-marcas-e-lotes-de-azeite-improprios-para-o-consumo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/FX-Y4mOwe_vMXhKVsZFBr-9YlME=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/5/Ac2yDvRtmrrwe9m19Nvw/destaque-shutterstock-1167267517.jpg" /><br /> ]]>    Outros rótulos ainda estão sendo analisados e a lista deve ser atualizada em breve, segundo o Mapa. O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.
  595. Shutterstock
  596. O Ministério da Agricultura e Pecuária  (Mapa) publicou uma lista com marcas de azeite de oliva considerados impróprios para o consumo. A divulgação foi feita nesta quinta-feira (3).
  597. Ao todo são 11 marcas: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.  
  598. Duas delas,  a Serrano e a Cordilheira, já tinham sido proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última terça-feira (24).
  599. Leia mais: 11 azeites brasileiros entram em guia de melhores do mundo; veja lista
  600. De acordo com o Mapa, os produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desclassificados por estarem em desacordo com os parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes.
  601. Outro fator que colaborou com a determinação de fraude nos azeites é o fato das empresas responsáveis por esses produtos estarem todas com CNPJ baixado junto à Receita Federal (ou seja, sem registro ativo), segundo o órgão.
  602. O Ministério disse também que outras marcas de azeite de oliva ainda estão sendo analisadas e que, assim que os resultados forem concluídos, uma nova lista será divulgada.
  603. Segundo o Mapa, os supermercados e atacadistas que disponibilizam produtos desclassificados e de procedência desconhecida aos consumidores poderão ser responsabilizados.
  604. Ainda, o órgão enfatizou que os produtos listados não devem ser consumidos e que os consumidores que já tinham comprado esses azeites têm o direito de solicitar a sua substituição.
  605. "Essa solicitação deve ser feita nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor ou ainda para o Mapa pelo canal oficial Fala.BR, informando o estabelecimento e endereço onde o produto foi adquirido", orientou o Mapa.
  606. Confira abaixo a lista com as 11 marcas de azeite de oliva proibidas pelo Mapa:
  607.  
  608. O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, segundo o Mapa.
  609. Não é a primeira vez que marcas ou lotes de azeite vendidos no Brasil são consideradas impróprias para consumo. Em 2021, por exemplo, o governo suspendeu a venda de 24 marcas de azeite de oliva, e em março de 2024, outras 10.
  610. Por isso, a escolha por esse produto requer cuidados. A seguir, confira dicas de especialistas na hora de comprar azeite.
  611. Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade
  612. Arte/g1
  613. Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.
  614. Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa "suco de azeitona"; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.
  615. O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor.  Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.
  616. Leia também:
  617. Apreensão de azeite falsificado em 2024 já supera todo o ano de 2023
  618. Azeite de oliva está quase 50% mais caro, e não deve baratear tão cedo
  619. Como é feita a fiscalização
  620. A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo.
  621. Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.
  622. Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.
  623. A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.
  624. Passo a passo de como o azeite é fiscalizado
  625. Arte/g1
  626. Tipos de azeite
  627. Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
  628. Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
  629. Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
  630. Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
  631. Prejuízos à saúde
  632. Nas fraudes de azeite de oliva, diversos componentes podem ser usados, por isso, é difícil determinar os riscos para saúde do consumidor, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária, Hugo Caruso.
  633. Por exemplo, na década de 80, mais de mil pessoas morreram na Espanha depois de consumirem o produto fraudado. O caso ficou conhecido como "a síndrome do azeite tóxico".
  634. Caruso afirma que, no Brasil, é muito comum serem adicionados corantes e aromatizantes que não possuem autorização como ingrediente em óleos e que ainda não se sabe os riscos desses produtos para a saúde do consumidor.
  635. Outro problema seria o fato de o azeite ser recomendado pelos médicos para pacientes cardiovasculares, como um alimento que ajuda no sistema circulatório. Assim, pessoas que o adquirem com esse fim podem comprometer ainda mais a saúde em caso de adulteração, explica.
  636. Caroço da azeitona também tem azeite e oliveira só dá frutos quando passa frio
  637. Saiba se a cor da tampa do azeite tem significado
  638. Saiba como azeite é produzido
  639. De onde vem o azeite  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/FX-Y4mOwe_vMXhKVsZFBr-9YlME=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/5/Ac2yDvRtmrrwe9m19Nvw/destaque-shutterstock-1167267517.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 03 Oct 2024 21:32:56 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>11 azeites brasileiros entram em guia de melhores do mundo; veja lista</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/03/11-azeites-brasileiros-entram-em-guia-de-melhores-do-mundo-veja-lista.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/03/11-azeites-brasileiros-entram-em-guia-de-melhores-do-mundo-veja-lista.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/LFpZSMA6XDSrg9KKMtFYL9DB6VA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/o/KPS8TdTWubeWzPee9gaA/photo-collage.png-1-.png" /><br /> ]]>    Seis marcas são do Rio Grande do Sul; quatro de São Paulo e uma de Minas Gerais. Guia italiano Flos Olei costuma ser consultado por importadores na hora de escolher produtos para compra. Prosperato, no Rio Grande do Sul, e Fazenda do Azeite Sabiá, em São Paulo, foram os azeites brasileiros que receberam a maior pontuação dentre os produtos nacionais.
  640. Divulgação
  641. Onze azeites brasileiros entraram para a edição de 2025 do guia Flos Olei, que seleciona, há 14 anos, os melhores azeites de oliva do mundo.
  642. Editada pelos jornalistas e críticos italianos Marco Oreggia e Laura Marinelli, a publicação costuma ser consultada por importadores para fazer escolhas de produtos em negociações comerciais.
  643. Dos azeites brasileiros que entraram na lista, seis são do Rio Grande do Sul, quatro de São Paulo e um de Minas Gerais. Veja lista abaixo.
  644.  
  645. As marcas que entram no ranking são selecionadas por uma equipe de provadores de azeite do Flos Olei, que dão notas para os produtos de acordo com o aroma e o sabor do azeite.
  646. Só conquista um lugar na lista o produto que recebe nota acima de 80 pontos.
  647. O g1 solicitou ao Flos Olei, na quarta-feira (2), mais informações sobre os critérios do guia, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
  648. Dentre os azeites brasileiros, os que receberam maior pontuação foram o da Fazenda do Azeite Sabiá, em São Paulo, e o da Prosperato, no Rio Grande do Sul. Os dois conquistaram 97 pontos.
  649. Já o azeite da Estância das Oliveiras, no RS, levou a segunda maior nota, com 90 pontos. Em 2022, o g1 visitou essa fazenda para mostrar o passo a passo da produção do óleo de azeitona, da colheita à mesa.
  650. Apenas a Itália, Espanha e Croácia tiveram azeites com nota 100. Os italianos tiveram cinco marcas ranqueadas com a nota máxima, enquanto os espanhóis, três, e os croatas, uma.
  651. Neste ano, os especialistas avaliaram azeites de 500 fazendas de 5 continentes, em 56 países.
  652. Leia também:
  653. Azeite de oliva extravirgem, virgem ou falso? Entenda como são os testes de autenticidade
  654. Marcas de azeite proibidas pela Anvisa: saiba como não cair em golpe na hora de comprar o produto
  655. Azeitonas verdes e pretas: nascem na mesma árvore? O gosto é diferente? Veja curiosidades
  656. Caroço da azeitona também tem azeite e oliveira só dá frutos quando passa frio  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/LFpZSMA6XDSrg9KKMtFYL9DB6VA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/o/KPS8TdTWubeWzPee9gaA/photo-collage.png-1-.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 03 Oct 2024 08:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Dezenas de tigres e leões em cativeiro morrem no Vietnã; exames detectam gripe aviária</title> <link>https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/10/03/dezenas-de-tigres-e-leoes-em-cativeiro-morrem-no-vietna.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/10/03/dezenas-de-tigres-e-leoes-em-cativeiro-morrem-no-vietna.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/u-ZO8lZJ2qnKpj98-ag6jcKK5Sw=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/21/aves1-reu620.jpg" /><br /> ]]>    Suspeita é a de que animais tenham sido infectados ao comerem frango. Autoridades estão rastreando a origem da carne. Em imagem de arquivo, animais infectados com gripe aviária são recolhidos
  657. Tyrone Siu/Reuters
  658. Dezenas de tigres e leões em cativeiro morreram na região sul do Vietnã, informaram o Ministério da Saúde e a mídia estatal nesta quinta-feira (3), segundo a agência Reuters. As mortes de cerca de 50 animais, em dois locais, aconteceram ao longo do mês passado.
  659. Duas amostras retiradas de tigres mortos no Mango Garden Resort, na província de Dong Nai, testaram positivo para a cepa H5N1 da gripe aviária, de acordo com um comunicado do ministério. Vinte tigres morreram no resort desde o início do mês passado.
  660. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
  661. A disseminação da influenza aviária altamente patogênica, comumente conhecida como gripe aviária, para mamíferos, incluindo vacas, cães, gatos e até golfinhos em todo o mundo, levantou preocupações sobre a possível transmissão de humano para humano, informou a Reuters.
  662. Na vizinha província de Long An, 27 tigres e três leões morreram de gripe aviária no My Quynh Safari, um parque que abriga diversas espécies de animais selvagens, entre 6 e 18 de setembro.
  663. GRIPE AVIÁRIA: Como humanos pegam? Tire dúvidas
  664. 'Explica Aí' mostra riscos da gripe aviária; entenda
  665. Um oficial do Centro de Controle de Doenças da província de Dong Nai explicou que os tigres do Mango Garden Resort foram alimentados com frango antes de morrer.
  666. "É provável que os tigres tenham sido infectados por frango doente, e as autoridades estão rastreando a origem do frango para determinar a causa", citou o comunicado.
  667. Em seu site, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta contra o consumo de carne crua ou mal cozida e ovos de regiões que estão passando por surtos de influenza aviária devido ao alto risco de infecção.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/u-ZO8lZJ2qnKpj98-ag6jcKK5Sw=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/21/aves1-reu620.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 03 Oct 2024 04:57:18 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>União Europeia propõe adiar por 1 ano lei que proíbe importação de produtos de áreas desmatadas</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/02/uniao-europeia-propoe-adiar-por-um-1-ano-lei-que-proibe-importacao-de-produtos-de-areas-de-desmatadas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/02/uniao-europeia-propoe-adiar-por-um-1-ano-lei-que-proibe-importacao-de-produtos-de-areas-de-desmatadas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/GM9FKj4VRSG70a2as5hMIoMET-Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/2/g/FCskXFRXCi8tp6mL8a7w/soja.png" /><br /> ]]>    Mudança de data ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento Europeu e estados-membros do bloco. Nova lei atinge diretamente exportações de carne, soja e café do Brasil. Soja é o produto que o Brasil mais vende pra UE.
  668. Prefeitura de Itapetininga/Divulgação
  669. Após pressões de países exportadores agrícolas, como o Brasil, a Comissão Europeia propôs, nesta quarta-feira (2), adiar em 1 ano a implementação da lei antidesmatamento, que deveria entrar em vigor em 30 de dezembro de 2024.
  670. A proposta precisará da aprovação do Parlamento Europeu e dos estados-membros.
  671. Se aprovada, a lei vai começar a valer no dia 30 de dezembro de 2025 para grandes empresas, e 30 de junho de 2026 para micro e pequenas.
  672. "Como todas as ferramentas de implementação estão tecnicamente prontas, os 12 meses extras podem servir como um período de introdução gradual para garantir uma implementação adequada e eficaz", disse a Comissão, em comunicado.
  673. A legislação prevê que as empresas europeias provem que seus produtos importados não vieram de áreas desmatadas. Do contrário, ficarão sujeitas a multas.
  674. A medida inclui produtos dos quais o Brasil é o maior exportador mundial, como carne, soja e café. Outras mercadorias que fazem parte da legislação são o cacau, produtos florestais (papel, celulose, e madeira), borracha, óleo de palma, couro, móveis e chocolate.
  675. Dos produtos listados acima, os que a UE mais compra do Brasil são soja, café, produtos florestais e carnes.
  676. Brasil pediu adiamento
  677. No último dia 11, os ministros brasileiros da Agricultura, Carlos Fávaro, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, enviaram uma carta à cúpula da União Europeia pedindo que a legislação não seja aplicada, sob risco de impactar diretamente as exportações do agro para os países da região.
  678. “O Brasil é um dos principais fornecedores para a UE da maioria dos produtos objetos da legislação, que correspondem a mais de 30% de nossas exportações para o bloco comunitário”, dizia o documento.
  679. Para o Brasil, um dos principais problemas da legislação é que ela não conversa com as regras do Código Florestal do Brasil, disse a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em uma entrevista ao g1, em fevereiro deste ano.
  680. Atualmente, o Código Florestal do Brasil prevê que as propriedades rurais reservem uma parte de sua terra para preservação ambiental, enquanto uma outra parte pode ser desmatada para a produção agrícola e pecuária.
  681. No caso da Amazônia, por exemplo, os proprietários podem usar 20% da sua terra para produzir, mas devem deixar 80% para a reserva legal. Já no Cerrado, a Área de Reserva Legal (ARL) é de 35%.
  682. Dificuldades de implementação da lei
  683. A lei foi saudada como um marco na luta contra as mudanças climáticas, mas países e indústrias do Brasil à Malásia dizem que ela é protecionista e pode acabar excluindo milhões de pequenos agricultores pobres do mercado da UE, destacou a Reuters.
  684. Também houve alertas generalizados da indústria de que a lei interromperia as cadeias de suprimentos da União Europeia e aumentaria os preços.
  685. Cerca de 20 dos 27 estados-membros da UE pediram a Bruxelas, em março, para reduzir e possivelmente suspender a lei, dizendo que prejudicaria os próprios agricultores do bloco, que seriam proibidos de exportar produtos cultivados em terras desmatadas.
  686. Neste ano, a UE chegou a flexibilizar algumas regras ambientais para a sua produção agrícola, depois que diversos protestos de agricultores europeus tomaram a região, no início de 2024. Os produtores se manifestaram contra as importações de produtos mais baratos e aumento dos custos agrícolas.
  687. Como vai ser o rastreio
  688. Para provarem que seus produtos não vieram de áreas desmatadas, as empresas europeias terão que elaborar maneiras de mapear a produção de uma mercadorias de ponta a ponta. No caso de uma carne bovina, por exemplo, desde o nascimento do boi até o abate do mesmo.
  689. Críticos da medida dizem que esse processo será extremamente complexo por envolver fornecedores de todo o mundo, milhões de fazendas e diversos intermediários.
  690. Já a UE argumenta que a lei é necessária para acabar com a contribuição do bloco para o desmatamento, a segunda principal causa das mudanças climáticas depois da queima de combustíveis fósseis.
  691. A UE é o segundo maior contribuinte do mundo para o desmatamento por meio de suas importações, de acordo com dados do grupo de campanha ambiental WWF.
  692. PF, prato do futuro: o rastreamento de bois com chip na Amazônia
  693. Por que tem tanto boi na Amazônia?  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/GM9FKj4VRSG70a2as5hMIoMET-Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/2/g/FCskXFRXCi8tp6mL8a7w/soja.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 02 Oct 2024 15:21:12 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Ministério da Agricultura apreende 10 mil litros de vinho falsificado no Paraná</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/02/ministerio-da-agricultura-apreende-10-mil-litros-de-vinho-falsificado-no-parana.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/10/02/ministerio-da-agricultura-apreende-10-mil-litros-de-vinho-falsificado-no-parana.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/iDPyXXiSgHfsOextnAO6REkfDic=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/t/swqc0fQUKSBjFBvGBLVw/whatsapp-image-2024-10-02-at-11.25.03.jpeg" /><br /> ]]>    Fábrica clandestina funcionava sem autorização do governo e tinha acúmulo de sujeira e presença de odor de fezes próximo à área de envase. Líquido continha corantes, conservantes, aromatizantes e açúcar, substâncias proibidas na produção de vinho. Imagem do vinho falsificado apreendido pelo Ministério da Agricultura.
  694. Divulgação
  695. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apreendeu 800 caixas com mais de 10 mil litros de vinho falsificado em uma fábrica clandestina em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba (PR).
  696. A operação foi realizada na sexta-feira (27) em conjunto com a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil do Paraná.
  697. O vinho falso era vendido em uma garrafa de plástico com o nome de "Vinho Colonial". O g1 busca mais informações junto ao Ministério.
  698. O líquido continha corantes, conservantes, aromatizantes e açúcar, substâncias proibidas na produção de vinho, o que indica que o produto foi falsificado. Além disso, o local onde as bebidas eram fabricadas apresentava condições insalubres, como acúmulo de sujeira e presença de odor de fezes próximo à área de envase.
  699. local onde as bebidas eram fabricadas apresentava condições insalubres, como acúmulo de sujeira e presença de odor de fezes próximo à área de envase.
  700. Divulgação
  701. O local possuía um barracão equipado para a produção, envasamento e armazenamento de bebidas. Mas o proprietário não possuía nota fiscal ou autorização para a fabricação, disse o Ministério.
  702. O órgão coletou amostras das bebidas e do álcool para análise.
  703. Caixas de vinho falsificados.
  704. Divulgação
  705. “O combate às fraudes é essencial para garantir que os alimentos e bebidas que chegam à mesa do consumidor sejam seguros e de qualidade. Nosso objetivo é fortalecer cada vez mais essa cooperação em prol da saúde pública e da integridade do mercado nacional,” afirmou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso.
  706. Ministério da Agricultura apreende 10 mil litros de vinho falsificado
  707. Divulgação
  708. Leia também:
  709. Anvisa proibiu a comercialização de duas marcas de azeite falsas
  710. Testes de fraude e qualidade: entenda como funciona a fiscalização de azeite no Brasil
  711. De onde vem o vinho: Entenda se todo vinho envelhece bem e por quantos anos pode ficar no barril  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/iDPyXXiSgHfsOextnAO6REkfDic=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/t/swqc0fQUKSBjFBvGBLVw/whatsapp-image-2024-10-02-at-11.25.03.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 02 Oct 2024 13:53:45 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Clima atrapalha e produção de pêssego despenca no interior de SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/29/clima-atrapalha-e-producao-de-pessego-despenca-no-interior-de-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/29/clima-atrapalha-e-producao-de-pessego-despenca-no-interior-de-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ZcrznoEthgLJ-L21ekizy9KS19Q=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/N/M70BtKS2WC7TGhI8HwQw/nc-pessego-safra-2909242.jpg" /><br /> ]]>    O clima extremo tem atrapalhado a produção do fruto este ano. O pêssego precisa de um clima ameno para dar a flor e, então, o fruto O pêssego precisa de um clima ameno para dar a flor e, então, o fruto
  712. Reprodução/TV TEM
  713. A região de Jundiaí (SP) é uma importante produtora de pêssegos. No entanto, essa época do ano, onde a colheita deveria estar em uma fase avançada, tem sido um período de frustração para os produtores rurais, pois o calor e a seca prejudicaram a produção.
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  715. No sítio do Cassiano Contensini, pessegueiro é o que não falta. São 800 pés, distribuídos em um hectare, mas a fruta em si está difícil de encontrar. Os extremos climáticos têm sido um grande desafio.
  716. O pêssego precisa de um clima ameno para dar a flor e, então, o fruto. Por causa da onda de calor, Cassiano perdeu 70% da produção esse ano.
  717. De modo geral, produtores de Jarinu (SP) e Jundiaí conseguem colher mais cedo do que em outros lugares do país. Essa vantagem tem relação com a boa amplitude térmica: calor moderado durante o dia e frio a noite. Porém, em 2024, a situação saiu do normal.
  718. Das variedades “fascínio” e “rubi mel”, não haverá colheita na propriedade de Cassiano, mas para a surpresa dele, alguns ramos da variedade “Tropic Built” brotaram depois da época. De 20 toneladas esperadas, irá colher cerca de cinco.
  719. Em Jundiaí, a cena se repete. A família de André e Rafael Michelin possui 400 pés de pêssego. No ano passado, a colheita foi de 19 toneladas, mas, neste ano, não chegará à metade disso.
  720. Em um mesmo pé tem folha, flor, fruto pequeno e fruto grande. Tudo isso faz parte do comportamento anormal da planta. Durante o verão é feita a poda, mas, quando identificaram o problema, não fizeram, na esperança de manter galhos maiores e conseguirem mais frutos.
  721. Com menos frutas, o preço deve aumentar. Em 2023, o quilo era vendido por R$ 7,30. Nesta safra, deve passar dos R$ 12.
  722. Veja a reportagem exibida no programa em 29/09/2024:
  723. Clima atrapalha e produção de pêssego despenca no interior de SP
  724. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  726. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ZcrznoEthgLJ-L21ekizy9KS19Q=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/h/N/M70BtKS2WC7TGhI8HwQw/nc-pessego-safra-2909242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 29 Sep 2024 10:30:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Hortas garantem renda para famílias em pequenas propriedades rurais</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/29/hortas-garantem-renda-para-familias-em-pequenas-propriedades-rurais.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/29/hortas-garantem-renda-para-familias-em-pequenas-propriedades-rurais.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/JK4wlB7jne9SMe6sY6AwtIqznh4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/N/bY52Y7R6mAytVwhtmOeg/nc-hortas-renda-290924.jpg" /><br /> ]]>    Horta pode ser uma boa opção de renda na zona rural. Com diferentes variedades, ela não é uma atividade complicada e ajuda as famílias que moram na região. Hortas garantem renda para famílias em pequenas propriedades rurais
  727. Reprodução/TV TEM
  728. Na região de Bauru (SP), uma pequena propriedade rural pode oferecer diferentes opções de geração de renda. Uma das mais comuns é a horta, que não é uma atividade complicada e pode ajudar a manter as famílias no campo.
  729. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  730. Alex Pinheiro e a esposa Renata nasceram na roça, se casaram e mudaram para a cidade grande quando os filhos cresceram. Agora, aposentados, compraram uma propriedade de dois hectares para morar e obter uma nova fonte de renda.
  731. Por ser filho de agricultores, Alex pegou gosto pelo ramo ainda na infância, tornando o comércio muito mais fácil. O cultivo é feito em uma estufa, dentro da chácara em que mora.
  732. "Já tem 10 anos que eu estou me dedicando por aqui. Sou casado com a minha esposa há oito e, desde então, ela também ingressou na horta. Todo mundo aprendeu como cultivar aqui mesmo. Hoje, produzimos alface, cebolinha, hortaliças no geral. Também tem rúcula, coentro, rabanete, couve-flor, brócolis, entre outros", explica.
  733. Hoje em dia, a produção é capaz de abastecer escolas e supermercados da região. O sustento é proveniente da terra, comprando as necessidades básicas, pagando a faculdade de Renata e guardando dinheiro para futuras viagens.
  734. Veja a reportagem exibida no programa em 29/09/2024:
  735. Hortas garantem renda para famílias em pequenas propriedades rurais
  736. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  738. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/JK4wlB7jne9SMe6sY6AwtIqznh4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/N/bY52Y7R6mAytVwhtmOeg/nc-hortas-renda-290924.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 29 Sep 2024 10:30:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma cocada queimada</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/29/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-cocada-queimada.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/29/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-cocada-queimada.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/iSP7ODC4X4L8hmpCl7vm3nMkdfU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/t/fhSXBMTAehMLZcBuTkwg/nc-cocada-queimada-2909242.jpg" /><br /> ]]>    Programa deste domingo (29) ensina a preparar uma deliciosa cocada queimada. Programa deste domingo (29) ensina a preparar uma deliciosa cocada queimada.
  739. Reprodução/TV TEM
  740. O Nosso Campo deste domingo (29) ensina a preparar uma deliciosa cocada queimada. Saiba como fazer:
  741. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  742. Ingredientes
  743. 180 gramas de açúcar refinado;
  744. 150 gramas de coco em flocos grossos;
  745. 125 ml de leite condensado integral;
  746. 280 ml de água (sendo 100 ml para umedecer o coco).
  747. Modo de preparo
  748. Comece umedecendo o coco com a quantidade de água reservada para ele, e aqui vai um detalhe que faz muita diferença: flocos mais grossos deixam a cocada mais saborosa e com uma leve crocância. Feito isso, reserve;
  749. Em seguida, derreta o açúcar em fogo médio. Mexa quando ele começar a derreter e, depois que já estiver caramelizado, adicione o restante da água;
  750. Quando a calda chegar em ponto de caramelo, acrescente o coco ralado e continue mexendo por até 5 minutos;
  751. Quando toda a água que soltar da mistura for absorvida, junte o leite condensado. Dê preferência para o integral, pois sua textura é mais espessa;
  752. Modele porções com a ajuda de duas colheres e sirva quando desejar - ainda quente ou depois de esfriar.
  753. Veja a reportagem exibida no programa em 29/09/2024:
  754. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma cocada queimada
  755. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  757. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/iSP7ODC4X4L8hmpCl7vm3nMkdfU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/t/fhSXBMTAehMLZcBuTkwg/nc-cocada-queimada-2909242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 29 Sep 2024 10:30:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Saiba de onde vem e como é feita a melhor manteiga do Brasil</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/09/29/saiba-de-onde-vem-e-como-e-feita-a-melhor-manteiga-do-brasil.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/09/29/saiba-de-onde-vem-e-como-e-feita-a-melhor-manteiga-do-brasil.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/S1jZD7PY-6EOgkMPPs9hF0e5Rus=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/B/foF8T1Sxa86THAgKAcAw/jcampo-bloco-02-15-09-1-manteiga.mp4-snapshot-03.42.596.jpg" /><br /> ]]>    Manteiga maturada produzida artesanalmente, desde 2017, na Região Serrana do Espírito Santo, venceu o 47º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, em 2024. Manteiga produzida no ES ganha o concurso de melhor do Brasil
  758. Com produção artesanal, desde 2017, em Pedra Azul, na Região Serrana do Espírito Santo, uma família capixaba alcançou o título de Melhor Manteiga do Brasil. A manteiga premiada é maturada, o que significa que o creme de leite utilizado na sua produção passa por um processo de fermentação que ressalta ainda mais os compostos aromáticos e de sabor.
  759. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp
  760. A premiação aconteceu na 47ª edição do Concurso Nacional de Produtos Lácteos, realizado em julho de 2024, promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Para os produtores da área, o evento é o mais respeitado do país.
  761. Manteiga produzida em Pedra Azul, Domingos Martins, é eleita a melhor do Brasil.
  762. TV Gazeta
  763. Para chegar a esta conquista, a manteiga do Espírito Santo e suas concorrentes passaram pelo crivo de um júri formado por especialistas do ramo, que consideraram critérios como aspecto global, cor, sabor, aroma, textura e consistência.
  764. A atribuição da pontuação para chegar ao vencedor foi feita por um "teste cego", quando apenas os produtos em si são avaliados, sem o conhecimento prévio das marcas.
  765. Tatiane Pizzon e Rodrigo Guimarães Ferraz celebram a premiação de Melhor Manteiga do Brasil. Pedra Azul, Domingos Martins, Espírito Santo.
  766. TV Gazeta
  767. “A gente participou de um concurso nacional e ele é feito por um júri técnico. Então, a gente recebeu um atestado de pessoas que entendem tanto da técnica quanto dos sabores. Para nós foi surreal participar pela primeira vez e já ganhar o primeiro lugar", relatou a produtora e responsável pela Manteiga Valentim, Tatiane Pizzon.
  768. Ainda celebrando a conquista, os produtores capixabas abriram a sua propriedade para mostrar como a manteiga campeã é feita.
  769. Processo de fermentação dá sabor e aroma
  770. Manteiga produzida em Pedra Azul, Domingos Martins, é eleita a melhor do Brasil.
  771. TV Gazeta
  772. O processo de produção da manteiga premiada começa na retirada de leite. São, em média, 10 mil litros por mês. Para garantir a segurança do produto, as tetas das vacas passam por higienização e testes para saber se existe alguma inflamação no animal.
  773. A ordenha é mecânica, as bombas simulam as mamadas do bezerro e o processo leva em média 30 minutos. Depois, o leite vai para a fábrica, onde começa a produção da manteiga, com aquecimento do leite a 36ºC e destinação para o equipamento que separa a parte desnatada da gordura. Gordura essa que é o ingrediente principal da manteiga maturada.
  774. LEIA TAMBÉM:
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  777. Seca derruba pela metade a produção de pimenta-do-reino e colheita de café está comprometida no ES
  778. Depois da separação, a gordura vai para outro tanque, onde acontece o processo de fermentação do creme de leite.
  779. “Essa fermentação é que vai produzir os compostos, que vão dar o aroma e o sabor característicos da manteiga maturada. É um cheiro bem intenso, resultado de uma fermentação bem lenta, que demora 16h até ir para a câmara fria. Esse sabor da manteiga maturada é o que nos diferenciou para ganhar o prêmio de melhor do Brasil”, avaliou o produtor e engenheiro de alimentos, Rodrigo Guimarães Ferraz.
  780. Manteiga produzida em Pedra Azul, Domingos Martins, é eleita a melhor do Brasil.
  781. TV Gazeta
  782. Segundo Rodrigo, no Brasil, a maioria das manteigas são de qualidade comum ou extra, ou seja, ela não fermenta, esse processo é pulado, indo diretamente para a fase de bater a gordura para virar manteigas.
  783. “Na manteiga comum, é feita a separação da gordura do leite, o creme de leite é pasteurizado, resfriado e já vai direto para bater para virar manteiga. No caso da manteiga maturada, acontece o processo de fermentação, e, nosso caso, uma fermentação lenta, de 16h, para criar os compostos de sabor e aroma”, explicou Rodrigo.
  784. A última fase do processo de produção é bater a manteiga em uma máquina por três horas. Apenas neste momento o tempero é adicionado. Com a massa pronta e brilhante, a embalagem é feita manualmente.
  785. “Todas as etapas são muito importantes, para não haver nenhum problema, nenhuma contaminação. O leite é feito por transferência, a gente tem resfriadores do lado de fora que trazem o líquido direto para o tanque, sem nenhum contato direto nosso com o leite cru. Ele é bombeado para dentro da câmara, para não ter o risco de contaminação ou perder produto. A qualidade para gente é muito importante!”, pontuou o chefe de produção, Bismarck Alves.
  786. Para Tatiane, os processos desenvolvidos garantem um sabor único ao produto. "Por ser maturada, esse creme de leite fica em fermentação, e como resultado temos uma manteiga mais leve, mais aromática, com sabor bem único", avaliou.
  787. A parte líquida que sobra do processo de separação da gordura na fábrica Valentim é transformado em iogurte.
  788. Produção de manteiga premiada em Pedra Azul, Domingos Martins.
  789. TV Gazeta
  790. Gordura que vem do leite
  791. Tanto na produção artesanal, como em escala industrial, a manteiga é resultado da separação da gordura do leite de vaca do líquido que se desprende com o processo de batedura, como é possível ver na fábrica da manteiga capixaba premiada.
  792. Ainda que existam variações da receita, a composição do produto no Brasil é regulamentada pelo Ministério da Agricultura e só pode ser chamado de "manteiga" o alimento produzido com gordura proveniente exclusivamente do leite, em uma porcentagem mínima de 80%. No caso da manteiga produzida em Pedra Azul, 1kg dela pronta possui 850 gramas de gordura.
  793. Mercado de manteiga movimenta bilhões no mundo.
  794. TV Gazeta
  795. O que do processo de separação da gordura vira leite em pó desnatado e outros produtos como iogurte.
  796. No mundo, o tamanho do mercado de manteiga é estimado em US$ 31,20 bilhões em 2024, e deverá atingir US$ 37,57 bilhões até 2029, segundo levantamento da Modor Intelligence, empresa que realiza pesquisas de mercado e opinião pública.
  797. Portas abertas para o agroturismo
  798. Além de ser vendida nos supermercados, é possível comprar a manteiga diretamente no sítio da família e desfrutar de um ambiente preparado para receber o visitante, com loja, jardins, mesas e animais. A intenção não é divulgar apenas o produto, mas fomentar o agroturismo na região de Pedra Azul, em Domingos Martins.
  799. Família que produz manteiga premiada em Pedra Azul, fomenta o agroturismo abrindo a propriedade para os clientes.
  800. TV Gazeta
  801. “Como aqui é a extensão da nossa casa, a gente já tinha alguns animais, tinha alguns brinquedos, aí as famílias começaram a vir não apenas comprar os produtos, mas também para usufruir desse ambiente. A gente tem algumas interações com os animais, passeio de pônei, alimentar o bezerro, interações com o coelhinho. São algumas das rotinas que a gente tem na fazenda, que se tornam vivência para as crianças, algo marcante na memória delas”, falou Tatiane.
  802. Produto em alta nas cestas básicas das capitais brasileiras
  803. De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), publicada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a manteiga é um dos 13 produtos que compõem a cesta básica dos brasileiros, e figura entre os alimentos que sofreram alta de preço nas capitais, tanto na comparação mês a mês, como no acumulado anual.
  804. Entre julho e agosto de 2024, sete produtos tiveram alta nos preços médios: café em pó (4,63%), banana (3,46%), manteiga (2,14%), óleo de soja (1,07%), pão francês (0,71%), arroz agulhinha (0,65%) e carne bovina de primeira (0,37%).
  805. Manteiga produzida em Pedra Azul, Domingos Martins, é eleita a melhor do Brasil.
  806. TV Gazeta
  807. No acumulado dos últimos 12 meses, foram observadas elevações em 10 dos 13 produtos da cesta: batata (53,75%), arroz agulhinha (41,06%), café em pó (16,66%), banana (12,26%), açúcar refinado (8,00%), óleo de soja (5,08%), manteiga (4,84%), leite integral (3,41%), pão francês (3,06%) e carne bovina de primeira (0,80%).
  808. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo
  809. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/S1jZD7PY-6EOgkMPPs9hF0e5Rus=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/B/foF8T1Sxa86THAgKAcAw/jcampo-bloco-02-15-09-1-manteiga.mp4-snapshot-03.42.596.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 29 Sep 2024 07:01:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'Devolvam nossa água': os pescadores da Amazônia que ficaram sem saída para rio pelo 2º ano seguido</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/28/devolvam-nossa-agua-os-pescadores-da-amazonia-que-ficaram-sem-saida-para-rio-pelo-2o-ano-seguido.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/28/devolvam-nossa-agua-os-pescadores-da-amazonia-que-ficaram-sem-saida-para-rio-pelo-2o-ano-seguido.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/bmQF9RgDSViCZ6liJiL4-p2gST8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/D/b/GmY2KHShKXYime3zGu6Q/thumbnail-image002-1-.png" /><br /> ]]>    Rio Negro na região de Manaus está a menos de dois metros de alcançar seu nível mais baixo, registrado na seca histórica de 2023. O rio Negro na região de Manaus está a menos de dois metros de alcançar seu nível mais baixo da história
  810. VITOR SERRANO-BBC NEWS BRASIL
  811. A pescadora Izabel Serrão esteve a vida inteira a poucos passos de um rio.
  812. Primeiro, na canoa onde morava com pai, mãe e irmãos nas águas dos rios Jaú e Negro, no interior do Amazonas.
  813. Depois, em um “beiradão”, a área imediatamente às margens de um rio — até ancorar raízes em uma área alagada do Cacau Pirêra, comunidade na cidade de Iranduba (AM), na região metropolitana de Manaus.
  814. Mas os 38 anos vendo o sobe e desce natural das águas amazônicas não prepararam Izabel para a situação atual de seca dos rios e da estiagem na região.
  815. “É o nosso costume ver o rio subir e descer durante o ano. Mas, neste ano, veio muito rápido a seca, pegou todo mundo de surpresa”, conta ela à BBC News Brasil.
  816. Izabel agora está "presa" em terra. Com um barco encalhado e outro recolhido, ela não tem como sair para pescar, já que ao redor tudo virou areia — onde há água, a cerca de 2 km de sua casa, virou uma lagoa sem saída.
  817. De acordo com dados da Defesa Civil do Amazonas, o rio Negro na região de Manaus está a menos de dois metros de alcançar seu nível mais baixo, registrado na seca histórica de 2023.
  818. Na quinta-feira (26/9), o rio estava medindo 13,92 metros na régua da cidade, apenas 1,22 metro a mais que a cota mais baixa já registrada em 121 anos de medição: 12,70 metros.
  819. Segundo o Serviço Geológico do Brasil, o curso d'água registrou nas últimas semanas uma taxa de redução diária, em média, de 20 cm.
  820. Se o ritmo for mantido, isso poderia levar ao recorde histórico ainda em 2024.  
  821. A expectativa, porém, é que a baixa do rio comece a andar a passos mais lentos, explica o professor e doutor em Clima e Ambiente Rogério Marinho, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
  822. “Está muito alarmante, mas a gente tem a esperança que não chegue ao nível do ano passado por causa de alguns sinais [como a subida no nível de rios] em alguns pontos da bacia do rio Negro”, explica Marinho.
  823. "Mas deve ficar entre as maiores secas desses 120 anos de monitoramento."
  824. Outros rios amazônicos, porém, já chegaram em 2024 às suas mínimas históricas, como o Solimões, em Tabatinga (AM), e o Madeira, em Porto Velho (RO).
  825. O próprio rio Negro também está no menor nível registrado em regiões do interior do Estado, como na cidade de Barcelos.
  826. Em Manaus, a maior cidade da Amazônia, o Solimões se junta ao rio Negro para formar o rio Amazonas.
  827. As 62 cidades do Amazonas estão em estado de emergência e, segundo o governo estadual, mais de 500 mil pessoas já estão afetadas pela seca diretamente.
  828. Leia também:
  829. Incêndios causam prejuízos de mais de R$ 14 bilhões no campo
  830. Carne, feijão, laranja: maior seca dos últimos 44 anos deve encarecer alimentos, dizem especialistas
  831. Sem chuva e sem peixe
  832. No Cacau Pirêra, cerca de 90 famílias vivem em flutuantes, moradias que ficam sobre a água — ou, em tempos de seca, encalhadas.
  833. Segundo a comunidade local, 90% das famílias sobrevivem da pesca.
  834. Quando há água, Izabel Serrão já está no rio às 4h: "É a hora boa para pegar peixe".
  835. Na volta, o barco costuma estar cheio de pacus, sardinhas e tambaquis.
  836. Em tempos “normais”, mesmo na época da vazante do rio, os pescadores da comunidade ainda conseguiam sair com seus barcos — se não da porta de casa, a alguns metros de caminhada.
  837. Mas, desde 2023, o trabalho tem sido completamente paralisado.
  838. "Como ano passado a seca foi muito grande, não deu tempo de o rio encher. Muito lugar onde a água chegava nem chegou mais", conta Izabel, apontando para os bancos de areia que cercam a comunidade.
  839. "Eu queria uma explicação para isso. Devolva nossa água quem tiver com a nossa água."
  840. Seca 'pegou todo mundo de surpresa', conta a pescadora Izabel Serrão
  841. VITOR SERRANO-BBC NEWS BRASIL
  842. O geógrafo Rogério Marinho, da Ufam, explica que “naturalmente o rio tem seu trabalho de depositar sedimentos e aparecer praias na sua história geológica”, mas que a frequência e a intensidade atual dos fenômenos não é normal.
  843. “As comunidades ribeirinhas relatavam que demorava 20, 30 anos para vir uma seca dessa. Agora, esses eventos estão acontecendo em menos de 10 anos e mais forte”, diz Marinho.
  844. O geógrafo explica que a intensidade da seca, em parte, pode ser explicada pelos fenômenos do El Nino, que aquece as águas do Oceano Pacífico, dificultando a formação de chuvas na Amazônia.
  845. Além disso, diz, há um aquecimento das águas do Oceano Atlântico, que também reduz a quantidade de chuva na região.
  846. No Cacau Pirêra, quanto mais antigo o morador, maior a sensação de que o que se vive é sem precedentes.
  847. Na última vez que saiu para pescar, no meio de setembro, Ronilson Silva, 38 anos de vida e de comunidade, jogou a rede seis vezes e conseguiu apenas 25 peixes — um número para lá de modesto para os milhares que conseguiam levar para vender no mercado local.
  848. “A gente está tudo encalhado, com os barcos atolados, sem saída. E ainda tem mais 30 dias para secar, então, acho que vai ser a maior estiagem da história”, diz Ronilson.
  849. Além de pescador, ele também é gari fluvial do município, recolhendo lixo dos moradores dos flutuantes. “Mas agora, eu faço coleta por terra.”
  850. O pescador Ronilson Silva está tendo dificuldades em conseguir pescas nas últimas semanas
  851. VITOR SERRANO-BBC NEWS BRASIL
  852. O ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), chegou a anunciar em entrevistas que o governo federal deve criar um auxílio emergencial para pescadores atingidos pela seca na região Norte do Brasil.
  853. O benefício seria uma antecipação do "Seguro Defeso", normalmente dado a pessoas que vivem da pesca artesanal durante o período em que não podem realizar suas atividades devido à chamada "piracema", quando há o movimento migratório de peixes no sentido das nascentes dos rios, com fins de reprodução.
  854. Questionado pela BBC News Brasil sobre valores e de quando a medida seria implementada, o ministério repassou a demanda para outra pasta, a de Integração e Desenvolvimento Regional, que, por sua vez, disse não ter responsabilidade sobre auxílio a pescadores.
  855. Até a publicação desta reportagem, o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social não deu detalhes sobre ajuda aos profissionais da pesca.
  856. O governo do Amazonas disse que têm realizado a entrega de ajuda humanitária às comunidades ribeirinhas de Iranduba, com 2,5 mil cestas básicas distribuídas.
  857. Já a Prefeitura de Iranduba disse que iniciou a distribuição de cestas básicas e água potável nas "comunidades rurais do município mais afetadas por esse fenômeno natural" e  "mais isoladas".
  858. Os moradores do Cacau Pirêra ainda não foram contemplados.
  859. Mais de 60 cidades do Amazonas estão em estado de emergência, afetando 500 mil pessoas
  860. VITOR SERRANO-BBC NEWS BRASIL
  861. Queimadas
  862. O Amazonas também tem tido o maior número de queimadas desde que o Inpe começou a reunir dados, em 1998.
  863. Segundo o órgão, até o dia 25 de setembro, o Estado do Amazonas registrava 6.695 focos de incêndio neste mês, totalizando 21.930 focos de incêndio no ano.
  864. É um aumento de 66% em relação ao mesmo período do ano passado.
  865. O programa de observação da Terra da União Europeia Copernicus também divulgou recentemente que regiões da Amazônia e do Pantanal enfrentaram suas piores temporadas de incêndios em 22 anos, incluindo o Amazonas.
  866. O índice, que mede emissões de carbono decorrente de incêndios florestais, mostra que, no Amazonas, a poluição esteve significativamente acima da média durante julho, agosto e setembro.
  867. Quando a reportagem da BBC News Brasil esteve em Iranduba, era possível ver ao longe diversos focos de incêndio. O cheiro de fumaça é constante.
  868. Em Manaus e sua região metropolitana, tem sido rotina a população acordar com a cidade encoberta pela poluição resultante das queimadas.
  869. No ano de 2023, segundo o relatorio da empresa IQAir, Manaus foi a capital com a pior qualidade do ar, na média, no Brasil.
  870. O governo do Amazonas disse que o Corpo de Bombeiros vem atuando desde junho na região do Cacau Pirêra com equipes em prontidão na operação Céu Limpo.
  871. Desde o início de junho até quarta-feira (25/09), foram combatidos 18.740 focos de incêndio no Estado, segundo o governo.
  872. Amazonas tem neste ano o maior número de queimadas desde que o Inpe começou a reunir dados, em 1998
  873. VITOR SERRANO-BBC NEWS BRASIL
  874. Pelo que observa ao seu redor, a pescadora Izabel Serrão acredita que o desmatamento tem contribuído para o cenário em 2024.
  875. “Onde não tem árvore, o sol se aproveita, né? Como todos sabem, o sol seca tudo”, diz ela.
  876. Mas, apesar do cenário desanimador, os pescadores do Cacau Pirêra não pensam em sair do lugar de onde vêm nem de deixar de fazer o que fazem.
  877. “Pescar é o que o sei fazer. Preciso desse rio para continuar o nosso trabalho, para continuar se sustentando e também botando o alimento [peixe] na mesa das pessoas”, diz Izabel.
  878. Ronilson pensa da mesma forma. “É o que tenho, é onde eu sei viver. Se você gostasse do lugar onde você mora, você gostaria de deixá-lo para trás?”, questiona o pescador.
  879. "Eu também não”.
  880. Veja também:
  881. Por que tem tanto boi na Amazônia?
  882. Reforma tributária: alimentos que podem ficar mais baratos com imposto zero ou menor  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/bmQF9RgDSViCZ6liJiL4-p2gST8=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/D/b/GmY2KHShKXYime3zGu6Q/thumbnail-image002-1-.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 28 Sep 2024 12:00:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Oferta menor e alta no custo de produção: Entenda reflexos das queimadas no preço do leite</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/27/oferta-menor-e-alta-no-custo-de-producao-entenda-reflexos-das-queimadas-no-preco-do-leite.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/27/oferta-menor-e-alta-no-custo-de-producao-entenda-reflexos-das-queimadas-no-preco-do-leite.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/3NttXrUJcLHMJ4TMjJQq_xBHzVQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/P/C/YURVliQYi4lRybeB0Ouw/deficit-producao-leite-jc-02-04-23.mp4-snapshot-02.46.399.jpg" /><br /> ]]>    Litro do produto fechou em R$ 2,7 em agosto; marca é 1,4% acima do preço verificado em julho. Na comparação com agosto do ano passado, o valor é 17,7% superior. Produção de leite
  883. Reprodução/TV Gazeta
  884. Com a oferta abaixo do esperado, o preço do leite  pago ao produtor voltou a subir em agosto, conforme aponta  pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP). As queimadas registradas no Brasil também tiveram reflexos nas cotações atuais - Leia mais a seguir.
  885. Em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607 o litro de leite. A marca é 1,4% acima do preço verificado em julho. Na comparação pelos 12 meses, o valor é 17,7% maior que a média registrada em agosto de 2023 em termos reais, quando os valores são deflacionados pelo IPCA do mês.
  886. 📝Entenda, abaixo na reportagem, os principais fatores listados pela instituição para explicar o cenário nos últimos dois meses:
  887. ⛈️enchentes que assolaram o Sul em maio, região produtora de relevância para o setor
  888. 🌡️calor na entressafra em agosto
  889. ✈️queda nas importações do leite
  890. 🔥queimadas em setembro
  891. 🐮oferta menor
  892. 🥛estoques nos laticínios abaixo do normal em setembro
  893.  
  894. "O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais", ressalta a pesquisadora do setor para o Cepea, Natália Grigol, em boletim divulgado à imprensa.
  895. Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.
  896. A pesquisadora afirma que a oferta não se recuperou conforme o previsto.
  897. "Os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado", disse. "O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro", observou.
  898. Esse contexto, estima Natália, deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.
  899. 🔥Queimadas
  900. Ainda segundo a pesquisadora, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal, o que eleva o custo de produção e limita a oferta, além de comprometer o bem-estar animal.
  901. Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.
  902. Agosto
  903. O estudo do Cepea ressalta que o mercado apontava possibilidade de reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre, até o início de agosto.
  904. "Se por um lado, a produção leiteira parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano, por outro a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor", ressalta Natália Grigol.
  905. Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.
  906. 🐄Captação leiteira
  907. De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%.
  908. "Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade", apontou.
  909. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea cresceu 4,14% em junho, puxado pela alta média de 7,2% nos estados do Sul e de cerca de 2% nos outros estados da “Média Brasil”.
  910. 1º semestre em movimento de queda
  911. O movimento de alta no preço do leite pago ao produtor, no primeiro semestre de 2024, não foi suficiente para o valor médio do produto superar a marca do mesmo período do ano passado.  O litro ficou em torno dos R$ 2,46, equivalente a um recuo de 14,3% na comparação com o observado entre janeiro e junho de 2023.
  912. De acordo com o Cepea, a perda no ritmo de valorização em junho deste ano se explica, principalmente, pelo aumento acima do esperado da oferta nacional.
  913. "A dificuldade das indústrias em garantir margem nas vendas dos lácteos ao longo do primeiro semestre é um fator importante que influencia na queda do ritmo de valorização do leite cru", aponta o Cepea.
  914. Em junho, o preço subiu pelo oitavo mês consecutivo, mas em menor intensidade. "A alta frente a maio limitou-se a 1,3%, em termos reais, de modo que a “Média Brasil” foi de R$ 2,7524/litro – 3,25% maior que a de junho do ano passado", comenta a analista Natália Grigol.
  915. O preço do leite vinha de movimento de seis quedas consecutivas em 2023, mas iniciou recuperação nos valores pagos ao produtor entre janeiro e março deste ano.
  916. Produção de leite em propriedade no RS
  917. Reprodução/RBS TV
  918. Expectativa não se confirmou
  919. Em julho, ainda que a tendência sazonal sinalizasse a persistência do movimento de alta do leite ao produtor até agosto, o Cepea apontava a possibilidade de que esse comportamento dos preços não se mantivesse nos meses seguintes em 2024.
  920. "A expectativa é de que o terceiro trimestre seja marcado pelo recuo das cotações do leite cru", conclui a analista", mencionavam os pesquisadores no setor em boletim anterior.  Estimativa que não se confirmou devido aos cenários de altas temperaturas, recuo de importações e reflexos das queimadas.
  921. Ordenha de leite em vaca
  922. Cícero Oliveira/UFRN
  923. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  924. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/3NttXrUJcLHMJ4TMjJQq_xBHzVQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/P/C/YURVliQYi4lRybeB0Ouw/deficit-producao-leite-jc-02-04-23.mp4-snapshot-02.46.399.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 27 Sep 2024 21:30:36 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 29/09/2024</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/27/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-29092024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/27/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-29092024.ghtml</guid> <description>    Veja dicas de como cultivar flores comestíveis. Em uma mensagem para o WhatsApp do Globo Rural, a Marisa Vicente nos contou que faz biscoitos com flores comestíveis e que não encontra essas flores para comprar em Macaé (RJ), como ela encontrava em Porto Alegre (RS), onde morava antes.
  925. É por isso que ela nos pediu uma dica de cartilha sobre o cultivo.
  926. Marisa, nós te indicamos um livro da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), que mostra como produzir as flores comestíveis.
  927. A publicação traz informações sobre adubação e os principais cuidados para evitar o ataque de pragas. E ainda tem dicas boas para quem preferir fazer um cultivo menor e plantar em vasos.
  928. &gt;&gt;&gt;Acesse aqui&lt;&lt;&lt;  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 27 Sep 2024 14:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Incêndios causam prejuízos de mais de R$ 14 bilhões no campo</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/26/incendios-causam-prejuizos-de-mais-de-r-14-bilhoes-no-campo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/26/incendios-causam-prejuizos-de-mais-de-r-14-bilhoes-no-campo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/lv1T0r9U34GXGJ_t_CmlAHnLcJY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/w/I2xGGER4SNYuOmtwa2hg/2024-08-27t193740z-1918453261-rc2cm9av3rdd-rtrmadp-3-brazil-fires.jpg" /><br /> ]]>    Levantamento feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) analisou perdas na pecuária de corte, cana-de-açúcar e qualidade do solo. Ao menos 2,8 milhões de hectares de propriedades rurais foram afetados. Produtor rural observa incêndio consumir uma plantação de cana-de-açúcar perto de Dumont, no interior de SP (24 de agosto)
  929. Joel Silva/Reuters
  930. Os incêndios no Brasil causaram um prejuízo estimado em R$ 14,7 bilhões, em 2,8 milhões de hectares de propriedades rurais, entre os meses de junho e agosto de 2024, aponta um levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O valor das perdas foram:
  931. Pecuária e pastagem: R$ 8.106.052,30;
  932. Cana-de-açúcar: R$ 2.762.773,72;
  933. Outras culturas temporárias e permanentes: R$ 1.068.357,61;
  934. Cercas: de R$ 2.824.929,13.
  935. O prejuízo na pecuária considera apenas a criação de bois para a produção de carne, atividade conhecida como bovinocultura de corte.
  936. Os estados que tiveram mais prejuízo com os incêndios foram: São Paulo (R$ 2,8 bilhões), Mato Grosso (R$ 2,3 bilhões), Pará (R$2,0 bilhões) e Mato Grosso do Sul (R$ 1,4 bilhão).
  937. ✍🏽Os dados foram calculados utilizando as áreas queimadas de culturas agrícolas apontadas em levantamentos do MapBiomas, e em áreas de pastagem indicadas pelo Laboratório de Sensoriamento remoto e Geoprocessamento (Lapig/IESA/UFG) em sobreposição com as áreas queimadas indicadas pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe).
  938. Vídeo mostra gado fugindo do fogo em fazenda atingida por incêndio em Goiás
  939. ➡️Os prejuízos foram estimados considerando:
  940. o custo de reposição da matéria orgânica em toda a área agropecuária queimada;
  941. as perdas ocasionadas na produção de cana-de-açúcar que ainda não tinha sido colhida;
  942. a redução na produtividade do rebanho em razão da limitação de pasto;
  943. as perdas de cercas em áreas de pastagem;
  944. e de fósforo e potássio nas camadas superficiais dos solos.
  945. O levantamento deixou de fora outros prejuízos dos produtores rurais, como perda de maquinário, de produtividade e renovação de áreas afetadas.
  946. Cana-de-açúcar já sofria com a seca
  947. Quando a safra de cana-de-açúcar começou, lá em abril, o setor estimava que o estado de SP colheria 420 milhões de toneladas, projeção que foi sendo frustrada pouco a pouco por causa da seca.
  948. No fim de agosto, a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) cortou a projeção para 370 milhões de toneladas, uma queda de 12% (de 50 milhões de toneladas) em relação à previsão inicial.
  949. Desde abril, praticamente não choveu nos canaviais, pontou o analista de cana-de-açúcar da Safras e Mercados Maurício Muruci, na ocasião.
  950. José Guilherme Nogueira, CEO da Orplana, explica que a seca deixa a planta de cana mais fina, rachada e a isoporiza, reduzindo a sua quantidade de açúcar. A cana acaba não ficando boa para a extração e, portanto, para a produção de açúcar e etanol, diz Nogueira.
  951. Já o fogo gera risco de aparecimento de fungos e bactérias na lavoura, o que inviabiliza o uso da planta para a produção de açúcar e etanol.
  952. Saiba mais:
  953. 'Queimar cana é queimar dinheiro', diz presidente de associação
  954. Mais da metade dos estados no país enfrenta o pior período de seca em 44 anos
  955. Em três meses, 564 animais foram resgatados dos incêndios no Pantanal
  956. Veja também:
  957. O que a pecuária tem a ver com o desmatamento da Amazônia?
  958. Reforma tributária: alimentos que podem ficar mais baratos com imposto zero ou menor  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/lv1T0r9U34GXGJ_t_CmlAHnLcJY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/e/w/I2xGGER4SNYuOmtwa2hg/2024-08-27t193740z-1918453261-rc2cm9av3rdd-rtrmadp-3-brazil-fires.jpg" medium="image"/>  <category>g1</category> <pubDate>Thu, 26 Sep 2024 20:21:58 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Azeite fraudado: o que fiscais costumam encontrar em frascos adulterados</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/26/azeite-fraudado-o-que-fiscais-costumam-encontrar-em-frascos-adulterados.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/26/azeite-fraudado-o-que-fiscais-costumam-encontrar-em-frascos-adulterados.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/es3t00qt_YxcCd7fMAlfypWHWO0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Z/x/nZEAgzRJKMZOQA1EWapA/pexels-pixabay-33783.jpg" /><br /> ]]>    Produto é a segunda mercadoria mais falsificada no Brasil, depois dos pescados, segundo o Ministério da Agricultura. Imagem de um azeite sendo derramado em uma tigela.
  959. Pexels
  960. A apreensão de azeites fraudados no primeiro semestre deste ano já superou todo o ano de 2023 e, na última terça-feira (24), o consumidor foi surpreendido mais uma vez após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter proibido a venda de duas marcas sem CNPJ no Brasil.
  961. Não é incomum que isso aconteça. O azeite é o segundo produto mais falsificado no Brasil, depois dos pescados, segundo o Ministério da Agricultura.
  962. ➡️Mas o que os fiscais costumam encontrar nos frascos de azeite falsificados?
  963. Geralmente, os fiscais encontram óleo de soja puro ou misturado a um azeite verdadeiro.
  964. O produto fraudado pode conter ainda corantes e aromatizantes que não possuem autorização para serem adicionados ao produto.
  965. É o que explicou o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, em entrevista ao g1.
  966. Além disso, não há garantia das condições de higiente dos locais onde o azeite é falsificado. Muitos deles são fábricas clandestinas e sem registro junto ao governo e, portanto, não seguem as regras sanitárias do país.
  967. Por causa disso tudo, consumir azeite fraudado pode trazer riscos à saúde do consumidor.
  968. Passo a passo de como o azeite é fiscalizado
  969. Arte/g1
  970. O que aconteceu nesta semana
  971. A Anvisa proibiu a venda de duas marcas azeite nesta terça-feira (24) por terem sido importadas e distribuídas por empresas desconhecidas e sem CNPJ no Brasil. São elas a Serrano e Cordilheira.
  972. Justamente por não terem registro, o g1 não conseguiu localizar o contato das marcas.
  973. A Anvisa não mencionou se encontrou alguma adulteração ou falsificação nos produtos proibidos. Por outro lado, como a origem dos produtos não foi identificada, o órgão diz que não há garantias sobre a segurança e qualidade dos azeites.
  974. Em resposta ao g1, a Anvisa explicou que o anúncio da proibição serve para permitir que os órgãos de vigilância sanitária e de proteção ao consumidor façam as apreensões das marcas.
  975. Apreensões em 2024
  976. A apreensão de azeites fraudados no Brasil aumenta em 2024. Apenas no primeiro semestre do ano, foram identificados mais de 97 mil litros do produto falso, apontou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
  977. O número é maior que o apreendido em todo o ano de 2023, quando o volume foi de 82.986 mil litros.
  978.  
  979. Como não cair em golpe
  980. Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.
  981. Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa suco de azeitona; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.
  982. O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor.  Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.
  983. Leia também:
  984. Azeite de oliva está quase 50% mais caro, e não deve baratear tão cedo
  985. Veja mais dicas abaixo.
  986. Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade
  987. Arte/g1
  988. Tipos de azeite
  989. Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
  990. Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
  991. Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
  992. Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
  993. Leia também:
  994. Caroço da azeitona também tem azeite e oliveira só dá frutos quando passa frio
  995. Saiba se a cor da tampa do azeite tem significado
  996. Saiba como azeite é produzido
  997. De onde vem o azeite  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/es3t00qt_YxcCd7fMAlfypWHWO0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Z/x/nZEAgzRJKMZOQA1EWapA/pexels-pixabay-33783.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 26 Sep 2024 08:30:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Conheça a jovem que conquistou as redes sociais compartilhando os 'perrengues' da vida no cafezal</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/26/perrengue-rural-jovem-conquista-as-redes-sociais-com-videos-sobre-a-vida-no-cafezal.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/26/perrengue-rural-jovem-conquista-as-redes-sociais-com-videos-sobre-a-vida-no-cafezal.ghtml</guid> <description>    Kassiane Thayna compartilha com o público as dificuldades e as alegrias da sua rotina colhendo café no município de Caratinga, em Minas Gerais; confira. Cafeicultora mineira faz sucesso nas redes sociais com olhar bem humorado sobre a vida no campo
  998. Mais de 3 milhões de pessoas acompanham pelas redes sociais a rotina da jovem cafeicultora Kassiane Thayna, de 24 anos.
  999. Com bom humor, Kassiane compartilha os perrengues e as alegrias do seu dia a dia colhendo café no município de Caratinga, no leste de Minas Gerais.
  1000. Trata-se de uma região com muitos declives, onde o café é plantado a 700 metros de altitude, o que faz com que ele seja conhecido como café de montanha.
  1001. Essa característica dificulta a colheita do grão, situação que é compartilhada pela jovem nos seus vídeos. Em alguns deles, inclusive, ela compartilha tombos que tomou enquanto colhia café na região.
  1002. Segundo Kassiane, o objetivo dos seus vídeos é levar alegria ao público, além de mostrar como é a rotina no campo.
  1003. Confira a história na íntegra na reportagem do Globo Rural acima.
  1004. Veja mais:
  1005. De onde vem o que eu bebo: como é o café especial que faz o Brasil ser premiado internacionalmente
  1006. Cogumelos nasceram em cocô de coelho em Mongaguá, SP: entenda o que aconteceu
  1007. Caju não é fruta e a famosa castanha é, na verdade, uma amêndoa
  1008. Umedecer o coador e a medida ideal: aprenda a fazer café com os melhores baristas
  1009. De onde vem o que eu como: mandioca  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 26 Sep 2024 08:30:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Marcas de azeite proibidas pela Anvisa: saiba como não cair em golpe na hora de comprar o produto</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/25/marcas-de-azeite-proibidas-pela-anvisa-saiba-como-nao-cair-em-golpe-na-hora-de-comprar-o-produto.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/25/marcas-de-azeite-proibidas-pela-anvisa-saiba-como-nao-cair-em-golpe-na-hora-de-comprar-o-produto.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/XmIfz6ls_Qp9q-4ysUmWV1AETFk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/H/Y/qIiUmsQTOo78ivOQeaTA/1712-azeite.png" /><br /> ]]>    Órgão de vigilância proibiu a venda de duas marcas sem CNPJ no Brasil: a Serrano e Cordilheira. De onde vem o azeite
  1010. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de duas marcas azeite nesta terça-feira (24) por terem sido importadas e distribuídas por empresas desconhecidas e sem CNPJ no Brasil. São elas:
  1011. o azeite de Oliva da marca Serrano, extravirgem - 0,5% de acidez;
  1012. o azeite de Oliva da marca: Cordilheira, extravirgem - 0,5% de acidez.
  1013. O g1 não conseguiu localizar o contato das duas marcas de azeite sem registro.
  1014. A Anvisa não mencionou se encontrou alguma adulteração ou falsificação nos produtos proibidos. A reportagem solicitou mais detalhes sobre o caso e, em resposta, o órgão explicou que o anúncio da proibição serve justamente para permitir que as autoridades locais possam agir.
  1015. As apreensões são feitas pelos órgãos de fiscalização locais, como as vigilâncias sanitárias municipais e estaduais, além de outros órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon, explicou.
  1016. Como a origem dos produtos não foi identificada, a Anvisa diz que não há garantias sobre a segurança e qualidade dos azeites.
  1017. A escolha de um azeite de qualidade precisa ter alguns cuidados. A seguir, confira dicas de especialistas na hora de comprar.
  1018. Como não cair em golpe
  1019. Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade
  1020. Arte/g1
  1021. Veja lista de produtos falsificados
  1022. Marcas apreendidas em 2021
  1023. Marcas apreendidas em 2024
  1024. Dicas para compras um bom azeite
  1025. Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente.
  1026. Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa suco de azeitona; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.
  1027. O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor.  Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.
  1028. Leia também:
  1029. Apreensão de azeite falsificado em 2024 já supera todo o ano de 2023
  1030. Azeite de oliva está quase 50% mais caro, e não deve baratear tão cedo
  1031. Como é feita a fiscalização
  1032. A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo.
  1033. Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.
  1034. Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.
  1035. A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.
  1036. Passo a passo de como o azeite é fiscalizado
  1037. Arte/g1
  1038. Tipos de azeite
  1039. Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
  1040. Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
  1041. Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
  1042. Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
  1043. Prejuízos à saúde
  1044. Nas fraudes de azeite de oliva, diversos componentes podem ser usados, por isso, é difícil determinar os riscos para saúde do consumidor, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária, Hugo Caruso.
  1045. Por exemplo, na década de 80, mais de mil pessoas morreram na Espanha depois de consumirem o produto fraudado. O caso ficou conhecido como a síndrome do azeite tóxico.
  1046. Caruso afirma que, no Brasil, é muito comum serem adicionados corantes e aromatizantes que não possuem autorização como ingrediente em óleos e que ainda não se sabe os riscos desses produtos para a saúde do consumidor.
  1047. Outro problema seria o fato de o azeite ser recomendado pelos médicos para pacientes cardiovasculares, como um alimento que ajuda no sistema circulatório. Assim, pessoas que o adquirem com esse fim podem comprometer ainda mais a saúde em caso de adulteração, explica.
  1048. Caroço da azeitona também tem azeite e oliveira só dá frutos quando passa frio
  1049. Saiba se a cor da tampa do azeite tem significado
  1050. Saiba como azeite é produzido  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/XmIfz6ls_Qp9q-4ysUmWV1AETFk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/H/Y/qIiUmsQTOo78ivOQeaTA/1712-azeite.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 25 Sep 2024 13:01:55 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Café a R$ 40 o quilo: como a seca histórica está ajudando a deixar o produto mais caro</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/25/cafe-a-r-40-o-quilo-como-a-seca-historica-esta-ajudando-a-deixar-o-produto-mais-caro.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/25/cafe-a-r-40-o-quilo-como-a-seca-historica-esta-ajudando-a-deixar-o-produto-mais-caro.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/LxYxyX5zotdL6exfOfBgEbOSMns=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/J/Q/Wm5980SqqTAOVoVKy2mw/raimond-klavins-cafe-unsplash.jpg" /><br /> ]]>    Valor da bebida atingiu maior patamar em 27 anos, segundo associação da indústria. Fatores climáticos que afetam o Brasil e o mundo atingiram as lavouras e reduziram a produção. Nos últimos 12 meses, o café moído subiu 16,6% para o consumidor brasileiro
  1051. Unsplash/ Raimond Klavins
  1052. A seca e as altas temperaturas que atingem o Brasil nos últimos anos estão tornando o café um item cada vez mais caro no país.
  1053. Nos últimos 12 meses, o café moído subiu 16,6% para o consumidor, bem acima da inflação geral do Brasil no período (+4,2%), segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).  
  1054. Em agosto, o quilo do produto, no varejo, chegou ao preço médio de R$ 39,63, o mais alto já registrado pela série histórica da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), iniciada em 1997. O valor não leva em conta a variação da inflação no período.
  1055. E a expectativa do setor é que o preço fique ainda mais alto para os consumidores, considerando que a seca de 2024 vai afetar a safra seguinte, cuja colheita acontecerá em meados do próximo ano.
  1056. “Eu não vejo possibilidade de queda de preço até pelo menos março ou abril de 2025. O que deverá acontecer, na verdade, é um aumento”, afirma Celírio Inácio da Silva, diretor executivo da Abic.  
  1057. Quilo do café chegou a R$ 40 em agosto de 2024
  1058. Como é o café especial que faz o Brasil ser premiado
  1059. A influência da seca no preço do café  
  1060. Boa parte da explicação para esse aumento de preço no Brasil está justamente em fatores climáticos que afetam as lavouras, diminuem a colheita e geram incerteza para produtores e para a indústria.
  1061. Em janeiro de 2021, o mesmo quilo do café que hoje custa em média R$ 39,63 estava em R$ 15,37, segundo a Abic – ou seja, o valor subiu 157% em três anos e meio.
  1062. Aquele ano de 2021 foi marcado por geadas que causaram danos a muitas lavouras. A seca também apareceu,   trazendo consigo o calor, um cenário que voltaria a impactar as plantações a partir do ano passado.
  1063. E a produção do café, que havia batido recorde com a safra de 2020, com 63,07 milhões de sacas, nunca mais chegou mais perto dessa marca.  
  1064. Produção menor do café em 2024
  1065. O café é uma cultura agrícola bienal, alternando um ano de produção mais alta (bienalidade positiva) e outro de colheita menor (bienalidade negativa). Mas as oscilações na produção afetaram esse fenômeno.
  1066. A safra de 2024, por exemplo, é de bienalidade positiva, mas a estimativa mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de 54,79 milhões de sacas, representa 0,5% menos do que a produção total do ano passado. Em seu relatório de setembro, a Conab ressalta que essa previsão para 2024 caiu 6,8% em relação à estimativa que havia sido divulgada em maio (58,81 milhões).
  1067. Como justificativa para essa redução, a companhia cita “adversidades climáticas durante as fases de floração até a expansão dos frutos” e lista fatores como “estiagens, chuvas esparsas e mal distribuídas, juntamente com altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos”.
  1068. Segundo o pesquisador Renato Garcia Ribeiro, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, a próxima safra “não começa da melhor forma”. “Agora, em setembro, seria uma época para as chuvas começarem, mas elas não aconteceram”, diz ele.
  1069. Produtores endossam essa preocupação. “Nós ficamos 160 dias sem uma gota d’água por aqui”, afirma Felipe Maciel, da Fazenda Terra Preta, na região de Pedregulho (SP). “Há lavouras na região que estão em condições precárias.”  
  1070. Preço do café sobe acima da inflação
  1071. Menos café, preço mais alto
  1072. O impacto da seca é visto diretamente nas plantações brasileiras, mas não é o único ponto que estimula o aumento de preço no país. Fatores globais também ajudam a explicar o quadro adverso.
  1073. Outros grandes produtores do mundo, como Vietnã, Indonésia e Colômbia, também enfrentaram dificuldades climáticas e entregaram safras abaixo da expectativa. Aliado ao crescimento na demanda mundial pelo produto, o impacto no preço é uma consequência.  
  1074. A produção de café é dividida em dois tipos: o robusta (ou conilon), mais amargo e com maior teor de cafeína, e o arábica, apontado como mais complexo e historicamente mais valorizado. Para o café tradicional e extraforte do dia a dia, a indústria brasileira utiliza uma mistura dos dois tipos.
  1075. Mas a crise nas lavouras do Vietnã, o maior produtor de café robusta do mundo, virou o jogo: agora, a variedade está mais cara do que o arábica. Em agosto, a saca de 60 kg do café robusta fechou em R$ 1.483,95, de acordo com o Indicador Cepea/Esalq, o dobro em relação a agosto de 2023 e R$ 35 maior que o preço da variedade arábica. É apenas a segunda vez que essa inversão ocorre no Brasil.  
  1076. “Quem trabalha com café nunca viu um aumento tão firme e tão grande. Só nesse ano, a saca do café conilon teve um aumento de 74%, e do arábica, de quase 40%”, diz Celírio Inácio da Silva, da Abic.
  1077. “Para o industrial não deixa margem ou perspectiva para queda [de preços]. A indústria sempre trabalhou com o blend (mistura) dos cafés, mas comprando na baixa, fazendo estoque. Agora, já tem um ano de aumento, e quem tinha estoque não tem mais”, diz ele.
  1078. Ele calcula que o aumento do café robusta fará com que o industrial precise arcar com até R$ 30 em matéria-prima no quilo do produto que será vendido à população. Considerando insumos, impostos, embalagem, transporte, mão-de-obra, entre outros custos, manter o pacote de 1 kg abaixo do R$ 40 será muito difícil.
  1079. Principais países produtores de café
  1080. Preço mais alto compensa perdas?
  1081. Para Felipe Maciel, que trabalha com a plantação de café arábica na Fazenda Terra Preta, no interior de São Paulo, é difícil imaginar que o preço do café retorne a um patamar mais baixo em pouco tempo, considerando todos esses fatores. “A tendência é que suba”, diz.
  1082. Com disponibilidade menor, Maciel e os produtores terão agora um item mais valorizado para negociar, mas isso, segundo ele, não representa um cenário favorável. Pelo contrário.    
  1083. “Às vezes, o produtor prefere um preço um pouco mais baixo, mas com o produto na mão. Não adianta nada o café estar caro e você não o ter para venda. Produzir é sempre mais importante.”
  1084. Segundo ele, os valores mais altos acabam compensando uma parcela dos problemas, mas não todos. “A proporção de quanto o café subiu não é a mesma proporção em relação ao que se está deixando de produzir”, diz ele.
  1085. Para Celírio Inácio da Silva, da Abic, a indústria brasileira precisará trabalhar com uma nova realidade, onde a produção é menos previsível.
  1086. “Isso é novo para a indústria, que sempre teve o café à disposição para negociar e fazer um bom estoque”, afirma ele, citando as oscilações na produção nos últimos anos.
  1087. “O industrial começou a perceber que não há uma regularidade, e hoje ele disputa com os mercados europeu, asiático, norte-americano. Houve uma grande lição: é preciso ficar atento ao mercado. Quem apostou que o preço não ia subir acabou ficando sem estoque para fazer um preço médio, e agora a realidade é que estão comprando café todo dia, independentemente do preço”, finaliza.
  1088. De onde vem o que eu bebo: o café especial que faz o Brasil ser premiado no exterior
  1089. Sommelier de café: conheça o campeão em provar café especial
  1090. Gente do campo: de lavrador a produtor, Ivan teve vida transformada por café especial  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/LxYxyX5zotdL6exfOfBgEbOSMns=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/J/Q/Wm5980SqqTAOVoVKy2mw/raimond-klavins-cafe-unsplash.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 25 Sep 2024 06:00:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Anvisa proíbe azeite de marcas 'desconhecidas', e suspende lote de coco ralado da Coco  Cia</title> <link>https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/09/24/anvisa-azeite-marcas-desconhecidas-lote-coco-ralado-coco-e-cia.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/09/24/anvisa-azeite-marcas-desconhecidas-lote-coco-ralado-coco-e-cia.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/FX-Y4mOwe_vMXhKVsZFBr-9YlME=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/5/Ac2yDvRtmrrwe9m19Nvw/destaque-shutterstock-1167267517.jpg" /><br /> ]]>    Segundo a agência, a medida acontece porque os azeites das marcas 'Serrano' e 'Cordilheira' foram importados e distribuídos por empresas desconhecidas no Brasil. Na mesma resolução, Anvisa também suspendeu a comercialização de um lote de coco ralado da marca Coco  Cia.  Da colheita ao envase: processo de produção do azeite de oliva é feito mecanicamente para conservar as características de sabor e aroma.
  1091. Shutterstock
  1092. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta terça-feira (24) uma resolução que proíbe a venda de duas marcas azeite: a Serrano e Cordilheira.
  1093. Segundo a agência, a medida acontece porque os produtos das marcas foram importados e distribuídos por empresas sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e desconhecidas no Brasil.
  1094. Como a origem não foi identificada, não há garantias sobre a segurança e qualidade dos azeites.
  1095. A proibição inclui não só a venda, mas também a fabricação, propaganda e uso desses produtos.
  1096. 📝 Veja os azeites afetados:
  1097. Azeite de Oliva - marca Serrano, extra virgem - 0,5% de acidez
  1098. Azeite de Oliva - marca: Cordilheira, extra virgem - 0,5% de acidez
  1099. Na mesma resolução, que foi publicada no Diário Oficial da União, a agência também suspendeu a comercialização e recolheu o lote 030424158 de coco ralado da marca Coco  Cia.
  1100. Ainda segundo a Anvisa, o motivo foi um resultado insatisfatório em testes que detectaram a presença de dióxido de enxofre, que é um conservante, acima do permitido no lote.
  1101. A Anvisa determinou a retirada do produto do mercado e proibiu sua distribuição, propaganda e uso.
  1102. Em nota enviada ao g1 (veja a íntegra abaixo), a Coco  Cia afirmou que foi surpreendida pela resolução da Anvisa e disse que, apesar de ter mostrado que suas análises estavam corretas, recebeu o pedido de recolhimento do lote no último mês de julho.
  1103. Ainda segundo a empresa, esse recolhimento já vinha sido iniciado por conta própria, e foi concluído no dia 29 do mesmo mês.
  1104. A inconformidade estava presente apenas no lote já citado, que foi recolhido e não circula mais no mercado. Lamentamos o ocorrido e não compreendemos o porquê a Resolução – RE Nº 3.508 foi divulgada meses após o ocorrido ser resolvido, afirma o texto.
  1105. Veja a nota da Coco  Cia na íntegra
  1106. Em razão das matérias publicadas pelos meios de comunicação, nesta terça-feira (24), a Coco  Cia vem, por meio desta nota, esclarecer todos os fatos.
  1107. O lote em questão – 030424158 – recebeu a notificação de inconformidade no mês de junho de 2024. Esse lote foi distribuído apenas no Distrito Federal, no Atacadão Dia a Dia. Mediante a notificação, o Controle de Qualidade prontamente apresentou sua defesa, mostrando que as amostras coletadas no laudo de análise foram todas satisfatórias de acordo com as nossas contraprovas.
  1108. Apesar disso, a defesa foi negada e a solicitação de recolhimento foi feita em 12 de julho. Porém a empresa já havia iniciado por conta própria o recolhimento do lote em questão, e todo o recolhimento foi finalizado no dia 29 de julho.
  1109. Os produtos da Coco  Cia são feitos a partir de matérias-primas previamente aprovadas e testadas, de fornecedores com todas as documentações exigidas.
  1110. Após a produção, o Controle de qualidade da Coco  Cia realiza sua própria análise do produto acabado, para comprovar que os limites de ppm máximo exigidos sejam sempre respeitados.
  1111. Salientamos que toda a questão foi resolvida junto a Vigilância Sanitária do Distrito Federal no mês de julho, e que não há mais nenhuma inconformidade nos novos lotes distribuídos do Coco Ralado Integral em todo o país.
  1112. A empresa Coco  Cia, assim como todos os seus clientes, foi surpreendida pela resolução publicada no Diário Oficial da União e divulgada em massa pela imprensa.
  1113. A inconformidade estava presente apenas no lote já citado, que foi recolhido e não circula mais no mercado. Lamentamos o ocorrido e não compreendemos o porquê a Resolução – RE Nº 3.508 foi divulgada meses após o ocorrido ser resolvido.
  1114. A Coco  Cia se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir.
  1115. LEIA TAMBÉM:
  1116. O que saber antes de comprar um bom azeite e evitar ciladas? Apreensão de produtos falsificados em 2024 já supera todo o ano de 2023
  1117. Caroço da azeitona também tem azeite e oliveira só dá frutos quando passa frio
  1118. Saiba se a cor da tampa do azeite tem significado
  1119. De onde vem o azeite  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/FX-Y4mOwe_vMXhKVsZFBr-9YlME=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/5/Ac2yDvRtmrrwe9m19Nvw/destaque-shutterstock-1167267517.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 24 Sep 2024 18:06:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>A planta com 'cheiro de morte' que atrai multidões quando floresce</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/24/a-planta-com-cheiro-de-morte-que-atrai-multidoes-quando-floresce.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/24/a-planta-com-cheiro-de-morte-que-atrai-multidoes-quando-floresce.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Eg0bQgprvx1c70T08XKU9gV9HLQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/u/n/BVQMbnSDiANvqB6aU8Iw/858ee1b0-76b0-11ef-b282-4535eb84fe4b.jpg.webp" /><br /> ]]>    Flor-cadáver leva uma década para florescer e atrai multidões para admirá-la. Cientistas ainda estão estudando seu ciclo de vida. Flor-cadáver leva uma década para florescer e atrai multidões para admirá-la. Cientistas ainda estão estudando seu ciclo de vida
  1120. RBGE via BBC
  1121. Estou em uma fila de pessoas caminhando lentamente por um caminho sinuoso, dentro de uma estufa quente e com cheiro de mofo.
  1122. Observamos coleções de plantas carnívoras e passamos por baixo de rododendros suspensos. Mas todos nós estamos aqui com um único objetivo: observar a flor-cadáver aberta.
  1123. Esta enorme planta do outro mundo, com seu cheiro característico, atrai a imaginação das pessoas, inspirando admiração há séculos. Mas foi somente nos anos 1990 que os pesquisadores começaram a examinar sua estranha anatomia com mais detalhes.
  1124. Eu nunca havia visto um exemplar antes. Quando fiz uma curva, lá estava ela, na estufa seguinte: uma longa espiga de tom amarelo-claro, que emerge do que parece ser uma enorme pétala verde grossa e enrugada com borda lilás, até atingir vários metros de altura.
  1125. A visão fez com que eu me protegesse contra o infame odor antes que ele me atingisse – a razão do seu nome flor-cadáver.
  1126. Estou no Jardim Botânico Real de Edimburgo (RBGE, na sigla em inglês), a capital da Escócia. E, pelo menos por alguns dias, a flor-cadáver é a grande atração do local.
  1127. A planta tem 22 anos de idade e recebeu o apelido de New Reekie – uma referência ao antigo nome da capital escocesa, Auld Reekie.
  1128. Ela floresceu dois dias antes da minha visita, mas não dura muito tempo. Por isso, decidi fazer parte do grupo de cerca de 2 mil pessoas que visitam o jardim para tentar observar a imensa flor e sentir o cheiro proporcionado por este evento incomum.
  1129. New Reekie chegou a Edimburgo quando era um cormo dormente – uma espécie de caule subterrâneo, parecido com um tubérculo. Ela já tinha anos de idade e o tamanho de uma laranja em 2003, quando veio do Horto Botânico de Leiden, na Holanda.
  1130. Quando a equipe pesou o cormo pela última vez, em 2010, eles precisaram tomar emprestada uma balança normalmente usada para pesar bebês elefantes no zoológico da cidade. Ele atingiu 153,9 kg, o maior peso já registrado para uma flor-cadáver.
  1131. A horticultora do RBGE, Paulina Maciejewska-Daruk, cuida de New Reekie há 13 anos. Ela conta que, na verdade, seu cultivo é bastante fácil. Tudo o que ela precisa é de alta temperatura, muita água, muito fertilizante e é só deixá-la crescer.
  1132. Já a publicidade em torno da planta é outra questão, segundo ela.
  1133. Depois de tantos anos, normalmente penso 'oh, ela vai florescer de novo, tenho muitas coisas para preparar', ela conta. Por isso, em vez de ser uma mãe orgulhosa, eu me sinto como se [perguntando] 'minha filha está pronta para este mundo enorme?'
  1134. Batizada de New Reekie, a flor-cadáver escocesa levou mais de uma década para florescer pela primeira vez. Agora, ela é a atração do Jardim Botânico de Edimburgo a cada dois ou três anos
  1135. RBGE via BBC
  1136. No seu local de origem (a ilha de Sumatra, na Indonésia), algumas pessoas observam a planta-cadáver com interesse e fascinação, afirma a botânica Yuzammi, do Centro de Pesquisa de Biossistemática e Evolução da Indonésia e especialista no gênero Amorphophallus, ao qual pertence a flor-cadáver.
  1137. Mas outras pessoas observam a flor com ansiedade, medo e preocupação, segundo a botânica. Elas acreditam em uma velha lenda de que a planta pode fazer mal.
  1138. [Existe uma] crença errônea de que esta planta pode engolir seres humanos, devido ao padrão dos pecíolos, que relembram uma cobra, explica Yuzammi.
  1139. Mas a flor-cadáver também tem uma longa história de vida fora da sua ilha nativa.
  1140. O botânico italiano Odoardo Beccari (1843-1920) apresentou a flor à ciência pela primeira vez em 1878.  Ele visitou Sumatra e enviou relatórios e desenhos da planta para a Europa, cuidadosamente ignorando todo o conhecimento local sobre a flor existente na ilha. Beccari também enviaria tubérculos da flor posteriormente.
  1141. A flor-cadáver logo seria adorada pelos vitorianos – especialmente depois de 1889, quando floresceu pela primeira vez em cultivo no Kew Gardens, o Jardim Botânico de Londres.
  1142. Na sua segunda floração, em 1926, ela atraiu multidões tão numerosas que foi preciso chamar a polícia para manter a ordem. E, desde então, as flores-cadáver se espalharam por jardins botânicos em todo o mundo.
  1143. A flor passou a chegar às manchetes da imprensa periodicamente durante sua floração, que ocorreu apenas 21 vezes em todo o mundo até 1989.
  1144. Leia também:
  1145. Não é só boca ou garras: plantas carnívoras têm armadilhas até debaixo da terra e da água; entenda
  1146. Figo 'come' vespa, mas não é uma planta carnívora... E nem fruta
  1147. Os muitos nomes da flor-cadáver
  1148. O nome científico da flor-cadáver é Amorphophallus titanum. Ele é derivado do grego antigo e significa pênis deformado gigante.
  1149. Mas as pessoas se divertem criando todo tipo de apelido para a flor-cadáver. Muitas vezes, elas fazem referência ao seu cheiro ou formato.
  1150. Na Indonésia, ela é conhecida como bunga bangkai (flor-cadáver). Em inglês, além de corpse plant (planta-cadáver), ela pode ser chamada de carrion plant (planta-carniça), titan's penis (pênis do gigante) ou simplesmente giant penis plant (planta do pênis gigante). Em português, ela também é conhecida como jarro-titã.
  1151. Os jardins botânicos também gostam de dar seus próprios nomes aos seus espécimes. Além de New Reekie, existe a Grimace (Careta), Spike (Espiga), Sprout (Broto), Velvet Queen (Rainha de Veludo) e, ironicamente para seu tamanho, Baby (Bebê).
  1152. Mas o que há nesta planta que nos causa tanta fascinação?
  1153. Um dos motivos é que a abertura da inflorescência – o conjunto de flores – da flor-cadáver em cultivo ainda é um evento relativamente raro.
  1154. Ela costuma levar cerca de 11 a 15 anos para produzir suas primeiras flores, segundo Yuzammi, devido à enorme quantidade de energia necessária para produzir uma estrutura de floração daquele tamanho.
  1155. Desenho da flor-cadáver, natural da ilha de Sumatra, na Indonésia
  1156. Linda Hall Library via BBC
  1157. O imenso tamanho da flor-cadáver é uma relativa singularidade botânica.
  1158. Pesquisas descobriram que o gigantismo floral é mais comum em espécies polinizadas por besouros ou moscas necrófagas. Possivelmente, isso ocorre porque o gigantismo permite que elas imitem melhor o calor e o tamanho das grandes carcaças de animais, além de capturar temporariamente esses polinizadores.
  1159. O resultado é que a flor-cadáver precisa passar por diversos estágios de vida, até ter a esperança de reunir energia suficiente para florescer.
  1160. Nas plantas jovens, seu primeiro ciclo de vida varia entre períodos dormentes e de formação de folhas. Não há presença de flores em nenhum destes estágios.
  1161. A planta usa o estágio de formação de folhas para reunir energia. O caule permanece embaixo da terra, enquanto a estrutura acima do solo, às vezes confundida com uma árvore, na verdade, é uma folha gigante, da qual brotam pequenos folíolos.
  1162. Já na fase dormente, apenas o cormo permanece embaixo da terra e a planta vive das reservas de energia acumuladas durante seu estado de repouso, explica Yuzammi.
  1163. O processo se repete até que a planta consiga reunir energia suficiente para florescer – e é aí que as aparências enganam.
  1164. A flor que mereceu tanto reconhecimento público, na verdade, não é uma flor real, conta Yuzammi. O componente colorido não são... pétalas, mas sim um meio de atrair insetos polinizadores e servir de estrutura protetora durante o processo de fertilização.
  1165. A enorme estrutura em forma de flor é chamada de espata. Já as flores reais são pequenas e numerosas. Elas aparecem no fundo dos longos espádices amarelos – as flores fêmeas embaixo e os machos, em cima.
  1166. Ou seja, a flor-cadáver não é, nem de longe, a maior flor do mundo. Ela é a maior estrutura de floração sem galhos do planeta.
  1167. Um corte na espata da flor-cadáver mostra as flores, fêmeas (embaixo) e machos (em cima) no seu interior
  1168. Alamy via BBC
  1169. Depois de alguns alarmes falsos, New Reekie floresceu pela primeira vez em 2015, quando tinha 13 anos de idade. Desde então, ela floresce a cada dois ou três anos e minha visita ocorreu na sua quinta floração.
  1170. Ao longo do tempo, os horticultores que cuidam da planta também passaram a conhecê-la melhor.
  1171. Desta vez, eu e meu colega conseguimos prever especificamente o dia em que ela irá abrir, conta Maciejewska-Daruk. É claro que nunca temos 100% de certeza, mas, desta vez, nossa previsão foi precisa.
  1172. E existe o famoso cheiro. Durante a floração, o longo espádice amarelo da flor-cadáver emite um odor forte e penetrante.
  1173. Infelizmente, fiz minha visita a New Reekie muito tarde para sentir seu cheiro. Mas o que não falta são descrições bastante detalhadas. Para Maciejewska-Daruk, por exemplo, é horrível.
  1174. Diferentes pessoas têm percepções diferentes do cheiro, como peixe podre ou meias com cheiro muito forte. Para mim, o odor é de um cesto de lixo abarrotado de comida.
  1175. Outros descrevem um cheiro fétido, como urina, queijo azedo ou esterco.
  1176. A professora de engenharia química e biológica Jane Hill, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, não acha que o odor seja muito parecido com a maioria dos cadáveres de animais. Para mim, é um cheiro pungente, mais parecido com um rato morto e dissecado, ela conta.
  1177. Em um estudo de 2023, Hill e seus colegas se puseram a analisar as moléculas voláteis por trás do odor das flores, machos e fêmeas. Eles usaram equipamentos altamente sensíveis, normalmente empregados para procurar biomarcadores de doenças no hálito humano.
  1178. Durante a amostragem, Hill observou que a planta emitia as moléculas em pulsos que duravam apenas alguns segundos.
  1179. Nosso estudo descobriu 32 novas moléculas e demonstrou que as flores, machos e fêmeas, emitem tipos diferentes de compostos e, às vezes, os mesmos compostos, explica Hill.
  1180. Diferentes odores produzidos ao longo do tempo podem atrair insetos diferentes, segundo ela. Como uma planta descobriu que deveria cheirar como um animal morto e nojento para se reproduzir?
  1181. Aquele forte odor está ali para fazer os polinizadores pousarem no que eles pensam que é carne apodrecida, movimentando o pólen entre as flores machos e fêmeas de diferentes plantas.
  1182. No caso da flor-cadáver, todas elas têm flores dos dois sexos. Os machos ficam posicionados acima das fêmeas sem pétalas, sobre o espádice amarelo.
  1183. O cheiro também é muito mais forte à noite, segundo Yuzammi, quando as flores também amadurecem. Afinal, é neste período que os polinizadores são mais ativos.
  1184. Existem relatos de que o odor atrai outros insetos que se alimentam de carniça, como besouros, baratas e moscas. E já foram observadas abelhas sem ferrão visitando a planta no seu ambiente natural.
  1185. Também já foram encontrados insetos que usam a planta como local de acasalamento. Mas ainda não se sabe exatamente quais são as espécies responsáveis pela polinização da flor-cadáver.
  1186. A outra flor-cadáver
  1187. Uma forte concorrente à fama da flor-cadáver é a Rafflesia arnoldii, outra planta de floração imensa. Natural de Sumatra, ela também produz cheiro de carne apodrecida.
  1188. Em outros idiomas, ela também costuma ser chamada de flor-cadáver ou de lírio-cadáver-malcheiroso. Mas, em português, ela é simplesmente raflésia.
  1189. Embora ela costume ser confundida com a flor-cadáver, não existe nenhuma relação entre as duas plantas.
  1190. Ao contrário da flor-cadáver, a raflésia é parasitária. Ela gera uma única flor de um metro de diâmetro – esta, sim, a maior flor do mundo.
  1191. Aquecedor
  1192. A flor-cadáver tem ainda outro truque estranho na manga para ajudar a atrair os insetos: ela irradia calor.
  1193. Ele ajuda a expelir o odor, o calor ajuda a atrair os polinizadores, segundo o botânico e taxonomista do RBGE Peter Wilkie. Ele trabalhou em Sumatra por mais de 30 anos e eu o visitei no seu escritório, atrás do enorme herbário no jardim.
  1194. E precisa também ser muito quente, se você lembrar que ela fica nos trópicos [onde] a temperatura ambiente é muito alta e é muito úmido, destaca Wilkie.
  1195. A flor-cadáver emite o calor em pulsos sincronizados com a liberação do seu odor especial. Pesquisas demonstraram que este calor pode atingir até 36 °C, o que é próximo da temperatura do corpo humano.
  1196. E alguns cientistas afirmam que a cor lilás da sua espata também ajuda a aumentar a semelhança com carne apodrecida.
  1197. Mas é preciso observar que a flor-cadáver não é uma planta carnívora. Ela atrai os insetos para polinização, não para devorá-los.
  1198. Sempre que ela floresce, fico surpresa ao ver quantas pessoas têm certeza de que ela está comendo, matando os insetos, conta Maciejewska-Daruk.
  1199. Risco de extinção
  1200. A biologia única e o tamanho gigantesco da flor-cadáver deram a ela uma reputação que poucas outras plantas possuem. Mas, apesar de todo o alvoroço em torno da inflorescência em dezenas de jardins botânicos de todo o mundo, nem tudo vai bem para a flor-cadáver no seu ambiente nativo.
  1201. Em 2015, depois que cerca de 20 mil escoceses formaram fila no lado de fora das estufas apenas para observar a flor-cadáver, Wilkie ficou surpreso ao perceber que a planta nunca foi avaliada para inclusão na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
  1202. A lista vermelha da UICN é uma espécie de padrão-ouro da determinação de ameaças às espécies, explica ele. E esta espécie emblemática nunca havia sido avaliada.
  1203. Ele trabalhou com Yuzammi e com a horticultora do RBGE Sadie Barber para realizar a avaliação. Seu estudo foi publicado em 2018 e define a planta como ameaçada.
  1204. Descobriu-se que, em Sumatra, a população da espécie sofreu redução estimada de 50% nos últimos 90 a 150 anos. Agora, existem menos de 1 mil plantas maduras em ambiente natural.
  1205. O declínio se deve ao desmatamento ilegal, à transformação de florestas em terras agrícolas e aos desastres naturais, segundo Yuzammi. Ela acrescenta que outra ameaça é o mito local de que ela engole seres humanos, além da coleta ilegal para medicina alternativa.
  1206. A tábua de salvação da planta, segundo Wilkie, é que ela ainda é relativamente comum em Sumatra. E ela gosta de crescer em áreas abertas, como faixas de desmatamento, não em florestas primárias intocadas.
  1207. Yuzammi destaca que a planta agora é protegida pela legislação da Indonésia.
  1208. Atualmente, pesquisadores indonésios estudam a diversidade genética na natureza, segundo Wilkie. Mas a determinação também aumentou a pressão sobre as plantas cultivadas nos jardins botânicos, que formam uma importante reserva genética.
  1209. Os cientistas publicaram pela primeira vez a sequência genética completa da flor-cadáver em 2022. Mas existe a preocupação de que muitas ou, talvez, todas as plantas mantidas em jardins botânicos possam ser parentes entre si.
  1210. Existe grande possibilidade de que todas elas sejam descendentes da mesma planta, afirma Maciejewska-Daruk.
  1211. Os cientistas agora usam métodos de criação de animais para conservar a planta-cadáver. Eles empregam um sistema similar aos livros genealógicos dos animais.
  1212. A planta de Edimburgo foi fertilizada durante sua floração de 2019 utilizando pólen fresco, rapidamente transportado de uma planta da mesma espécie que estava florescendo na região inglesa da Cornualha.
  1213. Os frutos ovais vermelhos da flor-cadáver, do tamanho de seixos, surgem nove meses depois da fertilização. Cada um deles contém duas sementes.
  1214. Na natureza, pássaros como o calau-rinoceronte comem os frutos e espalham as sementes. Mas a produção de frutos é muito cansativa para o cormo, segundo Maciejewska-Daruk.
  1215. Por isso, sempre existe o risco de morte do cormo depois de produzir frutos, ressalta ela.
  1216. A estufa do RBGE mantém descendentes de New Reekie com diferentes tamanhos. Eles foram produzidos sexualmente após a fertilização e também de forma assexuada, por meio da produção de clones.
  1217. Mas, desta vez, ela não foi fertilizada e, quando a visitei de novo, a aparência da planta era muito menos imponente do que antes.
  1218. Ela havia pendido para um lado alguns dias depois da minha primeira visita. Tudo o que resta, três semanas depois, é um amarrotado conjunto de material vegetal marrom-amarelado em decomposição.
  1219. Maciejewska-Daruk cava a terra do vaso e ela sai totalmente do cormo. A planta está entrando mais uma vez no seu estágio dormente. A próxima oportunidade de ver o espetáculo pode surgir apenas daqui a vários anos.
  1220. A cada vez que assistimos e a observamos, fazemos coletas e aprendemos um pouco mais sobre como ela funciona, afirma Wilkie. E tudo isso nos faz entender como podemos ajudá-la a florescer na natureza.
  1221. Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Innovation.
  1222. Universidade de Varsóvia transmite floração da flor cadáver
  1223. Veja também:
  1224. A larva de mosca que consegue roubar a comida de planta carnívora
  1225. Escargot, clássico da culinária francesa, é primo da lesma; entenda por que é tão caro  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Eg0bQgprvx1c70T08XKU9gV9HLQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/u/n/BVQMbnSDiANvqB6aU8Iw/858ee1b0-76b0-11ef-b282-4535eb84fe4b.jpg.webp" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 24 Sep 2024 06:00:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Por que preço do café está disparando no mundo — e o que uma fruta fedorenta tem a ver com isso</title> <link>https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/09/22/por-que-preco-do-cafe-esta-disparando-no-mundo-e-o-que-uma-fruta-fedorenta-tem-a-ver-com-isso.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/09/22/por-que-preco-do-cafe-esta-disparando-no-mundo-e-o-que-uma-fruta-fedorenta-tem-a-ver-com-isso.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/MF27zcCuIiJDOBHUarL1Ma8AHiQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/X/O0Yhw9TzW2wlfAhrD29g/cafecorteplantacao.png" /><br /> ]]>    Especialistas culpam uma mistura de safras problemáticas, forças de mercado, estoques esgotados — e o durian, fruta que é até proibida no transporte público de alguns países pelo seu cheiro forte. Mulher fazendo café durante festival no Reino Unido
  1226. Getty Images
  1227. Quanto é caro demais para uma xícara de café?
  1228. Preços como 5 libras (R$ 36) em Londres ou 7 dólares (R$ 38) em Nova York por uma xícara de café podem ser impensáveis ​​para alguns — mas podem, em breve, se tornar realidade graças a uma tempestade perfeita de fatores econômicos e ambientais nas principais regiões produtoras de café do mundo.
  1229. O custo dos grãos não torrados negociados nos mercados globais está agora em um nível historicamente alto, diz a analista Judy Ganes.
  1230. Especialistas culpam uma mistura de safras problemáticas, forças de mercado, estoques esgotados — e a fruta mais fedorenta do mundo.
  1231. Então, como chegamos aqui e quanto isso afetará seu café com leite matinal?
  1232. Em 2021, uma geada anormal destruiu plantações de café no Brasil, o maior produtor mundial de grãos do tipo arábica — aqueles comumente usados por baristas.
  1233. Essa escassez de grãos fez com que os compradores procurassem países como o Vietnã, o principal produtor de grãos robusta, que são normalmente usados ​​em misturas instantâneas.
  1234. Mas os agricultores de lá enfrentaram a pior seca da região em quase uma década.
  1235. As mudanças climáticas têm afetado o desenvolvimento dos pés de café, de acordo com Will Frith, um consultor de café localizado na cidade de Ho Chi Minh, impactando, por sua vez, a produção de grãos.
  1236. E então os agricultores vietnamitas migraram para uma fruta amarela e fedorenta — o durian.
  1237. A fruta — que é proibida no transporte público na Tailândia, Japão, Cingapura e Hong Kong por causa de seu odor — está se mostrando popular na China.
  1238. E os agricultores vietnamitas estão substituindo suas plantações de café por durian para lucrar com esse mercado emergente.
  1239. Os estoques de café no Vietnã estão 'quase esgotados' e ainda faltam dois meses para uma nova temporada de colheita
  1240. Getty Images
  1241. A participação de mercado do durian do Vietnã no mercado chinês quase dobrou entre 2023 e 2024, e alguns estimam que a safra seja cinco vezes mais lucrativa do que o café.
  1242. À medida que inundavam a China com durian, as exportações de café robusta caíram 50% em junho em comparação com o mesmo período do ano anterior e os estoques estão quase esgotados, de acordo com a Organização Internacional do Café.
  1243. Exportadores na Colômbia, Etiópia, Peru e Uganda se destacaram, mas não produziram o suficiente para aliviar o aperto do mercado.
  1244. Bem na época em que as coisas começaram a acelerar para a demanda por robusta é bem quando o mundo está lutando por mais oferta, explica Ganes.
  1245. Isso significa que os grãos robusta e arábica agora estão sendo negociados em altas quase recordes nos mercados de commodities.
  1246. Renato Garcia Ribeiro, responsável pela área de café no Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, diz que o principal fator que causa a alta de preços mundial não é o plantio de durian, mas o clima.
  1247. “O clima atrapalha bastante desde 2021, quando ocorreram geadas. No ano seguinte, ocorreu bastante chuva e no ano passado teve muito calor. Agora, a chuva já está atrasada e o desenvolvimento da próxima safra está prejudicado”, diz ele.
  1248. Ele afirma que o clima desfavorável causa uma baixa nos estoques mundiais de café pelo terceiro ano consecutivo.
  1249. “No Vietnã, além desse problema de redução de área, 2024 foi um ano quente e seco. Isso deve prejudicar muito a safra deste ano, que começa a ser colhida em outubro. Esse aumento do preço relacionado à crise de oferta pode inclusive causar um recuo no consumo de café”, diz.
  1250. Uma tempestade de mercado em formação
  1251. A mudança na economia global do café deve impactar seu preço de maneira significativa? A resposta curta: potencialmente.
  1252. O atacadista Paul Armstrong acredita que os apreciadores de café podem em breve enfrentar a perspectiva louca de pagar mais de 5 libras por uma dose de café no Reino Unido.
  1253. É uma tempestade perfeita no momento.
  1254. Armstrong, que dirige a Carrara Coffee Roasters com sede em East Midlands, importa grãos da América do Sul e da Ásia, que são torrados e enviados para cafés em todo o Reino Unido.
  1255. Ele diz à BBC que recentemente aumentou seus preços, esperando que isso compensasse os preços mais altos que ele paga, mas ele diz que os custos só se intensificaram desde então.
  1256. Ele acrescenta que, com alguns de seus estoques terminando nos próximos meses, ele terá que decidir se repassa mais uma vez os custos mais altos para seus clientes.
  1257. Frith diz, no entanto, que alguns segmentos da indústria estarão mais expostos do que outros.
  1258. É realmente o café em quantidade comercial que sofrerá a maior variação. Café instantâneo, café de supermercado, no posto de gasolina, tudo isso está subindo.
  1259. Os números da indústria alertam que um alto preço de mercado para o café pode não necessariamente se traduzir em preços de varejo mais altos.
  1260. Felipe Barretto Croce, CEO da FAFCoffees no Brasil, concorda que os consumidores estão sentindo o aperto com o aumento dos preços.
  1261. Mas ele argumenta que isso se deve principalmente aos custos inflacionários em geral, como aluguel e mão de obra, em vez do custo dos grãos. A consultoria Allegra Strategies estima que os grãos contribuem com menos de 10% do preço de uma xícara de café.
  1262. O café ainda é muito barato, como um bem de luxo, se você o fizer em casa.
  1263. Ele também diz que o aumento do custo dos grãos de qualidade inferior significa que o café de alta qualidade pode agora pode ser uma boa opção.
  1264. Se você for a uma cafeteria especializada em Londres e tomar um café, em vez de um café na Costa Coffee (loja popular), a diferença (no preço) entre aquela xícara e o café especial é muito menor do que costumava ser.
  1265. Mas há esperança de alívio de preços no horizonte.
  1266. Perdendo terreno futuro
  1267. A próxima safra de primavera no Brasil, que produz um terço do café do mundo, agora é crucial, de acordo com Croce.
  1268. O que todos estão olhando é quando as chuvas retornarão, diz ele.
  1269. Se retornarem cedo, as plantas devem estar saudáveis ​​o suficiente e a floração deve ser boa.
  1270. Mas se as chuvas chegarem tarde, em outubro, ele acrescenta, as previsões de rendimento para a safra do próximo ano cairão e o estresse do mercado continuará.
  1271. A longo prazo, as mudanças climáticas representam sérios desafios para a indústria global de café.
  1272. As lavouras de café em São Paulo foram destruídas por uma geada extrema em 2021
  1273. Getty Images
  1274. Um estudo de 2022 concluiu que, mesmo se reduzirmos drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, a área mais adequada para o cultivo de café pode cair 50% até 2050.
  1275. Uma medida para proteger o futuro da indústria, que tem o apoio de Croce, é um prêmio verde — um pequeno imposto cobrado sobre o café dado aos fazendeiros para investir em práticas agrícolas regenerativas, que ajudam a proteger e sustentar a viabilidade das terras agrícolas.
  1276. Então, embora frutas com cheiro ruim sejam parcialmente responsáveis ​​pelos aumentos de preços hoje — uma mudança climática pode, em última análise, prejudicar a acessibilidade do café nos próximos anos.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/MF27zcCuIiJDOBHUarL1Ma8AHiQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/X/O0Yhw9TzW2wlfAhrD29g/cafecorteplantacao.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 22 Sep 2024 10:44:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Alcachofra está em época de colheita no sudeste de SP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/alcachofra-esta-em-epoca-de-colheita-no-sudeste-de-sp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/alcachofra-esta-em-epoca-de-colheita-no-sudeste-de-sp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Rzl2JGQjuXWDCzdPtk9lpJYLkNA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/v/QT1AeYT5in2kCRiBIAEg/nc-alcachofra-colheita-2209244.jpg" /><br /> ]]>    Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, a produtividade da planta em 2023 foi de 800 caixas por hectare. Estimativa para 2024 é que sejam colhidas 1 mil caixas por hectare. A safra de alcachofra movimenta muitos sítios no município de Piedade (SP)
  1277. Reprodução/TV TEM
  1278. A alcachofra é uma planta de origem mediterrânea que tem consumidores fiéis, e está em época de colheita. Os produtores brincam dizendo que, de longe, é uma plantação de saquinhos de papel. As embalagens escondem a flor da alcachofra. É um tipo de manejo muito comum, e tem a função de protegê-las contra o sol e preservar sua cor roxa, tão apreciada no mercado.
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  1280. A safra movimenta muitos sítios no município de Piedade (SP). A colheita sempre é feita nas primeiras horas da manhã, que é o período mais fresco do dia, para que a flor não murche. O produtor as verifica com as mãos e decide se cada uma está no ponto.
  1281. Em um sítio do município, são 15 hectares com alcachofra. Geralmente, a colheita sem a técnica de aplicação de hormônio começa em setembro e vai até novembro, mas neste ano está sendo diferente.
  1282. A família de Otávio Neves, produtor rural, se dedica à produção há mais de 50 anos. A maior parte do que é colhido fica no estado de São Paulo, mas consumidores de várias partes do brasil também experimentam o gostinho da alcachofra de seu cultivo, e o produtor está otimista com a safra.
  1283. Mais de 90% da produção nacional de alcachofra sai das plantações de Piedade, Ibiúna (SP) e São Roque (SP). A área plantada chega a 200 hectares, mas o município de Piedade se destaca com 120 hectares e, pelo menos, 20 produtores, tanto que o município ganhou o título de “Capital Nacional da Alcachofra”, pois a flor encontrou as condições ideais para o desenvolvimento na cidade.
  1284. A produção deste ano deve ser maior do que a do ano passado. De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, a produtividade em 2023 foi de 800 caixas por hectare. Neste ano, a estimativa é que sejam colhidas 1 mil caixas por hectare.
  1285. O preço de venda também está melhor, podendo variar de R$ 87 até R$ 120. Além da qualidade da produção, o setor foi beneficiado pelo título que o município recebeu.
  1286. O bom momento da alcachofra atrai investimentos, e é exatamente isso que o Otávio, por exemplo, já está fazendo. Ele separou uma área em sua propriedade para realizar um experimento onde, agora, planta uma variedade diferente (assista ao vídeo).
  1287. Veja a reportagem exibida no programa em 22/06/2024:
  1288. Alcachofra está em época de colheita no Sudeste de SP
  1289. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1290. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1291. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Rzl2JGQjuXWDCzdPtk9lpJYLkNA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/v/QT1AeYT5in2kCRiBIAEg/nc-alcachofra-colheita-2209244.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 22 Sep 2024 10:30:17 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma broa de fubá e mandioca</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-broa-de-fuba-e-mandioca.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-broa-de-fuba-e-mandioca.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/GzCYtEGu522kEk4fnECQSsDuEHk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/Z/VxSS2ASUeBQKBpBm7uBA/nc-broa-fuba-mandioca-2209242.jpg" /><br /> ]]>    Programa deste domingo (22) ensina a fazer uma broa de fubá com mandioca. Aprenda a fazer uma deliciosa broa de fubá com mandioca
  1292. Reprodução/TV TEM
  1293. O Nosso Campo deste domingo (22) ensina a preparar uma broa de fubá com mandioca. Saiba como fazer:
  1294. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1295. Ingredientes para a massa:
  1296. 1 quilo de mandioca ralada;
  1297. 4 ovos;
  1298. 250 gramas de açúcar cristal;
  1299. 1 colher de chá de bicarbonato de sódio;
  1300. 250 ml de leite quente;
  1301. 500 gramas de fubá;
  1302. 1 colher rasa de fermento em pó;
  1303. 1 copo americano de óleo;
  1304. Cravos a gosto;
  1305. Palhas de milho seca.
  1306. Modo de preparo:
  1307. Em um recipiente, coloque o açúcar;
  1308. Acrescente o leite e misture;
  1309. Adicione os ovos;
  1310. Inclua o bicarbonato, o fermento e mexa bem;
  1311. Coloque a mandioca ralada;
  1312. Misture todos os ingredientes;
  1313. Acrescente o cravo;
  1314. Despeje a massa um novo recipiente;
  1315. Feche a broa com a palha, deixando as pontas abertas;
  1316. Leve ao forno aquecido a 260° C por 40 minutos;
  1317. Retire e sirva.
  1318. ☕ Bom apetite!
  1319. Veja a reportagem exibida no programa em 22/09/2024:
  1320. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma broa de fubá e mandioca
  1321. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1322. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/GzCYtEGu522kEk4fnECQSsDuEHk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/4/Z/VxSS2ASUeBQKBpBm7uBA/nc-broa-fuba-mandioca-2209242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 22 Sep 2024 10:30:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Abate halal cresce com aumento das exportações para países muçulmanos</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/abate-halal-cresce-com-aumento-das-exportacoes-para-paises-muculmanos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/abate-halal-cresce-com-aumento-das-exportacoes-para-paises-muculmanos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/3ZJ-bOj8VQPptA9fWKE2PGljpsA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/K/HzhNM4TLeZcVIo3kAv1w/nc-exporta-halal-2209242.jpg" /><br /> ]]>    Países asiáticos representam 60% do consumo da carne bovina produzida no Brasil. Um mercado exigente, mas que garante bom retorno na economia. Abate halal cresce com aumento das exportações para países muçulmanos
  1323. Reprodução/TV TEM
  1324. Os países asiáticos são responsáveis por consumir 60% da produção de carne bovina do Brasil. Um mercado em expansão, e que segue as regras exigidas pela cultura religiosa do Islã. Na tradição muçulmana, a carne do animal só pode ser consumida depois de receber o selo “Halal”, na tradução, aquilo que é permitido, que é lícito.
  1325. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1326. As principais nações asiáticas que consomem carne bovina do Brasil são China, Emirados Árabes Unidos, Árabia Saudita e Jordânia.
  1327. “Um mercado crescente, que temos mais de dois bilhões de mulçumanos no mundo, e até 2030, acredita-se que 25% da população será muçulmana e a economia desses países é acima da média mundial,” comenta Orlando Negra, diretor de operações de um frigorífico, em Lençóis Paulista (SP).
  1328. Pensando neste mercado, produtores de carne bovina da região de Bauru (SP), estão investindo nesse estilo de criação de gado, que segue alguns ritos, até o dia do abate.
  1329. Os cuidados que já começam ainda quando o animal está no brete - uma estrutura construída perto do curral que permite a contenção de animais de forma individual. Tudo é controlado remotamente, tendo o mínimo possível de contato com o animal.
  1330. O animal para o abate leva um tiro de pistola de ar e depois é feito a sangria na garganta, ele deve estar olhando para a Meca - cidade sagrada ao Islã, onde segundo a tradição é o local de nascimento do profeta Maomé. Além disso, o animal deve ser jovem, não pode estar estressado e nem doente e tem que ser abatido por um mulçumano.
  1331. Veja a reportagem exibida no programa em 22/09/2024:
  1332. Abate halal cresce com aumento das exportações para países muçulmanos
  1333. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1334. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1335. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/3ZJ-bOj8VQPptA9fWKE2PGljpsA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/K/HzhNM4TLeZcVIo3kAv1w/nc-exporta-halal-2209242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 22 Sep 2024 10:30:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produção de doces garante renda em pequenas propriedades rurais</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/producao-de-doces-garante-renda-em-pequenas-propriedades-rurais.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/22/producao-de-doces-garante-renda-em-pequenas-propriedades-rurais.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/crTSkYqk9m3AkuVbZYlm9fAKuYg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/w/u/7q0PtATsOZItBjNWn3HA/nc-doces-caseiros-2209243.jpg" /><br /> ]]>    Entre as atividades rurais do cotidiano, famílias do interior de São Paulo recebem turistas no campo por meio de serviços de alimentação, como adegas e restaurantes. Produção de doces garante renda em pequenas propriedades rurais
  1336. Reprodução/TV TEM
  1337. Comer uma fruta direto do pé, na zona rural, é algo que todas as pessoas deveriam fazer durante a vida. Em algumas propriedades, chega a ter variedade de sabores, com colheita o ano todo, gerando uma ótima oportunidade para aumentar a renda com a fabricação de doces.
  1338. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1339. Para a preparação dos doces, é necessário do leite da vaca. Por isso, um vizinho de Rafaela Ayres, que cuida de laticínios, fornece parte de sua produção, como uma parceria entre as duas residências de Guapiaçu (SP).
  1340. O rebanho é criado em um ambiente que leva em conta os cuidados sanitários, prevenção de doenças, boa alimentação e bem-estar animal. Os cuidados podem refletir positivamente na qualidade do leite.
  1341. A produção chega a 120 litros por semana, que servem de matéria-prima para a produção de alimentos saborosos, como o requeijão e o queijo frescal. Além dos laticínios, Rafaela produz uma variedade de compotas, com frutas provenientes diretamente do quintal.
  1342. A maior parte da produção é feita sob encomenda. Hoje, o cardápio rende mais de 100 itens deliciosos, que resgatam memórias afetivas e combinam com o gostinho da infância das pessoas que vivem na zona rural.
  1343. Veja a reportagem exibida no programa em 22/09/2024:
  1344. Produção de doces garante renda em pequenas propriedades rurais
  1345. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1346. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1347. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/crTSkYqk9m3AkuVbZYlm9fAKuYg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/w/u/7q0PtATsOZItBjNWn3HA/nc-doces-caseiros-2209243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 22 Sep 2024 10:30:12 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 22/09/2024</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/20/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-22092024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/20/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-22092024.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/a-YbRi-AEDuE5uda2BN-6LJ1M3k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/M/A/IX7GteRTm6yFpOsKES7g/validacao.png" /><br /> ]]>    Veja dicas de como solicitar um serviço de validação agronômica, além de informações sobre a produção de biomassa de gliricídia e criação de búfalos. Neste espaço, você encontra as dicas do Globo Rural deste domingo. A seguir, confira:
  1348. como solicitar um serviço de validação agronômica;
  1349. informações sobre um sistema mecanizado de produção de biomassa de gliricídia;
  1350. e dicas para criar búfalos.
  1351. Validação agronômica de inoculantes
  1352. Validação agronômica de inoculantes
  1353. Reprodução
  1354. Produção de biomassa de gliricídia
  1355. A Embrapa tem uma publicação sobre a gliricídia e a produção de biomassa dessa planta. No link abaixo, você será direcionado para uma página da empresa de pesquisa, onde poderá realizar o download do arquivo.
  1356. Acesse aqui
  1357. Criação de búfalos
  1358. Outro livro da Embrapa reúne 500 perguntas e respostas sobre a criação de búfalos. A publicação traz informações sobre nutrição, doenças, manejo reprodutivo e os produtos feitos a partir da carne e do leite da búfala.
  1359. Acesse aqui  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/a-YbRi-AEDuE5uda2BN-6LJ1M3k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/M/A/IX7GteRTm6yFpOsKES7g/validacao.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 20 Sep 2024 15:04:36 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Por que os galos cantam sempre no mesmo horário?</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/20/por-que-os-galos-cantam-sempre-no-mesmo-horario.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/20/por-que-os-galos-cantam-sempre-no-mesmo-horario.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/OIP2epFHFlGZdznbBs2cmD0crYA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/d/u/NxnW8oRlqiaURaKMUpNw/galo-cantarolando.jpg" /><br /> ]]>    Comportamento está ligado à natureza territorial e social da espécie.  Para os galos, o canto é uma forma de demonstrar poder.
  1360. Reprodução/Visual Hunt
  1361. A cantoria dos galos é conhecida por funcionar como um despertador natural. Todos os dias, eles cantam no mesmo horário — geralmente antes do amanhecer — o que acaba funcionando como uma referência de tempo para algumas pessoas.
  1362. 🐓 ​Mas por que os galos cantam sempre no mesmo horário?
  1363. Isso acontece devido a uma necessidade instintiva de marcar território.
  1364. Os galos usam o canto para demonstrar poder e, por serem territorialistas, essa é a primeira atividade que realizam ao acordar, o que costuma acontecer por volta das 4h, segundo Elsio Figueiredo, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves.
  1365. Eles dormem quando o dia termina e estão biologicamente acostumados a acordar nesse horário, descreve.
  1366. O especialista explica ainda que o canto é uma forma de os galos avisarem que estão na área e que o lugar está ocupado.
  1367. Trata-se de um comportamento natural da espécie, que desenvolveu esse hábito quando vivia livre na floresta e usava o canto para competir por território, diz.
  1368. Atualmente, em galinheiros, esse instinto se reflete em uma hierarquia na ordem da cantoria, o que significa que o primeiro galo a cantar é o mais dominante.
  1369. Vale destacar que esse territorialismo também está relacionado ao desejo do galo de manter as galinhas por perto.
  1370. É uma forma de demonstrar força às fêmeas, que, ao se sentirem mais protegidas dos predadores, ficam por perto, explica Figueiredo.
  1371. Mas os galos não cantam apenas de madrugada.
  1372. O especialista explica que, durante o dia, eles também soltam a voz várias vezes, mas, por ser um período em que há outros barulhos e movimentos, esse canto chama menos atenção do que o que acontece antes do amanhecer.
  1373. Veja mais:
  1374. Rodakina, cítricos, portokalia: conheça algumas das melhores frutas do mundo, segundo o TasteAtlas
  1375. Sabia que algumas galinhas comem as penas umas das outras? Entenda por que isso pode acontecer
  1376. Cavalos têm inteligência para se planejar e criar estratégias, revela novo estudo
  1377. Você sabe quais são os tipos de ovos e as diferenças entre o convencional, o caipira, o enriquecido e o orgânico
  1378. Ovo caipira, orgânico, convencional e enriquecido: g1 explica as diferenças  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/OIP2epFHFlGZdznbBs2cmD0crYA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/d/u/NxnW8oRlqiaURaKMUpNw/galo-cantarolando.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 20 Sep 2024 08:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Caju não é fruta e a famosa castanha é, na verdade, uma amêndoa</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/19/caju-nao-e-fruta-e-a-famosa-castanha-e-na-verdade-uma-amendoa.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/19/caju-nao-e-fruta-e-a-famosa-castanha-e-na-verdade-uma-amendoa.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/fTkZOizdmlctOwTa5yRANVmokPw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/b/LCAahfQDOW5mZhj6lbOA/captura-de-tela-2024-09-16-190409.png" /><br /> ]]>    A parte em que a polpa é retirada é classificada como pedúnculo floral, ou seja, se trata de um pseudofruto. Produtores de caju conseguem colher o ano todo
  1379. Você gosta de suco de caju? Mas sabia que está tomando uma bebida que não é feita a partir de uma fruta? A parte do caju da qual a polpa é retirada é chamada de pedúnculo floral, que é um pseudofruto. Por esta razão, o cultivo não é considerado uma fruticultura.
  1380. Na verdade, o fruto é a castanha. É dela que é extraída a amêndoa, conhecida popularmente como castanha-de-caju, o principal produto desta espécie. Entenda abaixo.
  1381. Caju não é fruta, mas um pseudofruto
  1382. Reprodução / Globo Rural
  1383. Em 2024, o Brasil deve produzir 132.700 toneladas de castanha com casca, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que representa um aumento de 13,6% a mais do que no ano anterior.
  1384. Até maio desse ano, cerca de 2.900 toneladas foram exportadas. Os principais compradores são os Estados Unidos, o Chile e a Argentina. Entenda o cenário do setor no vídeo acima.
  1385. O caju de mesa também é considerado um produto nobre, apesar de seu aproveitamento inteiro ser tão restrito que não existem dados oficiais.
  1386. Algumas formas de aproveitar o pseudofruto envolvem usar a fibra, que é o bagaço, para fazer, por exemplo, hambúrguer, almôndega, vatapá e até mesmo papel. Saiba mais na reportagem abaixo.
  1387. Hambúrguer de fibra de caju, você já provou?
  1388. Leia também:
  1389. Caju pode virar até 'queijo'
  1390. Estrela do Halloween, abóbora não é exclusiva dos EUA e celebração não foi criada pelos norte-americanos
  1391. Como a uva, fruta do 'frio', virou uma das riquezas do sertão nordestino
  1392. De onde vem a uva de mesa  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/fTkZOizdmlctOwTa5yRANVmokPw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/b/LCAahfQDOW5mZhj6lbOA/captura-de-tela-2024-09-16-190409.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 19 Sep 2024 09:30:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Após superar variedade arábica pela 2ª vez, clima seco e fluxo logístico fazem preço do café robusta subir 100%, aponta USP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/18/apos-superar-variedade-arabica-pela-2a-vez-clima-seco-e-fluxo-logistico-fazem-preco-do-cafe-robusta-subir-100percent-aponta-usp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/18/apos-superar-variedade-arabica-pela-2a-vez-clima-seco-e-fluxo-logistico-fazem-preco-do-cafe-robusta-subir-100percent-aponta-usp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/FPnXNILAUTV7CplutwrGiJwgAVw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/d/JrUs9rTyGFBp7TmivALQ/jcampo-02-06-inicio-colheita-arabica.mp4-snapshot-01.25.871.jpg" /><br /> ]]>    Pesquisadores do Cepea afirmam que início da safra brasileira 2025/2026 é preocupante na cafeicultura, devido ao cenário de tempo seco e quente. Café arábica
  1393. Ari Melo
  1394. Após superar a variedade arábica pela primeira vez em sete anos e pela segunda vez na história, o preço do café robusta teve alta de 100% em menos de um ano. O clima seco e quente e problemas no fluxo de mercadorias no mundo são apontados como causas para a alta.
  1395. 📲Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp
  1396. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP).
  1397. Safra 2025/2026 preocupa
  1398. Pesquisadores do Cepea, afirmam que o início da safra brasileira 2025/2026 é preocupante nas áreas de ambas as variedades, devido ao cenário climático de tempo seco e sucessivas ondas que calor.
  1399. Alta de 100% do café robusta
  1400. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, a saca de 60kg da variedade fechou em R$ 1.500 na última semana, o que representa uma alta de 100% frente ao valor de R$ 740 da saca registrada no último trimestre de 2023.
  1401. Segundo pesquisadores do Cepea, um dos motivos para a alta de preços do café robusta é o clima adverso, que além de prejudicar a safra brasileira, também deve influenciar negativamente a produção no Vietnã, país considerado o maior produtor mundial da variedade.
  1402. “Além disso, foram verificados problemas com o fluxo de mercadorias através do globo (que encarece o frete e atrapalha os envios da Ásia para a Europa)”, aponta o centro de estudos da USP.
  1403. Café robusta
  1404. Globo Rural/Tv Globo
  1405. 1ª vez em sete anos
  1406. Pela primeira vez em mais de sete anos, e pela segunda vez na história dos levantamentos da Esalq-USP, o preço do café robusta ficou acima da variedade arábica, no comparativo dos indicadores. Entre os motivos da mudança está o clima quente e com poucas chuvas enfrentado por Brasil e Vietnã, principais produtores das variedades.
  1407. No Brasil, segundo especialista do setor, entrevistado pelo g1, nesta segunda-feira (2), dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta. - 📝Leia mais na reportagem, abaixo.
  1408. Recorde histórico
  1409. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, o café robusta fechou o último dia 30 a um valor de R$ 1.483,95 na saca de 60 kg, o que representa um avanço de 16,73% em agosto e um recorde histórico da série de levantamentos iniciada pelo centro de estudos em 2021.
  1410. O valor da saca do robusta, pelo Indicador do Café Arábica Cepea - Esalq, é de R$ 35,71 a mais do que café arábica, comercializado na mesma data a R$ 1.448,24 saca com alta de 2,3% no acumulado do mês.
  1411. Segundo o Cepea, a única vez que a variedade robusta superou a arábica foi há mais de sete anos, entre outubro de 2016 e janeiro de 2017.
  1412. Entretanto, naquele período, a maior diferença de preços entre as variedades, registrada no dia 3 de janeiro de 2017, foi de R$ 20. “Isso significa que o robusta nunca esteve tão mais caro que o arábica”, aponta o Cepea.
  1413. Produção de café enfrenta problemas por conta seca
  1414. Reprodução/EPTV
  1415. Indicadores
  1416. O Indicador do Café Arábica Cepea/Esalq refere-se a sacas de 60 quilos líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor, valor descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI, posto na cidade de São Paulo.
  1417. Já o Indicador do Café Robusta Cepea/Esalq refere-se a sacas de 60 quilos líquido, à vista, tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos, valor descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI, a retirar na origem, no Espírito Santo.
  1418. Consumo no mercado interno
  1419. De acordo com o pesquisador Renato Garcia Ribeiro, responsável pela área de café no Cepea, ambas as variedades são usadas na mistura para consumo no mercado interno.
  1420. “Esse café que nós consumimos diariamente, que nós passamos no coador de filtro de papel, que nós compramos no mercado, ele é um blend (mistura) de café arábica e robusta. No Brasil, dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta”, afirma.
  1421. No Brasil, dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta, diz pesquisador da Esalq-USP
  1422. Adobe Stock
  1423. O pesquisador explica que o Brasil é o maior produtor do mundo na soma das variedades arábica e robusta e também o maior produtor somente de arábica. Já o Vietnã, é o maior produtor da variedade robusta.
  1424. “Tanto Brasil como Vietnã vêm sofrendo com problemas climáticos, o Vietnã na produção desse ano deve ter uma quebra principalmente por causa do calor e da falta de chuvas e o Brasil já vem há algumas safras registrando dificuldades em termos de produção. Esse ano mesmo esperava-se mais, mas, em função do calor principalmente, o volume produzido deve ser inferior ao que se esperava anteriormente. Tudo isso tem levado a um aumento de preços”, aponta Ribeiro.
  1425. De acordo com o pesquisador do Cepea, uma vez que Brasil e Vietnã são os principais produtores, qualquer cenário climático adverso e qualquer problema de produção nesses países gera um impacto de preço.
  1426. O especialista aponta ainda que, nos últimos anos, os estoques mundiais têm sido apertados, o que gera uma crise entre oferta e demanda, acarretando alta de preços.
  1427. Após superar variedade arábica pela segunda vez na história, café robusta tem alta de 100% em menos de um ano, aponta USP
  1428. Claudia Assencio/g1
  1429. Por que o preço do café robusta sempre foi menor?
  1430. Renato Garcia Ribeiro explica que o preço do café robusta sempre foi menor que o do arábica porque o primeiro, geralmente, é utilizado nos blends e pouco consumido sozinho, as exceções são os cafés solúveis. Mas, por conta da restrição de oferta, principalmente pelo impacto da produção no Vietnã, os preços da variedade robusta vêm subindo no mercado internacional.
  1431. “Vale ressaltar que problemas de fluxo logístico mundial de navios tem encarecido bastante o transporte e além disso o envio de café para a Europa (a União Europeia é o segundo maior bloco consumidor do mundo, o principal são os EUA). Isso fez com que esses problemas de encarecimentos de frete e essa dificuldade logística de enviar produto da Ásia para a Europa, aumentasse demais a exportação do café robusta brasileiro, que geralmente é quase todo consumido no mercado interno”, diz o pesquisador.
  1432. Pesquisadores afirmam que o início da safra brasileira 2025/2026 é preocupante nas áreas de ambas as variedades, devido ao cenário de tempo seco e quente
  1433. Claudia Assencio/g1
  1434. Ajuste de blends
  1435. A curto prazo, o pesquisador espera que, para lidar com os preços, indústria realize um “ajuste de blends”. O que possui limite.
  1436. “O que a gente espera a curto prazo e já está acontecendo por parte da indústria é um ajuste de blends quanto à proporção de arábica e robusta. Isso tem um limite, senão a empresa acaba mudando o padrão de sabor do café e pode ser que, caso haja mais altas isso possa ser repassado ao consumidor final, mas isso vai depender muito do que vai acontecer para frente”, completa.
  1437. Frutos de café arábica da variedade Bourbon
  1438. Marcos Serra Lima
  1439. Tempo seco
  1440. No dia 21 de agosto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas vermelho, de grande perigo para onda de calor, e amarelo, para baixa umidade do ar em, praticamente, todo interior do estado de São Paulo, incluindo a área de cobertura do g1 Piracicaba (SP) e região, com 18 cidades, com previsão de tempo quente e seco.
  1441. Nesta segunda-feira (2), um novo aviso de perigo e grande perigo para baixa umidade do ar e onda de calor foram emitidos pelo Inmet.
  1442. Em agosto, o município registrou dois dos menores índices de umidade mínima do ar neste ano, chegando a 15% no último dia 21, segundo dados da Estação Convencional do Posto Meteorológico Jesus Marden do Santos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP).
  1443. O nível ideal para o índice é acima dos 30%. O aviso amarelo do Inmet indica baixo risco de incêndios florestais . Mas, as instituições fazem recomendações para população. Veja mais, abaixo.
  1444. Instituto Nacional de Meteorologia emite alerta laranja de perigo para baixa umidade
  1445. Claudia Assencio/g1
  1446. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  1447. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/FPnXNILAUTV7CplutwrGiJwgAVw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/d/JrUs9rTyGFBp7TmivALQ/jcampo-02-06-inicio-colheita-arabica.mp4-snapshot-01.25.871.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 18 Sep 2024 16:54:46 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Rodakina, cítricos, portokalia: conheça algumas das melhores frutas do mundo, segundo o TasteAtlas </title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/18/rodakina-citricos-portokalia-conheca-algumas-das-melhores-frutas-do-mundo-segundo-o-tasteatlas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/18/rodakina-citricos-portokalia-conheca-algumas-das-melhores-frutas-do-mundo-segundo-o-tasteatlas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/qh4WW55m2_Ra-rIjr3zBQBunkqc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/4/Cdk00zQ6uMjX6vY2sapg/pessego-noussas.png" /><br /> ]]>    Só uma fruta do Brasil entrou no ranking das 100 melhores; veja qual foi. Rodakina Naoussas, tipo de um pêssego cultivado na Grécia, é a melhor fruta do mundo, segundo ranking.
  1448. Reprodução/@agravianews
  1449. O Taste Atlas, portal considerado uma enciclopédia gastronômica dos EUA, atualizou no último domingo (15) o ranking das 100 melhores frutas do mundo.
  1450. Entre as cinco melhores frutas, três são gregas: a rodakina, que ficou em 1º lugar; a portokalia, em terceiro; e a mandarini, em quinto.
  1451. Apesar dos nomes estranhos, elas são apenas variações de frutas conhecidas pelos brasileiros, como pêssegos, laranjas e tangerinas, respectivamente.
  1452. Na 2° posição, ficaram os cítricos valencianos, uma categoria que inclui laranjas, tangerinas e limões cultivados na Espanha. Já o 4° lugar foi ocupado pelo Truskawka Kaszubska, um tipo de morango tradicional da Polônia.
  1453. Apesar de não estar entre as cinco primeiras, as frutas brasileiras foram representadas no 8° lugar pela jabuticaba, que chegou a ser eleita a 2° melhor do mundo pelo TasteAtlas, em 2023.
  1454. Conheça a seguir as frutas que ficaram do Top 5 do ranking.
  1455. 1° Rodakina naoussas 🍑​
  1456. A rodakina naoussas é um tipo de pêssego cultivado na vila de Naoussas, na ilha de Paros, na Grécia — daí o nome “naoussas”.
  1457. Mesmo tendo origem na China, essa fruta doce e com aroma forte se tornou uma das mais populares da Grécia. Isso porque, de acordo com o TastleAtlas, o clima e o solo locais favorecem o seu cultivo.
  1458. Atualmente, os pêssegos gregos também são vendidos em mercados da Europa e do Oriente Médio, especialmente, entre os meses de maio e outubro.
  1459. 2° Cítricos valencianos 🍋​
  1460. Os cítricos valencianos são cultivados na Comunidade Valenciana, na Espanha.
  1461. Reprodução/@citricosvalencianosigp
  1462. Os cítricos valencianos são uma categoria de frutos cítricos que inclui três frutos: a laranja, a tangerina e o limão.
  1463. Eles são cultivados nas províncias de Castellón, Valência e Alicante, localizadas na Comunidade Valenciana, na Espanha.
  1464. Por serem cítricos, uma das suas principais características é a acidez, conhecida por ser bem equilibrada com a doçura. Além disso, eles são famosos pela fragrância, cor e sabor intensos.
  1465. Esses frutos podem ser aproveitados de diferentes formas, seja no consumo in natura, em sucos, no preparo de molhos e até em sobremesas.
  1466. 3° Portokalia maleme chanion kritis 🍊​
  1467. Portokalia maleme chanion kritis sã um tipo de laranjas grega, considerada a 3° melhor fruta do mundo.
  1468. Reprodução/Mercado de frutas Vasilaki
  1469. Esse palavrão corresponde às laranjas cultivadas na Chania, cidade localizada na ilha de Creta, na Grécia.
  1470. Além do sabor e fragrância próprios, essa fruta se destaca pelo seu formato grande, alongado e firme — o que faz com que ela seja fácil de transportar, de acordo com o TasteAtlas.
  1471. 4° Truskawka kaszubska 🍓​
  1472. Truskawka kaszubska é tipo de morango tradicional da Polônia.
  1473. Reprodução/Truskawka Kaszubska
  1474. A truskawka kaszubska é um tipo de morango cultivado nos distritos de Kartuski, Kościerski e Bytowski, na Polônia.
  1475. Ele se destaca pela seu alto teor de açúcar, que faz com que ele tenha um sabor único, segundo o TasteAtlas.
  1476. Devido a essa característica, a fruta costuma ser usada no preparo de doces e bolos.
  1477. 5° Mandarini chiou 🍊
  1478. Mandarini chiou é um tipo de tangerina cultivado em Quios, uma ilha da Grécia.
  1479. Reprodução/@visit_chios
  1480. A 5° fruta da lista é a mandarini chiou (tangerina de Quios, na tradução livre do grego para o português).
  1481. Quios é a ilha na Grécia, na qual essa fruta é tradicionalmente cultivada.
  1482. A tangerina de Quios é conhecida por ser umas das mais aromáticas do mundo, segundo o TasteAtlas.
  1483. O cheiro é tão marcante que fez com que a ilha ganhasse o apelido de 'Myrovolos' – a ilha perfumada, de acordo com a publicação.
  1484. Ainda, a fruta se destaca por ser muito doce, o que é atribuído ao clima quente e as propriedades do solo.
  1485. Ela tem polpa macia, saborosa, levemente alaranjada, com aroma intenso e membrana bastante áspera, descreve o portal gastronômico.
  1486. Veja mais:
  1487. De olho na bagagem: veja quais alimentos não podem entrar no Brasil e os que são liberados
  1488. Dois sorvetes brasileiros estão entre os 100 'mais icônicos' do mundo
  1489. Comida estragada a bordo: o que a companhia aérea deve fazer em casos de mal-estar?
  1490. As 5 melhores cidades para se viver, segundo a The Economist  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/qh4WW55m2_Ra-rIjr3zBQBunkqc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/4/Cdk00zQ6uMjX6vY2sapg/pessego-noussas.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 18 Sep 2024 08:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Editar DNA é ético? O debate sobre tecnologia que promete revolucionar vidas</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/17/editar-dna-e-etico-o-debate-sobre-tecnologia-que-promete-revolucionar-vidas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/17/editar-dna-e-etico-o-debate-sobre-tecnologia-que-promete-revolucionar-vidas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/PQuHAEWIbdpE9gYmdID_KGzB55k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/t/lLMUXAT2yOgbTsKZKx4w/thumbnail-image001-1-.png" /><br /> ]]>    Nos Estados Unidos, empresas estão desenvolvendo rebanhos resistentes ao calor, cerejas sem caroço e amoras sem sementes. Editar DNA é ético? O debate sobre tecnologia que promete revolucionar vidas
  1491. Getty Images
  1492. Não há nada de novo na engenharia genética. Com o cruzamento de plantas e animais, nossos ancestrais perceberam que poderiam aumentar a quantidade de alimentos que produziam.
  1493. A genética moderna permitiu que os cientistas fizessem muito mais: realizar alterações precisas e direcionadas no DNA de organismos em laboratório. E isso, segundo eles, vai levar a novos animais e culturas mais produtivas e resistentes a doenças.
  1494. A ciência ainda está em seus primórdios, mas alimentos geneticamente editados já estão nas prateleiras do Japão: tomates ricos em uma substância química que supostamente promove a calma ou peixes com crescimento mais rápido e carne mais saborosa.
  1495. Nos Estados Unidos, empresas estão desenvolvendo rebanhos resistentes ao calor, cerejas sem caroço e amoras sem sementes.
  1496. Os defensores da tecnologia afirmam que ela poderia reduzir as doenças e o sofrimento dos animais, além de levar ao uso de menos antibióticos.
  1497. Eles também acreditam que ela poderia combater as mudanças climáticas ao diminuir as emissões do gás metano, que contribui para o efeito estufa e é produzido por animais como vacas, cabras e cervos quando seus estômagos estão decompondo fibras duras, como a grama, para digestão.
  1498. Mas os críticos dizem que a edição de genes ainda não é comprovadamente segura — e que continuam preocupados com as implicações para o bem-estar dos animais.
  1499. Agora, uma lei que permite a venda de alimentos com edição genética no Reino Unido está suspensa, e alguns cientistas britânicos alertam que eles podem ficar para trás em relação a outros países.
  1500. O novo governo britânico trabalhista prometeu uma maior aproximação com a União Europeia (UE), principalmente em relação às regulamentações que possam afetar o comércio.
  1501. E, atualmente, o bloco europeu tem regras muito mais rígidas sobre a venda comercial de culturas geneticamente editadas e geneticamente modificadas.
  1502. A UE estabeleceu regulamentações rigorosas sobre culturas geneticamente modificadas décadas atrás, devido a preocupações com a segurança e à oposição da opinião pública à tecnologia.
  1503. As plantações geneticamente editadas estão sujeitas às mesmas regulamentações.
  1504. Mas, para os cientistas, os termos geneticamente editados e geneticamente modificados se referem a coisas diferentes.
  1505. A modificação genética, uma tecnologia muito mais antiga, envolve o acréscimo de novos genes a plantas e animais para torná-los mais produtivos ou resistentes a doenças.
  1506. Às vezes, estes novos genes são de espécies totalmente diferentes — por exemplo, uma planta de algodão com um gene de escorpião para tornar seu sabor desagradável para os insetos.
  1507. Em contrapartida, a edição de genes envolve fazer alterações mais precisas no DNA da planta ou do animal.
  1508. Estas mudanças geralmente são bem pequenas — e envolvem editar seções do DNA para chegar a uma forma que, segundo seus defensores, poderia ser produzida por meios naturais, como o cruzamento tradicional, só que muito mais rápido.
  1509. Leia também:
  1510. O que o arroto do boi tem a ver com o aquecimento global?
  1511. O que faz o boi soltar menos gases poluentes?
  1512. Esperança frustrada
  1513. Ao lado dos EUA e da China, o Reino Unido está entre os países que lideram a tecnologia de edição de genes no mundo.
  1514. No ano passado, o governo anterior aprovou a chamada lei de reprodução com precisão, que abriu caminho para a venda comercial de alimentos geneticamente editados na Inglaterra.
  1515. Na época, muitos cientistas que trabalhavam na área ficaram radiantes.
  1516. Pensei: 'Ótimo, isso vai abrir toda uma área de atividade nos setores público e privado', e poderíamos criar uma comunidade empresarial para edição de genes no Reino Unido, relembra Jonathan Napier, da Rothamsted Research, um instituto de pesquisa agrícola do governo em Harpenden, na Inglaterra.
  1517. Mas ele diz que suas esperanças logo foram frustradas.
  1518. Para que a lei entrasse em vigor, era necessária uma legislação secundária, que deveria ter sido aprovada pelo Parlamento em julho deste ano.
  1519. Porém, como as eleições ocorreram mais cedo do que o esperado, o projeto não foi votado pelos parlamentares, e a lei está atualmente no limbo.
  1520. Napier estava entre os 50 cientistas de renome que escreveram para os ministros recém-nomeados do Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais (Defrat, na sigla em inglês) no fim de julho, pedindo que eles agissem de forma rápida e decisiva para aprovar a legislação secundária.
  1521. O ministro à frente do Defra, Daniel Zeichner, respondeu ao apelo feito pelos cientistas na semana passada, declarando que o governo estava agora considerando como levar adiante a estrutura regulatória descrita na lei, e vamos compartilhar nossos planos com as principais partes interessadas em breve.
  1522. Uma das principais responsáveis pela carta dos cientistas, a especialista Tina Barsby, descreveu a resposta do ministro como encorajadora, mas disse que sua promessa de esclarecer em breve tinha que significar realmente em breve.
  1523. Segundo ela, outros países estavam avançando rapidamente com seus planos para culturas com edição genética.
  1524. A Tailândia recentemente se juntou ao Canadá, Austrália, Japão, Brasil, Argentina e Estados Unidos na adoção de regulamentações sobre edição de genes.
  1525. Até mesmo a Nova Zelândia, que, segundo Barsby, tem adotado historicamente uma abordagem regulatória mais cautelosa em relação às tecnologias genéticas, anunciou que também vai introduzir uma nova legislação.
  1526. Com nossa base científica líder mundial em pesquisa genética, não podemos nos dar ao luxo de ser deixados para trás, ela acrescentou.
  1527. Mas os membros do Defra também precisam levar em consideração as opiniões de ativistas ambientais, como Helen Wallace, da Genewatch UK, que está preocupada com as consequências indesejadas da lei de reprodução com precisão.
  1528. Os céticos em relação à edição genética se preocupam com o que isso vai significar para o bem-estar dos animais
  1529. Jamie McDonald/Getty Images
  1530. Se você retirar essas plantas e animais das regulamentações sobre modificação genética, não haverá o mesmo grau de avaliação de risco, não haverá rotulagem e haverá risco para os mercados, porque muitos deles os regulamentam como geneticamente modificados, diz ela.
  1531. Peter Stevenson, consultor-chefe de políticas da organização Compassion in World Farming (CIWF), com sede no Reino Unido, também teme que a tecnologia contribua ainda mais para intensificar a criação de animais, com consequências negativas.
  1532. O uso da reprodução seletiva nos últimos 50 anos trouxe um grande número de problemas de bem-estar animal, ele observou.
  1533. As galinhas foram criadas para crescer tão rápido que suas pernas e coração não conseguem sustentar adequadamente o corpo em rápido desenvolvimento e, como resultado, milhões de animais estão sofrendo de distúrbios dolorosos nas pernas, enquanto outros sucumbem a doenças cardíacas.
  1534. Será que realmente queremos acelerar esse processo com a edição de genes?, questionou.
  1535. O maior receio da CIWF é que a edição genética de animais para torná-los mais resistentes a doenças faça com que o setor não se sinta motivado a lidar com as condições que levam os animais a adoecer em primeiro lugar — como condições de superlotação e insalubridade.
  1536. A intensidade da produção de leite, carne e ovos atualmente deixa muitos animais exaustos e doentes, afirmou Stevenson à BBC News.
  1537. Qualquer alteração genética em um animal pode ter efeitos negativos. Mas os defensores dizem que, para qualquer aplicação comercial, as empresas precisam demonstrar ao órgão regulador que suas mudanças não prejudicam o animal e comprovar isso com dados.
  1538. Na verdade, muitos dos que defendem o uso da tecnologia de edição de genes fazem isso, em parte, com base no bem-estar animal — porque ela poderia tornar os animais de criação mais resistentes a doenças e, como menos animais morreriam como resultado, menos animais seriam necessários.
  1539. Outra signatária da carta é a professora Helen Sang, que lançou as bases para o uso da edição genética para desenvolver resistência à gripe aviária em frangos.
  1540. Com uma cepa virulenta da PRRS (sigla em inglês para síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos) dizimando rebanhos de porcos na Espanha, a peste suína africana avançando pelo norte da Europa, e o vírus da gripe aviária detectado tanto nas vacas leiteiras e no leite nos EUA, a importância de viabilizar todas as soluções possíveis, incluindo a reprodução com precisão, não pode ser exagero, disse ela em resposta a Zeichner.
  1541. Algumas das soluções para os problemas mencionados por Sang já estão sendo estudadas. Ela trabalha no Instituto Roslin, onde a ovelha Dolly foi clonada há quase 30 anos. Atualmente, o instituto é líder mundial no desenvolvimento de animais geneticamente editados.
  1542. Os colegas de Sang no Instituto Roslin desenvolveram porcos resistentes à doença PRRS há seis anos.
  1543. Eles ainda não podem ser vendidos comercialmente aos criadores de suínos do Reino Unido, mas a Genus, empresa britânica que comercializa os suínos resistentes à PRRS, recebeu aprovação regulatória para seu uso na Colômbia.
  1544. A empresa também solicitou uma licença para introduzir os porcos no mercado dos EUA que, se receber sinal verde, pode ser aprovada já no próximo ano. A Genus também está planejando solicitar aprovação para o uso comercial de seus porcos geneticamente editados no Canadá, México e Japão.
  1545. Apesar das fortes opiniões de ambos os lados, parece haver espaço para consenso em relação a algumas aplicações da tecnologia.
  1546. Por exemplo, Stevenson, da CIWF, acha que é pelo menos possível que a edição de genes possa ser aplicada de forma ética.
  1547. Para isso, segundo ele, seria necessário atender a três critérios: que qualquer mudança provocada seja improvável de causar problemas de bem-estar animal; que seus objetivos não possam ser alcançados por meios menos intensivos; e que não tenha o efeito de consolidar a produção pecuária industrializada.
  1548. Os porcos resistentes à PRRS podem preencher todos os três requisitos em circunstâncias específicas, de acordo com Stevenson, assim como as iniciativas para usar a edição de genes para permitir que a indústria de produção de ovos gere somente pintinhos fêmeas para evitar a necessidade de matar bilhões de pintinhos machos todos os anos, quando eles têm apenas um dia de vida.
  1549. Da mesma forma, Mizeck Chagunda, diretor do Centro de Genética e Saúde para Pecuária Tropical, também sediado no Instituto Roslin, acredita no potencial positivo da edição genética — e que ela precisa ser cuidadosamente supervisionada.
  1550. Ele afirma que a tecnologia poderia melhorar a vida dos agricultores mais pobres do mundo: 70% a 80% dos agricultores são de pequenas propriedades com dois a três animais. Uma doença devastadora pode deixar um agricultor e sua família sem nada.
  1551. Portanto, dar a eles animais que foram preparados com essas tecnologias ajudaria a protegê-los desse enorme risco para seus meios de subsistência, explica Chagunda.
  1552. No entanto, ele adverte que é necessário que haja regulamentações sólidas e adequadas em vigor para que essa tecnologia seja aceita pelo público.
  1553. Algumas mudanças podem ser experimentais demais, e não deveríamos fazer, diz ele.
  1554. Os cientistas devem trabalhar com as autoridades reguladoras para obter os bons produtos que os agricultores e consumidores estão procurando. Devemos fazer ciência que seja ética e que, ao mesmo tempo, ajude a humanidade.
  1555. O trabalho de edição genética no Instituto Roslin é liderado por seu diretor, Bruce Whitelaw, que era cientista do instituto quando a ovelha Dolly foi clonada.
  1556. No passado, ele passou pelo processo de explicar os possíveis benefícios de desenvolvimentos tecnológicos aparentemente alarmantes — e acredita que há uma necessidade urgente de fazer isso novamente agora.
  1557. Somos líderes mundiais em tecnologia, e somos referência em termos de desenvolvimento, ele afirma.
  1558. Se não tivermos a legislação necessária para fazer isso, nossas credenciais como referência vão desaparecer lentamente, e vamos perder investimentos, talentos científicos e o avanço da nossa economia para outros países.”
  1559. Mudanças climáticas
  1560. Há lições aqui do passado. A modificação genética foi rejeitada por muitos consumidores no Reino Unido, na União Europeia e em outros países há 30 anos devido à percepção de que não era natural.
  1561. As plantações geneticamente modificadas foram pisoteadas publicamente por manifestantes, que a viam como uma tecnologia que eles não precisavam, não queriam e não consideravam segura.
  1562. Ao mesmo tempo, os cientistas ficaram irritados e aborrecidos com o fato de que o que eles acreditavam ser sua tecnologia para salvar o mundo estava sendo destruída, na opinião deles, por uma onda de histeria anticientífica alimentada pela mídia.
  1563. A edição de genes parece ser uma versão mais palatável da modificação genética para alguns, chegando em um momento em que o debate está menos polarizado, a necessidade de soluções ambientais é ainda mais urgente e parece haver uma maior disposição por parte de alguns cientistas e ativistas para analisar as perspectivas uns dos outros.
  1564. Stevenson, da CIWF, acredita que, a longo prazo, deve haver enormes reduções na produção pecuária global para lidar com as mudanças climáticas — mas pragmaticamente, diante do fato de que as mudanças climáticas já estão destruindo tantas vidas, o uso da edição genética pode ser legítimo. Mas ele está cauteloso.
  1565. É difícil para mim confiar naquela parte do mundo científico que diz: 'Ei, agora temos uma nova maneira de alterar animais'.
  1566. O perigo é que os animais sejam pensados ​​como coisas, unidades de produção, mais do que são agora, porque podemos modificá-los para torná-los mais favoráveis aos nossos usos e nos afastar da noção de animais como seres sencientes, completa.
  1567. O que vai acontecer a seguir, não apenas no Reino Unido, mas no resto do mundo, depende se os defensores da edição genética são capazes de convencer aqueles que têm a mente aberta, mas são cautelosos, como Stevenson, de que eles podem agir com segurança, eticamente e de uma maneira que melhore, e não piore, a vida — tanto para as pessoas quanto para os animais.
  1568. O que o arroto do boi tem a ver com o aquecimento global?
  1569. Como a pecuária pode reduzir a emissão de gases poluentes
  1570. O que são alimentos geneticamente editados? São seguros para comer?
  1571. Os animais têm consciência?
  1572. As galinhas geneticamente editadas que podem salvar bilhões de pintinhos de serem triturados vivos  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/PQuHAEWIbdpE9gYmdID_KGzB55k=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/t/lLMUXAT2yOgbTsKZKx4w/thumbnail-image001-1-.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 17 Sep 2024 08:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Extremos climáticos obrigam agricultores a adaptarem plantações</title> <link>https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/09/16/extremos-climaticos-obrigam-agricultores-a-adaptarem-plantacoes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/09/16/extremos-climaticos-obrigam-agricultores-a-adaptarem-plantacoes.ghtml</guid> <description>    Pesquisadores e agricultores notam que de 2012 para cá, a falta de chuvas foi deixando de ser sinal de um ano ruim para a colheita, mas virou regra. Agricultura se adapta a eventos climáticos
  1573. Os extremos climáticos estão obrigando agricultores a adaptarem as plantações.
  1574. A horta plantada na cidade há oito anos nunca conheceu a garoa de fim de tarde que deu fama a São Paulo. O verde que se vê é resultado da rega.
  1575. Não era para o quiabo estar produzindo ainda, porque já era para ter passado o tempo. Mas as plantas estão sentindo e ainda estão produzindo”, diz o agricultor Manoel Mendes da Silva.
  1576. Pesquisadores e agricultores notam que de 2012 para cá, a falta de chuvas foi deixando de ser sinal de um ano ruim para a colheita, mas virou regra. Hoje, só 5% das lavouras brasileiras são irrigadas, porque nunca precisou. Mas, a cada ano, são necessárias novas adaptações e investimentos em recursos que nunca faltaram no Brasil.
  1577. Produtividade no campo significa quando cada hectare é capaz de produzir. Entre 1970 e 2010, o crescimento da produtividade no campo era, em média, de 4% ao ano. De 2012 para cá, não passa de 1,5%. O agronegócio brasileiro é tão forte que pode estar mascarando o impacto da estiagem. É o que conclui o pesquisador Braulio Borges, da FGV Ibre.
  1578. Nos últimos três, quatro anos, essa pujança que a gente vê do agronegócio no Brasil foi muito mais preço do que quantidade. Vem essa questão da estiagem já afetando negativamente a nossa economia e o agronegócio já há bastante tempo”, afirma Braulio Borges.
  1579. O economista André Diz concorda.
  1580. Uma parte significativa dos produtores já percebeu que as adversidades climáticas afetam o seu negócio de forma direta e agora começam a buscar novas formas de se proteger ou de se adaptar a esses eventos climáticos adversos”, diz André Diz, professor de economia no Ibmec.
  1581. No interior de São Paulo, os produtores investem na pesquisa de raízes profundas, que busquem água e resiliência para o café que secou com o calor.
  1582. Estamos falando de 1/3 a menos de chuva, e no período chave, que é o período de desenvolvimento e enchimento de fruto, de grão. Um dos principais atributos da comercialização do café é o tamanho do grão, e o tamanho do grão é considerado qualidade física desse produto”, explica o produtor de café João Moraes.
  1583. A inundação das fazendas no Sul no primeiro semestre, esse cenário de seca agora, vão plantando uma ideia para colher no futuro.
  1584. Essa derrubada acumulada, por exemplo da floresta, acaba gerando menos chuva, que afeta todo o país. Não só em um setor, mas em vários setores da economia. Desenvolvimento econômico e sustentabilidade não são antagônicos, porque a sustentabilidade ambiental vai dar sustentabilidade para o próprio desenvolvimento econômico e social ao longo do tempo”, diz pesquisador Braulio Borges.
  1585. LEIA TAMBÉM
  1586. Tecnologia e clima dão vantagem competitiva ao agronegócio brasileiro sobre países europeu
  1587. Capital do agronegócio amanhece coberta por fumaça após registro de 3 incêndios simultâneos
  1588. O que o agro brasileiro tem a perder se o acordo Mercosul-União Europeia for por água abaixo  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 17 Sep 2024 01:03:39 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Pará começa a colocar chips em bois com o objetivo de garantir carne livre de desmatamento</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/16/para-comeca-a-colocar-chips-em-bois-com-o-objetivo-de-garantir-carne-livre-de-desmatamento.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/16/para-comeca-a-colocar-chips-em-bois-com-o-objetivo-de-garantir-carne-livre-de-desmatamento.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/CZea7olpZH6fCI8GmMGLMmkLcdY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/O/jRz4eoQKWUEP7X2rkQFg/governador-helder-barbalho-faz-o-brincamento-do-boi-pioneiro-no-para-inaugurando-o-programa-de-rastreamento-individual-de-bovinos-no-estado.-credito-divulgacao-imaflora.jpg" /><br /> ]]>    Estado lançou a primeira política pública do Brasil que promete rastrear animais do nascimento ao abate, até o final de 2026. Governador do Pará Helder Barbalho (MDB) colocou brinco no 1º boi do estado a ser incluído no Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Pará (SRBIPA). O evento aconteceu. O evento aconteceu no Parque de Exposições Orlando Quagliato, em Xinguara (PA)
  1589. Imaflora
  1590. O Pará se tornou, na última quarta-feira (11), o primeiro estado do Brasil a lançar uma política pública que promete rastrear a vida dos bois do nascimento ao abate, com o objetivo de garantir uma carne livre de desmatamento.
  1591. Atualmente, nem mesmo o governo federal tem uma medida semelhante, embora o tema esteja discussão no Ministério da Agricultura desde maio.
  1592. 🪪 + 🐂A ideia do governo do Pará é colocar chips e brincos nas orelhas dos bois, com numerações individuais – como os nossos CPFs – que devem ajudar a verificar se os animais nasceram ou passaram por uma fazenda com irregularidades ambientais e até mesmo com trabalho análogo à escravidão.
  1593. O programa está sendo chamado de Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Pará (SRBIPA).
  1594. O primeiro boi a ganhar um CPF foi batizado de Pioneiro (imagem abaixo). Ele recebeu o brinco na última quarta-feira, em Xinguara (PA), pelas mãos do próprio governador Helder Barbalho (MDB), que prometeu rastrear todo o rebanho do Pará até o final de 2026, quando termina o seu atual mandato.
  1595. O estado tem, hoje, 24 milhões de bovinos, o segundo maior rebanho do Brasil, atrás somente do Mato Grosso, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  1596. ➡️O que já foi definido: o governo do Pará já estabeleceu como será feita a identificação dos bovinos e o sistema onde os dados dos animais serão registrados – três portarias já foram publicadas sobre esse tema.
  1597. ➡️O que falta: o estado ainda precisa publicar as normas de como os dados dos bois serão cruzados com informações socioambientais para garantir uma carne livre de desmatamento.
  1598. Primeiro boi a ganhar um CPF foi batizado de Pioneiro.
  1599. Imaflora
  1600. 🚨Por que isso importa? O Brasil, como maior exportador de carne bovina, enfrenta pressões para garantir que sua produção não esteja ligada ao desmatamento, especialmente na Amazônia Legal, que abriga 44,3% do rebanho bovino do país.
  1601. Em janeiro de 2025, a União Europeia vai proibir a entrada de qualquer produto que passou por área desmatada. A China, que é o nosso principal comprador, publicou, em 2021, regras para evitar a importação de produto associado ao desmatamento.
  1602. Alguns frigoríficos do Pará – e de outros estados da Amazônia – já verificam a origem do animal.
  1603. Isso porque, a partir 2009, muitos deles assinaram Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) junto ao Ministério Público Federal (MPF), se comprometendo a não comprar bois de áreas desmatadas. Mas ainda há problemas:
  1604. hoje, o único controle de entrada e saída de bois das fazendas é feito pela Guia de Trânsito Animal (GTA), que identifica apenas a origem dos grupos de animais, mas não a de cada um individualmente;
  1605. a maior parte dos frigoríficos só checa a situação dos seus fornecedores diretos, ou seja, das fazendas que engordam os bois;
  1606. Não existe a mesma verificação dos fornecedores indiretos, que são, geralmente, as fazendas que criam bezerros e bois magros.
  1607. A identificação individual de bois, com brincos e chips, pretende resolver os gargalos acima ⬆️.
  1608. Leia também:
  1609. Como a Amazônia se tornou berço do maior rebanho de bois no Brasil
  1610. Brasil tem 9 vezes mais gado e galinha do que gente
  1611. No Rastro do Boi
  1612. Como o boi paraense vai ganhar 'CPF'
  1613. Em entrevista ao g1, o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará, Raul Protázio Romão, explicou que o sistema que vai reunir os dados dos bois é o Sigeagro.
  1614. É um programa do estado do Pará que atualmente registra informações de propriedades rurais, como o número delas no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
  1615. 🔎O CAR é um documento público nacional que mostra onde fica a fazenda e a sua situação ambiental: se tem áreas de preservação, reserva legal, etc.
  1616. A única coisa que vai mudar é que os dados individualizados dos animais vão passar a integrar essa base [do Sigeagro], explica Romão.
  1617. No sistema, o pecuarista vai inserir informações como o sexo, a data de nascimento e as vacinas do seu rebanho. Esses dados serão vinculados a uma numeração que sempre vai começar com 076, seguida por mais 15 dígitos. A emissão dos números será feita pelo Ministério da Agricultura.
  1618. 🔎🔎O 076 é o prefixo do Brasil na Organização Internacional de Normalização (ISO), uma entidade global que desenvolve normas para bens e serviços.
  1619. Os números ficarão registrados em brincos amarelos e chips na cor azul que serão colocados nas orelhas dos animais.
  1620. 🥩Como garantir carne livre de desmatamento?
  1621. O governo ainda precisa formalizar a maneira como os dados dos 'CPFs' dos bois serão usados para garantir a origem da carne.
  1622. Romão adianta que as informações serão analisadas levando em conta os critérios dos acordos já firmados entre os frigoríficos da Amazônia e o MPF.
  1623. ➡️Segundo esses termos, as empresas da região não podem comprar gado de fazendas que têm desmatamento ilegal, trabalho escravo ou sobreposição com terra indígena, quilombola e unidade de conservação.
  1624. Para se chegar a essa conclusão, os frigoríficos cruzam dados do CAR e das GTAs das fazendas com imagens de satélites e diversos documentos, como embargos ambientais, lista suja do trabalho escravo, etc.
  1625. De acordo com Romão, o próprio governo do estado fará essa análise de dados e os disponibilizará em uma plataforma chamada Selo Verde.
  1626. O Selo Verde já existe no estado, mas nós vamos adaptá-lo com as informações individuais dos bois. Assim, o frigorífico vai poder saber que o 'animal 327' nasceu numa propriedade dentro de uma terra indígena e que, portanto, não vai poder comprá-lo, diz Romão.
  1627. Alguns frigoríficos da Amazônia já possuem sistemas para rastrear a origem do boi. Para esse grupo de empresas, o secretário diz que o governo pode desenvolver APIs, que permitem conectar sistemas para troca de dados.
  1628. Como ficam os pequenos produtores?
  1629. Romão diz que a proposta do governo tem sido bem recebida por grandes pecuaristas da região, pois muitos deles já fazem identificação individual dos bois para gerir melhor as fazendas.
  1630. Sem contar que, para os grandes, não sai caro implementar a rastreabilidade com chip, pois os custos do processo se diluem nos custos das empresas.
  1631. Mas os pequenos produtores vão precisam de apoio, já que muitos não têm a mesma capacidade de investimento das grandes fazendas.
  1632. Por causa disso, o governo do Pará está prometendo doar 4 milhões de pares de brincos e chips aos pequenos.
  1633. Estamos falando de 60 mil a 70 mil propriedades que se enquadram nos requisitos para receber a doação, afirma Romão.
  1634. Por outro lado, o secretário diz que o governo está atrás de parcerias para viabilizar a colocação dos brincos e dos chips no rebanho das pequenas fazendas.
  1635. O processo de instalação precisa, por exemplo, de bretes ou troncos, que são estruturas que seguram os animais enquanto eles recebem os acessórios. Nem todo produtor tem esses equipamentos, que são mais caros do que os brincos e chips.
  1636. O brinco não vai ser problema. Ele custa R$ 10 por cabeça. Mas a instalação dele sai R$ 30 [por boi], explica Romão.
  1637. Por isso, a ideia do governo é rodar pelo estado com caminhonetes para levar bretes móveis às pequenas propriedades.
  1638. Como estão sendo os debates
  1639. Os critérios que os frigoríficos da Amazônia seguem – e que o governo do estado do Pará deve adotar – foram desenvolvidos pela ONG Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), em conjunto com o MPF.
  1640. Marina Guyo, que é gerente de políticas públicas do Imaflora, explica que a ONG também faz parte do Conselho Gestor que define as regras do programa do Pará.
  1641. Outra ONG que faz parte do conselho é a The Nature Conservancy (TNC), além de associações de indústrias e agricultores do estado. Quem preside o conselho é a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).
  1642. O conselho tem sido bem ativo, com reuniões uma vez por mês. Pelo nível de envolvimento dos atores, a gente pode dizer que tem sinais positivos de engajamento político, comenta Marina, do Imaflora.
  1643. Para Marina, um dos destaques dessa política pública é que ela não vai excluir pecuaristas que têm pequenas irregularidades junto ao estado.
  1644. Um exemplo disso é quando um pecuarista desmata dentro do limite permitido pelo Código Florestal, mas sem a autorização do governo estadual.
  1645. Na Amazônia, os produtores rurais podem desmatar até 20% da sua propriedade, mas precisam preservar os 80% restantes.
  1646. Neste caso, ele tem uma irregularidade administrativa que não é tão grave quanto invadir terra pública ou desmatar além do percentual. Então, a partir do programa de requalificação comercial, ele vai se comprometer com a regularização, e será monitorado pelo governo do estado, explica.
  1647. Política pública mais ampla
  1648. Romão, do Meio Ambiente, explica que todas essas medidas fazem parte de uma política pública mais ampla, que foi batizada de Programa de Integridade e Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Pecuária de Bovinos e Bubalinos Paraenses.
  1649. A medida tem três eixos: a rastreabilidade individual (que é o processo de colocar brincos nos bois); a integridade socioambiental (que é a garantia de que o animal não veio de área desmatada); e o desenvolvimento da pecuária (governo prevê crédito e assistência técnica para melhorar a produção).
  1650. O g1 procurou a Adepará para entender mais sobre o programa. Em resposta, o órgão enviou um cronograma dos prazos de implementação da política pública. Veja a seguir.
  1651. Cronograma
  1652. Até 31 de dezembro de 2025: os produtores deverão, obrigatoriamente, identificar – com brincos e chips – todos os bois que serão movimentados dentro do estado, seja para abate, cria, recria, engorda, leilões e exportação;
  1653. Até 31 de dezembro de 2026: todo boi que foi ou não movimentado dentro do estado deverá ser identificado.
  1654. O sistema também será dividido em três fases, começando pelas regionais com o maior número de rebanhos.
  1655. 1ª fase: Marabá, Tucuruí, Novo Progresso, Xinguara, Redenção, São Geraldo do Araguaia, Altamira, Rondon e Tucumã – programada para 2024 e 2025;
  1656. 2ª fase: Abaetetuba, Castanhal, Capanema, Capitão Poço, Santarém, Oriximiná, Itaituba e Paragominas – janeiro a dezembro de 2025.
  1657. 3ª fase: Almeirim, Soure, Breves – a Adepará não detalhou as datas dessa etapa. O g1 questionou o órgão, mas não houve resposta até a publicação dessa reportagem.
  1658. Por que tem tanto boi na Amazônia?
  1659. PF, prato do futuro: o rastreamento de bois com chip na Amazônia  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/CZea7olpZH6fCI8GmMGLMmkLcdY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/O/jRz4eoQKWUEP7X2rkQFg/governador-helder-barbalho-faz-o-brincamento-do-boi-pioneiro-no-para-inaugurando-o-programa-de-rastreamento-individual-de-bovinos-no-estado.-credito-divulgacao-imaflora.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 16 Sep 2024 08:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um bolo queijadinha</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-um-bolo-queijadinha.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-um-bolo-queijadinha.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/Qfj2vTriLX6JvSfwX1zNXL1cwpw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/6/yj5mKrSeOE6AANHGelRg/nc-bolo-queijadinha-1509243.jpg" /><br /> ]]>    Programa deste domingo (15) ensina a fazer um delicioso Bolo Queijadinha Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um bolo queijadinha
  1660. Reprodução/TV TEM
  1661. O Nosso Campo deste domingo (15) ensina a preparar um bolo de queijadinha para aquele café da manhã, da tarde e no encontro com os amigos. Saiba como fazer.
  1662. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1663. Ingredientes para a massa:
  1664. 4 ovos;
  1665. 200g de açúcar;
  1666. 150g manteiga ou margarina;
  1667. 150g de queijo ralado meia cura;
  1668. 240 ml de leite;
  1669. 200g de farinha de trigo;
  1670. 40g de amido de milho;
  1671. 1 colher de sopa cheia de fermento em pó
  1672. Ingredientes para a cobertura:
  1673. 1 colher de sopa de açúcar de confeiteiro;
  1674. 1 colher de sopa de leite em pó;
  1675. Modo de preparo:
  1676. Adicione os ovos na batedeira com o açúcar e bata até dobrar de volume;
  1677. Acrescente a manteiga no ponto de pomada e bata novamente;
  1678. Adicione na farinha de trigo, o amido de milho e o fermento e misture;
  1679. Na batedeira, vá adicionando aos poucos a farinha e o leite (o leite não pode estar gelado), mesclando os dois ingredientes;
  1680. Com a massa já misturada, rale em ralo grosso o queijo curado, e volte a bater para misturar os ingredientes;
  1681. Coloque a massa em uma forma untada, com desmoldante ou margarina (o óleo faz grudar), leve ao forno em uma temperatura de 180 graus por 40 minutos;
  1682. Para a cobertura, misture o leite em pó com o açúcar de confeiteiro e polvilhe por cima.
  1683. ☕ Bom apetite!
  1684. Veja a reportagem exibida no programa em 15/09/2024:
  1685. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um bolo queijadinha
  1686. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1687. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/Qfj2vTriLX6JvSfwX1zNXL1cwpw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/l/6/yj5mKrSeOE6AANHGelRg/nc-bolo-queijadinha-1509243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 15 Sep 2024 10:30:15 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Combate a mel adulterado é um dos desafios da apicultura </title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/combate-a-mel-adulterado-e-um-dos-desafios-da-apicultura.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/combate-a-mel-adulterado-e-um-dos-desafios-da-apicultura.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ClMV7Jj743ryjpE8nnu5ePKcilg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/L/ZyGBxQT9OymBEwz7DOkg/nc-mel-adulterado-1509243.jpg" /><br /> ]]>    Apicultores da região de Botucatu (SP) investem em mel de qualidade, e no uso da tecnologia para rastreamento da produção do mel até o consumidor final. Produtores de mel de Botucatu (SP) estão atentos com a qualidade do mel e com as tecnologias para rastreamento do produto
  1688. Reprodução/TV TEM
  1689. Apicultores da região de Botucatu (SP) estão atentos com a qualidade do mel, um produto produzido de maneira natural, mas que necessita de atenção para as adulterações que podem ocorrer nos mercados.
  1690. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1691. Bruno Natalício Rodrigues é um dos produtores de mel da região da Cuesta, e está atento à qualidade do produto em meio ao aumento de adulterações no mercado. Bruno, que cria abelhas africanizadas, explica que o mel verdadeiro tem uma viscosidade e aroma únicos, além de não se dissolver rapidamente na água.
  1692. Vanessa Fogaça, esposa de Bruno, também está envolvida no manejo das abelhas, destacando o compromisso com um processo de produção cuidadoso. Para assegurar a qualidade, os apicultores da região seguem boas práticas de produção e investem em genética das abelhas, aproveitando a diversidade de plantações da Cuesta.
  1693. A região da Cuesta conta com cerca de 250 apicultores, espalhados em dez municípios, sendo a terceira maior produtora de mel do estado. Joel Santiago de Andrade, presidente da Associação dos Apicultores da Cuesta, enfatiza que a região se destaca pela qualidade do mel, e de práticas sustentáveis.
  1694. Durante o Encontro Nacional de Apicultores, realizado em Botucatu (SP), foi apresentado um aplicativo em fase de testes que permitirá rastrear a produção do mel, garantindo transparência ao consumidor. O evento também trouxe inovações como um teste rápido para detectar glifosato no mel, reforçando a preocupação com a saúde e o meio ambiente.
  1695. Veja a reportagem exibida no programa em 15/09/2024:
  1696. Combate a mel adulterado é um dos desafios da apicultura
  1697. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1698. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ClMV7Jj743ryjpE8nnu5ePKcilg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/L/ZyGBxQT9OymBEwz7DOkg/nc-mel-adulterado-1509243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 15 Sep 2024 10:30:13 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produtores investem em pimentões coloridos</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/produtores-investem-em-pimentoes-coloridos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/produtores-investem-em-pimentoes-coloridos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/oUBxtPPKxR7C3tJGllFz9XFn3RY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/C/w/QFF14STJAiHA5qD33uAA/nc-pimentao-cultivo-1509242.jpg" /><br /> ]]>    Em uma propriedade rural de Paranapuã (SP), um produtor decidiu investir em uma novidade: os pimentões coloridos. A caixa de dez quilos é comercializada, em média, por R$ 50. Produtores investem no cultivo do pimentão
  1699. Reprodução/TV TEM
  1700. No noroeste paulista, produtores investem no cultivo do pimentão. Além do verde, eles estão conseguindo colher pimentões coloridos, que rendem melhores preços de vendas durante o período da safra.
  1701. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1702. Colher, transportar e pesar tem sido parte da rotina nas roças de Paranapuã (SP). Nas últimas três safras, o produtor Paulo Cezar Martinez decidiu investir em uma novidade: os pimentões coloridos.
  1703. Antigamente, ninguém conseguia 'tirar' pimentão colorido em campo aberto. O pessoal só cultivava em estufa, pois ele é bem delicado, queima muito com o sol. A produção é boa, a qualidade, ele está tendo aceitação boa no mercado, explica.
  1704. Só dos coloridos, o produtor tem cerca de 50 mil pés. São 40 mil do vermelho, que também pode ser colhido verde, e 5 mil do amarelo. A colheita, que começou em julho, pode seguir até o mês de dezembro.
  1705. O que muda bastante é o valor dos frutos. Para a caixa de pimentão com 12 quilos, Paulo tem entregado de R$ 20 a R$ 25. Já em relação aos pimentões coloridos, a caixa de 10 quilos pode ser vendida a R$ 50.
  1706. Veja a reportagem exibida no programa em 15/09/2024:
  1707. Produtores investem em pimentões coloridos
  1708. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1709. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/oUBxtPPKxR7C3tJGllFz9XFn3RY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/C/w/QFF14STJAiHA5qD33uAA/nc-pimentao-cultivo-1509242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 15 Sep 2024 10:30:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Trabalhadores trocam o dia a dia na roça pelas oportunidades no turismo rural</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/trabalhadores-trocam-o-dia-a-dia-na-roca-pelas-oportunidades-no-turismo-rural.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/15/trabalhadores-trocam-o-dia-a-dia-na-roca-pelas-oportunidades-no-turismo-rural.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/NOW8l-IQLzTsRTH1n227r6VwhQY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/7/B/y7W5kxTYuzVnD43xIYAA/nc-trabalho-rural-150924.jpg" /><br /> ]]>    Entre as atividades rurais do cotidiano, famílias do interior de São Paulo recebem turistas no campo por meio de serviços de alimentação, como adegas e restaurantes. Trabalhadores trocam o dia-a-dia na roça pelas oportunidades no turismo rural
  1710. Reprodução/TV TEM
  1711. Em Jundiaí (SP), trabalhadores que, antes, passavam o dia na roça, escolheram outro setor para ganhar a vida, mas ainda ligado ao campo: o turismo rural.
  1712. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1713. A música caipira, as parreirais de uva e a grama verde ao fundo: foi em meio a esses detalhes que o produtor Rodinei Fontebasso e sua família montaram um restaurante para receber turistas no campo, onde ele ainda continua suas outras atividades.
  1714. O trabalho rural se mistura ao da cozinha, que virou ponto de turismo rural, além de gerar renda para os moradores. Uma dessas famílias é a de Vanusa Apolinário, responsável pelas saladas.
  1715. Sua antiga vida, na lavoura, era puxada. A atual saladeira decidiu largar a enxada, colocar um avental, e ir em busca de um salário melhor, com oportunidades que o campo não poderia lhe trazer.
  1716. No fim das contas, Vanusa pode até ter saído da “roça”, mas a “roça” não saiu dela. Todos os ingredientes com os quais trabalha, vieram de produtores da região do Caxambu. E como alguém que já plantou tudo isso, ela sabe identificar a qualidade na hora de montar as saladas.
  1717. O prato principal do restaurante é uma lasanha feita na telha, que mantém a temperatura bem rústica, com ingredientes locais.
  1718. O setor de turismo em Jundiaí gera cerca de 30 mil empregos, diretos e indiretos. Atualmente, são 84 empreendimentos que vivem do turismo rural.
  1719. Restaurantes bucólicos agregam valor à economia dessa região. Um deles é de Vagner Marquezin, empresário e produtor rural, que cuida do comércio e da lavoura. O local fica em um dos pontos mais altos do município, ao lado de uma plantação de limão e goiaba.
  1720. As terras da família do Vagner contam com 15 hectares. Tudo começou há anos e anos atrás, com seus antepassados: imigrantes italianos. Na época, eles construíram uma capelinha que começou a ser frequentada pelos moradores.
  1721. Nos dias atuais, esta capela é a principal igreja do Bairro da Toca e, como eles começaram a  realizar quermesses, a comida feita pela família deu muito certo. Foi a partir de então que surgiu a ideia de montar um restaurante. Um cantinho gostoso com lago e campo à vista.
  1722. De lida com o campo, Richarlei Nascimento e Sidinei Pereira entendem. Ambos são agricultores e garçons, e trabalham na lavoura de uva. O serviço é pesado, pois eles participam de todos os processos nos parreirais.
  1723. Portanto, aos finais de semana, os profissionais só desejam sombra, mas isso não quer dizer que trabalhem menos. Eles trocam suas roupas de agricultores por peças limpinhas, e atuam como garçons e receptores em uma adega.
  1724. A renda extra adquirida ajuda muito o Sidnei, que tem duas filhas. Uma delas é PCD. Toda a sua família é sustentada com os retornos da lavoura e da adega.
  1725. Veja a reportagem exibida no programa em 15/09/2024:
  1726. Confira o Nosso Campo deste domingo, 15 de setembro, na íntegra
  1727. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1728. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1729. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/NOW8l-IQLzTsRTH1n227r6VwhQY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/7/B/y7W5kxTYuzVnD43xIYAA/nc-trabalho-rural-150924.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 15 Sep 2024 10:30:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Piracicaba tem 2,1 mil hectares de áreas de cultivo e vegetação queimadas em 3 semanas: ‘Origem criminosa’, afirma Defesa Civil</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/13/piracicaba-tem-21-mil-hectares-de-cultivo-e-vegetacao-queimados-em-tres-semanas-origem-criminosa-afirma-defesa-civil.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/13/piracicaba-tem-21-mil-hectares-de-cultivo-e-vegetacao-queimados-em-tres-semanas-origem-criminosa-afirma-defesa-civil.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/-9gr5a7vMvfPzPy1DeD5cuxnKdc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/X/z/9Uio5xSpSk8mf88JrA7A/diversos-focos-de-queimada-foram-registrados-no-local.jpg" /><br /> ]]>    Saiba o que fazer caso presencie uma queimada ou flagre alguém ateando fogo em área; veja quais são as regiões mais afetadas pelo fogo nos últimos dias na cidade. Diversos focos de queimada foram registrados no local
  1730. Edijan Del Santo/ EPTV
  1731. Entre a última semana de agosto e as duas primeiras de setembro, Piracicaba (SP) teve aproximadamente 2.171 hectares de áreas de pastagem, cana-de-açúcar e vegetação atingidos pelos incêndios. O número, levantado pela equipe técnica da Polícia Militar Ambiental, foi divulgado ao g1 pela Defesa Civil do município na tarde desta sexta-feira (13) e equivale a extensão de 2 mil campos de futebol. 🗺️Veja na reportagem as regiões dos incêndios.
  1732. A responsável pela Defesa Civil de Piracicaba, Graziela Steagall, avaliou que o número é um “montante assustador”, com origem criminosa, seja intencional ou por negligência . “Todas as ocorrências que a gente tem atendido são originadas pela ação humana”, diz.
  1733. Até a publicação da reportagem, não foram registradas pessoas ou moradias atingidas diretamente atingidas pelo fogo e Piracicaba, apesar da recorrência das queimadas. “Não teve residências atingidas e não tivemos vítimas. A nossa maior preocupação é a vida humana e não teve nenhuma vítima, nenhuma morte”, aponta.
  1734. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  1735. Ainda de acordo com a Defesa Civil, boletins de ocorrência foram registrados  e a Polícia Civil deve seguir com as investigações.
  1736. Imagem aérea de incêndio em vegetação próximo ao Horto de Tupi
  1737. Prefeitura de Piracicaba
  1738. 🗺️Regiões dos incêndios
  1739. O levantamento indica as regiões onde o fogo ocorreu no período:
  1740. Levantamento de queimadas/ extensão em hectares
  1741. 🌦️Chuvas abaixo da média
  1742. Graziela aponta a ação humana como a principal causa para os incêndios. Em segundo lugar, ela indica as chuvas abaixo da média no período.
  1743. “Nos três primeiros meses de 2023, a gente teve um acumulado de chuva de mais ou menos 900 milímetros cúbicos de chuva. Nesse ano de 2024, nesses mesmos três meses, janeiro, fevereiro e março, a gente não teve 350 milímetros cúbicos”, aponta.
  1744. “Praticamente não tivemos chuva nessa estação. E, com isso, a estiagem já se apresentou muito cedo no município”, diz.
  1745. Queimada provoca fumaça escura em Piracicaba
  1746. Edijan Del Santo/ EPTV
  1747. 🧑‍🚒De três a quatro ocorrências por dia
  1748. Graziela Stegall afirma que, quanto aos incêndios, no período, a Defesa Civil de Piracicaba tem atendido “três ou quatro” ocorrências por dia. A grande demanda, por incêndios de maiores proporções, teve início a partir do dia 19 de agosto, quando ocorreu o incêndio na região da Estação Ecológica de Ibicatu.
  1749. Apesar da ação criminosa, Graziela aponta dificuldades para encontrar os responsáveis pela origem das chamas. Como no caso do incêndio ocorrido na última terça-feira (10), na região do Horto de Tupi.
  1750. “Após controlada a situação, moradores falaram que viram uma pessoa parar o carro, atear fogo, entrar no carro e ir embora. Próximo da região onde ele colocou fogo, tem a câmera do condomínio, mas ele sabia, provavelmente, a localização da câmera, e ele pegou exatamente o ponto cego e a gente não conseguiu identificar o indivíduo”, diz.
  1751. Incêndio gerou fumaça no trecho da rodovia SP-304
  1752. Prefeitura de Piracicaba
  1753. 🚨O que fazer ao presenciar queimadas?
  1754. No caso de uma pessoa presenciar uma queimada, Graziela, orienta a telefonar para o Corpo de Bombeiros, pelo número 193.
  1755. “Eles recebem as chamadas e mobilizam as viaturas, solicitam apoio, ativam a gente, enquanto Defesa Civil. A partir daí a gente desencadeia uma rede de ação para responder, mas a recepção da ocorrência de incêndio tem que ser pelo canal 193. É muito importante essa entrada pelo corpo de bombeiros”, explica.
  1756. Moradores observam combate às chamas em Piracicaba
  1757. Edijan Del Santo/ EPTV
  1758. 🔥E se flagrar alguém ateando fogo?
  1759. A responsável pela Defesa Civil orienta, no caso de uma pessoa flagrar alguém colocando fogo em uma área, a entrar em contato com a Polícia Civil, pelo telefone 190, ou para a Guarda Civil, pelo número 153.
  1760. “Viu uma atitude suspeita, por exemplo, um carro parou, ateou fogo, viu uma placa de moto, aciona a Polícia Militar pelo 190 ou pelo 153 na Guarda Civil. A gente precisa pegar esses elementos e punir essas pessoas, porque não é justo a população toda está sofrendo pela falta de consciência pelo ato criminoso de uma pessoa”, afirma.
  1761. “Então, é muito importante que a gente trabalhe fortemente no sentido de denunciar essas pessoas, para que elas não saiam simplesmente impunes”, completa Graziela.
  1762. Incêndio causou prejuízo de cerca de R$ 25 mil a dono de usina de reciclagem
  1763. Reprodução/ EPTV
  1764. 🌳Estrada do Horto de Tupi
  1765. Uma queimada atingiu uma área nas proximidades do Horto de Tupi, em Piracicaba (SP), na noite desta terça-feira (10), às margens da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), com vários focos.
  1766. Segundo a prefeitura, o fogo teve início durante a tarde. Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema), Polícia Militar Ambiental e brigadas de empresas da cidade realizam o combate às chamas.
  1767. Imagem aérea da queimada, em Piracicaba
  1768. Prefeitura de Piracicaba
  1769. Responsável pela Defesa Civil de Piracicaba, Graziela Steagall informou que havia incêndios nos dois lados da rodovia.
  1770. Dificulta e a maior preocupação é que tem residências próximas, então a gente precisa ter uma agilidade na resposta pra garantir que o fogo não atinja as residências nem faça vítimas.
  1771. Segundo ela, também estão sendo registradas queimadas na região de Santana e na propriedade de uma escola no Centro, nesta terça. A gente está tendo muita ocorrência de incêndios nesse período. Está sendo uma estiagem bastante atípica. Bem ativa, na verdade.
  1772. Incêndio às margens de rodovia de Piracicaba mobiliza Corpo de Bombeiros e Defesa Civil
  1773. Segundo a Defesa Civil, há suspeita de que o fogo tenha sido causado por uma pessoa que estava nas imediações e cujos pertences foram localizados pelas equipes.
  1774. A corporação informou que também prioriza os focos mais próximo do Horto de Tupi, uma das principais reservas naturais da cidade, com 198 hectares de área verde.
  1775. Fogo às margens da SP-304, em Piracicaba
  1776. Edijan Del Santo/ EPTV
  1777. Prefeito convoca equipes
  1778. O prefeito Luciano Almeida (PP) fez uma publicação em rede social mostrando a situação do fogo em vídeo e convocando equipes para atuar no combate às chamas.
  1779. Gente, essa é a situação atual do fogo aqui de Tupi. To aqui na entrada desse condomínio de quem vem de São Paulo para Piracicaba. Não conheço aqui se entre o Horto e o fogo tem alguma barreira natural, se tem algum córrego, alguma coisa, mas precisa urgente vir resolver isso porque o fogo está numa condição enorme e se alastrando por todo o lado. Então, todas as equipes, por favor, urgente, venham todos para cá. Quem tiver disponível tem de vir para cá, se não vai queimar o Horto de Tupi inteiro, relatou.
  1780. Imagem feita pelo prefeito Luciano Almeida mostra fogo no distrito de Tupi, em Piracicaba
  1781. Reprodução/ Instagram
  1782. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  1783. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/-9gr5a7vMvfPzPy1DeD5cuxnKdc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/X/z/9Uio5xSpSk8mf88JrA7A/diversos-focos-de-queimada-foram-registrados-no-local.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 13 Sep 2024 21:32:18 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Fogo em canaviais destrói área maior que cidade de São Paulo e deixa prejuízo de R$ 1,2 bilhão, diz Orplana</title> <link>https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/estacao-agro/noticia/2024/09/13/fogo-em-canaviais-destroi-area-maior-que-a-cidade-de-sao-paulo-e-causa-prejuizo-de-r-12-bilhao-estima-entidade.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/estacao-agro/noticia/2024/09/13/fogo-em-canaviais-destroi-area-maior-que-a-cidade-de-sao-paulo-e-causa-prejuizo-de-r-12-bilhao-estima-entidade.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/-2symyeDPxU3Q0lq1mKYj7IL3Uc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/b/a/D4MVj6ToOnisdzJfdZfg/morro-agudo3.jpg" /><br /> ]]>    De acordo com balanço atualizado da entidade, mais de 3 mil queimadas afetaram 181 mil hectares de plantações paulistas. Moagem de matéria-prima recuou na segunda quinzena de agosto, mas queda ainda não reflete impacto das queimadas, aponta Unica.  Fogo em Morro Agudo (SP) destruiu área equivalente ao tamanho de Balneário Camboriú, estima Defesa Civil
  1784. Marcelo Moraes/EPTV
  1785. A área destruída pelos incêndios em canaviais paulistas nas últimas três semanas é maior do que o território da cidade de São Paulo, apontam dados atualizados nesta sexta-feira (13) pela Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana).
  1786. Siga o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp
  1787. Foram  181 mil hectares afetados por mais de 3 mil queimadas desde 23 de agosto até 10 de setembro, segundo a entidade, que representa mais de 12 mil produtores de cana-de-açúcar. Para se ter uma ideia do tamanho do estrago, a capital paulista tem em torno de 152 mil hectares de extensão territorial, segundo o IBGE.
  1788. A projeção da Orplana representa um aumento de 80% com relação ao balanço anterior, do dia 5, e não inclui áreas de preservação permanente nem pastagens.
  1789. Em termos financeiros, o prejuízo dos produtores rurais, segundo a organização, é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão e se refere a perdas de cana-de-açúcar no pé, na queda de qualidade da matéria-prima e nos custos com manejo e replantio necessários.
  1790. O valor é 50% maior do que o calculado no balanço anterior, divulgado há uma semana.
  1791. A taxa de plantio, a área a ser disponibilizada para colheita no próximo ano e o cenário de clima seco, podem sim impactar a safra futura, mas ainda é muito cedo para qualquer previsão, pois vamos depender de como virão as chuvas e climas para os próximos meses, analisou o CEO da entidade, José Guilherme Nogueira, em nota.
  1792. LEIA TAMBÉM
  1793. Incêndios em SP: área equivalente a 6,3 mil campos de futebol foi destruída pelo fogo em Morro Agudo, estima Defesa Civil
  1794. Incêndios em SP causam danos irreversíveis a cafezais: 'Colheita só em 2027', diz produtor
  1795. Fogo atinge área de canavial na Rodovia Washington Luís em Santa Gertrudes
  1796. Os estragos ficaram evidentes em localidades como Morro Agudo (SP), conhecido polo produtor de cana e que está entre os maiores municípios do estado que perdeu, até o fim de agosto, 4,5 mil hectares. Isso equivale a 6,3 mil campos de futebol ou a um município do tamanho de Balneário Camboriú (SC).    
  1797. Segundo atualização da Defesa Civil nesta sexta-feira, o estado de São Paulo tem 23 cidades com focos ativos de fogo. Além disso, todo o território paulista está em situação de emergência por conta do alto risco de incêndios e, por conta da situação alarmante, o governo prorrogou o fechamento dos parques e unidades de conservação até 29 de setembro.
  1798. Um homem observa um incêndio em uma plantação de cana-de-açúcar perto da cidade de Dumont.
  1799. Getty Images via BBC
  1800. Prejuízos na safra
  1801. Em balanço divulgado esta semana, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) apontou uma queda de 3,25% na moagem da segunda quinzena de agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, no Centro-Sul, que concentra mais de 90% da produção sucroenergética do país. Também houve queda de 6% na produção de açúcar.
  1802. A entidade ressaltou que as quedas ainda não refletem o impacto dos incêndios nos canaviais.
  1803. No entanto, a previsão para a safra 2024/2025 é de uma quebra de 10% no resultado final, no comparativo com o ciclo 2023/2024, segundo a Datagro, consultoria especializada em agronegócio. Das 654 milhões de toneladas processadas na safra anterior, o volume deve cair para 593 milhões.
  1804. Fumaça de incêndio causado em canavial na zona rural de Sales Oliveira, SP
  1805. Divulgação
  1806. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca
  1807. VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
  1808. No entanto, a previsão para a safra 2024/2025 é de uma quebra de 10% no resultado final, no comparativo com o ciclo 2023/2024 .  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/-2symyeDPxU3Q0lq1mKYj7IL3Uc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/b/a/D4MVj6ToOnisdzJfdZfg/morro-agudo3.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 13 Sep 2024 18:37:30 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 15/09/2024</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/13/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-15092024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/13/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-15092024.ghtml</guid> <description>    Confira mais de 50 receitas de pratos do campo. Tem broa de fubá, bolinho de mandioca e outras delícias. Receitas do campo
  1809. A Maria Alice, de apenas doze anos, mora em Ubiratã (PR), escreveu ao programa dizendo que adora assistir ao Globo Rural, principalmente quando tem comida. Inclusive, ela pediu dicas de um livro com receitas bem tradicionais da roça.
  1810. A nossa dica para a Maria Alice é uma cartilha do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar),  com mais de 50 receitas do campo. Tem salgados e doces, como broa de fubá, bolinho de mandioca e outras delícias.
  1811. Acesse aqui  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 13 Sep 2024 15:05:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Cogumelos nasceram em cocô de coelho em Mongaguá, SP: entenda o que aconteceu</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/12/cogumelos-nasceram-em-coco-de-coelho-em-mongagua-sp-entenda-o-que-aconteceu.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/12/cogumelos-nasceram-em-coco-de-coelho-em-mongagua-sp-entenda-o-que-aconteceu.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/lYYXYywdo4EQI_6YaPlDFQU0TdE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/R/op3o7HQrm2QoNxPAJC3A/cogumelos.png" /><br /> ]]>    Especialista alerta que qualquer cogumelo encontrado na natureza não deve ser consumido. Cogumelos nasceram em cocô de coelho em Mongaguá, SP: entenda o que aconteceu
  1812. O Paulo Ribeiro, de Mongaguá (SP), guardou esterco de coelho em sacos para fazer compostagem, mas teve uma surpresa ao reabrir a embalagem e encontrar vários cogumelos 🍄🍄🍄.
  1813. Ele escreveu uma carta ao Globo Rural para entender o que aconteceu e o programa foi até a Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), em Piracicaba (SP), atrás de uma resposta.
  1814. Lá, o agronônomo Daniel Gomes, da Secretaria de Agricultura do Estado de SP, explicou que toda matéria orgânica saudável é um lugar propício para o desenvolvimento de fungos e cogumelos.
  1815. Possivelmente, algum fungo que estava ali no saco, no próprio esterco ou no trato digestivo do animal, achou uma condição favorável para crescer e entrou em estágio de reprodução, disse Gomes.
  1816. É bem difícil evitar que isso aconteça novamente, acrescentou o especialista, explicando que a combinação de um solo sadio e umidade sempre irá servir de moradias para os fungos.
  1817. Cogumelos nasceram em cocô de coelho em Mongaguá, SP: entenda o que aconteceu
  1818. Globo Rural
  1819. ⚠️Gomes alerta que os cogumelos encontrados na natureza não devem ser consumidos porque há risco deles serem tóxicos.
  1820. A gente não recomenda comer cogumelo, a menos que você conheça muito bem o que saiu dali. Na dúvida, não experimente, ressalta.
  1821. Os cogumelos não comestíveis provocam desde uma intoxicação leve, uma diarreia, até uma reação mais grave, que pode levar à morte.
  1822. Leia também:
  1823. Como o cogumelo é enganado para 'achar' que está na Ásia e ser cultivado o ano todo no Brasil
  1824. Como o cogumelo é enganado para 'achar' que está na Ásia e ser cultivado no Brasil
  1825. De onde vem a abóbora do Halloween
  1826. De onde vem o que eu como: flores comestíveis  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/lYYXYywdo4EQI_6YaPlDFQU0TdE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/y/R/op3o7HQrm2QoNxPAJC3A/cogumelos.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 12 Sep 2024 08:30:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Bonsai: veja como cultivar mini-árvores em casa</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/09/bonsai-veja-como-cultivar-mini-arvores-em-casa.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/09/bonsai-veja-como-cultivar-mini-arvores-em-casa.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/oYpt96NEg8sYuOubhnxcqz0ALeg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/9/M/YjFtcTSzaBHdw9xzaIAQ/2293967153-925dfcec03-b.jpg" /><br /> ]]>    Já ouviu falar dessas plantas? Considerada uma arte japonesa, a prática mostra como controlar o crescimento dos cultivos. Já recebeu um destes vasos de presente? Saiba o que isso pode significar. Bonsai permite o cultivo de árvores em vasos pequenos
  1827. ZSasaki on Visualhunt
  1828. Quer plantar uma árvore em miniatura? O bonsai é uma prática japonesa que pretende imitar a natureza dentro do ambiente doméstico. A palavra originária do idioma significa cultivado em bandeja e vaso.
  1829. Para quem quer começar plantar essas árvores, fica a primeira dica: não adianta ter pressa com o bonsai, a filosofia dele é fazer com calma e observar, ver as plantas se desenvolverem ao longo do tempo, dos anos, diz o engenheiro agrônomo Gaspar Yamasaki.
  1830. Além de cuidados básicos, como rega e sol, o bonsai tem algumas especificidades, como a poda de raízes e a aramação, que ajudam a controlar o tamanho dele e a dar a forma de árvore adulta, respectivamente (saiba mais abaixo).
  1831. Veja quais as diferenças do bonsai para plantas comuns
  1832. Elcio Horiuchi / Arte G1
  1833. Veja a seguir mais dicas para quem quer praticar o bonsai:
  1834. Escolha o bonsai ideal
  1835. Molde a árvore
  1836. Imite a natureza
  1837. Controle o tamanho
  1838. De mil plantas no apartamento a 'floresta' na comunidade: como é a vida em uma 'urban jungle'
  1839. 1. Controle o tamanho
  1840. O objetivo da prática do bonsai, entre outras coisas, é fazer com que a árvore permaneça pequena e o segredo disto está na raiz. A gente impede o crescimento, controlando as raízes, diz Yamasaki.
  1841. Mesmo com o vaso mais apertado, as raízes continuam crescendo e por isso é necessário fazer a poda - mas esse processo pode ser feito com intervalos de alguns anos. Caso isso não aconteça, a planta vai adoecer e pode acabar até morrendo.
  1842. Quando a árvore precisar dessa poda, existem alguns sinais:
  1843. A água da rega não é absorvida, pois tem mais raiz do que o substrato no vaso.
  1844. O recipiente de plástico fica duro pelo mesmo motivo. Aperte o vaso para verificar.
  1845. As raízes ficam visíveis.
  1846. Na hora da poda, o importante é eliminar as que estão emaranhadas e preservar as centrais, que são as mais grossas e dão origem às demais. Yamasaki recomenda que não seja eliminado mais de um terço das raízes, pois mais que isso a planta pode ter dificuldades para se recuperar.
  1847. Se a raiz principal também estiver embolada, pode cortar as pontas dela, mas sempre com cuidado para não podar metade do tamanho, porque ela pode não se recuperar.
  1848. Bonsais são muito exigentes em relação a iluminação e precisam ter contato direto com a luz solar
  1849. Gaspar Yamasaki
  1850. Saiba mais sobre plantas:
  1851. SOS: como saber se suas plantas morreram e seus sinais de adoecimento
  1852. Veja erros que prejudicam plantas
  1853. Aprenda a fazer compostagem em casa para adubar seus cultivos
  1854. 2. Imite a natureza
  1855. Além das raízes, galhos e folhas também precisam ser podados. A ideia é exatamente imitar o formato da árvore na natureza. Yamasaki orienta a buscar por imagens das espécies e seguir o mesmo estilo.
  1856. O importante é olhar a árvore e ver como ela é. Ela tem várias folhas em baixo na base? Normalmente não. Tem um tronco visível no meio? Então a poda dela vai de acordo com o que a pessoa entende como a imagem de uma árvore. Cada um tem uma inspiração. É artístico”, diz.
  1857. A medida é sempre se limitar a cortar um quarto dos galhos e um terço das folhas, pelo menos no começo e, conforme aprender como a planta se recupera, ir avançando na poda de acordo com os planos estéticos para ela.
  1858. 3. Molde a árvore
  1859. Também visando a semelhança com uma árvore adulta na natureza, é feita a aramação, que é, basicamente, usar arames para fazer com que a árvore ganhe o formato desejado.
  1860. Para dar o formato da árvore na natureza, o bonsai precisa passar pelo processo de aramação
  1861. Gaspar Yamasaki
  1862. Na natureza, o galho pesa. Ele tende a ficar um pouco caído para baixo, o tronco também não é tão reto, os galhos que derivam do tronco, eles não são como os de mudinhas, nas plantas pequenas não têm peso, então ficam todos os galhos para cima, diz Yamasaki.
  1863. Para evitar essa aparência de muda, então, é preciso modular a planta. Algumas pessoas preferem amarrar pedrinhas para fazer peso, mas, o mais comum é usar arames para entortar os galhos e até o tronco.
  1864. O ideal é deixar o arame por cerca de 2 meses no galho, deixar a planta se recuperar e aí voltar a tentar dar forma para ela. No caso deste material, é preciso usar fios de cobre mais grossos e maleáveis e não prender muito forte, pois pode danificar o casco e machucar a planta.
  1865. Para dar o formato da árvore na natureza, o bonsai precisa passar pelo processo de aramação
  1866. Gaspar Yamasaki
  1867. Veja também:
  1868. Horta em casa: como começar?
  1869. Quem tem pet pode cultivar plantas em casa?
  1870. Plantas no quarto fazem mal? Confira o que diz especialista
  1871. 4. Escolha o bonsai ideal
  1872. O primeiro passo para escolher o seu bonsai é verificar se ele te agrada esteticamente. Depois, observe alguns detalhes:
  1873. Opte pelo bonsai mais velho, pois é mais fácil de cuidar.
  1874. Com os mais novos, preste atenção no tronco. Se logo acima da raiz ele estiver bifurcado, será difícil dar cara de árvore para a planta.
  1875. Tenha atenção com a qualidade da planta na loja. Se estiver com folhas caindo ou algum sinal de danificação, Yamasaki acredita ser complicado de a pessoa recuperar a planta em casa.
  1876. Para quem quer começar com mudas, o engenheiro agrônomo recomenda, no caso das árvores frutíferas, a jabuticabeira, que por natureza tem frutas menores, ficando mais agradável visualmente.
  1877. Além disso, a jabuticabeira também é vigorosa, cresce e se recupera rápido da troca de vaso e de outras falhas.
  1878. Vegetais gigantes levam idoso a virar modelo da Gucci; saiba por que o fenômeno acontece
  1879. Quem preferir as árvores que são só de folhas, ele recomenda a fícus, que tem as mesmas características que facilitam o trato.
  1880. Muda de fícus é uma boa opção para quem quer começar o seu bonsai do zero.
  1881. Gaspar Yamasaki
  1882. Saiba tudo sobre plantas:
  1883. Plantas em casa: veja 6 dicas para que fiquem saudáveis
  1884. Saiba se a planta morreu ou se só está pedindo ajuda
  1885. VÍDEO: Descubra para que serve e como fazer uma composteira
  1886. Vídeos: tudo sobre agronegócios  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/oYpt96NEg8sYuOubhnxcqz0ALeg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/9/M/YjFtcTSzaBHdw9xzaIAQ/2293967153-925dfcec03-b.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 09 Sep 2024 08:30:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Vídeo mostra gado fugindo do fogo em fazenda atingida por incêndio em Goiás</title> <link>https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/09/09/video-mostra-gado-fugindo-do-fogo-em-fazenda-atingida-por-incendio-em-goias.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/09/09/video-mostra-gado-fugindo-do-fogo-em-fazenda-atingida-por-incendio-em-goias.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0pqONvA4yHx63v8mva4XzPMa4jc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/G/6rQM3oT6eOHBmdwHuzvw/focos.jpg" /><br /> ]]>    Focos de incêndio foram identificados próximo a GO-333, em Rio Verde. Cidade foi a que mais teve esse tipo de registro no estado, segundo Inpe Vídeo mostra gado fugindo do fogo em fazenda atingida por incêndio em Goiás
  1887. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a destruição causada por incêndios em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Em um deles, vários bovinos fogem do fogo em uma fazenda que foi atingida por um incêndio (assista acima). Outros mostram uma fumaça densa atrapalhando os motoristas da região.
  1888. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp
  1889. O Corpo de Bombeiros não soube dizer quanto da vegetação foi afetada e nem se os animais que aparecem na filmagem conseguiram sobreviver. Porém, de acordo com a equipe, vários focos de incêndio foram identificados próximo a GO-333, no domingo (8).
  1890. O fogo se alastrou com muita facilidade por conta do tempo seco e quente e, com isso, atingiu várias áreas de vegetação públicas e privadas.
  1891. “Tiveram outras ocorrências próximas a esse local aí na GO-333, onde várias equipes nossas atuaram a tarde toda. Teve uma propriedade rural que foram cerca de 30 animais que morreram queimados, além de outros animais como cavalos, bodes que ficaram feridos devido à queimadura dessas chamas”, explicou o subtenente Santos.
  1892. LEIA TAMBÉM:
  1893. ASSISTA: Goiás registra mais de 40 incêndios em um único dia, três pessoas ficam feridas e três são presos por causar queimadas
  1894. CHEGA DE CALOR: Onda de calor pode começar a dar trégua a partir da próxima segunda-feira, aponta Inmet
  1895. AVIÕES AJUDAM NO COMBATE: Incêndio destrói cerca de 10 mil hectares na Chapada dos Veadeiros
  1896. Os bombeiros ainda não sabem se o fogo foi causado naturalmente ou se foi criminoso. A fumaça gerada pelas chamas foi bastante densa e atrapalhou os motoristas que dirigiam pela região no momento.
  1897. Rio Verde lidera em focos de incêndio em Goiás
  1898. Rio Verde registra mais de 110 focos de incêndio durante o final de semana, segundo Inpe
  1899. Reprodução/rioverdegoias
  1900. Durante o final de semana, de 7 a 8 de setembro, Goiás registrou 754 focos de incêndio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A cidade de Rio Verde lidera o ranking com 115 focos identificados.
  1901. Veja abaixo os cinco municípios goianos com maior número de focos:
  1902. Rio Verde, com 115 focos (15,3% do total)
  1903. Jataí, com 78 focos (10,3% do total)
  1904. Mineiros, com 36 focos (4,8% do total)
  1905. Bom Jesus de Goiás, com 30 focos (4% do total)
  1906. Itumbiara, com 29 focos (3,8% do total)
  1907. Os bombeiros farão uma coletiva na segunda-feira (9), em Goiânia, para falar sobre o impacto das queimadas na vegetação e na comunidade, além das novas táticas e tecnologias adotadas para combater esses incêndios.
  1908. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
  1909. Gado foge de incêndio em fazenda, em Goiás
  1910. Reprodução/rioverdegoias
  1911. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/0pqONvA4yHx63v8mva4XzPMa4jc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/G/6rQM3oT6eOHBmdwHuzvw/focos.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 09 Sep 2024 06:00:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Já viu brownie de feijão? E ceviche feito com o grão? Confira duas receitas que inovam no uso da leguminosa</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/09/08/receita-de-brownie-de-feijao-e-ceviche-de-feijao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/receitas/noticia/2024/09/08/receita-de-brownie-de-feijao-e-ceviche-de-feijao.ghtml</guid> <description>    O Globo Rural deste domingo (8) apresentou uma reportagem especial sobre esse alimento queridinho do brasileiro.  Já viu brownie ou ceviche de feijão? Confira duas receitas que inovam no uso do alimento
  1912. O Globo Rural deste domingo (8) apresentou uma reportagem sobre os diferentes usos do feijão que vão além do prato feito. Quer inovar na cozinha? Veja abaixo como preparar um ceviche e um brownie com o grão queridinho do brasileiro.
  1913. Ceviche de feijão
  1914. Ingredientes
  1915. 100 gramas de feijão branco orgânico cru
  1916. 100 gramas de feijão preto orgânico cru
  1917. 4 pimentas dedo de moça sem sementes
  1918. ½ pimentão amarelo picado
  1919. ½ pimentão vermelho picado
  1920. 1 cebola-roxa média cortada meia lua finamente
  1921. 10 gramas de gengibre ralado sem casca (1 c. sobremesa)
  1922. ½ xícara de coentro
  1923. ½ xícara de cebolinha
  1924. 50 ml de azeite de oliva
  1925. 15 ml de azeite de gergelim (opcional)
  1926. Suco de 2 limões a 3 limões (100 ml)
  1927. 15 gramas de sal
  1928. Modo de preparo
  1929. Deixe os feijões remolhados por no mínimo 12 horas.
  1930. Cozinhe-os por 20 minutos, sem pressão, com atenção para estarem ‘al dente’ e grãos cozidos mas firmes. Escorra e reserve.
  1931. Pique as ervas, a pimenta, a cebola e o pimentão. Rale o gengibre.
  1932. Tempero os feijões escorridos com sal, gengibre limão e azeite de oliva.
  1933. Acrescente os outros ingredientes e misture bem.
  1934. 6. Se necessário, ajuste o sal.
  1935. Sirva frio, se possível com 20 a 30 minutos de repouso em geladeira antes de servir.
  1936. Brownie de feijão
  1937. Rendimento: 15 unidades
  1938. Ingredientes
  1939. 2 xícaras de chá de feijão preto cozido em água
  1940. 200 gramas de chocolate 70% (meio amargo)
  1941. 100 gramas de cacau em pó
  1942. 2 ovos
  1943. 1 pitada de sal
  1944. 3 colheres de sopa de óleo de coco
  1945. 1 colher de sopa de vinagre de maçã
  1946. 1 colher de café de essência de baunilha
  1947. 1 xícara de chá de açúcar mascavo
  1948. 3 colheres de sopa de farinha de amendoim (bata o amendoim sem casca e torrado no liquidificador)
  1949. 1 colher de sobremesa de fermento em pó
  1950. Modo de preparo
  1951. Bata o feijão cozido e escorrido, os ovos, o óleo de coco, o vinagre e a essência de baunilha no liquidificador, até formar um creme roxo e homogêneo.
  1952. Coloque a mistura em um refratário, adicione o açúcar mascavo, cacau em pó, sal, fermento e a farinha de amendoim.
  1953. Misture bem, coloque em uma forma untada (com óleo) e enfarinhada com o cacau em pó.
  1954. Asse em forno preaquecido a 180ºC por aproximadamente 25 minutos ou até que fique firme.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 08 Sep 2024 12:30:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Cresce transporte de cargas na Hidrovia Tietê-Paraná</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/cresce-transporte-de-cargas-na-hidrovia-tiete-parana.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/cresce-transporte-de-cargas-na-hidrovia-tiete-parana.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/sZfvEunELT1EYrfRw5TYWnC746s=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/d/GwyFI6SZApfwu8p7sPGA/nc-transporte-hidrovia-0809242.jpg" /><br /> ]]>    Apesar de não ser um sistema de transporte conhecido como as rodovias, as hidrovias são muito importantes, e utilizadas, principalmente, quando se pensa em um grande volume de carga transportada. Cresce transporte de cargas na Hidrovia Tietê-Paraná
  1955. Reprodução/TV TEM
  1956. O transporte de cargas pelos rios Tietê e Paraná vem aumentando. A hidrovia é estratégica no escoamento de parte das safras do centro-oeste do país, e de São Paulo. Atualmente, esse é um dos mais importantes eixos logísticos do Brasil.
  1957. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1958. Para uma família de Iacanga (SP), são seis meses de colheita. Um vai e vem de máquinas e caminhões que não para até a safra terminar. Os irmãos Matheus e Henrique produzem cana em 1.500 hectares. Tudo é mecanizado, e a produção é levada direto para um porto que fica a 10km de distância.
  1959. É pela hidrovia que a cana chega até a usina, que fica em Jaú (SP), e o transporte pelo Rio Tietê significa redução de custos. O porto funciona 24h por dia, em todos os dias da semana. A viagem dura cerca de 8h.
  1960. A própria usina gerencia a estrutura e os barcos. Em uma esteira, a cana sai do caminhão e segue para o rio. Cada comboio é formado por três barcaças e, no total, é possível transportar até 1,5 mil toneladas.
  1961. A hidrovia Tietê-Paraná é um dos meios de transporte mais importantes para o agronegócio. É onde que boa parte da produção é escoada. Produtores de São Paulo e de outros estados, como os do Centro-Oeste do Brasil, são beneficiados.
  1962. Um levantamento da Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) de SP mostrou que, no primeiro semestre deste ano, a quantidade de carga transportada pelo rio aumentou 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado. No trecho paulista, as barcaças levaram principalmente soja (786.927 toneladas) e cana-de-açúcar (186.327 toneladas).
  1963. A hidrovia pode não ser um sistema de transporte tão conhecido como as rodovias, por exemplo, mas é muito importante e utilizada, principalmente quando se pensa em um grande volume de carga transportada.
  1964. As águas podem transportar toneladas de soja, milho e cana, utilizando uma quantidade muito menor de combustível. Isso traz um impacto para o meio ambiente, e é justamente essa questão da sustentabilidade que faz da hidrovia um dos sistemas mais vantajosos em todo o mundo.
  1965. Os sistemas não são “rivais” uns dos outros, eles se complementam. É o chamado “transporte intermodal”. Uma empresa de transporte e armazenamento de grãos utiliza deste método: a carga sai de Goiás (GO) e vai até Pederneiras (SP) pela hidrovia. Também é feito o transbordo para a linha férrea, com destino a Santos (SP).
  1966. Entretanto, não são todos os produtores próximos ao rio que preferem a hidrovia. Edgard Podoni, por exemplo, também planta cana. Em um pedaço de sua área, em Pederneiras, são 40 hectares e, até ano passado, 80% de toda a produção seguia para a usina pelo rio, mas agora ele fez outra escolha: priorizar o transporte pelas rodovias, e o tempo da viagem foi o principal motivo.
  1967. Veja a reportagem exibida no programa em 08/09/2024:
  1968. Cresce transporte de cargas na Hidrovia Tietê-Paraná
  1969. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1970. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1971. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/sZfvEunELT1EYrfRw5TYWnC746s=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/d/GwyFI6SZApfwu8p7sPGA/nc-transporte-hidrovia-0809242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 08 Sep 2024 10:30:16 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Altas temperaturas prejudicam safra da nêspera</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/altas-temperaturas-prejudicam-safra-da-nespera.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/altas-temperaturas-prejudicam-safra-da-nespera.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ck49OXJ9gRrDuBOW1SFWt9SxhK0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/G/0Ao6G8QsCbH6fAizfcXQ/nc-colheita-nespera-0809243.jpg" /><br /> ]]>    Clima atrapalhou últimos meses de produção da fruta pois, quando os termômetros sobem além do normal, a safra pode ser afetada. Altas temperaturas prejudicam safra da nêspera
  1972. Reprodução/TV TEM
  1973. A nêspera – ou ameixa amarela – é uma fruta de casca fina e aveludada, rica em vitaminas e de sabor suave, que lembra o pêssego e a maçã. O fruto ainda está em época de colheita, contudo, ele gosta de temperaturas baixas e o clima atrapalhou bastante a produção.
  1974. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1975. Um pé saudável pode dar mais de 40 frutas por safra, e produz por mais de 30 anos. Uma das características da nêspera é a adaptação a regiões de temperaturas amenas, como no sudoeste paulista. Quando os termômetros sobem além do normal, a produção sente. E é isso o que vem acontecendo.
  1976. Na propriedade do agricultor Roberto Carlos de Souza, em São Miguel Arcanjo (SP), por exemplo, são 150 pés de nêspera. O período de colheita também mudou por causa do calor.
  1977. No ano passado, foram colhidas mais de três mil caixas, enquanto na atual safra a quantidade não deve passar de duas mil, e ainda há um outro problema para os produtores da região: os preços não reagiram.
  1978. No sítio do agricultor Edson Oliveira, a colheita deve terminar em poucas semanas, e ele não anda muito animado com o desempenho da safra, que está menor por conta do calor. A nêspera, que pode chegar ao tamanho de uma laranja, está miúda nesse ano tá assim, e com qualidade inferior.
  1979. O pomar tem sistema de irrigação e recebe o manejo correto, mas ainda assim a estiagem deixou suas marcas. São 150 pés de nêspera, e Edson calcula vender somente duas toneladas da fruta, o que representa metade do que foi comercializado em 2023.
  1980. O preço também tem sido uma decepção. Ele vendeu o quilo por R$ 12,50 na safra anterior, e isso não mudou agora, mesmo tendo menos fruta para entregar, afinal, a produtividade caiu por volta de 50%.
  1981. Veja a reportagem exibida no programa em 08/09/2024:
  1982. Altas temperaturas prejudicam safra da nêspera
  1983. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  1984. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  1985. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ck49OXJ9gRrDuBOW1SFWt9SxhK0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/G/0Ao6G8QsCbH6fAizfcXQ/nc-colheita-nespera-0809243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 08 Sep 2024 10:30:15 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma lasanha de palmito pupunha</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-lasanha-de-palmito-pupunha.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-lasanha-de-palmito-pupunha.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/BJAiw4zHWBc2bOVKlcNfcwcFwrM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/w/B/Ls7VAURqy430ghXHeTTA/nc-lasanha-palmito-080924.jpg" /><br /> ]]>    Programa deste domingo (8) ensina a preparar uma deliciosa lasanha de palmito com frango. Aprenda a fazer uma lasanha de palmito pupunha
  1986. Reprodução/TV TEM
  1987. O Nosso Campo deste domingo (8) ensina a preparar uma deliciosa lasanha de palmito com frango. Saiba como fazer:
  1988. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  1989. Ingredientes
  1990. 300 gramas de palmito em lâminas;
  1991. 400 gramas de frango desfiado;
  1992. 100 gramas de tomate picado (sem semente);
  1993. 1 cebola picada;
  1994. 2 dentes de alho picado;
  1995. 15 ml de azeite;
  1996. 100 gramas de queijo parmesão ralado grosso;
  1997. Sal;
  1998. Pimenta do reino preta;
  1999. Açafrão, colorau, cominho e orégano;
  2000. Cheiro verde;
  2001. E para o molho...
  2002. 100 gramas de castanha de caju;
  2003. 500 ml de água;
  2004. 1 colher de sopa de manteiga;
  2005. Noz-moscada;
  2006. Sal.
  2007. Modo de preparo
  2008. Comece pelo molho: em um liquidificador, junte a água e as castanhas, e bata por três minutos;
  2009. Derreta a manteiga em uma panela e acrescente a mistura logo em seguida;
  2010. Depois de levantar fervura, espere mais dois minutos, e então acrescente o sal;
  2011. Para completar o sabor, adicione a noz-moscada ralada na hora;
  2012. Siga para o recheio: comece fritando o alho e, em seguida, a cebola;
  2013. Feito isso, acrescente o tomate, aguarde alguns instantes e, depois, inclua os demais temperos de sua preferência;
  2014. Chegou a vez do frango: refogue-o e adicione o cheiro-verde. Misture e adicione o sal, a gosto;
  2015. Com tudo quentinho, comece a montar em uma travessa: uma camada de recheio, um pouco de palmito, e molho. Coloque também o frango e o queijo parmesão;
  2016. Por fim, acrescente a pimenta moída e leve para o forno. Sirva em seguida.
  2017. Veja a reportagem exibida no programa em 08/09/2024:
  2018. Aprenda a fazer uma lasanha de palmito pupunha
  2019. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2020. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2021. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/BJAiw4zHWBc2bOVKlcNfcwcFwrM=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/w/B/Ls7VAURqy430ghXHeTTA/nc-lasanha-palmito-080924.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 08 Sep 2024 10:30:14 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Produtores avaliam recuperação das áreas destruídas por incêndios</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/produtores-avaliam-recuperacao-das-areas-destruidas-por-incendios.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/08/produtores-avaliam-recuperacao-das-areas-destruidas-por-incendios.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/eufsGGJM4HgPq-apDV-CbDWKeSc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/Q/pAjDVFQVSRaaFGyXiPBw/nc-recupera-incendios-0809242.jpg" /><br /> ]]>    Autoridades ambientais acompanham de perto essas situações, realizando mapeamento de possíveis locais de focos de novos incêndios, já que o tempo seco e a baixa umidade ainda são fatores de risco. Produtores avaliam recuperação das áreas destruídas por incêndios
  2022. Reprodução/TV TEM
  2023. Produtores do interior de São Paulo começaram a contabilizar os prejuízos causados pelos incêndios no mês de agosto. As chamas consumiram pastagens, fazendas, plantações e mataram animais. Um pesadelo que parece ainda não ter fim, já que mal começou o setembro e os alertas de riscos de mais incêndios devem continuar.
  2024. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  2025. Uma das propriedades atingidas pelo fogo foi a de Paulo César Gianezzi, localizada em São José do Rio Preto (SP), onde 45 dos 50 hectares, o equivalente a 41 campos de futebol, ficaram destruídos.
  2026. Além da vegetação, Paulo César perdeu boa parte de um orquidário. Segundo o produtor, o prejuízo chega a mais de R$20 mil, com plantas e estufas.
  2027. Em um outro sítio vizinho, a produtora Shilze Santana ficou sabendo da tragédia pelo celular. Ela cria gado e, no momento do fogo, estava na cidade. As chamas consumiram o pasto e a mangueira onde os animais pequenos ficavam. Ela e seu esposo abriram as porteiras para que os demais animais pudessem sair mas, assim como eles, as criações ficaram assustadas.
  2028. A grama verde que alimentava o gado deu lugar para a fuligem. Shilze Santana comentou que os animais consomem cerca de 20 sacos de silos por dia, e que os vendedores estão fazendo mais barato devido à comoção que o momento exige.
  2029. As autoridades ambientais acompanham de perto essas situações, realizando mapeamento de possíveis locais de focos de novos incêndios, já que o tempo seco e a baixa umidade ainda são fatores de risco.
  2030. Veja a reportagem exibida no programa em 08/09/2024:
  2031. Produtores avaliam recuperação das áreas destruídas por incêndios
  2032. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2033. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2034. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/eufsGGJM4HgPq-apDV-CbDWKeSc=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/Q/pAjDVFQVSRaaFGyXiPBw/nc-recupera-incendios-0809242.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 08 Sep 2024 10:30:11 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Pesquisa quer descobrir espécies de café que se adaptam em cada região para diminuir perdas por pragas e aumentar a produtividade</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/09/08/pesquisa-quer-descobrir-especies-de-cafe-que-se-adaptam-em-cada-regiao-para-diminuir-perdas-por-pragas-e-aumentar-a-produtividade.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/09/08/pesquisa-quer-descobrir-especies-de-cafe-que-se-adaptam-em-cada-regiao-para-diminuir-perdas-por-pragas-e-aumentar-a-produtividade.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/k2H9ei6sxAIBxx74crkd2T5bCvA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/Z/HkUnYoSD2ApvDFmpkA9Q/pesquisa-cafes.mp4-snapshot-07.09.929.jpg" /><br /> ]]>    Há seis anos, pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) desenvolvem estudo em 17 propriedades para testar a produtividade e qualidade do fruto de café. Incaper faz pesquisa com 10 novas variedades de café arábica
  2035. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) está testando dez novas variedades de café arábica para aumentar a produtividade e reduzir as perdas causadas por ataque de pragas. A ideia é realizar o experimento com produtores das regiões Norte, Noroeste e Sul do Espírito Santo para saber quais cultivares se adaptam melhor em cada região.
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  2038. As etapas da pesquisa ocorrem ao longo do ano. O município de Venda Nova do Imigrante foi um dos primeiros a participar do experimento.
  2039. Dos 700 produtores de café da cidade, pelo menos 150 já adotaram novas espécies do café arábica e seguem orientações do instituto. Muitos agricultores já conseguem perceber melhorias no fruto que são colhidos. Além disso, perceberam durante o cultivo que as espécies estão mais resistentes a pragas.
  2040. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp
  2041. Produtores investem em novos tipos de café arábica para aumentar produtividade das plantações no Espírito Santo
  2042. Reprodução/TV Gazeta
  2043. Fabiano Avancini faz parte da quarta geração da família de produtores de café na cidade. Ele resolveu participar da pesquisa justamente para apostar na inovação em sua lavoura.
  2044. Usávamos uma variedade só. A semente era plantada na cova pelo meu avô. Era bem artesanal mesmo. Ainda é, com mão de obra braçal, de agricultura familiar. Para que a gente permaneça na atividade, a gente teve que evoluir. E nisso de evoluir, eu sempre fui entusiasta do café, tanto que vivo participando de cursos. O Incaper fez uma proposta se eu tinha interesse em plantar essas novas variedades e participar da pesquisa. Eu aceitei o desafio na hora, comentou Fabiano.
  2045. Há seis anos, os pesquisadores do Incaper desenvolvem o projeto na propriedade do Fabiano e em outras 16 no estado. Os resultados finais devem sair em outubro deste ano. Mas os produtores já contam que têm sentido diferenças no manejo e colheita.
  2046. Estudo do Incpaer para testar novas variedades do café é feito em 17 propriedades no Espírito Santo
  2047. Reprodução/TV Gazeta
  2048. A pesquisa consiste no plantio de dez variedades de café arábica em diferentes condições para analisar o desempenho e a produtividade de cada uma delas.
  2049. A gente definiu que iríamos colocar as sementes em três regiões diferenciadas onde se planta café arábica no estado. Então, essas unidades foram colocadas em altitudes que iam de 600 metros a 1.400 metros. Porque aí a gente pode, depois, fazer uma extrapolação para o estado todo, com métodos científicos para poder recomendar esses cultivares de acordo com a altitude da região de plantio, explicou o coordenador do projeto, Maurício Fornazier.
  2050. Segundo ele, os produtores se queixaram, por exemplo, da necessidade de terem cultivares que tenham ciclos de manutenção diferenciados, da mesma forma que o conilon é hoje.
  2051. Nós não temos a melhor cultivar, nós temos cultivares que vão se adaptar ao sistema do produtor, adequado a sua altitude, a sua mão de obra e a sua estrutura da propriedade, completou.
  2052. De acordo com o Incaper, uma das maiores dificuldades para os produtores com essa novidade seria a mão de obra de colheita. Por isso, o projeto permite que o produtor possa escolher a maturação do fruto, o que faz com que ele possa plantar até três variedades: tardia, precoce e média.
  2053. Nesse projeto, ele pode escolher e plantar três variedades diferentes na propriedade. Ele pode começar a colher no mês de abril e finalizar essa colheita em outubro. Então, ele tem aí uma longevidade onde ele otimiza a mão de obra na agricultura familiar e também os equipamentos  pós-colheita, relatou o extensionista do Incaper, Evaldo de Paula.
  2054. Produtividade em dobro
  2055. Novas variedades de café foram enviadas para ver como o fruto se adaptaria nas regiões, Norte, Sul e Noroeste do Espírito Santo
  2056. Reprodução/TV Gazeta
  2057. O principal objetivo dos pesquisadores é trabalhar com a renovação das lavouras cafeeiras no estado.
  2058. O parque cafeeiro do nosso estado está muito velho, acima de 25, 30 anos... Tem lavouras de até 50 anos de idade. Então, o objetivo foi colocar todas as unidades em área de renovação para verificar, avaliar o comportamento desses dez materiais genéticos em relação a áreas de renovação com o propósito de fazer o plantio com uma boa muda, uma boa adubação de cova e matéria orgânica, pontuou o pesquisador do Incaper, Cesar Krohling.
  2059. LEIA TAMBÉM:
  2060. Gargalo logístico impede a saída de 800 mil sacas de café do ES
  2061. Acidentes com mortes e amputações aumentam nas lavouras de café e período de colheita exige cuidado com máquinas
  2062. Roubos de sacas de café e a propriedades aumentam com a chegada do período de colheita
  2063. Segundo os pesquisadores, a maior área plantada de café do estado ainda é de Catuaí. Mas a variedade é muito suscetível a doenças, como a ferrugem. Por isso, muitos produtores já estão mudando e plantando outras variedades.
  2064. A produtividade é muito maior, fruto graúdo, e não tem a principal doença do cafeeiro que é a ferrugem. E aí a produtividade de 40 sacas por hectare sai para 80 sacas por hectare, o dobro. E o que é importante dizer é que não tem segredo para fazer isso. É só utilizando o manejo de pragas e doenças, disse Cesar.
  2065. Produtores do Espírito Santo conseguiram perceber que as novas variedades de café aumentam a produtividade nas lavouras
  2066. Reprodução/TV Gazeta
  2067. Por enquanto, o resultado ao analisar a produtividades dos cultivares plantados em Venda Nova do Imigrante em quatro safras mostrou uma média de 55 sacas por hectare, o que corresponde a duas vezes a média do estado.
  2068. Os novos materiais vêm com esse grande objetivo, aumento da produtividade das lavouras de café. É para dobrar a produtividade do estado todo, fazendo o simples, o básico. O produtor tem condição de fazer isso renovando suas lavouras, afirmou o pesquisador.
  2069. O produtor Fabiano já começou esse trabalho na propriedade e até divide o conhecimento com outros colegas.
  2070. Percebi aumento na produção, na qualidade, porque são outras variedades, aumenta o tempo de colheita, automaticamente a gente consegue fazer um café de mais qualidade. Hoje, eu posso  afirmar que tenho umas quatro variedades que eu não saio delas e que a gente vai manter quando for fazer a renovação. Por já termos esse experimento da propriedade e acompanha a produção, as pessoas me perguntam que variedade comprar. Eu consigo orientar, faço doação de semente para produtores pequenos que querem testas outras variedades, contou o produtor.
  2071. Resultado final da pesquisa sobre novas variedades de café arábica deve sair em outubro de 2024.
  2072. Reprodução/TV Gazeta
  2073. A ajuda também vem em grupo. Na propriedade do Fabiano acontece o Dia de Campo, um evento que faz parte do projeto e é usado para que pesquisadores apresentem o desempenho de cada variedade. Além disso, técnicas são repassadas e os produtores recebem suporte e atenção.
  2074. Além do resultado de você medir a produtividade do café e a qualidade, o produtor visita, conheça e ele seleciona aquilo que ele quer plantar. E a gente tem visto que a seleção que ele tem feito tem batido com a nossa seleção de produtividade. Mas é extremamente importante essa visão do produtor. Então, se nós temos ganhos reais de produtividade é porque eles não são utópicos. Ele é feito pelo produtor, com o conhecimento do produtor, aplicando as técnicas que nós recomendamos, completou Cesar.
  2075. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo
  2076. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/k2H9ei6sxAIBxx74crkd2T5bCvA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/Z/HkUnYoSD2ApvDFmpkA9Q/pesquisa-cafes.mp4-snapshot-07.09.929.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 08 Sep 2024 07:00:51 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Tempo seco e queimadas fazem preço do etanol cair e exportação de açúcar remunerar mais que mercado doméstico, aponta USP</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/06/tempo-seco-e-queimadas-fazem-preco-do-etanol-cair-e-exportacao-de-acucar-remunerar-mais-que-mercado-domestico-aponta-usp.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/06/tempo-seco-e-queimadas-fazem-preco-do-etanol-cair-e-exportacao-de-acucar-remunerar-mais-que-mercado-domestico-aponta-usp.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0hjKZAODe5RX8ne_hn0LAwqbhro=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/0/E/XmDXOCT2ucDyGKBSNCUg/whatsapp-image-2024-05-12-at-11.04.00.jpeg" /><br /> ]]>    Queimadas que atingiram áreas de cana no interior de SP geraram apreensão no setor, indica Esalq em Piracicaba (SP). Cenário também elevou cotações do açúcar demerara na Bolsa de Nova York. Prejuízo na safra e benefício para colheita: entenda como onda de calor por impactar o cultivo da cana-de-açúcar no interior de São Paulo
  2077. Claudia Assencio/g1
  2078. O tempo seco e queimadas fizeram os preços dos etanóis hidratado e anidro caírem entre as usinas paulistas e as exportações de açúcar remunerarem mais que vendas internas em agosto, conforme aponta levantamento feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do Campus Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP).
  2079. As queimadas que atingiram as áreas de cana-de-açúcar no interior de São Paulo geraram apreensão no setor - 👇Veja mais detalhes, abaixo.
  2080. O preço do etanol na primeira semana de setembro também já apresenta novos recuos.
  2081. A a safra de cana-de-açúcar 2024/25 caminha cheia de incertezas, relacionadas especialmente ao volume a ser processado e às produções de açúcar e de etanol, por conta dos impactos da seca e de incêndios no final de agosto, afirma o Cepea em boletim mais atualizado.
  2082. De 2 a 6 de setembro, conforme levantamento do Centro da Esalq-USP, a procura por etanol hidratado esteve baixa e chegou ao menor volume do biocombustível comercializado por usinas paulistas na temporada 2024/25. O valor no período fechou em R$ 2,5081/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), o que representa recuo de 1,88% frente à semana anterior.
  2083. 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
  2084. O Indicador Cepea/Esalq para o anidro nesta semana subiu 0,65% e fechou em R$ 2,9358 o litro, considerando valor líquido de impostos, segundo a pesquisa.
  2085. Agosto
  2086. Em agosto, considerado um dos meses de pico de colheita de cana-de-açúcar na região Centro-Sul, a média do Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado foi de R$ 2,5827 o litro nas semanas cheias do mês, queda de 0,78% na comparação com o período anterior.
  2087. Os preços dos etanóis hidratado e anidro encerraram agosto enfraquecidos no segmento produtor do estado de São Paulo. Ainda que a demanda pelo biocombustível tenha seguido firme ao longo do mês, o volume produzido – e, consequentemente, a oferta no spot paulista – esteve um pouco maior, comentam os pesquisadores do Cepea para o setor.
  2088. Para o anidro, somente na modalidade spot, a média das semanas cheias de agosto recuou 1,2%, a R$ 2,9526 o litro.
  2089. 🧑‍🌾Clima prejudica volume e qualidade da cana
  2090. As atenções de agentes do mercado, segundo análises do Cepea, se voltam ao volume e à qualidade da cana-de-açúcar do ciclo seguinte (2025/26), que vêm sendo prejudicados pelo clima seco.
  2091. Somado ao clima seco, as queimadas em áreas de cana em pé e/ou em fase de rebrota que dariam origem à próxima colheita também geram apreensão sobre o setor. Algumas usinas ainda computam os prejuízos no campo, conforme levantamento do Cepea.
  2092. Açúcar cristal
  2093. As cotações do açúcar cristal branco praticados no mercado spot do estado de São Paulo encerraram agosto em alta.
  2094. O impulso veio do clima seco em regiões produtoras e também de queimadas mais localizadas em praças paulistas, que vêm prejudicando as lavouras de cana-de-açúcar, ressalta o Cepea.
  2095. Safra de cana-de-açúcar pode perder produtividade onda de calor e falta de chuvas se prolongarem, afirma o vice-presidente da Coplacana de Piracicaba
  2096. Claudia Assencio/g1
  2097. Cenário eleva cotação na Bolsa de Nova York
  2098. O cenário também elevou com força as cotações do açúcar demerara negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures).
  2099. O valor equivalente das exportações voltou a recuperar a vantagem frente aos preços domésticos, observa estuda.
  2100. Cálculos apontam que, de 26 a 30 de agosto, enquanto a média semanal do Indicador do Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 131,20 a saca de 50 quilos, a das cotações do contrato nº 11 da ICE Futures (vencimento Outubro/24) foi de R$ 134,72 a saca.
  2101. Assim, as vendas externas remuneraram 2,68% a mais que o spot paulista.
  2102. Indicador Cepea/Esalq do hidratado registrou alta de 1,37% em relação à primeira semana de junho e fechou em R$ 2,3378/litro.
  2103. Marcelo Camargo/Agência Brasil
  2104. LEIA MAIS
  2105. Umidade do ar atinge 25% e fica abaixo do mínimo em Piracicaba; veja cuidados necessários
  2106. Da pecuária ao hortifruti: entenda como enchentes no Sul afetam produção, preços e logística de distribuição do Agro
  2107. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  2108. A
  2109. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/0hjKZAODe5RX8ne_hn0LAwqbhro=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/0/E/XmDXOCT2ucDyGKBSNCUg/whatsapp-image-2024-05-12-at-11.04.00.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 06 Sep 2024 21:05:27 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Agronegócio tem 'problema' com o governo por questão 'ideológica', e MST é tão importante quanto agro, diz Lula</title> <link>https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/09/06/agronegocio-tem-problema-com-o-governo-por-questao-ideologica-e-mst-e-tao-importante-quanto-agro-diz-lula.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/09/06/agronegocio-tem-problema-com-o-governo-por-questao-ideologica-e-mst-e-tao-importante-quanto-agro-diz-lula.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/C3dm0hKPdsR9ljugv5NeSMq_sGw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/T/KZBFG5QgC4g3pfcWxM3Q/whatsapp-image-2024-09-06-at-12.17.04.jpeg" /><br /> ]]>    Presidente defendeu que os investimentos no setor são maiores que em outras gestões, e que o embate envolve problemas com pequenos produtores. O presidente Lula durante entrevista à Rádio Difusora, de Goiânia
  2110. Reprodução/Canal Gov
  2111. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (6) que representantes do agronegócio brasileiro têm problema com o governo petista por uma questão ideológica.
  2112. A razão pela qual uma parte do agronegócio rejeita o PT não é por uma questão de dinheiro ou financeira. É por uma questão ideológica, declarou o presidente, em entrevista à Rádio Difusora de Goiânia (GO).
  2113. Segundo o petista, trata-se de um embate em torno do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
  2114. Há quantas décadas os sem-terra não invadem uma terra produtiva neste país? Entretanto, o agronegócio tem ódio dos sem-terra que são tão úteis ao Brasil quanto o agronegócio, disse.
  2115. Em declarações, o presidente costuma fazer críticas à postura do setor que, segundo ele, sempre reclama que os recursos liberados pelo governo são insuficientes.
  2116. Governo quer usar plano Safra para baixar preço dos alimentos
  2117. Na entrevista, Lula foi questionado sobre as dificuldades que a gestão dele enfrenta com o segmento. Ele explicou que defende o MST e não faz distinção entre grandes exportadores e pequenos produtores.
  2118. Um produz com qualidade e facilita com que o Brasil ganhe mercado para exportação, e os outros — se você pegar quase 5 milhões de pequenas propriedades de até 100 hectares — é essa gente que produz os alimentos que nós comemos. Que produz o frango, que cria o porco, são todos os pequenos proprietários. E essa gente é importante, eu não faço distinção, seguiu.
  2119. O presidente voltou a citar o Plano Safra 2024/2025, destinado a financiar a agricultura no país. Segundo ele, o agronegócio não tem motivos para reclamar dos recursos liberados ao segmento.
  2120. 🔎O programa tem o objetivo de estimular a produção agropecuária por meio de empréstimos a juros mais baixos. Este ano, está prevista a liberação de R$ 400 bilhões em créditos para médios e grandes produtores rurais.
  2121. De acordo com o governo, o valor destinado a financiamentos rurais para agricultura empresarial nesta edição do programa de incentivo ao setor agropecuário é 10% maior do que o disponibilizado na passada.
  2122. Leia também: Lula cita Plano Safra e diz: 'o agro está reclamando do quê?'
  2123. O problema deles comigo não é falta de dinheiro não, é ideológico, é preconceito, e eu convivo com isso tranquilamente. Vou continuar fazendo o que eu acho que é possível fazer, independentemente da pessoa votar em mim, concluiu.  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/C3dm0hKPdsR9ljugv5NeSMq_sGw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/c/T/KZBFG5QgC4g3pfcWxM3Q/whatsapp-image-2024-09-06-at-12.17.04.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 06 Sep 2024 15:29:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'É uma cicatriz que não se fecha': produtores de Nova Friburgo usam técnicas sustentáveis para evitar que tragédia se repita 13 anos depois</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/06/e-uma-cicatriz-que-nao-se-fecha-produtores-de-nova-friburgo-usam-tecnicas-sustentaveis-para-evitar-que-tragedia-se-repita-13-anos-depois.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/09/06/e-uma-cicatriz-que-nao-se-fecha-produtores-de-nova-friburgo-usam-tecnicas-sustentaveis-para-evitar-que-tragedia-se-repita-13-anos-depois.ghtml</guid> <description>    Há 13 anos, uma grande tempestade causou deslizamentos de terra e mais de 900 pessoas morreram. Agricultores usam medidas para evitar a erosão do solo e melhorar a absorção de água. A recuperação na região serrana do RJ, treze anos depois da tragédia ambiental
  2124. Há 13 anos, uma grande tempestade devastou a região serrana do Rio de Janeiro, em uma das maiores tragédias ambientais do Brasil. Para se reerguer e evitar que a história se repita, agricultores de Nova Friburgo usam técnicas sustentáveis de manejo. Confira a reportagem no vídeo acima.
  2125. As chuvas causaram 947 mortes, deixaram mais de 300 desaparecidos e destruíram dezenas de áreas de plantio no município, com cerca de 5 mil famílias de pequenos produtores.
  2126. A autoestima da gente foi tirada de forma repentina, lembra Lyndon Jhonson Ferreira. O agricultor e sua esposa, Margarete Satumi, são donos de um sítio de 5 hectares. Na época, toda a parte produtiva da propriedade virou um banco de areia, contam.
  2127. Só quem viveu uma tragédia sabe como marca a gente. Foi o momento que a gente renasceu, como pessoa, profissional, como mãe. É uma cicatriz que não se fecha, diz Margarete.
  2128. Diante da destruição, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) deram suporte técnico para a reconstrução das lavouras.
  2129. Os agricultores implementaram a adubação verde, na qual são plantadas espécies que melhoram a fertilidade do solo, o descompacta e proliferam fungos e bactérias benéficas. Além disso, também houve investimento em estufas e racionalização do uso da água.
  2130. Essas medidas ajudam a evitar uma nova tragédia, uma vez que o solo exposto em regiões montanhosas pode sofrer compactação, erosão e desabamento.
  2131. Ainda assim, o solo não voltou completamente ao normal, afirma o agricultor Rodrigo Ferreira, que adota as mesmas técnicas. Mas agora já tem uns anos que não alaga por aqui, a gente acredita que a terra está melhorando e a tendência é voltar ao normal, diz.
  2132. Resistência às mudanças
  2133. O desafio de produzir alimentos em áreas de montanha
  2134. Muitos agricultores da região ainda não adotaram as medidas recomendadas pelos técnicos. A equipe do Globo Rural encontrou 2 grandes áreas com movimentação de terra nos morros, o que é ilegal: todo topo de morro é área de preservação permanente, ou seja, desmatar é crime. Confira a segunda parte da reportagem no vídeo acima.
  2135. Uma das propriedades encontradas tinha uma placa da prefeitura de Nova Friburgo com o processo de licenciamento ambiental. O local possui sinais de que a mata foi arrancada e do início de um trabalho para aplainar o topo do morro.
  2136. Em nota, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável disse que fez uma vistoria técnica depois do contato da equipe do programa, em 12 de agosto, e encontrou ações em desacordo com a licença emitida. Em resposta, o órgão vai embargar a obra, aplicar multa e reparação dos danos causados ao meio ambiente.
  2137. A segunda área em que foi constatada terraplanagem deve passar por vistoria, informou a secretaria.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 06 Sep 2024 08:31:02 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Horta em casa: como começar?</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/06/horta-em-casa-como-comecar.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/06/horta-em-casa-como-comecar.ghtml</guid> <description>    Quer cultivar suas próprias hortaliças e temperos, mas mora em apartamento? Tamanho não é problema. Veja dicas para dar os primeiros passos. Quer iniciar a sua própria horta?
  2138. O g1 conversou com especialistas para entender como dar os primeiros passos nessa jornada: o preparo dos vasos, melhores cultivos para iniciantes, cuidados na mistura de espécies, além de dicas de ventilação e iluminação. Confira a seguir.
  2139. Casa pequena não é desculpa
  2140. Espaço não é desculpa para deixar de começar a cultivar em casa. Uma jardineira de 30 cm de comprimento e com profundidade o suficiente já permite a plantação de até 2 espécies, segundo Sabrina Jeha, herborista da Sabor de Fazenda Ervas e Temperos.
  2141. Duas questões devem ser observadas, de acordo com Andrei Santos, diretor de planejamento da ISLA Sementes.
  2142. Sol: uma horta precisa de cerca de 4 horas de luz direta por dia para poder se desenvolver. Se isso não for possível, dá para arriscar em microverdes, que são cultivos em que a colheita é logo no início do desenvolvimento.
  2143. Ventilação: a plantação vai precisar de ar, mas cuidado: correntes que duram o dia todo prejudicam o crescimento da planta, que precisa gastar energia até mesmo para se manter firme nestes ambientes.
  2144. Muda ou semente?
  2145. Para a herborista, as mudas acabam sendo mais simples para quem está tentando uma horta pela primeira vez, já que pulam todo o processo de desenvolvimento da semente e já têm a raiz desenvolvida.
  2146. Também dá para plantar por meio dos chamados propágulos, que são as estruturas das plantas, como os galhos. Neste caso, é preciso escolher um em que o caule esteja bom e com poucas folhas. O plantio deve ficar na sombra até as raízes começarem a brotar. Por fim, é preciso replantá-lo em um vaso definitivo.
  2147. Mas, se você quer ter a experiência completa e observar a hortaliça ou tempero nascer do zero, adquira sementes.
  2148. Para garantir que elas germinem, observe as instruções no pacotinho, que, inclusive, irão indicar quais as porcentagens de eficácia do desenvolvimento, comenta Lenita Haber, analista de Transferência de Tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
  2149. Segundo a analista, é importante sempre colocar mais de uma semente na cova, para garantir que pelo menos uma vai germinar.
  2150. Planta 'bebe' e 'come'
  2151. E nem só de sol vai viver a sua horta, ela vai precisar de água e nutrientes.
  2152. Na rega, não existe uma quantidade de água que valha para todos os tipos cultivos e, conforme a planta for se desenvolvendo, esses valores podem ir mudando de acordo com a espécie, conta Santos.
  2153. Se a água for em excesso, a planta pode se afogar ou até mesmo ter a sua raiz apodrecida. Já se for de menos, ela pode secar. Então a dica é sempre pesquisar o quanto ela exige e verificar se a terra está seca ou úmida antes de regar.
  2154. A sua horta também vai precisar se alimentar e isso acontece por meio dos adubos. A quantidade e os intervalos de aplicação também variam de espécie para espécie.
  2155. Cultivos de ciclos mais curtos, como a alface, vão acabar sendo adubados só no plantio. Já aqueles que demoram mais para se desenvolver podem ser adubados 45 dias depois da plantação, aconselha Lenita.
  2156. De acordo com a especialista, o adubo pode ser feito em casa e, para isso, ela sugere o uso de composteiras domésticas, onde resíduos de alimentos são depositados para gerar o composto.
  2157. Mas, ela alerta, não dá para adubar a planta com alimentos gordurosos, porque os seus componentes podem atrair bactérias, fungos e outros invasores, além de terem uma decomposição mais lenta.
  2158. A hora de colher também é importante: se for tirar o produto inteiro, pegar sempre na base e ir puxando devagar para não quebrar as folhas. Se tiver uma alface e for tirando folha por folha, é preciso ter cuidado para não mexer na raiz, que pode acabar quebrando e matar a planta.
  2159. Quando for cortar, lembre-se também de sempre optar pela gema da planta.
  2160. Dá para ter horta com pet em casa?
  2161. O medo do pet destruir a sua horta é real, mas calma, eles conseguem conviver em paz.
  2162. Tanto gato, quanto cachorro, podem achar o ambiente interessante para cavar, fazer as necessidades e até para fazer um lanche.  Para a Sabrina, a dica é fazer uma horta para você e uma voltada para o seu animal. Assim, ele vai deixar as suas plantações quietas.
  2163. Existem alguns cultivos mais indicados para cada animal. Algumas espécies aromáticas, como a pimenta, podem causar irritação nos pets, mas as hortaliças são mais convidativas. Os gatos adoram ervas, como a hortelã.
  2164. Agora, se você quer ter apenas uma horta e só para você, tome alguns cuidados:
  2165. Deixe-a em lugares inacessíveis para o pet. Quem tem gato pode precisar colocar grades.
  2166. Tente impedir que o seu animal faça xixi na planta. Lenita conta que ele tem muito nitrogênio e pode queimar o cultivo e até contaminar o alimento.
  2167. Para evitar que eles cavem, coloque casca de árvore seca em cima da terra, montando um obstáculo.
  2168. Veja também 6 dicas para que suas plantas fiquem saudáveis:
  2169. Plantas em casa: veja 6 dicas para que fiquem saudáveis  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 06 Sep 2024 05:30:58 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Prejuízo do fogo nas lavouras de cana-de-açúcar de SP sobe para R$ 800 milhões</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/05/prejuizo-do-fogo-nas-lavouras-de-cana-de-acucar-de-sp-sobe-para-r-800-milhoes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/05/prejuizo-do-fogo-nas-lavouras-de-cana-de-acucar-de-sp-sobe-para-r-800-milhoes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/B_ALKVPlNX090T-YgUwXuZh_KRs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/P/9colzXS9OdxVYwXGOfGA/whatsapp-image-2024-09-04-at-18.15.21-1-.jpeg" /><br /> ]]>    Novos dados da associação do setor contabilizam os incêndios registrados entre o dia 24 de agosto e esta quarta-feira (4). Três incêndios na tarde desta quarta-feira (4) atingiram áreas de cana-de-açúcar e mata nos bairros rurais de Santana e Santa Olímpia, em Piracicaba (SP)
  2170. Edijan Del Santo
  2171. As queimadas nos canaviais paulistas se espalharam por mais de 100 mil hectares, elevando os prejuízos para R$ 800 milhões de reais, estimou nesta quinta-feira (5) a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana).
  2172. Até o mês passado, a entidade estimava perdas em 80 mil hectares e prejuízo de R$ 500 milhões.
  2173. Os novos dados contabilizam os incêndios registrados entre o dia 24 de agosto e esta quarta-feira (4), e representa 2,3% da área total de cana do estado de São Paulo, que é maior produtor do Brasil, com cultivos em 4,3 milhões de hectares.
  2174. O fogo não só queimou a cana que estava de pé – e que, portanto, corresponde à atual safra – como também destruiu rebrotas, o que pode impactar a próxima colheita.
  2175. Devido às perdas, a cana só vai conseguir rebrotar quando tiver água no solo, quando as chuvas chegarem, afirma o diretor-executivo da Orplana, José Guilherme Nogueira.
  2176. Esse cenário de clima seco e falta de chuvas pode impactar a safra futura, mas ainda é cedo para essas previsões. Esperamos que as chuvas deste final de ano venham de forma uniforme e volumosa e a rebrota da cana-de-açúcar aconteça de uma maneira mais tranquila, afirma.
  2177. Leia também:
  2178. 'Queimar cana é queimar dinheiro', diz diretor-executivo da Orplana
  2179. Carne, feijão, laranja: maior seca dos últimos 44 anos deve encarecer alimentos
  2180. Projeções para a safra
  2181. Na quarta-feira (4), a consultoria Datagro reduziu em 9 milhões de toneladas a expectativa da safra de cana do centro-sul do Brasil, para 593 milhões de toneladas em 2024/25, em meio a impactos da seca e após as queimadas, destacou a agência de notícias Reuters.
  2182. Com isso, a produção de açúcar do centro-sul do Brasil foi estimada em 39,3 milhões de toneladas na temporada 2024/25, ante 40,025 milhões de toneladas na projeção anterior.
  2183. Segundo a Datagro, os incêndios provocaram preocupações sobre as áreas a serem colhidas na próxima safra de 2025/26. Como atingiram áreas de rebrota, isso deve encorajar os produtores a retardar o início das operações de moagem na próxima temporada, disse a consultoria.
  2184. Incêndio em Morro Agudo destruiu 3 mil hectares de cana e mata  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/B_ALKVPlNX090T-YgUwXuZh_KRs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/P/9colzXS9OdxVYwXGOfGA/whatsapp-image-2024-09-04-at-18.15.21-1-.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 05 Sep 2024 14:22:05 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Tecnologia para o campo é a aposta de mais de 50% dos agricultores brasileiros. </title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/especial-publicitario/vivo/noticia/2024/09/03/tecnologia-para-o-campo-e-a-aposta-de-mais-de-50percent-dos-agricultores-brasileiros.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/especial-publicitario/vivo/noticia/2024/09/03/tecnologia-para-o-campo-e-a-aposta-de-mais-de-50percent-dos-agricultores-brasileiros.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/GsLvd435F6fUqAY7JYJuf_vgd04=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/i/dDpUDsSaWlqoIrK2ZeyA/imagem-1.jpg" /><br /> ]]>    A revolução tecnológica que se espalhou por diversos setores da economia não passou despercebida pelo campo. Nas zonas rurais, cada vez mais a inovação é aliada do produtor, facilitando processos, reduzindo custos, aumentando a produtividade e alavancando os ganhos e gerando eficiência.
  2185. No Brasil, essa tendência tem se espalhado rapidamente. Dados do estudo “A mente do agricultor brasileiro”, da McKinsey, mostram que 54% dos produtores brasileiros acreditam que inovações tecnológicas podem alavancar seus ganhos. Na última edição do estudo, há dois anos, esse percentual era de apenas 39%.
  2186. E é com o propósito de levar conectividade e tecnologia para o campo, que a Vivo se posiciona como uma parceira estratégica dos produtores rurais, oferecendo serviços inovadores que otimizam a produtividade e geram economia de insumos e recursos.
  2187. Desenvolvida sob medida para atender às necessidades do produtor brasileiro, a solução de Agro Cobertura, oferece conectividade de forma acessível.
  2188. A partir de 270 novas linhas, a Vivo leva internet da melhor rede móvel do Brasil sem custo de instalação para até 10.000 hectares.
  2189. Essa tecnologia facilita a adoção de soluções de IoT como, maquinário conectado, monitoramento do clima e do solo e sistemas de gestão avançada para o campo e rebanho, que são essenciais para a modernização e eficiência da produção.
  2190. Com a expansão da digitalização no campo, que deve aumentar 186% até 2026, conforme pesquisas recentes, é fundamental que os produtores tenham um parceiro tecnológico que entenda do negócio e ofereça serviços personalizados. Para conectar e transformar o campo, eliminar desperdícios e otimizar tempo e capital financeiro, conheça mais sobre o ecossistema de soluções Vivo Agro, acessando o site.
  2191. Consulte condições  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/GsLvd435F6fUqAY7JYJuf_vgd04=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/F/i/dDpUDsSaWlqoIrK2ZeyA/imagem-1.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 03 Sep 2024 15:28:58 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Entenda por que preço do café robusta supera cotação do arábica pela 1º vez em sete anos</title> <link>https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/02/entenda-por-que-preco-do-cafe-robusta-supera-cotacao-do-arabica-pela-1o-vez-em-sete-anos.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2024/09/02/entenda-por-que-preco-do-cafe-robusta-supera-cotacao-do-arabica-pela-1o-vez-em-sete-anos.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/FPnXNILAUTV7CplutwrGiJwgAVw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/d/JrUs9rTyGFBp7TmivALQ/jcampo-02-06-inicio-colheita-arabica.mp4-snapshot-01.25.871.jpg" /><br /> ]]>    Dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), do campus da USP em Piracicaba. Café arábica
  2192. Ari Melo
  2193. Pela primeira vez em mais de sete anos, e pela segunda vez na história dos levantamentos da Esalq-USP, o preço do café robusta ficou acima da variedade arábica, no comparativo dos indicadores. Entre os motivos da mudança está o clima quente e com poucas chuvas enfrentado por Brasil e Vietnã, principais produtores das variedades.
  2194. No Brasil, segundo especialista do setor, entrevistado pelo g1, nesta segunda-feira (2), dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta. - 📝Leia mais na reportagem, abaixo.
  2195. 📲Participe do canal do g1 Piracicaba no WhatsApp
  2196. Os dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP).
  2197. Recorde histórico
  2198. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, o café robusta fechou o último dia 30 a um valor de R$ 1.483,95 na saca de 60 kg, o que representa um avanço de 16,73% em agosto e um recorde histórico da série de levantamentos iniciada pelo centro de estudos em 2021.
  2199. O valor da saca do robusta, pelo Indicador do Café Arábica Cepea - Esalq, é de R$ 35,71 a mais do que café arábica, comercializado na mesma data a R$ 1.448,24 saca com alta de 2,3% no acumulado do mês.
  2200. Segundo o Cepea, a única vez que a variedade robusta superou a arábica foi há mais de sete anos, entre outubro de 2016 e janeiro de 2017.
  2201. Entretanto, naquele período, a maior diferença de preços entre as variedades, registrada no dia 3 de janeiro de 2017, foi de R$ 20. “Isso significa que o robusta nunca esteve tão mais caro que o arábica”, aponta o Cepea.
  2202. Produção de café enfrenta problemas por conta seca
  2203. Reprodução/EPTV
  2204. Indicadores
  2205. O Indicador do Café Arábica Cepea/Esalq refere-se a sacas de 60 quilos líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor, valor descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI, posto na cidade de São Paulo.
  2206. Já o Indicador do Café Robusta Cepea/Esalq refere-se a sacas de 60 quilos líquido, à vista, tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos, valor descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI, a retirar na origem, no Espírito Santo.
  2207. Café robusta
  2208. Globo Rural/Tv Globo
  2209. Consumo no mercado interno
  2210. De acordo com o pesquisador Renato Garcia Ribeiro, responsável pela área de café no Cepea, ambas as variedades são usadas na mistura para consumo no mercado interno.
  2211. “Esse café que nós consumimos diariamente, que nós passamos no coador de filtro de papel, que nós compramos no mercado, ele é um blend (mistura) de café arábica e robusta. No Brasil, dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta”, afirma.
  2212. No Brasil, dois terços da produção é de café arábico e um terço é de café robusta, diz pesquisador da Esalq-USP
  2213. Adobe Stock
  2214. O pesquisador explica que o Brasil é o maior produtor do mundo na soma das variedades arábica e robusta e também o maior produtor somente de arábica. Já o Vietnã, é o maior produtor da variedade robusta.
  2215. “Tanto Brasil como Vietnã vêm sofrendo com problemas climáticos, o Vietnã na produção desse ano deve ter uma quebra principalmente por causa do calor e da falta de chuvas e o Brasil já vem há algumas safras registrando dificuldades em termos de produção. Esse ano mesmo esperava-se mais, mas, em função do calor principalmente, o volume produzido deve ser inferior ao que se esperava anteriormente. Tudo isso tem levado a um aumento de preços”, aponta Ribeiro.
  2216. De acordo com o pesquisador do Cepea, uma vez que Brasil e Vietnã são os principais produtores, qualquer cenário climático adverso e qualquer problema de produção nesses países gera um impacto de preço.
  2217. O especialista aponta ainda que, nos últimos anos, os estoques mundiais têm sido apertados, o que gera uma crise entre oferta e demanda, acarretando alta de preços.
  2218. Por que o preço do café robusta sempre foi menor?
  2219. Renato Garcia Ribeiro explica que o preço do café robusta sempre foi menor que o do arábica porque o primeiro, geralmente, é utilizado nos blends e pouco consumido sozinho, as exceções são os cafés solúveis. Mas, por conta da restrição de oferta, principalmente pelo impacto da produção no Vietnã, os preços da variedade robusta vêm subindo no mercado internacional.
  2220. “Vale ressaltar que problemas de fluxo logístico mundial de navios tem encarecido bastante o transporte e além disso o envio de café para a Europa (a União Europeia é o segundo maior bloco consumidor do mundo, o principal são os EUA). Isso fez com que esses problemas de encarecimentos de frete e essa dificuldade logística de enviar produto da Ásia para a Europa, aumentasse demais a exportação do café robusta brasileiro, que geralmente é quase todo consumido no mercado interno”, diz o pesquisador.
  2221. Ajuste de blends
  2222. A curto prazo, o pesquisador espera que, para lidar com os preços, indústria realize um “ajuste de blends”. O que possui limite.
  2223. “O que a gente espera a curto prazo e já está acontecendo por parte da indústria é um ajuste de blends quanto à proporção de arábica e robusta. Isso tem um limite, senão a empresa acaba mudando o padrão de sabor do café e pode ser que, caso haja mais altas isso possa ser repassado ao consumidor final, mas isso vai depender muito do que vai acontecer para frente”, completa.
  2224. Frutos de café arábica da variedade Bourbon
  2225. Marcos Serra Lima
  2226. Tempo seco
  2227. No dia 21 de agosto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas vermelho, de grande perigo para onda de calor, e amarelo, para baixa umidade do ar em, praticamente, todo interior do estado de São Paulo, incluindo a área de cobertura do g1 Piracicaba (SP) e região, com 18 cidades, com previsão de tempo quente e seco.
  2228. Nesta segunda-feira (2), um novo aviso de perigo e grande perigo para baixa umidade do ar e onda de calor foram emitidos pelo Inmet.
  2229. Em agosto, o município registrou dois dos menores índices de umidade mínima do ar neste ano, chegando a 15% no último dia 21, segundo dados da Estação Convencional do Posto Meteorológico Jesus Marden do Santos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da Universidade de São Paulo (USP).
  2230. O nível ideal para o índice é acima dos 30%. O aviso amarelo do Inmet indica baixo risco de incêndios florestais . Mas, as instituições fazem recomendações para população. Veja mais, abaixo.
  2231. Instituto Nacional de Meteorologia emite alerta laranja de perigo para baixa umidade
  2232. Claudia Assencio/g1
  2233. VÍDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região
  2234. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/FPnXNILAUTV7CplutwrGiJwgAVw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/O/d/JrUs9rTyGFBp7TmivALQ/jcampo-02-06-inicio-colheita-arabica.mp4-snapshot-01.25.871.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 02 Sep 2024 21:31:52 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Saiba se plantas no quarto fazem mal: veja o que diz especialista</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/02/plantas-no-quarto-fazem-mal-veja-o-que-diz-especialista.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/09/02/plantas-no-quarto-fazem-mal-veja-o-que-diz-especialista.ghtml</guid> <description>    Botânico explica que as plantas expelem gás carbônico à noite como parte do seu processo de respiração. Será que posso ter plantas dentro de casa? No quarto?
  2235. Entre as dúvidas mais frequentes de quem gosta de planta é se faz mal colocá-las dentro do quarto devido às substâncias que esses orgânicos liberam durante a noite.
  2236. O doutor em botânica Samuel Gonçalves disse ao g1 que, na realidade, a maioria das plantas emitem apenas o gás carbônico, o mesmo que nós quando expiramos, portanto não faz mal. Mas existem algumas espécies que podem ser uma exceção. Entenda mais no vídeo acima.
  2237. Veja outros cuidados para quem tem planta em casa:
  2238. Plantas em casa: veja os erros que podem estar prejudicando as suas
  2239. Saiba como identificar se suas plantas morreram e quais os sinais de adoecimento
  2240. Aprenda como montar uma horta em casa
  2241. De onde vem o que eu como: salada toma 'banho' com sabão e pode até se 'afogar'
  2242. Aprenda a fazer uma mini-horta em casa  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 02 Sep 2024 08:31:03 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Seguro pecuário traz um pouco de tranquilidade para criadores</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/seguro-pecuario-traz-um-pouco-de-tranquilidade-para-criadores.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/seguro-pecuario-traz-um-pouco-de-tranquilidade-para-criadores.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/12dIYJjpsjhXZ1FmFqNA4Yr9g4o=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Q/W/U07kehQdARaBgFjt27VQ/nc-seguro-pecuario-010924.jpg" /><br /> ]]>    Pecuaristas de Itapetininga (SP) investem no seguro pecuário para proteger seus animais e plantações de eventos naturais. Em 2023 foram realizadas 286 apólices de seguro pecuário, que juntos somam cerca de R$224 milhões
  2243. Reprodução/TV TEM
  2244. A vida no campo pode passar a impressão de sossego e tranquilidade, porém, para o agricultor ou produtor, ela é inteiramente ligada a eventos externos, como doenças ou mortes dos animais, pragas nas plantações, estiagem, questões de mercado, entre outros. Por isso, muitos deles procuram maneiras de manter a segurança e a estabilidade.
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  2246. Em Itapetininga (SP), uma das regiões importantes do agronegócio brasileiro, produtores estão obtendo o seguro pecuário não só para os animais que criam, mas também para as plantações usadas para produzirem os alimentos das criações.
  2247. O seguro pecuário também oferece aos produtores proteção contra eventos naturais como, por exemplo, animais mortos por raios. Para Donizete, criador de 700 cabeças de gado em Itapetininga (SP), o seguro não é um gasto e sim “um investimento”.  
  2248. Em todo estado de São Paulo, por exemplo, em 2023 foram realizadas 286 apólices de seguro pecuário, que juntos somam cerca de R$224 milhões. Neste ano, já foram realizadas 174 apólices, somando R$123 milhões. Um mercado que está em crescimento.
  2249. Veja a reportagem exibida no programa em 01/09/2024:
  2250. Confira o Nosso Campo deste domingo, 1º de setembro, na íntegra
  2251. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  2253. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/12dIYJjpsjhXZ1FmFqNA4Yr9g4o=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/Q/W/U07kehQdARaBgFjt27VQ/nc-seguro-pecuario-010924.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 01 Sep 2024 10:31:12 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Saber definir preço dos produtos é um dos desafios de quem está no agro</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/saber-definir-preco-dos-produtos-e-um-dos-desafios-de-quem-esta-no-agro.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/saber-definir-preco-dos-produtos-e-um-dos-desafios-de-quem-esta-no-agro.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/DEDsw90sVGVHT7TQ0dRxBMRQkeU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/7/b/kRz3k3Q6AcEG368bGTvg/nc-preco-produtos-0109244.jpg" /><br /> ]]>    Propriedades familiares do interior de São Paulo investem em plantio e cultivo de hortaliças para lucrarem com entregas à mercados. Propriedades familiares do interior de São Paulo investem em plantio e cultivo de hortaliças
  2254. Reprodução/TV TEM
  2255. É com o nascer do sol, bem cedinho, que o dia de trabalho começa para uma família de São José do Rio Preto (SP). Pai e filho preparam as hortaliças e a colocam em caixas, cuidando de uma grande demanda até que elas cheguem aos mercados.
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  2257. Da semente até a colheita são, pelo menos, 60 dias. Isso no sistema hidropônico, que utiliza as canaletas e a água para o cultivo. E todo esse tempo tem custo: a compra da semente ou da muda, o adubo, e também energia elétrica, para deixar o sistema todo funcionando.
  2258. Além disso, também contam os funcionários e o custo para entrega. Tudo precisa estar na ponta do lápis, coisa que o produtor Guido Lourenção, que trabalha no ramo há quarenta anos, sabe muito bem.
  2259. Um dos segredos para o negócio dar certo, segundo ele, é calcular e ter domínio de toda a atividade executada. Saem do seu sítio, por mês, 350 quilos de hortaliças. São 500 maços no total. Esta experiência tem mantido a plantação de pé, e permite que Guido saiba o quanto o preço de venda é importante.
  2260. Em outro sítio, em Nova Aliança (SP), a diversificação é um dos diferenciais. Tem bananal recém plantado, hortaliças das mais variadas, e também piscicultura. Lindomar Garcia, também produtor rural, é o responsável por tudo.
  2261. A recria de tilápia tem sido o foco principal. Os alevinos chegam - com meia ou uma grama -, ficam por um tempo nos tanques, e são vendidos com 20 gramas para parceiros que fazem a engorda. O preço de venda é mais fechado, e ele também calcula tudo pra ter o lucro desejado.
  2262. A propriedade é familiar. A esposa e suas filhas ajudam no negócio. Por mês, saem 300 mil peixes do sítio, e a ideia é ampliar ainda mais a produção, mantendo a mesma estratégia: calculando e acompanhando tudo de perto.
  2263. Veja a reportagem exibida no programa em 01/09/2024:
  2264. Confira o Nosso Campo deste domingo, 1º de setembro, na íntegra
  2265. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
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  2267. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/DEDsw90sVGVHT7TQ0dRxBMRQkeU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/7/b/kRz3k3Q6AcEG368bGTvg/nc-preco-produtos-0109244.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 01 Sep 2024 10:31:10 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Preço do leite cai e diminui margem de lucro dos produtores</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/preco-do-leite-cai-e-diminui-margem-de-lucro-dos-produtores.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/preco-do-leite-cai-e-diminui-margem-de-lucro-dos-produtores.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/2gb0n3JAcuLtOvB_l1_F1vSY6nI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/f/566BWLRXO5B1BmEeOBhA/nc-leite-preco-010924.jpg" /><br /> ]]>    Preço do leite chegou a sofrer alterações no segundo semestre deste ano, após um período de alta. Em uma propriedade rural de Herculândia (SP), a dieta do rebanho varia de acordo com a possibilidade de lucro. Em uma propriedade rural de Herculândia (SP), o litro chegou a ser vendido a R$ 2,80, sofrendo queda de R$ 0,20 no mês seguinte.
  2268. Reprodução/TV TEM
  2269. O leite ficou 30% mais caro durante o primeiro semestre deste ano. Porém, o cenário mudou depois deste período. Em uma propriedade rural de Herculândia (SP), o litro chegou a ser vendido a R$ 2,80, sofrendo queda de R$ 0,20 no mês seguinte.
  2270. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  2271. O barracão do local, utilizado por João Francisco Lhamas há mais de quatro anos, possui um sistema de compostagem, pista de trato, ventilação e aspersão de água. Os atributos são essenciais para o bem-estar dos animais e uma boa produção.
  2272. A alimentação dos animais varia de acordo com o mercado do leite. A dieta é feita à base de silagem de milho e ração concentrada, com soja e minerais. Cada vaca precisa comer cerca de 35 quilos diariamente e, se os preços estão altos, o produtor aumenta a dieta. Caso contrário, é fornecido apenas o necessário.
  2273. Toda a produção do sítio é vendida para um laticínio da região, que também sente as oscilações da cotação. Os criadores entregam cerca de oito litros por mês, porém, quando os valores recuam, a produção desacelera e os estoques não enchem, como uma medida estratégica para evitar perda na margem de lucro.
  2274. Veja a reportagem exibida no programa em 01/09/2024:
  2275. Confira o Nosso Campo deste domingo, 1º de setembro, na íntegra
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  2278. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/2gb0n3JAcuLtOvB_l1_F1vSY6nI=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/f/566BWLRXO5B1BmEeOBhA/nc-leite-preco-010924.jpg" medium="image"/>  <category>g1</category> <pubDate>Sun, 01 Sep 2024 10:31:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma torta de abacaxi e chocolate</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-torta-de-abacaxi-e-chocolate.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/09/01/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-uma-torta-de-abacaxi-e-chocolate.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/ps73q91Z-CnIEKQ78NCdTlJ7qEg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/S/LXVWkCRNGgo39Ekwvd4A/nc-torta-abacaxi-0109245.jpg" /><br /> ]]>    Programa deste domingo (1°) ensina a fazer uma saborosa torta de abacaxi. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer uma torta de abacaxi com chocolate
  2279. Reprodução/TV TEM
  2280. O Nosso Campo deste domingo (1º) ensina a preparar uma deliciosa torta de abacaxi com chocolate. Saiba como fazer:
  2281. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  2282. Ingredientes:
  2283. Para a massa:
  2284. 350 g de bolacha amido de milho triturada;
  2285. 140 g de manteiga sem sal;
  2286. 60 ml de água;
  2287. Para o creme:
  2288. 1 lata de leite condensado;
  2289. 1 lata de creme de leite;
  2290. 200 ml de leite;
  2291. 1 colher de sopa de essência de baunilha;
  2292. 2 gemas sem a película do ovo;
  2293. 1 colher de sopa de amido de milho;
  2294. Para o mousse:
  2295. 300 gramas de chocolate branco;
  2296. 1 caixinha de creme de leite;
  2297. 1 colher de sopa de pasta saborizante de abacaxi;
  2298. 150 ml de chantilly batido;
  2299. Para a geléia:
  2300. 300ml de água;
  2301. 1 colher de sopa de amido de milho;
  2302. 1 gelatina de abacaxi;
  2303. 40 gramas de açúcar;
  2304. Modo de preparo:
  2305. Para fazer a massa:
  2306. Comece derretendo a manteiga de trinta em trinta segundos, em potência média;
  2307. Depois adicione a manteiga derretida junto com a bolacha triturada, misture e acrescente a água, deixando parcialmente úmido;
  2308. Como fazer o creme:
  2309. Coloque em uma panela o leite condensado, o creme de leite, gemas e a essência de baunilha;
  2310. Dissolva o amido de milho em um pouco de leite, misture na panela e leve ao fogo, mexendo até engrossar;
  2311. Como fazer o mousse:
  2312. Derreta o chocolate de trinta e trinta segundos e mexa para que não queime;
  2313. Logo depois, adicione o creme de leite, a pasta saborizante de abacaxi, mexa bem até dissolver e adicione o chantilly, mexendo delicadamente;
  2314. Como fazer a geleia
  2315. Coloque em uma panela com 300 ml de água, dissolva o amido de milho, coloque o açúcar e a gelatina e leve ao fogo, sempre mexendo.
  2316. Para acompanhar a cobertura
  2317. Corte um abacaxi em cubos, ferva e triture as castanhas de caju;
  2318. Para montar:
  2319. Na travessa adicione a bolacha triturada, o creme e adicione o mousse. Por cima coloque o abacaxi picado, a geleia e as castanhas de caju trituradas;
  2320. Veja a reportagem exibida no programa em 01/09/2024:
  2321. Confira o Nosso Campo deste domingo, 1º de setembro, na íntegra
  2322. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2323. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2324. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/ps73q91Z-CnIEKQ78NCdTlJ7qEg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/x/S/LXVWkCRNGgo39Ekwvd4A/nc-torta-abacaxi-0109245.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 01 Sep 2024 10:31:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Cacau não é só chocolate: conheça o mel natural feito da fruta no ES</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/09/01/cacau-nao-e-so-chocolate-conheca-o-mel-natural-feito-da-fruta-no-es.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/09/01/cacau-nao-e-so-chocolate-conheca-o-mel-natural-feito-da-fruta-no-es.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/a24MB0S222jq_XLylqw5zjWMAn0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/A/gq2Z2DRkm2BQUzL7L12w/whatsapp-image-2024-08-21-at-10.49.04.jpeg" /><br /> ]]>    Bebida é produzida com a prensa das amêndoas do cacau e reforçam a forte presença da fruta no agronegócio capixaba. Espírito Santo é o terceiro maior produtor da fruta no país. Cacau é versátil e pode render vários produtos além do chocolate, como mel
  2325. Líquido doce e refrescante extraído diretamente da fruta. Esse é o mel de cacau, produto natural que vem se destacando como uma aposta do agronegócio no Espírito Santo. Tirado da amêndoa da fruta, o líquido pode ser tomado logo que é retirado dos frutos. É mais uma forma de agregar valor à produção local.
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  2328. Na Fazenda Esperança, em Linhares, no Norte do estado, o mercado do mel já bastante familiar. Desde a infância, a produtora rural Erika Rangel já bebia o mel quando acompanhava a quebra do cacau feita por familiares na propriedade.
  2329. Era consumido só por quem estava aqui. Ele nem era extraído, simplesmente escorria do fruto em folhas de bananeira e ficava aquela aguinha que é boa e a gente bebia
  2330. Os 13 mil cacaueiros usados na produção ficam no terreno dos avós maternos, que passou para a mãe de Erika, e agora está nas mãos dela, do esposo, Arislano Santos, dos filhos Gabriel Rangel e Tiago Rangel, e do pai, Vanildo Muniz.
  2331. Há gerações, eles produzem amêndoas de cacau alpino vendidas como commodities que atendem, especialmente, o mercado de chocolateiros tanto do Espírito Santo quanto de outros estados.
  2332. Porém, por volta de 2018, o valor comercial caiu e a família resolveu inovar a produção. Foi assim que começaram a produção do mel. Isso para agregar valor ao produto. O que, segundo a produtora, deu retorno.
  2333. Do cacau da Fazenda Esperança, em Linhares, é feito mel, cocada, geleia e amêndoas.
  2334. Célio Ferreira | TV Gazeta
  2335. Conseguimos elevar a produção. Antes, algumas partes eram perdidas, mas hoje a fruta vai para o ciclo normal, vai para fermentação e tudo é aproveitado. Então, algo que não gerava valor nenhum hoje a gente já consegue agregar valor fazendo outras coisas além do chocolate, como o mel, frisou a produtora rural.
  2336. A produtora afirmou ainda que a bebida não é só deliciosa como também é boa para a saúde. Isso porque o líquido também é rico em açúcares, possui altos níveis de zinco, magnésio e baixo sódio.
  2337. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp
  2338. Cacau de qualidade
  2339. A preocupação em fazer uma bebida de qualidade refletiu no cuidado no momento de realizar a coleta do líquido. O marido de Erika é engenheiro mecânico e criou uma máquina especialmente para fazer o processo de retirada do mel.
  2340. Algumas pessoas ficam impressionadas. Falam: 'como?'. Mas é porque a gente faz a extração a frio. Ele não é despolpado e sim prensado, sai esse líquido e a gente só envasa
  2341. Com o sucesso tanto na produção quanto nas vendas, foco agora é avançar. Para Vanildo, o que tem sido feito já é motivo de orgulho.
  2342. Eu tenho a certeza que isso vai ter continuidade com ela e meus netos, que já estão envolvidos aqui também. Isso me traz uma satisfação muito grande, afirmou o avô da produtora.
  2343. Economia capixaba
  2344. Arislano Santos, marido de Erika e engenheiro mecânico, criou uma máquina para retirarem o mel da amêndoa com maior qualidade em Linhares, no Espírito Santo.
  2345. Célio Ferreira | TV Gazeta
  2346. Juntos, a família fortalece a economia capixaba ao integrar a produção do cacau no Espírito Santo. Segundo a Secretaria Estadual de Agricultura (Seag), o estado é o terceiro maior produtor brasileiro da fruta.
  2347. Em terras capixabas, é na agricultura familiar - o sistema produtivo usado também na Fazenda Esperança - que se encontram os maiores produtores. Sendo 69% do total.
  2348. Da propriedade da família de Erika, além de outros municípios capixabas, as frutas produzidas no Espírito Santo vão vários estados como Ceará, São Paulo e Minas Gerais.
  2349. Cocada, geleia e amêndoa
  2350. Do cacau, além do mel e chocolate, são feitas cocadas, geleias e amêndoas. Inclusive, um dos doces também é feito a partir do mel; a geleia.
  2351. LEIA TAMBÉM:
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  2354. Queijos coloridos produzidos por família italiana no ES ganham prêmio internacional
  2355. Já a amêndoa é refinada. Conhecida como cacau fino, ela é comercializada para todo o país devido à qualidade acima do comum. A característica que a coloca entre as melhores começa na etapa na colheita.
  2356. De acordo com Erika, as frutas são colhidas no ponto correto de maturação, a fermentação tem a temperatura controlada e a secagem é feita em estufas com mesas suspensas. Assim como o mel, Arislano criou a máquina classificadora de amêndoas e a estufa.
  2357. O mel de cacau se tornou um produto da Fazenda Esperança em xxxx, mas já era consumido por quem vivia no local antes das vendas.
  2358. Célio Ferreira | TV Gazeta
  2359. O Nibs também é outro produto diferenciado e vendido pela fazenda. Crocantes e com sabor singular, é o chocolate na forma mais pura e menos processada. Ele é feito da semente de cacau, que são secas, fermentadas e, em seguida, trituradas.
  2360. Temos um catálogo de qualidade porque a gente não agrega nenhum tipo de gorduras, saborizantes ou aromatizantes. Agregamos valor também tratando o que fazemos de forma saudável, afirmou Erika.
  2361. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo
  2362. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/a24MB0S222jq_XLylqw5zjWMAn0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/H/A/gq2Z2DRkm2BQUzL7L12w/whatsapp-image-2024-08-21-at-10.49.04.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 01 Sep 2024 07:01:50 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Carne, feijão, laranja: maior seca dos últimos 44 anos deve encarecer alimentos, dizem especialistas</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/31/carne-feijao-laranja-maior-seca-dos-ultimos-44-anos-deve-encarecer-alimentos-dizem-especialistas.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/31/carne-feijao-laranja-maior-seca-dos-ultimos-44-anos-deve-encarecer-alimentos-dizem-especialistas.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/So-34l6X4Gfihl4X66a9n-C_fRU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/1/C/LYTci8SAykCBPUWYjkhw/design-sem-nome-6-.png" /><br /> ]]>    Agricultura familiar, que não possui sistema de irrigação, é a principal prejudicada pelo clima. Setor é o responsável por levar comida à mesa do brasileiro.  Rio Solimões durante estiagem de 2024 em Tabatinga
  2363. Roney Elias/Rede Amazônica
  2364. A carne bovina, o feijão, a laranja e outros alimentos devem ficar mais caros por causa da seca, que é a maior dos últimos 44 anos, segundo o levantamento do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) feito a pedido do g1.
  2365. De acordo com o estudo, a estiagem já se prolonga por 12 meses, e os efeitos acumulados refletem na agropecuária brasileira.  
  2366. A falta de chuvas prejudica, principalmente, pequenos produtores, que, em sua maioria, são aqueles que não possuem um sistema de irrigação, explica Ana Paula Cunha, especialista no monitoramento de secas do Cemaden.
  2367. No Brasil, apenas cerca de 13% da área da agricultura utiliza este tipo de estrutura. São os grandes produtores focados na exportação. Mas é a agricultura familiar a principal responsável pelo alimento que chega até a mesa do brasileiro, correspondente a cerca de 70% dessa quantia.
  2368. Vale destacar que o clima seca favorece a proliferação de incêndios, que em São Paulo, por exemplo, provocou grandes prejuízos nas lavouras de cana-de-açúcar.
  2369. Nesta época do ano, grande parte dos alimentos estão no período de entressafra, por isso, a reportagem optou por acompanhar o cenário da criação bovina de pasto. Além do feijão, que está na época de safrinha e da laranja, que vem sofrendo com a seca há 5 anos.
  2370. Veja a seguir como a seca pode alterar o preço do feijão, da carne bovina e da laranja:
  2371. A escassez de chuvas tem prejudicado a produção brasileira de feijão carioca.
  2372. Reprodução/TV Globo
  2373. Feijão ​🫘
  2374. A escassez de chuvas tem prejudicado a produção brasileira de feijão carioca, o mais produzido e consumido no país.
  2375. Segundo Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), das últimas 10 safras, cerca de 8 foram perdidas devido à estiagem.
  2376. “Tem se perdido muito mais feijão com falta de chuvas do que com excesso”, descreve.
  2377. Ele explica que, como o ciclo de cultivo do feijão é curto (dura em torno de 70 dias), mesmo pequenos períodos sem chuva podem comprometer a plantação. Isso porque, mesmo que ele não precise de muita água, se ela não vier na época necessária, o grão não vai vingar.  
  2378. Além disso, Lüders destaca que a seca facilita a proliferação de pragas no feijão, em especial, o mosaico-dourado, doença viral transmitida pelo inseto conhecido como mosca-branca, que se dissemina com mais facilidade nesse ambiente.
  2379. Tudo isso refletiu um prejuízo de cerca de 15% na 2° safra do grão, segundo o especialista. Conhecida como “safrinha”, ela é colhida entre abril e junho, principalmente no Paraná, em Santa Catarina, em Minas Gerais e em São Paulo.
  2380. Já a 3° safra, colhida entre agosto e setembro, especialmente em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Mato Grosso, tem se mostrado em torno de 11% abaixo do padrão para o período, de acordo com Marcelo.
  2381. Esse cenário, de acordo com Lüders, deve impactar o preço do grão queridinho dos brasileiros, já que em menor quantidade, ele se torna mais caro. Segundo o especialista, é provável que o feijão carioca chegue ao final do ano até 40% mais caro para o consumidor.
  2382. Carne 🥩​
  2383. O aumento do preço da carne bovina deve acontecer porque a seca deixou os pastos degradados, o que deve atrasar o processo de engorda dos animais, fazendo com que a carne que vem deste segmento chegue mais tarde ao mercado e, consequentemente, diminuindo a oferta do produto, explica o economista analista da consultoria Safras  Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
  2384. Além da criação de bois de pasto, existe a de confinamento, em que os animais são alimentados por ração. Nesta época do ano, o confinamento é o método de produção majoritário.
  2385. A falta de água prejudica não só a quantidade de pasto, que depende de água para crescer, mas também a sua qualidade, segundo Laerte Ferreira, pesquisador do Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (Lapig).
  2386. Soma-se a isso o fato de que os incêndios são mais frequentes em épocas de seca, destaca Patrícia Ferreira, especialista em pastagens da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
  2387. “Quando queima o pasto, queima o estoque de alimentos do criador que, em casos extremos, pode até perder os animais”, diz.  
  2388. Além disso, segundo o economista Iglesias, a demanda pela carne elevada, com bons índices de exportação, pode deixar a disputa por este alimento mais acirrada dentro do Brasil, reforçando a probabilidade de uma alta nos preços.
  2389. Leia também: Mais de 40 bois morrem carbonizados durante incêndio em fazenda no interior de SP
  2390. Incêndio agrava perdas na cana-de-açúcar em SP, que já sofre com seca
  2391. A seca vem prejudicando a produção de laranjas, o que aumenta o preço final do consumidor.
  2392. Thayna Cunha/ G1
  2393. Laranja 🍊​
  2394. Os preços da laranja e do suco da fruta já enfrentam alta desde o final de 2023 e a situação não deve melhorar no curto prazo.
  2395. Além da seca, as safras são prejudicadas pelas altas temperaturas e pela incidência da doença greening, que diminui a qualidade e produtividade da fruta.
  2396. Em julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) mostrou que os sucos de frutas (não é feita uma discriminação por sabor) ficaram 7,46% mais caros nos últimos 12 meses.
  2397. Já o preço da laranja pera, a mais popular, subiu 41,12% no mesmo período. A baía foi a que mais encareceu: 43,50%. A alta da laranja lima foi de 40,79%.
  2398. O coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) do Fundecitrus, Vinicius Trombin, explica que, para uma boa safra de laranja, o cultivo precisa das situações abaixo:
  2399. um período sem chuvas para causar o chamado estresse hídrico, fazendo com que a planta acumule energia;
  2400. chuvas, para provocar o florescimento;
  2401. durante cerca de 2 meses após o florescimento, as temperaturas não podem ser superiores a 35°C, principalmente, por mais de um dia consecutivo.
  2402. Caso as altas temperaturas durem vários dias, a planta entra em um desequilíbrio hormonal, um segundo estresse hídrico. E, para o pé sobreviver, irá abortar os frutos. Foi o que aconteceu nesta safra.
  2403. “Nós tivemos 11 dias de temperaturas acima de 35°C e a média do Cinturão Citrícola (São Paulo e Minas Gerais) ficou em 37°C”, aponta Trombin.
  2404. O resultado foi uma queda de 29% no número de frutos por área na região. Por outro lado, tendo menos frutos no pé, os nutrientes da planta iam para as laranjas que restaram, fazendo com que elas ficassem 5% maior, afirma o coordenador.
  2405. O Brasil deve levar até 3 safras para conseguir repor os estoques dos sucos — ou seja, cerca de 3 anos — e para melhorar os preços, acredita Fernanda Geraldini, pesquisadora de frutas da equipe de hortifrúti do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ Esalq - USP).
  2406. Por que a irrigação não evitou o abortamento?
  2407. Cerca de 38% dos pomares adultos do Cinturão Citrícola são irrigados, aponta Trombin. Deste modo, a maior parte da produção depende dos períodos de chuvas.
  2408. Mas mesmo as áreas irrigadas são prejudicadas pelas ondas de calor, afirma a pesquisadora do Cepea, Geraldini.
  2409. A irrigação é uma solução quando os produtores conseguem antecipar o florescimento, fugindo dos meses em que há mais risco de altas temperaturas, afirma Trombin, do Fundecitrus.  
  2410. Tem água para produzir?
  2411. De maneira geral, quem já tinha um sistema de irrigação implementado e acesso à água, não deve ter a sua produção afetada. Por outro lado, aqueles que não têm esse tipo de recurso estão sofrendo com as consequências de diversos períodos seguidos com chuvas abaixo do esperado.
  2412. “A seca, geralmente, tem um começo lento, mas se ela dura muito, os efeitos dela acabam sendo sentidos mesmo após as chuvas voltarem ao normal”, afirma Ana Paula Cunha, do Cemaden.
  2413. A irrigação exige grandes estruturas, o que a torna de difícil acesso para os agricultores com poucos recursos, explica Sandra Bonetti, secretária de meio ambiente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
  2414. Para os pequenos produtores, a saída é utilizar técnicas de águas de reuso, cisternas e cuidados com o solo para segurar a umidade, como a agricultura agroecológica e as agroflorestas.
  2415. Para Sandra, a pior situação acaba sendo no Norte do país, onde, além de faltar água para produzir, os agricultores ficam isolados, uma vez que a locomoção na região é por meio dos rios.
  2416. “Então a gente não consegue ter nem dimensão de quantas comunidades, de quantos agricultores familiares estão sendo afetados nesse momento, porque a gente não tem acesso a eles”, relata.
  2417. Saiba também: Como o consumo no Brasil afeta o desmatamento da Amazônia
  2418. Secas mais recorrentes
  2419. O cenário atual de estiagem é consequência de uma sucessão de eventos climáticos. Em 2023, o El Niño fez com que as temperaturas aumentassem e as chuvas diminuissem. Além disso, o oceano Atlântico Tropical Norte está mais quente que o normal, o que também colabora para o clima seco, explica Cunha, do Cemaden.
  2420. A previsão é de que em setembro haverá outro fenômeno climático, o La Niña, que poderia trazer chuvas. Contudo, o evento deve ser pequeno e não deve ser capaz de normalizar a situação climática no Brasil, afirma a pesquisadora.
  2421. A seca também é causada pelo desmatamento na Amazônia. A floresta tem a sua umidade distribuída para todo o país, proporcionando as chuvas. Com menos árvores, essa umidade é derrubada, impactando as demais regiões.
  2422. E a tendência é de que a seca se repita com mais frequência, considerando as projeções realizadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Segundo o IPCC, a temperatura do planeta deve subir 1,5° C entre 2030 e 2050.  
  2423. Saiba mais: Incêndio agrava perdas na cana-de-açúcar em SP, que sofre com seca desde abril: 'Queimar cana é queimar dinheiro', diz presidente de associação
  2424. Mais da metade do país enfrenta a pior seca em 44 anos
  2425. Arte/g1
  2426. Leia também:
  2427. O que saber antes de comprar um bom azeite e evitar ciladas? Veja aqui.
  2428. De olho na bagagem: veja quais alimentos não podem entrar no Brasil e os que são liberados
  2429. Veja também:
  2430. PF, prato do futuro: o rastreamento de bois com chip na Amazônia
  2431. De onde vem o que eu como: laranja  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/So-34l6X4Gfihl4X66a9n-C_fRU=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/1/C/LYTci8SAykCBPUWYjkhw/design-sem-nome-6-.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sat, 31 Aug 2024 15:06:45 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural: informações adicionais das reportagens do dia 01/09/2024</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/30/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-01092024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/30/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-01092024.ghtml</guid> <description>    Publicação do Sebrae traz dicas de como cultivar cenouras; confira. Cultivo de cenouras
  2432. Quer entender mais sobre o cultivo de cenoura? Uma publicação do Sebrae, em parceria com a Emater do Distrito Federal (DF), traz dicas sobre a escolha da variedade, como controlar pragas e doenças e os cuidados na colheita e pós-colheita.
  2433. Acesse aqui  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 30 Aug 2024 14:34:29 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>'O que eu tratei em 20 anos, perdi em dois dias', diz criador do RS que teve mais de 200 porcos mortos nas enchentes</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/30/o-que-eu-tratei-em-20-anos-perdi-em-dois-dias-diz-criador-do-rs-que-teve-mais-de-200-porcos-mortos-nas-enchentes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/30/o-que-eu-tratei-em-20-anos-perdi-em-dois-dias-diz-criador-do-rs-que-teve-mais-de-200-porcos-mortos-nas-enchentes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/zi7EVOqXeankSgAQbG0Y1UiOqWg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/i/2ryYY7QlqkLIguIw5bAw/criador.png" /><br /> ]]>    Globo Rural voltou a entrevistar o produtor Marcos Lohman, do Rio Grande do Sul, que, hoje, está com seu chiqueiro desativado e tenta se reconstruir. Produtor de suínos Marcos Lohmann
  2434. Reprodução/TV Globo
  2435. O que eu tratei em 20 anos, perdi em dois dias, disse o criador de porcos Marcos Lohmann, de Roca Sales (RS) à reportagem do Globo Rural, três meses depois das enchentes terem provocado a morte de mais de 200 porcos de sua criação.
  2436. A família Lohmann ainda tenta se reconstruir a duras penas. Sem recursos para manter a atividade, eles tiveram que vender os animais que sobreviveram.
  2437. O filho de Marcos, Thiago Lohmann, estima que, para retomar a atividade, eles vão precisar de, pelo menos, R$ 80 mil reais para fazer reformas na propriedade, que ainda está cheia de lama. Veja a reportagem completa no vídeo abaixo.
  2438. O drama do criador de porco do RS que perdeu os animais nas enchentes do RS
  2439. Em maio, Marcos Lohmann emocionou os telespectadores do Globo Rural, quando, em meio às enchentes, ele soltou os seus porcos na tentativa de que eles sobrevivessem.
  2440. Uma parte morreu, foi enterrada, e uma parte se espalhou por tudo. Porque nós abrimos os chiqueiros para os porcos saírem, a própria sorte. Não tinha o que fazer, ver os animais morrendo, se afogando, e você não tinha o que fazer, disse Lohmann, na ocasião. Reveja o momento abaixo.
  2441. Enchentes consecutivas fazem produtores pensarem em abandonar o campo no RS  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/zi7EVOqXeankSgAQbG0Y1UiOqWg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/E/i/2ryYY7QlqkLIguIw5bAw/criador.png" medium="image"/>  <category>g1</category> <pubDate>Fri, 30 Aug 2024 08:31:02 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Eventos climáticos extremos dificultam produção agrícola em várias partes do mundo</title> <link>https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/08/29/eventos-climaticos-extremos-dificultam-producao-agricola-em-varias-partes-do-mundo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/08/29/eventos-climaticos-extremos-dificultam-producao-agricola-em-varias-partes-do-mundo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/bmRF14nd2wIUv_fHzU-hzYf2baY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/5/D/2BYl2MS0aUevA7EIzDow/globo-canal-4-20240829-2000-frame-73840.jpeg" /><br /> ]]>    Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, nos últimos 30 anos, o mundo perdeu US$ 3,8 trilhões em produção agrícola e pecuária em consequência das catástrofes climáticas. Eventos climáticos extremos dificultam produção agrícola
  2442. Eventos climáticos extremos - como ondas de calor e secas - estão dificultando a produção agrícola no mundo todo.
  2443. O problema do preço do azeite da sua salada, que está caríssimo, começa no clima dos países do Mediterrâneo: Grécia, Espanha, Portugal. Na Puglia, principal região produtora da Itália, a seca e o calor intenso castigaram as oliveiras. Ivano Gioffreda diz que a produção deve cair 50% e que o futuro ali é incerto.
  2444. A falta de chuva também prejudica os agricultores, os pecuaristas e até os apicultores no México. Adan Rescon é produtor de mel em Chihuahua, no norte do país. As abelhas dele não encontram mais vegetação nos campos; vão procurar pólen nas plantações e morrem com os pesticidas.
  2445. As temperaturas mais altas na Hungria estão deixando regiões que plantam uvas com clima tropical. E isso não é bom para a produção de vinhos. No Japão, o calor extremo ameaça as colheitas de arroz e até a saúde dos agricultores.
  2446. No Brasil, as enchentes no Rio Grande do Sul carregaram toneladas de terra fértil, e o solo vai ter que ser recuperado para uma nova safra de soja.
  2447. O mundo inteiro sente os efeitos das mudanças climáticas, e a agropecuária, que é uma grande indústria a céu aberto, é fortemente afetada. Uma estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura calculou o impacto das catástrofes climáticas. Nos últimos 30 anos, o mundo perdeu US$ 3,8 trilhões em produção agrícola e pecuária - mais de R$ 21 trilhões.
  2448. Eventos climáticos extremos dificultam produção agrícola em várias partes do mundo
  2449. Jornal Nacional/ Reprodução
  2450. Suely Araújo, do Observatório do Clima, diz que todos os países, inclusive o Brasil, devem reduzir as emissões de gases de efeito estufa - que vêm das indústrias, do transporte e, também, do agronegócio.
  2451. O Brasil sabe trabalhar com agropecuária voltada ao baixo carbono. Então, nós sabemos o caminho: plantio direto, rotação de pastagens, abate do gado mais cedo, integração lavoura-pecuária-floresta. Tem caminhos para isso”, afirma Suely Araújo, coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima.
  2452. O pesquisador da Fundação Getúlio Vargas Felippe Serigati diz que as mudanças no clima não têm causado queda na produção mundial, mas já afetam a vocação agrícola de algumas regiões. Elas vão ter que cultivar outros alimentos. Segundo ele, é preciso garantir a viabilidade das culturas e o abastecimento de todas as populações com tecnologias que ajudem o agronegócio a se adaptar às mudanças.
  2453. Essas tecnologias já estão disponíveis aqui no Brasil. O nosso desafio, em geral, não é desenvolvê-las, mas sim disseminá-las. Seca, excesso de chuva, geada, não escolhe o tamanho da propriedade, não escolhe se é pequeno grande ou médio produtor. O que vai diferenciar, por exemplo, é o tipo de tecnologia que aquele é produtor consegue adotar, diz Felippe Serigati, pesquisador do FGV Agro.
  2454. LEIA TAMBÉM
  2455. Mudanças no clima causam prejuízo e atrapalham planejamento no agro
  2456. Eventos climáticos extremos afetam diretamente a produção agrícola do país  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/bmRF14nd2wIUv_fHzU-hzYf2baY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/5/D/2BYl2MS0aUevA7EIzDow/globo-canal-4-20240829-2000-frame-73840.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 29 Aug 2024 23:58:55 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>O que saber antes de comprar um bom azeite e evitar ciladas? Apreensão de produtos falsificados em 2024 já supera todo o ano de 2023</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/29/o-que-e-preciso-saber-para-comprar-um-bom-azeite-apreensao-de-produtos-falsificados-em-2024-ja-supera-todo-o-ano-de-2023.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/29/o-que-e-preciso-saber-para-comprar-um-bom-azeite-apreensao-de-produtos-falsificados-em-2024-ja-supera-todo-o-ano-de-2023.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/FX-Y4mOwe_vMXhKVsZFBr-9YlME=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/5/Ac2yDvRtmrrwe9m19Nvw/destaque-shutterstock-1167267517.jpg" /><br /> ]]>    As principais fraudes identificadas pelos fiscais foram a adição de diferentes óleos vegetais, como o de soja, e o uso de corantes. Da colheita ao envase: processo de produção do azeite de oliva é feito mecanicamente para conservar as características de sabor e aroma.
  2457. Shutterstock
  2458. A apreensão de azeites fraudados no Brasil disparou em 2024. Apenas no primeiro semestre do ano, foram identificados mais de 97 mil litros do produto falso, aponta o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
  2459. O número é maior que o apreendido em todo o ano de 2023, quando o volume foi de 82.986 mil litros.  
  2460. As principais fraudes identificadas pelos fiscais do ministério no primeiro semestre de 2024 foram a adição de óleos vegetais diferentes do azeite de oliva, como o de soja, e o uso de corantes.
  2461.  
  2462. Saiba também: Azeite de oliva está quase 50% mais caro do que no ano passado, e não deve baratear tão cedo
  2463. Como não cair em golpe
  2464. Para comprar um azeite de boa qualidade, é importante optar pelos que foram envasados mais recentemente. Isso porque a palavra azeite, em sua origem árabe, significa suco de azeitona; portanto, é importante ter o máximo de frescor, explica Ana Beloto, azeitóloga e considerada a sexta mulher mais poderosa do agro pelo ranking da revista Forbes.
  2465. O azeite tem três inimigos que o fazem estragar rapidamente: a luz, o oxigênio e o calor.  Por causa da influência da luz, as embalagens costumam ser vidros escuros, isolando, assim, o contato com a claridade. Também existe o produto em lata.
  2466. Veja mais dicas abaixo.
  2467. Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade
  2468. Arte/g1
  2469. Como é feita a fiscalização
  2470. A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade. Veja o passo a passo mais abaixo.
  2471. Depois de apreender garrafas nos supermercados, o governo envia amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.
  2472. Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.
  2473. A equipe conta com pessoas especializadas em descobrir irregularidades pelo cheiro e pelo paladar.
  2474. Passo a passo de como o azeite é fiscalizado
  2475. Arte/g1
  2476. Tipos de azeite
  2477. Extravirgem: é o tipo de azeite de maior qualidade, produzido a partir de azeitonas em ótimo estado, com acidez menor que 0,8%. Nas análises sensoriais, predominam atributos positivos de frutado, amargo e picante. Tem ausência de defeitos;
  2478. Virgem: é um azeite de qualidade intermediária, que também provém de extração de frutos de qualidade, mas com algum estágio de oxidação e com acidez menor que 2%. Nas análises sensoriais, aparecem defeitos, mas sem muita intensidade;
  2479. Lampante: é um azeite de péssima qualidade, com acidez maior que 2% e que não pode ser destinado ao consumo humano. É muito provável que tenha sido feito a partir de azeitonas em péssimo estado de qualidade (colhidas estragadas, do chão ou armazenadas inadequadamente). Nas análises sensoriais, predominam os defeitos;
  2480. Tipo Único: é um azeite geralmente derivado da mistura com refinado, ou seja, que foi alterado quimicamente para eliminar impurezas e ser destinado ao consumo humano. É misturado com o azeite de oliva virgem. Ele não chega a ser avaliado sensorialmente, mas é bastante neutro, traz aromas e defeitos diluídos, indicado para fritar por exemplo.
  2481. Prejuízos à saúde
  2482. Nas fraudes de azeite de oliva, diversos componentes podem ser usados, por isso, é difícil determinar os riscos para saúde do consumidor, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária , Hugo Caruso.
  2483. Por exemplo, na década de 80, mais de mil pessoas morreram na Espanha depois de consumirem o produto fraudado. O caso ficou conhecido como a síndrome do azeite tóxico.
  2484. Caruso afirma que, no Brasil, é muito comum serem adicionados corantes e aromatizantes que não possuem autorização como ingrediente em óleos e que ainda não se sabe os riscos desses produtos para a saúde do consumidor.
  2485. Outro problema seria o fato de o azeite ser recomendado pelos médicos para pacientes cardiovasculares, como um alimento que ajuda no sistema circulatório. Assim, pessoas que o adquirem com esse fim podem comprometer ainda mais a saúde em caso de adulteração, explica.
  2486. Caroço da azeitona também tem azeite e oliveira só dá frutos quando passa frio
  2487. Saiba se a cor da tampa do azeite tem significado
  2488. Saiba como azeite é produzido
  2489. De onde vem o azeite  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/FX-Y4mOwe_vMXhKVsZFBr-9YlME=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/T/5/Ac2yDvRtmrrwe9m19Nvw/destaque-shutterstock-1167267517.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Thu, 29 Aug 2024 08:31:02 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Prejuízo do fogo em lavouras de cana-de-açúcar de SP sobe para R$ 500 milhões</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/28/prejuizo-do-fogo-em-lavouras-de-cana-de-acucar-de-sp-sobe-para-r-500-milhoes.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/28/prejuizo-do-fogo-em-lavouras-de-cana-de-acucar-de-sp-sobe-para-r-500-milhoes.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/YiE8lf5vucod4BQQRmjF-kiGUV4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/H/tqwg7xQ0GwNwBsJpstAg/thumbnail-image003.png" /><br /> ]]>    Até terça-feira, associação de produtores estimava perdas de R$ 350 milhões. Último levantamento aponta que 80 mil hectares de plantação foram queimados. Lavouras de MG, MT, GO e MS também foram afetadas, mas entidade ainda levanta números. Plantação de cana atingida por incêndios em Dumont (SP).
  2490. Reuters
  2491. Os prejuízos das queimadas nas plantações de cana-de-açúcar subiram para R$ 500 milhões, segundo novo levantamento da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) divulgado nesta quarta-feira (28). Até terça-feira (27), o prejuízo era estimado em R$ 350 milhões.
  2492. Até a última atualização, estima-se que o fogo queimou:
  2493. 80 mil hectares de canaviais do estado de SP: esse número considera a área de cana que está de pé (ou seja, prevista para ser colhida nesta safra) e rebrotas que dariam origem à próxima colheita;
  2494. mais de 6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em pé.
  2495. O presidente-executivo da Orplana, José Guilherme Nogueira, explica que parte da cana queimada em pé pode ser aproveitada na produção de açúcar e etanol, mas que a colheita precisa ser feita com rapidez, pois após uma semana há risco de aparecimento de fungos e bactérias na planta.
  2496. Ele comenta ainda que parte da rebrota atingida terá que ser replantada, o que vai gerar um custo para o produtor de R$ 13 mil por hectare.
  2497. Segundo a Orplana, canaviais de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também foram atingidos pelo fogo levantado em SP. Esses dados devem ser divulgados nos próximos dias, diz Nogueira.
  2498. ➡️Entenda o caso: uma onda de incêndios atingiu o interior de São Paulo no final de semana, deixando 48 municípios da região em alerta máximo para queimadas. Duas pessoas morreram e mais de 800 tiveram que deixar as suas casas. Seis suspeitos tinham sido presos até a última atualização desta reportagem.
  2499. Estima-se que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios paulistas, causando perdas de R$ 1 bilhão para a agricultura e pecuária. O fogo não só queimou a cana, como plantações de frutas e seringueiras e carbonizou animais de criação, como bois e vacas.
  2500. Mais de 80% dos focos de calor em SP ocorreram em áreas de uso agropecuário
  2501. Cana-de-açúcar já sofria com a seca
  2502. Quando a safra de cana-de-açúcar começou, lá em abril, o setor estimava que o estado de SP colheria 420 milhões de toneladas, projeção que foi sendo frustrada pouco a pouco por causa da seca.
  2503. Hoje, a Orplana estima uma colheita de 370 milhões de toneladas, uma queda de 12% (de 50 milhões de toneladas) em relação à previsão inicial.
  2504. Desde abril, praticamente não choveu nos canaviais, pontua o analista de cana-de-açúcar da Safras e Mercados Maurício Muruci.
  2505. Nogueira, da Orplana, explica que a seca deixa a planta de cana mais fina, rachada e a isoporiza, reduzindo a sua quantidade de açúcar. A cana acaba não ficando boa para a extração e, portanto, para a produção de açúcar e etanol, diz Nogueira.  
  2506. Impacto do fogo
  2507. Os incêndios recentes só pioraram a situação. O foco queimou mais de 6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar que estava de pé, o que corresponde a cerca de 1,5% da produção total de SP.
  2508. É um percentual pequeno, mas o problema é que o fogo também queimou rebrotas, o que vai reduzir a produtividade da próxima safra.
  2509. Cada planta de cana consegue rebrotar de cinco a seis vezes, o que significa que, com uma mesma planta, o produtor consegue ter de cinco a seis safras. Com as perdas provocadas pelo incêndio, portanto, alguns agricultores terão que replantar ou terão menos safras com o mesmo plantio, o que tende a aumentar os custos de produção.
  2510. Além disso, quando uma planta de cana é queimada, ela precisa ser colhida logo, pois depois de seis a sete dias começa a haver risco de aparecimento de fungos e bactérias que inviabilizam o uso da planta para a produção de açúcar e etanol, diz Nogueira.
  2511. O g1 procurou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) para saber qual deve ser o impacto das queimadas na produção das usinas, mas a entidade disse que ainda não tem um levantamento.
  2512. Impactos no preço do açúcar e etanol
  2513. Para Muruci e Nogueira, a seca e os incêndios podem elevar os preços do etanol e do açúcar ao consumidor. Quando você tem essa redução de produtividade, você tem menos oferta de matéria-prima para a indústria. E isso vai impactar preços, diz o CEO da Orplana.
  2514. Na segunda-feira (26), os contratos futuros do açúcar bruto na bolsa de Nova York subiram 3,5%, puxados pelos incêndios no Brasil, o maior produtor de cana do mundo.
  2515. O incêndio foi o gatilho para alta de preços na bolsa de Nova York. Mas o mercado também está precificando a seca e a quebra que já estavam acontecendo. Não dá para colocar tudo na conta do incêndio. A questão é que o mercado ainda não estava precificando a seca, diz Nogueira.
  2516. Na terça-feira (27), o açúcar renovou alta na bolsa de NY, fechando o dia com um avanço de 3,36%. Desde quinta-feira passada, a cotação já subiu 8%, destaca Muruci.
  2517. Nesta quarta (28), porém, as cotações iniciaram o dia com queda de 1,5%.
  2518. Em relação ao etanol, o analista do Safras avalia que o impacto ao consumidor deve chegar daqui a 15 ou 20 dias. É o tempo desta cana que foi prejudicada ser colhida, processada, ir para distribuidora e chegar nos postos.
  2519. Leia também:
  2520. Fumaça e fogo: gráficos e mapas mostram tamanho da crise ambiental no país
  2521. Mais da metade dos estados no país enfrenta o pior período de seca em 44 anos
  2522. 'Queimar dinheiro'
  2523. Por todos os prejuízos que os incêndios trouxeram às lavouras, Nogueira ressalta que queimar cana, é queimar dinheiro.
  2524. Ele lembra que, no passado, era muito comum que a palha fosse queimada para facilitar o trabalho de colheita.
  2525. Mas isso começou a mudar a partir de 2007, quando produtores e usinas paulistas assinaram, junto ao governo de SP, um acordo que proibiu a prática. Esse documento é conhecido por Protocolo Agroambiental – Etanol Mais Verde.
  2526. Além disso, Nogueira destaca que a mecanização da colheita acaba com a necessidade de uso do fogo. Hoje, 98,7% da colheita é mecanizada. E o que não é [mecanizado], é colhido sem queimar, afirma.
  2527. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), as usinas que fazem parte do Etanol Mais Verde são responsáveis por 91% da produção paulista de cana-de-açúcar e 43% da produção nacional de etanol.
  2528. O CEO da Orplana lembra que, hoje, o setor utiliza todos os subprodutos da plantação de cana: não somente a planta para produzir o açúcar e o etanol, como também o bagaço e a palha para a geração de bioeletricidade, por exemplo.
  2529. Apesar disso, Nogueira explica que é comum ocorrerem incêndios em plantações de cana, mas não por motivos ligados à produção.
  2530. Infelizmente, isso acontece todos os anos. A Orplana tem um dado de que 70% dos incêndios [nas plantações de cana] são causados por pessoas: bitucas de cigarro na beira de rodovia ou pessoas ateando fogo para limpeza de terreno ou limpeza de lixo.
  2531. Aquela fuligem do fogo é levada pelo vento e cai em cima dos canaviais, de floresta seca, diz Nogueira. Por causa disso, ele explica que os produtores de cana, as usinas e o corpo de bombeiros do estado de SP têm planos de auxílios mútuos, conhecidos como PAMs.
  2532. Como funciona os PAMs? São redes de apoio em casos de incêndios que já existem em todo o estado. Quando uma usina, um produtor ou um bombeiro verifica a incidência de fogo pelo satélite, um alerta é emitido dentro desse grupo para movimentar os caminhões-pipas das usinas e dos produtores para o foco, diz Nogueira.
  2533. Presos pelos incêndios
  2534. Até a última atualização desta reportagem, seis pessoas foram presas no interior do estado de São Paulo por suspeita de participarem dos incêndios.
  2535. São pessoas que portavam gasolina e estavam realmente ateando fogo de forma criminosa, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na segunda-feira. O governo acredita, por ora, que não há uma ação orquestrada. A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam.
  2536. No domingo (25), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que os incêndios registrados no interior de São Paulo são atípicos e precisam ser investigados. Segundo Marina, a PF abriu dois inquéritos para apurar as causas das queimadas em São Paulo.
  2537. 48 cidades do interior de São Paulo estão em alerta máximo para queimadas; duas pessoas morreram
  2538. Investigações apontam para ação criminosa nos incêndios dos últimos dias em São Paulo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/YiE8lf5vucod4BQQRmjF-kiGUV4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/H/tqwg7xQ0GwNwBsJpstAg/thumbnail-image003.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Wed, 28 Aug 2024 14:53:54 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Incêndio agrava perdas na cana-de-açúcar em SP, que sofre com seca desde abril: 'Queimar cana é queimar dinheiro', diz presidente de associação</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/27/incendio-agrava-perdas-na-cana-de-acucar-em-sp-que-sofre-com-seca-desde-abril-queimar-cana-e-queimar-dinheiro-diz-presidente-de-associacao.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/27/incendio-agrava-perdas-na-cana-de-acucar-em-sp-que-sofre-com-seca-desde-abril-queimar-cana-e-queimar-dinheiro-diz-presidente-de-associacao.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/YiE8lf5vucod4BQQRmjF-kiGUV4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/H/tqwg7xQ0GwNwBsJpstAg/thumbnail-image003.png" /><br /> ]]>    Falta de chuvas já diminuiu expectativa de colheita nesta safra e fogo destruiu rebrotas que dariam origem à próxima colheita.  Plantação de cana foi atingida por incêndios em Dumont (SP)
  2539. Reuters
  2540. A onda de incêndios no interior do estado São Paulo piorou a situação das lavouras de cana-de-açúcar, que já vinham registrando perdas desde abril por causa da seca que atinge a região. O fogo não só queimou a cana que estava de pé – e que, portanto, seria colhida nesta safra – como também destruiu rebrotas que dariam origem à próxima colheita.
  2541. As perdas vão aumentar o custo do produtor para renovar as plantações, reduzir a produtividade (menos quantidade colhida por área) e podem impactar os preços do açúcar e do etanol. É o que afirmam o CEO da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), José Guilherme Nogueira, e o analista de cana-de-açúcar da Safras e Mercados Maurício Muruci.
  2542. Como a seca deve se prolongar até setembro, a previsão é de que haja mais queda de produção em SP, principal estado produtor de cana no país.
  2543. Queimar cana é queimar dinheiro, diz o presidente-executivo da Orplana.
  2544. ➡️Entenda o caso: uma onda de incêndios atingiu o interior de São Paulo no final de semana, deixando 48 municípios da região em alerta máximo para queimadas. Duas pessoas morreram e mais de 800 tiveram que deixar as suas casas. Seis suspeitos tinham sido presos até a última atualização desta reportagem.
  2545. Estima-se que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios paulistas, causando perdas de R$ 1 bilhão para a agricultura e pecuária. O fogo não só queimou a cana, como plantações de frutas e seringueiras e carbonizou animais de criação, como bois e vacas.
  2546. Mais de 80% dos focos de calor em SP ocorreram em áreas de uso agropecuário
  2547. Cana-de-açúcar já sofria com a seca
  2548. Quando a safra de cana-de-açúcar começou, lá em abril, o setor estimava que o estado de SP colheria 420 milhões de toneladas, projeção que foi sendo frustrada pouco a pouco por causa da seca.
  2549. Hoje, a Orplana estima uma colheita de 370 milhões de toneladas, uma queda de 12% (de 50 milhões de toneladas) em relação à previsão inicial.
  2550. Desde abril, praticamente não choveu nos canaviais, pontua o analista de cana-de-açúcar da Safras e Mercados Maurício Muruci.
  2551. Nogueira, da Orplana, explica que a seca deixa a planta de cana mais fina, rachada e a isoporiza, reduzindo a sua quantidade de açúcar. A cana acaba não ficando boa para a extração e, portanto, para a produção de açúcar e etanol, diz Nogueira.  
  2552. Impacto do fogo
  2553. Os incêndios do último final de semana só pioraram a situação. O último levantamento da Orplana, divulgado nesta quarta-feira (28), aponta que o fogo queimou cerca de 6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar que estava em pé, o que corresponde a cerca de 1,5% da produção total de SP.
  2554. É um percentual pequeno, mas o problema é que o fogo também queimou rebrotas, o que vai reduzir a produtividade da próxima safra.
  2555. Somando rebrota com cana em pé, estima-se que 80 mil hectares foram atingidos, um prejuízo de R$ 500 milhões.
  2556. Cada planta de cana consegue rebrotar de cinco a seis vezes, o que significa que, com uma mesma planta, o produtor consegue ter de cinco a seis safras. Com as perdas provocadas pelo incêndio, portanto, alguns agricultores terão que replantar ou terão menos safras com o mesmo plantio, o que tende a aumentar os custos de produção.
  2557. Para fazer o replantio, o produtor gasta R$ 13 mil por hectare.
  2558. Além disso, quando uma planta de cana é queimada, ela precisa ser colhida logo, pois depois de seis a sete dias começa a haver risco de aparecimento de fungos e bactérias que inviabilizam o uso da planta para a produção de açúcar e etanol, diz Nogueira.
  2559. Imagina colher os 59 mil hectares que foram atingidos. Não tem máquina o suficiente para colher isso tudo, pontua.
  2560. Nogueira ressalta que plantações dos estados de MG, MT, MS e GO também foram atingidas, mas que a organização ainda levanta os números.
  2561. Perdas devem ser maiores
  2562. Como a seca deve se prolongar em setembro, há possibilidade de redução nas estimativas de colheita.
  2563. Muruci, do Safras, ressalta que a primeira metade safra de cana já teve uma redução de 30% na produtividade (na quantidade de cana colhida por hectare). Mas, com incêndios, espera-se uma queda de mais 30%.
  2564. Portanto, vamos ter uma queda de 60% na produtividade da cana a ser colhida nesse segundo semestre.
  2565. O g1 procurou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) para saber qual deve ser o impacto das queimadas na produção das usinas, mas a entidade disse que ainda não tem um levantamento.
  2566. Impactos no preço do açúcar e etanol
  2567. Para Muruci e Nogueira, a seca e os incêndios podem elevar os preços do etanol e do açúcar ao consumidor. Quando você tem essa redução de produtividade, você tem menos oferta de matéria-prima para a indústria. E isso vai impactar preços, diz o CEO da Orplana.
  2568. Na segunda-feira (26), os contratos futuros do açúcar bruto na bolsa de Nova York subiram 3,5%, puxados pelos incêndios no Brasil, o maior produtor de cana do mundo.
  2569. O incêndio foi o gatilho para alta de preços na bolsa de Nova York. Mas o mercado também está precificando a seca e a quebra que já estavam acontecendo. Não dá para colocar tudo na conta do incêndio. A questão é que o mercado ainda não estava precificando a seca, diz Nogueira.
  2570. Nesta terça-feira (27), o açúcar renovou alta na bolsa de NY, fechando o dia com um avanço de 3,36%. Desde quinta-feira passada, a cotação já subiu 8%, destaca Muruci.
  2571. Em relação ao etanol, o analista do Safras avalia que o impacto ao consumidor deve chegar daqui a 15 ou 20 dias. É o tempo desta cana que foi prejudicada ser colhida, processada, ir para distribuidora e chegar nos postos.
  2572. Leia também:
  2573. Fumaça e fogo: gráficos e mapas mostram tamanho da crise ambiental no país
  2574. Mais da metade dos estados no país enfrenta o pior período de seca em 44 anos
  2575. 'Queimar dinheiro'
  2576. Por todos os prejuízos que os incêndios trouxeram às lavouras, Nogueira ressalta que queimar cana, é queimar dinheiro.
  2577. Ele lembra que, no passado, era muito comum que a palha fosse queimada para facilitar o trabalho de colheita.
  2578. Mas isso começou a mudar a partir de 2007, quando produtores e usinas paulistas assinaram, junto ao governo de SP, um acordo que proibiu a prática. Esse documento é conhecido por Protocolo Agroambiental – Etanol Mais Verde.
  2579. Além disso, Nogueira destaca que a mecanização da colheita acaba com a necessidade de uso do fogo. Hoje, 98,7% da colheita é mecanizada. E o que não é [mecanizado], é colhido sem queimar, afirma.
  2580. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), as usinas que fazem parte do Etanol Mais Verde são responsáveis por 91% da produção paulista de cana-de-açúcar e 43% da produção nacional de etanol.
  2581. O CEO da Orplana lembra que, hoje, o setor utiliza todos os subprodutos da plantação de cana: não somente a planta para produzir o açúcar e o etanol, como também o bagaço e a palha para a geração de bioeletricidade, por exemplo.
  2582. Apesar disso, Nogueira explica que é comum ocorrerem incêndios em plantações de cana, mas não por motivos ligados à produção.
  2583. Infelizmente, isso acontece todos os anos. A Orplana tem um dado de que 70% dos incêndios [nas plantações de cana] são causados por pessoas: bitucas de cigarro na beira de rodovia ou pessoas ateando fogo para limpeza de terreno ou limpeza de lixo.
  2584. Aquela fuligem do fogo é levada pelo vento e cai em cima dos canaviais, de floresta seca, diz Nogueira. Por causa disso, ele explica que os produtores de cana, as usinas e o corpo de bombeiros do estado de SP têm planos de auxílios mútuos, conhecidos como PAMs.
  2585. Como funciona os PAMs? São redes de apoio em casos de incêndios que já existem em todo o estado. Quando uma usina, um produtor ou um bombeiro verifica a incidência de fogo pelo satélite, um alerta é emitido dentro desse grupo para movimentar os caminhões-pipas das usinas e dos produtores para o foco, diz Nogueira.
  2586. Presos pelos incêndios
  2587. Até a última atualização desta reportagem, seis pessoas foram presas no interior do estado de São Paulo por suspeita de participarem dos incêndios.
  2588. São pessoas que portavam gasolina e estavam realmente ateando fogo de forma criminosa, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na segunda-feira. O governo acredita, por ora, que não há uma ação orquestrada. A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam.
  2589. No domingo (25), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que os incêndios registrados no interior de São Paulo são atípicos e precisam ser investigados. Segundo Marina, a PF abriu dois inquéritos para apurar as causas das queimadas em São Paulo.
  2590. 48 cidades do interior de São Paulo estão em alerta máximo para queimadas; duas pessoas morreram
  2591. Investigações apontam para ação criminosa nos incêndios dos últimos dias em São Paulo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/YiE8lf5vucod4BQQRmjF-kiGUV4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/H/tqwg7xQ0GwNwBsJpstAg/thumbnail-image003.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 27 Aug 2024 15:19:47 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Expointer, uma das feiras mais importantes do agronegócio brasileiro, está de volta no RS</title> <link>https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/08/26/expointer-uma-das-feiras-mais-importantes-do-agronegocio-brasileiro-esta-de-volta-no-rs.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/08/26/expointer-uma-das-feiras-mais-importantes-do-agronegocio-brasileiro-esta-de-volta-no-rs.ghtml</guid> <description>    A grande participação do público tem sido uma das marcas da Expointer da retomada. Por dia, entre 60 mil e 80 mil pessoas têm comparecido à feira, e a expectativa de vendas também é positiva. Rio Grande do Sul recebe uma das feiras mais importantes do agronegócio brasileiro
  2592. No Rio Grande do Sul, está de volta uma das feiras mais importantes do agronegócio brasileiro.
  2593. Três meses atrás, o Parque Assis Brasil estava completamente alagado.
  2594. Os galpões ficaram com água de 1,2 m a 1,30 m de altura”, conta Cristina Botelho Messias, funcionária do Parque Assis Brasil.
  2595. Mais de 100 dias depois, o parque reabriu os portões para receber quase 5 mil animais, máquinas agrícolas e as novidades do campo.
  2596. Aproveitar o passeio com a família. Quanto tempo já. Essas enchentes passamos aí, então é uma alegria estar aqui”, diz o motorista Isael Ribeiro.
  2597. O produtor rural André Corrêa Berta participa da feira há 47 anos. Ele levou dez animais da raça Charolês.
  2598. Eu acredito que a gente tem que cumprir com a nossa função, que é manter a economia ativa. Manter os empregos, manter os terceirizados que trabalham com a gente. Manter a vitrine da Expointer. A Expointer é a maior feira agropecuária da América Latina”, afirma.
  2599. Em cada espaço, os cabanheiros e domadores demonstram as lidas do campo para o público. A pista onde o cavalo símbolo do Rio Grande do Sul se apresenta é uma das atrações mais populares. O cavalo Crioulo se tornou bicampeão em 2024.
  2600. De R$ 5 milhões a R$ 6 milhões é o preço de um grande campeão”, afirma Evaldo Francisco da Rosa, titular da Estância Liberdade/Rolante.
  2601. A grande participação do público tem sido uma das marcas desta Expointer da retomada. Por dia, entre 60 mil e 80 mil pessoas têm comparecido à feira, e a expectativa de vendas também é positiva.
  2602. Temos a certeza que aqui nós vamos fazer muito impulso à economia do Rio Grande do Sul, mostrando a alta genética e as novidades que temos em tecnologia nas máquinas”, diz Clair Kuhn, secretário da Agricultura do RS.
  2603. O setor de máquinas agrícolas espera vender R$ 7 bilhões, o mesmo desempenho de 2023.
  2604. É uma feira da recuperação, uma feira em que nós temos que começar a puxar o Rio Grande para cima, puxar cada vez mais com otimismo e muita resiliência”, diz Claudio Bier, presidente do Simers.
  2605. A feira agropecuária também é reconhecida pela grande variedade de embutidos, defumados, queijos, pães, geleias, mel, temperos - ou seja, os gostos e sabores do campo. São 413 empreendimentos da agricultura familiar, mais da metade tocados por mulheres.
  2606. A produtora rural Laura Remus é uma delas. A família tem uma propriedade no município de Santa Teresa, na Serra, um dos mais atingidos pela enchente. Lá, eles montaram uma cachaçaria para aproveitar a produção de cana, que teve parte da plantação inundada.
  2607. Não temos como pensar que não é o momento. Sempre é um bom momento para vir para a Expointer. Estar aqui é um palco para divulgar a nossa cidade”.
  2608. LEIA TAMBÉM
  2609. Primeira edição da Expointer após enchentes começa no sábado (24)  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Tue, 27 Aug 2024 00:31:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Onda de incêndios em SP provocou perdas de R$ 1 bilhão na agropecuária, diz governo estadual</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/26/onda-de-incendios-em-sp-provocou-perdas-de-r-1-bilhao-na-agropecuaria-diz-governo-estadual.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/26/onda-de-incendios-em-sp-provocou-perdas-de-r-1-bilhao-na-agropecuaria-diz-governo-estadual.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/YiE8lf5vucod4BQQRmjF-kiGUV4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/H/tqwg7xQ0GwNwBsJpstAg/thumbnail-image003.png" /><br /> ]]>    Pecuária, cana-de-açúcar e fruticultura são alguns dos setores mais atingidos pelo fogo. Imagem de uma plantação de cana atingida por incêndios em Dumont (SP).
  2610. Reuters
  2611. A onda de incêndios no interior do estado de São Paulo gerou, até o momento, um prejuízo de R$ 1 bilhão aos produtores rurais do estado, informou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, no final da tarde desta segunda-feira (26).
  2612. Estima-se que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios paulistas. Os dados são preliminares e foram levantados por 20 das 40 regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI).
  2613. Os principais setores do agro impactados foram:
  2614. bovinocultura de corte (carne bovina);
  2615. bovinocultura de leite;
  2616. cana-de-açúcar;
  2617. fruticultura;
  2618. extração de látex para a produção de borracha;
  2619. e apicultura (criação de abelhas para produção de mel, propólis, pólen, etc).
  2620. Onda de incêndios em SP
  2621. A onda de incêndios no interior de São Paulo deixou 48 cidades da região em alerta máximo para queimadas. Duas pessoas morreram e mais de 800 tiveram que deixar suas casas desde que o fogo começou, na sexta-feira (23), segundo dados do governo estadual.
  2622. São Paulo já teve mais de 2.300 focos de incêndio em apenas três dias, de acordo com a Defesa Civil. Imagens de moradores de cidades afetadas mostram o céu coberto por uma camada de fumaça.
  2623. Foi o agosto com mais focos de incêndio da história do estado de São Paulo desde 1998.
  2624. Em entrevista à GloboNews, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que três pessoas foram presas nas cidades de São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira por provocar incêndios criminosos. São pessoas que portavam gasolina e estavam realmente ateando fogo de forma criminosa, explicou.
  2625. O governo acredita, por ora, que não há uma ação orquestrada. A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam.
  2626. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (26), Wolnei Wolff, secretário Nacional de Proteção e da Defesa Civil, afirmou que 99,9% dos focos de incêndio no interior do estado de São Paulo foram causados por ação humana.
  2627. Ainda segundo Wolff, a Polícia Federal informou que, até domingo (25), 32 processos foram abertos para investigar possíveis incêndios criminosos no Brasil, sendo que dois desses foram no estado de São Paulo.
  2628. Entenda: por que governo suspeita que incêndios em SP são criminosos?
  2629. Preso em Goiás diz à polícia que recebeu R$ 300 para queimar fazenda
  2630. 48 cidades do interior de São Paulo estão em alerta máximo para queimadas; duas pessoas morreram
  2631. Ajuda a produtores rurais
  2632. O governo estadual informou ainda nesta quinta-feira (26) que disponibilizou R$ 110 milhões para os produtores rurais paulistas afetados pelos incêndios nos últimos dias.
  2633. Destes, R$ 100 milhões são para a modalidade de seguro rural, voltada para a redução dos efeitos econômicos e financeiros do extremo climático; os outros R$ 10 milhões são para custeio emergencial, ou seja, para as despesas de manutenção e recuperação da produção.
  2634. Os recursos serão disponibilizados via Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista. O produtor deve buscar a Casa da Agricultura de seu município para ter acesso ao crédito.
  2635. Cidades sufocadas: Mais da metade dos estados no país enfrenta pior seca em 44 anos
  2636. Perdas na cana-de-açúcar
  2637. Com os incêndios de sexta-feira e sábado, 59 mil hectares de plantio de cana-de-açúcar foram queimados. Isso inclui tanto áreas de cana prontas para a colheita, como as de rebrota (áreas que seriam colhidas na próxima safra).
  2638. Com isso, estima-se que os produtores de cana já tiveram um prejuízo de R$ 350 milhões. Os dados são da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana).
  2639. O CEO da entidade, José Guilherme Nogueira, diz que esses dados são preliminares e que os números podem ser maiores depois que as perdas de domingo e segunda forem contabilizadas.
  2640. “A frente fria que chegou no domingo (25) trouxe chuva ao interior de São Paulo, algo em torno de 15 milímetros, amenizando a situação. Mas o tempo deve continuar seco e quente nos próximos dias, o que nos traz muita preocupação para que não ocorra mais incêndios, disse.
  2641. Nogueira acrescentou que o setor segue o Protocolo Agroambiental Etanol Mais Verde, que proíbe o uso de fogo na colheita de cana no Estado de São Paulo.
  2642. Incêndio atinge plantações de cana, laranja e eucalipto em Rio Claro
  2643. São Paulo registra 3.482 focos de queimadas em agosto de 2024  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/YiE8lf5vucod4BQQRmjF-kiGUV4=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/3/H/tqwg7xQ0GwNwBsJpstAg/thumbnail-image003.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 26 Aug 2024 20:43:44 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>De olho na bagagem: veja quais alimentos não podem entrar no Brasil e os que são liberados</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/26/de-olho-na-bagagem-veja-quais-alimentos-nao-podem-entrar-no-brasil-e-os-que-sao-liberados.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/26/de-olho-na-bagagem-veja-quais-alimentos-nao-podem-entrar-no-brasil-e-os-que-sao-liberados.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/UomUu8_P4gzladsCIJVmha_3Mdk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/e/1/lVOgd4RHCPAyYvxrAW7Q/937a91b2-5be1-43bc-bac3-cde285694e58.jpeg" /><br /> ]]>    Fique atento para não ser barrado no aeroporto ou em fronteiras terrestres e perder as compras na volta de viagens internacionais. Confira as regras do Ministério da Agricultura.  Produtos apreendidos por cães de detecção do Ministério da Agricultura.
  2644. Ministério da Agricultura
  2645. Não é todo alimento que dá para trazer na bagagem na volta de viagens internacionais.
  2646. Mel, frutas frescas, carnes cruas e alimentos à base de carne de porco, como linguiça, presunto e salsicha, são exemplos de produtos que não podem entrar no Brasil sem uma autorização prévia de importação do governo brasileiro e documentos sanitários do país que produziu o alimento.
  2647. É o que orienta o Ministério da Agricultura do Brasil. O órgão explica que os produtos que estão na lista de proibição apresentam risco de introduzir pragas e doenças no país que podem ameaçar plantações, animais e a saúde humana.
  2648. A carne de porco, por exemplo, não pode entrar no Brasil sem autorização por causa do risco de disseminação da Peste Suína Africana, uma doença mortal para os porcos causada por um vírus e para a qual não há vacina ou tratamento.
  2649. Hoje, essa doença não existe no Brasil, mas está presente em mais de 50 países da África, Europa, Ásia e das Américas.
  2650. Produtos proibidos
  2651. Mel, cera e própolis;
  2652. Frutas, verduras e legumes frescos;
  2653. Carne bovina crua ou apenas defumada;
  2654. Carne de frango crua ou apenas defumada;
  2655. Pescado cru ou apenas defumado;
  2656. Carne suína de qualquer tipo - com exceção da enlatada;
  2657. Ovos frescos.
  2658. Carnes e lácteos: regras para o ingresso no Brasil.
  2659. Arte/g1
  2660. Produtos autorizados
  2661. Os produtos que podem ingressar no Brasil sem autorização de importação são divididos entre os que não têm risco de disseminação de pragas e doenças e os que têm baixo risco.
  2662. O governo exige que esses produtos estejam em embalagem original de fabricação, com rótulos que possibilite a sua identificação, devidamente lacrada e sem evidências de vazamento ou violação.
  2663. SEM RISCO
  2664. amêndoas torradas e salgadas;
  2665. bebidas destiladas e fermentadas;
  2666. vinagres;
  2667. sucos;
  2668. óleos vegetais;
  2669. geleias e conservas.
  2670. BAIXO RISCO
  2671. gelatinas;
  2672. bolos, biscoitos, bolachas;
  2673. carnes e pescados industrializados;
  2674. rações e petiscos industrializados para animais domésticos;
  2675. produtos lácteos industrializados: leite UHT, creme de leite pasteurizado, doce de leite, leite em pó e soro de leite em pó, manteiga, iogurtes, quefir, coalhadas, queijos e requeijão;
  2676. produtos derivados de ovos de aves domésticas: ovo em pó, ovo líquido pasteurizado, conserva de ovos, etc.
  2677. Mel começa com o 'vômito' das abelhas, pode durar alguns anos e tem tipos venenosos
  2678. PF, prato do futuro: o rastreamento de bois com chip na Amazônia
  2679. Ovo caipira, orgânico, convencional e enriquecido: g1 explica as diferenças  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/UomUu8_P4gzladsCIJVmha_3Mdk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/e/1/lVOgd4RHCPAyYvxrAW7Q/937a91b2-5be1-43bc-bac3-cde285694e58.jpeg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Mon, 26 Aug 2024 08:31:07 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>A tradição do cultivo do café em propriedades que colhem e torram o grão de forma artesanal</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/a-tradicao-do-cultivo-do-cafe-em-propriedades-que-colhem-e-torram-o-grao-de-forma-artesanal.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/a-tradicao-do-cultivo-do-cafe-em-propriedades-que-colhem-e-torram-o-grao-de-forma-artesanal.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/5xIp27j4ArLk3s4knK5SehBBRoE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/Y/IIcLv1SDui9lc38Zgytg/nc-cafe-tradicao-250824.jpg" /><br /> ]]>    Propriedades do interior de São Paulo mantém plantações de café e cultivam grãos para consumo próprio, além de atenderem clientela que também gosta de produtos diferenciados. Propriedades do interior de São Paulo mantém plantações de café e cultivam grãos para consumo próprio
  2680. Reprodução/TV TEM
  2681. As plantações de café, que no passado se destacavam no interior de São Paulo, praticamente desapareceram de algumas regiões do estado nos últimos anos. No entanto, muitas propriedades pequenas ainda estão com seus cafezais. São plantações para fornecer grãos para consumo próprio, e também atender uma clientela que gosta de um produto diferenciado.
  2682. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  2683. O aroma inconfundível se espalha assim que o torrador é aberto e os grãos despejados na peneira. Se tem uma coisa que não pode faltar no sítio da família de Sérgio Liso, é café quentinho no centro da mesa.
  2684. O produto é cultivado há 25 anos na propriedade, que tem quase 10 mil pés da variedade Icatu, que surgiu no Brasil como uma mistura das tradicionais - Arábica e Robusta.
  2685. Quando Sérgio começou a trabalhar na roça, o café era a principal cultura agrícola no estado, e foi assim até a década de 70, quando os produtores enfrentaram fortes geadas, que destruíram a maioria das lavouras.
  2686. Hoje em dia é difícil encontrar um cafezal na região de São José do Rio Preto (SP), onde a cana-de-açúcar se tornou predominante, mas Sérgio prefere manter a tradição familiar. Embora atualmente, nas grandes propriedades, a tecnologia tenha modernizado as etapas do cultivo de café, nas pequenas lavouras do noroeste paulista ainda se preserva a forma antiga de trabalhar com os grãos.
  2687. Depois de seco, o café é torrado, e no sítio do Sérgio esse processo também é feito à moda antiga. Ele torra apenas a quantidade consumida pela família e por amigos que se tornaram clientes.
  2688. Para atender o público que prefere um cafezinho mais artesanal ao invés do produto industrializado, uma beneficiadora em  descasca e classifica os grãos que são vendidos ainda verdes para pequenos comerciantes que fazem a torrefação.
  2689. Toda a produção de café do sítio da produtora rural, Rosimeire Francisco, por exemplo, abastece esse nicho do mercado. Sua família cultiva café há quase cinco décadas, e a lavoura é dividida em duas variedades: Conilon e Catuaí Vermelho.
  2690. Além de negociar a colheita com a beneficiadora, também vendem frações menores para pessoas conhecidas que apreciam o café que vem direto da roça.
  2691. Acostumada a consumir a bebida com o grão puro, sem misturas e beneficiado de um jeito mais rústico, Rosi ainda garante que existe diferença de sabor (assista ao vídeo abaixo).
  2692. Veja a reportagem exibida no programa em 25/08/2024:
  2693. A tradição do cultivo do café em propriedades que colhem e torram o grão
  2694. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2695. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2696. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/5xIp27j4ArLk3s4knK5SehBBRoE=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/Y/IIcLv1SDui9lc38Zgytg/nc-cafe-tradicao-250824.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 25 Aug 2024 10:31:08 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Nova espécie de vespa ameaça plantações de pinus</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/nova-especie-de-vespa-ameaca-plantacoes-de-pinus.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/nova-especie-de-vespa-ameaca-plantacoes-de-pinus.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/HiEXtB5mwk1ViX4S4Y50KxUDTmk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/1/r0c7OpQOedhRYupwIWfg/nc-pinus-praga-2508243.jpg" /><br /> ]]>    O surgimento de um inseto invasor nas plantações de pinus do interior de São Paulo, tem deixado os produtores em alerta pelos danos causados nas árvores, segundo os pesquisadores ela pode destruir 50% das plantações. A vespa-da-madeira é responsável pela morte de 50% das árvores.
  2697. Reprodução/TV TEM
  2698. Produtores de pinus estão tendo que lidar com um visitante indesejado e pouco conhecido no Brasil: a vespa-da-madeira (sirex obesus). Uma espécie originária da América do Norte, já apareceu em 16 municípios do estado de São Paulo, deixando os produtores e o mercado de madeira em alerta.
  2699. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  2700. As principais árvores atacadas são as de espécies tropicais de pinus, usadas para a produção de resina. A vespa-da-madeira é responsável pela morte de 50% das árvores.
  2701. Em Nova Campina (SP), por exemplo, o produtor Luiz Gustavo cultiva cerca de seis mil pés de pinus, e por causa do ataque do inseto ele já teve que derrubar aproximadamente 400 árvores.
  2702. Segundo os pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus Botucatu (SP), ainda não existe nenhum produto capaz de controlar a espécie invasora. Atualmente, os únicos meios de controle são manejo correto da planta e desbaste das árvores afetadas.
  2703. A vespa-da-madeira quando em contato com as árvores de pinus, ela libera um fungo e depois os ovos. A larva se hospeda dentro da madeira, criando galerias causando o desvalorização da madeira, já o fungo causa manchas nas árvores afetadas, aumentando a queda do valor e da qualidade da madeira.
  2704. Para o professor da Unesp de Botucatu  Carlos  Frederico Wilcken, o surgimento dessa espécie invasora é um alerta para que os produtores aumentem a vigilância das árvores. “A vespa trouxe  preocupação e um risco para esse mercado e também chamou a atenção para que os produtores fiquem vigilantes, diz.
  2705. Veja a reportagem exibida no programa em 25/08/2024:
  2706. Nova espécie de vespa ameaça plantações de pinus
  2707. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2708. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2709. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/HiEXtB5mwk1ViX4S4Y50KxUDTmk=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/v/1/r0c7OpQOedhRYupwIWfg/nc-pinus-praga-2508243.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 25 Aug 2024 10:31:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Mercado de aviação agrícola continua aquecido</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/mercado-de-aviacao-agricola-continua-aquecido.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/mercado-de-aviacao-agricola-continua-aquecido.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/sQ7tghQu_IwEiLF6kXFQybojr9w=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/y/VOPzNpRMOWjcItVS2eXQ/3.jpg" /><br /> ]]>    Aviões podem ser um aliado essencial no mercado agrícola. Produtores rurais são líderes nas compras do veículo, que ajuda na pulverização de toda a área de cultivo. Aviões podem ser um aliado essencial no mercado agrícola
  2710. Reprodução/TV TEM
  2711. O início da manhã é o melhor momento para pulverizar a lavoura com aviões agrícolas. Para decolar e iniciar o trabalho, a velocidade do vento precisa estar, no mínimo, a 10 quilômetros por hora.
  2712. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  2713. Como tem sido comum o uso aviões agrícolas, a procura por produtores rurais cresceu consideravelmente na região de Bauru (SP). De acordo com o engenheiro agrônomo Rodolfo Biondo, a aeronave pode trazer uma maior rentabilidade no mercado agrícola.
  2714. “Hoje, um produtor prioriza um bom retorno. É o trabalho deles, é necessária a otimização do serviço e uma produção maior. Com a aplicação aérea, a pulverização aumenta, com uma cobertura ampla de hectares durante o dia. A procura vem aumentando”, explica.
  2715. Um dos serviços mais procurados é o de adubação foliar, mas os aviões podem podem ajudar também na aplicação de defensivos, na distribuição de sementes e até no combate a incêndios.
  2716. Ao chegar na plantação, a aeronave precisa ficar de dois a quatro metros de distância, para poder despejar os produtos corretamente. Ele opera em uma velocidade de 200 quilômetros por hora e pulveriza cerca de 30 litros por hectare.
  2717. Veja a reportagem exibida no programa em 25/08/2024:
  2718. Mercado de aviação agrícola continua aquecido
  2719. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2720. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2721. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/sQ7tghQu_IwEiLF6kXFQybojr9w=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/r/y/VOPzNpRMOWjcItVS2eXQ/3.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 25 Aug 2024 10:31:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Receita Nosso Campo: aprenda a fazer abóbora assada, uma receita que fica incrível</title> <link>https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-abobora-assada-uma-receita-que-fica-incrivel.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/2024/08/25/receita-nosso-campo-aprenda-a-fazer-abobora-assada-uma-receita-que-fica-incrivel.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/J5JBk_EpfIuPCm6-ISKcJM3u4CY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/E/mOA5UoSmGpDS8GYPeM6g/nc-abobora-assada-250824.jpg" /><br /> ]]>    Programa deste domingo (25) ensina a fazer uma deliciosa abóbora assada. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer abóbora assada
  2722. Reprodução/TV TEM
  2723. O Nosso Campo deste domingo (25) ensina a preparar uma abóbora assada que pode ser servida como acompanhamento ou como prato principal. Saiba como fazer:
  2724. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp
  2725. Ingredientes:
  2726. 2 kg de abóbora manteiga;
  2727. Azeite;
  2728. Sal;
  2729. Pimenta do reino;
  2730. Para o creme:
  2731. 200g de ricota;
  2732. 100g de queijo cottage;
  2733. 60 ml de iogurte grego;
  2734. 1 colher de suco de limão;
  2735. Sal a gosto;
  2736. Para finalização:
  2737. 5 dentes de alho;
  2738. Azeite;
  2739. Manteiga;
  2740. Manjericão;
  2741. Sementes de abóbora, girassol e chia;
  2742. Castanhas de caju;
  2743. Raspas de limão;
  2744. Modo de preparo da abóbora:
  2745. Depois de descascar a abóbora, corte ela ao meio e faça fatias finas para que asse por igual - observação: não corte a abóbora até o final; deixe-a igual a uma sanfona;
  2746. Regue a abóbora com azeite, para ajudar a formar a casca e também deixá-la úmida. Adicione sal a gosto e pimenta do reino;
  2747. Coloque em uma forma untada ou com papel manteiga e leve ao forno a 180ºC por 50 minutos (este tempo pode variar de acordo com o tamanho da abóbora);
  2748. Para fazer o creme:
  2749. Adicione no liquidificador o queijo cottage, o iogurte e a ricota. Bata e adicione o suco de limão aos poucos e, em seguida, o azeite, deixando o creme de forma pastosa;
  2750. Para finalização:
  2751. Pegue uma frigideira e leve ao fogo. Adicione três cubos de manteiga, alho laminado e deixe até dourar;
  2752. Desligue o fogo e misture o manjericão e o tomilho;
  2753. Para empratar:
  2754. Pegue o prato que irá servir e passe no fundo o creme, coloque a abóbora em cima e cubra com as ervas, alho e adicione azeite a gosto, as sementes, a castanha e as raspas de limão;
  2755. Pode ser servido como acompanhamento ou como prato principal;
  2756. Bom apetite!
  2757. Veja a reportagem exibida no programa em 25/08/2024:
  2758. Receita Nosso Campo: aprenda a fazer abóbora assada, uma receita que fica incrível
  2759. VÍDEOS: veja as reportagens do Nosso Campo
  2760. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais
  2761. Confira as últimas notícias do Nosso Campo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/J5JBk_EpfIuPCm6-ISKcJM3u4CY=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/E/mOA5UoSmGpDS8GYPeM6g/nc-abobora-assada-250824.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 25 Aug 2024 10:31:02 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Seca derruba pela metade a produção de pimenta-do-reino e colheita de café está comprometida no ES</title> <link>https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/08/25/seca-derruba-pela-metade-a-producao-de-pimenta-do-reino-e-colheita-de-cafe-esta-comprometida-no-es.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/es/espirito-santo/agronegocios/noticia/2024/08/25/seca-derruba-pela-metade-a-producao-de-pimenta-do-reino-e-colheita-de-cafe-esta-comprometida-no-es.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/NdIzFgJj1XmNPd-nHenKejgLRw0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/0/1/Xf8fOQQ1ao1bW3nUpk8g/jcampo-bloco-01-11-08-24-001.mp4-snapshot-04.42.068.jpg" /><br /> ]]>    Produtores tentam buscar estratégias para melhorar próximas safras. Tanto a pimenta-do-reino, no Norte do estado, quanto o café arábica da Região do Caparaó representam grande fatia do agronegócio capixaba. Seca afeta produção de café na Região do Caparaó no Espírito Santo
  2762. A seca no Espírito Santo impactou agricultores de diferentes culturas no estado. Cafeicultores da Região do Caparaó, conhecida pela produção de café de alta qualidade, apontaram que a safra pode cair para 40% por causa da estiagem. Além do café, a colheita da pimenta-do-reino, no Norte do estado, já está comprometida e caiu pela metade.
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  2765. Produtores de café acreditam que podem estar enfrentando um dos piores períodos de estiagem dos últimos anos. Situação que causa preocupação para os cafeicultores.
  2766. Os dois setores da agricultura comentaram como estão lidando com os diferentes impactos da seca e como esperam passar por esse momento sem sofrerem tantas perdas nos produtos e nos lucros.
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  2768. Grãos e planta impactados
  2769. Grão de café é impactado pela seca e afeta qualidade do fruto na safra na Região do Caparaó, no Espírito Santo
  2770. Reprodução/TV Gazeta
  2771. O agricultor Alexandre Lacerda está na quarta geração de produtores de café da família, em Dores do Rio Preto, distrito de Pedra Menina. No local, a seca tem causado estresse nas plantas. O produtor monitora os índices de chuva da região desde 2014 e afirmou que a situação atual é inédita.  
  2772. “Nos últimos três meses, choveu apenas 90 milímetros, muito abaixo dos 200 a 250 milímetros esperados. As plantas estão estressadas e os grãos não completam o ciclo de maturação, passando de verde para seco rapidamente. Estamos enfrentando uma perda significativa na qualidade e quantidade do café, comprometendo a safra de 2024. Este é o período mais longo de estiagem que já enfrentamos, com temperaturas anormalmente altas, chegando a 38 graus em alguns dias, disse Alexandre.
  2773. Segundo a Associação de Produtores Rurais de Pedra Menina (APRUPEM), que representa os produtores de café especial da região, com a estiagem prolongada, a produção de café de qualidade, que normalmente representa até 80% da safra, pode cair para 40% ou menos.
  2774. LEIA TAMBÉM:
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  2776. Gargalo logístico impede a saída de 800 mil sacas de café do ES
  2777. A produção do café arábica é crucial para a economia do estado e do Brasil. Com a qualidade dos grãos impactada, o valor de mercado e a competitividade do café brasileiro no cenário internacional também estão em risco.
  2778. “Todos eles estão sendo impactados. Tanto quem está aqui na parte mais alta, quanto os que estão abaixo. Porque essa escassez de chuva, de água, fez com que os grãos de café não tenham polpa, e isso está prejudicando a todos de uma forma geral. Diante de como está hoje, eu acredito que muitos vão ficar na faixa de 40% para baixo, vai dar uma queda bem significativa. Com a falta de chuva faltou qualidade e isso vai refletir no bolso do produtor. O preço do café vai subir com a pouca demanda, relatou o presidente da APRUPEM, Jueselito do Amaral.
  2779. Produtores de café na Região do Caparaó, no Espírito Santo, apontam que vivem situação crítica de seca nas lavouras
  2780. Reprodução/TV Gazeta
  2781. A falta de chuva afeta o enchimento dos grãos e da planta como um todo. Com a falta de água, as folhas podem ficar amareladas e caem facilmente.
  2782. No processo normal, o café deveria passar pela fase de grão verde, depois o verdoento, se tornar maduro e o produtor colher o grão bem maduro. Esse grão permanece na planta por mais tempo e ele consegue produzir mais açúcares e isso vai interferir na qualidade da bebida. E quando o café passa direto desse grão verde para o seco, esse estágio de produção de açúcares do grão não acontece. Por isso que tem esse reflexo também na qualidade da bebida. A falta de água deixa o grão menor, tem um menor rendimento na peneira, então precisa colher muito mais para ter uma saca, explicou a extensionista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Priscila Nascimento.
  2783. Diante dessa situação, a extensionista destacou a importância de pensar técnicas como irrigação e sombreamento para melhorar o microclima das lavouras e garantir a produção de café especial.
  2784. “A pouca disponibilidade de água e as altas temperaturas estão impedindo o enchimento dos grãos, resultando em menor rendimento e maior gasto com mão de obra. Além disso, a seca tem aumentado a incidência de doenças como a ferrugem. O manejo adequado e a busca por orientação técnica são essenciais para minimizar os impactos. Recomendamos a irrigação, um manejo nutricional correto e, em algumas regiões, o sombreamento das lavouras para melhorar o microclima e garantir a produção de café especial, pontuou.
  2785. Pimenta-do-reino também é afetada
  2786. Colheita de pimenta-do-reino cai pela metade no Espírito Santo devido ao calor
  2787. A atual safra de pimenta-do-reino está comprometida em 50% por causa das altas temperaturas do verão e que se estenderam pelo outono e inverno. Os frutos abortaram e o produtor rural Erasmo Negris disse que o que for colhido será bem pouco.
  2788. A floração é a fase mais delicada da pimenta. Se a temperatura estiver boa, ela vai fecundar e o cacho vai ficar com os grãos aparentes. Mas se a temperatura ultrapassar os 30°C, como aconteceu por dias seguidos no estado, boa parte das flores abortam e, com isso, os cachos só conseguem produzir poucos grãos.
  2789. Ainda assim, se tiver fecundado e a temperatura estiver alta, o cacho corre o risco de cair.
  2790. O calor, a questão climática que nós tivemos, temperaturas muito altas... A pimenta veio abortando. Já aquela que segurou, os cachos estão muito banguelas, disse o presidente do sindicato rural de São Mateus, Renilton Correia.
  2791. Produção de pimenta-do-reino no Espírito Santo diminuiu pela metade por causa das altas temperaturas
  2792. Reprodução/TV Gazeta
  2793. O período da fase produtiva da pimenta dura de seis a oito meses, da floração até a colheita. A expectativa de bons frutos ficou para a próxima colheita, com um pé nutrido e com fecundação ideal.
  2794. Com os prejuízos já calculados e estabelecidos, o trabalho tem sido de nutrição nos pés adultos. Além disso, um estudo feito com o Incaper de proteção solar vai servir como um conforto térmico para a planta, pensando na próxima safra.
  2795. Aqui nós iniciamos esse projeto com o Incaper desde o ano passado, já prevendo toda essa questão climática que está acontecendo no mundo todo, não só aqui no Brasil. A tendência aqui é que essas plantas venham trazer conforto térmico, para então a pimenta-do-reino conseguir ter uma florada e a florada vingar. E consequentemente o produtor tem mais uma rentabilidade, destacou Erasmo.
  2796. Produtores de pimenta-do-reino do Espírito Santo tentam colocar mais sombras para a planta poder se reproduzir melhor
  2797. Reprodução/TV Gazeta
  2798. Mais da metade da pimenta-do-reino brasileira é de origem capixaba, e a safra abaixo da expectativa mexeu com o mercado. Segundo o presidente do Sindicato Rural de São Mateus, a média de prejuízos entre os produtores associados é de 80%.
  2799. O custo de colheita fica caro para o produtor, porque é por produção, e acho que a economia também cai um pouco porque o trabalhador que faz suas compras, aí cai muito a produção, destacou.
  2800. A solução para o presidente são plantações em tutores vivos, como o Erasmo está testando na roça de pimenta dele. Onde essa estratégia já foi aplicada, há resultados.
  2801. Você vê que na pimenta mais na sombra os cachos estão mais cheios. Quem teve pimenta com tutor vivo colheu mais. Vai ser uma tendência daqui para frente, finalizou.
  2802. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo
  2803. Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/NdIzFgJj1XmNPd-nHenKejgLRw0=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/0/1/Xf8fOQQ1ao1bW3nUpk8g/jcampo-bloco-01-11-08-24-001.mp4-snapshot-04.42.068.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 25 Aug 2024 07:02:04 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Globo Rural revisita áreas mais atingidas pelas enchentes do Rio Grande do Sul</title> <link>https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/08/24/globo-rural-revisita-areas-mais-atingidas-pelas-enchentes-do-rio-grande-do-sul.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/08/24/globo-rural-revisita-areas-mais-atingidas-pelas-enchentes-do-rio-grande-do-sul.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0lb7MMiDIunUj1zcB4WgI4LU54Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/U/tPAdbrQbKqeGBuJ1MMGw/jn-rg-gru-2408.jpg" /><br /> ]]>    Em todo o Rio Grande do Sul, mais de três milhões de hectares foram afetados pelas enchentes de maio. Agricultores no RS ainda sofrem impacto da enchente
  2804. A equipe do Globo Rural revisitou algumas das áreas mais atingidas pelas enchentes do Rio Grande do Sul. E, quase quatro meses depois, encontrou agricultores ainda em compasso de espera.
  2805. Um estado com as feridas abertas. Em todo o Rio Grande do Sul, mais de três milhões de hectares foram afetados pelas enchentes de maio.
  2806. Pegou maquinário, cercas. Até dá para ver na frente lá, tem uma árvore no meio da lavoura. Aquela árvore não era lá, né? Isso aqui foi tudo a força da água que trouxe. Aquilo lá é plantadeira de arroz. Aquela casa também foi totalmente destruída pela água”, explica o agricultor Germano Bortolás.
  2807. A casa e a plantadeira eram patrimônio do seu Sérgio Cassol, que perdeu mais coisas.
  2808. Levou tudo. Tudo. Gado. Tinha 35 cabeças de gado, uns 30 porcos. Desceram água abaixo. Onde que ficaram, não sei. Tô sem o chão ainda, por enquanto”, conta o agricultor Sérgio Cassol.
  2809. Em muitos lugares, o solo ainda não secou.
  2810. Globo Rural revisita áreas mais atingidas pelas enchentes do Rio Grande do Sul
  2811. Reprodução/Jornal Nacional
  2812. Repórter: O próximo plantio seria quando?
  2813. Edislei Cechin, agricultor: Seria em outubro.
  2814. Repórter: Vai dar tempo? (silêncio)
  2815. Edislei Cechin, agricultor: Sinceramente é no risco, né? A gente não tem como saber.
  2816. Olha para entender um pouco mais o que se passou por aqui o Seu Jairo separou algumas amostras do arroz que ele tirou de uns silos.
  2817. Para você ver, esse aqui arroz é o arroz perfeito, que não sofreu com a umidade, né? E aqui ele já está beneficiado, polido. Tá pronto para ir para o pacote, já para ir para a gôndola, né? Aqui, o mesmo só que ele sofreu a ação da enchente. É um cor barrosa, né, marrom”, explica Seu Jairo.
  2818. É o barro que veio.
  2819. O barro que veio com a água, né? E aqui já ele pronto, mas não tem o que fazer. Beneficiado, polido, mas olha só: não tem mais utilidade para nada.
  2820. Das mais de 200 mil propriedades atingidas pela tragédia, apenas 4.500 conseguiram acessar algum recurso do governo até agora.
  2821. O meu psicológico não tá bom ainda, explica a criadora Rose Lohmann.
  2822. Dona Rose e seu Marcos Lohmann ainda lidam com o mofo que teima em reaparecer na casa. Eles também não conseguiram reconstruir o chiqueiro dos porcos, levados pela correnteza, numa das cenas que marcaram essa tragédia. O casal plantou um pouco de aveia, mas as falhas na lavoura já começaram a aparecer. Bem ali, ao lado, de todo entulho deixado pela enchente.
  2823. É triste a gente recolher essas coisas porque isso foi, uma pessoa trabalhou pra comprar isto. Era uma parte da vida dessa pessoa. O que eu tratei em 20 anos pra essa terra, eu perdi em 2 dias”, conta o criador Marcos Lohmann.
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  2825. Dois meses depois das enchentes, é tempo de reconstrução no Rio Grande do Sul
  2826. Enchente: 70% dos moradores da grande Porto Alegre tiveram a capacidade de comprar produtos essenciais afetada, diz estudo
  2827. Enchentes de maio mudam o curso de rios no Rio Grande do Sul
  2828. Helicópteros lançam 5 milhões de sementes para recuperar áreas atingidas por enchente no Vale do Taquari  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/0lb7MMiDIunUj1zcB4WgI4LU54Y=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/W/U/tPAdbrQbKqeGBuJ1MMGw/jn-rg-gru-2408.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Sun, 25 Aug 2024 00:18:18 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Isenção de imposto para carne é item que mais pesa na alíquota da reforma tributária, diz Fazenda</title> <link>https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/08/23/isencao-de-imposto-para-carne-e-item-que-mais-pesa-na-aliquota-da-reforma-tributaria-diz-fazenda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/08/23/isencao-de-imposto-para-carne-e-item-que-mais-pesa-na-aliquota-da-reforma-tributaria-diz-fazenda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/N-tF3S6SU9TGo0GBlut6lL7bKHg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/N/i/RvQMEETaaFAnAmkwioXg/acougue.jpg" /><br /> ]]>    Equipe econômica projetou que taxa padrão dos novos impostos da reforma tributária deve ser de 27,97% – a maior do mundo. Isenção sobre carnes foi incluída pela Câmara. Inclusão da carne entre os itens da cesta básica, que têm isenção de imposto, onera a tarifa em 0,56 ponto percentual, diz Fazenda
  2829. Divulgação/Qualifica SP
  2830. A isenção de imposto para a carne na cesta básica é o item que mais pesa na alíquota padrão de 27,97%, que deve resultar da reforma tributária. A projeção foi divulgada pelo Ministério da Fazenda, nesta sexta-feira (23).
  2831. Em nota técnica, a pasta aponta uma alta de 1,47 ponto percentual na alíquota padrão dos novos impostos da reforma tributária (IBS e CBS) depois de mudanças no projeto de regulamentação da reforma aprovado pela Câmara dos Deputados.
  2832. Dessa forma, a projeção inicial da Fazenda para a alíquota padrão, de 26,5%, foi elevada para 27,97% – a maior do mundo.
  2833. O projeto de regulamentação está em análise no Senado, onde deve ser votado após as eleições municipais de outubro.
  2834. 💸 A alíquota padrão é aquela que será cobrada sobre o consumo de todos os itens que não estiverem nas regras especiais da reforma.
  2835. De acordo com a pasta, a inclusão da carne entre os itens da cesta básica, que têm isenção de imposto, onera a tarifa em 0,56 ponto percentual. Entre as mudanças, é o item que mais pesa na alíquota.
  2836. Veja o quanto cada mudança afetou o imposto geral, em pontos percentuais:
  2837. inclusão de bets e carros no Imposto Seletivo: -0,06 (tem efeito de redução na alíquota geral)
  2838. inclusão do carvão mineral no Imposto Seletivo e redução da alíquota sobre bens minerais de 1% para 0,25%: 0,1
  2839. redesenho do regime específico de bens imóveis: 0,27
  2840. ampliação dos medicamentos na alíquota reduzida: 0,12
  2841. Recuperação de crédito para imunidades (serviços de radiodifusão/imagens, livros, jornais e periódicos): 0,13
  2842. carnes na cesta básica: 0,56
  2843. queijos na cesta básica: 0,13
  2844. demais alíquotas favorecidas (sal, farinhas, aveia, óleos de milho e babaçu, plantas e flores etc.): 0,1
  2845. outros favorecimentos (crédito para planos de saúde, dedução de repasses das cooperativas de planos de saúde, planos de saúde sob autogestão e previdência fechada não contribuintes etc.): 0,08
  2846. A reforma tributária não aumenta a carga total de impostos no país. O que ela faz é simplificar o sistema e criar os impostos únicos. Com isso, apesar de os futuros impostos únicos sobre consumo no Brasil serem os mais altos do mundo, não significa que o brasileiro passará a pagar mais imposto. Significa que, ao unificar os tributos, nossa alíquota ficou alta, porque os tributos já eram altos.
  2847. Tributação da carne
  2848. Reforma Tributária: Câmara aprova taxa zero para carnes e imposto menor para remédios; Nilson Klava analisa
  2849. Quando analisou o projeto de regulamentação da reforma, a Câmara incluiu a isenção da carne bovina e do frango, que passaram a integrar a cesta básica.
  2850. Essa foi uma demanda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendida também pela oposição ao governo. No entanto, por causa dos efeitos na alíquota padrão, a ideia não era bem vista pela equipe econômica.
  2851. Sal, peixes e queijos também entraram na lista de produtos isentos. No caso dos queijos, o impacto na alíquota é de 0,13 ponto percentual.
  2852. Bens imóveis
  2853. A segunda mudança com maior efeito sobre a alíquota são as regras para bens imóveis. O impacto é de 0,27 ponto percentual.
  2854. No texto aprovado pela Câmara, operações com imóveis estarão sujeitas à alíquota padrão, mas com os seguintes descontos:
  2855. operações com bens imóveis terão redução de 40% do IBS e CBS
  2856. se forem operações de locação, cessão onerosa e arrendamento de bens imóveis ficam reduzidas em 60%  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/N-tF3S6SU9TGo0GBlut6lL7bKHg=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/N/i/RvQMEETaaFAnAmkwioXg/acougue.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 23 Aug 2024 19:08:47 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Nova Amarok V6: estabilidade, potência e conforto aprovados por quem testa</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/especial-publicitario/volkswagen/noticia/2024/08/23/nova-amarok-v6-estabilidade-potencia-e-conforto-aprovados-por-quem-testa.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/especial-publicitario/volkswagen/noticia/2024/08/23/nova-amarok-v6-estabilidade-potencia-e-conforto-aprovados-por-quem-testa.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/W4PpU0QavJJsn8F0EKJney9PdUQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/f/i/fHzTOITjeQBIaj08e6jA/circuito-sertanejo-amarokv6-credito-mona-luizon-30.jpg" /><br /> ]]>    Em pista de terra com desafios, a picape mostra que é mesmo carregada de força bruta e surpreende motoristas que topam o test drive. Confira as impressões! Test drive da Nova Amarok V6 lançada em Barretos (SP).
  2857. Mona Luizon/Agência Canarinho
  2858. Arrancar em um terreno preparado para uma aventura off-road não é tarefa para qualquer veículo. E se estiver com duas das quatro rodas para o ar, então, é missão para quem supera mesmo qualquer desafio.
  2859. A Nova Amarok V6 oferece essa experiência de adrenalina para quem tem coragem de fazer o test drive na pista montada na 69ª edição da Festa do Peão de Barretos. O resultado é unânime: todos se surpreendem com o conforto e a potência do modelo com motor 3.0, tração 4Motion e 258 cavalos, com overboost até 272 cv.
  2860. “Que experiência, é muito diferente! É difícil o nosso dia a dia ser em um terreno desse, assusta pelo nível de inclinação, mas você vê que a Amarok é muito segura e traciona muito bem”, comenta o gerente comercial Anderson Takechi, 47 anos, que definiu como espetacular a volta no test drive.
  2861. Anderson Takechi ficou surpreso com a potência da picape.
  2862. Mona Luizon/Agência Canarinho
  2863. Lançada em agosto no Brasil, com a primeira parada nas terras vermelhas do interior paulista, a Amarok mostrou que quem foi até o evento só para testar a picape diesel mais potente da categoria, com aceleração de 0 a 100Km/h em apenas 8 segundos, não perdeu a viagem.
  2864. É o caso do consultor agrícola Heraldo Fuzio, 44 anos, que se deslocou da cidade vizinha de Guaíra (SP) somente para ter a experiência de dirigir o lançamento. Ele concluiu que a Nova Amarok V6 é muito confortável e macia, e também notou seu amplo espaço na caçamba. Com capacidade de carga de 1.104kgs, ela lidera a categoria.
  2865. “A picape é perfeita, gostei muito da dinâmica. É silenciosa e não imaginava que ia ter tanta estabilidade e que poderia passar por todo esse desafio do test drive. Tinha uma imagem de veículo urbano, não tão rural quanto é. Fiquei impressionado com o que ela fez nessa pista com tantos desafios, com um grau de dificuldade tão grande, me surpreendi bastante”, relata Fuzio, que destaca ainda o conforto do banco, o design do painel com multimídia e o amplo espaço interno como pontos positivos do novo modelo.
  2866. Consultor agrícola comprovou a superioridade em potência, conforto e espaço da Nova Amarok.
  2867. Mona Luizon/Agência Canarinho
  2868. Paixão de quem não troca a Amarok por nada
  2869. Mesmo quem já conhece e tem na rotina a experiência de dirigir uma Volkswagen Amarok, consegue se surpreender com a novidade. Além da nova opção de cor Cinza Oliver e novas rodas aro 20”, o veículo consegue avançar no conforto interno, combinando a comodidade de um carro de passeio com a robustez de uma picape.
  2870. O produtor de café Edimar Silva Ramos, 58 anos, é fã do modelo e percorreu cerca de 400 km, de São Gotardo (MG) a Barretos (SP), só para o test drive. Acompanhado da agricultora Ana Lúcia Nunes, 35 anos, eles sentiram a emoção da volta e aprovaram a terceira geração da picape média da Volkswagen, pioneira no uso do motor V6.  
  2871. “A Amarok não tem defeito, já tive quatro dela, é a minha paixão. Estava só esperando sair o modelo novo para comprar. Ela contempla segurança e espaço, é macia e muito boa. Uso muito a caçamba no dia a dia da fazenda para levar uma coisa e trazer outra, e também viajo bastante com a Amarok, porque é muito confortável”, conta Ramos.
  2872. Edimar Silva Ramos estava ansioso para experimentar a nova geração da picape.
  2873. Mona Luizon/Agência Canarinho
  2874. Ana Lúcia, que dirige a Amarok mais pela cidade, aprovou o espaço interno, incluindo os bancos traseiros com as entradas USB Tipo C (2x) e a tela conectada ao celular com Sistema de Infotainment Composition Touch II com 9,0”.
  2875. A emoção proporcionada pelo test drive na pista desafiadora de Barretos é orientada com segurança por um instrutor da Volkswagen, que no trajeto vai informando aos motoristas sobre as ativações das tecnologias de controle da picape.
  2876. Na volta, é possível constatar que a Nova Amarok V6 é mesmo o veículo ideal para acompanhar o ritmo de quem tem uma rotina de trabalho no campo porque está preparada para superar os obstáculos com segurança.
  2877. A picape conta com assistente para partida em subida (HHC), controle automático de descida (HDC), freios ABS Off-road, airbag de cabeça, faróis Full LED, assistente de condução passiva – Safer Tag (sistema de aviso de saída de faixa, aviso de colisão frontal, entre outros) e faixa de luz de LED na grade frontal (light strip).
  2878. Com a confiança que só um Volkswagen tem, agora vem com 5 anos de garantia.
  2879. Galerias Relacionadas  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/W4PpU0QavJJsn8F0EKJney9PdUQ=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/f/i/fHzTOITjeQBIaj08e6jA/circuito-sertanejo-amarokv6-credito-mona-luizon-30.jpg" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 23 Aug 2024 18:39:06 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>A nova cepa de fungo que ameaça extinguir as bananas em todo o mundo</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/23/a-nova-cepa-de-fungo-que-ameaca-extinguir-as-bananas-em-todo-o-mundo.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/23/a-nova-cepa-de-fungo-que-ameaca-extinguir-as-bananas-em-todo-o-mundo.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/1cMycrzm3Hx5JT0EnY7YzebHPxs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/Q/pP3iGBQZGt6vGQePn6lQ/thumbnail-image001.png" /><br /> ]]>    Infecção na fruta causada pelo Fusarium mata a planta ao ocupar seu sistema vascular, bloqueando o transporte de água e minerais. A nova cepa de fungo que ameaça extinguir as bananas em todo o mundo
  2880. Getty Images
  2881. Você sabia que as bananas que você come hoje não são do mesmo tipo do que aquelas que as pessoas comiam há algumas gerações?
  2882. A banana que você pode ter comido no café da manhã hoje é uma variedade chamada banana Cavendish, enquanto a que estava nos supermercados até a década de 1950 era uma variedade chamada Gros Michel, que foi exterminada por uma doença chamada Murcha de Banana Fusarium (em inglês, Fusarium Wilt of Banana, ou FWB).
  2883. O FWB da Gros Michel foi causado por Fusarium oxysporum raça 1, um patógeno fúngico que afeta as bananas. Esta infecção fúngica mata a planta ao ocupar seu sistema vascular, bloqueando o transporte de água e minerais.
  2884. 'Apocalipse das bananas': como evitar a propagação do fungo mal-do-Panamá na fruta
  2885. Seria difícil encontrar um cacho de Gros Michel nos supermercados americanos hoje
  2886. Getty Images
  2887. Os biólogos vegetais desenvolveram a variedade Cavendish resistente ao Fusarium para substituir a Gros Michel. No entanto, nas últimas décadas, um ressurgimento do FWB causado por uma cepa diferente do mesmo fungo chamada raça tropical 4, ou TR4, está mais uma vez ameaçando a produção global de banana.
  2888. Como o Fusarium oxysporum ganhou a capacidade de superar a resistência e infectar tantas plantas diferentes?
  2889. O genoma de duas partes de F. oxysporum
  2890. Sou uma geneticista que passou a última década estudando a evolução genética do Fusarium oxysporum. Como um complexo de espécies, F. oxysporum pode causar doenças de murcha e podridão radicular em mais de 120 espécies de plantas. Certas cepas também podem infectar pessoas.
  2891. Em 2010, meu laboratório descobriu que cada genoma de F. oxysporum pode ser dividido em duas partes: um genoma central compartilhado entre todas as cepas que codifica funções essenciais de manutenção, e um genoma acessório que varia de cepa para cepa e codifica funções especializadas, como a capacidade de infectar uma planta hospedeira específica.
  2892. Cada espécie de planta tem uma resposta imunológica sofisticada para se defender contra a invasão microbiana. Portanto, para estabelecer uma infecção, cada cepa de F. oxysporum usa seu genoma acessório para suprimir o sistema de defesa exclusivo de uma planta. Essa compartimentalização funcional permite que o F. oxysporum aumente consideravelmente sua gama de hospedeiros.
  2893. A estrutura genômica do Fusarium oxysporum permite que ele tenha uma ampla gama de hospedeiros, como tomates, pepinos e melancias
  2894. Getty Images
  2895. Em nossa pesquisa recém-publicada, minha equipe e colegas da China e da África do Sul descobriram que a cepa TR4 que mata as bananas Cavendish tem uma origem evolutiva diferente e sequências diferentes em seu genoma acessório em comparação com a cepa que matou as bananas Gros Michel.
  2896. Observando a interface em que a cepa TR4 está lutando com seu hospedeiro de banana Cavendish, descobrimos que alguns de seus genes acessórios ativados liberam óxido nítrico, um gás prejudicial à banana Cavendish. Essa explosão repentina de gases tóxicos facilita a infecção ao desarmar o sistema de defesa da planta. Ao mesmo tempo, o fungo se protege aumentando a produção de substâncias químicas que desintoxicam o óxido nítrico.
  2897. Aumento da diversidade da banana
  2898. Ao rastrear a disseminação global dessa nova versão do Fusarium oxysporum, percebemos que uma das principais causas do recente ressurgimento dessa infecção fúngica é o domínio do setor internacional de bananas por um único clone de banana.
  2899. O cultivo de diferentes variedades de bananas pode tornar a agricultura mais sustentável e reduzir a pressão de doenças em uma única cultura. Os agricultores e pesquisadores podem controlar a murcha de Fusarium da banana identificando ou desenvolvendo variedades de banana que sejam tolerantes ou resistentes ao TR4.
  2900. Nossas descobertas sugerem que outra maneira de proteger as bananas Cavendish seria projetar removedores eficazes de óxido nítrico para reduzir a pressão tóxica da explosão de gás.
  2901. Pode ser difícil imaginar como um consumidor que simplesmente gosta de comer bananas poderia participar da batalha contra a doença que devasta as plantações de banana. No entanto, os consumidores determinam o mercado, e os agricultores são forçados a cultivar o que o mercado exige.
  2902. Você pode ajudar a aumentar a diversidade de bananas em seu supermercado experimentando intencionalmente uma ou mais das outras centenas de outras variedades de bananas existentes quando elas aparecerem por lá. Você também pode comprar variedades locais de outras frutas e produtos agrícolas para ajudar a preservar a diversidade de plantas e apoiar os produtores locais.
  2903. A colaboração entre cientistas, agricultores, indústria e consumidores em todo o mundo pode ajudar a evitar a escassez futura de bananas e outras culturas.
  2904. * Li-Jun Ma é professora de bioquímica e biologia molecular na Universidade de Massachusetts Amherst, nos EUA.
  2905. Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado pela BBC sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).
  2906. De onde vem o que eu como: banana tem família e até coração  </description>  <media:content url="https://s2-g1.glbimg.com/1cMycrzm3Hx5JT0EnY7YzebHPxs=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/A/Q/pP3iGBQZGt6vGQePn6lQ/thumbnail-image001.png" medium="image"/>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 23 Aug 2024 14:34:24 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Confira os recursos liberados pelo governo para os produtores rurais gaúchos impactados pelas enchentes</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/23/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-25082024.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/23/globo-rural-informacoes-adicionais-das-reportagens-do-dia-25082024.ghtml</guid> <description>    Medidas contemplam prorrogação de dívidas e crédito para custeio e investimento. O Globo Rural preparou uma lista com as medidas anunciadas pelo governo para dar suporte aos produtores rurais do Rio Grande do Sul que foram prejudicados pelas fortes enchentes, em maio. Confira abaixo.
  2907. 1. Desconto em dívidas
  2908. A MP 1247 que vai dar descontos de mais de R$ 1,8 bilhão nas operações de crédito bancário. Em casos com perdas acima de 60%, o desconto pode chegar até R$ 120 mil por tipo de operação (custeio, investimento, agroindústria).
  2909. QUEM PODE ACESSAR?
  2910. Pessoas físicas e jurídicas com operações de crédito no Pronaf, Pronamp e demais produtores rurais;
  2911. Quem teve perda igual ou superior a 30%;
  2912. Quem tem parcelas com vencimento de 1º de maio a 31 de dezembro de 2024;
  2913. Agricultores ou cooperativas rurais de municípios em emergência ou calamidade pública.
  2914. COMO SERÁ?
  2915. É possível solicitar o desconto por meio de autodeclaração feita juntamente à agência bancária até o dia 10 de setembro;
  2916. O banco enviará a autodeclaração de perdas e o laudo técnico para serem validados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS);
  2917. As regras são diferentes para operações de custeio, investimento e para cooperativas rurais;
  2918. O desconto também varia de acordo com a documentação para a comprovação da perda;
  2919. O desconto pode chegar até a R$ 120 mil, no caso de quem comprovar que perdeu mais de 60%.
  2920. 2. Operações de custeio
  2921. Para quem optar por liquidar a parcela:
  2922. o desconto poderá chegar a até 50%, limitado a R$ 25 mil por agricultor, quando comprovado por autodeclaração e laudo técnico;
  2923. o desconto será de 30%, limitado a R $ 20 mil por agricultor, quando comprovado apenas por autodeclaração.
  2924. Para quem optar por renegociar a parcela:
  2925. o desconto poderá chegar a até 40%, limitado a R$ 20 mil por agricultor, quando comprovado por autodeclaração e laudo técnico.
  2926. o desconto será de 24%, limitado a R$ 16 mil por agricultor, quando comprovado apenas por autodeclaração;
  2927. será possível dividir em até 4 parcelas anuais, a partir de 2025.
  2928. 3. Operações de Investimento
  2929. Para quem optar por liquidar a parcela:
  2930. o desconto poderá chegar a até 50%, limitado a R$ 15 mil por agricultor, quando comprovado por autodeclaração e laudo técnico;
  2931. o desconto será de 30%, limitado a R$ 5 mil por agricultor, quando comprovado apenas por autodeclaração.
  2932. Para quem optar por renegociar a parcela:
  2933. o desconto poderá chegar a até 40%, limitado a R$ 12 mil por agricultor, quando comprovado por autodeclaração e laudo técnico;
  2934. o desconto será de 24%, limitado a R$ 4 mil por agricultor, quando comprovado apenas por autodeclaração;
  2935. A parcela renegociada será lançada no final do contrato.
  2936. 4. Custeio e investimento: R$ 120 mil, por modalidade
  2937. Custeio, industrialização e investimento efetuados por cooperativas rurais: R$ 10 mil por cooperado, limitado a 50% do valor da parcela de vencimento em 2024.
  2938. Para acessar, o agricultor deve se dirigir à instituição financeira responsável pela operação de crédito e solicitar o benefício.
  2939. PRAZOS
  2940. Até 10 de setembro: Solicitação de adesão do agricultor junto à instituição financeira detentora do crédito.
  2941. Até 13 de setembro: as instituições financeiras farão a verificação da elegibilidade das solicitações, encaminhamento aos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS ) e à Comissão Especial (quando for o caso).
  2942. Até 27 de setembro: validação pelo CMDRS dos percentuais das perdas. Encaminhamento das listagens validadas às instituições financeiras e à Comissão.
  2943. Até 4 de outubro: as instituições financeiras devem comunicar aos agricultores se eles obtiveram ou não o desconto.
  2944. Até 8 de novembro: publicação do resultado pela Comissão (para os casos de perdas acima de 60%).
  2945. Até 15 de novembro: prazo para o agricultor ir à instituição financeira e fazer a operação de rebate
  2946. O APOIO AO AGRICULTOR QUE TEVE PERDA INFERIOR A 30%
  2947. O valor da operação de custeio poderá ser prorrogado por até 36 meses;
  2948. O valor da parcela de investimento poderá ser prorrogado por até 12 meses após o término do contrato;
  2949. O agricultor deve procurar a agência da instituição financeira para solicitar a prorrogação.
  2950. 5 - Pronaf emergencial
  2951. Os produtores podem acessar operações de crédito com até 10 anos para pagamento, 3 anos de carência e um desconto de até 30% no valor contratado. Limitado a R$ 25 mil em municípios em situação de calamidade pública e R$ 20 mil em municípios em emergência.
  2952. Público-alvo
  2953. Produtores familiares rurais com perda de 30% ou acima de sua estrutura produtiva.
  2954. Como acessar o crédito
  2955. O produtor deve comparecer a uma agência do Banco do Brasil ou parceiro agro credenciado pelo BB.
  2956. 6 - Pronamp emergencial
  2957. Os produtores podem acessar operações de crédito com até 10 anos para pagamento, 3 anos de carência e um desconto de até 30% no valor contratado.
  2958. Público-alvo
  2959. Produtores familiares rurais com perda de 30% ou acima de sua estrutura produtiva.
  2960. Como acessar o crédito
  2961. O produtor deve comparecer a uma agência do Banco do Brasil ou parceiro agro credenciado pelo BB.
  2962. Desconto de 25% sobre o valor da operação na forma de rebate, limitado a R$50 mil (calamidade) e 40 mil (emergência).
  2963. 7 - Nova prorrogação de dívidas
  2964. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras a prorrogarem as dívidas bancárias dos produtores rurais gaúchos até o dia 16 de setembro.
  2965. A Resolução vale para suspensão das parcelas e juros das operações de crédito rural de custeio, investimento e industrialização que tinham vencimentos entre o dia 1º de maio e 15 de setembro, e que estejam em situação de inadimplência em 30 de abril deste ano.
  2966. Para conseguir a prorrogação o produtor deve entrar em contato com a agência bancária.
  2967. 8 - Minha Casa Minha Vida rural calamidade (RS)
  2968. Destina-se a atender a famílias de agricultores familiares, de trabalhadores rurais e famílias residentes em área rural, cujas casas tenham sido destruídas ou definitivamente interditadas em função dos desastres climáticos ocorridos no Rio Grande do Sul em 2023 e 2024.
  2969. Nesta etapa, estarão disponíveis cerca de 2 mil casas rurais.
  2970. Quem pode ter acesso?
  2971. Serão elegíveis para o Minha Casa Minha Vida Rural Calamidade RS famílias que constem de listagem do Ministério das Cidades, e que se enquadrem na renda familiar bruta anual de até R$ 66.600, cujas moradias tenham sido classificadas como destruídas ou definitivamente interditadas pela Defesa Civil.
  2972. Quem o produtor deve procurar?
  2973. O processo de cadastramento das famílias em situação de calamidade é feito através de vistoria realizada pela defesa civil. Para participar, o produtor deve se dirigir até a prefeitura de seu município.
  2974. O limite da subvenção econômica do MCMV Rural Calamidade RS é de R$ 86.000.  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 23 Aug 2024 13:59:44 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Sabia que algumas galinhas comem as penas umas das outras? Entenda por que isso pode acontecer</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/23/sabia-que-algumas-galinhas-comem-as-penas-umas-das-outras-entenda-por-que-isso-pode-acontecer.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2024/08/23/sabia-que-algumas-galinhas-comem-as-penas-umas-das-outras-entenda-por-que-isso-pode-acontecer.ghtml</guid> <description>    Um produtor do Rio Grande do Norte está passando por esse problema e perguntou ao Globo Rural como resolver. Veja o que diz um especialista da Universidade Federal de Goiás (UFG). Galinhas comem penas umas das outras em uma criação de Natal; entenda o caso
  2975. Por que as galinhas arrancam e comem as penas umas das outras? Essa foi a pergunta enviada por um telespectador de Natal, no Rio Grande do Norte, ao Globo Rural no último domingo (18).
  2976. Para responder à questão, a reportagem conversou com Marcos Café, professor de avicultura da Universidade Federal de Goiás (UFG).
  2977. De acordo com o especialista, o principal motivo por trás desse fenômeno é o estresse, que costuma estar ligado aos seguintes fatores:
  2978. fome: principalmente após botarem ovos, momento em que as necessidades nutricionais das galinhas aumentam, segundo Marcos.
  2979. falta de espaço: se tiver muitas aves e poucos metros quadrados, elas vão ficar mais nervosas e vão começar a ter a bicagem de penas, descreve Marcos.
  2980. calor ou sede: se, no galinheiro, não tiver um abrigo para se proteger do sol ou água fresca em grande quantidade.
  2981. A reportagem citou também uma solução mais extrema, empregada normalmente em granjas comerciais: a debicagem ou o corte do bico (veja no vídeo acima a explicação completa).
  2982. Veja mais:
  2983. R$ 2 mil a dúzia: por que ovos de galinhas gigantes são tão caros?
  2984. Baixa oferta limita aquisição de ovos de galinhas livres nas regiões Norte e Nordeste
  2985. Galinhas poedeiras: conheça as principais raças
  2986. Aprenda como criar galinha caipira
  2987. Galinha que não choca ovo: saiba o que pode estar acontecendo  </description>  <category>G1</category> <pubDate>Fri, 23 Aug 2024 08:31:09 -0000</pubDate>  </item>  <item> <title>Clima encarece preço da laranja e estoques do suco para exportação podem zerar; entenda</title> <link>https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/22/clima-encarece-preco-da-laranja-e-estoques-do-suco-para-exportacao-podem-zerar-entenda.ghtml</link> <guid isPermaLink="true">https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2024/08/22/clima-encarece-preco-da-laranja-e-estoques-do-suco-para-exportacao-podem-zerar-entenda.ghtml</guid> <description>  <![CDATA[ <img src="https://s2-g1.glbimg.com/nF61Kh9CTL7RZx6TaX-9qZkbRzA=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/H/T/fegfTYTais29c2d6g0hw/laranja-colheita-pomar-dsc01213-.jpg" /><br /> ]]>    O calor, somado à seca e à doença greening são os principais problemas nas lavouras. Estoques já são avaliados como tecnicamente zerados por entidade do setor. Laranjas recém-colhidas carregam um caminhão em meio a um pomar de laranjeiras em fazenda de Aguaí (SP)
  2988. Fábio Tito/g1
  2989. O calor, a seca e a incidência da doença greening nas lavouras de laranja estão fazendo com que a fruta e o suco mantenham preços elevados. Os estoques da bebida já estão tecnicamente zerados, aponta a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).
  2990. No armazenamento ideal, o volume de suco deve ser o suficiente para durar nas épocas em que não há colheita, período de cerca de 4 meses. Quando a conta não bate, já é considerado estoque tecnicamente zerado, explica Ibiapaba Netto, diretor-executivo da CitrusBR.  
  2991. O último levantamento feito pela instituição foi em dezembro e divulgado em março. Nele, o volume era de 463.940,92 toneladas, o segundo pior da série histórica iniciada em junho de 2011. O pior volume foi também em 2023, em junho, com 84.745 toneladas.
  2992. As estimativas da CitrusBR são sobre a bebida enviada para engarrafamento no exterior. Portanto, em caso de estoque zerado, faltariam novos volumes para serem embalados, mas o que já foi para a indústria ainda poderia ser encontrado no mercado.
  2993. Não existe um levantamento dos estoques de sucos engarrafados aqui no Brasil, uma vez que muitas empresas fazem o produto a partir da sua própria plantação.
  2994. O baixo volume é causado pela quantidade de frutas. A safra de laranja 2024/2025 no Brasil deve ser a pior em 36 anos, com cerca de 232 milhões de caixas, uma queda de 24% em relação à última colheita, aponta o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).  
  2995. Apesar dos dados, isso não significa que não haverá laranja ou suco da fruta no mercado.  Mas, com a escassez da fruta, a indústria já compete com os consumidores e o preço continua a subir.  
  2996. Em julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) mostrou que os sucos de frutas (não é feita uma discriminação por sabor) ficaram 7,46% mais caros nos últimos 12 meses. Já o preço da laranja pera, a mais popular, subiu 41,12% no mesmo período. A baía foi a que mais encareceu: 43,50%. A alta da laranja lima foi de 40,79%.
  2997. O preço para a indústria também subiu: em julho, a alta foi de 80% na comparação com o mesmo mês em 2023, apontam dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ Esalq - USP).
  2998.  
  2999. Entenda a seguir qual o cenário atual do mercado de laranja e quais as perspectivas para o futuro.
  3000. O estoque de suco pode zerar?
  3001. Os estoques de suco de laranja podem zerar ao fim da safra 2024/2025, aponta uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq - USP).
  3002. Segundo Fernanda Geraldini, pesquisadora de frutas da equipe de hortifrúti do Cepea, a concretização desse dado depende de alguns fatores: o volume de frutas negociado e das vendas para a indústria.
  3003. “Mas é bem difícil que não tenha esse cenário de estoque zerado ou em níveis praticamente zerados”, afirma.
  3004. Mesmo com a previsão, já é possível dizer que o armazenamento está tecnicamente zerado, afirma o diretor-executivo da CitrusBR.  
  3005. O cenário atual é de uma demanda superior à oferta e de competição entre a indústria e o consumidor final pela fruta in natura, segundo Geraldini.
  3006. No estado de São Paulo, maior estado produtor do Brasil, cerca de 80% da safra vai para a indústria. Caso não seja o suficiente para o setor, os 20% que sobram vão ser alvo de grande concorrência, aponta.
  3007. Laranja trocada
  3008. Com a alta do preço do suco de laranja, o consumidor já começou a considerar outras opções de compra, como outros diferentes; assim a demanda do produto vem caindo, aponta Andres Padilla, analista do mercado de suco de laranja do Rabobank, que presta consultoria.
  3009. De mesmo modo, os engarrafadores vêm apostando em formulações que usem menos laranja, por exemplo, adicionando suco de maçã.
  3010. Apesar deste movimento já ter se iniciado, a demanda ainda é maior que a oferta, “ou seja, a quantidade de suco produzida não é suficiente para atender o mercado global”, afirma Netto.
  3011. Segundo o diretor-executivo da CitrusBR, as preocupações do setor são duas:
  3012. em que momento a queda da demanda vai estabilizar;
  3013. com menos laranja sendo adicionada aos sucos, a compra do produto brasileiro pela indústria internacional também deve cair.
  3014. Atualmente, os grandes consumidores da laranja brasileira são a União Europeia e os Estados Unidos, explica Padilla.
  3015. Saiba como a laranja é produzida: árvore da laranja perde 'infância' para fruta chegar saudável e mais rápido à mesa
  3016. Calor e seca como inimigos da laranja
  3017. As ondas de calor que aconteceram no segundo semestre de 2023 foram a principal razão para a atual quebra de safra da laranja, diz Geraldini.
  3018. É neste período do ano que ocorrem as floradas do pomar e que a quantidade de frutas que vão surgir acaba sendo definida.
  3019. Além do calor, as chuvas foram abaixo da média no período, prejudicando esse desenvolvimento.
  3020. O coordenador da Pesquisa de Estimativa de Safra (PES) do Fundecitrus, Vinicius Trombin, explica que, para uma boa safra de laranja, o cultivo precisa das situações abaixo:
  3021. primeiro, um período sem chuvas para causar o chamado estresse hídrico, fazendo com que a planta acumule energia;
  3022. depois, chuvas, para provocar o florescimento;
  3023. durante cerca de 2 meses após o florescimento, as temperaturas não podem ser superiores a 35°C, principalmente, por mais de um dia consecutivo.  
  3024. Caso as altas temperaturas perdurem por vários dias, a planta entra em um desequilíbrio hormonal, um segundo estresse hídrico. E, para o pé sobreviver, irá abortar os frutos. Foi o que aconteceu nesta safra.
  3025. “Nós tivemos 11 dias de temperaturas acima de 35°C e a média do Cinturão Citrícola ficou em 37°C”, aponta Trombin.
  3026. O Cinturão Citrícola abrange municípios de São Paulo e Minas Gerais.
  3027. O resultado foi uma queda de 29% no número de frutos por área na região. Por outro lado, tendo menos frutos no pé, os nutrientes da planta iam para as laranjas que restaram, fazendo com que elas ficassem 5% maior, afirma o coordenador.
  3028. Por que a irrigação não evitou o abortamento?
  3029. Cerca de 38% dos pomares adultos do Cinturão Citrícola são irrigados, aponta Trombin. Deste modo, a maior parte da produção depende dos períodos de chuvas.
  3030. Mas mesmo as áreas irrigadas são prejudicadas pelas ondas de calor, afirma a pesquisadora do Cepea, Geraldini.
  3031. A irrigação é uma solução quando os produtores conseguem antecipar o florescimento, fugindo dos meses em que há mais risco de altas temperaturas, afirma Trombin, do Fundecitrus.
  3032. Pomares doentes
  3033. Cerca de 77 milhões de laranjeiras estão contaminadas com o greening no Cinturão Citrícola, representando cerca de 38,06% do plantio, aponta o Fundecitrus.
  3034. O greening é uma doença que afeta os pomares e diminui a qualidade e a produtividade da fruta. Ela é causada por uma bactéria, que, por sua vez, é disseminada por um inseto.
  3035. Atualmente, é possível encontrar plantas doentes em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Goiás, explica Olavo Bianchi, engenheiro-agrônomo do Fundecitrus.
  3036. A bactéria coloniza um dos vasos condutores de nutrientes da planta, causando quedas de frutos, os deixando tortos, com perda na qualidade do suco e até a morte do laranjal.
  3037. A doença não tem cura e a legislação obriga o produtor a remover o pé adoecido.
  3038. O ideal é prevenir a disseminação da bactéria por meio de pulverização recorrente, diz Bianchi.
  3039. Entre 2022 e 2023, a incidência de greening cresceu em 54%, aponta o Fundecitrus. Essa alta foi motivada pela resistência desenvolvida pelos insetos a alguns produtos químicos e porque alguns produtores deixaram de erradicar os pés contaminados.
  3040. Mas o pesquisador afirma que o comportamento está mudando e que os agricultores estão mais atentos às medidas contra o greening — o que pode gerar uma melhora no cenário.
  3041. Não apenas o Brasil é afetado pela doença. Na Flórida, nos Estados Unidos, todos os pomares estão contaminados, afirma Andres Padilla, do Rabobank.  
  3042. Com este cenário, o preço do suco de laranja no mercado internacional triplicou nos últimos 2 anos, passando de cerca de US$ 2 mil por tonelada, para US$ 6 mil, aponta Padilla.
  3043. Os norte-americanos são o terceiro maior produtor de suco e o sexto maior da fruta, aponta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
  3044. O preço vai melhorar?
  3045. Para Geraldini, do Cepea, o Brasil deve levar até 3 safras para conseguir repor os estoques dos sucos, ou seja, cerca de 3 anos.
  3046. Isso porque, em caso de remoção de pés devido ao greening, este é o período que leva, após um novo plantio, para acontecer uma boa colheita.
  3047. Há ainda alguns produtores migrando para o Mato Grosso do Sul e novas regiões de Minas Gerais para fugir da doença, o que corrobora com este prazo, aponta Padilla, do Rabobank.
  3048. Contudo, o analista do setor é otimista e acredita que, caso o segundo semestre tenha a temperatura mais amena e menos chuvas, ano que vem a safra pode ser maior do que a deste ano. Mas poderia levar até 2 anos para esta melhora refletir no preço do suco.
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