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  1. <?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?><rss xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/" xmlns:content="http://purl.org/rss/1.0/modules/content/" xmlns:atom="http://www.w3.org/2005/Atom" version="2.0"><channel><title><![CDATA[BR Quantec PRO - Harmonização Quântica Avançada]]></title><description><![CDATA[Terapia Holística à distância. Emanações 24 horas para o físico, psíquico, energético e espiritual. Informações completas em www.brquantec.com.br/]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/blog</link><generator>RSS for Node</generator><lastBuildDate>Sat, 18 May 2024 02:16:27 GMT</lastBuildDate><atom:link href="https://www.brquantec.com.br/blog-feed.xml" rel="self" type="application/rss+xml"/><item><title><![CDATA[Mecânica quântica, física quântica, Quantec]]></title><description><![CDATA[Novo estudo demonstra que o entrelaçamento à distância é possível e confirma a mecânica quântica]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/mec%C3%A2nica-qu%C3%A2ntica-f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-quantec</link><guid isPermaLink="false">64db58eec0c4c8c5dd37cef0</guid><category><![CDATA[Quantec]]></category><pubDate>Thu, 01 Jun 2023 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_05d6d8cf9cc7433aaed5165c6bc6d0ce~mv2.jpg/v1/fit/w_1000,h_636,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p>Experimento quântico derruba a teoria de Einstein sobre o comportamento das partículas</p>
  2. <p><br /></p>
  3. <p><strong>Novo estudo demonstra que o entrelaçamento à distância é possível e confirma a mecânica quântica</strong></p>
  4. <p><br /></p>
  5. <p style="text-align: justify;">POR <em>HISTORY CHANNEL BRASIL</em> EM <em>01</em> DE <em>JUNHO</em> DE <em>2023</em> ÀS <em>11:51</em> HS</p>
  6. <p><br /></p>
  7. <p style="text-align: justify;">Um grupo de pesquisadores fez um experimento inovador que desafia o conceito de &quot;causalidade local&quot; de Albert Einstein em relação à mecânica quântica. Utilizando circuitos supercondutores, eles aplicaram um teste demonstrando que o entrelaçamento quântico é possível. A descoberta foi divulgada em um estudo publicado na revista Nature. </p>
  8. <p><br /></p>
  9. <p><br /></p>
  10. <p style="text-align: justify;"><strong>&quot;Ação fantasmagórica à distância&quot;</strong></p>
  11. <p><br /></p>
  12. <p style="text-align: justify;">Mas do que se trata o entrelaçamento quântico? Essencialmente, esse efeito faz com que um conjunto de partículas elementares compartilhe certas características ainda que não haja nenhuma ligação física entre elas. Assim, duas partículas distintas se comportariam como uma só, mesmo estando muito distantes entre si. Nunca houve um consenso científico a respeito desse conceito, que era questionado até mesmo por Albert Einstein, que classificava-o como uma &quot;ação fantasmagórica à distância&quot;, algo que violaria a “causalidade local” (a ideia de que as influências físicas se propagam continuamente pelo espaço).</p>
  13. <p><br /></p>
  14. <p style="text-align: justify;"><strong>Tubo usado no experimento</strong></p>
  15. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_266f1c17dd1140faab2e7389851e8c23~mv2.png/v1/fit/w_750,h_500,al_c,q_80/file.png"title="Núcleo BR Quantec PRO"alt="Tubo usado no experimento (Imagem: ETH Zurich / Daniel Winkler/Divulgação)"></figure>
  16. <p><strong>Tubo usado no experimento (Imagem: ETH Zurich / Daniel Winkler/Divulgação)</strong></p>
  17. <p><br /></p>
  18. <p style="text-align: justify;">O novo estudo, liderado por Andreas Wallraff, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH), se baseia em um experimento mental proposto pelo físico britânico John Bell na década de 1960. O teste consiste em realizar medições simultâneas e aleatórias em duas partículas chamadas qubits. Essas medições são comparadas com uma desigualdade matemática, cuja violação demonstraria o respaldo da teoria da mecânica quântica.</p>
  19. <p><br /></p>
  20. <p style="text-align: justify;">Durante o teste, dois criostatos com circuitos supercondutores foram utilizados para manter temperaturas extremamente baixas. Esses criostatos estavam conectados por um tubo de 30 metros, que foi resfriado até atingir uma temperatura próxima do zero absoluto (-273,15°C). Antes de cada medição, os pesquisadores enviaram um fóton de micro-ondas de um circuito supercondutor para o outro, alcançando o entrelaçamento quântico.</p>
  21. <p><br /></p>
  22. <p style="text-align: justify;">No estudo, após analisar mais de um milhão de observações com a desigualdade de Bell, os pesquisadores conseguiram demonstrar com alta certeza estatística que os circuitos supercondutores podem se entrelaçar quanticamente a longas distâncias. Esse resultado refuta a concepção de Einstein de que os conceitos convencionais de causalidade também se aplicam ao microcosmo atômico. “Nosso trabalho demonstra que a não localidade é um novo recurso viável na tecnologia de informação quântica realizada com circuitos supercondutores com aplicações potenciais em comunicação quântica, computação quântica e física fundamental”, escreveram os pesquisadores.</p>
  23. <p><br /></p>
  24. <p>Fonte: <u><a href="https://history.uol.com.br/ciencia-e-tecnologia/experimento-quantico-derruba-teoria-de-einstein-sobre-o-comportamento-das" target="_blank">https://history.uol.com.br/ciencia-e-tecnologia/experimento-quantico-derruba-teoria-de-einstein-sobre-o-comportamento-das</a></u> </p>
  25. <p><br /></p>
  26. <p><em>Observação: Há mais de 30 anos, quando na sua concepção como aparelho radiônico/quântico o Quantec trabalha com a não localidade, emanando ondas para pessoas, lugares, animais e plantas, estejam elas onde estiverem em qualquer lugar do mundo. A teoria do entrelaçamento quântico é a base de todo o funcionamento do Quantec, que mais uma vez é provada pela ciência. </em>Mecânica quântica, física quântica, Quantec.</p>
  27. <p><br /></p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Cientistas afirmam ter realizado o entrelaçamento quântico de seres vivos]]></title><description><![CDATA[O experimento foi realizado com três tardígrados, a espécie mais resistente conhecida, e gerou controvérsia no meio científico POR...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/cientistas-afirmam-ter-realizado-o-entrela%C3%A7amento-qu%C3%A2ntico-de-seres-vivos</link><guid isPermaLink="false">64db61a2d5c037d77ae7b771</guid><category><![CDATA[Quantec]]></category><pubDate>Thu, 12 Jan 2023 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_bb354bdcf9614743b8db87b7108f1b88~mv2.png/v1/fit/w_1000,h_636,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p style="text-align: justify;">O experimento foi realizado com três tardígrados, a espécie mais resistente conhecida, e gerou controvérsia no meio científico</p>
  28. <p><br /></p>
  29. <p style="text-align: justify;"><strong>POR </strong><em><strong>HISTORY CHANNEL BRASIL</strong></em><strong> EM </strong><em><strong>12</strong></em><strong> DE </strong><em><strong>JANEIRO</strong></em><strong> DE </strong><em><strong>2022</strong></em><strong> ÀS </strong><em><strong>22:37</strong></em><strong> HS</strong></p>
  30. <p><br /></p>
  31. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_bb354bdcf9614743b8db87b7108f1b88~mv2.png/v1/fit/w_1000,h_636,al_c,q_80/file.png"title="Tardígrado"alt="Um dos seres mais resistentes"></figure>
  32. <p><br /></p>
  33. <p style="text-align: justify;">Um novo estudo sobre um assunto pouco conhecido gerou grande controvérsia na comunidade científica. A pesquisa em questão envolve o conceito de &quot;entrelaçamento quântico&quot;. O trabalho, assinado por uma equipe internacional de cientistas, foi publicado no site arXiv.</p>
  34. <p><br /></p>
  35. <p style="text-align: justify;"><strong>Entrelaçamento quântico biológico</strong></p>
  36. <p><br /></p>
  37. <p style="text-align: justify;">Mas do que se trata o entrelaçamento quântico? Essencialmente, esse efeito faz com que um conjunto de partículas elementares compartilhe certas características ainda que não haja nenhuma ligação física entre elas. Assim, duas partículas distintas se comportariam como uma só, mesmo estando muito distantes entre si. Nunca houve um consenso científico a respeito desse conceito, que era questionado até mesmo por Albert Einstein, que classificava-o como uma &quot;ação fantasmagórica à distância&quot;.</p>
  38. <p><br /></p>
  39. <p><br /></p>
  40. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_331b1c89729c4aa7bebc41c93e929e1f~mv2.png/v1/fit/w_700,h_458,al_c,q_80/file.png"title="Partícula"alt="Partícula"></figure>
  41. <p><em><strong>Partícula</strong></em></p>
  42. <p><br /></p>
  43. <p style="text-align: justify;">Além do conceito já ser polêmico por si só, o novo estudo extrapolou o campo da física quântica e envolveu seres vivos. Segundo a pesquisa, ainda sem revisão de outros cientistas, foi realizado o entrelaçamento quântico entre tardígrados, também conhecidos como ursos d’água, uma das espécies mais resistentes do planeta. Os pesquisadores expuseram essas criaturas microscópicas às temperaturas mais frias e às pressões mais altas possíveis, não apenas para testar seus limites biológicos, mas também para ver se um tardígrado congelado poderia ser incorporado em dois circuitos elétricos emaranhados quanticamente.</p>
  44. <p><br /></p>
  45. <p style="text-align: justify;">O experimento induziu os tardígrados a um estado de torpor, congelando-os ao extremo do zero absoluto. Em seguida, três deles foram colocados entre dois quadrados de capacitores de um circuito supercondutor que compõe um bit quântico, ou qubit, ou seja, a unidade de informação utilizada pela computação quântica. De acordo com os pesquisadores, eles fizeram esses híbridos de tardígrados e qubits se entrelaçarem.</p>
  46. <p><br /></p>
  47. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_913389c3679247b2b0ca1b3d22b7a0ae~mv2.png/v1/fit/w_700,h_391,al_c,q_80/file.png"title="Tardígrado"alt="Também conhecidos como ursos d´água"></figure>
  48. <p style="text-align: justify;"><em><strong>Tardígrado</strong></em></p>
  49. <p><br /></p>
  50. <p style="text-align: justify;">“Nossa pesquisa é talvez a que combina mais de perto material biológico e material quântico com a tecnologia atualmente disponível. Apesar de muitos terem esperado resultados similares aos de objetos inanimados com uma composição parecida a do tardígrado, enfatizamos que observamos um entrelaçamento com um organismo completo, que conserva suas funcionalidades biológicas após o experimento”, afirmaram os pesquisadores.</p>
  51. <p><br /></p>
  52. <p style="text-align: justify;">Mas outros pesquisadores estão céticos a respeito do experimento. Douglas Natelson, presidente do departamento de Física e Astronomia da Universidade Rice, no Texas, declarou que o que os autores fizeram foi colocar um tardígrado sobre as partes capacitivas de um dos qubits acoplados. &quot;O tardígrado é formado principalmente por água (congelada), e aqui atua como um dielétrico, mudando a frequência de ressonância do qubit no qual estava posicionado... Isso não é um entrelaçamento quântico em nenhum sentido significativo”, afirmou.</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Luz substitui transístor e faz computação um milhão de vezes mais rápido]]></title><description><![CDATA[Computação com luz Os transistores são a unidade básica com que os computadores são construídos. Mas eles são apenas chaves liga/desliga...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/luz-substitui-trans%C3%ADstor-e-faz-computa%C3%A7%C3%A3o-um-milh%C3%A3o-de-vezes-mais-r%C3%A1pido</link><guid isPermaLink="false">6398906d9ce00886ac983548</guid><pubDate>Tue, 13 Dec 2022 14:49:48 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_7af6dbab19d7469582b78bb0d6396b9e~mv2.jpg/v1/fit/w_768,h_479,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p><br /></p>
  53. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_7af6dbab19d7469582b78bb0d6396b9e~mv2.jpg/v1/fit/w_768,h_479,al_c,q_80/file.png"></figure>
  54. <p>Computação com luz</p>
  55. <p><br /></p>
  56. <p>Os transistores são a unidade básica com que os computadores são construídos.</p>
  57. <p><br /></p>
  58. <p>Mas eles são apenas chaves liga/desliga e, para fazerem computações, precisam ser organizados em portas lógicas, pequenos circuitos fundamentais que comparam os valores de dois bits e &quot;tomam decisões&quot; - geram uma saída determinada - dependendo dos valores de cada um.</p>
  59. <p><br /></p>
  60. <p>Essas portas lógicas são, portanto, eletrônicas, funcionando conforme os elétrons passam ou não por elas.</p>
  61. <p><br /></p>
  62. <p>Mais recentemente, contudo, o foco tem-se deslocado para as portas lógicas ópticas, ou fotônicas, baseadas em luz, que podem ser imensamente mais rápidas e consumirem uma fração da energia - virtualmente sem gerarem qualquer aquecimento no processador.</p>
  63. <p><br /></p>
  64. <p>Agora, Yi Zhang e colegas da Universidade Aalto, na Finlândia, construíram um novo tipo de porta lógica óptica que opera cerca de um milhão de vezes mais rápido do que as tecnologias existentes, criando uma nova abordagem para os processadores de luz.</p>
  65. <p><br /></p>
  66. <p>A nova abordagem usa luz polarizada circularmente como sinal de entrada, ou seja, ela se baseia na chamada quiralidade óptica, o fato de o feixe de luz estar girando à esquerda ou à direita conforme se propaga - este é um fenômeno só recentemente domado, conhecido como &quot;luz torcida&quot;.</p>
  67. <p><br /></p>
  68. <p>Enquanto um transístor guarda um bit &quot;0&quot; ou &quot;1&quot; nos seus estados desligado e ligado, as portas ópticas representam o &quot;0&quot; com a luz girando à direita, e o &quot;1&quot; com a luz girando à esquerda (ou vice-versa).</p>
  69. <p><br /></p>
  70. <p><br /></p>
  71. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_c2bee5a4340549109542bf44d09cb9ba~mv2.jpg/v1/fit/w_768,h_432,al_c,q_80/file.png"></figure>
  72. <p>Portas lógicas de luz</p>
  73. <p><br /></p>
  74. <p>Em lugar dos semicondutores com que são feitos os transistores, as portas lógicas ópticas são feitas de materiais cristalinos - a equipe usou molibdenita - que são sensíveis à lateralidade de um feixe de luz circularmente polarizado, isto é, a luz emitida pelo cristal depende da lateralidade dos feixes de entrada.</p>
  75. <p><br /></p>
  76. <p>Isso serve como o bloco de construção básico para um tipo de porta lógica (XNOR), e os tipos restantes de portas lógicas são construídos adicionando filtros ou outros componentes ópticos. A equipe demonstrou isto construindo portas AND, XOR, OR e NAND, que realizam diferentes operações nos dados.</p>
  77. <p><br /></p>
  78. <p>E também demonstraram que essas operações podem ser realizadas em dados em paralelo, e não em série, o que abre caminho para grandes melhorias na eficiência e na velocidade dos cálculos. Além disso, um único componente pode conter todas as suas portas lógicas de quiralidade operando simultaneamente em paralelo, o que é um avanço significativo em relação às portas lógicas já demonstradas, que só podem realizar uma única operação lógica por vez.</p>
  79. <p><br /></p>
  80. <p>Por fim, a equipe demonstrou que a porta lógica de quiralidade pode ser controlada e configurada eletronicamente, uma etapa necessária para a computação híbrida optoeletrônica. E, como os fótons são rotineiramente usados na computação quântica, há ainda a possibilidade de criar computadores híbridos quântico-clássicos.</p>
  81. <p><br /></p>
  82. <p>Bibliografia:</p>
  83. <p><br /></p>
  84. <p>Artigo: Chirality Logic Gates</p>
  85. <p>Autores: Yi Zhang, Yadong Wang, Yunyun Dai, Xueyin Bai, Xuerong Hu, Luojun Du, Hai Hu, Xiaoxia Yang, Diao Li, Qing Dai, Tawfique Hasan, Zhipei Sun</p>
  86. <p>Revista: Science Advances</p>
  87. <p>Vol.: 8, Issue 49</p>
  88. <p>DOI: 10.1126/sciadv.abq8246</p>
  89. <p>Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=substituir-transistor-luz-faz-computacao-milhao-vezes-mais-rapida&amp;id=010110221212#.Y5iPv3bMLIU</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Reprogramação biológica reúne ferramentas terapêuticas para atuar na causa de doenças]]></title><description><![CDATA[Reprogramação biológica reúne ferramentas terapêuticas para atuar na causa de doenças A interação entre os pensamentos, emoções e células...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/reprograma%C3%A7%C3%A3o-biol%C3%B3gica-re%C3%BAne-ferramentas-terap%C3%AAuticas-para-atuar-na-causa-de-doen%C3%A7as</link><guid isPermaLink="false">6398945c3f818fc1e2801a99</guid><pubDate>Sun, 13 Nov 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_89432d50b89b416caddc78b3ba65ace2~mv2.png/v1/fit/w_768,h_549,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p>Reprogramação biológica reúne ferramentas terapêuticas para atuar na causa de doenças</p>
  90. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_89432d50b89b416caddc78b3ba65ace2~mv2.png/v1/fit/w_768,h_549,al_c,q_80/file.png"></figure>
  91. <p style="text-align: justify;">A interação entre os pensamentos, emoções e células pode determinar a qualidade de vida, saúde e bem estar do ser humano. </p>
  92. <p><br /></p>
  93. <p style="text-align: justify;">A interação entre os pensamentos, emoções e células pode determinar a qualidade de vida, saúde e bem estar do ser humano. Entender como se dá esse equilíbrio a fim de promover a cura do corpo e da mente é o que propõe a reprogramação biológica, resultado de estudos baseados na física quântica, psicologia, filosofia e neurofisiologia. Os fenômenos quânticos podem contribuir para a saúde e bem-estar, sendo aliada da medicina tradicional.</p>
  94. <p><br /></p>
  95. <p style="text-align: justify;">“Ao aplicar os princípios dessa ciência, que observa o comportamento dos sistemas físicos de dimensões reduzidas, próximas ou abaixo da escala atômica, aliada a um conjunto de ferramentas terapêuticas, percebemos a capacidade do próprio corpo em promover não apenas o equilíbrio físico, como também energético”, afirma a Terapeuta Integrativa e Complementar, Caroline Prado que atua também como treinadora de terapeutas.</p>
  96. <p><br /></p>
  97. <p style="text-align: justify;">O estudo desenvolvido por ela ao longo de oito anos, resultou no método ‘Ressignificar Quântico&apos;, voltado ao tratamento de doenças físicas e emocionais através da reprogramação biológica. “Muitos estudos da parte cognitiva da neurociência são baseados na mecânica quântica. Aliamos este tratamento a um conjunto de terapias para chegar à ressignificação, uma nova percepção da vida através de ações que alinham corpo, alma e espírito para a vivência de uma forma mais leve da vida”, explica.</p>
  98. <p><br /></p>
  99. <p style="text-align: justify;">Práticas terapêuticas baseadas em reprogramação biológica e energia quântica como Constelação Familiar e derivados da Naturopatia são classificadas como Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PICs) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é o mesmo tipo de classificação dado à acupuntura, aromaterapia, homeopatia, meditação, reiki e yoga, por exemplo. Trata-se de recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde, complementares à medicina tradicional.</p>
  100. <p><br /></p>
  101. <p style="text-align: justify;">Nos Estados Unidos, conforme publicação do NY Times, o bilionário Jeff Bezos, dono da Amazon, investiu, em janeiro, o montante de US$3 bilhões em uma start up do Vale do Silício que pesquisa o antienvelhecimento por meio da reprogramação biológica. A publicação apontou ainda o envolvimento ganhadores do Prêmio Nobel como Shinya Yamanaka (2012) e Jennifer Doudna (2020), reconhecidos pela pesquisa de células-tronco e pelo desenvolvimento da ferramenta de edição de genes, respectivamente.</p>
  102. <p><br /></p>
  103. <p style="text-align: justify;">Caroline Prado explica que, enquanto a medicina tradicional considera o corpo humano e seus sistemas de forma isolada, a energia quântica enxerga os parâmetros fisiológicos de forma integrada. Desta forma, o indivíduo é visto sob a ótica da soma de todos os padrões de cada sistema do corpo.</p>
  104. <p><br /></p>
  105. <p style="text-align: justify;">Por meio de análises que envolvem desde exames clínicos até o histórico emocional do paciente, além de hábitos comportamentais, o terapeuta quântico consegue identificar um padrão enfraquecido e atuar na reprogramação biológica do corpo.</p>
  106. <p><br /></p>
  107. <p style="text-align: justify;">O método Ressignificar Quântico, conforme explica Prado, atua nessa abordagem, reunindo informações fragmentadas entre os campos físico-energético, emocional-psicológico e mental-espiritual. “Grande parte das doenças tem início com um desequilíbrio energético provocado no nível mental, emocional ou físico”, afirma a especialista.</p>
  108. <p><br /></p>
  109. <p style="text-align: justify;">Memória biológica</p>
  110. <p><br /></p>
  111. <p style="text-align: justify;">Caroline Prado explica que cada pessoa tem uma memória no próprio DNA que está relacionada com o problema que se busca curar. Durante o tratamento, é feito um cálculo de ciclos de grande, pequeno e de médio impacto de vida, a partir do reconhecimento das emoções vivenciadas ao longo da vida.</p>
  112. <p><br /></p>
  113. <p style="text-align: justify;">“Os nossos conflitos e traumas surgem desde a concepção, que transmitem a herança genética, a emoção e a saúde dos nossos pais. O Ressignificar Quântico favorece o equilíbrio energético do paciente permitindo um domínio sobre uma percepção de vida até então não identificada”, afirma.</p>
  114. <p><br /></p>
  115. <p style="text-align: justify;">O método trata desde pacientes em busca da expansão da consciência e equilíbrio até os que querem tratar a saúde física de maneira integral, abordando da profilaxia à reabilitação do paciente.</p>
  116. <p><br /></p>
  117. <p style="text-align: justify;">Prado explica que muitos dos traumas e bloqueios estão ligados à memória da cultura, da moral ou mesmo do preconceito que são transmitidos de geração em geração. Em alguns casos, os princípios tornam-se tão indiscutíveis que vão se repetindo pelas obrigações às quais as pessoas acabam submetidas por medo ou sedução.</p>
  118. <p><br /></p>
  119. <p style="text-align: justify;">“São lembranças que tornam nossos atos em submissão ou rebeldia, fazendo com que a gente vá aderindo aos próprios vínculos sistêmicos dentro da família e isso vai se tornando o script da nossa vida, o que impede que a gente consiga ter uma vida com mais leveza”, explica.</p>
  120. <p><br /></p>
  121. <p style="text-align: justify;">Ao ressignificar esses acontecimentos, o paciente passa a entendê-los através de uma forma lógica e, com auxílio das ferramentas terapêuticas, consegue dar uma nova interpretação aos bloqueios e traumas. “Isto traz uma melhora do indivíduo como um todo, ele passa a viver com mais consciência, sente o estado dele de presença, permitindo uma nova percepção da vida e do porquê das coisas acontecerem daquela forma”.</p>
  122. <p><br /></p>
  123. <p style="text-align: justify;">Fim</p>
  124. <p><br /></p>
  125. <p><strong>Fonte: </strong><u><a href="https://eurio.com.br/noticia/42161/reprogramacao-biologica-reune-ferramentas-terapeuticas-para-atuar-na-causa-de-doencas.html" target="_blank"><strong>https://eurio.com.br/noticia/42161/reprogramacao-biologica-reune-ferramentas-terapeuticas-para-atuar-na-causa-de-doencas.html</strong></a></u></p>
  126. <p><br /></p>
  127. <p style="text-align: justify;"><strong>Observação: O Quantec PRO é um equipamento de bio-comunicação instrumental que reúne recursos terapêuticos para atuar na causa psicossomática das doenças. Saiba mais em </strong><u><a href="https://www.brquantec.com.br" target="_blank"><strong>https://www.brquantec.com.br</strong></a></u><strong> </strong></p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[A teoria do caos elimina a incerteza quântica]]></title><description><![CDATA[Traduzido por Julio Batista Original de Tim Palmer para a IAI News Dois dos principais fundadores da física quântica, Einstein e...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/a-teoria-do-caos-elimina-a-incerteza-qu%C3%A2ntica</link><guid isPermaLink="false">639893a30c970ed28fb2d28e</guid><pubDate>Sat, 15 Oct 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_b609db982de94e8ba85f516d43e97d8b~mv2.jpeg/v1/fit/w_696,h_238,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p><br /></p>
  128. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_b609db982de94e8ba85f516d43e97d8b~mv2.jpeg/v1/fit/w_696,h_238,al_c,q_80/file.png"></figure>
  129. <p><br /></p>
  130. <p>Traduzido por Julio Batista</p>
  131. <p>Original de Tim Palmer para a IAI News</p>
  132. <p><br /></p>
  133. <p>Dois dos principais fundadores da física quântica, Einstein e Schrödinger, eram profundamente céticos em relação às suas implicações sobre a incerteza e a natureza da realidade. Hoje, a leitura ortodoxa é que a incerteza é de fato uma característica inerente dos sistemas quânticos, não um reflexo de nossa própria falta de conhecimento. Mas o físico de Oxford, Tim Palmer, agora argumenta que a teoria do caos mostra que a incerteza quântica se deve, de fato, à nossa própria ignorância, não à própria realidade. Isso pode ter consequências de longo alcance para nossa capacidade de casar a mecânica quântica com a relatividade geral.</p>
  134. <p><br /></p>
  135. <p>Todo mundo sabe que as previsões meteorológicas de longo alcance são incertas. Alguns dizem que a causa são inofensivas borboletas. Sem serem observadas, elas batem as asas, causando tempestades imprevistas semanas depois. Esta é a metáfora usada para descrever a imprevisibilidade dos sistemas caóticos: pequenas incertezas nas condições iniciais de um sistema crescem e crescem até destruir completamente a precisão de qualquer previsão. Nessa metáfora, as próprias borboletas não têm certeza sobre o estado de suas asas. Somos nós, humanos, que temos dúvidas sobre elas. Os filósofos chamam isso de incerteza “epistemológica” – incerteza relacionada à falta de conhecimento.</p>
  136. <p><br /></p>
  137. <p>Mas, de acordo com a visão ortodoxa sobre a mecânica quântica, nossa teoria da física testada com mais sucesso, a incerteza nem sempre é desse tipo epistemológico. A mecânica quântica é geralmente descrita como uma teoria de átomos e partículas subatômicas, mas na verdade acredita-se que seja uma teoria que sustenta tudo no mundo, incluindo o clima e as galáxias – toda a realidade. De acordo com a visão ortodoxa, há uma incerteza sobre o que acontece com um sistema quântico quando tentamos observá-lo. No momento da observação, o estado quântico de um sistema colapsa aleatoriamente de uma superposição de estados possíveis para algum resultado definido. Com base nessa observação, a aleatoriedade é incorporada às equações básicas da mecânica quântica. Isso, por sua vez, implica que a incerteza quântica não é puramente epistemológica, mas é adicionalmente “ontológica”, o que significa que a realidade é em si inerentemente incerta. Mas essa visão ortodoxa se baseia em uma suposição raramente questionada. A teoria do caos fornece forte motivação para questionar a suposição. Rejeitá-la significa que a incerteza da mecânica quântica poderia, afinal, ser do mesmo tipo epistemológico da teoria do caos.</p>
  138. <p><br /></p>
  139. <p>Incerteza Quântica e Teorema de Bell</p>
  140. <p>Dois dos fundadores da mecânica quântica achavam ridícula a ideia de que a realidade era incerta e, como resultado, recusavam-se a acreditar que a mecânica quântica, em seu estado atual, fosse a palavra final sobre o assunto. Erwin Schrödinger concebeu seu famoso experimento com gatos para mostrar que essa interpretação da mecânica quântica leva a gatos hipotéticos que estão meio vivos e meio mortos, e Albert Einstein observou que certamente Deus não joga dados. E, no entanto, apesar disso, a maioria dos físicos hoje acredita que a mecânica quântica é a palavra final no que diz respeito à física quântica e que há portanto, um elemento de incerteza ontológica inerente sobre o mundo ao nosso redor. A incerteza quântica, argumentariam esses físicos, não tem nada a ver com o efeito borboleta: a incerteza quântica é muito mais radical.</p>
  141. <p><br /></p>
  142. <p>Então, por que o consenso de hoje rejeita as preocupações de Einstein e Schrödinger? A razão mais importante decorre de um fenômeno quântico que o próprio Schrödinger chamou de emaranhamento. Especificamente, duas partículas podem ser emitidas de uma fonte, de modo que as propriedades das duas partículas – por exemplo, seus momentos angulares (também conhecidos como spins) sejam correlacionados. Isso em si não é necessariamente estranho. No entanto, o físico norte-irlandês John Bell mostrou que, sob suposições aparentemente razoáveis, essas correlações, adequadamente combinadas, são limitadas em tamanho. Isso é chamado de teorema de Bell. O Prêmio Nobel de Física de 2022 foi entregue a três físicos (Alain Aspect, John Clauser e Anton Zeilinger) que mostraram que, na prática, as correlações combinadas podem ultrapassar esse limite. Portanto, uma ou mais dessas suposições aparentemente razoáveis ​​​​devem estar erradas.</p>
  143. <p><br /></p>
  144. <p>A interpretação padrão desse resultado experimental é que ele confirma que a incerteza quântica é ontológica, não epistemológica. Ou seja, a incerteza é uma característica da própria realidade, não um reflexo dos limites do nosso conhecimento. Claro, esta é uma conclusão tão surpreendente que os físicos procuraram outras maneiras de explicar o teorema de Bell. Há de fato uma interpretação alternativa, mas é muito estranha para ser plausível. Assume-se que as configurações do aparelho que mede o spin de uma das partículas emaranhadas de alguma forma influenciam o resultado da medição para a outra partícula. É uma explicação estranha porque implica o que Einstein chamou de “ação fantasmagórica à distância” – a ideia de que o que acontece com uma partícula pode influenciar instantaneamente outra partícula distante. Einstein não gostava da ação fantasmagórica à distância, nem eu, nem a maioria dos físicos que conheço. Assim, as discussões padrão sobre a desigualdade de Bell terminam concluindo que a incerteza quântica não se deve fundamentalmente à nossa incerteza sobre o mundo quântico, mas ao modo como a própria realidade quântica é.</p>
  145. <p><br /></p>
  146. <p>No entanto, verifica-se que há outra suposição no que é chamado de Teorema de Bell. É aquela que os físicos intuitivamente pensam que é verdade e, portanto, não tendem a questionar. No entanto, eles devem. A suposição diz respeito à validade de um modo de pensar que é natural para nós: o raciocínio contrafactual. Abaixo, mostrarei que a teoria do caos lança dúvidas sobre uma crença inquestionável na validade do raciocínio contrafactual.</p>
  147. <p><br /></p>
  148. <p>Raciocínio Contrafactual, Mecânica Quântica e Teoria do Caos</p>
  149. <p>Suponha que você jogue uma pedra e ela atinja uma janela e a quebre. Você fez a janela quebrar? Talvez, fora de vista, alguém tenha jogado uma segunda pedra momentos antes e foi essa segunda pedra que fez a janela quebrar. Você não teria dúvidas de que causou a quebra da janela se pudesse afirmar que em um mundo contrafactual onde você não jogou a pedra, a janela não quebrou.</p>
  150. <p><br /></p>
  151. <p>Nesse mundo contrafactual, as luas de Júpiter orbitariam da mesma forma que no mundo real. A única diferença é que a pedra não é lançada. Embora não tenha acontecido na realidade, tal mundo contrafactual é, no entanto, consistente com as leis da física representadas pelas leis do movimento de Newton. Esse apelo às possibilidades contrafactuais está tão profundamente arraigado em nossa intuição que confiamos nele o tempo todo para inferir causalidade no mundo real.</p>
  152. <p><br /></p>
  153. <p>Acontece que o teorema de Bell depende da suposição de que certas medidas hipotéticas alternativas de spin – aquelas que podiam ter sido realizadas nas partículas emaranhadas, mas não foram – são permitidas pelas leis da física quântica. Ou seja, o Teorema de Bell assume que medidas quânticas contrafactuais são necessariamente consistentes com as leis da física. Esta é a suposição de que os físicos não gostam de pensar que pode estar errada. Se esses mundos contrafactuais se mostrarem inconsistentes com as leis da física, então nossas ideias intuitivas sobre causalidade também se mostrarão erradas.</p>
  154. <p><br /></p>
  155. <p>A teoria do caos fornece uma maneira simples de entender situações em que mundos contrafactuais são realmente inconsistentes com as leis da física. Para entender isso, preciso falar um pouco mais sobre o efeito borboleta. A coisa extraordinária que o meteorologista Ed Lorenz descobriu, no início da década de 1960, é que se você iniciar seu sistema caótico simples a partir de qualquer estado inicial e deixar o estado evoluir, você acabará vendo o estado traçar uma notável geometria fractal. Uma geometria fractal é aquela que tem uma estrutura que nunca se perde, não importa o quanto você amplie a geometria. Em particular, possui lacunas que nunca desaparecem à medida que você continua ampliando. Isso é bem diferente da geometria euclidiana clássica, como a superfície de uma esfera, que parece plana e chata se você ampliar o suficiente.</p>
  156. <p><br /></p>
  157. <p>Essas propriedades dos fractais podem ser exploradas para tentar explicar por que toda uma classe de mundos contrafactuais pode ser inconsistente com as leis da física. Mas para entender isso, temos que pensar grande, muito grande mesmo. Temos que supor que todo o universo, e literalmente tudo o que há nele, é coletivamente um sistema caótico que evolui precisamente em alguma geometria fractal cósmica. Nesta imagem, não há garantia de que mundos contrafactuais hipotéticos que você simplesmente criou em sua cabeça estarão nessa geometria fractal. Se não há garantia, então esses mundos contrafactuais serão inconsistentes com as supostas leis geométricas da física.</p>
  158. <p><br /></p>
  159. <p>Em uma série de papers técnicos, desenvolvi um modelo matemático onde os mundos contrafactuais que surgem quando você tenta provar o teorema de Bell não se baseia na geometria fractal assumida do universo. Isso significa que a incerteza quântica realmente poderia ser epistemológica, afinal, e, portanto, que a realidade é definida e concreta como geralmente a consideramos.</p>
  160. <p><br /></p>
  161. <p>O que a inexistência de incerteza inerente significa para a física e a filosofia?</p>
  162. <p>Embora isso seja talvez interessante filosoficamente, tem alguma consequência para a física real? Pode ter sim. O Santo Graal da física teórica é a unificação da física quântica e gravitacional. Os físicos têm tentado sintetizar essas duas áreas da física nos últimos 70 anos ou mais, até agora sem sucesso. Alguns pensam que a teoria da relatividade geral de Einstein precisa de uma revisão radical antes que tal unificação seja possível. No entanto, a meu ver, é o contrário. Um modelo de física quântica baseado no caos, onde a incerteza é epistemológica, pode ter uma chance muito maior de ser casado com a relatividade geral do que aquele em que a incerteza quântica é ontológica.</p>
  163. <p><br /></p>
  164. <p>No entanto, há algo mais a extrair dessa discussão. Se esse modelo geométrico fractal estiver certo, ele sinalizará o fim do que é chamado de “reducionismo metodológico” na física: a ideia de que para obter uma compreensão mais profunda do mundo ao nosso redor, precisamos investigar escalas cada vez menores. Esta é a filosofia – bem sucedida até hoje – subjacente ao desenvolvimento de colisores de partículas. No entanto, pode ser que essa filosofia tenha seguido seu curso e que, para obter uma compreensão mais profunda do mundo, precisemos investigar não as menores, mas as maiores estruturas do universo como um todo. A palavra da moda para o futuro pode ser aquela que no passado foi ridicularizada por estar associada ao misticismo sem sentido da nova era: holismo. E, no entanto, se as leis da física descrevem uma geometria espacial de estado fractal na qual os estados do universo evoluem, então, de fato, essas leis serão profundamente holísticas.</p>
  165. <p><br /></p>
  166. <p>Isso, acredito, mostra o quão importante é entender a noção de incerteza.</p>
  167. <p><br /></p>
  168. <p>Fonte: https://universoracionalista.org/a-teoria-do-caos-elimina-a-incerteza-quantica/</p>
  169. <p><br /></p>
  170. <p>Tradutor: Julio Batista</p>
  171. <p>Sou Julio Batista, de Praia Grande, São Paulo, nascido em Santos. Auxiliar na tradução de artigos científicos para o português brasileiro e colaboro com a divulgação do site e da página no Facebook. Sou formado em História pela Universidade Católica de Santos e em roteiro especializado em Cinema, TV e WebTV e videoclipes pela TecnoPonta. Autodidata e livre pensador, amante das ciências, da filosofia e das artes.</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Entrelaçamento quântico visto pela primeira vez em grandes domínios]]></title><description><![CDATA[Mecânica quântica em larga escala Como regra geral, as leis da mecânica quântica só se aplicam a partículas microscópicas. Por isso é...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/entrela%C3%A7amento-qu%C3%A2ntico-visto-pela-primeira-vez-em-grandes-dom%C3%ADnios</link><guid isPermaLink="false">63989226b491b43deeb8f122</guid><pubDate>Tue, 13 Sep 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_cb9eaa2ad7724a0cb92494bc6a142db9~mv2.jpg/v1/fit/w_768,h_576,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p><br /></p>
  172. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_cb9eaa2ad7724a0cb92494bc6a142db9~mv2.jpg/v1/fit/w_768,h_576,al_c,q_80/file.png"></figure>
  173. <p><br /></p>
  174. <p><br /></p>
  175. <p>Mecânica quântica em larga escala</p>
  176. <p><br /></p>
  177. <p>Como regra geral, as leis da mecânica quântica só se aplicam a partículas microscópicas. Por isso é surpreendente que físicos alemães tenham agora conseguido observar os efeitos do entrelaçamento quântico (ou emaranhamento quântico) em uma escala muito maior, envolvendo não um, mas milhares de átomos.</p>
  178. <p><br /></p>
  179. <p>O entrelaçamento quântico é um dos fenômenos mais surpreendentes da física, com as partículas quânticas assumindo um estado de superposição compartilhado que permite que propriedades geralmente mutuamente exclusivas (por exemplo, preto e branco) ocorram simultaneamente - é isso que dá todo o &quot;poder&quot; aos qubits dos computadores quânticos.</p>
  180. <p><br /></p>
  181. <p>A alegoria mais conhecida para descrever esses dois efeitos quânticos - entrelaçamento e superposição - é o gato de Schroedinger, que fica vivo e morto ao mesmo tempo, até que uma partícula seja medida, o que a faz &quot;colapsar&quot; em um estado único.</p>
  182. <p><br /></p>
  183. <p>Os pesquisadores agora observaram todos esses comportamentos ocorrendo em uma escala muito maior do que a das partículas individuais.</p>
  184. <p><br /></p>
  185. <p>Materiais que apresentam propriedades como o magnetismo, por exemplo, têm regiões conhecidas como domínios - ilhas nas quais as propriedades do material são homogeneamente de um tipo ou de um tipo diferente (imagine-os sendo preto ou branco, por exemplo).</p>
  186. <p><br /></p>
  187. <p>Quando olharam o fluoreto de hólmio e lítio (LiHoF4), contudo, os físicos descobriram uma transição de fase completamente nova, na qual os domínios, que são grandes, surpreendentemente apresentam características da mecânica quântica, resultando em suas propriedades entrelaçadas (como ser preto e branco ao mesmo tempo). &quot;Nosso gato quântico agora tem uma nova pelagem porque descobrimos uma nova transição de fase quântica no LiHoF4 que não era conhecida anteriormente,&quot; comentou o professor Matthias Vojta, da Universidade Técnica de Dresden.</p>
  188. <p><br /></p>
  189. <p>Transições de fase e entrelaçamento</p>
  190. <p><br /></p>
  191. <p>Podemos observar facilmente as propriedades de mudança de fase de uma substância olhando a água: a 100 ºC ela evapora em um gás, a 0 ºC ela se transforma em gelo sólido. Em ambos os casos, esses estados da matéria se formam como consequência de uma transição de fase em que as moléculas de água se reorganizam, alterando assim as características da matéria. Do mesmo modo, propriedades como magnetismo ou supercondutividade surgem como resultado de elétrons passando por transições de fase em cristais.</p>
  192. <p><br /></p>
  193. <p>Quando nos aproximamos do zero absoluto (-273,15 ºC), contudo, os efeitos da mecânica quântica, como o entrelaçamento, entram em jogo, e então os físicos falam de transições de fase quânticas.</p>
  194. <p><br /></p>
  195. <p>É o que acontece com o LiHoF4: Perto do zero absoluto, ele é um ferroímã, no qual todos os momentos magnéticos apontam espontaneamente na mesma direção. Se você aplicar um campo magnético exatamente na vertical nessa direção magnética preferencial, os momentos magnéticos mudarão de direção, no que é conhecido como &quot;flutuação&quot;.</p>
  196. <p><br /></p>
  197. <p>Quanto maior a força do campo magnético, mais fortes serão essas flutuações, até um limite no qual o ferromagnetismo desaparece completamente - uma transição de fase quântica. E essa transição de fase leva ao entrelaçamento de momentos magnéticos vizinhos. &quot;Se você segurar uma amostra de LiHoF4 perto de um ímã muito forte, ela de repente deixa de ser magnética espontaneamente. Isso é conhecido há 25 anos,&quot; descreve Vojta.</p>
  198. <p><br /></p>
  199. <p>É aí que entra novidade descoberta pela equipe, uma mudança que acontece quando você muda a direção do campo magnético. &quot;Descobrimos que a transição de fase quântica continua a ocorrer, enquanto anteriormente se acreditava que, mesmo a menor inclinação do campo magnético a suprimiria imediatamente,&quot; explicou Christian Pfleiderer, coautor da pesquisa.</p>
  200. <p><br /></p>
  201. <p>Sob essas condições, no entanto, não são momentos magnéticos individuais, mas sim extensas áreas magnéticas, os chamados domínios ferromagnéticos, que sofrem essas transições de fase quântica. Os domínios constituem ilhas inteiras de momentos magnéticos apontando na mesma direção.</p>
  202. <p><br /></p>
  203. <p>É a mecânica quântica atuando sobre um número muito grande de partículas, ampliando muito a discussão sobre uma fronteira entre o mundo quântico e o mundo clássico.</p>
  204. <p><br /></p>
  205. <p>Da física fundamental às aplicações</p>
  206. <p><br /></p>
  207. <p>A descoberta das novas transições de fase quântica é importante como fundamento e como um quadro geral de referência para a a pesquisa de fenômenos quânticos em materiais, bem como para novas aplicações.</p>
  208. <p><br /></p>
  209. <p>&quot;O entrelaçamento quântico é aplicado e usado em tecnologias como sensores quânticos e computadores quânticos, entre outras coisas,&quot; disse Vojta.</p>
  210. <p><br /></p>
  211. <p>&quot;Nosso trabalho está na área de pesquisa fundamental, que, no entanto, pode ter impacto direto no desenvolvimento de aplicações práticas se você usar as propriedades dos materiais de forma controlada,&quot; acrescentou Pfleiderer.</p>
  212. <p><br /></p>
  213. <p>Bibliografia:</p>
  214. <p><br /></p>
  215. <p>Artigo: Emergence of mesoscale quantum phase transitions in a ferromagnet</p>
  216. <p>Autores: Andreas Wendl, Heike Eisenlohr, Felix Rucker, Christopher Duvinage, Markus Kleinhans, Matthias Vojta, Christian Pfleiderer</p>
  217. <p>Revista: Nature</p>
  218. <p>Vol.: 609, 65-70</p>
  219. <p>DOI: 10.1038/s41586-022-04995-5</p>
  220. <p>Fonte:  https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=observado-pela-primeira-vez-entrelacamento-conjuntos-atomos&amp;id=010110220913#.Y5iSaHbMLIV</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Internet quântica: Memórias atômicas diferentes são interligadas à distância]]></title><description><![CDATA[Rede quântica heterogênea Pesquisadores chineses demonstraram a conexão de dois pontos de uma rede quântica onde dois dispositivos...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/internet-qu%C3%A2ntica-mem%C3%B3rias-at%C3%B4micas-diferentes-s%C3%A3o-interligadas-%C3%A0-dist%C3%A2ncia</link><guid isPermaLink="false">6398915d443df157e7a7a975</guid><pubDate>Wed, 17 Aug 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_2017d95a03954b62b6b39031662d9d99~mv2.jpg/v1/fit/w_768,h_285,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p>Rede quântica heterogênea</p>
  221. <p><br /></p>
  222. <p>Pesquisadores chineses demonstraram a conexão de dois pontos de uma rede quântica onde dois dispositivos diferentes estão separados um do outro por uma distância de 12,5 km em linha reta - ou 20,5 km de cabos de fibras óptica.</p>
  223. <p><br /></p>
  224. <p>&quot;Nosso experimento dá um passo significativo em direção a tornar realidade uma rede quântica prática em escala metropolitana,&quot; escreveu a equipe da Universidade de Ciência e Tecnologia da China e do Instituto Jinan de Tecnologia Quântica.</p>
  225. <p><br /></p>
  226. <p>Mas qual é a novidade se a China tem uma interligação de comunicação quântica de 2.000 km, conectando Pequim e Xangai, além de satélites que permitem comunicações quânticas com o espaço?</p>
  227. <p><br /></p>
  228. <p>A novidade aqui não está exatamente na distância, mas nas características dos nós quânticos envolvidos.</p>
  229. <p><br /></p>
  230. <p>Enquanto todas as demonstrações anteriores foram feitas usando o emaranhamento - ou entrelaçamento - quântico entre fótons, agora Xi-Yu Luo e seus colegas usaram dois dispositivos de memória baseados em átomos.</p>
  231. <p><br /></p>
  232. <p>E, talvez até mais importante, são dois sistemas de memória quântica diferentes entre si - a conexão de computadores diferentes é essencial para que cheguemos a uma futura internet quântica.</p>
  233. <p><br /></p>
  234. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_2017d95a03954b62b6b39031662d9d99~mv2.jpg/v1/fit/w_768,h_285,al_c,q_80/file.png"></figure>
  235. <p>Memória e transmissão quântica</p>
  236. <p><br /></p>
  237. <p>Na demonstração, a equipe criou dois nós quânticos em um ambiente urbano, localizados a 12,5 km de distância um do outro em linha reta. No primeiro nó (A), eles fizeram o emaranhamento do dado armazenado no qubit nuclear com um único fóton. Este único fóton foi então enviado para o nó B, onde ele foi usado para armazenar o mesmo dado na segunda memória quântica.</p>
  238. <p><br /></p>
  239. <p>Como o fóton emitido pelo qubit atômico fica na faixa do infravermelho próximo (795 nm), a equipe precisou ainda usar uma técnica de conversão para passá-lo para 1342 nm, um comprimento de onda adequado para transmissões de longa distância por fibras ópticas.</p>
  240. <p><br /></p>
  241. <p>&quot;Nós criamos um emaranhamento átomo-fóton em um nó e enviamos o fóton para um segundo nó para armazenamento via transparência induzida eletromagneticamente. Aproveitamos a transmissão de baixa perda por meio de uma fibra implantada em campo, de 20,5 km, fazendo uso de conversão descendente e conversão ascendente de frequências. O emaranhamento memória-memória final foi verificado como tendo uma fidelidade de 90% via recuperação de fótons,&quot; descreveu a equipe.</p>
  242. <p><br /></p>
  243. <p>Outra linha de pesquisa visando a internet quântica usa um mecanismo diferente de comunicação, o teletransporte dos dados.</p>
  244. <p><br /></p>
  245. <p>Bibliografia:</p>
  246. <p><br /></p>
  247. <p>Artigo: Postselected Entanglement between Two Atomic Ensembles Separated by 12.5 km</p>
  248. <p>Autores: Xi-Yu Luo, Yong Yu, Jian-Long Liu, Ming-Yang Zheng, Chao-Yang Wang, Bin Wang, Jun Li, Xiao Jiang, Xiu-Ping Xie, Qiang Zhang, Xiao-Hui Bao, Jian-Wei Pan</p>
  249. <p>Revista: Physical Review Letters</p>
  250. <p>Vol.: 129, 050503</p>
  251. <p>DOI: 10.1103/PhysRevLett.129.050503</p>
  252. <p>Fonte: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=internet-quantica-memorias-atomicas-distancia&amp;id=020150220816#.Y5iRJnbMLIU</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[“(Im)possível”: A diferença entre o possível e o impossível está na vontade das pessoas]]></title><description><![CDATA[Nada é impossível para aquele que luta pelo que acredita e para aquele que nunca desiste dos seus sonhos. Nada é impossível para aquele...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/im-poss%C3%ADvel-a-diferen%C3%A7a-entre-o-poss%C3%ADvel-e-o-imposs%C3%ADvel-est%C3%A1-na-vontade-das-pessoas</link><guid isPermaLink="false">62c2e758a7d3875ff923b342</guid><pubDate>Mon, 04 Jul 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_4068a2786b3941b1ad8a9bd07b14bba5~mv2.png/v1/fit/w_1000,h_750,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p style="text-align: center;">Nada é impossível para aquele que luta pelo que acredita e para aquele que nunca desiste dos seus sonhos. Nada é impossível para aquele que toma a frente de seu destino e decide fazer os seus objetivos se tornarem realidade.</p>
  253. <p style="text-align: center;">(Louis Pasteur)</p>
  254. <p><br /></p>
  255. <p style="text-align: justify;">Sabemos que tudo é energia  e vibração. Segundo os especialistas em física quântica, somos mais que apenas corpos e  todos temos um campo de energia à nossa volta. <strong>Nosso corpo é quântico</strong>, pois, é formado por pequenas partículas, e as partículas são onda que  ocupam lugar no espaço, levando massa e energia enquanto se movem, e as ondas se espalham pelo espaço, levando energia à medida que se movem, sem massa.</p>
  256. <p><br /></p>
  257. <p style="text-align: justify;">O termo<strong> “quântica” vem de “quantum”, </strong>a menor unidade que compõe a luz. Assim, o que a mecânica quântica busca, acima de tudo, é poder entender a fenomenologia do átomo e de todas as partículas elementares que o constituem.</p>
  258. <p><br /></p>
  259. <p style="text-align: justify;">Einstein, afirma que a energia e a matéria são a mesma coisa. O material é de fato uma bolha comprimindo a energia, e essa energia pode ser liberada com consequências catastróficas, como, por exemplo, as bombas atômicas.</p>
  260. <p><br /></p>
  261. <p style="text-align: justify;">Assim, podemos dizer que  ainda existe muito por se entender e descobrir sobre a <a href="http://xn--fsica%20quntica-dkb1p/" target="_blank">Física Quântica</a>, mas é fato, por tudo que foi exposto neste conteúdo, pelo que a ciência já comprovou e pelos mistérios que de alguma forma são perceptíveis e sentidos por nós seres humanos.</p>
  262. <p><br /></p>
  263. <p style="text-align: justify;">Mas a nossa realidade não se limita somente ao mundo físico e nossas escolhas e energia influenciam e afetam a matéria e o ambiente à nossa volta. Porque isso é algo que olhos observadores e mente atenta podem comprovar e perceber.</p>
  264. <p><br /></p>
  265. <p style="text-align: justify;">Porque, quando se está com a energia em alta, esta positividade irá atrair coisas boas para a sua vida, além de pessoas do bem, que fazem com que a frequência vibracional se torne cada vez mais intensa e poderosa. Somos vibração, a vida é vibração, tudo que existe é vibração, somos uma energia que vibra. Mas o que é uma frequência vibracional?</p>
  266. <h3></h3>
  267. <h3><u><strong>Frequência Vibracional</strong></u></h3>
  268. <p><br /></p>
  269. <p style="text-align: justify;">Tudo no universo é composto por uma energia que vibra em diferentes frequências e isso inclui todos nós. Do ponto de vista científico e metafísico, todos os indivíduos são formados por diferentes níveis de energia, que são: física, mental, emocional e espiritual.</p>
  270. <p><br /></p>
  271. <p style="text-align: justify;">Cada um desses níveis tem uma frequência vibratória diferente por isso, todos os seres são únicos, cada qual com a sua energia e a forma com a, qual ela vibra.</p>
  272. <p><br /></p>
  273. <p style="text-align: justify;">E elas podem operar em frequências altas e baixas, dentro de cada um e ao seu redor. Quando a vibração de uma pessoa está baixa, a vida parece não fluir, o que pode incluir, principalmente, problemas financeiros, de saúde e de relacionamentos.</p>
  274. <p><br /></p>
  275. <p style="text-align: justify;">Mas, quando a vibração está alta, tudo ao seu redor se torna mais bonito e positivo, há energia para levantar da cama todos os dias e transformar sonhos em realidade.</p>
  276. <p style="text-align: justify;">Segundo especialistas, a <strong>frequência vibracional</strong> dessa energia,  faz com que coisas positivas ou negativas sejam atraídas para as nossas vidas. Por isso, é importante cuidar dessa frequência, a fim de emanar energias positivas e recebê-las de volta na forma de <strong>felicidade</strong>, paz, realizações e amor.</p>
  277. <p style="text-align: justify;"> </p>
  278. <p style="text-align: justify;">Então, isso significa que nossos pensamentos são puramente energia.</p>
  279. <p><br /></p>
  280. <p style="text-align: justify;">Muitas pessoas se preocupam com a saúde, como: realizam   atividades,  vão à academia, bebem muita água, comem alimentos saudáveis, porém,  vivem com raiva ou pessimismo, assistem sempre aos noticiários negativos, adoram filmes de guerra, drama e violência, conversam sobre doenças, crise financeira, guerras, estas pessoas geralmente não entendem por que ficam doentes e deprimidas. A doença nada mais é do que a manifestação física, do estado emocional do indivíduo.</p>
  281. <p><br /></p>
  282. <p style="text-align: justify;">Com certeza  se preocupar com a alimentação é importantíssimo, mas as emoções são o alimento da alma e este alimento (as emoções) influenciam a nossa saúde e o nosso destino completamente.</p>
  283. <p><br /></p>
  284. <p style="text-align: justify;">Caso você esteja se perguntando, o que você pode fazer para mudar sua frequência vibracional?</p>
  285. <p><br /></p>
  286. <p style="text-align: justify;">A resposta é muito fácil, tenha cuidado com seus pensamentos. Sim, cuidado com eles, pois tudo o que você pensa se torna realidade de alguma forma. Então caso esteja pensando que é infeliz    e incapaz de realizar os seus sonhos, fará disso a sua verdade e passará a vida com esse sentimento de frustração.</p>
  287. <p><br /></p>
  288. <p style="text-align: justify;">Mas, que tal, mudar a frequência do seu pensamento para o bem, o positivo, e mudar a ideias que tem a respeito de si. Sei, que ao   tomar consciência sobre os seus pensamentos,  conseguirá perceber a ação das<a href="http://xn--crenas%20limitantes-8xb/" target="_blank"> crenças limitantes</a> e poderá tomar medidas para desfazê-las na sua mente.</p>
  289. <p style="text-align: justify;">Mas, lembre se que, assim como,  o que pensa tem influência em relação à sua energia e frequência com a qual ela vibra, aquilo que fala também tem. E isso inclui, o que você diz a respeito de si e dos outros também.</p>
  290. <p><br /></p>
  291. <p style="text-align: justify;">Então, pare de desperdiçar o seu tempo, reclamando ou dizendo coisas ruins para, ou sobre outras pessoas, pois está é outra atitude que torna sua frequência vibracional baixa.</p>
  292. <p style="text-align: justify;"> </p>
  293. <p style="text-align: justify;">Por isso, sempre que for dizer algo, pense se aquilo irá agregar a vida de alguém, se não for, prefira o silêncio, que é tão poderoso quanto à fala.</p>
  294. <p><br /></p>
  295. <p style="text-align: justify;">Busque ser grato por tudo e todos, pois a  mais razões para ser grato do que você possa imaginar e, quando abrir os seus olhos para isso, verá a transformação acontecer.</p>
  296. <p><br /></p>
  297. <p style="text-align: justify;">E quando colocar tudo isso em prática,  a sua consciência irá se expandir e poderá sentir a sua energia aumentando poderosamente. </p>
  298. <p><br /></p>
  299. <p style="text-align: justify;">Por isso, lembre-se que, quanto mais positivo você for, e estiver cercado de coisas da mesma frequência, mais abundância será sua vida.</p>
  300. <p><br /></p>
  301. <p style="text-align: justify;">Você atrai o que você vibra! Somos energia invisível vibrante, atraímos a  mesma frequência que vibramos. E sempre nossa vibração estará relacionado com o que pensamos, sentimos e falamos.</p>
  302. <p><br /></p>
  303. <p style="text-align: justify;">Seja mais feliz, se ame, se cuide, veja coisas mais divertidas e felizes, espalhe sorriso, não custa nada e é contagiante. Procure tudo que lhe traga positividade!</p>
  304. <p><br /></p>
  305. <p style="text-align: justify;">Fonte: <u><a href="https://jornalfolhalitoral.com.br/impossivel-a-diferenca-entre-o-possivel-e-o-impossivel-esta-na-vontade-das-pessoas/" target="_blank">https://jornalfolhalitoral.com.br/impossivel-a-diferenca-entre-o-possivel-e-o-impossivel-esta-na-vontade-das-pessoas/</a></u> </p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Seria possível dormir por aqui e acordar em Marte? ‘Para a física quântica, sim!’, defende cientista]]></title><description><![CDATA[Lauro Lam 21/06/2022 21h23, atualizada em 21/06/2022 21h34 Comparado aos oceanos sob o ponto de vista de poucas descobertas até o...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/seria-poss%C3%ADvel-dormir-por-aqui-e-acordar-em-marte-para-a-f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica-sim-defende-cientista</link><guid isPermaLink="false">62c2e60024b7d7854de18f98</guid><pubDate>Fri, 24 Jun 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_e62735aa41d24cd6a80b31d0a753bb43~mv2.jpg/v1/fit/w_1000,h_550,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p><a href="https://olhardigital.com.br/author/lauro-lam/" target="_blank">Lauro Lam</a> 21/06/2022 21h23, atualizada em 21/06/2022 21h34</p>
  306. <p><br /></p>
  307. <p><span style="color: #555555;">Comparado aos oceanos sob o ponto de vista de poucas descobertas até o momento, o </span><a href="https://olhardigital.com.br/tag/cerebro/" target="_blank">cérebro humano</a><span style="color: #555555;"> ainda é uma incógnita que intriga as mentes mais fantásticas desse planeta. Há tantos mistérios dentro das nossas conexões neurais que façanhas científicas podem nos levar para mundos jamais imaginados. Que tal dormir sob o aconchego do seu edredom e, de repente, acordar em </span><a href="https://olhardigital.com.br/tag/marte/" target="_blank">Marte</a><span style="color: #555555;">. Missão impossível? Para a física quântica, nem tanto! Aliás, é um desafio que integra a rotina de estímulos que o físico Michio Kaku impõe aos seus alunos: o vislumbre de sentir a mente de Deus ou a energia cósmica por meio da onda quântica.  </span></p>
  308. <h2>Insano?  </h2>
  309. <p><br /></p>
  310. <p>Respeitado no cenário da ciência mundial, Kaku é um visionário e sempre acompanhou a busca por respostas que fazem parte do todo, do cosmo e de toda a nossa insignificância diante de uma <a href="https://olhardigital.com.br/tag/energia/" target="_blank">energia </a>muito maior. </p>
  311. <p><br /></p>
  312. <p><span style="color: #555555;">O que ele sugere? Há uma probabilidade pequena, minúscula, tão instigante quanto a teoria da relatividade conduziu aos maiores anseios de Albert Einstein por respostas ditas insanas em uma época em que poucos davam crédito ao que realmente estava sendo comprovado cientificamente falando. E agora, sabe o que mais instiga o físico Michio Kaku? A possibilidade de que a onda quântica existente no universo seja um túnel conduzido por meio do espaço/tempo com a força de levar qualquer ser humano à Marte.</span></p>
  313. <p><br /></p>
  314. <p><br /></p>
  315. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_e62735aa41d24cd6a80b31d0a753bb43~mv2.jpg/v1/fit/w_1000,h_550,al_c,q_80/file.png"></figure>
  316. <p><em><span style="color: #555555;">Marte faz parte de inúmeras pesquisas científicas e também de incógnitas que somente a física quântica poderia explicar. Imagem: joshimerbin – Shutterstock</span></em></p>
  317. <p><br /></p>
  318. <h2>Múltiplos universos </h2>
  319. <p><br /></p>
  320. <p>De acordo com Michio Kaku, que publica <a href="https://www.nytimes.com/2022/06/20/special-series/michio-kaku-multiverse-reality.html" target="_blank">artigos</a> rotineiramente no “The New York Times”, a maluquez pode ser a grande resposta para uma descoberta incrível: é possível surfar diante dessa bolha que explodiu há 13,8 bilhões de anos, sentindo as energias que compõem o todo. </p>
  321. <p><br /></p>
  322. <p>Segundo Kaku, a teoria quântica é  baseada no que é conhecido como princípio da incerteza de Heisenberg, permitindo uma pequena probabilidade de que possamos existir mesmo em lugares distantes. Está vendo Marte emanando uma luz noite sim, noite não? Pois saiba que você pode estar lá! </p>
  323. <p><br /></p>
  324. <p>Dentro do princípio da física quântica, “há uma probabilidade pequena, mas calculável, de que nossa onda quântica faça um túnel através do espaço-tempo e termine lá”.  </p>
  325. <p><br /></p>
  326. <h2>Despertando em Marte </h2>
  327. <p><br /></p>
  328. <p>A busca do físico pode ser vista como insana por muitos, mas a realidade, como ele mesmo define, possibilita determinados cálculos que podem nos levar a Marte. No entanto, para isso, haveria a necessidade de esperarmos mais do que o tempo de vida do <a href="https://olhardigital.com.br/tag/universo/" target="_blank">universo</a>. Se nossa existência dificilmente dura mais do que 100 anos, certamente seria algo utópico.  </p>
  329. <p><br /></p>
  330. <h2>Metáforas universais</h2>
  331. <p><br /></p>
  332. <p>Mas ainda há uma chance. Para Kaku, é totalmente imprudente que você acorde em Marte amanhã, mas o improvável não significa algo impossível. </p>
  333. <p><br /></p>
  334. <p>“O frio extremo e a falta de uma atmosfera respirável são totalmente alheios à vida humana em Marte”, disse o cientista. No entanto, como ele mesmo defende, a teoria quântica é baseada em uma imagem radicalmente diferente formada por uma multiplicidade. </p>
  335. <p><br /></p>
  336. <p>São partículas subatômicas que carregam uma carga gigantesca de elétrons, presente em vários lugares ao mesmo tempo.</p>
  337. <p><br /></p>
  338. <p>Portanto, assim como Einstein foi julgado como louco lá atrás, nem sempre é garantido duvidarmos de teorias que se baseiam em comportamentos que desafiam a compreensão convencional da realidade.</p>
  339. <p>Via: <a href="https://futurism.com/the-byte/michio-kaku-mars" target="_blank">The Byte</a></p>
  340. <p>Fonte: https://olhardigital.com.br/2022/06/21/ciencia-e-espaco/cientista-defende-teoria-quantica-de-que-e-possivel-acordarmos-em-marte/</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Internet quântica fará computadores atuais parecerem coisa de criança]]></title><description><![CDATA[Cientistas tentam encontrar métodos para mover dados entre os computadores do futuro Tecnologia avança com teletransporte de dados e...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/internet-qu%C3%A2ntica-far%C3%A1-computadores-atuais-parecerem-coisa-de-crian%C3%A7a</link><guid isPermaLink="false">62c2e48535f8278e9017987f</guid><pubDate>Tue, 07 Jun 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_042f1900eebc4a63ba796dbc891103eb~mv2.png/v1/fit/w_547,h_430,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p><br /></p>
  341. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_042f1900eebc4a63ba796dbc891103eb~mv2.png/v1/fit/w_547,h_430,al_c,q_80/file.png"></figure>
  342. <p><span style="color: #72808e;">Cientistas tentam encontrar métodos para mover dados entre os computadores do futuro</span></p>
  343. <p><br /></p>
  344. <p>Tecnologia avança com teletransporte de dados e resolverá em minutos tarefas que desafiam supercomputadores.</p>
  345. <p>
  346. De Santa Barbara, na Califórnia, a Heifei, na China, cientistas estão desenvolvendo um novo tipo de computador que vai fazer as máquinas de hoje parecerem brinquedos.
  347. Aproveitando os misteriosos poderes da mecânica quântica, a tecnologia realizará em minutos tarefas que até mesmo os supercomputadores não conseguiriam concluir em milhares de anos.
  348. </p>
  349. <p>No segundo semestre de 2019, o Google apresentou um computador quântico piloto mostrando que isso era possível. Dois anos depois, um laboratório na China fez praticamente o mesmo.
  350. </p>
  351. <p>Mas a computação quântica não alcançará seu potencial sem a ajuda de outra inovação tecnológica. Chame-a de “internet quântica” – uma rede de computadores que pode enviar informações quânticas entre máquinas distantes.
  352. </p>
  353. <p>Na Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, uma equipe de físicos deu um passo significativo em direção a essa rede de computadores do futuro, usando uma técnica chamada “teletransporte quântico” para enviar dados de máquinas quânticas a três lugares físicos. Anteriormente, isso foi possível apenas com dois.
  354. </p>
  355. <p>O novo experimento indica que os cientistas podem estender uma rede quântica para um número cada vez maior de locais. “Agora estamos construindo pequenas redes quânticas no laboratório”, disse Ronald Hanson, físico da Universidade Delft que supervisiona a equipe. “Mas a ideia é em algum momento criar uma internet quântica.”
  356. </p>
  357. <p>A pesquisa, divulgada em um artigo publicado na revista científica Nature, demonstra o poder de um fenômeno que outrora foi considerado impossível por Albert Einstein. O teletransporte quântico – chamado pelo cientista alemão de “ação fantasmagórica à distância” – pode transferir informações entre locais sem realmente mover a matéria física onde elas estão guardadas.
  358. </p>
  359. <p>Essa tecnologia poderia mudar profundamente a maneira como os dados são transmitidos de um lugar para outro. Ela se baseia em mais de um século de pesquisa envolvendo a mecânica quântica, um campo da física que controla o mundo subatômico e se comporta de maneira diferente de tudo que experimentamos em nosso cotidiano. O teletransporte quântico não apenas transfere dados entre computadores quânticos, mas também o faz de um modo que ninguém possa interceptá-los.
  360. </p>
  361. <p>“Isso não significa apenas que o computador quântico pode resolver seu problema, mas, também, que ele não sabe qual é o problema”, disse Tracy Eleanor Northup, pesquisadora do Instituto de Física Experimental da Universidade de Innsbruck, que também está pesquisando sobre o teletransporte quântico.
  362. </p>
  363. <p>“Não funciona dessa maneira com máquinas tradicionais, que usamos atualmente. O Google sabe o que você está executando em seus servidores”, diz ele.
  364. </p>
  365. <p>PROPRIEDADES. Um computador quântico acessa as maneiras estranhas como alguns objetos se comportam quando são muito pequenos (como um elétron ou uma partícula de luz) ou muito frios (como um metal exótico resfriado a quase zero absoluto (- 273 °C). Nessas situações, um único objeto pode se comportar como dois objetos diferentes ao mesmo tempo.
  366. </p>
  367. <p>Os computadores tradicionais realizam cálculos processando “bits” de informação, com cada bit sendo representado por 1 ou 0. Ao aproveitar o comportamento estranho da mecânica quântica, um bit quântico (qubit) pode armazenar uma combinação de 1 e 0 – lembra um pouco uma moeda giratória que tem a possibilidade fascinante de dar cara ou coroa quando finalmente parar de girar e cair na mesa.
  368. </p>
  369. <p>Isso significa que dois qubits podem representar quatro valores ao mesmo tempo, três qubits podem representar oito, quatro podem representar 16 e assim por diante. Conforme o número de qubits aumenta, um computador quântico se torna exponencialmente mais poderoso.
  370. </p>
  371. <p>UTILIDADE. Os pesquisadores acreditam que esses dispositivos poderão um dia acelerar a criação de novos medicamentos, fomentar avanços em inteligência artificial e decifrar de forma rápida a criptografia que protege computadores vitais para a segurança nacional. Em todo o mundo, governos, laboratórios de pesquisa acadêmica, startups e gigantes da tecnologia estão gastando bilhões de dólares investigando a tecnologia.
  372. </p>
  373. <p>Em 2019, o Google anunciou que sua máquina tinha alcançado o que os cientistas chamam de “supremacia quântica”, o que significava que ela poderia realizar uma tarefa experimental impossível para os computadores tradicionais. No entanto, a maioria dos especialistas acredita que levará muitos anos ainda – no mínimo – até que um computador quântico possa mesmo fazer algo útil e impossível de se realizar com outra máquina.
  374. </p>
  375. <p>Parte do desafio é que um qubit decifra, ou é submetido a um processo de “decoerência quântica”, quando você lê informações a partir dele – ele se torna um bit comum capaz de representar apenas 0 ou 1, mas não ambos, o que gera erros nas máquinas. Porém, ao juntar muitos qubits e desenvolver maneiras de se proteger contra a decoerência quântica, os cientistas esperam construir máquinas que sejam tanto poderosas como práticas.
  376. </p>
  377. <p>TELETRANSPORTE. Em última análise, idealmente, elas seriam integradas a redes que podem enviar informações entre nós (pontos de conexão), permitindo que sejam usadas de qualquer lugar, assim como os serviços de computação em nuvem do Google e da Amazon tornam o poder de processamento bastante acessível hoje.
  378. </p>
  379. <p>No entanto isso vem acompanhado por seus próprios problemas. Em parte por causa do processo de decoerência, a informação quântica não pode simplesmente ser copiada e enviada através de uma rede tradicional. Porém, o teletransporte quântico oferece uma alternativa.
  380. </p>
  381. <p>Embora não possa mover objetos de um lugar para outro, ele pode transferir informações explorando uma propriedade quântica chamada “emaranhamento”: uma mudança no estado de um sistema quântico afeta instantaneamente o estado de outro que está distante.
  382. “Depois do emaranhamento, não é mais possível descrever esses estados de forma separada”, explica Tracy. “Basicamente, os sistemas viram um único sistema”, diz.
  383. </p>
  384. <p>Esses sistemas emaranhados podem ser elétrons, partículas de luz ou outros objetos. Na Holanda, Hanson e sua equipe usaram o que é chamado de centro de nitrogênio-vacância – um minúsculo espaço vazio em um diamante sintético no qual os elétrons podem ser presos.
  385. </p>
  386. <p>A equipe construiu três desses sistemas quânticos, chamados Alice, Bob e Charlie, e os conectou a uma linha com fios de fibra óptica. Os cientistas conseguiram então emaranhar esses sistemas enviando fótons individuais – partículas de luz – entre eles.
  387. </p>
  388. <p>Primeiro, os pesquisadores emaranharam dois elétrons – um pertencente a Alice e o outro a Bob. Na prática, os elétrons receberam o mesmo “giro” e, portanto, foram unidos, ou emaranhados, em um estado quântico comum, cada um armazenando a mesma informação: uma combinação particular de 1 e 0.
  389. </p>
  390. <p>Os pesquisadores conseguiram então transferir esse estado quântico para outro qubit, um núcleo de carbono, dentro do diamante sintético de Bob. Fazer isso liberou o elétron de Bob, e os pesquisadores puderam então emaranhá-lo com outro elétron pertencente a Charlie.
  391. </p>
  392. <p>Ao realizar uma operação quântica específica em ambos os qubits de Bob – o elétron e o núcleo de carbono –, os pesquisadores puderam então grudar os dois emaranhados: Alice com Bob colados a Bob com Charlie.
  393. </p>
  394. <p>Resultado: Alice também estava emaranhada com Charlie, o que permitiu que dados se teletransportassem pelos três nós (veja ao lado).
  395. </p>
  396. <p>Quando os dados são transferidos dessa maneira, sem de fato percorrer a distância entre os nós, eles não podem ser perdidos. “As informações podem ser inseridas em um lado da conexão e, depois, aparecer no outro”, disse Hanson.
  397. </p>
  398. <p>As informações também não podem ser interceptadas. Uma futura internet quântica, alimentada por teletransporte quântico, poderia oferecer um novo tipo de criptografia teoricamente indecifrável.
  399. </p>
  400. <p>No novo experimento, os nós da rede não estavam tão distantes – apenas cerca de 18 metros entre si. Mas experimentos anteriores mostraram que sistemas quânticos podem ser emaranhados em distâncias maiores.
  401. </p>
  402. <p>A esperança é que, depois de vários anos de pesquisa, o teletransporte quântico seja viável por muitos quilômetros. “Agora estamos tentando fazer isso fora do laboratório”, disse Hanson. •
  403. </p>
  404. <p>Uma futura internet quântica, alimentada por teletransporte de dados, poderia oferecer um novo tipo de criptografia indecifrável</p>
  405. <p><br /></p>
  406. <p><strong>Autor: TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA</strong></p>
  407. <p><strong>Fonte: pressreader.com/O Estado de S. Paulo</strong></p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Afinal, o que é Multiverso?]]></title><description><![CDATA[Realidades paralelas e linhas do tempo ramificadas propostas em filmes realmente são possíveis? (Imagem de capa: Visualização de todo o...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/afinal-o-que-%C3%A9-multiverso</link><guid isPermaLink="false">62c2e3322ab885ba9881d22e</guid><pubDate>Tue, 17 May 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_69ef2364a5454a19b3ede2d9bcebbb7c~mv2.png/v1/fit/w_950,h_950,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p><span style="color: #666666;">Realidades paralelas e linhas do tempo ramificadas propostas em filmes realmente são possíveis? </span></p>
  408. <figure><img src="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_69ef2364a5454a19b3ede2d9bcebbb7c~mv2.png/v1/fit/w_950,h_950,al_c,q_80/file.png"></figure>
  409. <p><span style="color: #666666;">(Imagem de capa: </span><span style="color: #999999;">Visualização de todo o universo observável/Crédito: Andrew Z. Colvin via Wikimedia Commons)</span></p>
  410. <p><br /></p>
  411. <p style="text-align: left;">Já parou para pensar como seria se existisse uma outra versão de você em um universo paralelo? Você seria mais bem sucedido? Teria uma aparência física e estética diferente? Se apaixonaria por outra pessoa? Teria outro emprego? Quem sabe até um gênero diferente? E se nascesse em outro país? Em outra década?</p>
  412. <p><br /></p>
  413. <p style="text-align: left;">Enfim, a possibilidades são infinitas, mas será que elas realmente existem? Afinal, eu sou o único ‘eu’ do Universo ou existem outras versões de mim espalhadas por aí? A questão, sem dúvida alguma, gera interesse em qualquer um. É por isso que o multiverso tem se tornado o mais novo queridinho de Hollywood. </p>
  414. <p><br /></p>
  415. <p style="text-align: left;">Mas será que um cenário como o proposto em ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’ (2022) é realmente uma ‘loucura’ com o próprio título diz ou isso está mais próximo de nós que imaginamos?</p>
  416. <p><br /></p>
  417. <h3>Afinal, o que é Multiverso?</h3>
  418. <h3></h3>
  419. <p style="text-align: left;">Uma das grandes questões da humanidade é se o Universo que vivemos é um sistema infinito ou não. Até o presente momento, com o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Bang#%3A~%3Atext%3DO%20big-bang%2C%20bigue-%2Calgum%20tempo%20finito%20no%20passado." target="_blank">estudo do Big Bang</a> e da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_c%C3%B3smica_de_fundo_em_micro-ondas" target="_blank">radiação cósmica</a>, sabemos que o nosso Universo observável — como se fosse uma bolha invisível ao nosso redor que delimita tudo aquilo que podemos enxergar — tem um raio de cerca de 13,8 bilhões de anos-luz.</p>
  420. <p><br /></p>
  421. <p style="text-align: left;">Portanto, o multiverso parte da ideia de que outros universos podem existir além do nosso universo observável. Isso baseia-se no fato de que, embora possa ser infinito, o <a href="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/cientistas-localizam-estrela-mais-distante-ja-descoberta.phtml" target="_blank">universo possui uma limitação</a> em relação a como as partículas possam se organizar entre as quatro dimensões (uma de tempo e outras três relativas ao espaço).</p>
  422. <p><br /></p>
  423. <p>Portanto, essa repetição, por mais que sofram algumas pequenas mudanças, podem gerar pontos com grandes semelhanças. Daí surge a ideia de multiverso, que seria realidades que existem em diferentes cenários espalhados por esses universos-bolha separados, mas que estão constantemente surgindo. Simplificando, o espaço e tempo que vemos e vivemos não seria a única realidade possível. </p>
  424. <p><br /></p>
  425. <p>Em ‘The Number of the Heavens’, o jornalista científico <strong>Tom Siegfried</strong> investiga como essa ideia de multiverso evoluiu através dos anos. “Não podemos explicar todas as características do nosso universo se houver apenas uma delas”, diz ao National Geographic. “Por que as constantes fundamentais da natureza são o que são?”</p>
  426. <p><br /></p>
  427. <p style="text-align: left;">Em seu ponto de vista, há duas explicações para isso. A primeira, e mais simples, é que precisamos de teorias mais novas e melhores para explicar essas propriedades do universo. A segunda, porém, sugere que é possível que nós “sejamos apenas um dos muitos universos que são diferentes, e vivemos naquele que é agradável e confortável”.</p>
  428. <p><br /></p>
  429. <h3>Outras visões de multiverso</h3>
  430. <p><br /></p>
  431. <p style="text-align: left;">Outra teoria muito difundida é chamada de ‘<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Interpreta%C3%A7%C3%A3o_de_muitos_mundos" target="_blank">interpretação dos muitos-mundos da mecânica quântica</a>’. Proposta por <strong>Hugh Everett</strong> em 1957, o físico descreve matematicamente como a matéria se comporta, o que pode gerar a interpretação e muitos-mundos com a presença de linhas de tempo ramificadas — as chamadas realidades alternativas, que mudariam, de certa forma, o mundo em que estamos baseando-se em diferentes decisões que tomamos. </p>
  432. <p style="text-align: left;">“<strong>Hugh Everett</strong> diz: veja, na verdade há um número infinito de Terras paralelas, e quando você faz um experimento e obtém as probabilidades, basicamente tudo o que prova é que você vive na Terra onde esse foi o resultado desse experimento”, explica <strong>James Kakalios</strong>, da Universidade de Minnesota. “Mas em outras Terras, há um resultado diferente.”</p>
  433. <p><br /></p>
  434. <p style="text-align: left;">Quem explica um pouco mais desse conceito é <strong>Max Tegmark</strong>, do <a href="https://www.mit.edu/" target="_blank">Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)</a>. Ele se refere a esse multiverso de realidades ramificadas como um multiverso de Nível III:</p>
  435. <h3>Vestígio do Multiverso?</h3>
  436. <h3></h3>
  437. <p style="text-align: left;">Agora que sabemos um pouco mais do Multiverso, a pergunta que fica é: existe alguma evidência que comprove sua existência? Bom, na realidade que vivemos, ou no universo que vivemos, chame como quiser, esse campo é puramente teórico — isso quando ele não ganha um viés ainda mais filosófico.</p>
  438. <p><br /></p>
  439. <p style="text-align: left;">Afinal, muitos especialistas acreditam que a explosão do Big Bang que forjou nossa existência tenha sido apenas uma grande coincidência; outros pensam que diferentes universos possam existir, mas apenas o nosso reúna certas características para nossa sobrevivência. </p>
  440. <p><br /></p>
  441. <p style="text-align: left;">Por fim, há também aqueles, como <strong>Siegfried</strong>, que apontam que por mais o multiverso, hoje, não possa ser testado, não significa que ele não exista, afinal, apenas podemos não saber como fazer isso. Porque não?</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Viajar no tempo pode ser possível – mas só em linhas do tempo paralelas]]></title><description><![CDATA[Você já cometeu um erro que gostaria de poder desfazer? Corrigir erros do passado é uma das razões pelas quais achamos o conceito de...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/viajar-no-tempo-pode-ser-poss%C3%ADvel-mas-s%C3%B3-em-linhas-do-tempo-paralelas</link><guid isPermaLink="false">62c2e207408a7d34c2fd53c3</guid><pubDate>Wed, 27 Apr 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_527822ccb66245ccb00036034d24124f~mv2.png/v1/fit/w_1000,h_565,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p style="text-align: justify;"><span style="color: #333333;">Você já cometeu um erro que gostaria de poder desfazer? Corrigir erros do passado é uma das razões pelas quais achamos o conceito de viagem no tempo tão fascinante. Como muitas vezes retratado na ficção científica, com uma máquina do tempo, nada mais é permanente – você sempre pode voltar e mudar. Mas a viagem no tempo é realmente possível em nosso universo ou é apenas ficção científica?</span></p>
  442. <p><br /></p>
  443. <p style="text-align: justify;"><span style="color: #333333;">Nossa compreensão moderna de tempo e causalidade vem da relatividade geral. A teoria do físico </span><a href="https://www.revistaplaneta.com.br/estrela-arrasta-espaco-tempo-e-comprova-teoria-de-einstein/" target="_blank"><strong>Albert Einstein</strong></a><span style="color: #333333;"> combina espaço e tempo em uma única entidade – “espaço-tempo” – e fornece uma explicação extraordinariamente intrincada de como ambos funcionam, em um nível incomparável por qualquer outra teoria estabelecida. Essa teoria existe há mais de 100 anos e foi verificada experimentalmente com precisão extremamente alta, de modo que os físicos estão bastante certos de que ela fornece uma descrição precisa da estrutura causal do nosso universo.</span></p>
  444. <p><br /></p>
  445. <p style="text-align: justify;"><span style="color: #333333;">Durante décadas, os físicos tentaram usar a relatividade geral para descobrir se a viagem no tempo é possível. Acontece que você pode escrever equações que descrevem a viagem no tempo e são totalmente compatíveis e consistentes com a relatividade. Mas a física não é matemática, e as equações não têm sentido se não corresponderem a nada na realidade.</span></p>
  446. <p><br /></p>
  447. <h4><strong>Argumentos contra a viagem no tempo</strong></h4>
  448. <p><br /></p>
  449. <p style="text-align: justify;">Há duas questões principais que nos fazem pensar que essas equações podem ser irreais. </p>
  450. <p><br /></p>
  451. <p style="text-align: justify;">A primeira questão é prática: construir uma máquina do tempo parece exigir matéria exótica, que é matéria com energia negativa. Toda a matéria que vemos em nossas vidas diárias tem energia positiva – matéria com energia negativa não é algo que você pode encontrar por aí. Da mecânica quântica, sabemos que tal matéria pode teoricamente ser criada, mas em quantidades muito pequenas e por tempos muito curtos.</p>
  452. <p><br /></p>
  453. <p style="text-align: justify;">No entanto, não há provas de que seja impossível criar matéria exótica em quantidades suficientes. Além disso, podem ser descobertas outras equações que permitem viajar no tempo sem exigir matéria exótica. Portanto, esse problema pode ser apenas uma limitação de nossa tecnologia atual ou compreensão da mecânica quântica.</p>
  454. <p><br /></p>
  455. <p style="text-align: justify;">A outra questão principal é menos prática, mas mais significativa: é a observação de que a viagem no tempo parece contradizer a lógica, na forma de paradoxos de viagem no tempo. Existem vários tipos de tais paradoxos, mas os mais problemáticos são os paradoxos de consistência.</p>
  456. <p><br /></p>
  457. <p style="text-align: justify;">Um tema popular na ficção científica, paradoxos de consistência acontecem sempre que há um determinado evento que leva a mudar o passado, mas a própria mudança impede que esse evento aconteça em primeiro lugar.</p>
  458. <p><br /></p>
  459. <p style="text-align: justify;">Por exemplo, considere um cenário em que eu entro na minha máquina do tempo, uso-a para voltar cinco minutos no tempo e destruo a máquina assim que chegar ao passado. Agora que destruí a máquina do tempo, seria impossível para mim usá-la cinco minutos depois.</p>
  460. <p><br /></p>
  461. <p style="text-align: justify;">Mas se não posso usar a máquina do tempo, não posso voltar no tempo e destruí-la. Portanto, ele não está destruído, então posso voltar no tempo e destruí-lo. Em outras palavras, a máquina do tempo é destruída se e somente se não for destruída. Como ela não pode ser destruída e não destruída simultaneamente, esse cenário é inconsistente e paradoxal.</p>
  462. <h4></h4>
  463. <h4><strong>Eliminando os paradoxos</strong></h4>
  464. <p><br /></p>
  465. <p style="text-align: justify;">Há um equívoco comum na ficção científica de que paradoxos podem ser “criados”. Viajantes do tempo geralmente são avisados ​​para não fazer mudanças significativas no passado e evitar encontrar seus eus passados ​​​​por esse motivo exato. Exemplos disso podem ser encontrados em muitos filmes de viagem no tempo, como a trilogia <em>De Volta para o Futuro</em>.</p>
  466. <p><br /></p>
  467. <p style="text-align: justify;">Mas na física, um paradoxo não é um evento que pode realmente acontecer – é um conceito puramente teórico que aponta para uma inconsistência na própria teoria. Em outras palavras, paradoxos de consistência não implicam apenas que a viagem no tempo é um empreendimento perigoso, eles implicam que simplesmente não pode ser possível.</p>
  468. <p><br /></p>
  469. <p style="text-align: justify;">Essa foi uma das motivações para o físico teórico <a href="https://www.revistaplaneta.com.br/comprovada-teoria-de-hawking-de-que-buracos-negros-evaporam/" target="_blank"><strong>Stephen Hawking</strong></a> formular sua conjectura de proteção cronológica, que afirma que a viagem no tempo deveria ser impossível. No entanto, essa conjectura até agora permanece não comprovada. Além disso, o universo seria um lugar muito mais interessante se, em vez de eliminar as viagens no tempo devido aos paradoxos, pudéssemos eliminar os próprios paradoxos.</p>
  470. <p><br /></p>
  471. <p style="text-align: justify;">Uma tentativa de resolver os paradoxos da viagem no tempo é a conjectura de autoconsistência do físico teórico Igor Dmitriyevich Novikov, que afirma essencialmente que você pode viajar para o passado, mas não pode mudá-lo.</p>
  472. <p><br /></p>
  473. <p style="text-align: justify;">De acordo com Novikov, se eu tentasse destruir minha máquina do tempo cinco minutos atrás, descobriria que é impossível fazê-lo. As leis da física de alguma forma conspirariam para preservar a consistência.</p>
  474. <p><br /></p>
  475. <h4><strong>Apresentando várias histórias</strong></h4>
  476. <p><br /></p>
  477. <p style="text-align: justify;">Mas qual é o sentido de voltar no tempo se você não pode mudar o passado? Meu trabalho recente, junto com meus alunos Jacob Hauser e Jared Wogan, mostra que existem paradoxos de viagem no tempo que a conjectura de Novikov não pode resolver. Isso nos leva de volta à estaca zero, uma vez que, mesmo que apenas um paradoxo não possa ser eliminado, a viagem no tempo permanece logicamente impossível.</p>
  478. <p><br /></p>
  479. <p style="text-align: justify;">Então, este é o último prego no caixão da viagem no tempo? Não exatamente. Mostramos que permitir múltiplas histórias (ou, em termos mais familiares, linhas de tempo paralelas) pode resolver os paradoxos que a conjectura de Novikov não pode. Na verdade, ele pode resolver qualquer paradoxo que você lançar nele.</p>
  480. <p><br /></p>
  481. <p style="text-align: justify;">A ideia é muito simples. Quando saio da máquina do tempo, saio para uma linha do tempo diferente. Nessa linha do tempo, posso fazer o que quiser, inclusive destruir a máquina do tempo, sem alterar nada na linha do tempo original de onde vim. Como não posso destruir a máquina do tempo na linha do tempo original, que é a que usei para viajar no tempo, não há paradoxo.</p>
  482. <p><br /></p>
  483. <p style="text-align: justify;">Depois de trabalhar nos paradoxos da viagem no tempo nos últimos três anos, fiquei cada vez mais convencido de que a viagem no tempo poderia ser possível, mas apenas se nosso universo permitir que várias histórias coexistam. Então, pode?</p>
  484. <h4></h4>
  485. <h4><strong>Mãos dadas</strong></h4>
  486. <p><br /></p>
  487. <p style="text-align: justify;">A mecânica quântica certamente parece implicar isso, pelo menos se você concordar com a interpretação de “muitos mundos” de <a href="https://www.revistaplaneta.com.br/o-enigma-dos-universos-paralelos/" target="_blank"><strong>Everett</strong></a> <em>[Hugh Everett III – N. da R.]</em>, em que uma história pode ser “dividida” em várias histórias, uma para cada resultado de medição possível – por exemplo, se o gato de Schrödinger está vivo ou morto, ou se cheguei ou não no passado.</p>
  488. <p><br /></p>
  489. <p style="text-align: justify;">Mas estas são apenas especulações. Meus alunos e eu estamos atualmente trabalhando para encontrar uma teoria concreta de viagem no tempo com múltiplas histórias que seja totalmente compatível com a relatividade geral. É claro que, mesmo que conseguíssemos encontrar tal teoria, isso não seria suficiente para provar que a viagem no tempo é possível, mas pelo menos significaria que a viagem no tempo não é descartada por paradoxos de consistência.</p>
  490. <p><br /></p>
  491. <p style="text-align: justify;">A viagem no tempo e as linhas do tempo paralelas quase sempre andam de mãos dadas na ficção científica, mas agora temos a prova de que elas também devem andar de mãos dadas na ciência real. A relatividade geral e a mecânica quântica nos dizem que a viagem no tempo pode ser possível, mas se for, várias histórias também devem ser possíveis.</p>
  492. <p><br /></p>
  493. <p style="text-align: justify;"><em>* Barak Shoshany é professor assistente de física na Universidade Brock (Canadá).</em></p>
  494. <p style="text-align: justify;"><em>** Este artigo foi republicado do site </em><a href="https://theconversation.com/us" target="_blank"><em><strong>The Conversation</strong></em></a><em> sob uma licença Creative Commons. Leia o artigo original </em><u><a href="https://theconversation.com/time-travel-could-be-possible-but-only-with-parallel-timelines-178776" target="_blank"><em><strong>aqui</strong></em></a></u><u><a href="https://theconversation.com/time-travel-could-be-possible-but-only-with-parallel-timelines-178776" target="_blank"><em>.</em></a></u> </p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Estudo aponta que nosso universo pode ser um holograma]]></title><description><![CDATA[Um estudo está sendo feito com a utilização de computação quântica e inteligência artificial parar determinar o que há dentro de um...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/estudo-aponta-que-nosso-universo-pode-ser-um-holograma</link><guid isPermaLink="false">623ba8d534f7875a50bc6888</guid><pubDate>Wed, 09 Mar 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_f9d70f3f855643c9ac27f8e18cb19850~mv2.png/v1/fit/w_860,h_547,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p>Um estudo está sendo feito com a utilização de computação quântica e inteligência artificial parar determinar o que há dentro de um buraco negro e se estamos vivendo em uma projeção holográfica. Essa ligação é uma das hipóteses que tenta combinar a Relatividade Geral de Albert Einstein e a mecânica quântica, e pode significar que vivemos em um holograma.</p>
  495. <p>
  496. Primeiramente, é preciso explicar que o “universo holográfico”, para os cientistas, significa que existem outras dimensões que não podemos enxergar e que são responsáveis por “dar forma” à matéria visível.</p>
  497. <p>Esse novo estudo é uma tentativa de testar essa ideia por meio de uma matriz quântica que representa um tipo específico de buraco negro. Mesmo com as limitações da tecnologia, os cientistas conseguiram mostrar que a técnica, em conjunto com o aprendizado de máquina, teve sucesso em achar o “estado fundamental” das partículas dessa matriz.</p>
  498. <p>Isso significa que, no futuro, os físicos podem conseguir utilizar computadores quânticos para matrizes maiores e relatar matematicamente o que ocorre na superfície de um buraco negro. Seguindo o conceito do princípio holográfico, isso permitirá calcular o que ocorre dentro de um buraco negro, o que levaria a uma revolucionária teoria da gravidade quântica.</p>
  499. <p><br /></p>
  500. <p><br /></p>
  501. <h2><strong>Relatividade Geral e a mecânica quântica</strong></h2>
  502. <h2></h2>
  503. <p>A Relatividade Geral e as leis da mecânica quântica foram comprovadas por diversos testes, mas falham quando os cientistas tentam unificá-las. A primeira fala sobre a gravidade no universo em grande escala, já a segunda descreve as partículas que formam a matéria.</p>
  504. <p>Einstein provou que o espaço e o tempo podem ser pensados ​​como uma unidade contínua, o espaço-tempo, uma estrutura que não podemos enxergar. Já na mecânica quântica, apesar de tudo ser explicado por partículas, não existe nenhuma que represente o espaço-tempo.</p>
  505. <p>Entendendo que as duas teorias não são compatíveis, os cientistas procuram uma “falha” em alguma delas ou uma nova física para conseguir unificá-las. Para isso, vão ser usados os buracos negros que possuem núcleos menores que as partículas da mecânica quântica, menos que as leis atuais da física permitem.</p>
  506. <p>No entanto, existem diversas contradições de informações. Resumidamente, as informações que cada partícula do universo carrega não podem se perder, segundo a termodinâmica quântica. Porém, muitas partículas são engolidas por buracos negros que devem simplesmente evaporar em algum momento. Então, para onde vão as informações que não podem desaparecer?</p>
  507. <p><br /></p>
  508. <p>Essas questões não são explicadas pelas duas teorias e por causa disso os cientistas buscam uma nova teoria para explicar todo universo, a teoria de tudo. Entre elas, pode ser usada a Teoria das Cordas.</p>
  509. <p><br /></p>
  510. <p><br /></p>
  511. <h2><strong>O holograma</strong></h2>
  512. <p>
  513. Algumas das hipóteses para resolver o problema são a Teoria das Cordas e a ideia do “cabelo macio”, proposta por Stephen Hawking, no último trabalho de sua vida. O que essas teorias têm em comum são a evocação de uma espécie de holograma.</p>
  514. <p>
  515. A ideia chamada de dualidade holográfica apresenta os movimentos das partículas em um plano bidimensional acima do buraco negro sendo refletidos em movimentos tridimensionais do buraco negro. Isso seria como uma projeção 3D do que está acontecendo em outros níveis.</p>
  516. <p>Quando dois buracos negros se chocam, o espaço-tempo sofre turbulência na superfície, que gera ondas concêntricas. Porém, se as ondulações estão na superfície ao lado, existe mais complexidade e segredos ocultos por baixo. Esta é a proposta da dualidade holográfica, e as primeiras conexões entre superfície e este mundo foram descritas em 1997.</p>
  517. <p>Naquela época, um físico da Universidade de <a href="https://www.fatosdesconhecidos.com.br/brasileiro-e-o-mais-jovem-do-mundo-a-passar-no-mestrado-em-harvard/" target="_blank">Harvard</a> mostrou que os eventos que acontecem em uma região 3D do espaço são diferentes dos eventos que ocorrem na fronteira 2D dessa mesma região. Isso criou um novo princípio matemático. Dessa mesma maneira, os eventos em 4D também correspondem a eventos em 3D, e assim por diante.</p>
  518. <p><br /></p>
  519. <h2><strong>Dualidade </strong>Holográfica</h2>
  520. <p><br /></p>
  521. <p>A dualidade holográfica está ligada à Teoria das Cordas, um modelo que prevê 11 dimensões. Essa teoria ainda não foi comprovada e apresenta elétrons, fótons, quarks, e as demais partículas fundamentais são linhas unidimensionais, ou cordas.</p>
  522. <p>Com isso, as coisas que podemos ver e tocar seriam vibrações das cordas, assim como as interações entre diferentes as matérias e forças fundamentais da natureza viriam da forma como as cordas se dividem e conectam.</p>
  523. <p><br /></p>
  524. <p>Se usarmos o exemplo do lago, pode ser notado que quando as partículas estão calmas na superfície, o interior da lagoa está em situação extremamente complexa. É nesse contraste que acontece a dualidade holográfica. Nesse caso, o termo holográfico representa a região proporcionalmente inversa de uma dimensão sobre a outra.</p>
  525. <p>Por isso, se a dimensão 2D da lagoa está turbulenta, é matematicamente correto afirmar que as águas estão paradas no interior 3D. Seguindo essa teoria, os cientistas podem entender o comportamento da superfície estudando a situação 3D, assim como o oposto.</p>
  526. <p>O universo holográfico seria o modelo em que a quantidade de informação da massa dos objetos é proporcional à área da sua superfície e não ao volume. Significa então que estamos enxergando apenas uma projeção do que acontece em outras dimensões que não temos acesso, mas que podem ser explicadas pela Teoria das Cordas.</p>
  527. <p><br /></p>
  528. <p><br /></p>
  529. <h2><strong>O buraco negro no universo</strong></h2>
  530. <p>
  531. Há alguns anos os físicos já trabalham com cupratos, matérias aproximadamente 2D, para estudar a contraparte 3D das propriedades: um buraco negro eletricamente carregado e de formato peculiar.</p>
  532. <p>Isso permite que os próprios buracos negros sejam analisados em modelos computacionais ao nível quântico. Na prática, significa que os movimentos das partículas em um plano bidimensional acima do buraco negro refletem matematicamente os tridimensionais do buraco negro. No entanto, os computadores quânticos ainda não são avançados o bastante para conseguir reproduzir esses comportamentos.</p>
  533. <p>Por isso, os físicos testaram uma matriz computacional que representa uma projeção de um buraco negro. Para isso, usaram circuito de qubits (bits quânticos) para determinar a descrição matemática do estado quântico da matriz, chamado de função de onda quântica.</p>
  534. <p>Depois, eles utilizaram rede neural especial para achar a função de onda da matriz com a menor energia possível, o seu estado fundamental. Os autores do estudo comparam o estado fundamental com o ato de bater em um balde de areia para nivelar todos os grãos.</p>
  535. <p>“Outros métodos que as pessoas normalmente usam podem encontrar a energia do estado fundamental, mas não toda a estrutura da função de onda”, afirmaram. “Mostramos como obter todas as informações sobre o estado fundamental usando essas novas tecnologias”.</p>
  536. <p><br /></p>
  537. <p>Porém, os circuitos quânticos são limitados a um baixo número de qubits, ficando mais caro e menor a precisão do estudo caso seja adicionado mais qubits. Por isso, o estudo é considerado apenas o começo deste tipo de pesquisa.</p>
  538. <p>No entanto, a técnica se mostrou eficaz. Isso porque as matrizes produzidas no computador quântico são uma representação para um tipo especial de buraco negro. Com isso, se os cientistas determinarem como elas são organizadas, poderão saber como é um buraco negro por dentro e estar mais perto de encontrar a teoria de tudo.</p>
  539. <p><br /></p>
  540. <p><br /></p>
  541. <p><br /></p>
  542. <p>Fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/estudo-aponta-que-nosso-universo-pode-ser-um-holograma/
  543. </p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Cientistas conseguem medir a deformação do tempo em escala milimétrica]]></title><description><![CDATA[A famosa Teoria da Relatividade de Albert Einstein foi agora demonstrada em um laboratório, com dois relógios atômicos especiais em...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/cientistas-conseguem-medir-a-deforma%C3%A7%C3%A3o-do-tempo-em-escala-milim%C3%A9trica</link><guid isPermaLink="false">623ba7f2f633fbdeba5c8f6b</guid><pubDate>Sat, 26 Feb 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_a8848464ac124a34b04c1754d877beb7~mv2.png/v1/fit/w_1000,h_720,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p>A famosa Teoria da Relatividade de Albert Einstein foi agora demonstrada em um laboratório, com dois relógios atômicos especiais em escala milimétrica. Saiba mais sobre a &quot;rede óptica&quot; que foi usada no experimento e suas aplicações.</p>
  544. <p><br /></p>
  545. <p><br /></p>
  546. <p style="text-align: left;">Um dos resultados de Albert Einstein em sua <strong>teoria da relatividade geral</strong> é que <strong>o </strong><em><strong>campo gravitacional de um objeto massivo distorce o espaço-tempo</strong></em><em>, fazendo com que o tempo se mova mais lentamente à medida que nos aproximamos do objeto</em>. Este fenômeno é conhecido como <em><strong>&quot;dilatação do tempo gravitacional&quot;</strong></em> e é mensurável, particularmente na vizinhança de um objeto muito massivo como a Terra.</p>
  547. <p style="text-align: left;">A medição requer um relógio suficientemente preciso e, hoje em dia, os cronômetros mais precisos são os <strong>relógios atômicos</strong>, que <strong>marcam o tempo detectando a energia de transição entre dois estados eletrônicos em um átomo.</strong></p>
  548. <p>A dilatação do tempo significa que a própria gravidade retarda o tempo. Portanto, um objeto que está experimentando alta gravidade experimentará menos tempo.</p>
  549. <p style="text-align: left;">Esse efeito já foi estudado por pesquisadores do <em>Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia</em> (NIST) dos EUA, usando um <strong>relógio atômico extraordinariamente preciso</strong>. A dilatação do tempo é um conceito bem estabelecido, de fato, os engenheiros do NIST já o testaram antes, usando relógios atômicos.</p>
  550. <p><br /></p>
  551. <p style="text-align: left;">Mas, em um estudo publicado recentemente na revista Nature, <strong>foi medido pela primeira vez os diferentes efeitos da gravidade em dois cronógrafos localizados a menos de um milímetro de distância.</strong></p>
  552. <p style="text-align: left;">Nesta pesquisa, dois minúsculos relógios atômicos foram colocados a menos de um milímetro de distância um do outro, e com eles foi possível medir, na menor escala já vista, a &quot;dilatação do tempo&quot;, pela qual ambos funcionam em ritmos diferentes, alguns aspectos da <strong>Teoria da relatividade de Einstein</strong>.</p>
  553. <p><br /></p>
  554. <h2><strong>Avanços nas medições</strong></h2>
  555. <p style="text-align: left;">Em trabalhos anteriores, os cientistas do NIST demonstraram a dilatação do tempo usando dois relógios atômicos colocados um em cima do outro a 33 centímetros de distância. Relógios atômicos em alturas diferentes em um campo gravitacional funcionam a taxas diferentes, ou seja,<em><strong> um relógio funciona mais devagar a uma menor altura</strong></em>, efeito já demonstrado.</p>
  556. <p style="text-align: left;">Mas, como já dissemos, neste último experimento eles reduziram <strong>essa distância para um milímetro</strong>, e como resultado obtiveram que mesmo com essa pequena distância podiam <strong>detectar mudanças perceptíveis na gravidade</strong>.</p>
  557. <p><br /></p>
  558. <p style="text-align: left;">Ter dois relógios atômicos separados próximos um do outro é fisicamente impossível, então o Dr. Jun Ye e sua equipe de trabalho <strong>projetaram um novo relógio atômico </strong>para usar especificamente neste experimento. Normalmente, esses dispositivos usam a <strong>vibração de um certo tipo de átomo para contar o tempo</strong>. A definição de um segundo em si é baseada nas vibrações de um átomo de césio (Cs).</p>
  559. <p><br /></p>
  560. <h2><strong>Novo relógio atômico de &quot;rede óptica&quot;</strong></h2>
  561. <p style="text-align: left;">O instrumento conhecido como <strong>relógio atômico de rede óptica</strong>, pode <strong>medir as diferenças de tempo com uma precisão equivalente a perder apenas um segundo a cada 300 bilhões de anos,</strong> e é o primeiro exemplo de relógio óptico &quot;multiplexado&quot;, no qual pode haver seis relógios diferentes no mesmo ambiente.</p>
  562. <p><br /></p>
  563. <p style="text-align: left;">Os pesquisadores usaram desta vez uma estrutura conhecida como <em><strong>&quot;rede óptica&quot;,</strong></em> que contém cerca de <strong>100 mil átomos individuais de estrôncio (Sr) em uma estrutura definida</strong>. É importante ressaltar que eles também desenvolveram um sistema de imagem capaz de monitorar perto da parte superior e inferior da rede óptica, que tem apenas um milímetro de comprimento, tornando-a a menor distância já vista nesse tipo de experimento.</p>
  564. <p style="text-align: left;">Como resultado, ele viu uma <strong>diferença </strong>no tempo experimentado pela parte superior versus a parte inferior da rede óptica de <strong>10−19 segundos</strong>. Claro que esse tempo é imperceptível para os seres humanos, mas os cientistas detectaram. Esse resultado foi o esperado e estava dentro das expectativas baseadas na relatividade geral, mas <strong>há algo a mais por trás deste grande experimento</strong>.</p>
  565. <p><br /></p>
  566. <h2><strong>Utilidade dos relógios atômicos ultraprecisos</strong></h2>
  567. <p style="text-align: left;">A Teoria de Einstein que remonta a 1915 já foi comprovada muitas vezes, mas este não foi o único resultado do experimento. A técnica utilizada pelos pesquisadores é o destaque, pois aponta para o <strong>potencial de construção de um relógio 50 vezes mais preciso do que qualquer outro existente atualmente.</strong></p>
  568. <p style="text-align: left;">Você pode estar se perguntando, <em><strong>e por que são necessários relógios com tanta precisão?</strong></em> e a resposta para o mundo macro em que vivemos pode ser que isto é &quot;exagerado ou desnecessário&quot;. Mas, na verdade, na ordem da <strong>mecânica quântica</strong>, os relógios mais precisos poderiam explorar essas pequenas distâncias de uma maneira que nunca foi possível antes, e esse novo relógio atômico baseado em uma &quot;nuvem de átomos&quot; pode ser uma maneira de fazê-lo.</p>
  569. <p><br /></p>
  570. <p style="text-align: left;">Isso tentaria revelar um dos grandes dilemas da física, <strong>como a relatividade e a gravidade interagem com a mecânica quântica que governa as regras do mundo subatômico</strong>. Portanto, é necessário que você saiba que o aperfeiçoamento dos relógios tem muitas aplicações possíveis, além da medição do tempo e da navegação.</p>
  571. <p><br /></p>
  572. <p style="text-align: left;"><em>&quot;Eles podem servir como microscópios para ver as pequenas ligações entre a mecânica quântica e a gravidade, bem como telescópios para observar os cantos mais profundos do universo. Também estão prontos para melhorar os modelos e a compreensão da forma da Terra, aplicando uma ciência de medição chamada geodésia relativística&quot;</em>, explicou o Dr. Jun Ye. Seu design permite testar formas de buscar ondas gravitacionais, tentar detectar matéria escura e descobrir novas físicas com relógios.</p>
  573. <p><br /></p>
  574. <p><br /></p>
  575. <p>Fonte: https://www.tempo.com/noticias/actualidade/cientistas-conseguem-medir-a-deformacao-do-tempo-em-escala-milimetrica.html</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[DNA expelido por organismos do fundo do mar revela um abismo escuro repleto de pequenas formas de vi]]></title><description><![CDATA[Varrendo o fundo do oceano em centenas de pontos em todo o mundo, pesquisadores revelaram uma surpreendente diversidade de vida...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/dna-expelido-por-organismos-do-fundo-do-mar-revela-um-abismo-escuro-repleto-de-pequenas-formas-de-vi</link><guid isPermaLink="false">623ba7342421209f52dac2f6</guid><pubDate>Tue, 08 Feb 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_8e2c498899104a659b19a1ee0dd7cdbd~mv2.jpg/v1/fit/w_696,h_282,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p style="text-align: justify;">Varrendo o fundo do oceano em centenas de pontos em todo o mundo, pesquisadores revelaram uma surpreendente diversidade de vida microscópica que prospera nas partes mais profundas e escuras do nosso planeta.</p>
  576. <p style="text-align: justify;">Os sedimentos coletados em cada ponto foram analisados pelo DNA ambiental (eDNA), que os animais marinhos liberam ao longo de suas vidas. Enquanto as criaturas marinhas expelem parte desse eDNA, entre esse material também há evidências de micróbios e outros pequenos animais que compõem o ecossistema sombrio nas profundezas do mundo.</p>
  577. <p style="text-align: justify;">Os pesquisadores compararam os resultados com outros conjuntos de dados de DNA de plâncton existentes, coletados nas camadas superiores do oceano, para garantir que apenas identificassem criaturas das profundezas.</p>
  578. <p style="text-align: justify;">No final, os pesquisadores descobriram que a maioria dos organismos eucarióticos que vivem no fundo do oceano são desconhecidos pela ciência moderna. Além disso, parece que o abismo do oceano abriga pelo menos três vezes a diversidade de vida microbiana que as águas acima.</p>
  579. <p style="text-align: justify;">
  580. É a primeira vez que os cientistas reúnem um conjunto de dados moleculares consistentes do reino oceânico em uma escala tão global e, embora a metanálise não seja abrangente, é um começo impressionante.</p>
  581. <p style="text-align: justify;">“Nós comparamos nossas sequências de DNA bentônico do fundo do mar com todas as sequências de referência disponíveis para eucariontes conhecidos”, disse o geneticista Jan Pawlowski, da Universidade de Genebra, na Suíça. “Nossos dados indicam que quase dois terços dessa diversidade bentônica não pode ser atribuída a nenhum grupo conhecido, revelando uma grande lacuna em nosso conhecimento da biodiversidade marinha”. Os sedimentos do oceano profundo cobrem mais da metade da superfície do nosso planeta, mas a vastidão desse habitat – para não mencionar sua dificuldade de chegar nele – significa que praticamente não temos ideia do que está acontecendo lá embaixo.</p>
  582. <p style="text-align: justify;">Nos últimos anos, veículos operados remotamente nos ajudaram a explorar uma fração minúscula do fundo do mar. No entanto, mesmo aqueles breves encontros com a comunidade bentônica nos mostraram um mundo totalmente novo.</p>
  583. <p style="text-align: justify;">Portanto, embora o fundo do oceano pareça aparentemente isolado, não é preciso muito para extrair uma enorme abundância de vida da escuridão.</p>
  584. <p style="text-align: justify;">A análise atual procurou principalmente organismos de tamanho minúsculo, como diatomáceas e dinoflagelados, e pequenos animais, como vermes e pequenos moluscos. A diversidade de plâncton encontrada coincide com outras evidências sugerindo que o mar profundo também abriga uma diversidade de animais maiores.</p>
  585. <p style="text-align: justify;">As criaturas mais pequenas, no entanto, são muitas vezes a cola que mantém as teias alimentares unidas. Elas também são reguladoras essenciais do clima global, ajudando a enterrar carbono no oceano profundo.</p>
  586. <p style="text-align: justify;">“Esses conjuntos de sedimentos do fundo do oceano compreendem não apenas táxons que são conhecidos por serem importantes impulsionadores da bomba biológica de carbono, mas também vários grupos taxonômicos e funcionais que foram negligenciados no que é sem dúvida um dos processos ecológicos mais fundamentais do oceano mundial”, escreveram os autores. “Juntos, nossos resultados destacam [os sedimentos do oceano profundo] como um dos mais ricos ecossistemas modernos e arquivos de fósseis da Terra”.</p>
  587. <p style="text-align: justify;">Evidências recentes, por exemplo, descobriram que o plâncton do fundo do mar pode ser preservado em sedimentos logo abaixo do fundo do mar. Isso deixa em aberto a possibilidade de que possamos comparar as formas de vida bentônicas de hoje com as formas de vida do passado distante, para ver como essas comunidades do fundo do mar estão se saindo em um mundo em rápida mudança.</p>
  588. <p style="text-align: justify;">Dada a quantidade de vida que está em jogo, os autores estão pedindo uma maior exploração do fundo do mar para melhor entender e proteger esses ecossistemas do fundo do mar. Isso é especialmente importante agora que a mineração comercial em alto mar está a caminho de avançar enormemente nos próximos anos, apesar dos repetidos alertas de cientistas marinhos de que precisamos primeiro de extensas avaliações de risco ecológico.</p>
  589. <p style="text-align: justify;">“Com quase 1.700 amostras e 2 bilhões de sequências de DNA da superfície ao fundo do oceano em todo o mundo, a genômica ambiental de alto rendimento expande enormemente nossa capacidade de estudar e entender a biodiversidade do fundo do mar, sua conexão com as massas de água acima e com o ciclo do carbono do planeta”, disse Tristan Cordier, do Centro de Pesquisa Norueguês e do Centro Bjerknes de Pesquisa Climática.</p>
  590. <p style="text-align: justify;">Quanto mais aprendemos sobre o oceano profundo, mais parece um habitat que vale a pena proteger.</p>
  591. <p><br /></p>
  592. <p><br /></p>
  593. <p><br /></p>
  594. <p>Fonte: https://universoracionalista.org/dna-expelido-por-organismos-do-fundo-do-mar-revela-um-abismo-escuro-repleto-de-pequenas-formas-de-vida/</p>
  595. <p><br /></p>
  596. <p>
  597. </p>
  598. <p><br /></p>
  599. <p>
  600. </p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Como era o universo antes do Big Bang?]]></title><description><![CDATA["A última estrela irá esfriar lentamente e desaparecer. Com isso, o universo se tornará mais uma vez um vazio, sem luz, vida ou...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/como-era-o-universo-antes-do-big-bang</link><guid isPermaLink="false">623ba60885b7be7a92c0ae83</guid><pubDate>Tue, 18 Jan 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_34995cf7e03543599f02354db95015db~mv2.png/v1/fit/w_800,h_450,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p>&quot;A última estrela irá esfriar lentamente e desaparecer. Com isso, o universo se tornará mais uma vez um vazio, sem luz, vida ou significado.&quot; Assim alertou o físico Brian Cox na recente série <em>Universe</em>, da BBC.</p>
  601. <p>O desaparecimento da última estrela será apenas o início de uma época infinitamente longa e escura. Toda a matéria será eventualmente consumida por buracos negros monstruosos, que por sua vez irão evaporar nos mais tênues lampejos de luz.</p>
  602. <p>O espaço se expandirá cada vez mais para fora até que mesmo aquela luz fraca se torne dispersada demais para interagir. A atividade cessará.</p>
  603. <p><span style="color: #3f3f42;">Ou não? Estranhamente, alguns cosmólogos acreditam que um universo anterior, frio, escuro e vazio, como aquele que está em nosso futuro distante, poderia ter sido a fonte de nosso próprio Big Bang.</span></p>
  604. <p><br /></p>
  605. <h2><strong>A primeira matéria</strong></h2>
  606. <h2></h2>
  607. <p>Mas antes de chegarmos a isso, vamos dar uma olhada em como &quot;material&quot; - matéria física - surgiu pela primeira vez.</p>
  608. <p>Se pretendemos explicar as origens da matéria estável feita de átomos ou moléculas, certamente não havia nada disso por volta do Big Bang — nem por centenas de milhares de anos depois. Na verdade, temos uma compreensão bastante detalhada de como os primeiros átomos se formaram a partir de partículas mais simples, uma vez que as condições esfriaram o suficiente para que a matéria complexa se tornasse estável, e como esses átomos foram posteriormente fundidos em elementos mais pesados ​​dentro das estrelas. Mas esse entendimento não aborda a questão de saber se algo veio do nada.</p>
  609. <p>Então, vamos pensar um pouco mais para trás. As primeiras partículas de matéria de vida longa de qualquer tipo foram prótons e nêutrons, que juntos formam o núcleo atômico. Eles surgiram por volta de um décimo de milésimo de segundo após o Big Bang.</p>
  610. <p>Antes desse ponto, não havia realmente nenhum material em qualquer sentido familiar da palavra. Mas a física nos permite seguir rastreando a linha do tempo para trás — para processos físicos que antecedem qualquer matéria estável.</p>
  611. <p>Isso nos leva à chamada &quot;era da grande unificação&quot;. Agora, estamos bem no reino da física especulativa, pois não podemos produzir energia suficiente em nossos experimentos para sondar o tipo de processo que estava acontecendo na época.</p>
  612. <p>Mas uma hipótese plausível é que o mundo físico era feito de uma sopa de partículas elementares de vida curta — incluindo quarks, os blocos de construção dos prótons e nêutrons.</p>
  613. <p>Havia matéria e &quot;antimatéria&quot; em quantidades aproximadamente iguais: cada tipo de partícula de matéria, como o quark, vem acompanhado de uma &quot;imagem espelhada&quot; de antimatéria, que é quase idêntico, diferindo apenas em um aspecto.</p>
  614. <p>No entanto, matéria e antimatéria se aniquilam em um lampejo de energia quando se encontram, o que significa que essas partículas foram constantemente criadas e destruídas.</p>
  615. <p>Mas como essas partículas passaram a existir em primeiro lugar? A teoria quântica de campos nos diz que mesmo um vácuo, supostamente correspondendo ao espaço-tempo vazio, está cheio de atividade física na forma de flutuações de energia.</p>
  616. <p>Essas flutuações podem dar origem ao surgimento de partículas, que desaparecem logo em seguida. Isso pode soar mais como uma peculiaridade matemática do que como física real, mas tais partículas foram detectadas em incontáveis ​​experimentos.</p>
  617. <p>O estado de vácuo do espaço-tempo está fervilhando com partículas sendo constantemente criadas e destruídas, aparentemente &quot;do nada&quot;. Mas talvez tudo isso realmente nos diga que o vácuo quântico é (apesar do nome) alguma coisa em vez de nada.</p>
  618. <p>O filósofo David Albert notadamente criticou os relatos do Big Bang que prometiam obter algo do nada dessa forma.</p>
  619. <p>Suponha que perguntemos: de onde surgiu o próprio espaço-tempo? Então, podemos continuar girando o relógio ainda mais para trás, na verdadeiramente antiga &quot;Era de Planck&quot; — um período tão antigo na história do universo que faz nossas melhores teorias da física entrar em colapso.</p>
  620. <p>Essa era ocorreu apenas um décimo de milionésimo de um trilionésimo de um trilionésimo de um trilionésimo de segundo após o Big Bang. Nesse ponto, o próprio espaço e o tempo ficaram sujeitos às flutuações quânticas.</p>
  621. <p>Os físicos normalmente trabalham separadamente com a mecânica quântica, que rege o micromundo das partículas, e com a relatividade geral, que se aplica a grandes escalas cósmicas. Mas para compreender verdadeiramente a Era de Planck, precisamos de uma teoria completa da gravidade quântica, fundindo as duas.</p>
  622. <p>Ainda não temos uma teoria perfeita da gravidade quântica, mas existem tentativas - como a teoria das cordas e a gravidade quântica em loop. Nessas tentativas, o espaço e o tempo comuns são tipicamente vistos como emergentes, como as ondas na superfície de um oceano profundo.</p>
  623. <p>O que experimentamos como espaço e tempo é o produto de processos quânticos operando em um nível microscópico mais profundo - processos que não fazem muito sentido para nós como criaturas enraizadas no mundo macroscópico.</p>
  624. <p>Na Era de Planck, nosso entendimento comum de espaço e tempo se desintegra, então não podemos mais confiar em nosso entendimento comum de causa e efeito também. Apesar disso, todas as candidatas a teoria da gravidade quântica descrevem algo físico que estava acontecendo na Era de Planck - algum precursor quântico do espaço e tempo. Mas de onde veio isso?</p>
  625. <p>Mesmo que a causalidade não se aplique mais de forma comum, ainda pode ser possível explicar um componente do universo da Era de Planck em termos de outro. Infelizmente, até agora mesmo nossa melhor física falha completamente em fornecer respostas.</p>
  626. <p>Enquanto não progredirmos em direção a uma &quot;teoria de tudo&quot;, não seremos capazes de dar uma resposta definitiva. O máximo que podemos dizer com segurança neste estágio é que a física até agora não encontrou exemplos confirmados de algo surgindo do nada.</p>
  627. <p><br /></p>
  628. <h2><strong>Ciclos de quase nada</strong></h2>
  629. <h2></h2>
  630. <p>Para responder verdadeiramente à questão de como algo pode surgir do nada, precisaríamos explicar o estado quântico de todo o universo no início da Era de Planck. Todas as tentativas de fazer isso permanecem altamente especulativas.</p>
  631. <p>Alguns deles apelam a forças sobrenaturais como um designer. Mas outras explicações candidatas permanecem dentro do reino da física - como um multiverso, que contém um número infinito de universos paralelos, ou modelos cíclicos do universo, nascendo e renascendo novamente.</p>
  632. <p>O físico Roger Penrose, ganhador do Prêmio Nobel de 2020, propôs um modelo intrigante, mas controverso, para um universo cíclico denominado &quot;cosmologia cíclica conformada&quot;.</p>
  633. <p>Penrose foi inspirado por uma conexão matemática interessante entre um estado muito quente, denso e pequeno do universo - como era no Big Bang - e um estado extremamente frio, vazio e expandido do universo - como será em um futuro distante.</p>
  634. <p>Sua teoria radical para explicar essa correspondência é que esses estados se tornam matematicamente idênticos quando levados aos seus limites. Por mais paradoxal que pareça, uma ausência total de matéria pode ter conseguido dar origem a toda a matéria que vemos ao nosso redor em nosso universo.</p>
  635. <p>Nessa visão, o Big Bang surge de um quase nada. É o que sobrou quando toda a matéria em um universo foi consumida em buracos negros, que por sua vez se transformaram em fótons - perdidos em um vazio.</p>
  636. <p>Todo o universo, portanto, surge de algo que - visto de outra perspectiva física - é o mais próximo que se pode chegar de nada. Mas esse nada ainda é um tipo de coisa. Ainda é um universo físico, embora vazio.</p>
  637. <p>Como pode o mesmo estado ser um universo frio e vazio de uma perspectiva e um universo quente e denso de outra? A resposta está em um procedimento matemático complexo denominado &quot;reescalonamento conformado&quot;, uma transformação geométrica que na verdade altera o tamanho de um objeto, mas deixa sua forma inalterada.</p>
  638. <p>Penrose mostrou como o estado denso frio e o estado denso quente podem ser relacionados por tal reescalonamento, de modo que eles correspondam com respeito às formas de seus espaços-tempos - embora não com seus tamanhos.</p>
  639. <p>É, reconhecidamente, difícil entender como dois objetos podem ser idênticos desta forma quando têm tamanhos diferentes - mas Penrose argumenta que o tamanho é um conceito que deixa de fazer sentido em tais ambientes físicos extremos.</p>
  640. <p>Na cosmologia cíclica conformada, a direção da explicação vai do velho e frio para o jovem e quente: o estado quente denso existe por causa do estado frio e vazio. Mas esse &quot;por causa&quot; não é o familiar - de uma causa seguida no tempo por seu efeito. Não é apenas o tamanho que deixa de ser relevante nesses estados extremos: o tempo também.</p>
  641. <p>O estado denso frio e o estado denso quente estão, na verdade, localizados em linhas do tempo diferentes. O estado frio e vazio continuaria para sempre da perspectiva de um observador em sua própria geometria temporal, mas o estado quente denso que dá origem efetivamente habita uma nova linha do tempo própria.</p>
  642. <p>Pode ajudar a entender o estado quente denso como produzido a partir do estado frio e vazio de alguma forma não causal. Talvez devêssemos dizer que o estado quente denso emerge do estado frio, ou está alicerçado nele, ou é realizado pelo estado vazio e frio.</p>
  643. <p>Essas são ideias distintamente metafísicas que foram exploradas extensivamente pelos filósofos da ciência, especialmente no contexto da gravidade quântica, onde a causa e o efeito comuns parecem se desfazer. Nos limites do nosso conhecimento, a física e a filosofia tornam-se difíceis de separar.</p>
  644. <p><br /></p>
  645. <p><br /></p>
  646. <h2><strong>Evidência experimental?</strong></h2>
  647. <h2></h2>
  648. <p>A cosmologia cíclica conformada oferece algumas respostas detalhadas, embora especulativas, à questão de onde veio nosso Big Bang. Mas mesmo que a visão de Penrose seja justificada pelo futuro progresso da cosmologia, podemos pensar que ainda não teríamos respondido a uma questão filosófica mais profunda - uma questão sobre de onde veio a própria realidade física.</p>
  649. <p>Como surgiu todo o sistema de ciclos? Então, finalmente terminamos com a pura questão de por que existe algo em vez de nada - uma das maiores questões da metafísica.</p>
  650. <p>Mas nosso foco aqui está nas explicações que permanecem dentro do reino da física. Existem três opções amplas para a questão mais profunda de como os ciclos começaram. Poderia não ter explicação física alguma.</p>
  651. <p>Ou pode haver ciclos que se repetem infinitamente, cada um sendo um universo por si só, com o estado quântico inicial de cada universo explicado por alguma característica do universo anterior. Ou pode haver um único ciclo e um único universo repetido, com o início desse ciclo explicado por alguma característica de seu próprio fim.</p>
  652. <p>As duas últimas abordagens evitam a necessidade de quaisquer eventos não causados ​​- e isso lhes dá um apelo distinto. Nada seria deixado sem explicação pela física.</p>
  653. <p>Para Penrose, cada ciclo envolve eventos quânticos aleatórios que ocorrem de uma maneira diferente - o que significa que cada ciclo será diferente dos anteriores e posteriores. Na verdade, essa é uma boa notícia para os físicos experimentais, porque pode nos permitir vislumbrar o antigo universo que deu origem ao nosso através de traços tênues, ou anomalias, na radiação residual do Big Bang vista pelo satélite Planck.</p>
  654. <p>Penrose e seus colaboradores acreditam que já podem ter detectado esses traços, atribuindo padrões nos dados do Planck à radiação de buracos negros supermassivos no universo anterior. No entanto, suas alegadas observações foram contestadas por outros físicos e o júri permanece fora.</p>
  655. <p>Novos ciclos infinitos são a chave para a própria visão de Penrose. Mas existe uma maneira natural de converter a cosmologia cíclica conformada de um ciclo múltiplo para um ciclo único. Então a realidade física consiste em um único ciclo a partir do Big Bang até um estado máximo de vazio no futuro distante - e então retorna novamente até o mesmo Big Bang, dando origem ao mesmo universo novamente.</p>
  656. <p>Esta última possibilidade é consistente com outra interpretação da mecânica quântica, apelidada de interpretação de muitos mundos.</p>
  657. <p>A interpretação de muitos mundos nos diz que cada vez que medimos um sistema que está em superposição, essa medição não seleciona um estado aleatoriamente. Em vez disso, o resultado da medição que vemos é apenas uma possibilidade - aquela que ocorre em nosso próprio universo.</p>
  658. <p>Todos os outros resultados de medição atuam em outros universos em um multiverso, efetivamente separados do nosso. Portanto, não importa quão pequena seja a chance de algo ocorrer, se tiver uma chance diferente de zero, então ocorre em algum mundo quântico paralelo.</p>
  659. <p>Existem pessoas como você em outros mundos que ganharam na loteria, ou foram arrastadas para as nuvens por um tufão anormal, ou se incendiaram espontaneamente, ou fizeram as três coisas ao mesmo tempo.</p>
  660. <p>Algumas pessoas acreditam que esses universos paralelos também podem ser observáveis ​​em dados cosmológicos, como impressões causadas por outro universo colidindo com o nosso.</p>
  661. <p>A teoria quântica de muitos mundos oferece uma nova reviravolta na cosmologia cíclica conformada, embora Penrose não concorde com ela. Nosso Big Bang pode ser o renascimento de um único multiverso quântico, contendo infinitos universos diferentes, todos ocorrendo juntos. Tudo o que é possível acontece - então, acontece de novo, de novo e de novo.</p>
  662. <p><br /></p>
  663. <h2><strong>Um mito antigo</strong></h2>
  664. <p>
  665. Para um filósofo da ciência, a visão de Penrose é fascinante. Ele abre novas possibilidades para explicar o Big Bang, levando nossas explicações além de causa e efeito comuns. É, portanto, um grande caso de teste para explorar as diferentes maneiras pelas quais a física pode explicar nosso mundo. Ele merece mais atenção dos filósofos.</p>
  666. <p>Para um amante de mitos, a visão de Penrose é bela. Na forma multi-ciclo preferida de Penrose, ele promete novos mundos infinitos nascidos das cinzas de seus ancestrais. Em sua forma de um ciclo, é uma notável re-invocação moderna da antiga ideia do ouroboros, ou serpente-do-mundo.</p>
  667. <p>Na mitologia nórdica, a serpente Jörmungandr é filha de Loki, um malandro astuto, e do gigante Angrboda. Jörmungandr consome sua própria cauda, ​​e o círculo criado sustenta o equilíbrio do mundo. Mas o mito do ouroboros foi documentado em todo o mundo - inclusive desde o antigo Egito.</p>
  668. <p>O ouroboros de um universo cíclico é realmente majestoso. Ele contém dentro de sua barriga nosso próprio universo, bem como cada um dos estranhos e maravilhosos universos alternativos possíveis permitidos pela física quântica - e no ponto onde sua cabeça encontra sua cauda, ​​está completamente vazio, mas também fluindo com energia em temperaturas de cem mil milhões de bilhões de trilhões de graus Celsius. Até Loki, o metamorfo, ficaria impressionado.</p>
  669. <p><br /></p>
  670. <p><br /></p>
  671. <p><br /></p>
  672. <p><br /></p>
  673. <p>Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-59869849</p>
  674. <p>
  675. </p>
  676. <p>
  677. </p>
  678. <p>
  679. </p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[A experiência mais bonita da física quântica]]></title><description><![CDATA[Na física clássica, existem dois mundos bem diferenciados: as ondas (mecânicas ou eletromagnéticas) e as partículas (corpúsculos), ambos...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/a-experi%C3%AAncia-mais-bonita-da-f%C3%ADsica-qu%C3%A2ntica</link><guid isPermaLink="false">623ba503569d2434df1fa9d5</guid><pubDate>Wed, 05 Jan 2022 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_c0f3b431cf034f109024ce05da6b62f7~mv2.png/v1/fit/w_800,h_450,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p><strong>Na física clássica, existem dois mundos bem diferenciados: as ondas (mecânicas ou eletromagnéticas) e as partículas (corpúsculos), ambos muito bem definidos.</strong></p>
  680. <p>Anteriormente se pensava que não havia relação entre estes dois mundos, mas no final do século 19, à medida que se conhecia o pequeno mundo (moléculas, átomos e seus componentes), descobriu-se que as menores partículas podiam se comportar como ondas.</p>
  681. <p>Se as partículas se comportavam como ondas, tínhamos que saber qual era a onda associada a essas partículas: a &quot;onda da partícula&quot;.</p>
  682. <p>Ao mesmo tempo, naquela época, o inverso se tornou evidente: um comportamento de onda semelhante ao das partículas. Dois exemplos são o efeito fotoelétrico e o efeito Compton.</p>
  683. <p>Luis De Broglie se baseou na definição que já existia de fótons: que eram as partículas que compõem a luz (na física clássica, uma onda) que se comportavam como partículas.</p>
  684. <p>Assim, sabia-se que a massa dos fótons era zero, que sua velocidade era a da luz e que eles tinham um impulso associado ao comprimento de onda dessa luz (comprimento de onda é uma característica das ondas que nos diz a que distância a onda volta a se repetir).</p>
  685. <p><br /></p>
  686. <p>De Broglie pensou que se a luz podia se comportar como uma partícula e ter um impulso associado ao seu comprimento de onda, os elétrons poderiam se comportar como ondas e ter um comprimento de onda associado ao seu impulso.</p>
  687. <p>Ele definiu o comprimento de onda de De Broglie, &quot;a onda da partícula&quot;, como a constante de Planck (um número muito pequeno, característico do mundo atômico) dividida pelo impulso da partícula.</p>
  688. <p>Esta ideia não estava baseada em nenhum cálculo ou evidência. Era uma hipótese que precisava ser provada.</p>
  689. <p><br /></p>
  690. <h2><strong>O experimento das duas fendas para luz</strong></h2>
  691. <h2></h2>
  692. <p>O experimento das duas fendas é uma experiência realizada no início do século 19 pelo físico inglês Thomas Young, com o objetivo de apoiar a teoria de que a luz era uma onda e rejeitar a teoria de que a luz era composta por partículas.</p>
  693. <p>Young lançou um feixe de luz por duas fendas e viu que se produzia um padrão de interferência sobre uma tela, uma série de listras brilhantes e escuras alternadas.</p>
  694. <p>Este resultado seria inexplicável se a luz fosse composta por partículas, pois deveriam ser observadas apenas duas faixas de luz na frente das fendas, mas é facilmente interpretável supondo que a luz seja uma onda e que sofra interferências.</p>
  695. <p>Posteriormente, este experimento foi considerado na física quântica para demonstrar o comportamento ondulatório de partículas muito pequenas, na escala dos átomos.</p>
  696. <p>O experimento pode ser feito com elétrons, átomos ou nêutrons, produzindo padrões de interferência semelhantes aos obtidos quando é realizado com luz. Isso mostra, portanto, esse comportamento ondulatório das partículas.</p>
  697. <p><br /></p>
  698. <h2><strong>O experimento das duas fendas para elétrons</strong></h2>
  699. <h2></h2>
  700. <p>Vamos ver o que acontece no experimento das duas fendas se, em vez de um feixe de luz, tivermos um feixe de elétrons.</p>
  701. <p>Estes elétrons podem ser lançados com qualquer velocidade que desejarmos, acelerando-os por meio de uma diferença no potencial elétrico.</p>
  702. <p>Como podemos escolher a velocidade destes elétrons e o comprimento de De Broglie depende da velocidade, estamos na verdade escolhendo o comprimento de onda destes elétrons.</p>
  703. <p>No entanto, a construção de uma fenda dupla para o caso dos elétrons não é nada fácil. Só muitos anos depois de a ideia ter sido proposta é que este experimento pôde ser realizado.</p>
  704. <p>Em 1961, Claus Jönsson acelerou um feixe de elétrons por meio de 50 mil volts e passou este feixe por duas fendas com espaçamento e largura muito pequenos.</p>
  705. <p>Primeiro, o feixe de elétrons foi lançado por uma única fenda, e eles foram contados à distância com detectores. Os detectores que estavam diante da fenda contaram muito mais elétrons.</p>
  706. <p>Em seguida, outra fenda foi feita, com a qual se observou altos e baixos na contagem de elétrons de acordo com a posição dos detectores.</p>
  707. <p>Ou seja, havia detectores na altura da primeira fenda que recebiam menos elétrons quando havia duas fendas, do que quando havia uma.</p>
  708. <p>A primeira coisa que pensaram é que era por causa da carga dos elétrons. Com carga negativa, estes elétrons podiam se repelir enquanto viajavam juntos no feixe.</p>
  709. <p>Para comprovar isso, eles lançaram elétrons um a um com as duas fendas abertas, e o mesmo resultado foi obtido. Por isso, eles chegaram à conclusão de que estes altos e baixos indicavam que os elétrons haviam sofrido interferência e, portanto, possuíam propriedades de ondas.</p>
  710. <p>O padrão das interferências das duas fendas fotografado por Jönsson tinha semelhanças com os padrões das duas fendas obtidos com fontes de luz, reforçando a evidência a favor da natureza ondulatória das partículas.</p>
  711. <p>Ao mesmo tempo, outros experimentos foram feitos com partículas que chegaram à mesma conclusão: elas tinham propriedades de onda. Isso não era explicável a partir do ponto de vista da física clássica, de modo que seria parte de um grande ramo da física moderna, a física quântica.</p>
  712. <p><br /></p>
  713. <h2><strong>O experimento impossível de medir</strong></h2>
  714. <h2></h2>
  715. <p>Vamos fazer uma estimativa da onda de De Broglie associada ao elétron. Se o elétron se move a uma velocidade próxima à da luz, por exemplo 0,6 vezes a velocidade da luz, seu comprimento de onda associado é de aproximadamente 3 picômetros, um comprimento de onda muito pequeno, mas mensurável, dentro do espectro dos raios X ou gama.</p>
  716. <p>Agora, vamos calcular o comprimento de onda de De Broglie de um carro que pesa 1.000 kg e se move a uma velocidade de 100 metros por segundo. O comprimento de onda associado a este carro é de 6,6 x 10⁻³⁹ m, que é tão pequeno que é impossível de medir.</p>
  717. <p>Portanto, não há experimento que possa mostrar a natureza ondulatória de objetos macroscópicos. Somente quando você penetra dentro do átomo para fazer experimentos com partículas atômicas e nucleares é possível observar o comprimento de onda de De Broglie, o comprimento de onda das partículas.
  718. </p>
  719. <p><br /></p>
  720. <p><br /></p>
  721. <p><br /></p>
  722. <p>Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-59739367
  723. </p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Físicos confirmam a existência de cristais do tempo em simulação épica de computador quântico]]></title><description><![CDATA[Você está procurando uma lacuna nas leis que proíbem o movimento perpétuo? Saber que você tem um cristal de tempo autêntico exige mais do...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/f%C3%ADsicos-confirmam-a-exist%C3%AAncia-de-cristais-do-tempo-em-simula%C3%A7%C3%A3o-%C3%A9pica-de-computador-qu%C3%A2ntico</link><guid isPermaLink="false">622ca990a9eab23a839cfb31</guid><pubDate>Wed, 08 Dec 2021 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_340c271ef441484caecf47dfb083041e~mv2.jpg/v1/fit/w_696,h_282,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p style="text-align: justify;">Você está procurando uma lacuna nas leis que proíbem o movimento perpétuo? Saber que você tem um cristal de tempo autêntico exige mais do que um olhar atento para joias de alta qualidade.</p>
  724. <p>
  725. Em um novo estudo, uma equipe internacional de pesquisadores usou o hardware de computação quântica Sycamore do Google para verificar novamente sua visão teórica de um cristal de tempo, confirmando que ele preenche todas as categorias certas para uma forma emergente de tecnologia que ainda estamos estudando.</p>
  726. <p><br /></p>
  727. <p>Semelhante aos cristais convencionais feitos de unidades de átomos que se repetem infinitamente, um cristal de tempo é uma mudança que se repete infinitamente em um sistema, que não requer energia para entrar ou sair.</p>
  728. <p><br /></p>
  729. <p>Embora tal coisa chegue perto de quebrar certas leis de termodinâmica, o fato da entropia do sistema não aumentar significa que ele deve ficar do lado conhecido da física.</p>
  730. <p><br /></p>
  731. <p>Na realidade, esse cristal pode parecer uma oscilação de algum tipo que não se sincroniza com o resto dos ritmos do sistema. Um laser disparado continuamente em seu cristal de tempo, por exemplo, pode fazer os spins de suas partículas girarem apenas a cada duas colisões.</p>
  732. <p><br /></p>
  733. <p>Este movimento recalcitrante é um comportamento característico do cristal de tempo e tem sido usado como evidência para o projeto e produção de cristais de tempo em experimentos anteriores. Mas a complexidade absoluta de um grande número de objetos quânticos em interação, todos balançando em seu próprio ritmo, deixa algum espaço para encaixar explicações que não são necessariamente dependentes das mesmas regras que sustentam a física do cristal de tempo.</p>
  734. <p><br /></p>
  735. <p>Portanto, embora seja improvável, não podemos descartar que um sistema que inicialmente parece um cristal de tempo possa, na realidade, aquecer ao longo das eras e, eventualmente, cair em desordem. Você poderia apenas sentar e assistir seu cristal zumbir até a eventual morte por calor do Universo, é claro. Ou você pode deixar um computador quântico fazer o trabalho por você. “O quadro geral é que estamos pegando os dispositivos que deveriam ser os computadores quânticos do futuro e pensando neles como sistemas quânticos complexos por si só”, disse Matteo Ippoliti, pós-doutorado em Stanford e coautor do estudo. “Em vez de computação, estamos colocando o computador para funcionar como uma nova plataforma experimental para perceber e detectar novas fases da matéria”.</p>
  736. <p><br /></p>
  737. <p>O ponto de partida para este cristal de tempo particular foi surpreendentemente não intencional, emergindo do trabalho conduzido pela física teórica de Stanford Vedika Khemani sobre a física de não-equilíbrio. Estamos intimamente familiarizados com as consequências desse tipo de física na vida cotidiana. Deixe sua xícara de café quente na bancada por meia hora e você descobrirá a rapidez com que sua energia térmica se dissipa quando fica fora de equilíbrio com o ambiente. Khemani e seus colegas estavam mais interessados ​​no desequilíbrio de energia no nível muito menos intuitivo da física quântica. Foi só quando um revisor da pesquisa de Khemani chamou sua atenção para as semelhanças entre seu próprio trabalho e os cristais de tempo que ela voltou seu foco para este novo campo emocionante da física. “Os cristais do tempo são um exemplo notável de um novo tipo de fase quântica de não equilíbrio da matéria”, disse Khemani. “Embora muito do nosso conhecimento da física da matéria condensada seja baseado em sistemas de equilíbrio, esses novos dispositivos quânticos estão nos fornecendo uma janela fascinante para novos regimes de não equilíbrio na física de muitos corpos”. Modelar seu cristal de tempo com a tecnologia quântica do Google permitiu que a equipe procurasse sinais de repetição infinita em apenas algumas centenas de disparadas de um pulso de laser. Eles também podem rodar a simulação para trás e dimensionar seu tamanho. “Essencialmente, ele nos disse como corrigir seus próprios erros, de modo que a impressão digital do comportamento cristalino no tempo ideal pudesse ser determinada a partir de observações em tempo finito”, disse Roderich Moessner, um físico teórico do Instituto Max Planck de Física de Sistemas Complexos em Alemanha. Ter maneiras de modelar cristais de tempo reais com a confiança de que eles representam uma fase verdadeiramente única da matéria pode ser inestimável para sondar as complexidades insanas da física quântica de desequilíbrio. Os cristais de tempo prometem ser um vislumbre para essas novas formas que uma ampla gama de sistemas complexos opera, fornecendo percepções não apenas dos espaços quânticos, mas de sistemas tão complexos quanto nossos próprios cérebros. Um dia, muitos cientistas de diversos campos estarão no mercado por um cristal de tempo. Agora há menos chance de serem roubados.</p>
  738. <p><br /></p>
  739. <p>Fonte: https://universoracionalista.org/fisicos-confirmam-a-existencia-de-cristais-do-tempo-em-simulacao-epica-de-computador-quantico/</p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[O tempo pode não fluir em apenas uma direção no mundo quântico]]></title><description><![CDATA[A maneira como vivenciamos o tempo em nosso nível pode não ser exatamente a verdadeira natureza do tempo Uma nova pesquisa sugere que o...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/o-tempo-pode-n%C3%A3o-fluir-em-apenas-uma-dire%C3%A7%C3%A3o-no-mundo-qu%C3%A2ntico</link><guid isPermaLink="false">622ca8e82fe84022ff1b385d</guid><pubDate>Thu, 25 Nov 2021 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_62aa6cdaccc64f2abc040acc7452c0a3~mv2.png/v1/fit/w_1000,h_619,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<h2>A maneira como vivenciamos o tempo em nosso nível pode não ser exatamente a verdadeira natureza do tempo</h2>
  740. <p><br /></p>
  741. <p style="text-align: justify;">Uma nova pesquisa sugere que o <strong>fluxo do tempo</strong> em um nível quântico não precisa ir apenas em uma direção. Os sistemas quânticos, em certas condições, podem avançar e retroceder no tempo. E esta é uma descoberta muito emocionante.</p>
  742. <p style="text-align: justify;">Não estamos falando aqui sobre máquinas do tempo ou do reino quântico do <strong>Universo Marvel</strong>. Mas a maneira como vivenciamos o tempo em nosso nível pode não ser exatamente a verdadeira natureza do tempo.</p>
  743. <p style="text-align: justify;">O tempo é um dos grandes mistérios do universo. Nós o vivenciamos e sabemos que funciona de uma certa maneira, indo na mesma direção do passado para o futuro.</p>
  744. <p style="text-align: justify;">Essa direção particular – a <strong>seta do tempo</strong>, como é chamada – foi conectada ao conceito de <strong>entropia</strong>, a medida da desordem de um sistema. Em um sistema isolado, como o nosso universo, a entropia sempre aumentará e a direção do aumento corresponde à direção do passar do tempo.</p>
  745. <p style="text-align: justify;">Conforme relatado na revista <a href="https://www.nature.com/articles/s42005-021-00759-1" target="_blank">Communications Physics</a>, os pesquisadores analisaram fenômenos em que as mudanças de entropia são pequenas. Pelas propriedades fundamentais da <strong>mecânica quântica</strong>, é possível que a entropia diminua espontaneamente (como voltar no tempo). Eles também empregaram outra propriedade importante da mecânica quântica: a <strong>superposição</strong>. Nesse estado, seu sistema físico pode existir em várias configurações.</p>
  746. <p style="text-align: justify;">“<em><strong>Se um fenômeno produz uma grande quantidade de entropia, observar sua reversão no tempo é tão improvável que se torna essencialmente impossível. No entanto, quando a entropia produzida é pequena o suficiente, há uma probabilidade não desprezível de ver a reversão de um fenômeno ocorrer naturalmente</strong></em>”, disse a autora principal, Dra. Giulia Rubino, da Universidade de Bristol, em um <a href="https://www.eurekalert.org/news-releases/935995" target="_blank">comunicado</a>.</p>
  747. <p style="text-align: justify;">“<em><strong>Podemos tomar a sequência de coisas que fazemos em nossa rotina matinal como exemplo. Se nos mostrassem nossa pasta de dente movendo-se da escova de dentes de volta para o tubo, não teríamos dúvidas de que era uma gravação retrocedida de nossos dias. No entanto, se apertássemos o tubo suavemente para que apenas uma pequena parte da pasta de dente saísse, não seria tão improvável observá-lo reentrando no tubo, sugado pela descompressão do tubo</strong></em>”.</p>
  748. <p style="text-align: justify;">A equipe internacional olhou para uma superposição quântica com um estado que evolui tanto para trás quanto para frente no tempo. Eles descobriram que, na maioria das vezes, isso faz com que o sistema avance no tempo. Mas, para pequenas mudanças de entropia, o sistema pode continuar a evoluir para frente e para trás no tempo.</p>
  749. <p style="text-align: justify;">Este trabalho aponta para a grande incógnita que é o Tempo em seu nível mais fundamental. E este trabalho sugere que podemos entendê-lo ainda menos do que pensávamos anteriormente.</p>
  750. <p style="text-align: justify;">“<em><strong>Embora o tempo seja frequentemente tratado como um parâmetro continuamente crescente, nosso estudo mostra que as leis que regem seu fluxo em contextos de mecânica quântica são muito mais complexas. Isso pode sugerir que precisamos repensar a maneira como representamos essa quantidade em todos os contextos onde as leis quânticas desempenham um papel crucial</strong></em>”, concluiu o Dr. Rubino</p>
  751. <p><br /></p>
  752. <p>Fonte: https://oportaln10.com.br/o-tempo-pode-nao-fluir-em-apenas-uma-direcao-no-mundo-quantico-108464/</p>
  753. <p><br /></p>]]></content:encoded></item><item><title><![CDATA[Teoria de Albert Einstein é comprovada em escala milimétrica pela primeira vez]]></title><description><![CDATA[Cientistas acabam de medir o efeito da distorção do espaço-tempo na Terra com precisão ainda maior que aquelas alcançadas em experimentos...]]></description><link>https://www.brquantec.com.br/post/teoria-de-albert-einstein-%C3%A9-comprovada-em-escala-milim%C3%A9trica-pela-primeira-vez</link><guid isPermaLink="false">622ca76a67f6100f3b8d4ad0</guid><pubDate>Thu, 04 Nov 2021 03:00:00 GMT</pubDate><enclosure url="https://static.wixstatic.com/media/9e0aaf_edb1028231f94daca3e00ddef6627480~mv2.jpeg/v1/fit/w_600,h_442,al_c,q_80/file.png" length="0" type="image/png"/><dc:creator>BR Quantec PRO</dc:creator><content:encoded><![CDATA[<p style="text-align: left;">Cientistas acabam de medir o efeito da distorção do espaço-tempo na Terra com precisão ainda maior que aquelas alcançadas em experimentos anteriores. Eles usaram um relógio atômico especialmente projetado para medir o tempo através de ondas de luz em escalas milimétricas e comprovaram, mais uma vez, que Albert Einstein estava certo.</p>
  754. <p><br /></p>
  755. <ul>
  756.  <li><p>Teoria de Einstein fica mais difícil de ser contestada com foto de buraco negro</p></li>
  757.  <li><p>Einstein estava errado e Big Bang não é o começo do universo, diz esta teoria</p></li>
  758.  <li><p>É possível viajar no tempo voando mais rápido que a velocidade da luz?</p></li>
  759. </ul>
  760. <p style="text-align: left;">Em colaboração com o National Institute of Standards and Technology e com a Universidade do Colorado, pesquisadores do Joint Institute for Laboratory Astrophysics (JILA) usaram o relógio atômico para obter o resultado previsto pela Relatividade Geral de Einstein, mas, dessa vez, em pequenas escalas. É que até então, essas medições foram feitas em distâncias entre 30 cm e milhares de quilômetros, mas nunca em milímetros.</p>
  761. <p style="text-align: left;">O relógio atômico usado pela equipe foi especialmente projetado para medir o tempo das ondas de luz separadas por 1 milímetro, &quot;melhorando a incerteza de medição de frequência fracionária em mais de um fator de 10&quot;, conforme escreveram os cientistas. A diferença de tempo para as ondas de luz mensuradas foi de 0,76 milionésimo de um trilionésimo de um por cento — a menor já calculada.</p>
  762. <p><br /></p>
  763. <p style="text-align: left;">Claro, as ondas de luz viajaram na mesma velocidade, que é constante, mas uma diferença no tempo pode ser detectada através de algo chamado desvio para o vermelho gravitacional, fenômeno causado pela influência da gravidade sobre a frequência de duas ondas idênticas em comparação uma com a outra. Isso ocorre porque o campo gravitacional de um objeto atrasará ligeiramente o tempo da onda mais próxima, exercendo menor influência sobre a onda mais distante.</p>
  764. <p><br /></p>
  765. <p style="text-align: left;">Para obter esse resultado, os pesquisadores atualizaram um experimento realizado há uma década, que mediu a diferença na frequência relativa da luz emitida por átomos separados por uma distância vertical de pouco mais de 30 centímetros. Desta vez, eles usaram um tipo de câmara diferente para reduzir a densidade atômica, o que permitiu uma distância de apenas alguns milímetros.</p>
  766. <p style="text-align: left;">Então, eles empurraram 100 mil átomos de estrôncio nesta câmara, forçando uma diminuição de movimento das partículas, ou seja, removendo energia cinética. Em palavras mais simples, eles removeram o máximo de calor possível, aproximando-se do zero absoluto. Então, mediram a luz emitida da parte superior e inferior da pilha de átomos e corrigiram quaisquer efeitos que não fossem de natureza gravitacional. Depois de 92 horas de observação, eles coletaram dados que apontaram para uma média muito próxima do que a Relatividade Geral sugere.</p>
  767. <p style="text-align: left;">Isso não foi uma surpresa, mas o que realmente impressionou foram as escalas milimétricas que separavam as duas ondas de luz. Isso pode ajudar a tornar as equações mais fáceis de resolver quando se trata de pequenas distâncias, mas há muito mais por trás de estudos como esse — principalmente a tentativa de unificar a Relatividade Geral e a mecânica quântica, ou mostrar que uma delas está errada ou incompleta.</p>
  768. <p style="text-align: left;">Esses estudos que constantemente comprovam que</p>
  769. <p> &quot;Einstein estava certo de novo&quot; estão, na verdade, buscando pistas para resolver o problema da incompatibilidade. É que, em escalas quânticas, a teoria gravitacional de Einstein — a melhor e mais bem sucedida até o momento — deixa de funcionar como deveria, e medir velocidade e posição de partículas ainda é o &quot;pesadelo&quot; de físicos teóricos.</p>
  770. <p><br /></p>
  771. <p>Fonte: https://canaltech.com.br/ciencia/teoria-de-albert-einstein-e-comprovada-em-escala-milimetrica-pela-primeira-vez-200471/</p>]]></content:encoded></item></channel></rss>

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